Matas Ciliares Multifuncionais: quando a restauração ecológica gera benefícios econômicos para a agricultura familiar
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1 Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas Matas Ciliares Multifuncionais: quando a restauração ecológica gera benefícios econômicos para a agricultura familiar Belo Horizonte, Novembro/2018 Thais Buratto Abdon Schmitt Filho Paulo Sinisgalli Jorge Carvalho Filho Alfredo Fantini
2 Acordos internacionais 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, Contribuições Nacionalmente Pretendidas (NDC`s): restaurar 12 milhões de hectares até Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2018.
3 Propriedades Rurais e Vegetação Natural 53% das áreas estão em propriedades rurais Soares-Filho et al., 2014 Passivo de APP s e Reserva Legal chega a 19 milhões de hectares Guidotti et al., 2017
4 Guidotti et al., 2017
5 82% das propriedades Até 4 Módulos Fiscais Bioma Mata Atlântica 94% das propriedades 29% (1,6 milhões) não confomidade legal com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Brasil, 2012). Guidotti et al., 2017
6 Em Santa Catarina: Fonte: IBGE, 2006.
7 Mata Ciliar Multifuncional (MCMulti) Modelo sucessional estruturado na diversidade funcional Uso de produtos florestais não madeireiros Em consonância com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa (BRASIL, 2012) Santos et al., 2019
8 Modelo desenvolvido de forma participativa com os agricultores do município de Santa Rosa de Lima/SC Foto: Laboratório de Sistemas Silvipastoris e Restauração Ecológica
9 Fonte: Laboratório de Sistemas Silvipastoris & Restauração Ecológica (LASSre)
10 O Começo Fase 1 GPVOISIN Expandindo Fase 2 Prêmio SEBRAE 3 novos municípios INCRA Fase 3 Assentamen to MST Curitibanos Ministério do Desenvolvime nto Agrário Fase 5 Alfredo Wagner Programa do Estado Fase 4 EPAGRI SC Surveys 621 farmers Agroecologia e Restauração Ecológica Fase 7 PROCAM USP farmers 2008 R8 Código Florestal Fase 6 Sistemas Silvipastoris e Matas Ciliares Multifuncionais CiVi.net Project Análises das relações de governança e êxitos do programa Fase 8 Sistemas Silvipastoris de alta divesidade e Matas Ciliares Multifuncionais
11 Projeto piloto 2015 até o momento
12 Fase 1 - ano 1 Grupo Funcional (G1) e (G2) Cerca elétrica Palanque de Aroeira 10 un/100m Banana 20 un/100m Pioneiras de rápido crescimento 20un/100m Fase 2 ano 3 Grupo Funcional (G3) e (G4) 2 palmeiras Juçaras para cada banana 40 un/100m 3 Núcleos de Diversidade/100m 5 ssp diferentes em cada Fase 3 ano 4 Grupo Funcional (G5) 10 un/100m caixas de abelhas meliponas nos núcleos
13 G1: Grupo Funcional Provisão permitirá uma renda antecipada e regular logo nos primeiros anos; Ex: Banana (Musa sp.) e Aroeira (Schinus terebinthifolius) G2: Grupo Funcional Facilitador da Suscessão pioneiras de rápido crescimento que ocuparão rapidamente a área, formação do sub-bosque, sombreamento inibindo o crescimento de gramíneas invasoras; Ex: Bracatinga (Mimosa scabrella); G3: Grupo Funcional Espécie Chave - manutenção da biodiversidade, frutos desempenham papel importante na alimentação da fauna nativa Ex: Palmeira Juçara (Euterpe edulis); G4: Grupo Funcional Enriquecimento- espécies que não possuem um crescimento rápido e são fundamentais para perpetuação da área plantada e precisam de sombra para seu desenvolvimento. G5: Grupo Funcional biodiversidade Polinizadores relevantes para reprodução e manutenção da Ex: abelhas meliponas
14 Investimento inicial: R$ 3.518,83 Valor Presente Líquido (VPL) = R$9.798,17 Taxa Interna de Retorno: 30% Período de Retorno: 5 anos e 1 mês Relação custo benefício: 3,03 Foto: Laboratório de Sistemas Silvipastoris e Restauração Ecológica
15 O compromisso para restaurar milhões de hectares é feito por grupos internacionais e governos nacionais, mas com sucesso alcançar essas metas requer o trabalho com proprietários de terra e comunidades locais. Holl, 2017.
16 Referências BRASIL. Lei, nº , de 25 de maio de Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e , de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no , de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Guidotti, V., Freitas, F. L. M., Sparovek, G., Pinto, L. F. G., Hamamura, C., Carvalho, T., & Cerignoni, F. (2017). Números detalhados do novo Código Florestal e suas implicações para o PRAs, (June), HOLL, K. Restoring tropical forests from the bottom up. Science, (355) , (2017). IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo agropecuário, Disponível em:< santa-rosa-de-lima censo-agropecuario-2006> Acesso: 8 de agosto, Ministério do Meio Ambiente. Acordo de Paris. Disponível em: < Acesso: 05/07/2018. Santos, P. Z. F., Crouzeilles, R., & Sansevero, J. B. B. (2019). Can agroforestry systems enhance biodiversity and ecosystem service provision in agricultural landscapes? A meta-analysis for the Brazilian Atlantic Forest. Forest Ecology and Management, 433(July 2018), Soares-Filho, B., et al., Cracking Brazil s forest code. Science 344, SOS
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