UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ MENERALOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ MENERALOGIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAPÁ MENERALOGIA PROFESSORA DOUTORA : ANA JÚLIA SILVEIRA ACADÊMICOS: MARCOS DOS REIS SANTOS MARINEU ALEX SOBRAL GOMES WALMIR COSTA SÁ

2 1. DEFINIÇÃO DE ÓXIDOS Neste vies Klin fala os óxidos resultam da combinação do oxigênio com metais e metalóides, podem ser divididos em óxidos simples, óxidos múltiplos, óxidos contendo hidroxila e hidróxidos. Estão presentes na rochas ígneas, sedimentares e metamórficas.

3 2. VERIFICANDO A DUREZA

4 3. ESTRUTURAS NATURAIS DIVERSAS

5 3.1 MACRO ESTRUTURA MINERAL MEGA CRISTAL DE GESSO (MÉXICO)

6 3.2 ESTRUTURAS GEOMÉTRICAS

7 4.1) Cuprita - CuO 4. CLASSIFICAÇÃOS DE ÓXIDOS Composição - 88,8% de Cu, 8,2% de O Cristalografia - Isométrico; Classe - Hexaoctaédrica Propriedades ópticas - isotrópico Hábito - Maciça ou de cubos, octaedros mais raramente dodecaedros modificados Dureza - 3,5 4 ; Densidade relativa - 5,8-6,1 Cor - Vermelho a carmim

8 DUREZA: 4,5-5 DENSIDADE: COR: Vermelho, vermelho amarelado, vermelho marrom BRILHO: Adamantino, semimetálico CRISTALIZAÇÃO: Sistema Hexagonal TRANSPARÊNCIA Translúcido, opaco 4.2)Zincita ZnO

9 4.3) GRUPO DA HEMATITA F Hematita Cor: Vermelho-sangue, cinza metálico a preto Fórmula química: Fe2O3 Ocorrência: Comum Sistema cristalino Trigonal Hábito cristalino Romboédrico, tabular, granular, laminar, botroídal, compacto, terosso Propriedades físicas Densidade: 4,9-5,3 Dureza: 5,5-6,5 Brilho: Metálico a esplêndido

10 Composição - Trióxido de Alumínio. 52,9% de Al, 47,1% de O Cristalografia - Trigonal Classe - Hexagonal-escalenoédrica Dureza - 9 Densidade relativa - 3,9-4,1 Cor - Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.) 4.3.2) CORINDON Al203

11 4.3.3) ILMENITE Feti02 Cristalografia: Trigonal Classe: Romboédrica Hábito: Romboédrico, lamelar, maciço, compacto, granular Dureza: 5-5,5 Densidade relativa: 4,5-5 g/cm3 Cor: Preto Propriedades Diagnósticas: Pode apresentar magnetismo, densidade, brilho. Ocorrência: Ocorre como mineral acessório em rochas magmáticas e metamórficas. Usos: Fonte de ferro e titânio principalmente.

12 4.4) GRUPO DO RUTILO - TiO ) Rutilo Cor vermelho, preto Fórmula química Propriedades cristalográficas Sistema cristalino tetragonal Densidade 4,18-4,25 Dureza 6-6,5 Clivagem distinta Brilho adamantino ou submetálico

13 XY 2 O 4 - Grupo do espinélio: A fórmula dos espinélios pode ser expressa em termos de cela unitária como X 8 Y 16 O 32, onde os cations podem estar em posições tetraédricas (X) ou octaédricas (Y). Dois tipos de estrutura são reconhecíveis. Nos espinélios de estrutura normal, oito átomos do tipo X ocupam as oito posições tetraédricas e os átomos do tipo Y ocupam os 16 sítios octaédricos, sendo representados pela formula X 8 Y 16 O 32. Nos espinélios de estrutura invertida, oito átomos do tipo Y ocupam os oito sítios tetraédricos, gerando uma fórmula do tipo Y(YX) O 4. Os espinélios de estrutura invertida são caracterizados pela presença de cations trivalentes no sítio tetraédrico ou pela substituição acoplada de Fe 2+ + Ti 4+ no sítio octaédrico.

14 Hercinita FeAl 3+ 2O 4 Estrutura Química: FeAl 3+ 2O 4 Dureza: 7,5 a 8 Densidade: 3,95 Sistema: Cúbico. Esfoliação: Fractura imperfeita: desigual, conchoidal. Listra: verde escuro. Cor: Preto Transparência: Opaque, translúcido (Verde Escuro) em fragmentos finos. Brilho: Vitreous.

15 Espinélios de estrutura normal: Espinélio Mg Al 3+ 2O 4 Fórmula Química - Mg Al 3+ 2O 4 Composição - Óxido de alumínio e magnésio. 21,3 % de MgO, 78,7% de Al 2 O 3 Cristalografia - Isométrico Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico Hábito - Octaédrico ou granular Dureza - 8 Densidade relativa - 3,6-4,4 Brilho - resinoso a graxo Cor - Cor variável (vermelho, azul, verde, amarelo, marrom, preto e quase transparente)

16 Gahnita ZnAl 3+ 2O 4 Composição - Óxido de alumínio e zinco. 44,04% de ZnO, 55,6% de Al 2 O 3 Cristalografia - Isométrico Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico Hábito - Dureza - 8 Maciço, granular e octaédrico Densidade relativa - 4-4,6 Cor - Verde-escuro, amarelos, cinzento, e azul até completamente negro

17 Galaxita MnAl 3+ 2O 4 Fórmula química: MnAl 3+ 2O 4 Propriedades físicas Cor Vermelho, marrom, preto Listra vermelha Lustre vítreo Transparência opaca, translúcida em camada fina Sistema de cristal isométrico e hexaoctaédrico Dureza 7.5 (Mohs) Tenacidade frágil Densidade 4.23

18 Franklinita ZnFe 3+ 2O 4 Composição - Óxido de ferro, manganês e zinco. 9,0% de MnO, 16,7% de Mn 2 O 3, 3,0% de FeO, 50,6% de Fe 2 O 3, 20,6% de ZnO Cristalografia - Isométrico Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico, com cor matiz esverdeado. Hábito - Octaédrico, granular e maciço Dureza - 5,5-6 Densidade relativa - 5-5,2Brilho - Submetálico Cor - Preto do ferro e opaco, exceto em seções muito finas, onde exibe cor marrom e branco-acinzentado em luz refletida Usos - Fonte de Zn. Forma Cristalográfica

19 Cromita FeCr 3+ 2O 4 Fórmula Química - FeCr 3+ 2O 4 Composição - Óxido de cromo e ferro. 67,9% de Cr 2 O 3, 32,1% de FeO Cristalografia - Isométrico Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Mineral isotrópico de cinza a cinza-amarronzado. Hábito - Agregados granulares a maciço Dureza - 5,5 Densidade relativa - 4,3-4,6 Brilho - Submetálico Cor - Preto a cinza-amarelado e cinza em luz refletida

20 Magnesiocromita MgCr 3+ 2O 4 Fórmula química: MgCr 3+ 2O 4 Sistema cristalino isométrico Estrutura de cristal - hexoctaedro Cor preta, vermelho intenso Exfoliação não observada Fratura irregular, desigual, áspera, subconcoidal Tenacidade frágil Dureza 5.5 Leve em negrito, metálico, submetálico Tira marrom colorida Diafanato opaco Densidade 4,1 a 4,3 g / cm3

21 Espinélios de estrutura invertida Magnetita Fe 3+ ( Fe 2+, Fe 3+ )O 4 Fórmula Química - Fe 3+ ( Fe 2+, Fe 3+ )O 4 Composição - Óxido de Ferro. 31,0% de FeO, 69,0% de Fe 2 O 3 Classe - Hexaoctaédrica Propriedades Ópticas - Isotrópico, cinza comumente com matiz marrom. Hábito - Octaédrico, dodecaédrico, cúbico, maciço, granular Dureza - 5,5-6 Densidade relativa - 5,1 Brilho - Lustroso, esplêndido, metálico a submetálico Cor - Preto-metálico Propriedades Diagnósticas - Magnético, possui geminação polissintética, estrias nas faces octaédricas, cor de traço preto, hábito, densidade. Usos - Importante fonte de ferro

22 Magnesioferrita Fe 3+ (Mg 2+, Fe 3+ )O 4 Fórmula química: Fe 3+ (Mg 2+, Fe 3+ )O 4 Propriedades físicas Cor Preto, preto-marrom, cinza com luz refletida Brilho metálico, submetálico Transparência opaca Sistema isométrico, cristalino exoctaédico Termo cristalino Cristais raros e octaédricos, geralmente granulados-maciços Dureza 6-6,5 (Mohs) Tenacidade frágil Densidade 4.51 Magnetismo fortemente magnético Forma cristalográfica

23 A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o vínculo aponta para o arquivo e o local corretos. Ocorrência e usos: Mineral extremamente comum. Ocorre em ambientes oxidantes, como produto de alteração de minerais portadores de ferro. Forma os gossans, ou chapéus de ferro, como produto de alteração superficial de veios mineralizados com metais. Constituinte importante das lateritas. Pode estar presente em fontes ou poças d água, formada por precipitação inorgânica ou biogênica. Goetita

24 BAUXITA αalo. OH; gibbsita Al(OH) 3 ; boemita γalo. OH

25 Dados mistura cristalográficos: Hábito: pisolítico, em grãos concrecionários arredondados, também maciço, terroso, parecendo argila. Bauxita

26 Propriedades físicas: Dureza:1,0 3,0 Densidade relativa: 2,0 2,55 Brilho: ausente a terroso Cor: branco, cinza, amarelo, vermelho Translúcido Bauxita

27 Composição e estrutura: uma mistura de óxidos hidratados de alumínio. Como resultado, bauxita não é um mineral, mas na realidade uma rocha. Bauxita

28 Ocorrência e usos: a bauxita tem origem supergênica. Comumente é produzida pela lixiviação (retirada) de sílica e outras substâncias a partir de rochas ricas em alumínio, durante intemperismo prolongado em condições tropicais a sub-tropicais. É o minério de alumínio. Bauxita

29 7.3LIMONITA FeO(OH).NH 2 O

30 É uma mistura de vários óxidos e hidróxidos de Mn, incluindo, entre outros, romanechita BaMn2+Mn 4+8 O 16 (OH) 4, criptomelano - KMn 8 O 16, manjiroita (Na,K)Mn 8 O 16. nh 2 O, todorokita (Mn,Ca,Mg)Mn 3 O 7. H 2 O Limonita

31 Dados mistura cristalográficos: Hábito: forma crostas, crostas esferulíticas, massas terrosas e ocres. Hábito oolítico é comum. Pseudomorfos de limonita podem substituir pirita, marcasita, siderita e outros minerais. Limonita

32 Propriedades físicas: são muito variáveis, dependendo da composição. Dureza: variável de 1,0 nas variedades terrosas, até 5,0, em variedades compactas nas quaisoconteúdodeáguaé desprezível. Limonita

33 Composição e estrutura: uma mistura de óxidos hidratados de ferro. Não pode ser considerada um mineral. Ocorrência e usos: ocorre muito comumente como produto de alteração (oxidação) de outros minerais ricosemfe Limonita

34 PSILOMENLANO Ba Mn 2+ Mn 8 4+ O 16 ( OH) 4

35 É uma mistura de vários óxidos e hidróxidos de Mn, incluindo, entre outros, romanechita, criptomelano -, manjiroita e todorokita. Psilomenlano

36 Referências: Klein,C.&HurlbutJr.,C.S ManualofMineralogy.John Wiley&Sons,NewYork,p Milovsky, A.V. & Kononov, O.V Mineralogy. Mir publishers. Moscow, p

Alguns dos principais minerais representantes desta classe são descritos abaixo.

Alguns dos principais minerais representantes desta classe são descritos abaixo. Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Fundamentos de Mineralogia ÓXIDOS E HIDRÓXIDOS Óxidos formam um grupo de minerais caracterizados por combinação

Leia mais

Antonio Liccardo Mineralogia de óxidos e sua aplicação na gemologia

Antonio Liccardo Mineralogia de óxidos e sua aplicação na gemologia Antonio Liccardo Mineralogia de óxidos e sua aplicação na gemologia Área de Mineralogia-Gemologia UFOP Programação O que são ÓXIDOS Classificação dos óxidos Propriedades físicas e químicas Gemas do grupo

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares   Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br Minerais e Rochas 1. Minerais e Rochas - conceito - propriedades dos minerais - tipos de rochas - ciclo das

Leia mais

Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Fundamentos de Mineralogia CLASSE DOS SULFETOS

Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Fundamentos de Mineralogia CLASSE DOS SULFETOS Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Fundamentos de Mineralogia CLASSE DOS SULFETOS Com o estudo da classe dos sulfetos damos início a um trabalho

Leia mais

Sulfureto (S2-) Catiões (alguns exemplos, raio dado em 10-8 cm) 1,81 1,84. 2) Semi-metais (Ar, arsénio, Bi, bismuto, Sb, antimónio) Grafite (C)

Sulfureto (S2-) Catiões (alguns exemplos, raio dado em 10-8 cm) 1,81 1,84. 2) Semi-metais (Ar, arsénio, Bi, bismuto, Sb, antimónio) Grafite (C) Classificação Aniões (alguns exemplos) A classificação dos minerais baseia-se na sua composição química, nomeadamente no anião ou grupo aniónico dominante Óxido (O2-) o mais abundante! 1,40 Sulfureto (S2-)

Leia mais

Classes dos Halogenetos

Classes dos Halogenetos UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CURSO DE GRADUAÇÃO: LICENCIATURA EM QUÍMICA PARFOR Disciplina: Mineralogia Professora: Ana Júlia Silveira Discente: Marcelo Nazareno Carvalho, Maria Priscila Nunes do Rosário,

Leia mais

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249)

INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) INTRODUÇÃO À GEOTECNIA (TEC00249) Minerais constituintes das rochas Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng. Civil, DSc A crosta terrestre: rochas e minerais Minerais São os materiais naturais, de origem

Leia mais

Fosfatos, Arseniatos e Vanadatos.

Fosfatos, Arseniatos e Vanadatos. GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Curso de Licenciatura Química Introdução a Mineralogia Fosfatos, Arseniatos e Vanadatos. Prof. Ana Júlia Acadêmicos: Albert Pinho Benedito Gama

Leia mais

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Mineral Minério Jazida Mina Rocha 1. Minério é um mineral cuja prospecção e exploração industrial (mineração) é economicamente

Leia mais

DEFINIÇÃO DE MINERAL. Fig. 1: ametista

DEFINIÇÃO DE MINERAL. Fig. 1: ametista MINERALOGIA DEFINIÇÃO DE MINERAL Um mineral é uma substância sólida, natural e inorgânica, de estrutura cristalina e com composição química fixa ou variável dentro de limites bem definidos (exceto o mercúrio).

Leia mais

As propriedades físicas dos minerais

As propriedades físicas dos minerais Os minerais Os minerais As propriedades físicas dos minerais As propriedades físicas usualmente empregues são as seguintes: Cor Traço ou risca Transparência ou diafanidade Brilho Dureza Densidade Hábito

Leia mais

Prof. Renê Macêdo Fundamentos da Geologia. Exemplos de Hábitos Cristalinos. Descrição Macroscópica de Minerais Propriedades Físicas dos Minerais

Prof. Renê Macêdo Fundamentos da Geologia. Exemplos de Hábitos Cristalinos. Descrição Macroscópica de Minerais Propriedades Físicas dos Minerais Prof. Renê Macêdo Fundamentos da Geologia Exemplos de Hábitos Cristalinos Descrição Macroscópica de Minerais Propriedades Físicas dos Minerais HÁBITO CRISTALINO / FORMA CRISTALINA É a forma geométrica

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC. Estrutura Interna. Prof Karine P.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC. Estrutura Interna. Prof Karine P. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQMC Estrutura Interna Prof Karine P. Naidek Estrutura Cristalina Os materiais sólidos podem ser classificados

Leia mais

COMO SÃO IDENTIFICADOS E CLASSIFICADOS OS MINERAIS?

COMO SÃO IDENTIFICADOS E CLASSIFICADOS OS MINERAIS? COMO SÃO IDENTIFICADOS E CLASSIFICADOS OS MINERAIS? Props mecânicas Props elétricas Cor, brilho, traço, luminescência, birrefringência etc... Props intrínsecas Condutividade, piezeletricidade, etc... Props

Leia mais

Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage.

Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage. Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage. It is capable of drilling up to 7,000m deep sea floor and aim to the

Leia mais

CAPÍTULO 2: MINERAIS 2.1. INTRODUÇÃO:

CAPÍTULO 2: MINERAIS 2.1. INTRODUÇÃO: CAPÍTULO 2: MINERAIS 2.1. INTRODUÇÃO: Apesar do surgimento da mineralogia como ciência ser um fato relativamente recente, pinturas que datam de 5.000 anos já mostravam os seres humanos negociando pedras

Leia mais

Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas

Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas Prof. Paulo Jorge de Pinho Itaqui, março de 2017 Generalidades Crosta terrestre composta por ROCHAS compostas por

Leia mais

MINERALOGIA. Prof: Marcel Sena Campos

MINERALOGIA. Prof: Marcel Sena Campos MINERALOGIA Prof: Marcel Sena Campos Na Idade da Pedra as pinturas rupestres em grutas eram feitas com pigmentos de hematita vermelha e óxido de manganês negro. História As duas últimas Guerras Mundiais

Leia mais

Anisotropias magnéticas. Minerais magnéticos. Manoel S. D Agrella Filho

Anisotropias magnéticas. Minerais magnéticos. Manoel S. D Agrella Filho Anisotropias magnéticas Minerais magnéticos Manoel S. D Agrella Filho Propriedades magnéticas das rochas A rocha é composta por um conjunto de minerais, na maior parte diamagnéticos e paramagnéticos. Somente

Leia mais

A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características. Luiz Paulo Eng. Agrônomo

A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características. Luiz Paulo Eng. Agrônomo A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características Luiz Paulo Eng. Agrônomo Argilo-minerais O Quando se fala em minerais, normalmente vemnos à mente a imagem de substâncias sólidas, duras,

Leia mais

Minerais e suas propriedades físicas_1

Minerais e suas propriedades físicas_1 Minerais e suas propriedades físicas_1 Elementos nativos Enxofre (S) Amarelo Resinoso Piramidal / Maciço 2,05-2,09 1,5-2,5 Amarelo Boa Idiocromárico, opaco, não reage Grafite (C) Negra Metálico Tabular

Leia mais

Física do Estado Sólido

Física do Estado Sólido Física do Estado Sólido 2003-2004 Folha 3 - Estruturas cristalinas. Indique a rede subjacente aos desenhos da fig.. Encontre três conjuntos distintos de vectores fundamentais primitivos para cada um dos

Leia mais

14/08/2016. Introdução à Engenharia Geotécnica. Minerais. Agosto Minerais

14/08/2016. Introdução à Engenharia Geotécnica. Minerais. Agosto Minerais Introdução à Engenharia Geotécnica Minerais Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Sidnei Helder Cardoso Teixeira s.teixeira@ufpr.br Agosto 2016 Minerais 1 MINERAIS A história da utilização dos minerais resulta

Leia mais

CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS

CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Fundamentos de Mineralogia CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS Minerais dessa classe são compostos idealmente por arranjos

Leia mais

Estruturas baseadas na HC Wurtzita ZnS

Estruturas baseadas na HC Wurtzita ZnS Estruturas baseadas na HC Wurtzita ZnS Baseada num arranjo HC dos ânions com metade dos interstícios tetraedrais ocupados por cátions O número de coordenação de cada íon é 4 Se somente a metade das posições

Leia mais

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2 ROCHAS ÍGNEAS Aula de hoje: Conceito, gênese, ocorrências, propriedades macroscópicas e identificação das Rochas Ígneas de interesse no estudo de solos MAGMA material em estado de fusão, viscoso, pastoso,

Leia mais

Introdução à mineralogia

Introdução à mineralogia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ COLEGIADO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA- PARFOR PROFESSORA ANA JÚLIA DE AQUINO Introdução à mineralogia Acadêmicos: Abenanias Furtado Vilhena Sonia Luiza Marques Valdiléia

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS

PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS Oliveira, Francisco Sérgio Silva de. O48p Propriedades físicas dos minerais / Francisco Sérgio Silva de Oliveira. Varginha, 2015. 13 slides. Sistema requerido: Adobe Acrobat

Leia mais

MINERAIS. Prof. Marcelo R. Barison

MINERAIS. Prof. Marcelo R. Barison MINERAIS Prof. Marcelo R. Barison GÊNESE - RESFRIAMENTO MAGMA Quartzo, Feldspatos, Olivina - HIDROTERMALISMO Calcantita, Zéólitas - INTEMPERISMO Caulinita, Montmorilonita, Ilita - PRECIPITAÇÃO SAIS Halita

Leia mais

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida Tópicos especiais Corrosão na construção civil Parte 2 Propriedades de alguns elementos metálicos Química Aplicada 1 Professor Willyan Machado Giufrida Propriedades Físicas dos Metais São, geralmente,

Leia mais

Compreendendo a Terra

Compreendendo a Terra Frank Press Raymond Siever John Grotzinger Thomas H. Jordan Compreendendo a Terra 4a Edição Mineral: matéria prima da Terra Lecture Slides prepared by Peter Copeland Bill Dupré Copyright 2004 by W. H.

Leia mais

Composição dos Solos

Composição dos Solos Composição dos Solos Composição do Solo Fragmentos de rocha Minerais primários Minerais secundários: Argilo-minerias Silicatos não cristalinos Óid Óxidos e hidróxidos hidóid de ferro e alumínio íi Carbonatos

Leia mais

MINERAIS Conceitos, importância, origem e sistemas cristalinos -Aulas 7 e 8-

MINERAIS Conceitos, importância, origem e sistemas cristalinos -Aulas 7 e 8- MINERAIS Conceitos, importância, origem e sistemas cristalinos -Aulas 7 e 8- Prof. Alexandre Paiva da Silva CCTA/UAATA/UFCG Fonte: Adaptado a partir de Machado (2008) INTRODUÇÃO TERRA CROSTA ROCHA MINERAL

Leia mais

EPUSP Engenharia Ambiental. Mineralogia. PEF3304 Poluição do Solo

EPUSP Engenharia Ambiental. Mineralogia. PEF3304 Poluição do Solo EPUSP Engenharia Ambiental Mineralogia PEF3304 Poluição do Solo Solos são meios porosos criados na superfície terrestre por processos de intemperismo derivados de fenômenos biológicos, geológicos e hidrológicos.

Leia mais

Relatórios Modelo de Petrografia

Relatórios Modelo de Petrografia Relatórios Modelo de Petrografia Estes relatórios servem como referência para os alunos que estão agora a iniciar as primeiras observações. Obviamente que cada pessoa tem o seu estilo pessoal de escrever,

Leia mais

Classe dos sulfetos e sulfossais

Classe dos sulfetos e sulfossais Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Mineralogia I Classe dos sulfetos e sulfossais Para o estudo sistemático de amostras macroscópicas de minerais

Leia mais

Minerais e suas propriedades físicas_2

Minerais e suas propriedades físicas_2 Minerais e suas propriedades físicas_2 Silicatos Tectossilicatos Sílica Quartzo (SiO 2 ) Etimologia: Do alemão quarz, de origem desconhecida Incolor a variável, clara gorduroso Prismático, dipirâmide hexagonal

Leia mais

Formação e estrutura dos principais minerais

Formação e estrutura dos principais minerais Formação e estrutura dos principais minerais Cada tipo de mineral, constitui uma espécie mineral. Ex: quarzto (SiO 2 ). Sempre que sua cristalização se der em condições geológicas ideais, a sua organização

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT. Minerais e suas propriedades

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT. Minerais e suas propriedades UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF CAMPUS SERRA DA CAPIVARA COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA CCINAT Minerais e suas propriedades Material de apoio: Capítulo 3 Minerais da Terra Apêndice

Leia mais

Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo

Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo marcileia@ufs.br DEFINIÇÕES MINERAIS Trata-se de todo elemento ou composto químico que possui uma composição química definida e é formado naturalmente por processos

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Propriedades dos Minerais As rochas são formadas, em

Leia mais

Capítulo 3 - MINERAIS

Capítulo 3 - MINERAIS Capítulo 3 - MINERAIS CONCEITOS MINERAL é toda substância homogênea, sólida ou líquida, de origem inorgânica que surge naturalmente na crosta terrestre. Normalmente com composição química definida e, se

Leia mais

Disciplina: Mineralogia. Aula 1 Betim 2015/1

Disciplina: Mineralogia. Aula 1 Betim 2015/1 Disciplina: Mineralogia Aula 1 Betim 2015/1 Onde estão os minerais? de ocorrência natural Indica que um mineral deve ter sido formado por processos naturais. Serve para diferenciar dos feitos em laboratório.

Leia mais

Exercícios de Revisão - 2

Exercícios de Revisão - 2 Exercícios de Revisão - 2 1. Na tentativa de explicar a origem dos seres vivos, Müller reproduziu, em seu experimento, as condições atmosféricas primitivas, que continham os gases metano (CH4); amônia

Leia mais

MICRONUTRIENTES NO SOLO

MICRONUTRIENTES NO SOLO MICRONUTRIENTES NO SOLO Zn 1. INTRODUÇÃO - Conceito de micronutrientes - Ocorrências de deficiências nas culturas - Comprovação da essencialidade dos micrunutrientes: Fe final do século XIX Todos os demais

Leia mais

DEFINIÇÃO. química e propriedades cristalográficas caracterizam suas singularidades (SiO2)

DEFINIÇÃO. química e propriedades cristalográficas caracterizam suas singularidades (SiO2) MINERAIS & ROCHAS DEFINIÇÃO MINERAIS Elementos ou compostos químicos com composição definida dentro de certos limites, cristalizados e formados naturalmente por meio de processos geológicos inorgânicos

Leia mais

Relatórios Modelo de Petrografia

Relatórios Modelo de Petrografia Relatórios Modelo de Petrografia Estes relatórios servem como referência para os alunos que estão agora a iniciar as primeiras observações. Obviamente que cada pessoa tem o seu estilo pessoal de escrever,

Leia mais

ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES

ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES Departamento de Engenharia Civil Pós-graduação ARGILOMINERAIS PROPRIEDADES E APLICAÇÕES Classificação Estrutural dos Argilominerais Introdução 1 Conceitos Geotécnicos Básicos 05/10/2011 Origem dos Solos

Leia mais

Introdução a Mineralogia

Introdução a Mineralogia Universidade do Estado do Amapá UEAP Introdução a Mineralogia Prof. ª : Ana Júlia Silveira Acadêmicos(as): Izabel Cristina Danielle Rodrigues José Iderley Imagens: googleimagens CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO RECURSOS MINERAIS FERROSOS

Leia mais

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas

Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Aula 02 (Revisão): Ligação Química e Estruturas Cristalinas Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais e-mail: andre.molisani@fsa.br 2017 1 MATERIAL RECOMENDADO PARA ESTUDO: Capítulo

Leia mais

Laboratório Didático II

Laboratório Didático II 1 Laboratório Didático II Experimentos da aula prática de Geologia Setembro 2012 GEOLOGIA Prof. Vanderlei S. Bagnato 1. Introdução Geral Na Geologia, lidamos com materiais naturais, em sua maioria minerais.

Leia mais

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho

Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios. Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Disciplina: Mineralogia e Tratamento de Minérios Prof. Gustavo Baldi de Carvalho Indústrias: Plásticos Cerâmica Metalúrgica Amplamente utilizado nas indústrias de plásticos, tintas, papel e cosméticos,

Leia mais

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO

CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO CAPÍTULO 2 MINERAIS 1) CONCEITO Os minerais são os elementos constituintes das rochas, logo o conhecimento dos minerais implica no conhecimento das rochas. Mineral é toda substância formada por processos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DPV 053 GEOLOGIA e PEDOLOGIA sites.google.com/site/felipevazandrade O Solo como parte essencial do meio

Leia mais

Anexo III- Resultados de análise química mineral

Anexo III- Resultados de análise química mineral Resultados de análise química mineral em cristais de ilmenita presentes em amostras de quartzo-mica xisto (DL-54) e xisto peraluminoso (Q-14). Amostra Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 Q-14 DL-54 DL-54 DL-54

Leia mais

+1 2 Nox +1 2 Carga Nox +7 8 Carga

+1 2 Nox +1 2 Carga Nox +7 8 Carga 01 Cl 2 Cl Nox = 0 Nox = 1 Cl O +1 2 Nox +1 2 Carga Cl O 4 +7 2 Nox +7 8 Carga Resposta: Respectivamente zero, 1, +1, +7. 1 02 a) NH 4 NO 3 NH 4 + cátion + NO 3 ânion N H 4 + 3 +1 Nox 3 +4 Carga N O 3

Leia mais

Entre os óxidos comuns e/ou de importância econômica as características gerais são:

Entre os óxidos comuns e/ou de importância econômica as características gerais são: ÓXIDOS Os minerais do grupo dos óxidos são minerais cujo ânion coordenador ou centralizador é o ânion [O] 2- ligado a metais e metaloides (principalmente Al, Mg, Cu, Fe, Mg, Mn, Ti, e ETR leves, além de

Leia mais

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres.

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Unidade 3 Geologia, problemas e materiais do quotidiano Capitulo 2 Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Aula Nº 70 15 Abr 09 Prof: Ana Capelo Já sabes 1. O que é um mineral.

Leia mais

Funções inorgânicas : Sais e Óxidos

Funções inorgânicas : Sais e Óxidos Funções inorgânicas : Sais e Óxidos Sais Bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) Utilizado em antiácidos Carbonato de cálcio (CaCO 3 ) Encontrado no mármore, no calcário, nas cascas de ovos etc Sulfato de cálcio

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2011-2 Visão Geral 1 2 3 4 5 6 Motivação Matéria Sólida Minerais Grupos de Minerais Identificação dos Minerais Origens: Minerais

Leia mais

BI mineral - Espodumena. Nome: Espodumena Fórmula química: silicato de lítio e alumínio - LiAl(Si 2. Composição. Classificação. Estrutura e Simetria

BI mineral - Espodumena. Nome: Espodumena Fórmula química: silicato de lítio e alumínio - LiAl(Si 2. Composição. Classificação. Estrutura e Simetria Minério de Li Fórmula química: silicato de lítio e alumínio - LiAl(Si 2 O 6 ) Teor teórico em Li: 3,73% (8,03% Li 2 O) Nomenclatura: deriva do grego spodoumenos, que significa reduzir a cinzas por combustão,

Leia mais

CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA

CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA CAPÍTULO V-MINERAGRAFIA E QUÍMICA MINERAL DA UNIDADE SULFETADA V.1- MINERAGRAFIA V.1.1- INTRODUÇÃO Estudos microscópicos detalhados para a caracterização dos minerais opacos foram realizados sobre preparações

Leia mais

Funções inorgânicas : óxidos

Funções inorgânicas : óxidos Funções inorgânicas : óxidos Óxidos Água (H 2 O) é o óxido mais importante do planeta. Dióxido de carbono(co 2 ) é utilizado como agente extintor de incêndios Peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) conhecido

Leia mais

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL MINERAIS E ROCHAS Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Compreender a diferença entre minerais e rochas Apresentar os conceitos químicos que embasam a compreensão do

Leia mais

Reações de identificação de metais de

Reações de identificação de metais de A maioria dos metais de transição forma compostos coloridos, e esta propriedade é empregada em suas identificações. Os íons Al 3, Cr 3 e Fe 3 são precipitados como hidróxidos, enquanto que os demais são

Leia mais

PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11

PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11 PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11 Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil 1. PRODUTOS

Leia mais

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS PROPRIEDADES ESPECTRAIS DE MINERAIS E ROCHAS Interação da Radiação Eletromagnética com os Minerais e Rochas; Origem das Bandas de Absorção; Processos Eletrônicos; Processos Vibracionais; Fatores que Afetam

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo Morfologia do solo Morfologia do solo: significa o estudo

Leia mais

As rochas plutónicas rochas ígneas rochas magmáticas solidificação do magma extrusivas e as intrusivas rochas intrusivas plutônicas fareníticas

As rochas plutónicas rochas ígneas rochas magmáticas solidificação do magma extrusivas e as intrusivas rochas intrusivas plutônicas fareníticas As rochas ígneas também chamadas de rochas magmáticas são aquelas originadas em altas temperaturas a partir da solidificação do magma. Elas constituem formações geológicas altamente resistentes e com elevado

Leia mais

Aula Prática Estendida: Neutralização de Ácidos

Aula Prática Estendida: Neutralização de Ácidos Aula Prática Estendida: Neutralização de Ácidos A Tarefa Os alunos vão solucionar um problema real onde rios se tornam estéreis devido à drenagem ácida de rejeitos industriais. Os alunos vão discutir e

Leia mais

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS I.1. Introdução Apresenta-se a descrição petrográfica do basalto da Pedreira Rio Grande e do basalto do enrocamento da Barragem de Marimbondo. I.1. Classificação

Leia mais

Agregados de minerais

Agregados de minerais Mineral Substância natural, formada em contextos geológicos (ou biológicos), sólida, com estrutura cristalina, composição química definida e propriedades físicas específicas Definição 1 Hematite (Fe2O3)

Leia mais

A TABELA PERIÓDICA EM BLOCOS

A TABELA PERIÓDICA EM BLOCOS A TABELA PERIÓDICA EM BLOCOS METAIS DE TRANSIÇÃO PROPRIEDADES FÍSICAS Os metais de transição ocupam o bloco d da tabela periódica. Quase todos têm dois elétrons s (exceto o grupo 6 e o grupo 11). A maior

Leia mais

Dinâmica externa da terra. Rochas Minerais Ciclo das rochas

Dinâmica externa da terra. Rochas Minerais Ciclo das rochas Dinâmica externa da terra Rochas Minerais Ciclo das rochas Planeamento da Unidade http://students.fct.unl.pt/~jia16071/didactic a/planeamento_unidade.pdf Mapa de conceitos http://students.fct.unl.pt/~jia16071/didactic

Leia mais

Polímeros com Ligações cruzadas

Polímeros com Ligações cruzadas Polímeros com Ligações cruzadas Exemplo: poliisopreno Vulcanização da boracha: aquecimento com enxofre Ligações cruzadas C S S C entre cadeias Organização Molecular Polímero amorfo (geralmente transparentes)

Leia mais

Geologia Noções básicas. Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010

Geologia Noções básicas. Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010 Geologia Noções básicas Profa. Dra. Andrea Sell Dyminski UFPR 2010 Estrutura do Planeta Terra Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/estruterra_4.html Eras Geológicas Evolução dos Continentes Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=hsdlq8x7cuk

Leia mais

Lição 2 Rochas e Seus Minerais

Lição 2 Rochas e Seus Minerais Quando conhecemos melhor as pedras, elas deixam de ser simples objetos inanimados e transformam se em pequenos capítulos da história do planeta Terra e da nossa própria história. (Fábio Ramos Dias de Andrade)

Leia mais

AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12

AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12 AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12 COMO AS ROCHAS SE FORMAM? A litosfera é a camada de rocha que existe sobre o manto, ou seja, a nossa crosta terrestre, que se transforme e se cria por meio do vulcanismo

Leia mais

A geologia é uma ciência que estuda a composição, estruturas e movimentos formadores da crosta terrestre. Esta subdivide-se em:

A geologia é uma ciência que estuda a composição, estruturas e movimentos formadores da crosta terrestre. Esta subdivide-se em: Colégio Henrique Hennry Curso: Técnico de operações em Sistemas de petróleo Disciplina: Princípio de Geologia Introdução -1 A geologia é uma ciência que estuda a composição, estruturas e movimentos formadores

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Materiais Metálicos Generalidades Metal Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Alta dureza Grande resistência mecânica Elevada

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

Sólidos: Estudo de Estruturas Cristalinas

Sólidos: Estudo de Estruturas Cristalinas UnB - Universidade de Brasília IQD - Instituto de Química Curso de Graduação Disciplina: Química Inorgânica 1 Experimental (Código 114073) Sólidos: Estudo de Estruturas Cristalinas A estrutura dos materiais

Leia mais

Rochas e Minerais Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio / Maio

Rochas e Minerais Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio / Maio Rochas e Minerais Ciências Naturais 6º ano Lígia Palácio / Maio 2016 http://www.sott.net/image/image/872/crystal-cave-1.jpg Mineral Substância natural, inorgânica, de composição química especifica e de

Leia mais

Revisão sobre Rochas e Minerais

Revisão sobre Rochas e Minerais Revisão sobre Rochas e Minerais Quando conhecemos melhor as pedras, elas deixam de ser simples objetos inanimados e transformam-se em pequenos capítulos da história do planeta Terra e da nossa própria

Leia mais

Aula 6: Estrutura Cristalina dos Metais

Aula 6: Estrutura Cristalina dos Metais Aula 6: Estrutura Cristalina dos Metais - Como a ligação metálica é não-direcional, não há restrições quanto ao número e posições dos vizinhos mais próximos. - A estrutura cristalina dos metais têm um

Leia mais

Sólidos iônicos. Química Geral. Prof. Edson Nossol

Sólidos iônicos. Química Geral. Prof. Edson Nossol Sólidos iônicos Química Geral Prof. Edson Nossol Uberlândia, 07/10/2016 Sólido cristalino: possui ordem a longa distância: átomos, moléculas ou íons ocupam posições específicas Sólido não-cristalino: não

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof.

Leia mais

Estrutura de silicatos

Estrutura de silicatos Estrutura de silicatos Tetraedros de SiO 2. ângulo de 109,2 o. O silício ocupa o centro do tetraedro e os oxigênios, os vértices do tetraedro Silicatos Átomos de silício e oxigênio Cadeias estruturais

Leia mais

FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA

FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA AULA 01 AS ROCHAS E SUAS PROPRIEDADES Profº Me.: JOSÉ STROESSNER O que é Geologia Os Mineralóides Os Minerais As Rochas Rochas Magmáticas Rochas Metamórficas Rochas Sedimentares

Leia mais

CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS

CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS Universidade de Brasília Instituto de Geociências Departamento de Mineralogia e Petrologia Mineralogia I CLASSE DOS ELEMENTOS NATIVOS Minerais dessa classe são compostos idealmente por arranjos de átomos

Leia mais

FUNÇÕES INORGÂNICAS Profº JAISON

FUNÇÕES INORGÂNICAS Profº JAISON FUNÇÕES INORGÂNICAS Profº JAISON TEORIA DE ARRHENIUS 1.Eletrólitos e não eletrólitos As substâncias cujas soluções aquosas apresentam íons livres conduzem eletricidade, portanto, são chamadas de eletrólitos.

Leia mais

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006);

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Minerais e Rochas. Obsidiana (fonte: c_minerals) Carvão (fonte:

Minerais e Rochas. Obsidiana (fonte:   c_minerals) Carvão (fonte: Mineral É um elemento ou composto químico, via de regra resultante de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. (Leinz & Amaral, 1978).

Leia mais

Propriedades dos sólidos metálicos. C. E. Housecroft, cap. 6

Propriedades dos sólidos metálicos. C. E. Housecroft, cap. 6 C. E. Housecroft, cap. 6 O caráter metálico refere-se às propriedades dos metais (brilhante ou lustroso, maleável e dúctil, os óxidos formam sólidos iônicos básicos e tendem a formar cátions em solução

Leia mais

Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP. Tipos de Rochas

Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP. Tipos de Rochas Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP Tipos de Rochas MINERAIS E ROCHAS Mineral: elemento ou composto químico resultante de processos inorgânicos, de composição química

Leia mais

2.5.2 ESMALTAÇÃO PIGMENTOS

2.5.2 ESMALTAÇÃO PIGMENTOS 2.2 CORANTES NOS VIDROS 2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros ÓXIDO DE COBRE CuO Verde, azul, turquesa Fundente muito energético usado como óxido negro e como carbonato Se solubiliza em uma matriz vítrea

Leia mais

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ MINERAIS Prof. Carolina R. Duarte Maluche Baretta carolmaluche@unochapeco.edu.br Chapecó (SC), 2014. O QUE SÃO : MINERAIS? ROCHAS? Ametista MINÉRIOS?

Leia mais