Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (77-141), 2014 ISSN

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1 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (77-141), 2014 ISSN PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM HANSENÍASE NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS, NO PERÍODO DE 2008 A EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS WITH LEPROSY IN PRIMARY CARE OF SAO LUIS OF MONTES BELOS, THE PERIOD Thiago Souza Zanardo 2 Sumaia Martins Dos Santos 3 Vanusa Cristina de Carvalho Oliveira 4 Ricardo de Miranda Mota 5 Brenda de O. Monteiro Mendonça 6 Daniela Samara Nogueira 7 Eda Jaqueline Barros 8 Bruna Monteiro 9 Vanessa Samara Gonçalves 10 Sirlene da Silva Guimarães 11 RESUMO A hanseníase é uma enfermidade infectocontagiosa negligenciada, restrita ao ser humano, com distribuição mundial. Apesar de curável, continua sendo um problema de saúde pública e o Brasil é o segundo país mais endêmico do mundo. O objetivo desse artigo foi analisar o perfil epidemiológico dos portadores de hanseníase no período de 2008 à 2014 no município de São Luís de Montes Belos-GO. Trata se de um estudo descritivo retrospectivo, com abordagem quantitativa que utilizou os dados dos prontuários e das fichas Ado Sistema de Informação da Atenção Básica informações pertinentes ao paciente como dados sociodemográficos (n=39). Foram analisados 39 prontuários e nestes, foi observado que 92% dos pacientes tinham recebido alta a maioria das pessoas acometidas pela hanseníase foram os homens, com faixa etária entre 50 a 60 anos de idade, de cor branca, com nível de escolaridade ensino fundamental incompleto, com predominância do tipo Multibacilar e com forma Dimorfa. É importante salientar, que os resultados obtidos dessa pesquisa são de extrema importância e utilidade, pois através dessas informações se torna possível que os 1 Trabalho desenvolvido pelo Departamento do Curso de Enfermagem da Faculdade Montes Belos FMB. São Luís de Montes Belos GO, Dezembro, Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Montes Belos FMB. .thiagoplay@gmail.com 3 Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Montes Belos FMB. . sumaiasantos@gmail.com 4 Enfermeira, Especialista e Professora da Faculdade Montes Belos. vanusa.cristina@fmb.edu.br. 5 Enfermeiro, Especialista e Professor da Faculdade Montes Belos. ricardo.mota@fmb.edu.br. 6 Enfermeira, Mestre e Professora da Faculdade Montes Belos. brenda@fmb.edu.br. 7 Enfermeira, Mestre, Professora da Faculdade Montes Belos. daniela@fmb.edu.br. 8 Enfermeira, Especialista e Professora da Faculdade Montes Belos. edabarros@fmb.edu.br. 9 Enfermeira, Especialista e Professora da Faculdade Montes Belos. brunaenf0610@gmail.com 10 Biomédica, Especialista e Professora da Faculdade Montes Belos. vanessa.samara@fmb.edu.br. 11 Enfermeira, Especialista e Professora da Faculdade Montes Belos. sirlenecachoeira@gmail.com

2 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (78-141), 2014 ISSN gestores de saúde desenvolvam educação continuada, palestras, ações preventivas voltadas principalmente para os homens já que os mesmos se mostram mais distantes das consultas que são feitas nas Estratégias de Saúde da Família. Palavras-Chaves: Perfil epidemiológico. Atenção básica. Hanseníase. ABSTRACT Leprosy is a neglected infectious disease, restricted to humans, with worldwide distribution. Although curable, it remains a public health problem and Brazil the second most endemic country in the world.the aim of this study was to analyze the epidemiological profile of leprosy patients from 2008 to 2014 in São Luís de Montes Belos-GO. This - is a retrospective descriptive study with a quantitative approach which used data from medical records and records of the Primary Care Information System (n = 39).39 charts were analyzed and these, it was observed that 92% of patients were discharged most people affected by leprosy were men, aged between years old, white, with incomplete primary school level education with predominance of type Multibacillary and Borderline way. Importantly, the results of this research are of paramount importance and usefulness, because through this information is possible that health managers develop continuing education, lectures, preventive actions mainly for men as they are more distant consultations that are made in the Family Health Strategies Key Words: epidemiological profile. Primary care.leprosy. INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA A hanseníase é uma enfermidade infectocontagiosa negligenciada, restrita ao ser humano, com distribuição mundial. Apesar de curável, permanece como um problema de saúde pública, sendo o Brasil o segundo país mais endêmico do mundo (MAGALHÃES;ROJAS, 2007). Trata-se de doença crônica granulomatosa, proveniente da infecção causada pelo Mycobacterium leprae parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos (DESSUNTI et al., 2008). A Organização Mundial de Saúde OMS define como caso de hanseníase quando o indivíduo apresenta um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; espessamento de nervo(s) acompanhados de alteração de sensibilidade, havendo ou não história epidemiológica (BRITTON & LOCKWOOD, 2004).

3 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (79-141), 2014 ISSN A afecção pode ser entendida se for considerada associação de duas doenças. A primeira é uma infecção crônica causada pelo M. leprae, que induz extraordinária resposta imune nos indivíduos acometidos. A segunda é neuropatia periférica iniciada pela infecção e acompanhada por eventos imunológicos, cuja evolução e sequelas frequentemente se estendem por muitos anos após a cura da infecção, podendo levar a grave debilidade física, social e conseqüências psicológicas (MENDONÇA et al.,2008). O Ministério da Saúde classifica a doença como Indeterminada (I), Tuberculóide (T), Dimorfa (D) e Vichowiana (V). Essas, para fins terapêuticos, são agrupadas de acordo com o número de lesões, em Paucibacilares (PB = I e T, até cinco lesões) e Multibacilares (MB = D e V, acima de 5 lesões) (BRASIL,2000). A transmissão se faz de forma direta, por via respiratória, mas é necessário ter predisposição para adquirir a doença e ter contato íntimo e prolongado com o doente sem tratamento (VIEIRA et al., 2008). Em 2007, no Brasil, o coeficiente de detecção de novos casos alcançou o valor de 21,08/ habitantes e o coeficiente de prevalência, 21,94/ habitantes (BRASIL, 2008). Segundo o boletim epidemiológico da OMS de 27 de agosto de 2010, 16 países no mundo notificaram mil ou mais casos em Entre as notificações, no Brasil foram casos, o segundo país em número de casos (BRASIL, 2010). Em 2012 a hanseníase apresenta tendência de estabilização dos coeficientes de detecção no Brasil, mas ainda em patamares muito altos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste (PEREIRA, 2014). A região Centro-Oeste, apresentou um coeficiente de valor médio de 60,77/ habitantes, variando de 40,65/ , em 2007, e 68,69/ , em 2003 (LIMA, et al 2015). No Brasil a doença é uma das prioridades do Ministério da Saúde (MS), implementada através do Programa Nacional de Controle da hanseníase (PNCH) (MORENO; ENDERS;SIMPSON, 2008). O objetivo da política de controle da hanseníase é diagnosticar, tratar e curar todos os casos. Quando confirma a doença em um indivíduo, o serviço de saúde local examina também os parentes e as pessoas com quem o portador tem ou teve contato para identificar outros casos existentes.

4 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (80-141), 2014 ISSN Dessa forma, é possível reduzir as fontes de transmissão (PINTO et al.,2003). Para fins operacionais considera-se contato intradomiciliar toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o doente de hanseníase nos últimos 5 anos. A investigação adequada dos contatos contribui para a interrupção da cadeia de transmissão da hanseníase, pois trata precocemente os casos diagnosticados, evitando a disseminação do bacilo e a instalação de incapacidades, pois estas podem limitar a produtividade do indivíduo e gerar a marginalização social (LANAet al.,2007). O Ministério da Saúde considera uma média de quatro contatos domiciliares por paciente. Assim, para cada caso diagnosticado, deve-se prever a vigilância de quatro indivíduos, com o objetivo de se adotar medidas profiláticas em relação aos mesmos ( DESSUNTI et al.,2008). O princípio cardeal do controle da hanseníase é o controle da morbidade, ou seja, é a realização da detecção oportuna de novos casos, tratamento com o esquema poliquimioterápico (PQT), prevenção de incapacidades e reabilitação. Para tanto, é necessário assegurar que as atividades de controle da doença estejam integradas aos serviços da Atenção Primária à Saúde (LANZA,2009). A principal estratégia do Ministério da Saúde é a integração das ações de diagnóstico e tratamento da doença na atenção básica. Isso significa que as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), passam a integrar a rede de atendimento ao paciente, facilitando o acesso universal ao diagnóstico e tratamento (BRASIL, 2006). A literatura pesquisada apresentou que o coeficiente de detecção de hanseníase é preocupante no Centro Oeste e diante do exposto,qual seria o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnostico de hanseníase atendidos na Rede da Atenção Básica de Saúde da cidade de São Luís de Montes Belos-GO, no período entre os anos de 2008 a 2014? Para responder a questão anterior torna-se necessário analisar o perfil epidemiológico dessa população no intuito de avaliar principalmente os dados socioeconômicos, distribuição por grau de incapacidade e analisando a distribuição por motivo de alta. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa no município de São Luís de Montes Belos GO em cinco das Estratégias de Saúde da Família (ESF), sendo elas: ESF Cantinho

5 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (81-141), 2014 ISSN da Esperança, ESF Boanerges Silva Caíres, ESF Josias Ricardo de Araújo, ESF Dona Luzia e ESF Joaquim Leonardo. Foram avaliados todos os prontuários dos portadores de hanseníase que foram atendidos nas Estratégias de Saúde da Família no período de 2008 a 2014 em São Luís de Montes Belos. Como critérios de inclusão na pesquisa estão os prontuários no período de 2008 a 2014 dos portadores de hanseníase que tiveram o diagnostico confirmado, pacientes que na anamnese ou exame físico apresentavam machas na pele com bordas impressas e com hipoestesia da região lesada configurando lesão característica de hanseníase, pacientes que apresentavam exame dermatológico positivo e que foram encaminhados a ESF, pacientes com baciloscopia positiva com lesões características de hanseníase notificadas na Vigilância Epidemiológica de São Luís de Montes Belos-GO. Excluídos prontuários suspeitos e não confirmados, e os que tiveram fora do período de 2008 a 2014 e que não foram notificados. A pesquisa apresenta risco mínimo, pois a pesquisa foi realizada no prontuário do paciente. Todas as informações colhidas e utilizadas nesse trabalho respeitaram a não identificação dos pacientes conforme a resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS) nº 466, de 12 de dezembro de Os dados foram obtidos de prontuários dos pacientes, onde contém uma cópia da ficha A, e folha de evolução. Foram coletados dos prontuários os seguintes dados sóciodemográficos: faixa etária, sexo, escolaridade e situação conjugal; como também foram coletadas as variáveis relacionadas à clínica da doença, forma clínica classificada pelo médico, baciloscopia, grau de incapacidade, sequelas, alteração do grau de incapacidade e motivo de alta. Foi usado um protocolo preestabelecido na coleta de informações, que teve sua elaboração dirigida aos objetivos determinados pelo estudo. Coletaram-se dados do prontuário do paciente, complementando-os, quando necessário, com os dados da ficha A que se encontrava na unidade básica. As informações obtidas serão mantidas sob a guarda do pesquisador responsável, de forma confidencial e sigilosa por um período de 5 anos (conforme Resolução CNS 466/12). Após este período este períodos serão incinerados.

6 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (82-141), 2014 ISSN O projeto foi pautado nos princípios éticos conforme requisito da Resolução 466/12 CNS e foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade União de Goyazes (FUG) com o protocolo de aprovação 08/2015. Os dados obtidos, através da validação e digitação em microcomputador, foram analisados pelo programa estatístico Microsoft Office RESULTADOS E DISCUSSÃO A hanseníase e uma doença de preocupação nacional, deixando o Brasil em segundo lugar no mundo pelos elevados índices de incidência e prevalência. A doença atinge homens e mulheres, causando sérios prejuízos de ordem biopsicossocial e econômica, que resultarão em uma notória piora da qualidade de vida. Excel. Tabela 1. Características sociodemográficas dos pacientes portadores de hanseníase na Atenção Básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) FAIXA ETÁRIA: IDADE EM ANOS (N=39) N F (%) Menos de 15 anos a 29 anos a 49 anos a 69 anos Mais de 70 anos 01 2 SEXO Feminino Masculino RENDA FAMILIAR De 1salário mínimo De 2 a 3 salário mínimo Mais de 4 salário mínimo 0 0 Não declarada ESTADO CIVIL Solteiro Casada Divorciada 01 2 Viúvo União estável 02 5 RAÇA Branca Parda Negra ESCOLARIDADE Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Completo 08 22

7 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (83-141), 2014 ISSN Médio Incompleto Médio Completo PROCEDÊNCIA Zona Urbana Zona Rural 01 2 Fonte: pesquisa, Com base nos 39 prontuários onde foram coletadas as informações pertinentes a hanseníase,percebe-se uma prevalência maior em homens (54%). Em sua maioria são idosos com 50 a 69 anos (49%). A raça com maior frequência detectada é branca (51%). Renda familiar 1 salário mínimo (46%). O estado civil dos pacientes era corresponde aofundamental incompleto (34%). Esses pacientes se encontravam na zona urbana (98%). Duarte (2007), em sua pesquisa relata que de 37 pacientes, 21 eram homens que corresponde a (57%), sendo esses com o nível de escolaridade fundamental incompleto (68%). casado(a) (61%). O nível de escolaridade Gráfico1. Classificação dos tipos da hanseníase detectada na Atenção Básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) TIPO DA DOENÇA 26% 74% Fonte: Pesquisa, PAUBACILAR MULTIBACILAR (76%)tinham o tipo Multibacilar e (26%) Paucibacilar. Gráfico2. Classificação das formas da hanseníase detectada na atenção básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39)

8 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (84-141), 2014 ISSN FORMAS DA DOENÇA 8% 33% 18% 41% INDETERMINADA TUBERCULÓIDE DIMORFA VICHOWIANA Fonte: pesquisa, Das formas da doença observam-se que (41%) tinha a forma Dimorfa, (33%) Vichowiana, (18%) Indeterminada e (8%) Tuberculóide. Conforme o estudo apontado por Duarte (2007), onde o mesmo fez uma coleta com intuito de verificar o perfil sociodemograficos e econômicos dos pacientes em São Paulo, em sua pesquisa feita com 37 pessoas, mostrou-se a prevalência da forma Vichowiana com (38%) seguido pela Tuberculóide (30%), Dimorfa (16%), Indeterminada (8%).Em relação ao alto número de lesões na pele, também foi observado, em estudo de 2007,que os pacientes só começaram a dar entrada no tratamento inicial quando apresentavam-se com mais de cinco lesões. É importante ressaltar que no estudo de Duarte (2007) a Vichowiana foi prevalente, pode ser dado ao fato da pesquisa ser feita em outra região. Gráfico3. Números das lesões da hanseníase detectada na atenção básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) NÚMERO DE LESÕES 26% 74% 1 A 2 3 A 5 A 5 Fonte: pesquisa, 2015.

9 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (85-141), 2014 ISSN O número de lesões > 5 lesões (74%) e de 1 a 2 lesões (26%). Considera-se que múltiplas lesões predisposição genética do indivíduo ao estão interligadas a estágios avançados da desenvolvimento da doença. (PINTO, doença, já que tem seu processo lento, o que sugere no diagnóstico tardio. A forma clínica Dimorfa foi predominante e pode ser considerada como um indicador da 2011). Gráfico4.Diagnósticos hanseníase na atenção básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) DIAGNÓSTICO 18% 82% 82% Fonte:pesquisa,2015. EXAME FISÍCO BACILOSCOPIA BIÓPSIA Do diagnóstico feito, 100% realizaram tanto a baciloscopia quanto o exame físico. Antes de iniciar o exame físico, é preciso fazer a anamnese colhendo dados pertinentes aos sinais e sintomas dermatoneurológicos que, é uma característica da doença, e sua história epidemiológica. O diagnóstico precoce facilita a prevenção dos estágios avançados, com sequelas irreversíveis. (SANGI etal., 2009) Fazendo uma análise mais detalhada através do autor e da pesquisa feita, é interessante ressaltar que em todos os pacientes diagnosticados com hanseníase nas ESF s, realizaram exame físico e também a baciloscopia para detectar o bacilo de Hansen, dessa forma, todos os 39 pacientes (100%) fizeram os dois exames supracitados. Gráfico 5. Pacientes que tiveram sequelas da hanseníase na atenção básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39)

10 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (86-141), 2014 ISSN HOUVE ALGUMA SEQUELA 12% 88% SIM NÃO Fonte: pesquisa, Como mostra o gráfico sobre as sequelas e baseando-se no artigo, temos um total de (88%) que não tiveram sequelas e (12%) tiveram. Observando o gráfico, pode-se fazer uma análise onde, possivelmente os 12% dos pacientes que tiveram sequela, pode-se dar ao fato de um possível diagnostico tardio, causando algum comprometimento. Gráfico 6. Classificação de acordo com a gravidade dos pacientes portadores da hanseníase na Atenção Básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) CLASSIFICAÇÃO 5% 18% 18% 59% NENHUM LEVE MODERADO GRAVE MUITO GRAVE Fonte: pesquisa, 2015 Na classificação, 59% correspondem a nenhum, 18% leve, 18% moderado, 5% grave e 0% muito grave Mostrando uma análise da coleta feita no município de São Luís de Montes Belos-GO, o questionário foi aplicado com o mesmo intuito de verificar incapacidades e comprometimento na qualidade de vida, porem ao invés de mostrar o grau, mostrou como foi classificada. Temos então

11 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (87-141), 2014 ISSN resultados similares se analisarmos o grau 0 como nenhum, o grau 1 poderia ser representado por leve ou moderado e o grau 2 destacado como grave. OPAS (1998) através do indicador criado GI-OMS, Mostra que de 232 (100%) casos avaliados no diagnostico, 154 (66,4%) apresentaram grau zero, 57 (24,6%) grau 1 e 21(9,1%) grau 2 de incapacidades que comprometeram na qualidade de vida. Gráfico 7. Quantidade de consultas feitas nas Estratégias de Saúde da Família de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) QUANTIDADE DE CONSULTA NO ESF 67% 33% NENHUMA ENTRE 1 A 6 VEZES ENTRE 7 A 12 VEZES Fonte:pesquisa,2015 Sobre os pacientes que foram consultados na ESF, 33% foram entre 1 a 6 vezes e 67% foram entre 7 a 12 vezes. (100%) dos membros da família foram consultados da ESF.A implementação de ações de prevenção, promoção e assistenciais implica a identificação do princípio da integralidade e objetivando a reorientação de um modelo assistencial integral, humanizado e comprometido com o atendimento de necessidades e com a garantia do direito à saúde da população (SILVA et al., 2011). Com base no parágrafo acima ainda temos em conta segundo nossa pesquisa, a capacidade e responsabilidade do enfermeiro em fazer busca ativa para trazer todos os pacientes para suas respectivas consultas. No gráfico 8 foi constatado que as Consultas foram feitas entre 7 a 12 vezes (67%) de 1 a 6 vezes (33%). Que confere que um total de 100% dos

12 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (88-141), 2014 ISSN pacientes foi e está em atendimento constante. Gráfico 9. Motivo da alta dos pacientes portadores da hanseníase na atenção básica de São Luís de Montes Belos-GO. (N=39) MOTIVO DE ALTA 8% 92% TRANSFERÊNCIA CURA ÓBITO Fonte:pesquisa,2015 O motivo de alta desses pacientes que se trataram foi de cura (92%), transferência (8%). Segundo a OMS, (2000) a poliquimioterapia (PQT) cura a hanseníase, interrompe a transmissão e previne as deformidades. Está disponível gratuitamente em todos os postos, centros de saúde e unidades de saúde da família. Sendo assim, vemos que os pacientes foram tratados corretamente e obtiveram cura com o apoio da equipe de enfermagem que tem como atribuição fazer uma busca ativa visando curar e diminuir os danos psicológicos causados no paciente. CONCLUSÃO Conclui-se que a hanseníase é uma doença preocupante não só para o Brasil mais para o mundo, pois acomete os nervos periféricos e causa lesões, além de interferir psicossocialmente no paciente tendo em vista a discriminação que é sofrida por causa da enfermidade. Sintetizamos que o perfil epidemiológico encontrado pela pesquisa é que a maioria acometida pela hanseníase são os homens, com faixa etária entre 50 a 69 anos de idade, de cor branca, com predominância tipo Multibacilar com forma Dimorfa, grau de incapacidade que prevalece é nenhum, e com 92% que receberam alta por cura. É importante salientar, que os resultados dessa pesquisa são de estrema importância e utilidade, pois através dessas informações se torna possível que os gestores de saúde desenvolvam educação continuada, palestras, ações preventivas voltadas principalmente para essa população caracterizada pelo perfil epidemiológico.

13 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (89-141), 2014 ISSN Lembramos que os resultados, assim que estivessem disponíveis, foram solicitados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís de Montes Belos-GO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre o Controle da Hanseníase no Brasil. Brasília: Área Técnica de Dermatologia Sanitária, p. 4-31, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção básica.. Informada Atenção Básica Nº 42. A responsabilidade da Atenção Básica no diagnóstico precoce da hanseníase. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2007 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase. Plano Nacional de Eliminação da hanseníase em Nível Municipal, Brasília; BRITTON, W. J; LOCKWOOD, D. N. J. World Health Organization.Leprosy, global situation.wkly Epid Rec 2008; 33: Leprosy. Lancet 2004; 363: BUDEL, A.R; Costa, C. F; PEDRI, L.R; RAYMUNDO, A.R; GERHARDT, C. Perfil dos pacientes acometidos pela hanseníase atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Evangélico de Curitiba*. An Bras Dermatol. 2011;86(5): dos contatos no município de Londrina-PR em um período de dez anos. Ver Bras Enferm,2008; 61: DUARTE, M. T. C; AYRES, J. A; SIMONETTI, J P; Perfil Socio economico E Demográfico De Portadores De Hanseniase Atendidos Em Consulta De Enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem 2007 setembro-outubro. LANA, F.C.F.; AMARAL, E.P.; LANZA, F.M.; LIMA,P.L.;CARVALHO,A.C.N, DINIZ, L.G. Hanseníase em menores de 15 anos no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Rev Bras Enferm 2007; 60(6): LANZA, F.M; LANA, F.C.F. Descentralização das ações de controle da hanseníase na microrregião de Almenara, Minas Gerais. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. 1, p , Feb Available from < LIMA, A. R. A.; VILELLA, A. C. M.; ALMEIDA, A. L. C.; HIDALGO,A.S.A. Plano Estadual de Goiás PES MAGALHÃES,M.C.C.;ROJAS, L.I. Diferenciação territorial da hanseníase no Brasil.Epidemil Rev Saude. 2007;16: MENDONÇA, V.A.; MELO GEBA, TEIXEIRA A.L.;et al. Imunologia da hanseníase. Na BrasDermatol2008;83(4): DESSUNTI, E. M.; SOUBHIA, Z.; ALVES, E.; et al. Hanseníase: o controle

14 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n 2, 2016, p (90-141), 2014 ISSN MORENO, C. M. C.; ENDERS, B. C.; SIMPSON, C. A. Avaliação das capacitações de hanseníase: opinião de médicos e enfermeiros das equipes de saúde da família. Rev. bras. enferm. [online]. 2008, vol.61, n.spe, pp ISSN OMS.Organização Mundial de Saúde, Guia para Eliminação da Hanseníase Como Problema de Saúde Pública. 1º edição PEREIRA, G.B. Relatório Técnico De Estágio 3 No Núcleo De Dermatologia Sanitária-Nds/Gedcat/Divep/Svs/Ses-Df Na Coordenação Do Programa De Controle Da Hanseníase Do Distrito Federal. Brasília, Decorrente de Hanseníase. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): VIEIRA, C. S. C.A.;SOARES M. T ;RIBEIRO,C. T. S. X., et al. Avaliação e controle de contatos faltosos de doentes com hanseníase. Rer Bras Enferm, 2008;61: World Health Organization. Hanseníase hoje. Eliminação da hanseníase nas Américas. Organização Pan Americana/OPAS 1998;(6). PINTO NETO, J.M.; VILLA, T.C.S.;MENCARONI,D.A.;et al. Considerações epidemiológicas referentes ao controle dos comunicantes de hanseníase. Hansen Inernat2003;27(1):23-8 PINTO,R.A; MAIA, H. F; SILVA,M.A.F; MARBACK,M. Perfil Clínico e Epidemiológico Dos Pacientes Notificados Com Hanseníase Em Um Hospital Especializado Em Salvador, Bahia. Rev B.S.Publica Miolo. V 34 _ n 4.indd 906, SANGI, K. C. C; MIRANDA, L. F, SPINDOLA, T; LEAO, A. M. M. Hanseníase e Estado Reacional: Históriade Vida de Pessoas Acometidas. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): p.209 SILVA, F. R. F; COSTA, A. L. R. C; ARAÚJO, L. F.S; BELLATO, R. Prática de Enfermagem na Condição Crônica

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