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3 ASSOBRAFIR Ciência - ISSN Publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva Editora-Chefe Nidia A. Hernandes Editora-Associada Josiane Marques Felcar Editor-Assuntos Internacionais Fábio Pitta ASSOBRAFIR - DIRETORIA Diretora Presidente Geral Jocimar Avelar Martins Diretor Científico Geral Flávio Maciel Dias de Andrade Diretora Administrativa Geral Maristela Trevisan Cunha Diretor Financeiro Geral Luis Felipe da Fonseca Reis Diretora Secretária Geral Cristina Márcia Dias Suplente 1 Francimar Ferrari Ramos Suplente 2 Fernando Silva Guimarães Conselho Fiscal Titulares Paulo Eugênio Oliveira de Souza e Silva Patrícia Dayrell Neiva Cristiane Cursino Cavina Suplentes Solange Ribeiro Maurício de Sant Anna Junior DIRETORES REGIONAIS Diretor Unidade Regional Alagoas George Márcio da Costa e Souza Diretor Unidade Regional Bahia Marcelo Dourado Costa Diretor Unidade Regional Ceará Thiago Alexandre da Fonseca Alcanfor Diretor Unidade Regional Goiás Erikson Custódio de Alcântara Diretora Unidade Regional Minas Gerais Simone Nascimento Santos Ribeiro Diretora Unidade Regional Paraná Eliane Regina Ferreira Sernache de Freitas Diretor Unidade Regional Paraíba Murilo Frazão de Lima e Costa Diretor Unidade Regional Pernambuco Fabrício Olinda de Souza Mesquita Diretor Unidade Regional Rio de Janeiro Bruno Leonardo da Silva Guimarães Diretora Unidade Regional Rio Grande do Norte Elisa Sonehara de Morais Diretor Unidade Regional Rio Grande do Sul Alexandre Simões Dias Diretora Unidade Regional Santa Catarina Christiani Decker Batista Bonin Diretora Regional São Paulo Leny Vieira Cavalheiro ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):1-76 3

4 ASSOBRAFIR Ciência - ISSN Publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva Editora-Associada Josiane Marques Felcar Editor-Chefe Nidia A. Hernandes Editor-Assuntos Internacionais Fábio Pitta COORDENADORES DE NÚCLEOS Coordenador Núcleo Amazonas Marcos Giovanni Santos Carvalho Coordenador Núcleo Maranhão Daniel Lago Borges Coordenador Núcleo Piauí João Batista Raposo Mazullo Filho COORDENADORES GRUPOS DE ESTUDOS Coordenador Grupo Estudos Distrito Federal José Aires de Araújo Neto Coordenador Grupo Estudos Pará Edward Wanderley Coelho Junior Coordenador Grupo Estudos Sergipe Lucas de Assis Pereira Cacau Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) Rua Dr. Bacelar, Sala Vila Clementino - São Paulo, SP - assobrafir@assobrafir.com.br - (11) ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):1-76

5 S U M Á R I O / C O N T E N T S EDITORIAL Harmonização da educação na especialidade de Fisioterapia Respiratória: a experiência do Hermes Project da European Respiratory Society... 7 Fabio Pitta ARTIGOS Nível de atividade física de idosos participantes de um programa de prevenção de doença cardiovascular Physical activity level for elderly participants in cardiovascular disease prevention program MACEDO, Rafael Michel de OLIVEIRA, Maria do Rocio Peixoto de CILIÃO, Mara Regina PROSDÓCIMO, Ana Claudia Giaxa MACEDO, Ana Carolina Brandt de FRANÇA, Daniela BELEMER, Anici COSTANTINI, Costantino Ortiz COSTANTINI, Costantino Roberto Fatores associados ao tempo de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca Factors associated with time of mechanical ventilation in patients submitted to cardiac surgery ARAUJO, Marília Caixeta de GEISEL, Patrícia Paulino LAGES, Ana Clara Ribeiro ELMIRO, Nathália Siqueira PEREIRA, Danielle Aparecida Gomes ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):1-76 5

6 Perfil clínico e índices preditivos de desmame de pacientes extubados em uma unidade de terapia intensiva de Fortaleza, CE Clinical profile and predictive indexes of weaning in extubated patients in an intensive care unit of Fortaleza MEDEIROS, Ana Irene Carlos de SILVA, Lailane Saturnino da BASTOS, Vasco Pinheiro Diógenes Características clínicas de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio Clinical characteristics of patients undergoing myocardial revascularization surgery CANI, Katerine Cristhine ARAUJO, Cintia Laura Pereira de KARLOH, Manuela ALEXANDRINO, Daniela Fernanda Higa PALÚ, Marina ROJAS, Denis Bittencourt BONORINO, Kelly Cattelan Análise da obstrução respiratória, fatores de risco e prevalência de asma e rinite em escolares na cidade de caruaru, PE Analysis of respiratory obstruction, risk factors and prevalence of asthma and rhinitis in schoolchildren in the city of Caruaru-PE BRITO, Anna Luísa Araújo OLIVEIRA, Clara de Assis Karoline OLIVEIRA, Adriana Siqueira de URBANO, Fernanda Soares de Oliveira Errata / Erratum Instruções aos Autores Instructions for Authors 6 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):1-76

7 E D I T O R I A L H ARMONIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NA ESPECIALIDADE DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA: A EXPERIÊNCIA DO HERMES PROJECT DA EUROPEAN RESPIRATORY SOCIETY A formação de um profissional especialista em Fisioterapia Respiratória é extremamente heterogênea em escala mundial. O Brasil, por exemplo, é um dos poucos países do mundo a ter provas de título de especialista em Fisioterapia Respiratória e especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva, que são organizadas pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR). Grande parte dos países não possui tal certificação oficialmente formalizada, inclusive países onde a profissão é regulamentada, desde há muito tempo, como na Europa. Isso restringe o conhecimento sobre o nível de conhecimento de um fisioterapeuta especializado na área respiratória, fazendo com que a especialidade se mantenha em um nível mais baixo do que o ideal. Portanto, seria de extrema utilidade, para fisioterapeutas, pacientes e outros profissionais e gestores da área da saúde, que um conjunto minimamente padronizado de habilidades avançadas, para um especialista em Fisioterapia Respiratória, seja organizado. Com o objetivo de identificar qual conteúdo deve ser considerado essencial, em um programa de treinamento da especialidade ou em uma prova de certificação de Fisioterapia Respiratória, foi formado um grupo de trabalho da European Respiratory Society (ERS, ou Sociedade Respiratória Europeia), denominado Força - tarefa ERS-HERMES Fisioterapia Respiratória1. Nesse trabalho, houve a contribuição relevante de outros participantes importantes, como a European Respiratory Care Association (ERCA), a ASSOBRAFIR, outras entidades nacionais do mundo todo e experts, de reconhecimento internacional na área de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva. Após um sistemático e rigoroso processo, esse conteúdo essencial foi definido e ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):7-8 7

8 agrupado em dois módulos: um para fisioterapeutas envolvidos no tratamento de pacientes adultos e outro para os envolvidos no tratamento de pacientes pediátricos. Além disso, módulos opcionais foram desenvolvidos, para fisioterapeutas envolvidos no tratamento de pacientes em estado crítico na unidade de terapia intensiva, tanto adulta quanto pediátrica. Os módulos estão agora disponíveis, online em língua inglesa, no link junto com um artigo (também, publicado em língua inglesa na revista Breathe2), que descreve o meticuloso caminho trilhado pela Força - tarefa, até finalizar esse processo, disponível no seguinte link: Encontra-se, atualmente, em fase de desenvolvimento por parte da Força - tarefa ERS-HERMES Fisioterapia Respiratória, um currículo detalhado, mapeando como esse conteúdo pode ser ensinado, incluindo desfechos de aprendizado, assim como métodos de avaliação, atividades de ensino e exposição mínima clínica / educacional. Esse trabalho deverá ser finalizado e divulgado, mundialmente, em breve. Essa iniciativa internacional tem o objetivo final de preparar o especialista em Fisioterapia Respiratória da Europa, para a entrada na prática clínica de forma independente; porém, consciente do papel que exerce em uma equipe de cuidado profissional. Isso permitirá o melhor nível possível de atendimento a pacientes com doenças respiratórias, independente do país onde o profissional atue. Espera-se que essa iniciativa seja expandida para outras regiões do mundo, e que fortaleça esta importante especialidade. Dr. Fabio Pitta Referências 1. Troosters T, Pitta F, Oberwaldner B, Lewko A, Inal-Ince D, Grant K, et al. Development of a syllabus for postgraduate respiratory physiotherapy education: the Respiratory Physiotherapy HERMES project. Eur Respir J May;45(5): Pitta F, Mitchell S, Chatwin M, Clini EM, Emtner M, Gosselink R, et al. A Core syllabus for postgraduate training in respiratory physiotherapy. Breathe Sept;10(3): ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):7-8

9 Artigos ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

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11 Nível de atividade física de idosos participantes de um programa de prevenção de doença cardiovascular Physical activity level for elderly participants in cardiovascular disease prevention program MACEDO, Rafael Michel de 1,2 ; OLIVEIRA, Maria do Rocio Peixoto de 2 ; CILIÃO, Mara Regina 2 ; PROSDÓCIMO, Ana Claudia Giaxa 2 ; MACEDO, Ana Carolina Brandt de 3 ; FRANÇA, Daniela 2 ; BELEMER, Anici 2 ; COSTANTINI, Costantino Ortiz 2 ; COSTANTINI, Costantino Roberto 2. Resumo Introdução: O sedentarismo é considerado um fator de risco modificável para o desenvolvimento de doenças crônicas. Objetivo: Comparar o nível de atividade física, de acordo com o gênero, em idosos (> 60 anos) envolvidos em um programa de prevenção de doença cardiovascular. Métodos: A amostra foi composta por 173 pacientes (69,9 ±6,4 anos) integrantes de um programa de prevenção de doenças cardiovasculares, do Hospital Cardiológico Costantini em Curitiba, sendo 71 (41,5%) homens e 101 (58,5%) mulheres. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado o IPAQ versão VIII curta, com intuito de avaliar o nível de atividade física praticado: muito ativo, ativo, insuficientemente ativo, sedentário. Para comparação das proporções, foi utilizado o Teste Qui Quadrado (x 2 ) com nível de significância de p<0,05. Resultados: Verificaram-se que 81,11% da amostra total são sedentários ou irregularmente ativos, o que corresponde a 83% das mulheres e 56% dos homens avaliados. Conclusão: Os participantes deste programa de prevenção são, na sua maioria, sedentários, não cumprindo os critérios mínimos do instrumento de avaliação (IPAQ) da prática salutar de atividade física. Palavras-chave: Atividade motora; Estilo de vida sedentário; Idoso; Doenças cardiovasculares. Abstract Introduction: sedentary lifestyle is considered a modifiable risk factor for developing chronic diseases. Objective: to compare the level of physical activity, according to gender, in elderly people (> 60 years) enrolled in a program of cardiovascular disease prevention. Methods: the sample consisted of 173 patients (69.9 ± Academia do Coração Hospital Cardiológico Costantini, Curitiba, PR. rafael.macedo@hospitalcostantini.com.br 2 Clube do Coração Hospital Cardiológico Costantini, Curitiba, PR. 3 Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

12 years), 71 (41.5%) men and 101 (58, 5%) women, who participated in a cardiovascular heart disease prevention program, of the Costantini Hospital, in Curitiba. The IPAQ short version VIII was used as a tool for data collection, in order to assess the level of physical activity practiced: very active, active, insufficiently active, sedentary. We used the chi square (x2) with a significance level of p <0.05 to compare the proportions. Results: it was showed that 81.11% of the total sample is sedentary or irregularly active, which corresponds to 83% of women and 56% of men evaluated. Conclusion: The participants in this prevention program are for the most part sedentary, not meeting the minimum criteria of the evaluation tool (IPAQ) in healthy physical activity. Keywords: Motor activity; Sedentary lifestyle; Aged; Cardiovascular diseases. Introdução Até o ano 2020, o Brasil possuirá a 6ª maior população de idosos do mundo 1. O envelhecimento causa degradação funcional e morfológica de múltiplos sistemas do corpo humano, mas as alterações referentes ao complexo cardiovascular são as que resultam em maior morbidade e mortalidade para esta faixa etária. As doenças cardiovasculares desenvolvem-se a partir da ação de múltiplos fatores de risco, em que a intensidade e o tempo de atuação de tais fatores injuriantes mediam a gravidade das alterações 2. Estes fatores de risco podem ser divididos entre os não modificáveis (sexo, idade, fatores genéticos e histórico familiar) e os modificáveis, que geralmente são adquiridos com o passar do tempo e estão relacionados aos inadequados hábitos de vida. Dentre os fatores de risco modificáveis, destacam-se: o tabagismo, o sedentarismo, o estresse, o alcoolismo, a obesidade (principalmente abdominal), a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e a dislipidemia 3,4. Apesar de todo o esforço da comunidade médica nacional, estudos 5,6 apontam que fatores de risco como o sedentarismo, fazem parte da rotina de vida do brasileiro. Mesmo nas horas de lazer, o exercício físico não consegue ser introduzido como prática regular. Isto fica evidenciado no estudo de Hallal et al 6 realizado na Região Sul do Brasil, que apontou 41% dos indivíduos são insuficientemente ativos, nesse momento do dia (lazer). Dentre os diversos fatores que contribuem para a baixa prática dos exercícios, podem-se destacar a falta de informação, quanto à sua importância para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, e a falta de tempo durante o dia para a sua realização. Fatores estes que podem ser minimizados por idosos que frequentam programas de prevenção e adotam mudanças no estilo de vida 7. Além disso, como o gênero, o nível socioeconômico, o estado civil, a escolaridade, a obesidade, o tabagismo, o alcoolismo, a autopercepção de saúde 3, as condições ambientais, de transporte e a segurança 8 ; além da imagem negativa do idoso perante a sociedade 9, contribuem para o distanciamento da prática de atividade física. Faz-se importante destacar que a inatividade física age como acelerador do declínio humano, ocasionando maior incapacidade funcional, perda de qualidade de vida, aumento do número de doenças e da mortalidade. De acordo com Satariano et al 10, em estudo epidemiológico realizado, pode-se verificar que as mulheres reportaram mais barreiras para a prática do que os homens, citando como as principais: falta de companhia; falta de interesse (mais comum nas mulheres de 65 a 74 anos); a fadiga; problemas de saúde e a artrite. O estudo de Ribeiro et al 11 relatou que o nível socioeconômico, também, é uma barreira à prática de atividade física, além da a sintomatologia depressiva, comum entre os idosos. 12 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):11-20

13 Barreiras estas que precisam ser vencidas, para uma melhor qualidade de vida. De acordo com Kohl et al 7, a inatividade física é a quarta principal causa de morte no mundo, e a criação de programas de prevenção passam a ser essenciais, para que seja incentivada a prática de exercícios com objetivo de enfrentar a pandemia do sedentarismo. Sendo assim, justifica-se o desenvolvimento de projetos que objetivam incentivar e mensurar a pratica de exercícios físicos realizados pela comunidade, como ocorre em programas de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis O problema é que, embora os benefícios da atividade física sejam conhecidos desde a década de 50 pela comunidade científica, a sociedade ainda não está conscientizada de sua importância. Com isso, passa a ser necessária a construção de uma metodologia de orientação e intervenção em práticas salutares, com foco no indivíduo, visando aumentar a atividade física praticada em todo o mundo 7,8. Além disso, existe uma escassez literária relacionada ao assunto no país que deve ser preenchida por estudos científicos. Baseado nesses fatos, surge o objetivo deste estudo que foi comparar o nível de atividade física praticado, de acordo com o gênero em idosos (> 60 anos) envolvidos em um programa de orientação e prevenção de doença cardiovascular em Curitiba, PR. Métodos Foi realizado um estudo descritivo transversal, envolvendo 173 idosos (> 60 anos), com idade média de 69,9 ±6,4 anos, aposentados, integrantes de um programa de prevenção de doenças cardiovasculares chamado Clube do Coração, do Hospital Cardiológico Costantini (HCC). Este programa é composto por palestras, proferidas pela equipe multiprofissional do HCC (médico, fisioterapeuta, educador físico, enfermeiro, nutricionista e psicólogo) uma a cada três meses, relacionadas a fatores de risco de doença cardiovascular. A inscrição para participação deste programa é gratuita. Todos os pacientes em tratamento na instituição foram convidados a participar. Como amostra do estudo, foram selecionados, por conveniência, os participantes da terceira reunião do ano de 2011, quando foi abordado o tema sedentarismo e os seus malefícios ao coração. Faz-se importante ressaltar que esses pacientes frequentavam o programa há, no mínimo, nove meses. Para participarem da 3ª reunião, teriam que ter participado das outras duas. Nesses nove meses, este foi o 3º encontro. Foram incluídos, no estudo, indivíduos com idade superior a 60 anos, fisicamente independentes e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido previamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Erasto Gaetner, Parecer número Foram excluídos, os participantes fisicamente dependentes e que não conseguiam responder, adequadamente, ao questionário, com faixa etária menor que 60 anos Para verificar o nível de atividade física praticado, foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão VIII adaptada (curta), composto por perguntas referentes à: frequência semanal e duração em minutos por dia da prática de atividade física e nível de intensidade (vigorosa, moderada ou caminhada). Este questionário foi validado para a população brasileira por Matsudo et al 12. Para a classificação do nível de atividade física praticado pela população estudada, foi utilizado o Consenso firmado entre o CELAFISCS (Centro de Estudo do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul) e o CDC (Center for Disease Control and Prevention) de Atlanta (2002) 12, conforme classificação abaixo: ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

14 A- Muito Ativo: Aquele que cumpre a recomendação: a) Vigorosa: 5 dias na semana e 30 minutos por sessão e/ou; b) Vigorosa: 3 dias na semana e 20 minutos por sessão+ Moderada e/ou Caminhada 5dias na semana e 30 minutos por sessão. B- Ativo: Aquele que cumpre a recomendação: a) Vigorosa: 3 dias na semana e 20 minutos por sessão e /ou; b) Moderada ou Caminhada: 5 dias na semana e 30 minutos por sessão e/ou; c) A soma de qualquer atividade: 5 dias na semana e 150 minutos por semana (vigorosa+caminhada+moderada). C- Irregularmente Ativo: Aquele que cumpre prática de atividade física, mas insuficiente para ser classificado como ativo, por não cumprir as recomendações quanto à frequência e duração. D- Sedentário: Aquele que não preferiu praticar atividade física por, pelo menos, 10 minutos seguidos (contínuos) durante a semana. Os questionários foram aplicados por voluntários, fisioterapeutas e professores de educação física, que compõem a Equipe Multidisciplinar do Clube do Coração, após treinamento prévio sobre a forma de utilização da ferramenta. Para análise descritiva dos dados, foi utilizada a contagem das frequências e o cálculo de proporções (percentual simples). Para a comparação entre as proporções, foi utilizado o Teste Qui- Quadrado (x 2 ), com intuito de avaliar se o nível de atividade física realizada e o gênero são variáveis dependentes ou independentes 12. Para definição dos graus de liberdade, foi utilizada uma tabela de duas linhas e quatro colunas. Com a definição do x 2, e dos graus de liberdade, foi comparado o valor obtido com o tabelado para significância em 0, Resultados A população estudada foi composta por 65 (37,6%) homens e 108 (62,4%) mulheres. A Tabela 1 apresenta os valores de frequência e proporção (%) para a classificação do nível de atividade física, de acordo com a amostra dos idosos. Tabela 1 Valores de frequência (n) e proporção (%) para a classificação do nível de atividade física de acordo com a amostra de idosos. 14 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):11-20

15 A Tabela 2, por sua vez, apresenta os níveis de atividade física praticados e a sua distribuição de freqüência, de acordo com o gênero. Nota-se um comportamento mais ativo dos homens (Figura 1). Tabela 2 Valores de frequência(n) e proporção (%) para a classificação do nível de atividade física de acordo com o gênero em idosos, onde: NAFP= Nível de Atividade Física Praticado. Figura 1 Porcentagem do nível de atividade física de acordo com o gênero. A Tabela 3 apresenta a comparação entre proporções, onde foi aplicada a dependência ou não entre as variáveis gênero e nível de atividade física praticada. Como a variável atividade física pode ser classificada em sedentário, irregularmente ativo, ativo e muito ativo, recomenda-se a reprodução ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

16 desse teste 14. No entanto, para realizar um Teste de Qui Quadrado, precisa-se definir uma prevalência esperada, no caso, do nível de atividade física da amostra envolvida no estudo. Para tal, foi avaliada a distribuição da amostra do ano anterior, na mesma palestra do calendário de 2010, quando, também, foi aplicada esta ferramenta. Tabela 3 Apresentação da tabela referente ao cálculo do x2. NAPH = Nível de Atividade Física praticado por Homens; O = frequência observada; E= frequência Estimada; (O-E) = Frequência observada menos a estimada; (O-E)2= frequência observada menos a estimada elevada ao quadrado; (O-E)2/E= frequência observada menos a estimada elevada ao quadrado, dividida pela frequência estimada; NAFM = Nível de Atividade Física praticado por Mulheres. Discussão Os principais achados deste estudo foram: a maioria dos voluntários idosos não cumpre os critérios mínimos, de acordo com o IPAQ, quanto á prática salutar de atividade física. Além disso, as mulheres tendem a ser mais sedentárias e insuficientemente ativas que os homens. Os resultados evidenciaram que 33,72% (n=57) da amostra são sedentários, 47,39% são irregularmente ativos, o que resulta em um total de 81,11% de voluntários descumprindo os critérios considerados mínimos referentes à prática salutar de atividade física. Apenas 18,89% da amostra atendem a estes critérios (ativo + muito ativo). Este cenário aponta para dois problemas: o primeiro é a não realização de atividade física, pela maioria das pessoas, e o segundo é que, mesmo informados sobre sua importância e sobre os riscos do sedentarismo, o exercício físico não faz parte da rotina de vida dos voluntários. 16 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):11-20

17 A prática regular de atividade física contribui, sobremaneira, para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como, por exemplo, as cardiovasculares 14. Porém, para que a atividade física resulte em benefícios à saúde cardiovascular do indivíduo, fazse necessário um consumo mínimo de 2000 kcal semanais 15. Este consumo semanal pode ser atingido, mediante a realização de atividades de vida diária como, por exemplo: 6hs de caminhada no plano, 7hs e 30 min. de pedaladas, 4hs e 40 min. jardinagem, 9hs e 20 min. de dança de salão, entre outros 17. Informações, como estas, são transmitidas a pacientes interessados, e que participam de programas de prevenção de doenças cardiovasculares, como os envolvidos na amostra deste trabalho, porém, parece não apresentar grande relevância, pois a amostra demonstrou-se pouco ativa. Estes resultados assemelham-se aos achados de outros estudos na área epidemiológica no país 17,18. Muito se atribui à falta de tempo, durante o dia, para a não prática dos exercícios de forma regular. A industrialização e a sociedade capitalista levam as pessoas a destinarem cada vez mais tempo do seu dia a atividades profissionais, comprometendo o tempo relacionado às suas necessidades ou ao lazer 19. De acordo com Pitanga et al 19,existe a tendência de uma maior prática de atividade física pelos idosos acima de 60 anos, especialmente mulheres, em decorrência da aposentadoria. Porém, esta afirmação não corresponde completamente aos achados desta pesquisa. Com a aplicação da análise comparativa de frequências e de dependência das variáveis gênero e Nível de Atividade Física Praticado, pode-se constatar que ambas são dependentes, ou seja, nesta amostra, as mulheres demonstraram-se mais sedentárias do que os homens, ou ainda mais irregularmente ativas. Os resultados deste trabalho contradizem os resultados de Cardoso et al 20,que demonstraram que, em decorrência das práticas domésticas, as mulheres são mais ativas que os homens. É verdade que, quando praticantes de atividade física, as mulheres demonstram maior adesão, quando comparadas aos homens, realizando atividades mais vigorosas e por mais tempo, o que permite, de acordo com o IPAQ, classificá-las como ativas ou muito ativas. Faz-se importante ressaltar que o nível de escolaridade dos idosos pode ter correlação direta com os níveis de atividade física praticada, nos seus momentos de lazer 19. Isto pode justificar o fato de que alguns idosos, mesmo quando informados sobre os riscos do sedentarismo, não conseguem compreendê-los, dificultando a formação de conceitos que motivem a mudança do hábito. Conceitos sobre atividade física e saúde devem ser trabalhados, desde o ensino escolar fundamental. Muitas crianças realizam atividade física regular e cultivam este hábito, de forma adequada, durante toda a infância e a adolescência. Porém, com o início da fase adulta, os hábitos começam a mudar e muitas vezes a prática do exercício é deixada de lado e os maus hábitos adquiridos nessa fase são levados pelo resto da vida 20. Cheschini et al 9 realizaram um estudo demonstrando que acadêmicos do Curso de Educação Física tendem a diminuir os níveis de atividade física praticado, com o passar dos anos da graduação, elevando os índices de sedentários ou insuficientemente ativos na fase adulta. Os fatores de risco para doenças crônicas seriam melhor controlados, se trabalhados desde a infância. Formar conceitos nessa fase é mais fácil do que na fase adulta ou terceira idade. Atividade física é uma poupança que se faz ao longo da vida, para ser aproveitada durante o processo do envelhecer. O controle dos fatores de risco, para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, é um ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

18 problema de saúde pública nacional. Tanto é verdade que, de acordo com Malta et al (2006) 21,foi organizada uma área específica na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (Coordenação-Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)); com intuito de definir indicadores de monitoramento das doenças, dos seus fatores de risco e proteção. Desta forma, o desenvolvimento de programas de prevenção primária ou secundária deve ser incentivado por todo o país. O sedentarismo é um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, aparentemente, a maior dificuldade é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança dos maus hábitos de vida. Isto por que, de acordo com Barreira et al 22, idosos têm dificuldade em iniciar uma prática de exercícios, por acreditar que já fizeram muito ao longo da vida, ou ainda cresceram e passaram por uma fase adulta, em que o exercício físico não era reconhecido como de fundamental importância para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Cabe aos profissionais responsáveis pela prescrição e supervisão dos exercícios, incentivarem sempre a sua prática responsável, desenvolver estratégias técnicas de motivação, com objetivo de aumentar a adesão e, por conseqüência, a prática. Ainda de acordo com Barreira et al 22, a atividade física desenvolvida de forma gradual, dinâmica e variada, bem como as atitudes profissionais, são fatores que facilitam a prática regular de atividades físicas. Além disso, o acompanhamento, por meio da instrução de profissionais especializados, apoia o envolvimento de pessoas em programas de atividades físicas. Limitações do estudo Apesar de ser um recurso de baixo custo e de fácil reprodução, o preenchimento do IPAQ depende da capacidade do indivíduo de recordar as atividades físicas realizadas durante um período de tempo (por exemplo, nos últimos sete dias, no último mês), o que pode incorrer em erros. Além disso, o baixo número de voluntários não reproduz o comportamento da população em geral. Conclusão Pode-se concluir, com este estudo, que a maioria dos voluntários idosos envolvidos neste programa de prevenção não cumpre os critérios mínimos de acordo com o IPAQ, quanto á prática salutar de atividade física. Além disso, as mulheres tendem a ser mais sedentárias e insuficientemente ativas, estando por consequência mais sujeitas ao fator de risco sedentarismo. Referências 1. I Diretriz do Grupo de Estudos em Cardiogeriatria. Arq Bras Cardiol. 2002;79(Supl 1): Wallack ZW, Crouch R. American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation: Guidelines for pulmonary rehabilitation programs. 3 th ed. Champaign: Human kinetics; Coats A, McGee H, Stokes H, Thompson D. Normas de reabilitação cardíaca da Associação Britânica de Reabilitação Cardíaca. São Paulo: Santos; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz de reabilitação cardiopulmonar e metabólica: aspectos práticos e responsabilidades. Arq Bras Cardiol Jan;86(1): Instituto Nacional de Câncer (INCA), Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, Rio de Janeiro: INCA; ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):11-20

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20 prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. Epidemiol Serv Saúde Jul-Set;15(3): Barreira MHAL, Ruiz EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais. 2015;25(1):52-8. Submissão em: 18/2/2015 Aceito em: 10/10/ ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):11-20

21 Fatores associados ao tempo de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca Factors associated with time of mechanical ventilation in patients submitted to cardiac surgery ARAUJO, Marília Caixeta de 1 ; GEISEL, Patrícia Paulino 2 ; LAGES, Ana Clara Ribeiro 1 ; ELMIRO, Nathália Siqueira 1 ; PEREIRA, Danielle Aparecida Gomes 3 Resumo Introdução: Cirurgias cardíacas são procedimentos complexos e necessitam de sedação, circulação extracorpórea (CEC) e suporte ventilatório. Uma maior permanência na ventilação mecânica (VM) está associada à maior morbimortalidade, maior permanência nas unidades de terapia intensiva, maiores custos e prejuízos funcionais. Objetivos: Identificar os fatores associados ao tempo de VM em pacientes submetido à cirurgia cardíaca bem como os desfechos clínicos relacionados ao uso da VM na Unidade Coronariana de um hospital universitário. Métodos: Trata-se de estudo observacional utilizando dados de prontuários de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Foi realizada correlação de Spearman entre as variáveis idade, massa corporal, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, tabagismo, doença pulmonar, EuroSCORE I e II, tempo de CEC, intercorrências na saída de CEC, intercorrências no peri-operatório, sangramento aumentando, APACHE II, índice de oxigenação (PaO 2 /FiO 2 ) e congestão pulmonar com o tempo de VM. As variáveis com nível de significância de p 0,30 com o tempo de VM entraram na análise de regressão linear múltipla, a saber: massa corporal, tabagismo, tempo de CEC, intercorrências na saída de CEC, intercorrências no peri-operatório e PaO 2 /FiO 2. Foi considerado significativo um p < 0,05. Resultados: 32 pacientes participaram do estudo. A mediana do tempo de VM foi sete horas e 84,4% dos pacientes foram extubados em um tempo menor que 12 horas. Tabagismo, tempo de CEC, intercorrências na saída de CEC e massa corporal permaneceram no modelo final de regressão. Tabagismo e tempo de CEC explicaram 28% do tempo de VM. Acrescentando intercorrências na saída de CEC ao modelo, foi explicado 34% e massa, 38% do tempo de VM. Conclusão: Tabagismo, tempo de CEC, intercorrências durante a saída de CEC e massa corporal interferiram no tempo de VM. O modelo final explicou 38% da variável dependente. Palavras-chave: Respiração Artificial; Desmame do Respirador; Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares. 1 Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 2 Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 3 Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. danielleufmg@gmail.com ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

22 Abstract Introduction: Cardiac surgeries are complex procedures and require sedation, cardiopulmonary bypass (CPB) and ventilatory support. A longer stay in mechanical ventilation (MV) is associated with higher mortality, longer stays in intensive care units, higher hospitalization costs and loss of function. Objectives: To identify factors associated with the MV time in patients undergoing cardiac surgery and clinical outcomes related to the use of MV in the coronary unit of a university hospital. Methods: This is an observational study using data from medical records of patients undergoing cardiac surgery. Spearman correlation was carried out between age, mass, ejection fraction of the left ventricle, smoking, lung disease, EuroSCORE I and II, duration of CPB, events on CPB, perioperative complications, bleeding, APACHE II, oxygenation index (PaO 2 /FiO 2 ) and pulmonary congestion with MV time. The variables with a significance level of p 0.30 with the time of MV entered in the stepwise multiple linear regression, which are mass, smoking, duration of CPB, CPB complications, perioperative complications and PaO 2 /FiO 2. Significance was considered at p < Results: 32 patients participated in the study. The median duration of MV was seven hours and 84.4 % of patients were extubated in less than 12 hours. Smoking, duration of CPB, CPB complications and body mass remained in the final regression model. Smoking and CPB time explained 28% of the MV time. Adding complications on CPB suspension to the model explained 34% and body mass 38% of the MV time. Conclusion: Smoking, CPB time, complications during the CPB and body mass interfered with MV time. The final model explained 38% of the dependent variable. Keywords: Artificial respiration; Ventilator weaning; Cardiovascular surgical procedures. Introdução As cirurgias cardíacas são procedimentos amplamente utilizados para tratamento das doenças cardiovasculares e visam ao aumento da sobrevida e da qualidade de vida. Por serem de grande porte, envolvendo esternotomia mediana e circulação extracorpórea (CEC), são necessários sedação, intubação orotraqueal e uso de suporte ventilatório mecânico invasivo 1. Atualmente, com o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, anestésicas e cuidados de pósoperatório, a maioria dos pacientes é extubada precocemente, sendo necessário suporte ventilatório invasivo por mais de 24 horas em cerca de 4,76 2 a 6,6% 3. Nesses casos, uma maior permanência na ventilação mecânica (VM) está relacionada à maior morbimortalidade, além de aumento no tempo de permanência nas unidades de cuidados intensivos e de hospitalização, o que eleva custos da internação e prejuízos funcionais 4. Visando minimizar tais prejuízos, profissionais das unidades de terapia intensiva buscam a implementação da extubação precoce, uma vez que há associação desta com a melhora da função cardíaca e redução de complicações respiratórias no pós-operatório e do tempo de internação 5. A extubação precoce é aquela realizada idealmente de seis a oito horas, após admissão nas unidades de terapia intensiva. O tempo estipulado para a extubação precoce pode variar de seis a 12 horas. Pacientes que são extubados, após este tempo, podem ser considerados em atraso na extubação ou mesmo em ventilação prolongada por alguns autores 5. Vários fatores podem estar associados à maior permanência na VM e estes podem mudar de acordo com a definição de tempo prolongado de suporte ventilatório invasivo. Quando se considerou VM prolongada, um tempo maior que 12 horas, reabordagem cirúrgica, hemotransfusão de número maior ou igual a quatro bolsas de hemoderivados, maior tempo de CEC, baixa fração de ejeção 22 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):21-31

23 do ventrículo esquerdo (FEVE), idade maior que 65 anos, doença pulmonar obstrutiva crônica, classificação no New York Heart Association/Canadian Cardiovascular Society maior que dois e cirurgia de urgência foram fatores associados a um maior tempo de suporte mecânico invasivo 1. Quando considerado um tempo de VM maior que 24 horas, como suporte mecânico ventilatório prolongado, outros fatores foram associados, a saber: insuficiência renal crônica 6, abordagem cirúrgica de urgência / emergência 2,3, uso de balão intraaórtico 3, bloqueio completo de condução 3 e doença vascular cerebral no pós-operatório 3. Identificar os fatores associados ao tempo de VM é parte importante da avaliação no pré, peri e pós-operatório e pode auxiliar no gerenciamento de recursos e custos da internação, além de otimizar a abordagem a estes pacientes, levando a uma extubação precoce e minimizando perdas funcionais e incapacidades. Apesar de haver muitos estudos sobre o tema, todos operacionalizam o tempo de VM de forma dicotômica, ou seja, tempo de VM menor e maior que 12 ou 24 horas, e não contínua. Considerar o tempo de VM uma variável contínua é relevante, pois há uma maior preocupação em garantir uma extubação precoce ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Além disso, estatisticamente, tem-se mais poder em avaliar associações, quando usa-se variável contínua. Dessa forma, este estudo teve por objetivo identificar os fatores associados ao tempo de VM, nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, e relatar a sua evolução, durante o uso da VM no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG). Métodos Delineamento do estudo e amostra Trata-se de estudo observacional exploratório realizado na Unidade Coronariana (UCo) do HC/UFMG, sendo utilizados dados dos prontuários relativos à internação de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, durante os meses de junho a outubro de O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o Parecer CAAE A amostra foi constituída de todos os pacientes maiores de 18 anos abordados pela equipe de cirurgia cardiovascular em procedimentos cirúrgicos, com uso de CEC e que não foram submetidos a transplante cardíaco e a implante de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis. Todos os participantes foram informados do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Operacionalização das variáveis Para coleta dos dados, foi elaborada, pelos autores, uma ficha estruturada. Os dados dos prontuários foram coletados, desde o momento da admissão do paciente na UCo até 48 horas após a retirada completa do suporte ventilatório mecânico invasivo. O tempo de VM foi mensurado em horas a partir do horário de admissão na UCo até a extubação. O sucesso na extubação e no desmame foi considerado, quando o paciente demonstrou autonomia ventilatória durante o período de, pelo menos, 48 horas após a interrupção completa do suporte ventilatório artificial 7. Os antecedentes pessoais coletados foram a idade mensurada em anos, o tabagismo operacionalizado em categorias (tabagista, ex-tabagista e não tabagista), a presença de doença renal e de doença pulmonar prévia. Tabagismo e as doenças renal e pulmonar foram avaliadas, definidas e ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

24 registradas no prontuário pelo médico do pré-operatório, segundo avaliação padronizada do serviço. A variável antropométrica massa corporal foi estimada pelo médico que realizou a admissão do paciente no pós-operatório imediato, através de inspeção visual 8 e registrada em quilogramas. Os dados pré-operatórios foram a FEVE obtida pelo último ecocardiograma, antes da cirurgia e registrada em porcentagem, e o Sistema Europeu de Avaliação de Risco em Cirurgia Cardíaca (European System for Cardiac Operation Risk Evaluation - EuroSCORE) I e II calculados e registrados pelo médico do pré-operatório. Já os dados cirúrgicos foram o tipo de cirurgia [troca valvar, revascularização do miocárdio (CRVM), correções de comunicações e má formações], tempo de duração da CEC obtido em minutos, sangramento aumentado mensurado pela necessidade de transfusão sanguínea em quantidade maior ou igual a quatro bolsas de hemoderivados no perioperatório. Intercorrências no peri-operatórios (lesão de estruturas, infarto agudo do miocárdio, sangramento visível aumentando, enfisema subcutâneo por dificuldade de obtenção de acesso venoso central e esterno friável) e intercorrências na saída de CEC (arritmias, parada cardiorrespiratória, dificuldade de saída de CEC na primeira tentativa e choque cardiogênico), foram definidas e registradas no prontuário, pelas equipes de cirurgia cardiovascular e de anestesia, também, compuseram os dados cirúrgicos. Os dados de pós-operatório imediato foram o sistema de pontuação de mortalidade estimada (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation - APACHE II) calculado e registrado pelo médico cardiologista que realizou admissão do paciente na unidade, índice de oxigenação (PaO 2 / FiO 2 ) referente à primeira gasometria arterial feita na UCo, o desenvolvimento de congestão pulmonar definida por critérios clínicos e radiográficos pela equipe médica e de fisioterapia do setor, a necessidade de uso de inotrópico e drogas vasoativas definida e registrada pela equipe médica, o desenvolvimento de arritmias avaliadas por eletrocardiograma e o sangramento após a cirurgia medido pelos drenos em mililitros em 12 e 24 horas de pós-operatório. As variáveis de interesse para correlação com o tempo de VM foram: idade, massa corporal, tipo de cirurgia, tabagismo, FEVE, doença pulmonar, EuroSCORE I e II, tempo de CEC, sangramento aumentado, intercorrências no peri-operatório e na saída de CEC, APACHE II, PaO 2 /FiO 2 e congestão pulmonar. O uso de inotrópico e drogas vasoativas, o desenvolvimento de arritmias, doença renal e o sangramento medido pelos drenos foram usados apenas para caracterizar a amostra. Todos os pacientes do estudo foram admitidos e adaptados à VM em respiradores microprocessados das marcas Dräger e Dixtal. Os parâmetros de ventilação e os critérios de desmame e retirada da VM seguiram o Protocolo Institucional do HC/UFMG, para os pacientes em pós-operatório de cirurgia cardiovascular, e a Diretriz Brasileira de VM 9. Análise estatística Os dados foram apresentados por meio de medidas de tendência central e dispersão para variáveis contínuas (média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartílico, de acordo com análise de distribuição de normalidade) e de frequência para variáveis categóricas. Para analisar a distribuição dos dados, foi utilizado o Teste de Shapiro-Wilk. O Teste de Correlação de Spearman foi utilizado para correlacionar a variável dependente tempo de VM com as variáveis independentes idade, massa corporal estimada, tipo de cirurgia, 24 ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):21-31

25 FEVE, tabagismo, doença pulmonar, EuroSCORE I e II, tempo de CEC, intercorrências no Perioperatório, intercorrências na saída de CEC, sangramento aumentado, APACHE II, PaO 2 /FiO 2 e congestão pulmonar. Após esta análise, as variáveis que apresentaram correlação de p 0,30 com o tempo de VM entraram na análise de regressão linear múltipla (modelo Backward), sendo elas: tabagismo, massa corporal estimada, intercorrência no peri-operatório, intercorrência na saída de CEC, tempo de CEC, PaO 2 /FiO 2 e congestão pulmonar. Por fim, permaneceram no modelo final de regressão aquelas com nível de significância de p < 0,05 com o tempo de VM, sendo utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS (SPSS Inc., Chicago, DE, USA), versão 17.0 para Windows. Resultados A Tabela 1 apresenta a caracterização da amostra que constituiu-se de 32 participantes, sendo este também o número total de pacientes submetidos a cirurgias cárdicas com uso de CEC no HC/UFMG. Das cirurgias, 56,3% foram troca valvar, 34,4% foram CRVM, 6,3%, correções de comunicações e má formações e 3%, outras com exceção dos transplantes. Apenas um participante foi excluído, por ter sido extubado pelo anestesista ainda no bloco cirúrgico. Quanto a outros dados, 53,1% dos pacientes apresentaram intercorrência na saída de CEC, 25% intercorrência peri-operatória e 40,6% necessitaram de quatro bolsas ou mais de hemoderivados, caracterizando sangramento aumentado de forma objetiva. No pós-operatório imediato, 71,9% dos pacientes necessitaram de inotrópico, sendo a dobutamina o único usado e 56,3% de drogas vasoativas (destes, 82,3% utilizaram noradrenalina, 11,8%, nitroprussiato de sódio e 5,9%, nitroglicerina). Apenas um paciente foi a óbito no pós-operatório imediato, não havendo óbitos durante o procedimento cirúrgico. Dos pacientes, 56,2% foram extubados em até oito horas após a admissão na UCo, 84,4% em até 12 horas e 93,7% em até 24 horas. Apenas dois pacientes (6,2%) foram reintubados, nas primeiras 48 horas, para novo procedimento cirúrgico, devido a complicações do pós-operatório e não por falha na extubação. De todos os participantes, somente três (9,4%) realizaram ventilação não invasiva preventiva, visando prevenir falha na extubação em pacientes selecionados e considerados de maior risco. Nenhum paciente que utilizou VNI foi submetido à nova intubação oratraqueal 9. Na Tabela 2, encontram-se os valores de rho das correlações entre as variáveis independentes e o tempo de VM e, na Tabela 3, encontra-se a análise de regressão linear múltipla para a variável dependente tempo de VM. As variáveis que permaneceram no modelo final foram tabagismo, tempo de CEC, intercorrências na saída de CEC e massa corporal. O modelo que utilizou um menor número de variáveis (tabagismo e tempo de CEC) explicou 28% do tempo de VM e o que utilizou mais (tabagismo, tempo de CEC, intercorrências na saída de CEC e massa corporal), 38%. ASSOBRAFIR Ciência Dez;6(3):

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