INDICADORES DE AVALIÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO XINGU

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1 INDICADORES DE AVALIÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO XINGU

2 GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene VICE GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Helenilson Cunha Pontes SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINAÇAS SEPOF Sérgio Roberto Bacury de Lira INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTALDO PARÁ IDESP Maria Adelina Guglioti Braglia DIRETORIA DE PESQUISA E ESTUDOS AMBIENTAIS Andréa dos Santos Coelho EQUIPE TÉCNICA Andréa dos Santos Coelho Camila da Silva Pires Maicon Silva Farias INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO XINGU/ Instituto de Desenvolvimento econômico, Social e Ambiental do Pará.- Belém, p. 1. Qualidade Ambiental 2. Meio Ambiente Indicadores 3. Região do Xingu Pará 4. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará. I.Titulo CDD

3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Fig. 1. Municípios que compõem a Região de Integração Xingu Fig. 2. Densidade demográfica da Região de Integração Xingu, nos anos de 2000 e Fig. 3. Áreas protegidas nos municípios da Região de Integração Xingu Fig. 4. Órgão gestor de meio ambiente na Região de Integração Xingu Fig. 5. Caráter do Conselho de Meio Ambiente dos municípios pertencentes à Região de Integração Xingu

4 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Densidade demográfica da Região de Integração Xingu, nos anos 1980, 1991, 2000 e Tabela 2. Densidade demográfica dos municípios da Região de Integração Xingu nos anos 1991, 2000 e Tabela 3. Taxa média anual de crescimento geométrico populacional- Região de Integração Xingu Tabela 4. Taxa média geométrica anual de crescimento populacional dos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 5. Índice de Gini dos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 6. Renda per capita média dos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 7. Índice Parasitário Anual (IPA) de malária dos municípios da Região de Integração Xingu (exames positivos/1000 hab.) Tabela 8. Esperança de vida ao nascer dos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 9. Taxa de mortalidade infantil dos municípios da Região de Integração Xingu (por 1000 nascidos vivos) Tabela 10. Total de domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água na Região de Integração Xingu Tabela 11. Total de domicílios com acesso à rede geral do sistema de esgoto na Região de Integração Xingu, no ano Tabela 12. Total de domicílios com acesso à coleta de lixo nos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 13. Percentual de áreas protegidas nos municípios da Região de Integração Xingu Tabela 14. Índice de desmatamento dos municípios que compõem a Região de Integração Xingu Tabela 15. Índice de focos de queimadas nos municípios da Região de Integração Xingu

5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Evolução do número de habitantes da Região de Integração Xingu nos últimos 30 anos Gráfico 2: Taxa média geométrica anual de crescimento populacional da Região de Integração Xingu Gráfico 3: Percentual dos domicílios da Região de Integração Xingu com sistema de esgoto ligado à rede geral nos anos de 2000 e Gráfico 4: Lixo coletado nos domicílios dos municípios da Região de Integração Xingu, nos anos 1991, 2000 e Gráfico 5: Incremento de desmatamento nos municípios da Região de Integração Xingu, no período de 2001 a Gráfico 6: Incidência de focos de calor na Região de Integração Xingu Gráfico 7: Pessoas ocupadas na área do meio ambiente nos órgãos ambientais dos municípios da Região de Integração Xingu... 40

6 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS POPULAÇÃO DENSIDADE DEMOGRÁFICA TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL RENDIMENTO MÉDIO MENSAL SAÚDE MALÁRIA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL SANEAMENTO BÁSICO ACESSO AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA ACESSO AO SISTEMA DE ESGOTO ACESSO À COLETA DE LIXO BIODIVERSIDADE ÁREAS PROTEGIDAS ÍNDICE DE DESMATAMENTO ÍNDICE DE FOCOS DE CALOR CAPACIDADE INSTITUCIONAL ÓRGÃO GESTOR DE MEIO AMBIENTE CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE PESSOAS EFETIVAS NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE REFERÊNCIAS... 41

7 INDICADORES DE AVALIÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO XINGU APRESENTAÇÃO Nas últimas décadas, a degradação do meio ambiente tem se intensificado, em decorrência da má utilização dos recursos naturais. A expansão da pecuária, agricultura mecanizada e tradicional, extrativismo mineral e florestal, atividade industrial e ocupação urbana desordenada têm sido os principais responsáveis pelo aumento do desmatamento, queimadas, poluição de rios, perda de biodiversidade e, em consequência, queda na qualidade de vida das populações. Essa realidade, presente nos municípios do Estado do Pará que, na prática, estão mais próximos da problemática ambiental, justifica a importância de se avaliar a condição do meio ambiente como subsídio à elaboração de políticas públicas, destinadas a mitigar esses problemas, e à tomada de decisão pelos gestores públicos envolvidos. Os Indicadores da Qualidade Ambiental (IQA) da Região de Integração do Xingu podem ser definidos como variáveis que possuem o objetivo de fornecer informações que expressem a situação de cada município que a compõe quanto à qualidade ambiental em um determinado momento. Esses indicadores são gerados a partir do acompanhamento de variáveis econômicas, sociais, institucionais e ambientais, na realidade dos municípios, e dão uma ideia das relações sociais no espaço e da forma de apropriação dos recursos naturais e seus reflexos no meio ambiente. Sendo assim, os IQA da RI Xingu se constituem em instrumentos para verificar a evolução e possibilitar a projeção da qualidade ambiental municipal. A seleção dos indicadores dependeu de alguns critérios práticos, como disponibilidade/acessibilidade de dados para a maioria dos municípios paraenses e possibilidade de atualização frequente. Também se priorizou a utilização de indicadores utilizados para a avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 1. Ao final, foram selecionados 16 indicadores cujos dados estão disponíveis nas diversas fontes oficiais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Secretaria de Saúde do 1 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são uma série de oito compromissos aprovados entre líderes de 191 países membros das Nações Unidas, na maior reunião de dirigentes nacionais de todos os tempos, a Cúpula do Milênio, realizada em Nova York em setembro de

8 Estado do Pará SESPA, Ministério do Meio Ambiente MMA, Fundação Nacional do Índio FUNAI e Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará SEMA. Esses dados foram tabulados e agregados por Região de Integração (RI), definida de acordo com critérios estabelecidos pela, então, Secretaria de Estado de Integração Regional (SEIR), atual Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SEIDURB). Os indicadores selecionados estão sistematizados considerando as dimensões econômica, social, ambiental e institucional, estando apresentados em forma de tabelas, gráficos e mapas temáticos definidos por município e região de integração e descritos, de forma conjunta, a fim de proporcionar maior facilidade na análise das informações. 7

9 Indicadores de Avaliação da Qualidade Ambiental da Região de Integração Xingu 1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS A Região de Integração (RI) Xingu está localizada na Região Sudoeste do Estado do Pará, entrecortada pela rodovia BR-230 (Rodovia Transamazônica). Abrange uma área de ,5 km², o que corresponde a 20,25% do território paraense. O processo de colonização foi iniciado por meio de missões de Jesuítas, quando foram criados os municípios de Porto de Moz e Altamira. Os municípios mais recentes foram fundados após a criação do Plano de Integração Nacional (PIN) e da BR-230. Atualmente, a região passa por profundas transformações em virtude da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os municípios que formam a Região de Integração Xingu são: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu (Fig. 1). Figura 1 - Municípios que compõem a Região de Integração Xingu. Fonte: IBGE/SEIDURB. 8

10 População DIMENSÃO SOCIAL E ECONÔMICA 2. POPULAÇÃO A população da Região de Integração Xingu é de mil habitantes (IBGE, 2010) correspondendo a 4% população do estado do Pará. Nas últimas décadas, verificou-se maior concentração populacional em áreas urbanas da região de integração. Tal característica vem sofrendo transformações, em virtude da provável migração de pessoas de zonas rurais aos centros urbanos, bem como advindas de outras regiões, resultando no incremento da população nessas áreas urbanas, a partir da última década (2000 a 2010). O Gráfico 1 ilustra a evolução da população na Região de Integração do Xingu. Gráfico 1 - Evolução do número de habitantes da Região de Integração Xingu nos últimos 30 anos Urbano Rural 0 Fonte: IBGE, Censo demográfico 1980/ Década Apesar do aumento da população em áreas urbanas, pode-se inferir que a região apresenta características que tendem ao equilíbrio entre os meios urbano e o rural. Quarenta e cinco por cento de sua população ( mil habitantes) continuam a habitar a área rural, enquanto que o restante ( mil habitantes) reside na área urbana. Observa-se ainda que, 9

11 mesmo apresentando dados de evolução distintos, as populações tenderam ao aumento ao longo das décadas DENSIDADE DEMOGRÁFICA 2 A densidade demográfica é expressa pelo número de pessoas residindo em um determinado território, divido pela área total. A concentração populacional em uma determinada área é um indicador da qualidade ambiental, uma vez que uma alta densidade demográfica exerce pressão sobre o ambiente, influenciando aspectos físicos, atividades econômicas desenvolvidas, bem como a infraestrutura urbana e serviços públicos disponibilizados pelo município. A densidade demográfica na Região de Integração Xingu passou de 0,26 hab./km², na década de 1980, para 1,32 hab./km², em 2010 (Tabela 1); no entanto, mantém-se muito abaixo da média estadual (6,08 hab/km²) e da densidade demográfica brasileira (22,43 hab./km²) (Tabela 2). Tabela 1 - Densidade demográfica da Região de Integração Xingu, nos anos 1980, 1991, 2000 e Ano População (hab) Área (km²) Densidade Demográfica (hab/km²) , , , , ,32 Fonte: IBGE, Censo demográfico Os municípios Vitória do Xingu e Uruará apresentaram maior densidade demográfica, quando verificados todos os municípios da região em 2010, correspondendo a 4,35 hab./km² e 4,15 hab./km², respectivamente (Tabela 2). 2 As informações utilizadas para a elaboração desse indicador são oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 10

12 Tabela 2 - Densidade demográfica dos municípios da Região de Integração Xingu nos anos 1991, 2000 e Municípios População (hab.) Densidade Demográfica (hab./km²) Área (km²)*** ** Altamira ,73 0,45 0,49 0,62 Anapu* 0, ,51 0,00 0,79 1,73 Brasil Novo* 0, ,58 0,00 2,70 2,47 Medicilândia 0, ,63 0,00 2,58 3,30 Pacajá 0, ,33 0,00 2,44 3,38 Placas 0, ,19 0,00 1,87 3,34 Porto de Moz ,02 0,88 1,35 1,95 Senador José Porfírio ,92 2,71 1,09 0,90 Uruará 0, ,37 0,00 4,19 4,15 Vitória do Xingu* 0, ,54 0,00 3,61 4,35 RI Xingu ,51 1,05 1,32 Pará ,67 3,90 4,96 6,07 Brasil ,05 17,28 19,91 22,40 Fonte: IBGE, Censo demográfico 1991/2000/2010. *Municípios criados após a realização do Censo ** Dados de acordo com Sinopse do Censo 2010 (Abril/2011) *** Dados de acordo com Diária Oficial da União Nº 16 (Janeiro/2013) A Fig. 2 apresenta, de maneira ilustrativa, a disposição dos municípios da região, diferenciando-os conforme sua densidade demográfica. As menores densidades foram observadas nos municípios de Altamira (0,66 hab./km²) e Senador José Porfírio (0,90 hab./km²). Atribui-se a menor densidade demográfica, observada em Altamira, à sua grande extensão territorial ( km²), configurando-o como maior município brasileiro e o 2º maior a nível mundial. 11

13 Figura 2 - Densidade demográfica da Região de Integração Xingu, nos anos de 2000 e Fonte: IBGE, Censo demográfico 2000/ TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL 3 Expressa o ritmo de crescimento populacional anual para cada década. Através da intensidade e das tendências de crescimento da população podem ser estimados investimentos necessários para determinada região. Este é um importante indicador, haja vista que a taxa é calculada a partir da variação de tempo, a médio e longo prazo, servindo como subsídio para a elaboração e implementação de políticas públicas de natureza social e ambiental. A taxa média geométrica 3 Para o cálculo, utilizou-se o método geométrico, com informações oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 12

14 anual de crescimento da população utiliza as variáveis referentes à população residente em dois marcos temporais distintos. A Região de Integração Xingu apresentou uma taxa média geométrica anual de crescimento de 11,43%, no período de 1980 a 1991, diminuindo para 2,40% entre 1991 e 2000, atingindo o menor valor no período de 2000 a 2010 (2,34%), conforme Tabela 3. Tabela 3 - Taxa média anual de crescimento geométrico populacional- Região de Integração Xingu. Década Taxa média geométrica anual de crescimento (%) RI Xingu Pará ,43 3, ,40 2, ,34 2,04 Fonte:IBGE, Censo demográfico No Gráfico 2, é possível perceber que, apesar da diminuição da taxa de crescimento da região, durante os últimos 30 anos, esta permaneceu acima da taxa estadual na última década; no entanto, os valores foram próximos. No período de 2000 a 2010, a população do estado do Pará apresentou taxa média de crescimento anual de 2,04 %, passando de habitantes em 2000 para habitantes em A diminuição da taxa média anual de crescimento geométrico populacional, observada para a Região de Integração Xingu, expressa redução no ritmo de crescimento populacional (Gráfico 2). 13

15 Taxa (%) Gráfico 2 - Taxa média geométrica anual de crescimento populacional da Região de Integração Xingu. 14,00 12,00 10,00 RI Xingu Pará 8,00 6,00 4,00 2,00 0, Fonte:IBGE, Censo demográfico A maior taxa média anual de crescimento geométrico populacional foi observada em Anapu (9,53%), entre 2000 e Enquanto que Uruará apresentou a maior redução percentual (-3,56%) no mesmo período (Tabela 4). Tabela 4 - Taxa média geométrica anual de crescimento populacional dos municípios da Região de Integração Xingu. Taxa média geométrica anual de crescimento (%) Municípios Altamira 4,1 0,75 2,51 Anapu* - - 9,53 Brasil Novo* - - 1,25 Medicilândia - - 0,81 Pacajá - - 4,14 Placas - - 4,23 Porto de Moz 2,45 4,82 1,7 Senador José Porfírio 18,01-9,60-1,34 Uruará ,56 Vitória do Xingu* ,97 Pará 3,46 2,52 2,04 Brasil 1,93 1,64 1,17 Fonte: IBGE, Censo demográfico *Municípios criados após o censo demográfico de

16 3. ECONOMIA 3.1. ÍNDICE DE GINI 4 O Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade comumente utilizada na análise da distribuição de renda e se torna um indicador importante para uma sociedade que pretende ser equitativa. O cálculo considera variáveis econômicas a fim de verificar o grau de distribuição da renda, em escala de 0 (zero) a 1 (um). Quanto mais próximo de zero, mais igualitária é a sociedade. Quanto mais se aproximar de um, maior é a desigualdade. Deve-se ressaltar que índice em torno de 0,5 já se torna representativo de fortes desigualdades. O Índice de Gini brasileiro, em 1991, era 0,64 e do estado do Pará era 0,62. Em 2000, os índices de Gini brasileiro e paraense aumentaram e apresentaram o mesmo valor (0,65). Quando observado o ano de 2010, percebe-se uma redução no índice, chegando a 0,63 a nível estadual e 0,61 para o nacional (Tabela 5). Tabela 5 - Índice de Gini dos municípios da Região de Integração Xingu. Índice de Gini Municípios Altamira 0,59 0,58 0,57 Anapu - 0,65 0,59 Brasil Novo* - 0,55 0,68 Medicilândia 0,62 0,66 0,61 Pacajá 0,62 0,74 0,66 Placas - 0,58 0,59 Porto de Moz 0,52 0,62 0,60 Senador José Porfírio 0,54 0,59 0,57 Uruará 0,54 0,59 0,59 Vitória do Xingu* - 0,68 0,61 Pará 0,62 0,65 0,63 Brasil 0,64 0,65 0,61 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil - IBGE Censo demográfico, 1991/2000/2010. *Municípios criados após o censo demográfico de As informações utilizadas para a elaboração desse indicador são oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 15

17 Pacajá e Medicilândia apresentaram índice igual ao registrado no estado do Pará em Em 2000, Vitória do Xingu (0,68) e Pacajá (0,74) estiveram acima da média nacional e estadual. No ano de 2010, observou-se uma redução do índice, nos municípios de Altamira, Anapu, Medicilândia, Porto de Moz, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, quando comparados com o ano de 2000, permanecendo superiores aos índices estadual e nacional. A partir deste dado, pode-se inferir que houve uma melhoria com relação à distribuição de renda em alguns municípios da Região de Integração Xingu, é importante destacar que o município de Uruará não apresentou variação do índice no mesmo período. Ainda em 2010, Brasil Novo e Pacajá registraram os maiores valores, 0,68 e 0,66, respectivamente, correspondendo à diminuição da distribuição de renda na região (Tabela 5). O Índice de Gini não indica um padrão definido de distribuição de renda na região, dado ao fato dos municípios apresentarem índices com valores superiores a 0, RENDIMENTO MÉDIO MENSAL 5 Expressa a distribuição do rendimento médio mensal per capita, ou seja, a soma do rendimento mensal referente ao trabalho formal de cada indivíduo. A partir desse indicador é possível conhecer e avaliar a distribuição de renda da população nos municípios. Sua importância atribui-se por ser um dos indicativos das condições de vida da população. Em 2000, a renda per capita média do Brasil era de R$ 585,94 e a do estado do Pará R$ 331,96. No ano de 2010, a renda brasileira aumentou para R$ 767,02 e a estadual para R$ 429,02. Reportando-se à Região de Integração Xingu, verifica-se que, em 2000, somente os municípios de Altamira, Medicilândia e Uruará possuíam renda acima da média estadual, contudo abaixo do valor nacional. Já em 2010, apenas Altamira permaneceu com valor acima da média estadual (R$ 478,90); enquanto que Uruará apresentou uma redução na renda de R$ 412,58, em 2000, para R$ 340,92, em A menor renda per capita da região pertence a Senador José Porfírio, com R$ 209,30 (Tabela 6). 5 As informações utilizadas para a elaboração desse indicador são oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 16

18 Tabela 6 - Renda per capita média dos municípios da Região de Integração Xingu. Rendimento mensal (Domiciliar) Municípios Altamira R$ 400,38 R$ 478,90 Anapu R$ 226,64 R$ 261,75 Brasil Novo R$ 291,84 R$ 399,35 Medicilândia R$ 398,98 R$ 339,79 Pacajá R$ 243,83 R$ 227,66 Placas R$ 278,18 R$ 228,99 Porto de Moz R$ 225,02 R$ 186,85 Senador José Porfírio R$ 194,53 R$ 209,30 Uruará R$ 412,58 R$ 340,92 Vitória do Xingu R$ 255,05 R$ 320,55 Pará R$ 331,96 R$ 429,02 Brasil R$ 585,94 R$ 767,02 Fonte: DATASUS/IBGE Censo demográfico 2000/

19 4. SAÚDE 4.1. MALÁRIA 6 Os indíces relacionados à malária são importantes para estimar o risco de sua ocorrência, bem como a vulnerabilidade da população de determinado município. No Brasil, as áreas endêmicas se localizam na Amazônia Legal, onde está inserido o e stado do Pará. A proliferação da doença se relaciona à presença do vetor infectado, disseminando-se por meio de migrações internas, bem como em assentamentos rurais associados às atividades econômicas extrativas, população suscetível, e ausência de ações integradas de controle por parte do poder público. Por meio do Índice parasitário de malária é possível analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica e ambiental da doença. Utilizaram-se os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará Gerência Técnica de Endemias. O índice parasitário anual (IPA) de malária paraense diminuiu de 44,93 para 10,52 diagnósticos positivos por mil habitantes, entre 2000 e Como exposto na Tabela 7, o maior número de casos foi registrado no ano 2000, sendo Anapú o município com o maior índice (235,25 casos). Em 2007, foi o município de Pacajá que registrou o maior número de casos (135,7 casos), bastante acima da média estadual no mesmo ano. Tabela 7 - Índice Parasitário Anual (IPA) de malária dos municípios da Região de Integração Xingu (exames positivos/1000 hab.). Municípios Altamira 46,43 53,44 39,95 Anapú - 235,25 85,96 Brasil Novo - 12,27 12,48 Medicilândia 2,49 17,31 23,82 Pacajá 86,98 108,31 135,7 6 O Índice parasitário de malária é obtido por meio do número de exames positivos de malária (códigos B50 a B53 da CID-10) por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A positividade resulta da comprovação da presença do parasita na corrente sanguínea do indivíduo infectado, por meio de exames laboratoriais específicos. 18

20 Placas - 0,97 1,4 Porto de Moz 5,84 87,15 16,46 Senador José Porfírio 26,79 87,14 53 Uruará 4,38 8,16 8,07 Vitória do Xingu - 27,82 22,7 Pará 20,65 44,93 10,52 Brasil 3,63, 3,62 2,38 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do Pará/ Gerência Técnica de Endemias ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER 7 Expressa o número médio de anos de vida esperados para um recém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Assim, indica a longevidade média esperada para um determinado grupo populacional ao nascer. Relaciona-se com as condições de vida de uma população. Sua avaliação reflete os resultados dos investimentos em saúde pública e na qualidade ambiental. A esperança de vida ao nascer no Brasil, em 1991, era 66,9 anos; já em 2000, era de 70,4 anos. O índice paraense estava acima da média nacional, em 1991, apresentando esperança de vida ao nascer de 67,6 anos; já em 2000, a taxa paraense aumentou com relação a 1991, porém esteve abaixo da taxa brasileira de 68,5 anos. Em 1991 e 2000, Placas foi o município que apresentou o maior índice, 64,83 anos e 69,78 anos, respectivamente. Em 2000, dois municípios apresentaram índices acima do estadual, aproximando-se da taxa nacional: Altamira (70,09) e Medicilândia (70,22), este último apresentou a maior taxa entre os municípios da região (Tabela 8). 7 A partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número correspondente a uma geração inicial de nascimentos (l 0 ) e se determina o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração (T 0 ) até a idade limite. A esperança de vida ao nascer é o quociente da divisão de T 0 por l 0. Foram utilizados dados do Atlas de Desenvolvimento Humano do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 19

21 Tabela 8 - Esperança de vida ao nascer dos municípios da Região de Integração Xingu. Esperança de vida ao nascer (Idade em anos) Municípios Altamira 62,29 70,09 Anapú* 67,63 Brasil Novo* 67,43 Medicilândia 63,14 70,22 Pacajá 60,81 67,7 Placas 64,83 69,78 Porto de Moz 64,05 66,92 Senador José Porfírio 63,14 66,77 Uruará 63,14 69,00 Vitória do Xingu* 67,63 Pará 67,60 69,90 Brasil 66,90 70,40 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil - IBGE Censo demográfico, 1991/2000 *Municípios criados após o censo demográfico de 1991 Percebe-se um aumento da esperança de vida ao nascer em todos os municípios da RI Xingu entre 1991 e Esse indicador expressa que houve um aumento da longevidade da população, podendo-se inferir que este fato é resultado de investimentos em saúde pública e na qualidade ambiental COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL 8 Este indicador corresponde ao número de óbitos de menores de um ano de idade para cada mil nascidos vivos, na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Além disto, indica o risco de morte de uma criança com menos de um ano, em determinado período e local. Este indicador pode ser útil na avaliação da qualidade de vida de uma população, bem como serviços de saúde, além das condições sociais e ambientais. 8 O método de cálculo se dá a partir da divisão entre o número total de óbitos de menores de um ano e o total de nascidos vivos no mesmo ano, multiplicado por mil. Foram utilizados dados do Atlas de Desenvolvimento Humano do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. 20

22 No período de 2000 a 2010, a taxa de mortalidade infantil do Brasil diminuiu de 27,4 para 16,00 por mil nascidos vivos. No estado do Pará, nesse mesmo período, a taxa diminuiu de 29,00 para 21,5 a cada mil nascidos vivos. Na Região de Integração Xingu, a maioria apresentou uma redução na taxa, quando comparados os anos de 2000 e Com destaque para Medicilândia, com redução de 44,98 em 2000 para 10,16 em 2010, quando observado o município de Brasil Novo encontra-se o inverso, um crescente aumento na taxa passando de 10,79 em 2000 para 48,95 em 2010, a maior taxa da região. O menor valor registrado na região para o ano de 2010 foi de 10,93 no município de Medicilândia (Tabela 9). Tabela 9 - Taxa de mortalidade infantil dos municípios da Região de Integração Xingu (por 1000 nascidos vivos). Mortalidade Infantil (por 1000 nascidos vivos) Municípios Altamira 36,28 27,76 24,95 Anapú 30,3 30,95 32,91 Brasil Novo 10,79 26,39 48,95 Medicilândia 44,98 33,09 10,16 Pacajá 43,89 33,02 30,75 Placas 22,94 10,83 16,33 Porto de Moz 21,62 19,02 14,88 Senador José Porfírio 14,08 20,34 15,33 Uruará 28,94 33,92 22,11 Vitória do Xingu 5,85 25,86 10,93 Pará 29,00 24,40 21,50 Brasil 27,40 21,40 16,00 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil - IBGE Censo, 1991/2000; SIE, IDESP Esse indicador revela avanços na busca de qualidade de vida da população que habita a região de integração em questão. No entanto, apesar da diminuição na taxa de mortalidade infantil, observou-se que a maioria dos municípios da região ainda apresenta taxa acima da média estadual. 21

23 5. SANEAMENTO BÁSICO 5.1. ACESSO AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA 9 Expressa o total de domicílios particulares permanentes que possuem acesso ao serviço de abastecimento de água, por meio da rede geral de abastecimento, no município. A Lei nº /07, da Constituição Federal Brasileira, considera abastecimento de água potável aquele que é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição. Nesse sentido, entende-se que, entre as variáveis disponibilizadas pelo IBGE, a ligação à rede geral é a mais adequada para avaliação. A ausência deste serviço implica diretamente na qualidade de vida da população, ocasionando diversas doenças de veiculação hídrica. Este indicador é importante para a caracterização básica da qualidade de vida. A metodologia utilizada é o cálculo da porcentagem obtido pela divisão da população residente em domicílios particulares permanentes, servidos por rede geral de abastecimento de água, com ou sem canalização interna, pela população total residente em domicílios particulares permanentes. Em 2000 o percentual brasileiro de domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água era de 77,82%, passando para 82,85% em Na RI Xingu, esses dados são preocupantes, pois em 2000, a maioria dos municípios apresentou-se abaixo dos 50%; destaca-se o município de Placas com o menor percentual (0,25%), ou seja, menos de 1% das residências são atendidas pelo abastecimento de água proveniente da rede geral. Percentuais abaixo das médias estadual e nacional também foram verificados em 2010 para a RI Xingu, com exceção aos municípios Brasil Novo e Porto de Moz que possuem, respectivamente, 51,42% e 50,23% de sua população atendida por aquele serviço (Tabela 10). É importante ressaltar que o percentual estadual de domicílios com acesso ao serviço básico de abastecimento de água em 2000 era de 42,64 % e em 2010 se manteve 9 As informações utilizadas para a elaboração desse indicador são oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do IBGE. 22

24 abaixo de 50%. Ou seja, apenas 47,94% dos domicílios urbanos paraenses contavam com o referido serviço básico. Tabela 10 - Total de domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água na Região de Integração Xingu. Municípios Percentual atendido (%) Rede Geral Rede Geral Rede Geral Unid % Unid % Unid % Altamira , ,00 20, ,93 Anapú* , ,37 Brasil Novo* , ,42 Medicilândia , , ,19 Pacajá 0,00 0, , ,32 Placas , ,11 Porto de Moz , , ,23 Senador José Porfírio 229 4, , ,67 Uruará 0, , ,85 Vitória do Xingu* , ,67 Pará , , ,94 Brasil , , ,85 Fonte: IBGE, Censo demográfico 1991/2000/2010. *Municípios criados após o censo demográfico de Esses dados podem indicar aumento de riscos à saúde, associados a outros fatores ambientais, pois a ausência ou baixa oferta do serviço com qualidade, contribui à proliferação de doenças, principalmente as de veiculação hídrica. Contudo, há necessidade de maiores investimentos do poder público municipal, objetivando superar essa fragilidade em suas políticas públicas para o abastecimento de água por rede geral ACESSO AO SISTEMA DE ESGOTO 10 A Lei nº /07, da Constituição Federal Brasileira considera que o esgotamento sanitário é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais 10 As variáveis utilizadas são: domicílios com ligação à rede geral; outra forma (fossa séptica, fossa sedimentar, vala, rio, lago ou mar e outro escoadouro) e não aplicável (não tinha banheiro e nem sanitário). As informações utilizadas para a elaboração deste indicador são oriundas dos censos 1991, 2000 e 2010 do IBGE. 23

25 de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. Este indicador é fundamental na avaliação das condições de saúde da população e infraestrutura do município e, consequentemente, da qualidade ambiental, haja vista que o lançamento de esgoto in natura no meio ambiente pode causar a poluição de cursos d água e prejudicar a saúde da população. Desta forma, o tratamento de esgotos é medida básica de saneamento, trazendo benefícios para a coletividade e economia para o Sistema Público de Saúde (MIRANDA 11 ) e expressa a relação de domicílios atendidos por sistema de esgotamento sanitário. Assim, esse indicador se refere ao percentual da população residente que dispõe de escoadouro de dejetos por meio de ligação do domicílio à rede coletora ou fossa séptica, em determinado espaço geográfico, em relação à população total, no ano considerado. No Brasil, no ano 2010, 55,45% dos domicílios possuíam acesso ao sistema de esgoto através de rede geral. No estado do Pará, apenas 10,19%, possuem acesso a este serviço, cerca de 85,62% apresentam outras formas de esgotamento sanitário como a fossa séptica e fossa rudimentar. Esse baixo percentual de domicílios, com esgotamento sanitário, ligados à rede, não se difere na RI Xingu. O município com o maior percentual de domicílios ligados a rede geral de esgoto, em 2010, é Porto de Moz (1,65%), no entanto, este número demonstra a precariedade no atendimento a esse tipo de serviço É importante ressaltar que em Altamira houve déficit no número de domicílios atendidos, reduzindo de 1,92% (2000) para 1,59% (2010) (Gráfico 3). O município com o menor percentual é Pacajá com 0,04% de domicílios ligados a rede geral de sistema de esgoto (Tabela 11). Tabela 11 - Total de domicílios com acesso à rede geral do sistema de esgoto na Região de Integração Xingu, no ano Rede Geral Outra Forma Não aplicável Municípios Unid % Unid % Unid % Altamira 421 1, , ,84 Anapu 3 0, , ,07 11 Marcos Paulo de Souza Miranda Poluição em decorrência do lançamento em cursos d água de esgotos sanitários sem prévio tratamento: Aspectos jurídicos e atuação do Ministério Público disponível no site: 24

26 Brasil Novo 17 0, , ,68 Medicilândia 12 0, , ,52 Pacajá 4 0, , ,40 Placas 6 0, , ,25 Porto de Moz 100 1, , ,41 Senador José Porfírio 13 0, , ,45 Uruará 12 0, , ,54 Vitória do Xingu 17 0, , ,87 Pará , , ,19 Brasil , , ,64 Fonte:IBGE, Censo demográfico

27 Altamira Anapu Brasil Novo Medicilandia Pacajá Placas Porto de Moz Senador José Porfirio Uruará Vitória do Xingu (%) Gráfico 3 - Percentual dos domicílios da Região de Integração Xingu com sistema de esgoto ligado à rede geral nos anos de 2000 e ,5 2, ,5 1,0 0,5 0,0 Fonte: IBGE, Censo demográfico 2000/2010. Elaboração IDESP. Esse indicador avaliado aponta que, em todos os municípios da Região de Integração Xingu, mais da metade dos domicílios não são atendidos pelo serviço de esgotamento sanitário, por meio da rede geral, bem como o abastecimento de água. A ausência de esgotamento sanitário ou mesmo o fornecimento do serviço de maneira ineficiente é fator que contribui ao aumento nos níveis de poluentes e podem acarretar a depreciação da qualidade da água e a perda da capacidade de sustentabilidade do ecossistema, com consequente aumento do nível de toxicidade e deterioração da saúde humana. Desta forma, maior atenção deve ser dada quanto aos investimentos municipais destinados a atender, de maneira adequada, a população. 26

28 5.3. ACESSO À COLETA DE LIXO 12 Segundo a Lei nº /07, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é o conjunto de atividades, infraestrutura e instalação operação de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas. Essa variável representa o número de domicílios, do município, atendidos pelo serviço regular de coleta de lixo doméstico, em determinado espaço geográfico e ano considerado, em relação à população total do município. É um indicador importante para a saúde da população e para a proteção do meio ambiente, pois resíduos em locais inadequados podem causar a contaminação do solo e dos corpos hídricos, além de ser propício para a proliferação de vetores de doenças.com estas informações é possível observar a capacidade do município em relação à infraestrutura e a cobertura do serviço à população. O percentual de domicílios brasileiros atendidos pelo serviço de coleta de lixo era de 63,80% no ano 1991, aumentando para 79,01% em 2000 e 87,41% em Já no Pará esses dados foram inferiores às médias nacionais, ainda assim 70,52% da população era atendida pelo serviço de coleta de lixo em Quando reporta-se à RI Xingu, verifica-se que o município de Altamira é o que apresenta o maior percentual, quando comparado aos demais municípios, estando acima do percentual médio paraense, porém não atingindo a média nacional (Tabela 12). Dos demais municípios, verificou-se que todos se apresentaram abaixo dos percentuais estadual e nacional. Com destaque para Senador José Porfírio, que não atingiu 1% de domicílios com coleta de lixo em Placas esteve abaixo de 5% em Vitória do Xingu foi o município menos atendido pelo serviço de coleta de lixo em 2010, com um percentual de 18,78%. 12 Os dados foram sintetizados como forma de manter um consenso entre as variáveis utilizadas pelo IBGE nos censos de 1991, 2000 e Assim, a variável coletado se refere à junção de coleta direta ou indireta caçamba, e a variável outro destino se refere à junção de lixo queimado, enterrado, jogado em terreno, jogado em rio ou outro destino. 27

29 Tabela 12 - Total de domicílios com acesso à coleta de lixo nos municípios da Região de Integração Xingu Municípios Total Coletado Outro destino Total Coletado Outro destino Total Coletado Outro Destino Total Unid % Unid % Total Unid % Unid % Total Unid % Unid % Altamira , ,00 46, ,00 53, , ,00 73, ,00 26, , ,39 Anapu* ,00 96,00 5, ,00 94, , ,58 Brasil Novo* ,00 804,00 22, ,00 77, , ,15 Medicilândia 5.673,00 113,00 1, ,00 98, ,00 498,00 10, ,00 89, , ,07 Pacajá 5.483,00 52,00 0, ,00 99, ,00 437,00 8, ,00 91, , ,51 Placas , , ,00 95, , ,20 Porto de Moz 2.643,00 61,00 2, ,00 97, , ,00 30, ,00 69, , ,00 Senador José Porfírio 4.982,00 39,00 0,78 0, ,00 857,00 28, ,00 71, , ,50 Uruará 4.823,00 75,00 1,56 0, , ,00 17, ,00 82, , ,20 Vitória do Xingu* ,00 423,00 19, ,00 80, , ,22 Pará , , , , , ,48 Brasil , , , , , ,59 Fonte:IBGE, Censo demográfico 1991/2010. *Municípios criados após o censo demográfico de

30 Altamira Anapu* Brasil Novo* Medicilandia Pacajá Placas Porto de Moz Senador José Porfírio Uruará Vitória do Xingu* (%) Município que merece destaque é Uruará, pois evoluiu quanto ao número de domicílios atendidos, ou seja, o percentual de domicílios com acesso à coleta de lixo aumentou de 1,56%, em 1991, para 51,80%, em Com relação ao período de 2000 a 2010 destaca-se o município de Anapu que, em 2000, possuía apenas 5,18% da população atendida, passando para 41,42% de domicílios com acesso a coleta de lixo em 2010, porém ainda inferior a 50% (Gráfico 4). Gráfico 4 - Lixo coletado nos domicílios dos municípios da Região de Integração Xingu, nos anos 1991, 2000 e ,0 80, ,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Fonte: IBGE, Censo *Municípios criados após o censo demográfico de Na região observou-se aumento relativo à abrangência de domicílios atendidos (de 2000 a 2010). Mesmo com este avanço, ao longo do período estudado, grande parte da população continua a não ser atendida pelo serviço, fator que evidencia a necessidade de maiores investimentos de recursos públicos na região. 29

31 DIMENSÃO AMBIENTAL 6. BIODIVERSIDADE 6.1. ÁREAS PROTEGIDAS 13 Expressa a dimensão, distribuição e extensão dos espaços territoriais que estão legalmente protegidos em relação à região de integração e municípios que a integram. Para tanto, foi considerada a área que se refere a Terras Indígenas, que são áreas institucionalmente protegidas, mas que não obedecem exatamente os mesmos critérios estabelecidos pelo SNUC, já que estão sob jurisdição do Governo Federal e administração da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) (FERREIRA et al., 2005; NUNES, 2010). Desta forma, a Lei nº 9.985/00 define Unidades de Conservação como: Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (BRASIL, 2000). Estas estão divididas em dois grupos: a de Proteção Integral (PI) e as de Uso Sustentável (USO). Estas áreas são importantes para a avaliação de indicadores de qualidade ambiental; pois, segundo pesquisas realizadas, as taxas de derrubada da floresta no interior dessas áreas são significativamente menores quando comparadas às suas áreas adjacentes (BRUNER et al., 2001; NAUGHTON-TREVES et al., 2005; SOARES-FILHO et al., 2006; NUNES, 2010). Destaca-se a importância deste indicador devido à possibilidade em se avaliar a presença e evolução das áreas protegidas, identificando a quantidade e concentração das mesmas. Auxilia também na medição dos benefícios ambientais oriundos da criação e manutenção dessas áreas. Dentre esses benefícios, destacam-se a preservação da biodiversidade e o respeito pelas comunidades indígenas e tradicionais. Atualmente, segundo dados do Macrozoneamento Ecológico Econômico do Pará (SEMA, 2007), 57,52% do território paraense são constituídos por áreas protegidas (Terras Indígenas somadas às Unidades de Conservação). A Região de Integração Xingu possui o 13 O cálculo das áreas foi feito através de operação de recuperação automática no software ArcGIS, a partir do mapeamento digital das unidades de conservação e terras indígenas identificadas no Macrozoneamento do Pará fornecido pela SEMA, relativo ao ano de

32 total de ,19 km² de seu território constituído por áreas protegidas, o que representa 70,36% do seu território, configurando-a como a região de integração com a maior extensão de áreas protegidas (Fig. 3). Figura 3 - Áreas protegidas nos municípios da Região de Integração Xingu. Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Altamira é o município que possui a maior extensão territorial ( ,94 km²). Sua grande área coincide com o maior percentual em áreas protegidas (90,61%), correspondendo, em unidade de área, a ,27 km². O segundo maior município, em percentual de áreas protegidas, é Porto de Moz, com 74,24%. Em relação aos municípios com menor área territorial, na RI Xingu, destaca-se Vitória do Xingu, com apenas 2.966,33 km². O menor percentual em áreas protegidas foi verificado no município de Pacajá, pois não atinge 1% em uma área de 2,53 km² (Tabela 13). 31

33 Tabela 13 - Percentual de áreas protegidas nos municípios da Região de Integração Xingu. Municípios Área territorial (km ²)* Área Protegida (km²)* % Altamira , ,27 90,61 Anapu , ,13 43,53 Brasil Novo 6.368, ,94 24,59 Medicilândia 8.272,58 303,66 3,67 Pacajá ,18 2,53 0,02 Placas 7.173, ,93 20,88 Porto de Moz , ,63 74,24 Senador José Porfírio , ,69 64,54 Uruará ,32 936,17 8,68 Vitória do Xingu 2.966,33 41,24 1,39 Fonte: Ministério do Meio Ambiente, *Esta área foi extraída a partir da base cartográfica do Ministério do Meio Ambiente, com escala 1/ ano Este indicador expressa que na região existe uma grande extensão territorial de áreas protegidas, superior a 90%, estando a sua maioria no município de Altamira. Contudo, vale destacar que todos os municípios da RI Xingu apresentam áreas protegidas. Logo, na maior parte das extensões territoriais desses municípios há restrições no uso do solo, bem como legislação específica com a finalidade de proteção e conservação ambiental dos recursos naturais ÍNDICE DE DESMATAMENTO 14 Este indicador expressa a perda da cobertura florestal primária no território, considerando a relação entre o desflorestamento anual e as áreas dos municípios paraenses. A retirada da cobertura vegetal original gera consequências como perda de biodiversidade, degradação do solo, erosão, alteração nos cursos d água e contribui para as mudanças climáticas. 14 Utilizou-se o banco de dados do Projeto PRODES Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referente às taxas anuais de desflorestamento na Amazônia Legal. O cálculo das áreas foram feitos a partir de ferramentas de geoprocessamento com a utilização do software ArcGIS 10. O período considerado para a análise foi de 2000 a

34 A Região de Integração Xingu possuía um total de ,70 km² de área desmatada até 2011, correspondendo a 10,85% do seu território. Ressalta-se que o dado corresponde à série história a partir do ano de 1989, obtidos por meio do PRODES. Com relação ao incremento de área desmatada, verifica-se uma diminuição em 72,14% nos municípios que compõem a região de integração. Da série histórica de desmatamento, a partir do ano de 2001, para os municípios da RI Xingu, o que apresentou maior incremento de área desmatada foi Pacajá, no ano de 2001, com 1.607,20 km² (Tabela 14). Brasil Novo, que não possuiu evolução em áreas desmatadas em 2002, passou para o segundo lugar com km², em Os dados mais atuais apresentam Vitória do Xingu como município com menor área desmatada em 2009 e 2010, apresentando apenas 1 km² e 8,50 km², respectivamente; contudo em 2011 o incremento foi de 53,50 km². Altamira foi o município que apresentou as maiores áreas de incrementos de desmatamento, exceto em 2010, quando foi observado o incremento de 196 km², sendo o menor valor, quando comparado aos demais anos, para este município. Em 2011, houve um aumento e o valor registrado foi de 254 km², o maior da região. Contudo, em 2010, Pacajá apresentou maior incremento, dentre os municípios da região. Tal dado é preocupante, visto que Altamira tem grande parte de seu território protegido por meio da existência de unidades de conservação. Ressalta-se que o ano com maiores valores de incremento do desmatamento nos municípios foi Infere-se que deve haver nessa região e, principalmente, em Altamira, maior intervenção pública para garantir a manutenção da cobertura vegetal remanescente. O Gráfico 5 ilustra a evolução do desmatamento ao longo da última década; é possível observar a dinâmica do desmatamento, nos municípios, a cada ano. 33

35 Tabela 14 - Índice de desmatamento dos municípios que compõem a Região de Integração Xingu. Incremento do Desmatamento (km²) Municípios Altamira 573,80 671,40 652,20 708,20 541,10 326,10 369,30 341,60 390,10 196,00 254,20 Anapu 241,80 31,70 180,60 177,80 134,40 142,20 80,60 73,80 17,20 77,30 224,90 Brasil Novo 20, ,00 64,70 148,00 16,30 111,50 18,00 59,10 50,20 39,30 Medicilândia 3, ,00 104,60 40,00 9,20 142,00 27,50 55,00 46,80 28,80 Pacajá 1.607,20 55,10 203,90 265,80 280,00 225,70 168,00 259,50 60,70 274,70 197,50 Placas 46,50 20,80 36,70 82,50 32,60 91,00 63,50 86,20 29,70 56,50 39,90 Porto de Moz 7,70 16,60 327,10 117,50 133,50 29,00 54,80 22,10 29,90 31,40 19,30 Senador José Porfírio 79,80 43,90 97,10 91,10 56,10 45,90 59,20 14,90 2,30 28,70 101,90 Uruará 463,70 30,80 799,20 136,20 116,80 110,20 153,30 91,50 59,50 69,40 38,50 Vitoria do Xingu 546,50 19,90 118,90 55,20 49,30 37,20 11,10 10,30 1,00 8,50 53,50 Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE 34

36 Km² Gráfico 5 - Incremento de desmatamento nos municípios da Região de Integração Xingu, no período de 2001 a Altamira Anapu Brasil Novo Medicilândia Pacajá Placas Porto de Moz Senador José Porfírio Uruará Vitória do Xingu Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE 6.3. ÍNDICE DE FOCOS DE CALOR 15 No Pará, como no Brasil, o uso do fogo é uma das práticas utilizadas para renovação de pastagens e liberação de novas áreas para as atividades agropecuárias. Os incêndios florestais, por sua vez, correspondem a situações de fogo, originado a partir do seu uso não autorizado para fins agropastoris, consumindo grandes áreas com vegetação (nativa ou não), pastagens e cultivos, resultando em queimadas descontroladas. Tanto as queimadas, quanto os incêndios florestais destroem, anualmente, grandes áreas florestais no Pará, sendo uma ameaça aos ecossistemas locais. Assim, esse indicador é de suma importância, pois expressa a ocorrência de incêndios florestais e queimadas em um território, em determinado ano. As variáveis utilizadas são as ocorrências de focos de calor e o território onde eles ocorrem. Também demonstra o avanço das atividades agropecuárias e das áreas antropizadas sobre as áreas com vegetação nativa, desde que associado a outros indicadores. 15 As queimadas e os incêndios florestais são detectados por satélites de monitoramento de focos de calor na superfície terrestre. A fonte das informações utilizadas foi o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 35

37 Em 2011, os focos de queimadas tiveram uma redução de 35,80% se comparado com 2010 quando foram identificados focos, na Região de Integração Xingu. Altamira e Placas foram os municípios com maior número de ocorrências no ano de 2011, com e 402 focos, respectivamente. É importante ressaltar que esses municípios supracitados são responsáveis por 48,74% de todos os focos detectados na região, no ano 2011 (Tabela 15), e, quando comparado aos demais municípios, apresentaram-se sobressalentes em todos os anos. Destaca-se o município de Vitória do Xingu como o de menor incidência em números de focos de calor, com apenas 5 focos no ano de 2007, apresentando maior valor em 2009, quando se detectou 209 focos (Tabela 15). Tabela 15 - Índice de focos de queimadas nos municípios da Região de Integração Xingu. Municípios Altamira Anapu Brasil Novo Medicilândia Pacajá Placas Porto de Moz Senador José Porfírio Uruará Vitória do Xingu Total Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE A partir do aumento do número de focos de calor identificados, percebe-se que, na RI Xingu, há risco de destruição de grandes áreas de vegetação nativa, fator que pode culminar em ameaça aos ecossistemas. É necessário que haja maior intervenção por parte do poder público a fim de preservar as áreas protegidas. No Gráfico 6, é possível observar a evolução dos focos de calor nos municípios que constituem a RI Xingu. 36

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