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1 Volume 16, Edição 11 Julho / Setembro EDITORIAL A História dos Concursos Gabinete Jurídico Direcção Nacional Sec. Reg. Faro Sec. Reg. Madeira Sec. Reg. V. Real Sul Sec. Reg. Portalegre Sec. Reg. Portimão Sec. Reg. Seixal Sec. Reg. Setúbal Sec. Reg. V. Castelo / P. Lima U. Católica - Informação Sec. Reg. Santarém Norte Legislação U. Moderna - Protocolo Sec. Reg. Porto Pág. 3 Pág. 2 Pág. 4 / 5 Pág. 7 Pág. 8 / 9 Pág. 10 / 11 Pág. 12 / 13 Sec. Reg. Castelo Branco Sec. Reg. Douro Sul Pág. 16 / 17 Sec. Reg. Viseu Porto - Última Hora Protocolo - Selda Centro Formação Agostinho da Silva CEFAS - Acções de Formação Pág. 18 / 19 BBVA Última Página Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades TELHEIRAS (LISBOA) TAXA PAGA SEDE NACIONAL: Praça Nuno Gonçalves, nº 2 A Lisboa Telefone: Fax: Tlm: / 55 spliu@spliu.pt CORREIO EDITORIAL AUTORIZADO PELOS CTT A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO, DE PLÁSTICO. AUTORIZAÇÃO DE DCL

2 2 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Gabinete Jurídico Os docentes Contratados - Alterações ao contrato administrativo de serviço docente Com a entrada em vigor do D.L. nº 35/2003, de 27 de Janeiro, com as alterações nele introduzidas pelos D.L. nº 18/2004, de 17 de Janeiro, passou a existir um único concurso para os educadores de infância e professores dos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, quer pertençam já a um dos quadros de docentes (quadros de escola e quadros de zona pedagógica), quer não tenham vínculo ao Ministério da Educação e pretendam ser contratados por este. Assim, todos aqueles docentes que não logrem obter vínculo ao ME (entrando num QE ou num QZP) poderão ser chamados a preencher horários completos ou incompletos, consoante as preferências que manifestaram no boletim de concurso, celebrando um contrato administrativo de serviço docente. Relativamente a este contrato administrativo rege a Portaria nº 367/98, de 29 de Junho, que foi recentemente alterada pela Portaria nº 1046/ 2004, de 16 de Agosto, sendo que estas alterações aplicam-se já aos contratos relativos aos anos escolares de 2004/05 e seguintes. Urge, assim, que os nossos associados contratados conheçam minimamente o regime destes contratos, nomeadamente as consequências de não aceitação de uma colocação e do incumprimento do contrato. Início, duração e termo do contrato: Os contratos administrativos de serviço docente consideram-se, em geral, celebrados na data da aceitação da colocação, devendo a aceitação realizar-se no prazo de 48 horas seguintes ao da publicitação da lista do concurso ou da comunicação da colocação (nos casos em que esta ocorra após aquela publicitação). Decorrido esse prazo, sem haver aceitação, a colocação fica sem efeito. Os contratos celebrados ao abrigo da portaria supra, não podem sê-lo por um período inferior a 30 dias e aqueles que forem celebrados pelo período de um ano escolar vigoram até ao dia 31 de Agosto do ano escolar respectivo. Se o contrato for celebrado para substituição de docente, aquele vigora até 3 dias úteis após a apresentação do titular do cargo (e portanto, esses 3 dias são contados para tempo de serviço do docente substituto). Mas se a apresentação do docente substituído ocorrer após o dia 31 de Maio, o contrato considera-se em vigor até ao dia 31 de Agosto. Se o professor titular do cargo se apresentar durante os trabalhos de avaliação ou durante os 15 dias imediatamente anteriores, o contrato de substituição mantém-se em vigor até à conclusão daqueles trabalhos. Os professores cujo contrato de substituição temporária termine no decorrer do ano lectivo regressam à lista graduada de não colocados para eventual nova colocação. Início de funções: O exercício de funções inicia-se no primeiro dia útil seguinte ao da aceitação do contrato. Consequências da falta de celebração do contrato: O candidato colocado que falte à celebração do contrato, sem motivo atendível, fica impedido de prestar serviço docente nesse ano escolar em qualquer estabelecimento de educação/ensino público (ou seja, não volta a integrar a lista de candidatos graduados não colocados para eventual nova colocação). Se o docente chamado a celebrar contrato apresentar atestado médico de duração superior a 5 dias lectivos (para o caso da educação préescolar e do 1º ciclo do EB) ou a 10 dias lectivos (para os casos dos 2º e 3º ciclos do EB e do Ensino Secundário), o órgão de gestão da escola deverá atribuir o horário sequencialmente a: docente do QE ou aí colocado cuja componente lectiva possa ser completada nos termos do diploma regulador dos concursos; a docente do QZP, nos mesmos termos; a docente contratado no respectivo estabelecimento de educação/ensino que possa assegurar a leccionação, por aditamento ao respectivo contrato; por último, envio do horário à DGRHE, para efeitos do art. 43º do diploma regulador dos concursos. Documentos a entregar para celebração do contrato: No prazo de 30 dias a contar da assinatura do contrato, devem ser entregues na escola fotocópia autenticada do BI; diploma ou certidão das habilitações profissionais legalmente exigidas; certidão antituberculose; certidão de robustez física para o exercício da função docente; Certidão de registo criminal; documento comprovativo de ter cumprido as leis do recrutamento militar, se for caso disso (no caso de docentes que tenham exercido funções no ano escolar anterior, alguns destes documentos são dispensados). Cessação da vigência do contrato: - Por caducidade: no termo do prazo pelo qual foram celebrados; - Por rescisão por iniciativa do docente: somente no caso dos contratos de duração superior a 3 meses, mas com o pré-aviso mínimo de 20 dias e apenas até ao início do 3º período do ano escolar. Se o prazo de pré-aviso não for cumprido, será exigido ao faltoso, a título de indemnização, o valor de remuneração base correspondente ao período em falta (salvo se o motivo determinante do incumprimento não pudesse ser conhecido em data anterior à comunicação). Incumprimento do contrato por motivo imputável ao contratado: Determina a impossibilidade de o professor exercer funções docentes em estabeleci mento de educação/ensino público nesse ano e no seguinte. Chamamento a contratação: O chamamento a contratação far-se-á primeiro nos termos do preceituado no art. 43º do D.L. nº 35/2003, de 27 de Janeiro, alterado pelo DL nº 18/2004, de 17 de Janeiro, respeitando-se a ordenação dos candidatos graduados na lista dos não colocados. Esgotando-se esta lista e havendo necessidades residuais de pessoal docente a suprir, passar-se-á para a contratação resultante de oferta de escola, conforme prevista no art. 44º do mesmo diploma e de acordo com os procedimentos estipulados no art. 12º da Portaria nº 367/98, já referida. Assim, o órgão de gestão do estabelecimento de educação/ ensino ou do agrupamento de escolas, ou as direcções regionais de educação (no caso de jardins de infância e escolas do 1º ciclo não agrupados), procederão a uma oferta de emprego, que será publicitada mediante aviso publicado em jornal de expansão regional e nacional, no qual deverá constar a explicitação dos requisitos de admissão de candidatos, incluindo as habilitações literárias ou profissionais exigidas; o período e termos em que deverão ser formalizadas as candidaturas; o prazo de validade do horário a preencher; a referência aos arts. 14º, 15º e 16º do DL nº 35/ 2003, de 27 de Fevereiro, de acordo com os quais serão graduados e ordenados os candidatos admitidos; os motivos de exclusão de candidaturas. A informação sobre os horários objecto de oferta de emprego serão também enviados atempadamente à respectiva DRE, que a remeterá à DGRHE. Cada DRE publicitará através da Internet a lista de ofertas das escolas pelo prazo de 5 dias a contar do envio pelas escolas. Terminado o prazo de candidaturas, o órgão de gestão gradua os candidatos, afixa a lista e notifica os candidatos da sua afixação. Desta lista cabe recurso hierárquico, sem efeito suspensivo, a interpor para o director regional de educação respectivo. Margarida Baptista Gab. Jurídico PQZP de ND (grupo 19)

3 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 3 Editorial Hoje, por motivos vários, sinto-me obrigado a falar do concurso de professores. Sabe-se que os mesmos decorreram e ainda continuam a decorrer pessimamente que o País no geral e em particular os professores, os alunos e as famílias têm vindo a assistir atónitos, a uma hecatombe, nunca antes vista, em relação a tal matéria. Era um caso esperado? Não, porque tal é inédito. Não, porque oito dos sindicatos de professores subscreveram o actual modelo de concurso. A FENPROF não o fez, como decorre, aliás, do extracto da entrevista concedida pelo ex-ministro da Educação David Justino 1, mas apenas por razões alheias ao próprio modelo de concurso. 1 Os concursos não correram tão bem. Mas das nove organizações sindicais envolvidas no processo, oito assinaram o acordo com o ME. A nona, que era a FENPROF, teve a honestidade de dizer que só não assinava porque uma velha reivindicação que tinha acordado com o anterior ministro Augusto Santos Silva a vinculação extraordinária de seis mil docentes contratados não tinha sido contemplada. Assim, em relação ao modelo em si (dec-lei nº 35/2003), como se comprova, todos os sindicatos, incluindo a FENPROF, o aceitaram. Isto é, a generalidade de interessados e observadores há muito que defende que, em abstracto, o actual modelo de concurso, cuja génese remonta aos governos socialistas, é mais justo para todos os professores do que os anteriores. Tal facto, contudo, não obstou nem obstará a que o SPLIU ou qualquer outro sindicato não tenha manifestado ou continue a manifestar de forma inequívoca, nas mais diversas circunstâncias e fóruns, o seu total desagrado quanto às vicissitudes que o concurso de colocação de professores tem passado ao longo deste ano de 2004, com consequências graves para a vida dos professores, alunos, famílias e escolas. Não é por acaso que o SPLIU já tem agendada uma reunião com o ME para tentar concertar algumas alterações ao actual decretolei dos concursos. Mas... afinal, quais serão as causas para tanto descalabro? Em primeiro lugar, o diploma em causa seria aprovado, independentemente da assinatura de qualquer sindicato. A Constituição e a lei ordinária apenas obrigam os órgãos de soberania, neste caso o Governo, a ouvir os sindicatos durante o processo legislativo de diplomas nesta matéria, e não faz depender a concordância destes para que os diplomas legais entrem em vigor; Em segundo lugar é preciso deixar claro que não corresponde minimamente à verdade que exista uma relação de causalidade entre a assinatura do actual modelo pela generalidade dos sindicatos e os problemas que têm surgido no processo de colocação de professores; Uma A História dos Concursos coisa é o modelo em si mesmo, cujos princípios, como se alegou supra, todos os aceitaram, incluindo a generalidade dos partidos políticos, outra, bem distinta, é a forma como o mesmo tem sido executado, que, como é evidente, a generalidade dos interessados e observadores tem vindo a rejeitar. Depois, como se sabe, estão a decorrer averiguações para apurar causas e responsabilidades e essas, como esperamos, terão de caber a alguém. Aguardemos pelo momento próprio, enquanto nós, como nos compete, vamos adiantando as partes mais visíveis do tal descalabro que acabámos por constactar ao longo destes meses e dos quais demos conhecimento ao ME: o processo de concurso não foi devidamente experimentado e avaliado; a empresa contratada para a elaboração do programa informático, apesar de ter trinta anos de mercado, nunca havia lidado com este tipo de concurso - Era, portanto, nova na matéria. O concurso, que antes era desenvolvido por várias fases, passou a desenrolar-se numa só e a ser concretizado em 14 folhas; a informatização dos dados profissionais de cada professor não correu nada bem; os prazos definidos pelo Dec-Lei 35/ 2003 para saída das listas jamais foram respeitados; as listas provisórias saíram com erros gravíssimos para os docentes; as condições colocadas ao serviço dos docentes para o acesso à candidatura electrónica redundaram em fracasso (bloqueios ao site da DGRHE); a publicação da lista definitiva de colocação de professores que costumava acontecer em Maio ou Junho acabou por ter lugar em Setembro; o concurso da afectação e dos destacamentos por condições específicas e outros motivos, acabou por ter lugar apenas a 28 de Setembro; os horários supervenientes sofreram um atraso porque as escolas não tinham dados sobre a carga horária que devia ser atribuída aos docentes dos QE e dos QZP, tardiamente colocados; (artigo 79º. do ECD); Há docentes colocados num QZP que foram colocados em escolas de outro QZP; Há escolas com vagas cujo código não consta no concurso e outras cujo código está trocado; muitos códigos de escolas foram alterados; muitos professores foram ultrapassados; muitas graduações não saíram correctas; há docentes do 1º ciclo colocados em horários incompletos; há contratados colocados em horários Zero; ainda há professores graduados em 2ª prioridade quando pertencem à primeira; há professores bem graduados colocados muito mais afastados da sua residência que em anos anteriores; há professores colocados em determinada escola com determinado horário que depois se provou não existra; algumas escolas desactivadas surgiram no concurso; há dúvidas nos destacamentos por condições específicas; há casos muito graves (detectáveis à vista desarmada) de professores que concorreram ao destacamento por condições específicas e que não foram colocados; Há docentes colocados em escolas que ficam longe da sua residência quando escolas mais próximas e por eles escolhidas em 1º lugar se mantêm sem professores ou tendo sido nelas colocados outros docentes com menor graduação; Há docentes que desapareceram das listas (não aparecem nem na de colocados nem na de excluídos); docentes com recursos hierárquicos aceites, mas que não foram recolocados nas listas; docentes colocados em escolas ou em grupos que não existem; há situações em que foram colocados mais do que um docente (dois e três) para o mesmo horário, dando-se ainda o caso de para um determinado horário terem sido colocados dois docentes um do QZP e outro contratado; Não houve recuperação de vagas (ex. lugares libertos por docentes destacados ou dispensados) o que originou a colocação dos docentes de QZP em lugares longínquos. Em suma, o M.E. não estava preparado para implementar as novas alterações aos concursos. Face a tais negligências, O SPLIU agiu em defesa dos professores no geral e dos associados em particular. Para o efeito, fez juz do recurso hierárquico; dirigiu ao Ministro e à actual Ministra da Educação algumas cartas a denunciar os erros cometidos e uma rápida intervenção no sentido de os mandar corrigir; teve reuniões com os mesmos nos momentos mais adequados; enviou ao ME todas as missivas que os professores fizeram chegar ao Sindicato; inundou a pag. spliu da internet com informação útil e com os passos dados em prol dos educadores e professores; foi ouvido duas vezes na SIC notícias, onde exigiu à Ministra que o prazo de abertura do ano lectivo fosse alargado até 30 de Setembro; que os recursos hierárquicos fossem decididos rapidamente por forma a que todos os docentes que a ele houvessem recorrido pudessem ter uma resposta em tempo considerado útil; que o tempo de serviço dos professores contratados que viessem a ser colocados fosse contado, para todos os efeitos, com retroactividade a 1 de Setembro de 2004; que fossem cumpridos os prazos estabelecidos no Dec-Lei nº 35/2003; que houvesse o alargamento da banda para acesso às candidaturas electrónicas; que os códigos das escolas, fossem corrigidos imediatamente de forma a não aparecerem 2 diferentes para a mesma escola e outros de escolas que nem estão em funcionamento; que abandonasse momentaneamente a utilização de processos informáticos na colocação de professores e passasse a um processo manual de colocação; que fosse alargado o prazo de permuta entre professores, uma vez que os concursos estavam desfasados no tempo e que fossem apuradas responsabilidades. Face a este quadro, o SPLIU já tem agendada uma reunião com o ME, com a intenção de voltar a abordar tudo o que ainda está em questão e de apresentar algumas propostas para que os próximos concursos (Janeiro de 2005) decorram com a normalidade por nós desejada. Com os Professores e sempre pelos Professores O Presidente da Direcção Nacional Manuel Rolo Gonçalves

4 4 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Direcção NacioNal Carta enviada no dia 15 de Outubro de 2004: Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa Exmo. Sr. Primeiro Ministro Carta enviada no dia 15 de Outubro de 2004: A Direcção Nacional do SPLIU recebeu várias reclamações de docentes sobre o assunto supra citado. Assim destacamos: - Os docentes do QZP sentem-se ultrapassados por docentes contratados os quais foram colocados em vagas que deveriam ter sido atribuídas em primeiro lugar aos docentes do QZP; - A Lei determina que quando há docentes do QZP ainda não colocados, as Direcções Regionais devem recorrer aos horários enviados pelas escolas para os atribuírem antes dos contratados; - O que está a acontecer é que essas vagas estão a ser ocupadas por professores contratados, enquanto os de QZP terão de ficar em escolas que não são da sua preferência; - Professores com graduação inferior foram colocados em horários completos até ao final do ano lectivo, remetendo os docentes do QZP para os horários de substituição temporária; - Os docentes que não concorreram à contratação por substituição foram excluídos, o que não corresponde ao acordado com a anterior equipa ministerial, a qual considerava que os lugares de substituição são apenas aqueles que decorrem da ausência temporária do(s) docente(s) (licenças de parto, atestado médico, etc, ); - Constatamos que a maioria dos horários agora disponibilizados e atribuídos a docentes contratados são provenientes de lugares deixados vagos por docentes do Ensino Especial, por Deslocações de Escola (os quais não irão ocupar vagas mas antes libertá-las) e de vagas não preenchidas em fases anteriores do concurso devido a erros de colocação, correspondem a horários completos até ao final do ano lectivo. Em nossa opinião, estas colocações deveriam ter ocorrido em dois momentos: 1 - Em primeiro deveriam ter sido divulgadas as colocações de horários completos para que os docentes ainda não colocados o fossem de acordo com a lista de graduação. 2 - Em segundo deveriam ser colocados os docentes em horários de substituição. A Direcção Nacional do SPLIU solicita a reparação urgente desta situação, não podendo ser colocada em causa a lista de graduação dos docentes não colocados bem como os seus direitos. O SPLIU (Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades) solicita a intervenção de V. Ex.ª junto do Ministério da Educação no sentido de pôr alguma ordem no processo de colocação de professores. - Entende o SPLIU que só o desnorte da equipa e a total ignorância relativamente a este assunto, permitem que, erro após erro, o processo continue a desenvolver-se sem que alguém revele uma ponta de bom senso. - Entende o SPLIU que tal só acontece porque ao longo do processo os atropelos ao Decreto-Lei n.º 35/2003 foram constantes e sucessivos, o que provocou a actual situação perfeitamente caótica. - Entende ainda o SPLIU que, na impossibilidade de inverter a situação actual, pois já nada do que for feito evitará prejuízos e injustiças a um número significativo de docentes, deverá o Ministério garantir o respeito pela graduação dos docentes no próximo concurso. - Entende, finalmente, o SPLIU que o Ministério da Educação deve, publicamente, assumir as suas responsabilidades, não só pelos erros, não assumidos até agora, mas também por permitir que V. Ex.ª transmita informações incorrectas sobre o assunto (na sua comunicação ao país em 11/10/2004), pondo em causa a sua credibilidade. Cientes de que V. Ex.ª entenderá a nossa posição, que apenas reflecte a justa indignação de milhares de docentes, estamos certos de que agirá em conformidade. A Direcção Nacional A Direcção Nacional Início do Curso de Pós-Graduação e Formação Especializada em Educação Especial (Distúrbios nos Domínios Cognitivo e Físico) No passado dia 17 de Setembro de 2004, nas instalações da Universidade Moderna situadas na antiga Escola E. B. 2,3 Jacinto Correia, em Lagoa Algarve, teve início o Curso de Pós-Graduação e Formação Especializada em Educação Especial (Distúrbios nos Domínios Cognitivo e Físico). Esta Pós-Graduação insere-se numa lógica de formação especializada, que terá o seu culminar para os formandos interessados, no Doutoramento em Educação Especial, organizado por uma Universidade Espanhola a realizar nas instalações da Universidade Moderna, em Lagoa, com reconhecimento do grau académico. Este Curso arrancou com duas turmas, uma com docentes do Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo do Faro Ensino Básico e outra com formandos do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Secundário. De salientar o protocolo estabelecido entre o SPLIU e a Universidade Moderna em que é concedida aos associados do Sindicato, uma redução de 15% do valor devido pela matrícula e propina mensal relativa ao referido Curso, mediante a apresentação no acto da inscrição/ matrícula de declaração emitida pelo SPLIU. Secretariado Regional de Faro

5 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 5 Faro Novas Pré-Inscrições para o Curso de Pós-Graduação e Formação Especializada em Educação Especial (Distúrbios nos Domínios Cognitivo e Físico) Estão abertas novas pré-inscrições para o Curso de Pós-Graduação e Formação Especializada em Educação Especial (Distúrbios nos Domínios Cognitivo e Físico), a realizar em Março/Abril de 2005, nas instalações da Universidade Moderna, em Lagoa. Os docentes interessados, do Pré-Escolar, do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário, Licenciados e com pelo menos cinco anos de serviço, poderão fazê-lo, bastando para tal contactarem os serviços do Secretariado Regional de Faro. Contactos do Secretariado: Secretariado Regional de Faro do SPLIU Rua D. João V Centro Comercial Miravila, Loja Quarteira Tel Fax Telem spliufaro@hotmail.com Home Page: Viva! Cada vez mais as pessoas estão preocupadas com a segurança no seu computador. O que mais preocupa as pessoas é o facto de perderem a informação contida no disco rígido e nalguns casos de perderem o próprio disco rígido. A segurança da informação no nosso computador não diz só respeito ao facto da informação ser apagada mas também ao facto de alguém ter acesso a essa informação. Actualmente há parasitas, que não são vírus, que têm como principal função enviar informação sobre o que temos no nosso disco, o que fazemos no nosso computador e por que sites andamos a navegar quem anda pela Internet corre este risco e outros. O que fazer para minimizar os riscos? Segundo a microsoft existem 3 passos que devemos ter em conta: 1º Passo: Utilizar a Firewall Secretariado Regional de Faro Leiria Actividades a realizar De entre as actividades que este Secretariado pretende levar a efeito neste 1º Período, merecem destaque as seguintes: ACÇÕES DE FORMAÇÃO: Projecto Curricular de Turma, a realizar em Novembro nas Caldas da Rainha (dia e local a indicar oportunamente); Necessidades Educativas Especiais: um desafio na sala de aula, com 1 unidade de crédito, a decorrer nos dias 5,6,26 e 27 de Novembro, na Escola E. B. 2, 3 de Marrazes, Leiria; A importância dos contos infantis, a realizar em Dezembro em local a indicar. REUNIÕES SINDICAIS: LEIRIA, no dia 29 de Outubro, no Auditório do Centro Associativo Municipal. Para mais informações os interessados deverão contactar este Secretariado, através do telefone ou por spliu.leiria@clix.pt Aproveitamos para desejar a todos um bom ano de trabalho. Secretariado Regional de Leiria A (in)segurança nos computadores Uma firewall pode ajudar a impedir que outras pessoas consigam aceder ao seu computador através da Internet. Se tiver o Microsoft Windows XP, pode activar a firewall incorporada. 2º Passo: Actualizar o seu Computador O sistema operativo Windows XP inclui a funcionalidade de Actualizações automáticas, que consegue transferir automaticamente as mais recentes actualizações de segurança da Microsoft enquanto o seu computador estiver em funcionamento e ligado à Internet. Para tirar o maior partido das Actualizações automáticas, execute primeiro uma verificação do Windows Update no seu computador. 3º Passo: Utilizar Software Antivírus Actualizado Um programa de software antivírus ajuda a proteger o seu computador contra grande parte dos vírus, vermes, cavalos de Tróia e outro tipo de código prejudicial. Muitos dos novos Em busca da colocação perdida... Madeira computadores são disponibilizados com software antivírus instalado. Contudo, para manter o software antivírus actualizado é necessário fazer uma subscrição. Se não tiver uma subscrição actualizada para essas actualizações, o seu computador poderá estar vulnerável a novas ameaças. Como obter o software referido anteriormente? Existem vários softwares que têm a mesmas funções das que são solicitadas anteriormente Software que devemos utilizar? Antes de responder a esta questão, sou de opinião que não devemos utilizar software para o qual não temos licença, ou seja, não devemos pedir uma cópia ao nosso amigo para instalar no nosso computador, além de ser ilegal ainda corremos o risco dessa cópia estar infectada Onde adquirir o software em questão? Na minha modesta opinião, há duas maneiras de obter o software de uma forma legal. Se for um software comercial, devemos comprar numa loja da especialidade. Lembro que antes de comprar qualquer produto, deveremos utilizar, durante 30 dias, a versão de teste que se encontra no sítio web referente à empresa que o produz. Sou de opinião que devemos testar antes de comprar só assim temos a certeza que estamos a comprar o produto adequado às nossas necessidades. Neste espaço, apenas vou fazer referência a softwares que são de utilização gratuita. 1-Firewall seguros e gratuitos

6 6 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Madeira O Firewall do Windows XP é melhor que nada. Aconselho a instalação de uma dos seguintes Firewalls. Algumas destas aplicações solicitam um registo, que se deve ser feito uma vez que não é necessário pagar. Sygate: Kerio: ZoneAlarm Free Agnitum Outpost 2-Actualizar o Windows Ter o Windows actualizado não custa nada e é fácil basta seguir os seguintes passos: No Windows 95, 98, ME, NT e 2000: 1. Clique em Iniciar, em seguida, clique em Windows Update. 2. Siga as instruções apresentadas no ecrã. O Windows Update irá verificar o seu computador e apresentará uma lista pré-seleccionada de actualizações necessárias. No Windows XP: a. Clique em Iniciar, clique em Todos os programas e, em seguida, clique em Windows Update. b. Siga as instruções apresentadas no ecrã. O Windows Update irá verificar o seu computador e apresentará uma lista pré-seleccionada de actualizações necessárias. 3-Antivírus gratuito e actualizado Não basta ter o antivírus instalado no seu computador há que ter o antivírus actualizado. Se o antivírus não estiver actualizado, em muitos casos, é como se não estivesse instalado. Seguidamente escolha uma um da seguinte lista, que além de serem gratuitos, podem ser actualizados através da Internet. AVAST AVG Antivírus Depois de fazer o download do antivírus, receberá no indicado por si, um número de licença que deverá introduzir para proceder à instalação do programa. AntiVir Persinal Nota: Mesmo com o Firewall, o Antivírus e owindows actualizado, não tem o seu computador totalmente seguro existem ainda os parasitas, que não são detectados pelos antivírus e alguns podem ser bloqueados pelo Firewall não perca o próximo número, onde lhe vou indicar alguma ferramentas gratuitas que localizam e eliminam esse parasitas não fique admirado se tiver dezenas deles no seu computador eles são responsáveis, entre muita coisas, pela lentidão da sua ligação à Internet WyvernWorks Firewall 2003 António Freitas Secretariado Regional da Madeira Para obtermos a licença grátis teremos de nos registar como utilizadores domésticos. I Jornadas Culturais do SPLIU - Madeira - Património Madeirense - 8 a 11 / 07 / 04

7 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 7 Madeira O Secretariado da Madeira do SPLIU, promoveu, entre 8 a 11 de Julho de 2004, as suas I Jornadas Culturais, subordinadas ao tema Património Madeirense. Os objectivos destas Jornadas foram: divulgar e valorizar o património madeirense nas suas várias vertentes (linguístico, literário, arquitectónico, arqueológico, geológico, ambiental, histórico, musical, artístico), dar a conhecer algumas das tradições madeirenses; discutir os problemas do artesanato madeirense; divulgar alguns Museus Madeirenses e o Parque Ecológico do Funchal; conhecer a história do traje madeirense, do vinho Madeira e de alguns instrumentos musicais madeirenses. Na sessão de abertura participou o Director Regional dos Assuntos Culturais, o Escultor Ricardo Veloza. Estas Jornadas contaram com cerca de 20 oradores, oriundos de diversas instituições, tais V. real - Sul Para reflectir... O que aconteceu este ano com os nossos concursos era algo inimaginável há meia dúzia de meses. Pensava-se, mesmo, impossível de suceder na era da informatização e das virtudes exponenciadas do conhecimento tecnológico. Mas sucedeu. E sucedeu de forma gritantemente profunda e grotesca, revelando ligeireza de procedimentos, irresponsabilidades múltiplas e competências duvidosas. Entretanto, no discurso cor-de-rosa, aposta o M.E. num computador por cada seis alunos no Ensino Básico, e na recente reforma curricular, a nível do secundário, vem incluir em todos os cursos, na componente geral a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação e na componente específica, Aplicações Informáticas B. Parece ironia do destino, mas não é. E não é, porque o M.E. continua a não confiar nos seus, preferindo entregar a estranhos os seus destinos. De uma assentada, o ex. ministro David Justino reconheceu incapacidades nos professores que investigam, concebem e ensinam informática. Ou, no mínimo, reconhecendo-lhes mérito, não soube ou não quis rodear-se deles. Mas, simultaneamente, não pode nem deve ostracizar a experiência dos técnicos que, durante anos, mostraram conhecer as subtilezas e particularidades dos concursos de professores procedendo à sua colocação em sucessivos concursos. No sector Privado haverá pessoas muito competentes, mas o serviço Público não as tem menos. Sucede é que o Estado, às vezes, parece esquecer-se das suas próprias potencialidades, descrendo dos seus. Pede-nos que olhemos para a América do Norte, mas exigem-nos que paguemos impostos como os Suecos, quando nos pretendem dar meios e serviços como os da América Central. O erro é da informática, dizem-nos por fim. Ora se errar é humano, (não se pode imputar, de todo, à máquina), o seu reconhecimento, é qualidade que se saúda, que só pode sair desmerecida por intempestiva e tardia. Pois que se resolva à mão, mas que seja de vez e sem erros. Há gente capaz para isso. E sobretudo que sirva para se aprender. Mas o que escapa ao entendimento, é saber como foi possível permitir a publicitação da primeira lista, que se sabia enxameada de erros, insistindo e persistindo em a divulgar antes de se certificar. O que escapa ao entendimento, é a justificação do ex. ministro da Educação, drº David Justino, escudando-se numa delegação de competências no seu secretário de Estado, para daí se irresponsabilizar pelo sucedido. Ele que se bateu pelo modelo, ele que tudo fez para surgir como a Universidade da Madeira, a Direcção Regional de Assuntos Culturais, o Instituto de Bordado Tapeçarias e Artesanato da Madeira, a Escola Secundária de Jaime Moniz, o Centro de Estudos de Arqueologia Moderna da Madeira, o Parque Natural da Madeira, os Serviços Educativos do Museu de Arte Contemporânea. Participaram cerca de 30 docentes, oriundos de vários níveis de Ensino e Grupos Disciplinares. Para além do Programa Académico propriamente dito, organizaram-se visitas guiadas à Igreja do Colégio, ao Museu Etnográfico da Madeira, ao Museu de Arte Contemporânea e à Casa Museu Frederico de Freitas. No domingo, dia 11, foi realizado um percurso guiado a pé, no Parque Ecológico do Funchal. De salientar que foi a primeira vez que se realizaram na Região Autónoma da Madeira umas Jornadas que juntaram vários aspectos do património, o que permitiu uma troca de informações e uma visão mais realista e consolidada das suas várias vertentes. Estas Jornadas contaram com o apoio da Direcção Nacional do SPLIU, da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, da Câmara Municipal do Funchal, do Centro de Estudos do Atlântico, da Madeira Wine, da Casa Museu Frederico de Freitas, do Parque Ecológico do Funchal e a colaboração da Secretaria Regional da Educação, do Instituto de Bordado, Tapeçarias e Artesanato da Madeira, do Museu Etnográfico da Madeira e do Museu de Arte Contemporânea. As Jornadas foram validadas pela Secretaria Regional da Educação. Secretariado Regional da Madeira Portalegre Nós e as cadeiras Depois de ouvir a explicação do Técnico de Informática que se iluminou e Conseguiu, com sucesso colocar os docentes (salvo casos pontuais segundo a Ministra), questionei-me sobre: - cadeiras pertencentes à sala do cinema (QZP) que agora ficaram sem espaço na sala e vão ser arrumadas com lotação esgotada? - cadeiras de primeira fila compradas com sacrifícios ao longo de anos (QZP com mais tempo de serviço) que já não permitem assistir com rigor, motivação, interesse, a todo este Filme que se chama EDUCAÇÃO, pois agora encontram-se nos bastidores (a centenas de Km da Sala) - cadeiras debilitadas (destacamentos com verdadeiras necessidades prioritárias) que foram simplesmente substituídas por outras e arrumadas num canto da sala. Então... devemos todos comprar bilhetes e cadeiras novas para o próximo Filme (destacamentos)? Realmente não foi o melhor exemplo pois qualquer um sabe que todos os anos não se colocam e retiram cadeiras das salas de cinema, mas o exemplo podia ser aproveitado para assim se poderem criar Salas com cadeiras definitivas (QE). Uma Cadeira Secretariado Regional de Portalegre como o seu putativo pai, preferiu abandonar a criança a vencer a distância da 5 de Outubro à 24 de Julho. Caros colegas, de nada vale carpir mágoas. De nada adianta permanecer no pessimismo. O que importa, isso sim, é reflectir sobre o que correu mal e, com o SPLIU, lutar para emendar o que seja espúrio, exigir correcção e transparência, punindo-se quem errou e responsabilizando quem deve responder pelos danos provocados, que são muitos e extensos. Secretário Regional de Vila Real - Sul

8 8 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Portimão Educação: é urgente revalorizar Ao fim de andar um quarto de século a servir a educação, dou comigo a pensar alto, afinal para que serve a educação em Portugal? Estará efectivamente virada para a satisfação das necessidades educativas da população deste país? Estaremos a formar os quadros de que o país mais precisa? E a forma como isto está a ser feito, deve manter-se? Começando pela última questão. Diz o povo que ninguém nasce ensinado. Se assim é, como vamos aprender a aprender, sem que se dê sequer as bases dessa aprendizagem? Ou teremos que reconhecer que a escola deve conduzir os alunos a um patamar de requisitos mínimos, sem os quais me parece que não se acende a luz verde para a continuidade da caminhada? Nesta perspectiva é aconselhável a mudança através de reformas claras e objectivas. É inevitável falar do processo de colocação de professores. Quando se quer inovar e se muda radicalmente o processo, é aconselhável jogar com determinados trunfos. Neste caso poderia ter sido a colocação manual dos docentes enquanto decorria o processo informático e assim que se desse conta da falha do sistema informático, tinha avançado o outro. Deste modo as escolas estariam a funcionar em devido tempo! Porém como ninguém foi previdente a este ponto, houve erros que se pagam caros, com custos para todos os portugueses. A senhora ministra soube muito bem tornear a questão, por isso já anunciou uma comissão de inquérito ao referido processo, aliás em democracia não havia outra hipótese, esperase agora, que tal como sucedeu com o relatório, que o Ministério do Ambiente divulgou sobre o incêndio em Leça, haja idêntica atitude por parte da senhora ministra da Educação, depois do apuramento dos resultados sobre o processo de colocação de professores. Deve registar-se a atitude do ministro Morais Sarmento, por ter a humildade de pedir desculpa pelo sucedido, é inédito um homem de Estado a fazer isto, mas em simultâneo revela uma postura de estadista ímpar. Mas, lá vem outra vez a reforma da Educação. Sim. Uma Reforma com letra grande, Seixal Uma das características da escola actual é a grande heterogeneidade da população estudantil, ocorrendo grandes discrepâncias relativamente ao desempenho escolar dos alunos. Com efeito, verifica-se que alguns dos alunos não conseguem acompanhar a escola regular de acordo com um padrão que é suposto todos atingirem, o que provoca, por vezes, situações de grande frustração nos alunos e nos estruturada, clara e objectiva, devidamente acompanhada e avaliada. Uma Comissão de acompanhamento da Reforma é fundamental, a sua constituição deve ser negociada e a sua extinção deverá suceder quando a reforma abranger todos os graus de ensino no território nacional. Creio que somos capazes, desde que haja vontade de o fazer. Evite-se ceder demasiado depressa porque, uma verdadeira Reforma não poderá oscilar, com as normais alternâncias no governo de partidos diferentes. Não poderá hesitar com pressões exteriores, oriundas das associações de pais, das organizações sindicais da classe docente, ou ainda das associações de editores e livreiros. Aliás a verdadeira Reforma deverá ser feita com a normal participação democrática destas associações, como entidades de bem que participam activa e responsavelmente, dando o seu parecer para a conjuntura governativa do país. Reunidos estes requisitos.creio, que não repugna a ninguém, que seja lançada em escolas piloto de forma exclusivamente experimental. E para que as coisas funcionem, parece-me bem que se permita excepcionalmente nestas escolas, a liberdade de opção de aceitação do lugar docente, ou melhor que essa colocação seja feita por convite e posterior adesão do próprio para aquilo que vai fazer, e, já agora, ficaria muito bem, dar a alunos e pais a oportunidade de opção de frequência. Comece-se pelo pré-primário, pois ainda nem tudo está feito, aqui as autarquias podem ter um papel fundamental na melhor cobertura do território nacional. Sobretudo haja a coragem de acabar com as guerras entre o público e o privado, a concorrência é salutar enquanto contribuir para o melhor serviço da população, pois é neste sentido que ambos os sectores se deverão esforçar. Quanto ao primeiro Ciclo do Ensino Básico é essencial que seja revalorizado já, o actual estado das coisas apenas permite a continuidade de uma gritante desigualdade de oportunidades de formação, dada a coexistência Será que há alunos especiais? professores. Para alguns destes alunos, o sucesso educativo não é igual ao da maior parte dos seus colegas, simplesmente porque apresentam problemáticas que limitam a sua capacidade de aprender. O direito à educação de todos implica que a escola adopte mecanismos que garantam àqueles que não conseguem um nível aceitável de aprendizagem. de escolas que não conseguirão competir com outras, que na prática se apresentam muito melhor equipadas, mais um apelo às autarquias. Sabemos como é marcante um desenvolvimento equilibrado e harmonioso nos primeiros anos de escolaridade, proporcionando a aquisição de atitudes autónomas, tendo em vista a formação de cidadãos livres civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes. Estamos a conseguir a concretização destes objectivos? E a memorização pode continuar a ser odiada e desprezada como tem sido? A avaliar, apenas pela percentagem de cidadãos que tem acesso ao Ensino Superior e pela percentagem dos que chegam ao seu termo, temos muito caminho para percorrer e naturalmente muito para reformar. Sem me alongar em demasia, numa primeira fase seria prioritário uma revalorização do primero Ciclo do Ensino Básico extensivo a todas as suas variáveis de acção. A começar pelos recursos humanos seria necessário implementar um novo modelo de formação de Professores, proporcionando oportunidades de formação idênticas aos que já exercem interagindo com o lançamento de novos Programas, mais abrangentes e com um padrão de avaliação diferente, tendo em conta um grau de exigência também diferente. Depois, concordando com o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º Ano, será preciso proporcionar saídas profissionais a esse nível de ensino, tendo em conta aquele núcleo de alunos que não pretendem prosseguir estudos, que actualmente saem da escola sem futuro à vista. O ensino Técnico Profissional introduzido, por exemplo a partir do 7.º ano de escolaridade viria suprir falhas, que não se compreende, que continuem a existir no nosso Sistema Educativo. É urgente revalorizar a Educação, disso depende o futuro do país. Francisco Freitas Secretariado Regional de Portimão Com a nossa colaboração, pretendemos esclarecer quais os alunos que, no quadro normativo vigente justificam uma intervenção diferenciada por parte da escola, nomeadamente no que respeita à aplicação das medidas do regime educativo especial. Para percebermos o actual contexto em que se processa a intervenção da escola, vamos abordar, ainda que de forma sucinta, o processo que levou à actual

9 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 9 Seixal situação. Durante muitos anos vigorou a ideia de que todos os alunos deviam ser tratados como um só o que levou a que alguns dos que frequentavam a escola fossem excluídos da mesma, pois não tinham capacidade para satisfazer o que lhes era exigido, eram os alunos atrasados, como se designavam no início do século XX. Muitos destes atrasados, eram deficientes e eram encarados como indivíduos especiais, incapazes de conviver com os outros e de aprender na escola comum. Seguindo a abordagem efectuada por alguns autores, pode organizar-se o ensino especial em três períodos históricos e que têm a ver, fundamentalmente com o modo como evoluíram as respostas da sociedade relativamente às crianças deficientes: o período dos esquecidos e escondidos, que se situa no período do despiste e da segregação, que corresponde aos anos 50 e 60, em que havia uma preocupação muito grande em classificar e diagnosticar em vez de educar, e o período denominado identificação e ajuda que se inicia no princípio dos anos 70 e que influenciou a aprovação pelos Estados Unidos da América da SPLIU de Setúbal Um Secretariado em crescimento N o ano lectivo transacto, as equipes de dinamização desenvolveram um trabalho, que teve por objectivo principal levar às escolas informação sobre quem somos e quais as nossas principais reivindicações; auscultar quais as preocupações que mais assaltam os docentes, que através da nossa acção tentamos ajudar enquanto entidade sindical, para que consigamos minorar os problemas que assolam esta tão esquecida classe, que o sistema tende a votar, cada vez mais, ao abandono. A cobertura feita pelas equipes de terreno, que conseguiram desenvolver uma acção muito profícua, acabou por se traduzir em resultados muito apreciáveis, que converteram o Secretariado de Setúbal naquele que com maior número de sócios angariados, a nível nacional, em termos relativos, e o segundo, em números absolutos sente que deu aos sócios um contributo que esperamos tenha conseguido responder às suas mais prementes ansiedades. Munidos de armas e bagagens, estamos de regresso às escolas, onde os docentes têm muito de que se queixar, nesta tão conturbada saga do concurso! Por esta, e por outras razões, cá estamos, de novo, para servir, o melhor possível, todos os que, sendo ou não sócios do SPLIU, sentirem necessidade do nosso apoio. lei de 1975, que promove direitos iguais para todos os cidadãos em matéria de educação. Posteriormente, em 1978, é publicado o Warnock Report em Inglaterra que veio revolucionar a atitude da escola relativamente aos alunos que não conseguem aprender. Pela primeira vez é introduzido o conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) em substituição do conceito de educação especial referido às crianças e jovens com dificuldades, em consequência de deficiência até aí dominante. Desta forma, a criança ou o jovem tem NEE quando tem dificuldade em aprender podendo essa dificuldade ter origem ou não numa deficiência. Os documentos que atrás referimos influenciaram a política educativa adoptada relativamente aos alunos que têm mais dificuldades em aprender. O nosso país não foi excepção. Nas décadas de 80 e, especialmente, de 90 foi produzida legislação que consagrou os princípios atrás enunciados. É neste contexto que em Portugal, é aprovado em 1991, o condições em que se processa o ensino- aprendizagem relativamente ao Decreto Secretariado Regional de Setúbal Lei 319/91 que passou a garantir a adaptação das alunos com necessidades educativas especiais. Apesar de já terem passado mais de doze anos, após a sua entrada em vigor e de se perspectivar a sua revogação, impõe-se mesmo assim, um esclarecimento sobre este diploma. De qualquer modo, e não obstante a solução adoptada relativamente aos alunos com NEE, estar longe de ser perfeita, tem pelo menos a vantagem de trazer para a escola todo um conjunto de indivíduos que apesar de terem dificuldades em aprender, têm o direito a usufruir das aprendizagens no mesmo contexto que os seus pares. Dessa forma todos beneficiam, nomeadamente as turmas que recebem alunos com estas características, pois se queremos construir uma sociedade mais justa e solidária no futuro, temos que proporcionar a todos os que frequentam a escola, situações em que possam vivenciar a solidariedade e o respeito pelas diferenças. Serviços Especializados do Apoio Educativo - Fernando Marmelo EB 2,3/S Michel Giacometti Q. do Conde Setúbal ACÇÕES DE FORMAÇÃO - 1º Período Duração: Créditos: Calendário: 25 Horas 1 Crédito Prática do Desporto Escolar 9, 16, 23 e 30 Novembro ( 3 ª feiras) H orário: 9.30h às 12.30h e das 14.30h às 17.30h ( a última sessão tem 7 horas) Local: Duração: Créditos: Setúbal Prática e Utilização Avançada Linguagens para o Desenvolvimento de Sites na Escola Calendário: 40 Horas 1,6 Crédito 2, 9, 16, 23 e 30 Novembro ( 3 ª feiras) pós-laboral 4, 11, 18, e 25 Novembro (5ª feiras) Horário: 3ª feiras (pós-laboral) h às 21.30h 5ª feiras h às 12.30h e das 14.30h às 17.30h Local: Montijo

10 10 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 setúbal Professor, o eterno aventureiro Ser professor é uma aventura que se concretiza ao longo de uma vida, na qual se conjugam boa vontade, espírito de sacrifício, responsabilidade, instabilidade de emprego, más remunerações e incompreensão. Em suma, uma aventura de loucos! Com efeito, a vida de professor não passa de uma eterna aventura, que começa com os anos de formação, onde o espírito de sacrifício se traduz em muitas noites de sono perdido, canseiras e despesas incontáveis. Este início bastaria para afastar da mente do cidadão comum uma nefasta decisão, de seguir tão inglória profissão, porém a boa vontade associada a um espírito de sacrifício, levam o professor a suportar uma responsabilidade, que a instabilidade de emprego não compensa, as más remunerações agravam e a incompreensão, por parte de quantos estão de fora, convertem numa corrida para o calvário uma verdadeira aventura de loucos! Se não vejamos: continuamente vemos o professor ser associado a metáforas que o põem no patamar de um caracol, sempre com a casa às costas, de um nómada que anualmente se desloca, consoante as colocações quando as há, ou um cigano, devido à sua capacidade de andar de terra em terra à procura de estabilidade. A este espírito de sacrifício associa-se um elevado grau de responsabilidade, pois, para além de planificar as suas aulas, cumprir os programas do Ministério da Educação e ensinar os conteúdos, é exigido ao professor que eduque os seus alunos, demitindo-se os pais, quase totalmente, dessa responsabilidade, que é sua, mas que vem sendo, cada vez mais, imputada aos professores. Porém, que recompensa lhes é dada em troca? A instabilidade de emprego, pois, se por um lado, há cada vez mais professores licenciados no desemprego, por outro lado, o professor não tem paradeiro certo, o que o obriga a ter a sua residência fixa, a par de outra que varia anualmente, até este atingir o vínculo, e, finalmente, a afectação, o que implica um elevado número de anos em deslocações, sem ajudas de custo, por parte do estado, e com o consequente afastamento da família, com o qual sofrem sobretudo os filhos, quando mais carecem do acompanhamento dos pais. Portanto, é suposto que o professor abandone os seus próprios filhos para educar os filhos dos outros, ou que os não tenha sequer, por falta de condições! Que recompensas motivarão então os professores a lançarem-se em tão dramática aventura? Uma boa remuneração, pensam muitos, certamente! Contudo, deparamo-nos, uma vez mais, com uma nova desvantagem, pois nem sequer as remunerações dos professores são vantajosas, ou, pelo menos, ajustadas ao seu esforço. Quem tem em consideração as horas extraordinárias, não remuneradas, que os professores empregam na realização de planificações, fichas de trabalho, e correcções respectivas? Ninguém! Do professor diz-se que é um felizardo, que trabalha poucas horas semanais, que tem umas enormes férias de Verão e que ganha bem. Quem o diz desconhece, certamente, o drama dos professores de horário inferior a vinte e duas horas semanais, que nem direito a subsídio de alimentação lhe dá. E que culpa tem o professor de não ter horário completo? Nenhuma! E que se importa o Ministério da Educação com isso? V.Castelo / P.lima Nunca, como agora, o futebol e a política caminharam tão lado a lado. No futebol, ficou célebre a frase utilizada pelo anterior presidente do V. Guimarães O que hoje é verdade, amanhã será mentira que, por analogia, pode aplicarse às sucessivas previsões das saídas das listas de colocação de professores. À falta de argumentos, A culpa é do Sistema! Esta foi a expressão mais vezes proferida, não só, pela Sr.ª Ministra da Educação nos últimos tempos, como que sacudindo a água do seu capote, relativamente à (não) colocação de mais de cinquenta mil docentes, como também, pelos presidentes de dois dos maiores Clubes de Futebol Português após (raras) vitórias das suas equipas! O que menos importa, no imediato, é saber de quem é a culpa, ou, quem terá sido o maior A culpa é do... Sistema! culpado pelo caos instalado no sistema de ensino. Agora que os há, e vários, ai isso há. O Dr. Durão Barroso, foi o primeiro a abandonar o barco, que ele prometera levar a bom porto, não fazendo como o seu antecessor. Trocou o Interesse Nacional pela vaidade pessoal de desempenhar um cargo ao nível Europeu. Certamente, ninguém conseguiria imaginar o Sr. Pinto da Costa a trocar o F.C.P. por qualquer cargo na UEFA ou na FIFA. Também, só ao anterior Primeiro Ministro poderão ser assacadas responsabilidades na escolha do Prof. David Justino para Ministro da Educação. O Sr. Presidente da República, certamente, que um dos factores que terá tido em consideração para a não dissolução do Parlamento, terá sido a confusão já instalada no sistema de colocação de professores, o que a acontecer iria, com toda Nada! Então porque continuará tão grande número de cidadãos a teimar em ser professor? Até onde o leva tão interminável corrida? Estas são questões em aberto, que provam que a luta inglória do professor faz dele um eterno aventureiro. Não restam, pois, dúvidas de que o professor é um indivíduo dotado de boa vontade e sacrifício, a quem são imputadas responsabilidades, que tem como recompensa a instabilidade de emprego, a má remuneração e a incompreensão de quantos, comodamente instalados, assistem ao sacrifício do professor, que, por mãos próprias, carrega a sua cruz a caminho do calvário. A propósito desta nossa tão peculiar situação, ao dizer a um colega que, no fundo, com o hábito, até levamos esta vida de ciganos, com alguma graça, ele respondeu-me: Às vezes, com a idade, já não tem tanta graça...e, por vezes, não se tem compromissos, devido à vida que se tem. Esta vida...mina relações!... Esta nossa vida de professores é, sem dúvida, uma luta de eterno aventureiro. Joana Caetano Secretariado Regional de Setúbal a certeza, provocar um atraso, ainda mais, significativo na saída das listas ordenadas. Talvez por saber disso mesmo, é que o Sr. Durão Barroso apresentou a sua demissão, sabendo que dificilmente o Dr. Jorge Sampaio convocaria eleições antecipadas. Ao actual Primeiro Ministro terão que ser pedidas responsabilidades políticas, uma vez que (bem ou mal) deveria ter mantido o então Ministro da Educação e sua equipa, dado que foram eles que iniciaram todo este processo, e logo que estivesse concluído, aí sim, tiraria as devidas ilações. Não tem lógica que, com um novo modelo de recrutamento e colocação de docentes, com um novo método (informático) se venha, ainda, juntar uma nova Ministra, que será a que menos responsabilidades tem em todo este imbróglio.

11 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 11 V.Castelo / P. lima O Prof. David Justino, anterior Ministro da Educação, terá que arcar com a maior parte das (ir)responsabilidades, já que cedo se percebera que a sua visão do Ensino/Educação não colhia junto das organizações sindicais, mostrando sempre um autismo profundo às sugestões apresentadas. Uma das suas primeiras medidas (economicistas) foi recambiar para as escolas centenas de professores destacados no Ministério. Quiçá, alguns deles dariam, agora, muito jeito na colocação manual, mesmo que até, eventualmente, já tenham sido substituídos. Vem, agora, repartir as culpas pelos anteriores Secretário de Estado e Directora Geral da Administração Educativa. Até parece que o Ministro da Educação não foi ele. Dá ideia que depois de ter sido Ministro Sombra à governação socialista, nunca da sombra saiu! Mais, quando se adopta um novo método, ele deverá revestir-se (sempre) no início de carácter experimental. Ou seja, como o Decreto-Lei n.º 35/2003, veio introduzir alterações significativas na seriação dos professores, dever-se-ia ter mantido o mesmo sistema de colocação de docentes, e, em paralelo, experimentar-se o sistema informático, a implementar no concurso para o próximo ano escolar. Não se pode deixar de lamentar a confusão existente numa das maiores organizações sindicais. Vangloriar-se por não ter assinado o Diploma que conduziu ao Decreto-Lei n.º35/ 2003, não é de estranhar, uma vez que já não tinham assinado o Diploma para a regulamentação dos artigos 54.º, 55.º e 56.º (bonificação na carreira para os docentes que concluíssem mestrados e licenciaturas), bem como, com o da protecção ao desemprego (Decretos-Lei n.º 67/2000 e 119/99). O que está mal não é o novo modelo de recrutamento e colocação de docentes (na sua globalidade), é, ou foi, antes, o sistema (informático) utilizado para o pôr em prática. Finalmente, como afirmou o Sr. Presidente da Direcção do SPLIU, à SIC Notícias, a Sr.ª Ministra já começa a ter que arcar com algumas responsabilidades no processo: * Demorou cerca de dois meses a perceber que se não optasse pelo modelo manual, no final do ano lectivo ainda não teria sido encontrada a solução, do sistema ; * Não foi ao Parlamento porque ficou no Gabinete à espera de receber alguns manifestantes, que pensava até poderem trazer alguma coisa de útil; * Foi a um programa televisivo, no dia 20 de Setembro, uma das últimas previsões da previsão de saída das listas de colocação, sorridente e plenamente convencida que o sistema iria funcionar (depois de toda a tarde estarem a ser feitos testes de qualidade). Não teria sido mais importante a sua presença na 24 de Julho, para evitar que as listas saíssem por um período de, apenas, cerca de 40 minutos, devido a vários erros? * Finalmente, a Sr.ª Ministra, prometeu fazer uma comunicação ao País, ao longo do dia 21 de Setembro. Depois de os Telejornais, em horário nobre e em sinal aberto, esperarem até à última pela sua comunicação, eis que apareceu (em representação do Governo) ladeada pelos Ministros da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, cerca de dois minutos após a conclusão dos noticiários, na SIC notícias (TV Cabo) para comunicar que o início do ano escolar iria ser adiado para o início de Outubro! Obviamente que muitos professores e o País só tomaram conhecimento do comunicado no dia seguinte. Honestamente, será utópico dizerse, nesta altura, quando começará (a sério) o ano escolar e quais os resultados. É caso para dizer, parafraseando um antigo capitão do F.C.P. Prognósticos, só no fim do jogo! É crível que este malfadado sistema venha a causar irreparáveis danos no sistema nervoso dos professores, empurrando-os para um sistema de saúde, com novas taxas moderadoras, adaptadas a quem tantos impostos paga, contribuindo, assim, uma vez mais, para o agravamento do seu sistema financeiro! P.S.: Finalmente saíram as listas de colocação. Não foram elaboradas de forma manual, como afirmara a Sr.ª Ministra, mas antes, em meia hora!, por um novo sistema informático. Seria desejável que desta vez fossem mesmo definitivas, mas a julgar pela quantidade de reclamações ainda irão causar enorme celeuma! Nuno Redondo Sócio n.º 75 informação Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional das Beiras A Universidade Católica - Centro Regional das Beiras, solicita a seguinte divulgação: A situação que actualmente se vive no Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa impossibilitam-nos de manter a concessão dos benefícios previstos no protocolo de colaboração... celebrado em 2 de Julho de Assim, somos forçados a denunciar o referido protocolo, o que fazemos pela presente carta. (...)... a denúncia agora declarada só produzirá efeitos a partir do... dia 10 de Setembro de Como é evidente, a Universidade honrará os compromissos já assumidos com os associados...pelo que relativamente às inscrições efectuadas até ao dia 10 de Setembro de 2004 continuarão a aplicar-se os benefícios estabelecidos no protocolo. (...) O Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa

12 12 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Santarém norte LegiSLação Número Diário da República Despacho nº 14387/2004 II Série, nº de Julho de 2004 Portaria nº 1046/2004 I Série B, nº de Agosto de 2004 Lei nº 38/2004 I A Série, nº de Agosto de 2004 Decreto-Lei nº 209/2004 I Série A, nº de Agosto de 2004 Despacho nº 20381A/2004 II Série, nº de Outubro de 2004 Descrição O Decreto-Lei nº 74/2004 de 26 de Março, assenta num princípio estruturante traduz na flexibilidade da escolha do percurso formativo do aluno. que se Altera a Portaria nº 367/98, de 29 de Junho, que estabelece normas relativas à contratação de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário para o exercício transitório de funções. Define as bases gerais do regime jurídico da prevenção, habilitação, reabilitação e participação da pessoa com deficiência. Prevê, para o ano escolar de 2004/2005, procedimentos específicos no âmbito de regime de concurso para selecção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Considerando que, no ano de 2004, o feriado de 5 de Outubro recai numa terça-feira: ao abrigo da alínea d) do Artº 199 da Constituição e no uso dos poderes delegados pelo nº 3 do Decreto-Lei nº 215A/200, de 3 de Setembro, determino : 1 - A concessão de tolerância de ponto aos funcionários e agentes do Estado,...no próximo dia 4 de Outubro de 2004.

13 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 13 Primeiro Outorgante: Dinensino Ensino, Desenvolvimento e Cooperação, C.R.L., entidade instituidora da Universidade Moderna, com sede na Travessa da Saúde, n.º 2-A, , Lisboa, com o NIPC , matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, 1ª. Secção sob o nº. 197/ , com o capital social de Esc $00, neste acto representada pelos Presidente e Vice-Presidente, respectivamente Professor Doutor Hamady Modi Gouro Diall e Engenheiro Manuel Joaquim Neto da Luz Pedro, os quais dispõem de poderes para o acto conforme o disposto na alíneas c) do número 1 do artigo 22º e no número 5 do artigo 23º dos Estatutos respectivos, adiante designada por Dinensino; Segundo Outorgante: SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, com sede na Praça Nuno Gonçalves N.º 2A Lisboa, neste acto representado pelo Presidente da Direcção Nacional, Mestre Manuel Rolo Gonçalves, com poderes para o acto. Prosseguindo o objectivo de proporcionar aos sócios de SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades e respectivos familiares preparação técnico - profissional de nível superior, a Dinensino, e SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades acordam pelo presente Protocolo prestar-se mútua CENTRO DE FORMAÇÃO AGOSTINHO DA SILVA R. do Minho, 44 2º Esq. Cruz de Pau AMORA Telefones Fax spliu.cefas@mail.telepac.pt colaboração, nos termos das cláusulas seguintes: Cláusula 1ª. A Dinensino concede aos sócios de SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, seus cônjuges e filhos uma redução no valor das propinas mensais relativas a qualquer dos cursos de licenciatura ministrados na Universidade Moderna, em função da quantidade de alunos das respectivas instituições na seguinte base: - com dois alunos: 10% aos dois - com seis alunos: 20% aos seis - com dez alunos: 30% aos dez - com qualquer outro número de alunos aplicase a redução do patamar inferior. 1º. - O desconto previsto no corpo desta Cláusula, não tem aplicação a quaisquer outros pagamentos que aos alunos da Universidade Moderna sejam exigíveis nomeadamente inscrição no curso, matrículas anuais, inscrições em cadeiras atrasadas e para exames em segunda época, revisões de provas, exames efectuados na época do Trabalhador Estudante. 2º. - O desconto não será concedido em caso de não transição de ano, considerado nos termos do regulamento de avaliação em vigor na Universidade Moderna. 3º. - Verificando-se a situação prevista no parágrafo anterior, o desconto será novamente concedido após trânsito de ano. Cláusula 2ª. - Para efeitos da Cláusula anterior é irrelevante que os sócios de SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades estejam ao serviço activo ou se encontrem aposentados. Cláusula 3ª. - Para acederem ao desconto previsto na Cláusula 1ª, os candidatos e seus Acções de Formação - 2º Semestre de 2004 Protocolo familiares devem fazer prova da sua elegibilidade, através de declaração emitida pelo SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades. Único: - A declaração prevista no corpo desta Cláusula deve ser entregue na Universidade Moderna aquando da inscrição no curso e novamente aquando de cada matrícula. Cláusula 4ª. O disposto neste Protocolo aplicar-se-á também aos alunos de cursos de pós-graduação, especialização e similares, propostos pelo SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades e aceites pela Universidade Moderna. Cláusula 5ª. - A Dinensino e SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades poderão preparar normas conjuntas de formação, qualificação e reciclagem em moldes a acordar especificamente para cada situação. Cláusula 6ª. - Para prossecução dos objectivos enunciados o SPLIU - Sindicato Nacional das Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades compromete-se a promover a mais ampla divulgação junto dos seus beneficiários, das condições expressas no presente protocolo. Cláusula 7ª. - O presente Protocolo produzirá os seus efeitos a partir de 1 de Outubro de 2004 e durante o presente ano lectivo. 1º. - O presente Protocolo considera-se sucessivamente renovado por novo ano lectivo, caso não seja denunciado por qualquer dos Outorgantes. 2º. - A denúncia deverá ser feita por escrito e tornar-se-á efectiva no final do ano lectivo em curso aquando da respectiva ocorrência. Porto Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades Secretariado Regional do Porto - Rua José Rodrigues da Silva Júnior, 355, 1º D MAIA / Fax spliuporto@zmail.pt Acção Formadores Calendarização H oras U. C. A educação especial o papel facilitador das TlC nas actividades de ensino aprendizagem de alunos com NEE's Prol. Doutora Paula Morais Mestre António Vieira 20/11 e 27/11 9:00h -13:00h 10,15,17,22,24 e 29 de Novembro 19:00h - 22:00h 25 1 Imaginário e construção de imagens: metodologias e projectos de educação não formal Dr. Fernando José Saraiva Moreira 2/11,5/11,9/11, 12/11, 15/1119:00h - 22:00h (Ter, e Sex.)6/11 e 13/11 9:00-14:00h (Sábado) 25 1 Compreender a adolescência compreender os alunos para Dra, Maria Manuela Matos Monteiro 9,10,11,16,18,23,25, de Novembro 19:00h - 22:00h20 de Novembro 9: 00h - 13:00h 25 1 Serviços de referência e recursos de informação em bibliotecas escolares Prol. Doutora Manuela Barreto Nunes 25/10,27/10,29/10,03/11,05/11, 08/11,10/11,12/1119:00h - 22:00h (Seg. Qua. Sex) 25 1 Escrita Criativa, Ensino Multimédia Prof. Doutor Rui Estrada 8 de Novembro 2ª e 3ª Feira a 20 de Dezembro Powerpoint - programa para apresentação multimédia Mestre Alzira Dinis 5 de Novembro e Sábado a 4 de Dezembro 6ª 60 2, 4 O Conhecimento de si Expressão dramática e do outro. Adelina Carvalho 2 Novembro a 28 feira) 9 sessões Dezembro *(3ª O ensino experimental das ciências na sala de aula Luísa Ayres 3 Novembro a 22 feira) 7 sessões Dezembro*(4ª 25 1 Produção de exposições nos espaços escola e museus(seminário) Carla Coimbra 9 Novembro a 21 Dezembro*(3ª 5ª feiras) 13 sessões e 50 2 Museu, escola e comunidade: a outra face das visitas escolares Adriana AlmeidaCecília Amorim * datas sujeitas a alteração caso não se registe o número suficiente de inscrições 8 Novembro a 20 feira) 8 sessões Dezembro*(2ª UNIÃO EUROPEIA FUNDO SOCIAL EUROPEU

14 14 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Porto Seminário - O SPLIU na Comunidade Educativa No Auditório do Secretariado Regional do Porto do SPLIU, realizou a Direcção Nacional com apoio deste Secretariado, um Seminário no fim do mês de Setembro, subordinado ao tema: O SPLIU na Comunidade Educativa, destinado a todos os dirigentes dispensados da componente lectiva, da região Norte. Abriu a sessão o Secretário Regional do Porto, dando as boas vindas aos membros da Direcção, aos representantes dos Secretariados Regionais do SPLIU e ao Coordenador Regional. A Direcção começou por relembrar e comentar a legislação fundamental do ECD. O Director do Centro de Formação Agostinho da Silva expôs o plano de Formação para o corrente ano lectivo, identificando formas e dificuldades para a realização das Acções. Subordinado ao tema A Dinamização Sindical numa perspectiva de Marketing, proferiu uma comunicação o Prof. Dr. Carlos Alves, à qual se seguiu a comunicação do Mestrando António Carvalho, sobre As Relações Interpessoais, tendo ambas merecido o entusiasmo e o aplauso de todos os dirigentes. O Seminário constituiu um momento de grande dinamismo, em que se trocaram experiências, saberes e se delinearam projectos para o ano em curso, enfim um momento de reflexão, informação e dinamização Sindical. As Relações Interpessoais - Formas de Comunicação Secretariado Regional do Porto Hoje e cada vez mais, os canais de comunicação são de uma vital importancia nas relações do dia a dia. Ignorar a essa importância é perder-se num labirinto de canais entupidos com os fluxos de informação. A postura perante os outros e a forma como os abordamos, pode ser um bom principio para o estabelecimento de profícuas relações pessoais e profissionais. Salvo raras excepções, não existem comunicadores natos, logo temos de desenvolver técnicas e esquemas mentais que nos permitam ultrapassar limitações e resolver casos de timidez e falta de jeito. Hoje os detentores do conhecimento podem impor-se e vender-nos qualquer ideia ou conceito. Os dirigentes sindicais não são excepção, pela sua actividade e permanente comunicação com os mais variados interlocutores, devem, sob pena de falhar; aprender a ultrapassar os problemas de comunicação que diariamente lhe são colocados. Hoje, saber ouvir é mais importante do que saber falar. Os professores têm uma necessidade implícita de se sentirem escutados e compreendidos. Para tal temos de cultivar e aprender pequenos ensinamentos que se vão reflectir, nos silêncios, no olhar, na mímica utilizada, na aparência, nos gestos e em tantos outros pequenos pormenores. Cada um de nós deve saber cultivar esta nova ciência de saber escutar, mostrando disponibilidade, Interesse pelos outros, uma interpretação correcta das palavras, observação da linguagem corporal, espirito critico e prudência nos conselhos. António Pires de Carvalho Secretariado Regional de Aveiro A Dinamização Sindical numa perspectiva de Marketing Saudamos a iniciativa do Secretariado Regional do Porto e da Direcção Nacional do SPLIU, ao promoverem um seminário de formação interna. Esta oportunidade de integração dos dirigentes, que este ano iniciam um novo percurso pessoal e profissional, constituiu ao mesmo tempo um espaço de reflexão para todos os presentes, pois como diz Agostinho da Silva, patrono do nosso Centro de Formação: «ninguém ensina nada a ninguém, aprendemos todos uns com os outros.» Convidou-nos a organização a participar com uma comunicação a que, na qualidade de aprendiz de Marketing, demos o titulo de: A dinamização sindical numa perspectiva de Marketing. Ao pretender montar um itinerário de formação que aborde a temática da dinamização sindical para dirigentes de um sindicato de professores, por não haver um corpo teórico de conhecimento estruturado sobre a matéria, é indispensável o recurso ao saber teórico-prático do Marketing no que concerne «à força de vendas», alicerçado no âmbito das Ciências Empresariais, procedendo necessariamente às devidas adaptações, por forma a que a teoria não seja cega e a prática não seja estéril. Carlos Alves Secretariado Regional de Viseu

15 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 15 Porto Resgatar a autonomia das escolas O Regime de Autonomia, Administração e Gestão das escolas assume-se, acima de tudo, como tentativa de democratização do funcionamento do sistema educativo. Esta perspectiva compreende múltiplos conceitos que devem ser clarificados tais como os conceitos de educação, autonomia, participação, democracia, cidadania, comunicação, colegialidade,... num contexto que se quer de optimização da construção da democracia na e pela comunidade escolar. Ao pensar o conceito de educação impõe-se afirmar o seu papel essencial no desenvolvimento tanto das pessoas como das sociedades, pois, a coesão social é uma das suas finalidades. Em tempos de mudanças significativas, de lutas entre a modernidade e a pós-modernidade em que as contradições são assinaladas simultaneamente pela esperança e pela angústia, urge repensar as finalidades e os meios da educação. Sendo a educação um veículo privilegiado de construção do indivíduo e das suas relações com os outros, cabe-lhe a tarefa de despertar em todos, mas respeitando a individualidade de cada um, o pluralismo, o aperfeiçoamento e a superação de si mesmo. Tem, assim, a missão de fazer com que cada indivíduo se responsabilize pela realização do seu próprio projecto pessoal. Parafraseando o Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Séc.XXI (1997: 16) diríamos que tudo nos leva, pois, a dar novo valor à dimensão ética e cultural da educação e, deste modo, a dar efectivamente a cada um, os meios de compreender o outro, na sua especificidade (...) mas antes, é preciso conhecer-se a si próprio. E é nesta relação com os outros que surge o conceito de participação como elemento central da democracia política, social ou económica e não pode ser dissociada da prática educativa, antes é a base da construção de uma identidade organizativa capaz de responder às exigências actuais da sociedade. Participar é um acto social, um acto de comunicação em que nos relacionamos uns com os outros em função do meio, das experiências e interpretações através da qual orientamos a nossa percepção da realidade e participamos na sua construção social. A participação não pode, pois, ser uma mera opção individual, mas uma forma de estar em equipa ou pertencer a uma organização. Este princípio deve resultar de um processo interno de adaptação, reelaboração e apropriação por parte de todos os elementos que integram a escola, e em particular pelos que têm maiores responsabilidades na sua gestão (Barroso, J., 1995: 43). O mesmo autor refere que o desenvolvimento de uma cultura participativa deve ser um processo endógeno que tenha em conta a especificidade de cada escola e o grau de «maturidade democrática» dos seus membros (ibidem: 43). Resumindo, a participação permite resolver favoravelmente a tensão sempre existente entre o individual e o colectivo, a pessoa e o grupo, na organização, com o intuito de partilhar o poder de tomar decisões (ibidem: 31). Então, a gestão participativa pressupõe a existência de um espaço de autonomia na escola. E como se define autonomia? Este conceito está associado ao conceito de liberdade e implica também responsabilização. Segundo Barroso (1996), autonomia é um conceito relacional na medida em que somos autónomos em relação a alguém ou a alguma coisa. No entanto, qualquer que seja a perspectiva de autonomia adoptada, esta deve ser assumida no sentido de manter a noção de pluripertença, pois a autonomia baseia-se num conjunto colectivo, devendo, por isso, ser vista como percurso favorável à diversidade. A aplicação deste conceito à escola permitenos entender como a autonomia da escola passa pela construção de uma identidade própria. Só assim se entende que a autonomia possa assumir intrinsecamente a capacidade de se autodeterminar, de auto-regular os próprios interesses, como refere Costa, J.A (1994: 44) algo que as escolas constrõem de uma forma dinâmica, quer a partir das decisões colectivas dos seus órgãos quer pelo jogo das autonomias relativas dos seus actos individuais. A autonomia da escola consagra o desenvolvimento de um projecto educativo próprio, iniciativas pedagógicas autónomas, contribuindo, assim, para uma escola mais forte e mais aberta que possa gerir melhor os recursos educativos de forma consentânea com o seu projecto educativo. Essa autonomia significa uma menor dependência relativamente a directrizes exteriores e um maior conhecimento do contexto em que se está inserido e dos objectivos que se desejam para a acção (Leite, C., 2002). Esta autonomia pressupõe, portanto, uma escola curricularmente inteligente pois tem uma visão ampla da missão a exercer, tem consciência dos princípios que a orientam e desenvolve uma cultura escolar que facilita colaborações comprometidas de toda a comunidade, nos processos da acção do projecto curricular (...) por isso, desenvolve processos de auto-análise das experiências de ensino, desenvolve um diálogo horizontal e vertical entre professores, estimula o confronto de opiniões e incentiva e valoriza o envolvimento dos professores em processos de investigação sobre as práticas, processos esses indutores de inovação. Existem graus de autonomia de acordo com o nível em que se exerce e o âmbito a que se aplica. Para Sousa Fernandes (cit. Sarmento, 1993: 9) o conceito de autonomia tem uma natureza dimensional: caracteriza uma colectividade ou agrupamento territorial que usufrui de total independência; e significa descentralização, ou seja, caracteriza uma colectividade ou agrupamento territorial que dispõe de poderes para definir os seus interesses, designar os seus órgãos e estabelecer a sua ordem social, dentro dos limites estabelecidos por um ordenamento social mais amplo o Estado e sujeitos ao controlo da legalidade por parte deste, mas não à subordinação hierárquica. Portanto, a autonomia não pode confinar-se na lei prescrita, ela é essencialmente algo construído, fruto de um vivência de empenhamento de toda uma escolacomunidade. É um processo permanente de construção individual e colectiva, muito do que preenche o exercício da autonomia nas organizações situa-se no âmbito da capacidade de gerir as interdependências (Barroso, 1998). Mas será que a escola, hoje, dispondo de autonomia administrativa, pedagógica e curricular é uma instituição mais democrática? Licínio Lima (cit. Freitas, 1998: 56) defende que a governação democrática das escolas e o benefício de margens de uma autonomia acrescida e legitimada, cedo se revelam ilusórios mesmo quando participativamente encenados através de rituais eleitorais e, o mesmo autor, referenciando Peters (1966: 310) muito provavelmente a esmagadora maioria das instituições escolares mesmo quando enquadradas por princípios democráticos, não são geridas democraticamente. Por sua vez, Barroso (1996: 186) refere que se a autonomia é uma construção social e política pela interacção dos seus actores numa determinada instituição escolar, então não faz sentido falarse de uma autonomia decretada mas sim de uma autonomia construída. E para construir a autonomia tem que haver comunicação entre os sujeitos, investindo num trabalho de equipa. O processo comunicacional possibilita a diversidade permitindo abrir caminhos à construção de novas identidades que as mudanças comunicacionais, nas relações de trabalho, promovem. Efectivamente, no espaço escolar cruzam-se diferentes grupos em que interagem várias subjectividades. É desta interacção entre os sujeitos das várias culturas profissionais que surge a ideia de colaboração como solução para o progresso e desenvolvimento da organização escolar, objectivando a transformação da escola em autêntica comunidade educativa. A interacção entre docentes (educadoras e professores) é uma regra básica para o bom funcionamento do sistema educativo. As relações de colaboração profissional entre docentes são encaradas como a chave para formas alternativas de exercício do poder no

16 16 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Porto interior das organizações educativas (Barroso, 1991, Blase e Anderson, 1995 cit. Lima J. Ávila, 2002: 41). É certo que a colaboração traz benefícios aos profissionais de educação porque lhes permite crescer em termos de conhecimento e experiência, ao trocar ideias com os parceiros aglutinam saberes sobre os educandos, o currículo, a gestão da sala de aula, o funcionamento da instituição, de uma forma global, e os problemas que lhe são inerentes. Parafraseando Little (1987, cit. Lima J. Ávila, 2002: 41) as escolas podem beneficiar com a colegialidade docente de três maneiras: (1) beneficiam da existência de uma coordenação do trabalho docente nas diferentes salas de aula; (2) ficam melhor organizadas para lidar com as inovações pedagógicas e organizacionais, e (3) ficam mais preparadas para atenuar os efeitos negativos da mobilidade do corpo docente, fornecendo aos novos profissionais assistência e apoio socializando-os nos valores e tradições da escola. Para haver uma sequência entre vários níveis de educação e ensino tem que haver, necessariamente, cultura de colaboração. Se o docente está inserido num corpo profissional e pertence a uma organização escolar tem que agir com os outros, independentemente do nível de ensino a que pertence. Para Fullan e Hargreaves (2001, cit. Lima, J. Ávila, 2002: 42) um dos principais desafios que as escolas enfrentarão no próximo século será o de conseguirem desenvolver um «profissionalismo interactivo» entre os docentes, tomando decisões em conjunto com os seus Castelo BranCo A Educação tem sido considerada por muitos políticos, com as mais altas responsabilidades de Estado, um dos principais alicerces ao desenvolvimento e afirmação de Portugal no Mundo. Em 27 de Fevereiro de 2003, o então Ministro da Educação, Professor Doutor David Justino, fez publicar, no pico da sua febre reformadora, de mudanças e alterações em algumas áreas e domínios de relevante importância no funcionamento do sistema educativo, o Decreto- Lei nº 35/2003, que introduzia um novo modelo de concursos de professores, significativamente diferente do que existia até então. Da análise minuciosa que efectuei ao diploma, pareceu-me na altura, que o mesmo estaria bem elaborado e apresentado do ponto de vista conceptual, no plano eminentemente teórico. Relativamente à sua aplicação e operacionalização tive sempre dúvidas, já que as mudanças introduzidas implicavam a alteração de imensas variáveis difíceis de articular e de controlar. O ano de 2004, desde o mês de Janeiro e até ao momento, poderá ser considerado, colegas em «culturas de colaboração, de ajuda e de apoio». No nosso país, porém, a questão da colaboração profissional tem estado um pouco à margem dentro das comunidades educativas. Mas, para mudar esta situação, que mecanismos podem ser accionados para que se quebre o isolamento e o individualismo dos docentes? É que a colegialidade também pode ser fonte de contradições. Hargreaves (1998), chama a atenção para o facto de a colegialidade se tornar uma panaceia para todos os males da escola. Por sua vez, Corrie (1995, cit. Hargreaves, 1998) refere que se enaltece a colegialidade por um lado mas se acentua a avaliação individual dos docentes por outro. Então, se se exalta a cultura de colaboração, porque é que se promove a competição? Pode acontecer também que a colaboração apenas se sinta apenas em subgrupos no interior da comunidade educativa, e isto pode dividir os professores já que não se trabalha isoladamente nem com a totalidade dos colegas mas apenas com alguns. A colaboração deve assentar também em relações colegiais informais e não forçadas, muitas vezes por reuniões impostas, pois podem surtir um efeito oposto ao que seria desejável. O que vulgarmente acontece é que há momentos ocasionais de colaboração e entre profissionais do mesmo grupo de docência, raramente entre docentes de diferentes áreas e níveis de ensino, o que pode levar à competição inter-grupos. Portanto, a colegialidade entre os profissionais de educação é algo muito complexo e contraditório, embora, desejável de alcançar se Episódios do Concurso de Professores 2004/2005 indesmentivelmente, como o ano mais negro para os Educadores e Professores, desde que foi implantado o regime democrático em Portugal. As múltiplas vicissitudes, os episódios dantescos e os muitos casos que têm ocorrido no processo de concurso de docentes para 2004/2005, da exclusiva responsabilidade política e técnica do Ministério, têm gerado desânimo, frustração e muita revolta por parte dos docentes, que enquanto opositores ao Concurso, têm sido alvo de erros, de enganos, da incompetência generalizada e da falta de sentido de justiça. O processo do Concurso de Docentes para 2004/2005 está ferido de erros, enormes dúvidas e muitas, muitas suspeitas. Um número significativo de docentes obteve o primeiro provimento em lugar de quadro ao abrigo do Decreto-Lei nº 29/2001!... Milhares de candidatos apresentaram recursos hierárquicos, na sua maioria, na sequência de erros grosseiros protagonizados pelo M.E.. Todavia, as respostas tardam em chegar!... Docentes com maior graduação profissional ficaram colocados em escolas mais distantes do que nos anos se tiverem em conta os pressupostos da escolacomunidade. Referências Bibliográficas: Barroso, João (1995) Para o desenvolvimento de uma cultura de participação na escola. Cadernos de organização e gestão escolar, IIE. Barroso, João (1996) Princípios e propostas para um programa de reforço de autonomia das escolas. Lisboa, M.E (policopiado). Barroso, João (1998) Qualidade. In A evolução do sistema educativo e o PRODEP. Reflexões sobre democratização. Qualidade e modernização. Lisboa, ME. DAPP. Costa, Jorge A. (1996) Imagens organizacionais da escola. Porto, ASA. Freitas, V. (1998) Inovação curricular: um desafio que espera uma resposta. In J. Pacheco e al. Reflexão e inovação curricular. Braga: IEP, universidade do Minho. Hargreaves, Andy (1998) Os professores em tempos de mudança. Lisboa, McGraw-Hill. Leite, Carlinda (2002) A figura do amigo crítico no assessoramento / desenvolvimento de escolas curricularmente inteligentes. In O particular e o global no virar do milénio: cruzar saberes em educação. Actas do 5º congresso da sociedade portuguesa de ciências da educação, Edições Colibri. Lima, J. Ávila (2002) As culturas colaborativas nas escolas: estruturas, processos e conteúdos. Porto, Porto editora. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Séc.XXI (1997) Maria da Cruz Porto Secretariado Regional do Porto anteriores!... Docentes dos QZP colocados em anos anteriores não obtiveram ainda colocação!... Docentes colocados em escolas ou em grupos que não existem!... Em vários casos foram colocados mais do que um docente no mesmo horário!... Não ocorreu a recuperação automática e imediata de vagas relativas a docentes destacados, requisitados, dispensados da componente lectiva!... Há docentes afectos a um dado QZP que foram colocados em escolas de outro QZP diferente!... Existem docentes que desapareceram das listas!...houve um número estranhamente significativo de colocações ao abrigo do destacamento por condições específicas!... Enfim, um cenário de completa barafunda e confusão da exclusiva responsabilidade do Ministério da Educação. A culpa não pode de forma alguma morrer solteira. As responsabilidades terão de ser apuradas e as consequências políticas e técnicas plenamente assumidas. A análise minuciosa e a reflexão sobre este processo rocambolesco do Concurso de

17 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 17 Professores para 2004/2005, parece-me que terá de ser efectuada rapidamente pelo Ministério da Educação e pelas organizações representativas dos agentes educativos, designadamente, por parte dos Sindicatos de Professores, de forma a serem tomadas importantes decisões relativamente aos Concursos para o ano lectivo de 2005/2006, cujo início do processo deverá acontecer, em conformidade com o disposto no nº 3 do Artº 8º do Decreto-Lei nº 35/2003, em Janeiro de 2005 (daqui a cerca de quatro meses)! Perante os factos atrás enunciados, na actual conjuntura e no momento em que redijo este artigo de opinião, parece-me que algumas alterações deverão ser introduzidas no Decreto- Lei nº 35/2003: «Dos diversos instrumentos inventados pelo homem, o mais assombroso é o livro; todos os outros são extensões do seu corpo... Só o livro é uma extensão da imagem e da memória» Jorge Luís Borges Anne-Marie Chartier, do Institut National de Recherche Pédagogique, tem desenvolvido uma intensa actividade em prol das ciências da educação, leitura e didáctica. Esteve recentemente no nosso país num colóquio sobre Educação, Leitura e Bibliotecas. De personalidade intelectual versátil, dedicou o seu discurso à importância do livro e da leitura. Divulgou várias experiências e estudos que pela Europa se têm realizado. Desde a leitura infantil em banda desenhada, novas modalidades de leitura, à leitura contemporânea. Alertou para a necessidade de reaprender o humanismo, a aprendizagem da identificação cultural e a importância de construir uma memória partilhada. É uma das mulheres que tem exercido uma acção cultural intensa e dedicada, quer na divulgação de novos «...a síntese é uma constante dos poetas, de maneira a que se encontre a osmose entre a forma e a substância...» Joaquim Sarmento A Câmara Municipal de Lamego tem contribuído, de forma singular, como centro difusor de Cultura, para a divulgação dos nossos valores. A cidade recebeu, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego, a autora Minervina Dias. Com a colaboração e entusiasmo assertivo do Vereador dos Assuntos Sociais-Pelouro da Cultura, Vice-Presidente Dr. Joaquim Sarmento e resoluto Dr. Manuel Ferreira, esta iniciativa pedagógica/cultural contou ainda com a presença do Dr. Mário Correia de Oliveira, grupo de escuteiros de Lamego, crianças, amigos, docentes, artistas plásticos, comunicação social, - A prioridade no Concurso do destacamento por condições específicas deverá ser alterada, passando a ter lugar imediatamente a seguir à afectação de docentes dos QZP (2ª prioridade); - A figura das Juntas Médicas deve ser reactivada, sendo obrigatória a presença de todos os requerentes de destacamentos por condições específicas nas mesmas; - Constar no articulado do Decreto-Lei a obrigatoriedade do mecanismo de recuperação automática de vagas relativas a docentes destacados, requisitados, dispensados da componente lectiva ; - Possibilitar o aumento do leque de escolhas de estabelecimentos de ensino das actuais 50 opções para as 100, uma vez que se constatou que muitos professores não tiveram Um hino ao livro métodos de leitura, quer na publicação de vários estudos e livros sobre cultura escolar e saber. Tem analisado o futuro dos manuais escolares, a alfabetização e escolarização, a literacia, o método silábico e método global, a leitura literária, o saber ler e escrever, a cultura da emoção, a formação contínua, a leitura colectiva e individual, ler na escola e ler na biblioteca. Na sua acção tem reflectido sobre o futuro dos educadores/professores, o papel dos animadores sócio-culturais no contexto europeu, as aprendizagens elementares, a evolução das bibliotecas escolares e a missão da biblioteca pública. Anne- Marie Chartier defende a leitura enquanto e como processo de formação na evolução do ser humano e na afirmação do cidadão. Enquanto pesquisadora tem participado activamente em diversos projectos na área do livro e na expansão de bibliotecas, assim como na investigação e na divulgação da história da Educação. Privilegia a educação e a formação como motor de avanço e transformação social. Este colóquio contou com a excelente participação e organização do Humanismo Solidário poetas, ESEV-Pólo de Lamego, familiares da autora e público, todos merecedores de actos genuínos de elevada consideração. Um conjunto notável de versos foram revisitados, de uma forma sensível e perfeita, pelas crianças dedicadas: Inês, Dani, Miguel Ângelo, Carlitos, Soraia, João, Maria Ana e Nando. Crescer Com Versos foi cantado e musicado pelo jovem talentoso Luís Baltazar e o seu grupo de Escuteiros de Lamego e pelo estimado compositor Dr. Duarte Sumares. Do encontro destacamos algumas intervenções sábias proferidas pelo Dr. Joaquim Sarmento que ofereceu «um olhar sobre algumas pétalas da obra, um olhar que é também uma expressão de admiração pessoal, de reconhecimento do seu valor», referiu ainda que «este livro Crescer Com Versos Castelo BranCo possibilidade, com esta limitação, de visar a colocação na escola desejada. - ( ) Educação com qualidade e estabelecimentos de ensino a funcionarem num quadro de normalidade, só é possível se os Educadores e Professores estiverem 100% motivados António Carlos Simão Ramos Mestre em Ciências da Educação Administração e Gestão Escolar Coordenador da DLE Centro do SPLIU Douro sul Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U.L, do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e da Fundação Calouste Gulbenkian. Foram apresentados os recentes estudos e indicadores dos níveis de escolaridade da comissão europeia. O debate debruçouse sobre a política cultural actual, a sensibilização dos agentes educativos, os mediadores culturais e o exercício da sua função formativa e desempenho social. Ficaram registadas várias reflexões no âmbito das temáticas actuais: a necessidade da aliança entre os territórios de leitores, a escola, as bibliotecas, os autores, os difusores de cultura, as editoras, a partilha das qualificações dos docentes, a construção de novas estratégias, a crise da capacidade de leitura e o envolvimento de toda a comunidade educativa no processo da formação de novos leitores na sociedade portuguesa do século XXI. Opinião - Cristina Correia Dirigente Sindical de Lamego é, no meu entender, uma homenagem literária fresca e comovente à ternura, já que só esta propicia uma aprendizagem dos afectos dos adultos e, sobretudo, dos mais jovens nos caminhos da poesia. (...)É gratificante encontrarmos alguém que nos incita a falar de coisas bonitas e importantes que entroncam a nossa história e com os nossos desejos e sonhos, e o faça em versos, versos que condensam este livro e que têm a cadência e o ritmo e o perfume dos grandes poetas». Concluiu o seu discurso com elevado estro, característica da sua personalidade peculiar, e de uma forma simpática: «Parabéns, pois, à Dra. Minervina Dias por esta criação poética bem escrita, que é um lastro de ternura, de uma mulher simples, simples, sensível e livre». Com todos fez-se a aprendizagem

18 18 / Boletim Informativo Julho / Setembro 2004 Douro Sul de afectos, com cores e emoções. A cidade de Lamego cumpriu um propósito louvável de cidadania. O equilíbrio das mensagens positivas por parte de todos, o surgimento de energias luminosas, o sorriso natural da nossa escritora povoaram o campo áureo do espaço. O encontro mereceu também a intervenção do amistoso Dr. Mário Correia de Oliveira, colega e amigo da autora, realçando que Minervina Dias «é uma insigne pedagoga que, de uma forma sublime dá uma lição de português, de história, de cidadania; acima de tudo uma lição de humanismo. (...)que abriu o seu coração, para de uma forma bela transmitir os seus afectos. O seu abrir de Viseu coração está em todo o livro, mas fundamentalmente em Bom coração. (...)Crescer com Versos é uma mais valia da nossa literatura». A autora sublinhou a forma «sábia com que a Dra. Elsa Fernandes ilustrou o livro» e referiu que «numa época em que os audiovisuais, os jogos electrónicos e o computador ocupam cada vez mais os tempos livres das nossas crianças, darlhes um livro de fácil leitura é um atractivo que não pode ficar esquecido, pois um livro é sempre um objecto amigo que fomenta a aprendizagem, a imaginação e a distracção». Minervina Dias na sua obra mantém a unidade em equilíbrio e em evolução, constituindo metáforas e Formação Contínua pintando poemas de cor e esperança, onde os afectos são, permanentemente, prestigiados. A Câmara Municipal de Lamego permitiu-nos um diálogo e convívio fraterno, genuíno e acolhedor, junto do livro Crescer com Versos. E acolheu todos os que comungaram, no passado Sábado, dia 19 de Junho de 2004, a magia da Vida. Estamos todos de parabéns, pois recebemos mais uma profícua autora. «A paz e o acto de criar é o caminho mais verdadeiro da Vida». Opinião - Cristina Correia Dirigente Sindical de Lamego A Universidade Moderna do Porto e o SPLIU, na expectativa da valorização pessoal e profissional dos que têm preocupações de estudo e de trabalo na área da Educação, propõem preferencialmente aos docentes este Curso de Especialização em Ciências da Educação Porto - Última Hora Acção de Formação - Auditório do Secretariado Regional do Porto Rua José Rodrigues da Silva Júnior, 355-1º D - Maia / Fax: Para mais informações, os interessados poderão contactar o Secretariado Regional de Viseu (Rua Formosa, 113-3º E - Tel./Fax: spliuviseu1@sapo.pt), ou o Gabinete de Pós-Graduação da UMP - Dra. Sofia Brandão (Rua Augusto Rosa, 24 - Porto - Tel.: Fax: pg.porto@umoderna.pt) Secretariado Regional de Viseu Protocolo A Selda Bebagua celebrou um protocolo com o SPLIU. Assim os interessados deverão contactar unicamente o Sr. Fernando Jorge através do Tlm: A tabela de preços é: E-Max FN Aluguer Mensal 5, % IVA (pagamento anula ou semestral) Suporte para 3 garrafões 1, % IVA (pagamento anula ou semestral) Garrafões de água (18,9 L) 4,70 + 5% IVA Depósito do garrafão 6,00 (com retorno reembolsável) Copos de plástico 1, % IVA (manga de 100 unidades) A Higienização é efectuada gratuitamente, incluindo kit watertrail (filtros), deslocação e mão-de-obra. A manutenção, reparação ou substituição da máquina por avaria é GRATUITA, exceptuando quando a mesma é motivada por má utilização. A SELDA disponibiliza todo o serviço de abastecimento de água sem qualquer acréscimo no preço.

19 Julho / Setembro 2004 Boletim Informativo / 19 Acções de FormAção Sede Nacional:! Praça Nuno Gonçalves, nº 2 A Lisboa " ! " / 55 spliu@spliu.pt Home Page: Propriedade: SPLIU Director: Manuel Rolo Gonçalves Coordenação e Paginação: João Carlos Morais Montagem: João Carlos Morais Redacção: Gabinete de Imprensa do SPLIU Periodicidade: Trimestral Tiragem: Exemplares - Distribuição Gratuita aos Sócios Preço: 1 Nota: Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores.

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