Redes de Telecomunicações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Redes de Telecomunicações"

Transcrição

1 Redes de Telecomunicações Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores 1º semestre 20011/2012

2 Capítulo 2 Fundamentos das redes e dos serviços João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 32

3 Tipos Básicos de Equipamento O equipamento básico pode-se dividir em vias de transmissão e elementos (dispositivos) de rede. Os elementos de rede incluem equipamento terminal, equipamento de comutação, sistemas de sinalização e gestão e servidores. Vias de transmissão: suporte de transmissão (cabos de pares simétricos, cabo coaxial, fibra óptica, feixes hertzianos,etc.) + repetidores (amplificadores, regeneradores). Equipamento terminal: interface com a rede (telefone, computador, PPCA, etc.). Equipamento de comutação: comutadores digitais nas redes telefónicas (comutação de circuitos), routers (comutação de pacotes) nas redes de dados. Sistemas de sinalização e gestão: responsáveis por processarem a informação de sinalização e gestão. Servidores: Dispositivos com capacidade para armazenar informação (servidores de WWW e cabeças de rede nas redes CATV,etc.). João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 33

4 Topologias Representação de uma rede por um grafo Fluxo de informação 1 2 v 1 v 2 e 1 e 5 e 6 e 2 Grafo da rede 5 3 v 5 e 4 e 7 v 4 e 3 v 3 G( V, E) 4 A estratégia de interligação entre os nós define a topologia da rede, ou mais especificamente a topologia física. O modo como a informação flui define a topologia lógica. A topologia lógica está associada ao fluxo de tráfego na rede, ou seja ao conjunto de serviços transportados na rede Topologia física Topologia lógica João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 34

5 Tipos de Topologias O tipo de topologia condiciona a estratégia de desenvolvimento e o tipo de serviços que a rede pode oferecer. Topologias com meio não partilhado Estrela Anel Malha Topologias com meio partilhado A B C Barramento (Bus) Árvore João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 35 E D

6 Representação de uma Rede (T. Física) Um rede pode-se representar a partir de um grafo ( V, E) onde V = ( v1, v2,... vn ) representa o conjunto dos vértices ou nós e E = ( e representa o 1, e2,... el ) conjunto de arcos ou ligações. A topologia física também se pode representar usando uma matriz de adjacências g. Essa matriz tem dimensão NxN. O elemento g ij =1, se existir uma ligação entre i e j. Caso contrário é igual a 0. Define-se o grau do nó como sendo o número de ligações que convergem para um determinado nó, ou seja N δ = O valor médio do grau do nó é dado por N 1 2L < δ >= δi = N N Diâmetro da rede (D R ): número máximo de ligações entre quaisquer dois nós, com encaminhamento pelo caminho mais curto. i g ij j = 1 i= 1 G v 1 v 2 João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 36 v 5 e 4 v 4 e 1 e 5 e g = <δ >= e e e 2 v 3 Matriz de Adjacências = = 2 D R Grafo da rede

7 Representação de uma Rede (T. Lógica) A topologia lógica descreve o fluxo de tráfego que ocorre na rede. Este fluxo também é descrito através do número de pedidos de tráfego ou ligações lógicas. Os pedidos de tráfego podem ser unidireccionais (um sentido) ou bidireccionais (nos dois sentidos). v 5 v 1 v 2 v 3 Topologia Lógica em malha (um sentido) v 4 A topologia lógica também se pode representar através de uma matriz de pedidos d. O elemento d ij =1, se existir um pedido de tráfego entre i e j. Caso contrário é igual a 0. No caso em que o fluxo de tráfego entre dois nós ocorre nos dois sentidos têm-se que o número médio de pedidos N N é dado por 1 < d >= d ij N i = 1 j = 1 d = Matriz de pedidos de tráfego Para uma topologia lógica em malha (padrão de pedidos uniforme) têm-se < d>= N 1 O número total de pedidos de tráfego unidireccionais é então D1= N( N 1) e bidireccional D = N( N 1) / 2. 2 Dois sentidos < d >= 2= 4 5 João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 37

8 Topologias Lógicas nas Redes em Anel O modo como o tráfego é distribuído entre os diferentes nós de uma rede com topologia física em anel, permite definir diferentes tipos de topologias lógicas: estrela simples, estrela dupla, anel, malha, etc. N: número de nós; D: número de ligações lógicas bidireccionais. Estrela simples Padrão de tráfego em hub simples Estrela dupla Padrão de tráfego em hub duplo Anel Padrão de tráfego adjacente Nó Pedido de tráfego bidireccional D = N 1 D = 2N 3 D = N Malha Padrão de tráfego uniforme Padrão de tráfego longo D = N( N 1) / 2 D = N( N 3)/ 2 Os pedidos de tráfego são entre nós diametralmente opostos João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 38

9 Encaminhamento Numa rede de telecomunicações um pedido de tráfego é originado no nó fonte e é terminado no nó destino. A definição da rota ou do caminho a seguir pelo fluxo de tráfego, associado a esse pedido, é uma função do encaminhamento (routing). O encaminhamento é, assim, responsável por mapear a topologia lógica sobre a topologia física. Ex: Na rede representada em baixo indica-se o custo de cada ligação. Pretende-se determinar o caminho com menor custo para encaminhar um pedido de tráfego entre os nós 1 e 5. C ij é o custo da ligação entre o nó i e o nó j Caminhos Custo C 12 + C 23 + C 35 = 10 C 12 + C 24 + C 43 + C 35 = 7 O métrica custo pode traduzir diferentes parâmetros com sejam distância, atraso, fiabilidade, etc C 12 + C 23 + C + C = C14 + C45 = 9 O caminho com menor custo é o caminho João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 39

10 Encaminhamento (II) O estabelecimento de um caminho pode ser feito manualmente ou através do sistemas de gestão de rede (encaminhamento estático), ou pode ser feito usando algoritmos de encaminhamento (encaminhamento dinâmico). O encaminhamento estático corresponde ao caso em que a matriz de pedidos de tráfego é invariável no tempo. O encaminhamento dinâmico corresponde ao caso em que a matriz de tráfego varia no tempo, com a chegada e terminação frequente de novos pedidos. O encaminhamento ainda se pode classificar em mono-percurso quando se usa um único percurso (routing path) para um pedido de tráfego e multipercurso quando são usados simultaneamente diferentes percursos para transportar o tráfego entre o mesmo par de nós. Pedido de tráfego entre o nó 1 e 5 2 Mono-percurso Multi-percurso João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 40

11 Número de Saltos por Pedido Define-se o número de saltos por pedido como sendo o número de ligações correspondentes à rota seguida por esse pedido. O número de saltos também pode ser usado como métrica de encaminhamento para além do custo. Para calcular esse número, pode-se escolher o caminho entre dois nós que percorre o número mínimo de ligações possíveis usando o algoritmo de Dijkstra. A matriz de saltos h é definida de modo que cada elemento dessa matriz h ij represente o número mínimo de ligações de um pedido entre o nó i e o nó j. O número médio de ligações por pedido é dado, nessa situação, por (D=D 2 ) < h >= 1 1 N N h ij D i= 1 j= i+ 1 Se a matriz de adjacências e a matriz de pedidos forem conhecidas pode-se determinar <h>. Para um padrão de pedidos uniforme e para topologias físicas com um nível de conectividade elevado tem-se que < h > < N δ > Inversamente proporcional à raiz do valor médio do grau João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 41

12 Planos de Rede Numa rede de telecomunicações podem-se individualizar três panos: Plano de utilizador, plano de controlo e plano de gestão. Plano de utilizador: responsável por transferir a informação do utilizador através da rede. Assegura o suporte físico. Plano de controlo: responsável pelo processo de sinalização associado ao estabelecimento, supervisão e terminação de ligações. Exemplo de planos de controlo: Sistema de sinalização nº 7, GMPLS (Generalized multiprotocol label switching), etc. Plano de gestão: Funções a nível de detecção e correcção de falhas (gestão de falhas), configuração dos elementos de rede (gestão de configuração), monitorização de desempenho (gestão de desempenho), autorização de acesso (gestão de segurança). João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 42

13 Arquitecturas do Plano de Controlo 1) Modelo Overlay: O utilizador está isolado do plano de controlo através de uma interface UNI (User Network Inferface), não sendo por isso conhecedor nem da topologia da rede, nem do plano de controlo ou de dados. Os nós no interior da rede interagem entre si através da NNI (Network-Node Interface). UNI NNI UNI IP IP Rede de Cliente (serviço) Sub- Rede Óptica Rede Óptica de Transporte Sub- Rede Óptica Rede Cliente (serviço) No modelo overlay a rede de serviço e a rede de transporte usam diferentes planos de controlo. No caso representado a rede cliente IP está ligada a uma rede óptica através de um edge router, o qual tem uma interface óptica, para o nó óptico de ingresso. Antes do edge router poder transmitir através da rede óptica tem de requisitar uma ligação através da rede óptica. Para tal é necessário usar um protocolo de sinalização adequado através da UNI. A ligação através da rede óptica pode ser um canal óptico, o que é estabelecido pelo plano de controlo usado nessa rede. 2) Modelo Peer: Todos os utilizadores e nós usam os mesmo conjunto de protocolos. Sobre a perspectiva do plano de controlo as redes clientes (serviço) e as redes de transporte são tratadas como uma única rede. 3) As redes baseadas no modelo peer usam um plano de controlo baseado no Generalized MPLS (GMPLS). João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 43

14 Notícia na revista Lightwave (Plano de Controlo) Alcatel-Lucent's intelligent control plane is featured in Portuguese network,lightwave SEPTEMBER 16, Alcatel-Lucent has completed the deployment of a control-plane based optical network for ONI Communications (ONI), a leading Portuguese communications operator. Offering higher levels of network security and availability to its business customers, ONI expects to enhance the service quality of existing and new applications. With the implementation of ASON/GMPLS technology, ONI says it is the first service provider in Portugal to use an intelligent control-plane-based optical network to offer the highest service quality. ONI can now negotiate differentiated service-level agreements with its customers. The carrier also benefits from automatic traffic provisioning, and a high level of network protection, operation, and maintenance capabilities for minimized operational expenditures Alcatel-Lucent's intelligent control plane, based on Automatically Switched Optical Network/Generalized Multi-Protocol Label Switching (ASON/GMPLS) technology, offers dynamic networking and traffic protection. Alcatel-Lucent has deployed the technology in ONI's core transport network through the Alcatel-Lucent 1678 Metro Core Connect (MCC). João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 44

15 Classificação das redes Em termos do modo de transferência de informação as redes podemse classificar em comutadas e de difusão. Por sua vez as comutadas podem ser de comutação de circuitos ou de pacotes. Redes de Telecomunicações Redes comutadas Redes de difusão Rede de satélites Rede de difusão de televisão e rádio Rede Ethernet CSMA/CD Redes de comutação de circuitos Redes de comutação de pacotes Rede telefónica Rede celular Circuitos alugados Redes de transporte (SDH e OTN) Redes não orientadas à ligação (Datagramas) Rede IP Redes orientadas à ligação (Circuitos virtuais) Frame relay ATM (Asynchonous transfer mode) MPLS (Multi-protocol label switching) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 45

16 Comutação de Circuitos Na comutação de circuitos é estabelecida pela rede uma ligação (circuito) entre dois utilizadores (chamado e chamador) para a transferência de informação a qual é mantida durante toda a comunicação. Envolve três fases: estabelecimento do circuito, transferência de dados, e terminação. Numa ligação telefónica a primeira fase tem lugar quando se marca o número do destinatário e a central de comutação estabelece uma ligação para o telefone do destinatário e envia o sinal de chamada. A segunda fase corresponde à conversação entre os interlocutores. A terceira fase inicia-se quando se pousa o telefone. Os circuitos podem ser comutados ou semi-permanentes. Os primeiros, como é o caso dos circuitos telefónicos, são estabelecidos por acção do plano de controlo. Os segundo, como é o caso dos caminhos nas redes SDH e dos canais ópticos nas redes OTN são estabelecidos pela acção do plano de gestão. Como os recursos usados na ligação são reservados durante todo o tempo em que a ligação está activa esta solução é apropriada para o tráfego de voz, mas não é adequada para o tráfego de dados que é bursty por natureza. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 46

17 Comutação de pacotes Na comutação de pacotes a informação é segmentada em pacotes, que por sua vez são enviados através da rede de nó para nó até atingirem o destino. Na comutação com datagramas a cada pacote inclui um cabeçalho com informação do destino e da fonte. Cada pacote é encaminhado individualmente através da rede, podendo diferentes pacotes com o mesmo destino seguirem caminhos diferentes. Comutação por datagramas Fonte D T X U R C B D X T U C R B D T X U R C B Controlo da sequência Nó Na comutação por circuitos virtuais por sua vez requer o estabelecimento prévio de uma circuito virtual entre a fonte e o destinatário, o qual é seguido por todos os pacotes. O processo de comunicação envolve três fases como na comutação de circuitos. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 47

18 Aspecto Geral das Redes de Telecomunicações As redes de telecomunicações caracterizam-se pela multiplicidade de: Camadas de rede Domínios de rede Segmentos de rede Topologias de rede Tecnologias de rede Domínio 1 (ex. operador A) Domínio 2 (ex. operador B) Camada 2 (ex. Ethernet) Fonte : João Pedro, Planeamento de Redes, POSTIT Camada 1 (ex. OTN) As camadas de rede inferiores prestam serviços às camadas superiores Domínios diferentes correspondem, por exemplo, a operadores diferentes João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 48

19 Estratificação em camadas Uma rede de telecomunicações pode-se dividir em camada de rede de transporte e camada de rede de serviços. A camada de rede de serviços funciona como cliente da camada de rede de transporte. A camada de rede de transporte proporciona caminhos (capacidade de transporte) à camada de serviços. Uma ligação a 34 Mb/s por segundo é um exemplo de uma caminho eléctrico e um comprimento de onda suportando um canal a 10 Gb/s é um exemplo de um caminho óptico. As camadas de serviço são de diferentes tipos (rede telefónica, redes de dados, rede celulares, redes de cabo, circuitos alugados. Rede telefónica Rede de dados Rede celular Rede de cabo Circuitos alugados Rede de Transporte João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 49

20 Rede de Transporte A rede de transporte é uma plataforma tecnológica que assegura uma transferência transparente e fiável da informação à distância, permitindo suportar diferentes serviços. A rede de transporte garante diferentes funcionalidades, como sejam, transmissão, multiplexagem, encaminhamento, protecção, supervisão e aprovisionamento de capacidade. A rede de transporte é constituída por diferentes elementos de rede ligados entre si segundo uma certa topologia física (anel ou malha) e interagindo directamente com o plano de gestão. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 50

21 Exemplificação do papel do transporte A rede de transporte neste exemplo é representada pelo plano inferior e é constituída por multiplexadores ADM interligados por fibras ópticas. A camada de rede de serviços é representada por centrais de comutação telefónica (CC). d Camada de rede de serviço CC CC c Tecnologias de rede para o transporte: SDH (Synchronous Digital Hierarchy), WDM, (Wavelength Division Multiplexing), OTN (Optical Transport Network) CC a CC ADM E A ADM ADM Camada de rede de Transporte B b ADM D ADM C João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 51

22 Hierarquização da rede Uma rede de telecomunicações de dimensão nacional é representada por uma estrutura hierárquica com três níveis: núcleo, metro e acesso. A estrutura hierárquica é comum à rede de transporte e de serviços. Na rede de núcleo e na rede metropolitana a topologia física é normalmente imposta pela camada de transporte. Núcleo 100s-1000s km Malha A rede de acesso usa uma grande variedade de tecnologias e topologias, e é responsável por uma fracção muito importante do investimento feito numa rede. Tecnologias de transmissão no acesso: pares de cobre, cabo coaxial, fibra óptica, soluções rádio (FWA). Metro km Anel Acesso <10 km Anel, estrela, etc Utilizadores João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 52

23 Rede Telefónica Pública Comutada A topologia em estrela é a solução mais simples A topologia mais simples para uma rede telefónica é a topologia em estrela, ligando uma central de comutação telefónica ao equipamento terminal do utilizador. CC Central de comutação tefefónia Quando a dimensão da rede aumenta, tornase mais económico dividir essa rede em subredes de pequenas dimensões, cada uma servida pela sua própria central de comutação telefónica. Para interligar todas as centrais entre si, a solução mais económica é usar uma central de nível superior: central tandem. Custo nº óptimo de centrais Telefone custo total custo da comutação custo da linha Número de centrais de comutação Estrutura hierárquica João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 53

24 Estrutura hierárquica Uma rede telefónica pública comutada apresenta uma estrutura hierárquica e uma topologia em árvore não pura, porque à medida que se sobe na hierarquia aumenta o número de ligações directas entre centrais do mesmo nível. Rede internacional Central internacional Rede de núcleo ou de troncas Rede de junção Rede de acesso ou local Central Tandem Centros de trânsito secundário Centros de trânsito primários Centrais locais Linha de assinante A linha de assinante é constituída por pares de cobre, por isso esta rede é muitas vezes designada por rede de cobre Transmissão a 2 fios João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 54

25 Rede Digital Integrada Uma rede digital integrada (RDI) é uma rede telefónica pública em que a comutação é digital e a transmissão no núcleo e nas junções também é feita usando transmissão digital. Central analógica Equipamento de rede. Conversão A/D Telefone analógico CT CL Transmissão digital Transmissão analógica CT RDI CT CL Acesso analógico CL CL CL CT Central de trânsito digital CL Central local digital CR CR Concentrador digital A qualidade do sinal na RDI devido à regeneração é independente do número de troços e centrais presentes na ligação. Passo seguinte: Proporcionar transmissão digital até ao utilizador (RDIS) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 55

26 Rede Digital com Integração de Serviços A característica fundamental da RDIS é a digitalização do lacete de assinante. O RDIS oferece acesso básico e acesso primário. Acesso básico 2x64 Kbits canais B para comunicação 1x16 kbit/s canal D para sinalização Interface U a 2 fios a 160 kbit/s Acesso primário 30x64 Kbits canais B para comunicação 1x64 kbit/s canal D para sinalização Interface U a 4 fios a 2 Mbit/s Acesso primário PPCA NT1 Para manter compatibilidade com os telefones analógicos usa-se um adaptador TA Interface S TA Interface T NT1 Interface U Acesso básico Interface U Central de comutação Telefone analógico Telefone digital João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 56

27 Redes híbridas fibra-coaxial As redes de distribuição de televisão por cabo CATV ( CAble TV) (rede de cabo) usam uma infra-estrutura de fibra óptica, para servirem células de 200 a 1000 utilizadores, seguida de uma rede em cabo coaxial. Cabeça de Rede Amplificador de tronca com repartição Para o fornecimento de serviços interactivos, é necessário usar amplificadores bidireccionais e um protocolo da acesso múltiplo para evitar colisões entre os sinais de retorno enviados pelos diferentes utilizadores Fibra Óptica Nó de acesso óptico Repartidor coaxial Cabo coaxial Amplificador de linha Utilizador Utilizador A rede coaxial apresenta uma topologia em árvore O servidor situado na cabeça da rede distribui para os utilizadores os diferentes sinais de televisão usando multiplexagem por divisão na frequência (FDM). João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 57

28 Rede de transporte da rede híbrida A ligação entre a cabeça da rede e o nó de acesso óptico é realizado pela componente de transporte. Na rede de transporte representada a rede de transporte tem dois níveis. Cabeça Cabeça de de Rede Rede No rede de transporte primária a informação é digitalizada (PCM). No nó de acesso a informação é convertida para o domínio analógico (RF) e em seguida para o domínio óptico. Rede de Transporte Primária Nó Nóde de Acesso Acesso Par de fibras ópticas Nó Nóde de Acesso Acesso No nó de acesso acesso o sinal óptico é convertido para um sinal de radiofrequência (RF) e injectado na rede coaxial Rede de Transporte Secundária Fibra óptica Nó de acesso óptico Rede Coaxial A rede de transporte primária usa a informação digitalizada. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 58

29 Espectro de radio-frequência O canais de televisão (serviço distributivo) fazem uso da banda directa situada entre 111 e 750 MHz. A parte entre os 550 e 750 MHz é usada para televisão digital e ligação interactiva descendente. O via de retorno é usada para as ligações interactivas ascendentes. Via de Retorno Canais FM Canais de TV analógicos Canais digitais Upgrade futuro f (MHz) Note que os sinais transmitidos são sinais de radiofrequência FDM, logo analógicos. Desmodulador (Televisor) Fibra Óptica Receptor Óptico f 1 f N Sinal de radiofrequência Oscilador local sintonizável f f N Filtro Passa Baixo f João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 59

30 Redes IP Na Internet usa-se comutação de pacotes por datagramas Rede 2 Encaminhadores (Routers) Pacote Rede 1 Caminho Fonte: Prof. Paulo Correia, TRC, Os pacotes são encaminhados através da Internet. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 60

31 Arquitecturas de Rede: Modelo TCP/IP TCP: Transmission control protocol UDP: User Datagram Protocol Fonte: Prof. Paulo Correia, TRC, João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 61

32 Modelo TCP/IP 5 Aplicação: Aplicações de rede distribuídas: FTP, SMTP, HTTP. 4 Transporte: Transferência de dados entre estações: TCP, UDP. 3 Rede: Encaminhamento e expedição de mensagens: IP, protocolos de encaminhamento. 2 Ligação de dados: Transferência de dados entre máquinas vizinhas: PPP, Ethernet. 1 Nível físico: Passagem de bits entre máquinas vizinhas: RS- 232c, V.92. Aplicação Transporte Rede Dados Físico Fonte: Prof. Paulo Correia, TRC, João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 62

33 Modelo TCP/IP (2) Aplicação HTTP Msg Aplicação Transporte TCP Msg Transporte Rede Pacote IP Rede Rede Dados Trama Ethernet Dados Dados Dados Físico Físico Físico Físico João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 63 Cliente Comutador Ethernet Router Servidor

34 Limitações do IP O protocolo IP foi desenvolvido tendo por objectivo o transporte de dados. O encaminhamento de datagramas é feito usando o caminho mínimo e não tem em conta nem aspectos de qualidade de serviço nem de engenharia de tráfego. A qualidade de serviço ou QoS (Quality of Service) garante que os pacotes são sujeitos a um determinado processamento de modo a verificarem certas exigências em termos de perdas de pacotes, atraso de pacotes, variação do atraso de pacotes, disponibilidade, etc. A engenharia de tráfego trata do conjunto de procedimentos requeridos para permitir uma utilização eficiente dos recursos da rede, realizando por exemplo um encaminhamento de tráfego de modo a evitar congestão e a maximizar o tráfego transportado. As redes IP multiserviço, suportam para além de dados, voz (VoIP) e vídeo (IP-TV) e requerem garantias de QoS e de engenharia de tráfego. Requer-se por isso uma comunicação orientada à ligação. O ATM (Asynchronous Transfer Mode) e o MPLS (MultiProtocol Label Switching) são tecnologias que permitem dar resposta a essas exigências. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 64

35 Aplicações ATM Antes do advento do MPLS (multi-protocol label switching) o ATM era a única tecnologia de rede que permitia garantir qualidade de serviço por ligação. Aplicações Redes de núcleo dos ISP (Internet Service Providers) Rede de acesso no ADSL Redes APON (ATM passive optical networks) e GPON? Rede UTRAN no UMTS Vídeo p2p e p2m Nas redes UMTS o ATM é usado na UTRAN (UMTS Terrestrial Radio Access Network) para interligar os nós B (Base Station) aos RNC (Radio Network Controller) UTRAN na rede UMTS Nó B Nó B Interface Iub RNC UTRAN MSC João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 65

36 Princípios do ATM O ATM (Asynchronous Transfer Mode) usa o modo de transferência assíncrono: as fontes de informação são mutuamente assíncronas e a informação é segmentada em células, as quais são enviadas pelas fontes em instantes independentes. O TDM usa o modo de transferência síncrono: as fontes de informação são sincronizadas, e enviam as suas unidades de informação em intervalos de tempo que lhes são previamente atribuídos. No ATM a informação é estruturada em células com 53 octetos, sendo 48 octetos destinados ao campo de informação e 5 destinados ao cabeçalho. O ATM estabelece conexões entre dois pontos extremos (tecnologia orientada para a conexão). As conexões ATM designam-se por circuitos virtuais (VC, virtual circuits) às quais é atribuído um idendificador VCI (virtual circuit identifier). Os VC podem ser agregados formando um caminho virtual (VP, virtual path) também designado por conduta virtual. Cada VP é caracterizado por um identificador VPI (virtual path identifier). Conexão física VPI a VPI b VCI x VCI y VCI x VCI y João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 66

37 Permuta de Identificadores de Ligação O estabelecimento de um circuito virtual entre dois utilizadores normalmente consiste num caminho através de vários comutadores ATM. Como cada ligação pertencente ao caminho é caracterizada pelo seu identificador próprio (CI={VPI, VCI}) a função do comutador consiste em fazer a permuta de CIs (label swapping). B A VPI=10 VCI=55 VPI=20 VCI= Comutador ATM 3 4 VPI=10 VCI=74 VPI=30 VCI= Tabela de encaminhamento 1 VPI, VCI Porto de entrada Porto de saída Comutador ATM Note-se que os valores VPI/PCI só têm significado local, só são válidos para uma ligação. VPI=50 VCI= Comutador ATM Os circuitos virtuais podem ser permanentes ou comutados. Os primeiros são estabelecidos pelo sistema de gestão e os segundos por sinalização. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 67 D VPI=70 VCI=66 C O caminho entre A e C é constituído pelos seguintes CIs: 10/55, 30/37 e 70/66. A ligação efectua-se através do porto de entrada 1 do comutador 1 e sai do porto 3 do mesmo comutador, entra em seguida no porto 2 do comutador 2 e sai no porto 6 do mesmo comutador.

38 MPLS O MPLS(Multiprotocol Label Switching) é uma norma da IETF (Internet Engineering Task Force), que é independente dos protocolos de nível 2 e 3. A ideia é forçar todos os pacotes pertencentes a um certo fluxo, ou classe de serviço a seguirem o mesmo caminho (label switched path). O protocolo baseia-se na adição de uma etiqueta (label) a cada pacote, a qual vai ser usada na rede MPLS para fazer o encaminhamento do pacote. A etiqueta é de comprimento fixo (32 bits). Cabeçalho de nível 2 Etiqueta (20 bits) Etiqueta MPLS 32 bits CoS (3 bits) S (1 bit) Cabeçalho de IP TTL (6 bits) Cabeçalho das camadas superiores Class of Service Time-to-live Se um pacote MPLS transporta um pacote IP, pode-se visualizar o MPLS como fazendo parte da camada 2.5. Note-se, no entanto, que continua a ser necessário um protocolo de nível 2 para gerir as ligações entre os routers. S=1, para indicar a última etiqueta de uma pilha O MPLS suporta vários protocolos (MultiProtocol), tais como IP, ATM e framerelay. Os elementos de rede usados são os LSR (Label Switched Routers) e LER (Label Edge Routers) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 68

39 Exemplo de uma Rede MPLS Os LSR são routers de elevada velocidade usados no núcleo da rede que fazem o encaminhamento dos pacotes com base nas etiquetas. Os LER são routers usados nas orlas da rede e são responsáveis por inserir/extrair as etiquetas. Podem ter cartas IP, ATM, Frame-relay. LER LSP 17 LSR 68 LSR 15 LER Etiqueta LSR Numa rede MPLS a transmissão de dados tem lugar usando LSP (Label Switched Paths). Os LSP correspondem a uma sequência de etiquetas, sendo cada etiqueta valida unicamente para uma ligação. LSR João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 69

40 Tabelas de Encaminhamento Os LSPs são normalmente estabelecidos antes da transmissão de dados, tendo-se um LSP para cada classe de serviço, ou FEC (forwarding equivalent Class). No LER de entrada cada pacote terá de ser classificado numa determinada FEC de acordo como o seu destino e serviço requerido (tipo de aplicação ou qualidade de serviço). Cada router mantém uma tabela de encaminhamento designada por LIB (Label Information Base), a qual contém o mapeamento de {porto de entrada, etiqueta de entrada} para {porto de saída, etiqueta de saída}. Ex: Considere-se dois streams de dados que entram num LSR. Um, correspondente a um serviço FTP (FEC 1) entra no porto 1, e o outro que corresponde a um serviço videoconferência (FEC2) entra no porto 2. Como exemplo de uma LIB tem-se: FEC 1 FEC 2 Porto de entrada 1 2 Etiqueta de entrada Porto de saída 2 3 Etiqueta de saída João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 70

41 Exemplo de uma Ligação MPLS LER LSR LER LER Por cada label swap o TTL é decrementado de uma unidade. Como o campo TTL tem 8 bits, isto quer dizer que não pode haver um caminho com mais de 255 saltos. Fonte: Alexandre Ribeiro, Siemens, Março 2007 João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 71

42 Engenharia de Tráfego A engenharia de tráfego ou TE (Traffic Engineering) trata do conjunto de procedimentos requeridos para permitir uma utilização eficiente dos recursos da rede, realizando por exemplo, um encaminhamento de tráfego de modo a evitar a congestão e permitir maximizar os recursos da rede. LER LSR LSR LER LER Encaminhamento baseado no número mínimo de saltos Encaminhamento baseado em engenharia de tráfego João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 72

43 Redes do Século XXI As palavras chave vão ser banda larga, convergência e resiliência. A banda larga irá exigir a aproximação da fibra óptica ao utilizador. A convergência irá reduzir o número de tecnologias de rede usadas tanto na camada de serviço, como na camada de transporte. Cobre Cobre Plataforma de acesso multiserviço Camada de rede de serviço IP/MPLS Convergência Utilizador ONU Fibra Fibra OTN Camada de rede de Transporte Redes Multiserviço A resiliência permite garantir redes com elevada disponibilidade. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 73

44 Serviços em Telecomunicações João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 74

45 Serviços Objectivo das redes de Telecomunicações: fornecer serviços aos clientes que estão sobretudo interessados no tipo, qualidade e custo. A classificação do serviços em classes de serviços permite definir as características que as técnicas e tecnologias utilizadas pelas redes de telecomunicações devem apresentar. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 75

46 Classificação dos Serviços (quanto às direcções de transferência de informação) Distribuição (difusão) Fluxo contínuo de informação num único sentido (unidireccional) de uma fonte central para vários utilizadores (ex: difusão de televisão) Classes de serviços Conversacionais Troca de informação bidireccional em tempo real (telefonia, vídeo-conferência) Interactivos Fluxo de info bi-direccional Consulta Mensagens Consulta de informação guardada em centros de informação públicos na rede (WWW) Troca via unidades de memória (store-and-forward) de fluxos de informação bidireccionais (correio electrónico, sms) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 76

47 Classificação dos Serviços (quanto às exigências feitas às redes) Largura de banda Capacidade de transporte disponível nas ligações da rede para fornecer um dado serviço ao utilizador. Varia entre alguns khz para a telefonia até vários MHz para a televisão. Critérios Simetria/ assimetria da comunicação Os serviços que requerem um débito inferior a 2 Mbit/s, designam-se de banda estreita. Por sua vez os que requerem um débito superior a esse valor de banda larga. A comunicação faz-se nos dois sentidos (comunicação simétrica) ou preferencialmente num sentido (assimétrica). Difusão/ Comutado Serviço difundido: a mesma informação chega todos os clientes. Serviço comutado: diferentes clientes obtêm informação diferente. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 77

48 Classificação dos Serviços (quanto às formas de representação da informação) Classes de serviços Multimédia Monomédia Usam várias formas de representação de informação num único serviço áudio vídeo Usam uma única forma de representação de informação no serviço dados Rede pública de dados Internet João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 78

49 Digitalização de um Sinal Analógico (PCM) A digitalização de um sinal envolve as seguintes etapas: filtragem, amostragem, quantificação e codificação. A filtragem é realizada de modo a garantir que o espectro do sinal não apresenta componentes espectrais superiores a um valor B. A amostragem consiste em retirar amostras do sinal a intervalos de tempo regulares designados por T a. (período de amostragem). O valor de T a é obtido a partir da frequência de amostragem f a (T a =1/ f a ), a qual é dada por f a 2B. A quantificação permite discretizar as amplitudes das amostras, num conjunto finito. A codificação permite atribuir a cada nível de amplitude gerado pelo quantificador uma palavra binária com N b bits, gerando um sinal PCM (Pulse Code Modulation) com um débito binário igual a D b =N b f a. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 79

50 Canal de Voz e Débito da Voz Digitalizada A voz humana cobre as frequência entre os 100 a 7000 Hz. Porém a maior parte do conteúdo inteligível situa-se entre a banda de Hz, chamada banda da voz. Por sua vez admite-se que a banda do canal de voz (telefónico) se situa entre 0 e 4 khz. Banda do canal de voz Amplitude ou tensão Banda da voz As rec. G.132 e G.151 da ITU-T indicam a banda atribuída ao sinal de voz de Hz Frequência (HZ) Na digitalização do sinal de voz considera-se que B é igual à banda do canal ou seja 4 khz e como frequência de amostragem f a = 8 kamostra/s. A codificação do sinal também é feita com N b =8 bit/amostra. Período de amostragem T a =125 μs Débito binário D b =f a N b =64 kb/s João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 80

51 Sinal de Vídeo Uma imagem é composta por um número finito de elementos de imagem designados por pixels cada um dos quais é caracterizado pela sua posição, brilho (luminância) e cor (crominância). A sensação de movimento é obtida através da transmissão de várias imagens por segundo. Em televisão transmitem-se entre 25 a 30 imagens/s. A resolução espacial é dada pelo produto A B A linhas B pixels C imagens/s Na televisão standard tem-se: A=575, B=720 Na televisão de alta-definição tem-se: A=1080, B=1920 Um sinal de televisão inclui um sinal de luminância (Y), dois sinais de crominância (U, V) e um ou mais canais de áudio. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 81

52 Características do Sinal de Televisão O sinal de vídeo inclui a informação de luminância (intensidade) e crominância (cor). Para o sistema PAL (phase alternation lines) o espectro do sinal de vídeo em banda base tem a forma: Espectro f (MHz) Na transmissão analógica em radiofrequência usa-se modulação de amplitude com banda lateral vestigial (AM-VSB). O espectro desse sinal é do tipo Portadora do sinal de vídeo composto luminância 12 db Subportadora de crominância (4.43 MHz) crominância Portadora de aúdio Espectro do sinal de áudio (FM) Largura de banda de vídeo nominal 5 MHz f p f p f p f p +5 f p +5.5 f(mhz) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 82

53 Características de Diferentes Sinais Parâmetro Voz (telefonia) Televisão Música (transmissão) Música (gravação) Frequência de amostragem (kamostra/s) 8 4x Codificação não uniforme uniforme uniforme uniforme Dimensão da palavra PCM (bits) Débito Total (kbit/s) (luminância) No caso do sinal de voz (telefonia) usa-se uma codificação logarítmica: lei A com 13 segmentos (Europa) ou lei μ (EUA e Japão) com 15 segmentos. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 83

54 Características de Sinais de Vídeo Parâmetro Televisão de alta-definição Televisão digital Videotelefonia Videoconferência Resolução espacial (pixel) 1920 x x x x 144 Resolução de cor (bit/pixel) Resolução temporal (imagem/s) Débito Total (Mbit/s) Débito comprimido (Mbit/s) Na Internet e na televisão usam-se técnicas de compressão baseadas nas normas MPEG2 e MPEG2 da ISO e a nível da vídeoconferência ou da videotelefonia usamse as normas H. 261 e H.263 do ITU. Fonte: Rui Sá, SRT, FCA, p.36, 37 João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 84

55 Evolução para Super Hi-Vision/Ultra- HDTV Comparação da ultra-hdtv (UHDTV) com outros formatos Fonte: Wikipedia A UHDTV apresenta uma resolução de pixels, ou seja apresenta uma resolução cerca de 16 vezes superior à HDTV. O débito binário requerido é de 24 Gb/s o qual foi possível ser comprimido para valores entre 180 e 600 Mbit/s. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 85

56 Ultra- HDTV Fonte: Wikipedia On September 29, 2010, The BBC and NHK partnered up and recorded The Charlatans live in the UK in the UHDTV format, before broadcasting over the internet to Japan. The ultimate goal is for UHDTV to be available in domestic homes, though the timeframe for this happening varies between 2016 to 2020, mainly based on supported technical reasons concerning storage and broadcast distribution of content. Câmara UHDTV João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 86

57 Codificadores de Voz Os codificadores de voz dividem-se em codificadores de forma ou onda (temporais) e codificadores de voz (vocoders). Os primeiros baseiam-se no facto de em certos sinais (voz, vídeo) a amplitude da amostra variar pouco de amostra para amostra (forte correlação entre as amostras). Transmite-se a diferença entre as amostras o que requer um número de bits menor. No caso da voz para débitos entre kb/s a qualidade é boa, mas degrada-se rapidamente para valores da ordem dos 16 kb/s. Os codificadores de voz baseiam-se na síntese de voz e são usados para débitos baixos ( kb/s) e a qualidade é fraca. Para débitos entre 6-16 kb/s usam os codificadores híbridos que combinam o melhor dos vocoders e dos codificadores de forma. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 87

58 PCM Diferencial No DPCM transmite-se a diferença entre o valor real de uma amostra e uma estimativa dessa amostra, obtida a partir das amostras anteriores. Como essa diferença é inferior ao valor absoluto da amostra, a informação a transmitir é reduzida. Redução do Transmissor DPCM débito binário Sinal analógico s(t) Filtro passa baixo + - Amostragem Integrador Quantificador Descodificador DPCM Codificação de voz: 16/24/32/40 kbit/s Receptor DPCM DPCM Descodificador Integrador Filtro passabaixo sˆ ( t) No DPCM adaptativo (ADPCM) as características do integrador são ajustada ao longo do tempo João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 88

59 Codificador LPC No codificadores LPC (Linear Predictive Coding) não se transmite o sinal de voz, mas um conjunto da parâmetros que caracterizam o sinal e que permite ao receptor fazer a síntese da voz. Requer a distinção entre sons vozeados (vibração das cordas vocais) e não vozeados(fluxo de ar modelado pelos articulantes). Sons não vozeados Sons vozeados Gerador de ruído branco Gerador de impulsos Filtro que modela o tracto vocal Filtro transversal Sinal de voz sintetizada pseudo-período tipo de voz ganho coeficientes do filtro + Parâmetros codificados enviados pela fonte DOD LPC10 Frequência de amostragem = 8 khz; Comprimento da trama= 180 amostras 22.5 ms Filtro: 42 bits; Pseudo-período e tipo de voz= 7 bits; ganho=5 bits; 54 bits/trama= 2. 4 kb/s João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 89

60 Qualidade de Diferentes Coders de Voz A qualidade da voz é medida normalmente usado testes subjectivos designados por MOS (mean opinion score). Nestes testes os codificadores de forma têm a classificação máxima e os vocoders os piores resultados Qualidade da voz Excelente Boa Razoável Codificadores híbridos Codificadores de forma PCM (64 kb/s) 4.2 ADPCM (40 kbit/s) 4.2 ADPCM(32 kbit/s) 4 ADPCM (16 kbit/s) 2 Mediocre 2 Má 1 Codificadores LPC Débito Binário (kb/s) João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 90

61 Voz sobre IP Na transmissão de voz sobre IP (Internet Protocol) a sinal de voz depois de digitalizado é segmentado em pacotes e transportado como datagramas IP. Como protocolo de nível 4 usa-se o UDP (User Datagrama Protocol), em vez do TCP, já que é mais rápido do que este. Uma das normas mais usadas para o transporte de voz sobre IP/UDP é a recomendação do ITU-T H.323. Esta norma define nomeadamente os codecs de voz a usar, assim como protocolos de sinalização e transferência de informação. Como numa rede IP os pacotes podem ser perdidos, atrasados ou corrompidos, a norma H.323 define o protocolo RTP (Real-time protocol) para aumentar a fiabilidade das transmissão. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 91

62 Voz sobre IP (débitos) O protocolo RTP permite que os pacotes cheguem ordenados. Quando os pacotes são perdidos ou sofrem grande atraso, o sinal de voz é interpolado baseado nas amostras anteriores. Usam-se, normalmente na codificação da voz os codecs híbridos, como por exemplo o G Este codec origina um débito de 6.4 kbit/s e apresenta um valor de MOS de 3.9. Será de notar que os cabeçalhos RTP/UDP/IP vão aumentar significativamente aquele valor do débito, originado valores de 17 kbit/s. João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 92

63 Formação dos Pacotes IP A codificação é feita em tramas. À trama comprimida são adicionados os diferentes cabeçalhos. Voz A/D Amostra Trama comprimida Cabeçalho RTP Cabeçalho UDP Cabeçalho IP Tramas comprimidas RTP UDP IP João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 93

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 2. Serviços em Telecomunicações

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 2. Serviços em Telecomunicações Planeamento e Projecto de Redes Capítulo 2 Serviços em Telecomunicações João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 61 Serviços Objectivo das redes de Telecomunicações: fornecer serviços aos clientes

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores º semestre 29/2 Capítulo 2 Fundamentos das redes e dos serviços João Pires Redes de Telecomunicações (9/) 8 Tipos básicos

Leia mais

Capítulo 1. Introdução às redes e serviços de telecomunicações

Capítulo 1. Introdução às redes e serviços de telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Capítulo 1 Introdução às redes e serviços de telecomunicações João Pires, Adolfo Cartaxo Sistemas e Redes de Telecomunicações (07/08),

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Diploma de Formação Avançada em Redes e Sistemas de Telecomunicações Docente: Prof. João Pires (jpires@lx.it.pt) Objectivos e Tópicos Proporcionar uma visão actualizada da estrutura

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - - Principais elementos - Equipamento terminal: o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão, e.g. cabos de pares simétricos, cabo coaxial, fibra óptica, feixes hertzianos,

Leia mais

Tecnologias de Rede de Acesso e CORE

Tecnologias de Rede de Acesso e CORE Tecnologias de Rede de Acesso e CORE 3º Ano / 1º Semestre 2017 lvilanculos@up.ac.mz Curso de Informática Docente: Luís Vilanculos 1 Sinal Analógico Sinal analógico é uma Onda Eletromagnética cuja a sua

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 106 Estrutura estratificada das redes de telecomunicações Camada de serviços PDH, SDH, WDM Camada

Leia mais

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR I 1 Introdução Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR Conceitos» A comunicação (troca de informação) entre computadores ligados através de uma rede requer um conjunto

Leia mais

Redes ATM. Instituto Superior Técnico

Redes ATM. Instituto Superior Técnico Redes ATM Instituto Superior Técnico André Silva e Tiago Carinhas Redes de Telecomunicações 2010/2011 Sumário Introdução Princípios do ATM Célula ATM Modelo de referência Camadas ATM Dispositivos ATM Conexões

Leia mais

Redes de Computadores MPLS. Multiprotocol Label Switching. Gustavo Henrique Martin G. Miassi

Redes de Computadores MPLS. Multiprotocol Label Switching. Gustavo Henrique Martin G. Miassi I n t e r c o n e x ã o e Tr a n s p o r t e d e Redes de Computadores MPLS Multiprotocol Label Switching Gustavo Henrique Martin G. Miassi História do MPLS Entre meados e o final de 1996, os artigos de

Leia mais

Redes de Computadores. Tecnologias de redes metropolitanas

Redes de Computadores. Tecnologias de redes metropolitanas Redes de Computadores Tecnologias de redes metropolitanas Tecnologias de redes metropolitanas! FDDI Fiber Distributed Data Interface! DQDB Distributed Queue Dual Bus! SDH/SONET Synchronous Digital Hierarchy/Synchronous

Leia mais

Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos. Setembro Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II)

Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos. Setembro Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II) Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos Setembro 2006 Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II) Sumário???? Módulo I: Conceitos fundamentais Tecnologias de Rede-parte II Rede Global Redes de

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações João Pires Mestrado em Engenharia de Redes e Sistemas de Comunicações ISUTC/IST Apresentação João Pires Redes de Telecomunicações/Dezembro 2009 2 Objectivos Apresentar uma perspectiva

Leia mais

Introdução. Modelo de um Sistema de Comunicação

Introdução. Modelo de um Sistema de Comunicação I 1 Comunicação de Dados e Redes de Computadores Introdução FEUP/DEEC/CDRC I 2002/03 MPR/JAR Modelo de um Sistema de Comunicação» Fonte gera a informação (dados) a transmitir» Emissor converte os dados

Leia mais

Duração do Teste: 2h.

Duração do Teste: 2h. Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires º Teste, 007/008 8 de Junho de 008 Nome: Número: Duração do Teste: h. A prova é composta por três partes:

Leia mais

Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. Prof. João Pires. 2º exame, 2007/ de Julho de 2008

Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. Prof. João Pires. 2º exame, 2007/ de Julho de 2008 Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires º exame, 007/008 8 de Julho de 008 Nome: Número: Duração do Exame: h 30m. A prova é composta por três

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores º semestre 2000/20 Capítulo 2 Fundamentos das redes e dos serviços João Pires Redes de Telecomunicações (0/) 32 Tipos

Leia mais

REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani

REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani SDH: O QUE É? Rede SDH: é o conjunto de equipamentos e meios físicos de transmissão que compõem um sistema digital

Leia mais

TELEFONIA SOBRE IP. Pedro Alvarez Ricardo Batista

TELEFONIA SOBRE IP. Pedro Alvarez Ricardo Batista TELEFONIA SOBRE IP Pedro Alvarez - 58047 Ricardo Batista - 58089 ÍNDICE Introdução Características dos sinais de voz CODECS de voz Protocolos em VoIP Estrutura da rede VoIP Qualidade de serviço Comparação

Leia mais

Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Tiago Mestre Rui Pires

Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Tiago Mestre Rui Pires Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Tiago Mestre Rui Pires Introdução: SDH e DWDM Rede híbrida: a solução de redes metropolitanas e suas vantagens

Leia mais

Prof. Antonio P. Nascimento Filho. Tecnologias de rede. Ethernet e IEEE Token ring ATM FDDI Frame relay. Uni Sant Anna Teleprocessamento e Redes

Prof. Antonio P. Nascimento Filho. Tecnologias de rede. Ethernet e IEEE Token ring ATM FDDI Frame relay. Uni Sant Anna Teleprocessamento e Redes Tecnologias de rede Ethernet e IEEE 802.3 Token ring ATM FDDI Frame relay Ethernet A Ethernet é uma tecnologia de broadcast de meios compartilhados. Entretanto, nem todos os dispositivos da rede processam

Leia mais

MPLS- Multiprotocol Label Switching

MPLS- Multiprotocol Label Switching MPLS- Multiprotocol Label Switching Trabalho realizado por: João Pinto nº 56 798 Justimiano Alves nº 57548 Instituto Superior Técnico Redes Telecomunicações 200/2010 Rede MPLS Introdução. Definição. Motivação.

Leia mais

Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação

Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação Artigo nº 1 Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação Pretendo escrever uma série de pequenos artigos sobre redes de telecomunicações. Vamos começar com artigos estabelecendo alguns conceitos fundamentais,

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Yoshimi Kusumoto

Telecomunicações. Prof. André Yoshimi Kusumoto Telecomunicações Prof. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Frame Relay É um protocolo de chaveamento por pacotes para redes de longa distância (WAN), que provê conectividade entre redes

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Redes de Computadores - II Protocolo de Comunicação de Dados (Parte-I) Prof. Wagner dos Santos C. de Jesus www1.univap.br/wagner/ec.html 1 Conceito de transmissão

Leia mais

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Tecnologias de Interligação de Redes

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Tecnologias de Interligação de Redes Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Tecnologias de Interligação de Redes Euber Chaia Cotta e Silva euberchaia@yahoo.com.br Graduação Tecnológica em Redes de Computadores MPLS MultiProtocol Label

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Duração do Teste: 2h.

Duração do Teste: 2h. Telecomunicações e Redes de Computadores Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires 1º Teste, 2007/2008 30 de Abril de 2007 Nome: Número: Duração do Teste: 2h. A prova é composta por

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

Redes de Telecomunicações ATM:descrição e aplicação

Redes de Telecomunicações ATM:descrição e aplicação Redes de Telecomunicações :descrição e aplicação João Pires Redes de Telecomunicações 149 TDM versus multiplexagem estatistica No TDM a informação transmitida por cada fonte tem de ocupar a posição que

Leia mais

MPLS MultiProtocol Label Switching

MPLS MultiProtocol Label Switching MPLS MultiProtocol Label Switching Universidade Santa Cecícila Prof. Hugo Santana Introdução requisitos mínimos de largura de banda, engenharia de tráfego e QoS. convergência das tecnologias (voz e vídeo

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Princípios de Comunicação (Sinal) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Modelo Geral de Comunicação A informação é gerada na fonte é transformada (modulada

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores 1º semestre 20010/2011 Capítulo 2 Fundamentos das redes e dos serviços João Pires Redes de Telecomunicações (10/11) 32

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE TELECOMUNICAÇÕES 1 MULTIPLEXAÇÃO A multiplexação é uma operação que consiste em agrupar

Leia mais

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. FEUP/DEEC Redes de Computadores MIEIC 2009/10 José Ruela

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. FEUP/DEEC Redes de Computadores MIEIC 2009/10 José Ruela I 1 Introdução Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC Redes de Computadores MIEIC 2009/10 José Ruela Introdução» O objectivo do curso é o estudo de soluções arquitectónicas e tecnológicas

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Infraestrutura de Redes de Computadores

REDES DE COMPUTADORES. Infraestrutura de Redes de Computadores MPLS Multiprotocol Label Switching (MPLS) ou Comutação de etiquetas de múltiplos protocolos Quem usa Praticamente todas as operadoras de Telecom e provedores tem em operação o protocolo MPLS em sua rede.

Leia mais

Redes de Computadores I Internet - Conceitos

Redes de Computadores I Internet - Conceitos Redes de Computadores I Internet - Conceitos Prof. Luís Rodrigo lrodrigo@lncc.br http://lrodrigo.lncc.br 2009/1 v1-2009.03.11 Parte I: Introdução Visão Geral: O que é a Internet O que é um protocolo? Bordas

Leia mais

REDES II. e Heterogêneas. Prof. Marcos Argachoy

REDES II. e Heterogêneas. Prof. Marcos Argachoy Convergentes e Heterogêneas Prof. Marcos Argachoy REDES CONVERGENTES Cont./ Convergência Refere-se a redução para uma única conexão de rede, fornecendo todos os serviços, com conseqüente economia de escala.

Leia mais

Redes de Computadores I Conceitos Básicos

Redes de Computadores I Conceitos Básicos Redes de Computadores I Conceitos Básicos Prof. Luís Rodrigo lrodrigo@lncc.br http://lrodrigo.lncc.br 2009/1 v2-2009.03.11 Histórico Anos 50-60 Computadores Grandes Porte Sistemas Batch Anos 60-70 Time-sharing

Leia mais

Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode

Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode Universidade do Minho Escola de Engenharia Departamento de Electrónica Industrial Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode A camada de Nível Físico Mestrado

Leia mais

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Teste A

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Teste A Número: Nome: Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de 2006 3 o Teste A Duração: 1 hora O teste é sem consulta O teste deve ser resolvido

Leia mais

Parte I: Introdução. O que é a Internet. Nosso objetivo: Visão Geral:

Parte I: Introdução. O que é a Internet. Nosso objetivo: Visão Geral: Parte I: Introdução Tarefa: ler capítulo 1 no texto Nosso objetivo: obter contexto, visão geral, sentimento sobre redes maior profundidade e detalhes serão vistos depois no curso abordagem: descritiva

Leia mais

Protocolo ATM. Prof. Marcos Argachoy

Protocolo ATM. Prof. Marcos Argachoy REDES II Protocolo Prof. Marcos Argachoy Perfil desse tema Características Componentes Tipos de Serviço CoS / QoS Modelo de camadas Formato da Célula Redes - Asynchronous Transfer Mode O é uma tecnologia

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - Equipamento terminal: Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão: cabos de pares simétricos, cabo coaxial,

Leia mais

Fundamentos de Telecomunicações

Fundamentos de Telecomunicações Fundamentos de Telecomunicações LEEC_FT 1: Introdução Professor Victor Barroso vab@isr.ist.utl.pt 1 Introduzindo O tópico A tecnologia O conteúdo... LEEC_FT - Lição 1 Fundamentos de Telecomunicações Slide

Leia mais

Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional

Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional Mário M. Freire e Henrique J. A. da Silva Universidade da Beira Interior Instituto de Telecomunicações Universidade

Leia mais

Problemas de Redes de Telecomunicações

Problemas de Redes de Telecomunicações Problemas de Redes de Telecomunicações Capítulo 5 5.1) Qual é a camada na rede de transporte óptica que é responsável por realizar as seguintes funções: a) Estabelecer e terminar caminhos ópticos; b) Monitorizar

Leia mais

Transmissão de Sinais Digitais

Transmissão de Sinais Digitais Transmissão de Sinais Digitais Pedro Alípio pma@di.uminho.pt CC-DI Universidade do Minho Transmissão de Sinais Digitais p.1/19 Sumário Transmissão de sinais digitais Largura de banda Meios de Transmissão

Leia mais

Comutação de Circuitos, Pacotes e Células

Comutação de Circuitos, Pacotes e Células Comutação de Circuitos, Pacotes e Células A função da comutação em uma rede de comunicação se refere à alocação dos recursos da rede para possibilitar a transmissão de dados pelos diversos dispositivos

Leia mais

Transmissão de Informação

Transmissão de Informação Transmissão de Informação 1.Multiplexação e Modulação Sempre que a banda passante de um meio físico for maior ou igual à banda passante necessária para um sinal, podemos utilizar este meio para a transmissão

Leia mais

Técnicas de comutação

Técnicas de comutação Técnicas de comutação Abordagens para a montagem de um núcleo de rede [Kurose] Comutação Alocação de recursos da rede (meio de transmissão, nós intermediários etc.) para transmissão [Soares] Técnicas de

Leia mais

Aspectos da infraestrutura das redes telefónicas - Rede de acesso convencional: serviço POTS -

Aspectos da infraestrutura das redes telefónicas - Rede de acesso convencional: serviço POTS - - Rede de acesso convencional: serviço POTS - Lacete de assinante Par simétrico Central local Ponto de subrepartição Ponto de distribuição Assinante Interface da linha de assinante (ILA) Cabo de pares

Leia mais

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES Capítulo 3. Hierarquia Digital Plesiócrona Engª de Sistemas e Informática UALG/FCT/ADEEC 2006/2007

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES Capítulo 3. Hierarquia Digital Plesiócrona Engª de Sistemas e Informática UALG/FCT/ADEEC 2006/2007 REDES DE TELECOMUNICAÇÕES Capítulo 3 Hierarquia Digital Plesiócrona Engª de Sistemas e Informática UALG/FCT/ADEEC 2006/2007 Index Princípios básicos TDM Hierarquia digital Multiplexagem no Tempo (TDM-Time

Leia mais

Redes de Computadores 2 o Teste

Redes de Computadores 2 o Teste Redes de Computadores 2 o Teste 23 de Janeiro de 2009 LEIC-Tagus Nota prévia As respostas erradas nas questões de escolha múltipla descontam a cotação dessa questão a dividir pelo número de alternativas.

Leia mais

3. O conceito de Rede ATM

3. O conceito de Rede ATM 3. O conceito de Rede ATM 3.1 Arquitectura da rede Definida em I.311. A rede de transporte ATM é estruturada em duas camadas: camada ATM e camada física. Camada de Adaptação Rede de transporte ATM Camada

Leia mais

Data and Computer Network Endereçamento IP

Data and Computer Network Endereçamento IP Endereçamento IP P P P Prof. Doutor Félix Singo Camadas do TCP/IP Data and Computer Network Aplicação: Camada mais alta Protocolos de Aplicações clientes e servidores HTTP, FTP, SMTP, POP Transporte: Estabelece

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Vinícius Pádua

REDES DE COMPUTADORES. Vinícius Pádua REDES DE COMPUTADORES Introdução Necessidade Compartilhar dados em tempo hábil Constituída por vários computadores conectados através de algum meio de comunicação onde recursos são compartilhados Telecomunicação

Leia mais

DIGITALIZAÇÃO. Redes de Computadores. Digitalização de Sinais. Teorema da Amostragem. Digitalização Multiplexação

DIGITALIZAÇÃO. Redes de Computadores. Digitalização de Sinais. Teorema da Amostragem. Digitalização Multiplexação Redes de Computadores Digitalização Multiplexação DIGITALIZAÇÃO Teorema da Amostragem Prof. Sérgio Colcher colcher@inf.puc-rio.br 2 Teorema da Amostragem Digitalização de Sinais Sinal Transmitido 15 14

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Problemas e questões sobre Redes de Transporte SDH (cap.) ) Quais são as diferenças mais importantes entre o PDH e SDH relativamente a: - tipo de multiplexagem usada? - alinhamento

Leia mais

Telecomunicaçõ. ções e Redes de Computadores. 1 Introduçã. ção. Prof. Paulo Lobato Correia. IST, DEEC Área Científica de Telecomunicações

Telecomunicaçõ. ções e Redes de Computadores. 1 Introduçã. ção. Prof. Paulo Lobato Correia. IST, DEEC Área Científica de Telecomunicações Telecomunicaçõ ções e Redes de Computadores 1 Introduçã ção Prof. Paulo Lobato Correia IST, DEEC Área Científica de Telecomunicações Objectivos Introduzir o conceito de Telecomunicações e terminologia

Leia mais

Planificação Anual da disciplina de Comunicação de dados 12º 1PE

Planificação Anual da disciplina de Comunicação de dados 12º 1PE Conteúdos 1.Conceitos básicos 1.1. Rede de Comunicação 1.2. Redes de dados 1.3. Transmissão de Dados 1.4. A Informação 2.Redes de dados 2.1. Importância 2.2. Áreas de Aplicação 2.2.1.Perspectiva de evolução

Leia mais

FDDI (Fiber Distributed Data Interface)

FDDI (Fiber Distributed Data Interface) FDDI (Fiber Distributed Data Interface) O padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface) foi desenvolvido pelo ASC X3T9.5 da ANSI nos EUA e adotado pela ISO como padrão internacional (ISO 9314/1/2/3) em

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Introdução às Redes de Computadores Parte II Prof. Thiago Dutra Agenda n Fundamentos n Linhas de comunicação n Modos de Transmissão n Topologias n Protocolos

Leia mais

Capítulo 6 e 8. Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM

Capítulo 6 e 8. Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM Capítulo 6 e 8 Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM Prof. Esp. Rodrigo Ronner rodrigoronner@gmail.com rodrigoronner.blogspot.com Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission

Leia mais

Departamento de Electrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho. Rede Digital com Integração de Serviços RDIS

Departamento de Electrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho. Rede Digital com Integração de Serviços RDIS Departamento de Electrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho Rede Digital com Integração de Serviços RDIS Adaptação de Protocolos Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações José

Leia mais

AJProença, Arquitectura de Computadores, LMCC, UMinho, 2003/04 1. Uma Rede de Computadores é constituida por:

AJProença, Arquitectura de Computadores, LMCC, UMinho, 2003/04 1. Uma Rede de Computadores é constituida por: Introdução aos Sistemas de Computação (5) Estrutura do tema ISC 1. Representação de informação num computador 2. Organização e estrutura interna dum computador 3. Execução de programas num computador 4.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE. Prof. LUIZ LEÃO

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE. Prof. LUIZ LEÃO AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE Prof. LUIZ LEÃO Conteúdo Desta Aula FLUXO DE TRANSMISSÃO TOPOLOGIA FÍSICA PROTOCOLOS DE CONTROLO DE ACESSO 1 2 3 4 5 LINHAS DE COMUNICAÇÃO MÉTODOS DE CONTROLE DE ACESSO

Leia mais

Aula 5. Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede. Tipos de Redes de computadores

Aula 5. Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede. Tipos de Redes de computadores Aula 5 Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede Estratégias de Processamento em Rede Tipos de Redes de computadores Sistemas de Telecomunicação

Leia mais

Redes IP Ópticas. Optical IP Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06. José Ruela. Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações

Redes IP Ópticas. Optical IP Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06. José Ruela. Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações Redes Ópticas Optical Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06 José Ruela Redes Ópticas Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações» over Optical Networks» over (D)» Optical Data

Leia mais

Princípios de comunicação de dados

Princípios de comunicação de dados Princípios de comunicação de dados Prof. Tiago Semprebom Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina - Campus São José tisemp@ifsc.edu.br 16 de Março de 2010 Prof. Tiago (IFSC) Cabeamento

Leia mais

O que é ATM? Introdução ao ATM. Essência da Tecnologia. Essência da Tecnologia. Histórico. Quais as Necessidades Atuais?

O que é ATM? Introdução ao ATM. Essência da Tecnologia. Essência da Tecnologia. Histórico. Quais as Necessidades Atuais? 1 2 O que é? Introdução ao Msc. Frank Meylan MSc. Adilson E. Guelfi meylan@lsi.usp.br guelfi@lsi.usp.br www.lsi.usp.br/~meylan Laboratório de Sistemas Integráveis Escola Politécnica da USP Modo de Transferência

Leia mais

Universidade do Minho. Sinalização. Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações José Manuel Cabral 2008

Universidade do Minho. Sinalização. Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações José Manuel Cabral 2008 Universidade do Minho Escola de Engenharia Departamento de Electrónica Industrial Sinalização Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações José Manuel Cabral cabral@dei.uminho.pt 2008 1 Conceitos Básicos

Leia mais

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix.

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix. Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP rffelix70@yahoo.com.br Comunicação Serial Como funciona a comunicação serial? Você sabe que a maioria dos PCs têm portas seriais e paralelas. Você também sabe que

Leia mais

Definição Rede Computadores

Definição Rede Computadores Definição Rede Computadores Uma rede de computadores consiste na interconexão entre dois ou mais computadores e dispositivos complementares acoplados através de recursos de comunicação, geograficamente

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica

Sistemas de Comunicação Óptica Sistemas de Comunicação Óptica Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Docente : Prof. João Pires (jpires@lx.it.pt) Objectivos Estudar as tecnologias que servem de base à transmisssão

Leia mais

O Multi Protocol Label Switching é um mecanismo de transporte de dados pertencente à família das redes de comutação de pacotes. O MPLS é padronizado

O Multi Protocol Label Switching é um mecanismo de transporte de dados pertencente à família das redes de comutação de pacotes. O MPLS é padronizado O Multi Protocol Label Switching é um mecanismo de transporte de dados pertencente à família das redes de comutação de pacotes. O MPLS é padronizado pelo IETF (Internet Engineering Task Force) através

Leia mais

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto

Computadores Digitais 2. Prof. Rodrigo de Souza Couto Computadores Digitais 2 Linguagens de Programação DEL-Poli/UFRJ Prof. Miguel Campista ATENÇÃO Esta apresentação foi retirada e adaptada dos seguintes trabalhos: Notas de aula do Prof. Miguel Campista da

Leia mais

Introdução à Informática Aulas 35 e 36

Introdução à Informática Aulas 35 e 36 Introdução à Informática Aulas 35 e 36 FAPAN SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - SI Prof. Roberto Tikao Tsukamoto Júnior Cáceres, 9 de maio de 2011. Comunicação e Redes de Computadores COMUNICAÇÃO A COMUNICAÇÃO pode

Leia mais

Introdução. Engenharia Informática

Introdução. Engenharia Informática Capítulo 1 Introdução 1 1.1. Protocolos e Arquitecturas Protocolo: conjunto de convenções/regras mutuamente aceites por duas entidades/sistemas e que regem a comunicação entre ambos, definindo aspectos

Leia mais

3. INTERFACE FÍSICA DE ACESSO

3. INTERFACE FÍSICA DE ACESSO 3. INTERFACE FÍSICA DE ACESSO 1 Protocolo de Nível Físico B1 B2 Q.930/1 s p t 3 - Rede B1 B2 LAP-D 2 - Ligação Nível 1 I.430/1 1 Protocolo de Nível Físico Meio Físico (Ligação ) I.430 Interface Básica

Leia mais

TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013

TE060 Princípios de Comunicação. Sistemas de Comunicação Digital Notes. Por quê Digital? Notes. Notes. Evelio M. G. Fernández. 5 de novembro de 2013 TE060 Princípios de Comunicação Modulação de Pulso 5 de novembro de 2013 Sistemas de Comunicação Digital Sistema digital no sentido de utilizar uma sequência de símbolos pertencentes a um conjunto finito

Leia mais

Computadores Digitais II

Computadores Digitais II Computadores Digitais II Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Departamento de Eletrônica e Telecomunicações Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de Computadores

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES - ANO LECTIVO 2013/2014 MÓDULO 2 REDE DE COMPUTADORES - FICHA DE TRABALHO Nº 1

REDES DE COMPUTADORES - ANO LECTIVO 2013/2014 MÓDULO 2 REDE DE COMPUTADORES - FICHA DE TRABALHO Nº 1 MÓDULO 2 REDE DE COMPUTADORES - FICHA DE TRABALHO Nº 1 1) Em que consiste uma rede de computadores? 2) Refira as principais vantagens e desvantagens associadas à implementação de uma rede de computadores.

Leia mais

Teoria das Comunicações

Teoria das Comunicações 1 - Introdução Enlace de um Sistema de Comunicação fonte mensagem transdutor Transmissor Modulador canal ruído receptor transdutor destino mensagem (estimada) sinal de entrada sinal com distorção sinal

Leia mais

SSC0641 Redes de Computadores

SSC0641 Redes de Computadores SSC0641 Redes de Computadores Capítulo 4 Camada de Rede 4.1 a 4.3 Prof. J ó Ueyama Abril/2011 SSC0641-2011 1 Objetivos do Capítulo 4 Camada de Rede Entender os princípios dos serviços da camada de rede:

Leia mais

1ª Série de Problemas

1ª Série de Problemas INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 1ª Série de Problemas de Sistemas e Redes de Telecomunicações Ano Lectivo de 2007/2008 Abril 2008 1 Na resolução

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com 2/16 Nível de Rede Comunicação entre dispositivos de uma mesma rede ocorrem de forma direta. Quando a origem e o destino estão

Leia mais

Integração de Serviços

Integração de Serviços Integração de Serviços Modos de Transferência FEUP/DEEC/RBL 2005/06 José Ruela Separação versus Integração de Serviços No passado as redes de comunicação eram planeadas e optimizadas para um determinado

Leia mais

Transmissão da Informação - Multiplexação

Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Sinal de Voz Multiplexação Técnicas de

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina Redes de Banda Larga Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 3 Rede Digital de Serviços Integrados RDSI/ISDN Sumário Premissas;

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. MSc André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Nível de Rede Comunicação entre dispositivos de uma mesma rede ocorrem de forma direta. Quando a origem e o destino estão

Leia mais

Características do sinal de voz

Características do sinal de voz Características do sinal de voz Análise na freuência: a voz apresenta um conteúdo espectral ue vai de 80 Hz a khz; os sons vozeados ou nasais (e.g. vogais e algumas consoantes j, l, m) apresentam um espectro

Leia mais

Redes e Serviços Internet (5388)

Redes e Serviços Internet (5388) Redes e Serviços Internet (5388) Ano Lectivo 2010/2011 * 2º Semestre Licenciatura em Engenharia Informática Aula 2 1 Agenda Marcação das frequências Redes de dados Tipos de redes Tipos de comunicação Multiplexagem

Leia mais

Redes de Computadores LERCI e LEE 10 de Janeiro de o Exame 1 o Semestre

Redes de Computadores LERCI e LEE 10 de Janeiro de o Exame 1 o Semestre Redes de Computadores LERCI e LEE 10 de Janeiro de 2006 1 o Exame 1 o Semestre Número: Nome: Duração: 2:30 horas O exame é sem consulta, não sendo permitido o uso de calculadoras ou telemóveis O exame

Leia mais

Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC. Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1

Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC. Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1 Parte 02 Multiplexação Analógica e Digital no STFC Prof. Rafael Saraiva Campos 2013/1 Multiplexação STFC (1/2) 1. Multiplexação Definição 2. Multiplexação no STFC Linhas Tronco Linhas de Assinante (em

Leia mais

2. Conceitos de Comunicação de Dados Simetria; Comutação; Multiplexers; Controlo de fluxo.

2. Conceitos de Comunicação de Dados Simetria; Comutação; Multiplexers; Controlo de fluxo. 2. Conceitos de Comunicação de Dados Simetria; Comutação; Multiplexers; Controlo de fluxo. Redes de Comunicações/Computadores I Secção de Redes de Comunicação de Dados Conceitos básicos de comunicações

Leia mais

Redes para Automação Industrial: Introdução às Redes de Computadores Luiz Affonso Guedes

Redes para Automação Industrial: Introdução às Redes de Computadores Luiz Affonso Guedes Redes para Automação Industrial: Introdução às Redes de Computadores Luiz Affonso Guedes Conteúdo Definição Classificação Aplicações típicas Software de rede Modelos de referências Exemplos de redes Exemplos

Leia mais

Capítulo 3. Infra-estrutura da rede fixa de acesso

Capítulo 3. Infra-estrutura da rede fixa de acesso Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Capítulo 3 Infra-estrutura da rede fixa de acesso Adolfo Cartaxo e João Pires Sistemas e Redes de Telecomunicações (07/08), Cap. 3 1 Estrutura

Leia mais

3.1) Diga o que é uma transmissão síncrona e uma transmissão assíncrona. 3.2) Qual a principal diferença entre codificação banda básica e modulação?

3.1) Diga o que é uma transmissão síncrona e uma transmissão assíncrona. 3.2) Qual a principal diferença entre codificação banda básica e modulação? 3 a. Lista Redes de Comunicações I pg. 1/5 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES 1 Prof. Flávio Alencar 3 a. LISTA (Assuntos: Dados, Sinais e Transmissão, Características do Meio,

Leia mais