Projeto Final de Engenharia

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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente Fundação do Meio Ambiente - FATMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Projeto de Recuperação Ambiental de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC Projeto Final de Engenharia Vol. 1 Depósito de Rejeito e Mina Subsolo Agosto/2006 Elaborado por: Av. Rio Branco, 380 Ed. Barra Sul, sala 404 Flori anópolis/sc Fone/Fax: (48) cioa mbiental.co m.br ARQ 502/00 - P:\sdm\orleans\relatorio\projeto_final_engenharia_orleans_rev_ago06.doc - 20/08/10 15:32

2 1. APRESENTAÇÃO Este projeto é produto do Contrato nº 18/FATMA/2000 firmado com a Fundação do Meio Ambiente FATMA para Desenvolvimento do Projeto de Engenharia para a Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas pela Mineração de Carvão na Região Sul de Santa Catarina, no presente caso no município de Orleans, Projeto A-2. Trata-se da Contrapartida do Governo do Estado de Santa Catarina ao Convênio 024/99, celebrado entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SDM e o Ministério do Meio Ambiente MMA. A equipe técnica da SOCIOAMBIENTAL foi composta pelos seguintes técnicos: Nome Formação Função Ricardo Müller Arcari Engenheiro Sanitarista Coordenação Geral Fernando Clark Nunes Engenheiro Civil Terraplenagem e Drenagem Júlio Leão Engenheiro Agrônomo Revegetação Flávia Liz Arquiteta Revegetação Sérgio Freitas Borges Geólogo Geologia/Geomorfologia Carlito Duarte Engenheiro Sanitarista Recursos Hídricos Este relatório encontra-se estruturado da seguinte forma: 1. APRESENTAÇÃO LOCALIZAÇÃO DA ÁREA E VIAS DE ACESSOS CARACTERIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE A SER RECUPERADA PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO REMODELAGEM DO TERRENO RECOBRIMENTO DA ÁREA DE DEPÓSITO DE REJEITOS COM ARGILA REVEGETAÇÃO Áreas Planas Áreas de Taludes Recuperação de Jazida TRATAMENTO DA ÁGUA ÁCIDA BARRAGEM DE ELEVAÇÃO DRENAGEM SUPERFICIAL BACIA DE FINOS EXPLORAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA ÁREA DA JAZIDA ESTUDOS TOPOGRAFIA GEOLOGIA Geologia Regional Geologia Local Jazida de material para cobertura GEOTECNIA Depósito de Rejeitos e Arredores Bacia de Finos Prospecção de Jazidas Sondagens Ensaios de Laboratório HIDROLOGIA Vazões Máximas Determinação da Vazão Máxima Provável Vazões Médias de Longo Termo Determinação da vazão média de infiltração Medições de Vazões...27 Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 2

3 5.5 MEIO AMBIENTE PROJETOS TERRAPLENAGEM GEOTÉCNICO DRENAGEM Extravasor da barragem de elevação (saída das bocas de minas) Conformação de valetas diversas PROJETO DE REVEGETAÇÃO Áreas Planas Áreas de Taludes Área de Recuperação de Jazida Espécies Vegetais Utilizadas Especificações Técnicas para o Plantio TRATAMENTO DE ÁGUA ÁCIDA Introdução Concepção Dimensionamento das Unidades Aspectos Operacionais Aspectos Construtivos Monitoramento PLANO DE EXECUÇÃO ANÁLISE ECONÔMICA ORÇAMENTO ANÁLISE CUSTO/BENEFÍCIO CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...53 ANEXOS: A) ARQUIVO FOTOGRÁFICO B) ANÁLISES DE ÁGUA C) BOLETINS DE SONDAGENS D) RESULTADOS DE ENSAIOS E) ART S F) DESENHOS DE PROJETO Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 3

4 2. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA E VIAS DE ACESSOS A área a ser recuperada está localizada numa superfície depressiva que contém algumas das nascentes que formam um dos afluentes do rio Cafundó e dispõe algumas bocas de minas abandonadas, distante 16,40 km da sede do município de Lauro Muller. Terá uma área a ser recuperada de 7,2 hectares. É alcançada através da SC-438 (asfaltada), que liga Orleans a Bom Jardim da Serra, por um percurso de 5,90 km à partir da ponte localizada sobre o rio Tubarão em Lauro Muller, somados a um trajeto de 7,50 km de estrada vicinal contendo revestimento primário, com largura de 4,00 a 5,00 m, sem rampas e curvas acentuadas, trafegável a qualquer tempo, acrescidos de 3,00 km de estrada carroçável de 3m de largura com raios curtos e aclives acentuados. 3. CARACTERIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE A SER RECUPERADA A superfície onde será desenvolvido o projeto é relativamente acidentada, está inserida em uma região depressiva e se acha coberta por um depósito de rejeito piritoso/carbonoso, tendo sido trabalhada pela lavra de carvão de sub-solo. Expõe hoje um perímetro descaracterizado fisicamente, desvegetado, altamente impactante. Se constitui de um depósito de rejeito depositado na área depressiva com espessura de aproximadamente 10 m e contorna um dos afluentes do rio Cafundó. A cota de topo deste depósito é irregular e o material constituinte é poroso e permeável, contaminante do meio ambiente local. Se acha localizado contiguamente a quatro bocas de minas abandonadas parcialmente seladas e se contrapõe a algumas nascentes d água dispostas na meia encosta adjacente. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 4

5 SOCIOAMBIENTAL Consultores Associados Ltda. Orleans Localização do Município de Orleans Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 5

6 4. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO A recuperação prevista engloba a área da antiga mineração com 7,20 ha e a área da jazida com 1,8 ha, perfazendo um total de 9,0 ha. Contemplará as ações a seguir discriminadas, aludidas na figura 02. Remodelagem do Terreno; Recobrimento do depósito de rejeito com argila na espessura de 0,60 m; Revegetação das áreas remodeladas do depósito de rejeito e da jazida; Drenagem superficial; Exploração e recuperação da área da jazida; Recobrimento e revegetação da bacia de finos; Tratamento da água ácida das bocas de mina; Barragem para elevação do nível d água, visando abastecimento por gravidade dos banhados artificiais para tratamento de água ácida. Em reunião realizada no dia 27/03/2001 no escritório da FATMA de Tubarão, onde se fizeram presentes os técnicos da própria FATMA, SDM, UNISUL e da SOCIOAMBIENTAL, ficaram definidas outras ações complementares: Encaminhamento do curso d água para a margem esquerda, no sentido do outro braço do mesmo curso d água. Com isto evita-se a necessidade de remoção do rejeito na faixa de 15 metros, conforme inicialmente proposto; Drenagem superficial das águas provenientes do morro a montante do tratamento da água ácida e bacia de finos. Tratamento da água ácida proveniente das bocas de minas numa área de aproximadamente m²; Após detalhamento topográfico do curso d água, seu desvio mostrou-se inviável. Os outros tópicos foram incorporados ao projeto. 4.1 REMODELAGEM DO TERRENO A remodelagem do rejeito contabilizou um volume de m³, através de patamares com desníveis de 5,0 metros, largura de 5 a 20 metros e taludes com inclinação de 1,0v:2,0h. A drenagem superficial será importante para evitar a formação de poças e infiltrações, razão pela qual as praças terão uma declividade de 2%. 4.2 RECOBRIMENTO DA ÁREA DE DEPÓSITO DE REJEITOS COM ARGILA Foi prevista a cobertura da área do depósito de rejeitos com argila na espessura de 60 cm, sendo 50 cm compactados e mais 10 cm de solo para plantio. O volume necessário será de m³, originário de uma jazida contígua à área em estudo. Na camada de solo para plantio será misturado calcário dolomítico para a correção da acidez. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 6

7 4.3 REVEGETAÇÃO A recuperação em questão resultou em 03 áreas distintas que a seguir serão descritas individualmente e que podem ser visualizadas na figura 02. Áreas Planas; Área de Taludes; Recuperação de jazida Áreas Planas Serão revegetadas através de semeadura a lanço de um consórcio de sementes das mesmas espécies herbáceas utilizadas na hidrossemeadura dos taludes. Nestas áreas a declividade será também de 2%, para facilitar a drenagem superficial Áreas de Taludes Nos taludes, após a regularização do terreno, o plantio deverá ser feito através de hidrossemeadura de um consórcio de sementes de espécies herbáceas. Estes taludes terão inclinação de 1,0v:2,0h Recuperação de Jazida A jazida de onde será retirado o material para recobrimento da área de depósito de rejeitos deverá ser explorada de forma a permitir a revegetação que conterá área plana e área de talude. 4.4 TRATAMENTO DA ÁGUA ÁCIDA A água proveniente das bocas de minas será encaminhada para tratamento em banhados artificiais, tecnologia esta que está sendo bastante empregada nos últimos tempos, principalmente nos EUA e Canadá. 4.5 BARRAGEM DE ELEVAÇÃO Tendo em vista a presença de rocha no fundo dos banhados artificiais estes acabaram ficando em cota superior as águas ácidas das bocas de mina, razão pela qual projetou-se uma pequena barragem para elevação do nível d água das bocas de minas. Assim, o abastecimento da área de tratamento se dará por gravidade. Esta barragem será conformada com material de rejeitos e receberá uma camada de vedação com espessura de 1,0 m na face interna do talude de montante. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 7

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9 4.6 DRENAGEM SUPERFICIAL O projeto de drenagem foi concebido a partir de uma terraplenagem que apresenta rampas e platôs bastante suaves que, associados à revegetação de toda a área, farão com que o escoamento das águas ocorra sem problemas de erosão. Nas áreas planas a declividade será de 2%, procurando conduzir a água para fora da gleba em vários pontos, evitando com isto a concentração de vazões. A montante do tratamento de água ácida todas as águas da encosta serão desviadas do sistema. O mesmo procedimento será adotado com relação à bacia de finos. 4.7 BACIA DE FINOS A bacia de finos será recoberta com argila na espessura de 60 cm, sendo fundamental o desvio das águas superficiais de montante. 4.8 EXPLORAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA ÁREA DA JAZIDA A exploração da jazida visa obter um volume de m³. Como o relevo da área a ser explorada é de característica levemente ondulada e não serão executadas escavações profundas uma vez que a ocorrência de solo argiloso é relativamente superficial, a área será escavada por igual até uma profundidade de 2,0 metros. Os taludes deixados no entorno de área de jazida serão bastante suaves, para facilitar a revegetação, formando ângulos de 1,0v:3,0h. O solo orgânico será retirado e reservado em local seguro, para propiciar o espalhamento do mesmo sobre a nova conformação. Na revegetação será realizado o plantio à lanço de um consórcio de sementes de espécies herbáceas. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 9

10 5. ESTUDOS 5.1 TOPOGRAFIA Os estudos topográficos partiram de dois levantamentos fornecidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SDM os quais estão descritos a seguir. O mais antigo, embora sem referência de data ou autoria, apresenta a área denominada Projeto A/II Rio Cafundó Lauro Muller, com 7 hectares, nos quais está inserida a área destinada à deposição de rejeitos, bem como à bacia de finos, britagem, lavrador beneficiamento de finos e poço de ventilação. Este levantamento está georeferenciado e apresenta cotas semelhantes às existentes na carta 1: do IBGE. O outro levantamento, realizado pela UNISUL, embora faltem indicação do norte verdadeiro, amarração georeferenciada e apresente cotas arbitrárias, foi inserido na base topográfica uma vez que mostra a situação atual das pilhas de rejeitos. Foram efetuadas complementações de campo, principalmente para definição das coordenadas e cotas de pontos chave necessários à produção da base de trabalho. Para tanto, foi contratada a empresa G.A. Top que cadastrou e nivelou as áreas ao longo do rio, estrada, ponte e bocas de minas e implantou marcos no local, além de fornecer coordenadas e cotas dos furos de sondagens. Assim, as cotas da nova base, georeferenciada, foram corrigidas com uma elevação de 262 m em relação ao levantamento da UNISUL. A não realização do levantamento topográfico complementar, solicitado pela Socioambiental a partir da reunião de 27/03/2001, impediu o detalhamento das obras de desvio do rio e drenagem das águas da encosta a montante da área de tratamento e bacia de finos. Em 19/12/2001 a SDM informou que o levantamento e montante das bocas de minas não seriam realizados, mas foi entregue uma complementação topográfica da bacia de finos, a qual foi incorporada ao presente projeto. 5.2 GEOLOGIA Geologia Regional A área onde se desenvolverá o Projeto de Recuperação Ambiental, na localidade de Cafundó Município de Orleans, está inserida dentro do contexto geológico regional da Formação Rio Bonito. A Formação Rio Bonito, conforme Bortoluzzi, Awdziej & Zardo (1987), compreende um pacote de rochas sedimentares depositado em uma grande bacias intracratônica onde eram freqüentes os movimentos epirogênicos, sobretudo aqueles de subsidência. O ambiente deposicional é do tipo transicional, constituído na seção basal por uma seqüência arenosa, localmente conglomerática (Membro Triunfo), uma seqüência média essencialmente argilosa (Membro Paraguaçu) e uma superior areno-argilosa (Membro Siderópolis). Membro Triunfo: camadas de arenitos finos a médios podendo conter siltitos, argilitos e folhelhos carbonosos, leitos de carvão e conglomerados. O ambiente deposicional determinado através das características litológicas e sedimentares, indicam um ambiente fluvio-deltáico sobre sedimentos finos de talude e plataforma da Formação Rio do Sul. Membro Paraguaçu: camada essencialmente pelítica composta por siltitos escuros, folhelhos argilosos cinza escuro e camadas de carvão. As características litológicas e sedimentares indicam um ambiente deposicional marinho transgressivo. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 10

11 Membro Siderópolis: é formado essencialmente por arenitos finos, escuros, com intercalação de camadas de siltitos cinza, siltitos carbonosos, leitos e camadas de carvão. Esta seqüência de depósitos ocorreu em ambiente litorâneo progradante sobre a seqüência anterior. Os arenitos representam depósitos de barras e barreiras interdigitados com sedimentos flúviodeltáicos, tendo os sedimentos carbonosos originados em lagunas e mangues costeiros, recobertos posteriormente por areias litorâneas Geologia Local A área de estudo, estratigraficamente pertence ao Membro Siderópolis, onde se destaca a camada de carvão denominada Treviso. A camada Treviso estratigraficamente é a mais alta, situada entre a base da Formação Palermo e a camada de carvão Barro Branco, ocorrendo em área restrita, com pouca espessura e interesse econômico. As características litológicas do carvão da camada Treviso é do tipo preto com lâminas brilhantes, piritoso, intercalado com folhelhos e arenitos (Fabrício et All, 1981). A área em questão foi minerada através de galerias de encosta, sendo possível observar-se quatro entradas de minas. Os rejeitos, oriundos do processo de mineração, foram depositados em camadas na superfície do terreno localizado, na porção frontal das bocas das minas, dando origem a um tipo de material com características litológicas formadas a partir da mistura de arenitos cinza escuros e folhelhos siltosos carbonosos, ricamente piritosos. Os depósitos de rejeito ocorrem em camadas horizontalizadas dispostas umas sobre as outras, formando uma elevação levemente ondulada com espessura média de aproximadamente 12 metros acima do terreno natural. As camadas de rejeito, devido as características granuloméricas, possuem equilíbrio estável tendo sido notado sinais de erosão somente nas bordas do depósito, causado pelo escoamento superficial das águas meteóricas, formando canais de drenagens. Fato marcante é a presença de grande quantidade de água subterrânea ácida que escoa para a superfície através das bocas de minas, dando origem a drenagens que irão alimentar o rio Cafundó, afluente do rio Tubarão. Além destas, as águas provenientes do escoamento subsuperficial das camadas de rejeito também são fortemente ácidas, que somadas as anteriores, alimentam os mananciais superficiais, com ácidos e metais pesados, diminuindo a qualidade das águas naturais. No solo sobre a superfície das pilhas não ocorre a presença de vegetação, o que mostra o caráter ácido do solo. A presença de minerais piritosos, ou o que sobrou da oxidação deles, produzindo óxido de ferro e ácido sulfúrico, são os responsáveis pela baixa qualidade dos solos e das águas de percolação, pois produzem acidez muito acima do mínimo tolerável para solos e águas superficiais Jazida de material para cobertura O material ideal para a cobertura das camadas dos rejeitos é a argila. Litologicamente, as camadas superiores da Formação Rio Bonito são pobres deste tipo de sedimentos. No entanto, a análise granulométrica do material especificado para cobertura dos rejeitos indicou um solo fino, silto argiloso, que foi considerado satisfatório para a finalidade a que se destina. A figura 03 apresenta um mapa Geológico simplificado da área bem como a localização das jazidas estudadas e sondagens realizadas. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 11

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13 5.3 GEOTECNIA Os estudos geotécnicos tiveram por objetivos estudar a constituição litológica da pilha de depósito do material não aproveitável oriundo da lavra das camadas de carvão, além da definição das características físicas dos componentes naturais da jazida de material impermeável que será utilizado no recobrimento das pilhas de rejeito. Coletaram-se várias amostras de solo, na pilha de rejeitos, na lagoa de finos e na jazida, as quais foram encaminhadas ao Laboratório de Mecânica dos Solos da UFSC, aos cuidados do Prof. Dr. Marciano Maccarini onde foram determinados os seguintes parâmetros: Massa Específica Aparente; Determinação da umidade ótima; Teor de umidade da amostra; Densidade real dos grãos; Limite de Liquidez; Índice de Plasticidade; Limite de Plasticidade; Análise Granulométrica e Sedimentação Depósito de Rejeitos e Arredores Para a determinação dos parâmetros geotécnicos e reconhecimento do depósito de rejeitos e arredores, foram realizados diversos tipos de sondagem e ensaios em laboratório. Os ensaios constaram de análise granulométrica por peneiramento e sedimentação, determinação do teor de umidade, densidade real dos grãos é determinação do Índice de Plasticidade. Além disto, foram realizados cinco furos de sondagem a percussão (SP 03 a SP 07), três furos de sondagem mista intercalando à percussão e rotativa (SM 01 a SM 03) e Ensaio de Permeabilidade in situ no furo SM Bacia de Finos A equipe de topografia e sondagem foi impedida de entrar com equipamento pelo propietário da terra, Sr. Domingos Carré, o que prejudicou a sondagem SP06 na bacia de finos. No entanto, foram coletados materiais para serem ensaiados. Foram determinados em laboratório os parâmetros: teor de umidade médio, densidade real dos grãos, granulometria por peneiramento e sedimentação Prospecção de Jazidas Inicialmente previu-se a possibilidade de exploração de uma área de pastagem, distante cerca de 2 km do local, onde foram realizados 2 furos de sondagem à percussão (SP 01 e 02), dois furos de sondagem a trado (ST 01 e 02) e um Poço de Inspeção (PI 01). No laboratório foram realizados os ensaios de compactação, teor de umidade médio, densidade real dos grãos, granulometria por peneiramento e sedimentação, e ensaio de permeabilidade in situ no furo SP 02. Em função dos resultados dos ensaios na primeira jazida foi necessária a definição de uma segunda jazida. Esta nova área está situada na estrada de acesso, em uma lavoura de milho. Ali foram coletadas amostras de solo com trado, e as análises deste material indicaram que esta segunda jazida é mais apropriada do que a primeira. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 13

14 5.3.4 Sondagens Sondagens na Pilha de Rejeitos Na pilha de rejeito, face ao baixo resultado obtido pela sondagem à percussão devido à presença de blocos rochosos entremeados com espaços vazios que mascaram o valor de resistência à penetração, ora com rápido avanço e baixa resistência, ora impenetrável, fez com que se optasse pela sondagem rotativa, que melhor testemunha o perfil do aterro. Foram realizados três furos de sondagens mistas, alternando sondagem rotativa diamantada com diâmetro BX, e sondagem à percussão, denominadas de SM 01, 02 e 03, até a profundidade de 5,00 m cada. A localização das sondagens na pilha de rejeitos procurou acompanhar as áreas de intervenção ao longo da margem direita do rio, onde serão executadas obras de terraplenagem principais. Na periferia da pilha de rejeito, na área destinada ao tratamento de água ácida, foram efetuados 5 furos de sondagem à percussão, até o impenetrável. Sondagem mista o Sondagem SM 01: NA = 1,60m; 0,00m 1,10m Solo de rejeito, síltico argiloso, cor cinza escuro com blocos areníticos ricos em rejeitos piritosos de carvão, friáveis, com recuperação de 21% da amostra; 1,10m 1,70m - Solo de rejeito, síltico argiloso, cor cinza escuro com blocos areníticos ricos em rejeitos piritosos de carvão, friáveis. Foi determinado neste horizonte a resistência do solo usando sondagem SPT que encontrou solo de aterro com resistência variando de 10 golpes a 7 golpes para 30cm de penetração que o classifica como medianamente compacto; 1,70m 2,80m arenito com matriz siltosa castanho avermelhado consistência média; 2,80m 3,60m arenito fino, arcosiano, com matriz argilosa branca, extremamente fraturado, com recuperação de 66% da amostra; 3,60m 5,00m - arenito fino, arcosiano, com matriz argilosa branca, extremamente fraturado, com recuperação de 46% da amostra; 5,00m Fim da sondagem. o Sondagem SM 02 NA = 0,35m; 0,00m 1,10m Solo de rejeito, síltico argiloso, cor castanho escuro com blocos areníticos ricos em rejeitos piritosos de carvão, friáveis, com recuperação de 25% da amostra; 1,10m 1,85m - Solo de rejeito, síltico argiloso, cor cinza escuro com blocos areníticos ricos em rejeitos piritosos de carvão, friáveis. Determinação da resistência do solo: 5 a 6 golpes respectivamente, para penetração de 30 cm solo com consistência média; Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 14

15 1,85m 2,80m solo argilo-siltoso castanho amarelado; 2,80m 3,25m siltito cinza escuro, carbonoso, piritoso, passando para arenito muito fino, matriz argilosa, cinza escuro, extremamente compacto gradando para arenito fino com matriz argilosa branca, extremamente fraturado, com 67% de recuperação da amostra; 3,25m 3,70m 3,25m a 3,65 m arenito, fino, amarelo com matriz argilosa branca. 3,65 a 3,70m folhelho síltico, cinza escuro carbonoso, piritoso. Recuperação 66%; 3,70m 4,15m Folhelho síltico, cinta escuro, com finas camadas de carvão, fortemente piritoso, extremamente fraturado com 44% de recuperação; 4,15m 5,00m - Folhelho síltico, cinta escuro, com finas camadas de carvão, fortemente piritoso, extremamente fraturado com 30% de recuperação; 5,00m Fim da sondagem. o Sondagem SM 03 NA = 2,90m; 0,00m 1,00m Solo de rejeito contendo sedimentos areno-siltosos, amarelos friáveis, com recuperação de 10% dos testemunhos de sondagem; 1,00m 1,80m - Solo de rejeito contendo sedimentos areno-siltosos, amarelos friáveis. Determinação da resistência do solo: 11 golpes, para penetração de 30 cm solo com consistência média; 1,80m 3,00m Solo de rejeito contendo sedimentos areno-siltosos amarelos friáveis, com recuperação de 15% dos testemunhos de sondagem; 3,00m 4,00m solo arenoso, pouco siltoso, amarelo, medianamente compacto; 4,00m 5,00m - arenito fino, arcosiano, com matriz argilosa branca, extremamente fraturado, com recuperação de 13% da amostra; 5,00m Fim da sondagem. Sondagens à Percussão nas Áreas Periféricas (tratamento de água ácida) o Furo SP 03 NA = 0,10m; 0,00m 0,40m aterro com rejeito de carvão. Pouco compacto; 0,40m 0,50m Arenito fino, cinza; 0,50m - Impenetrável a percussão. o Furo SP 04 NA = 0,10m; 0,00m 0,30m aterro com rejeito de carvão. Pouco compacto; 0,30m 0,40m Arenito fino, cinza; 0,40m - Impenetrável a percussão. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 15

16 o Furo SP 05 NA = 1,00m; 0,00m 1,80m aterro com rejeito de carvão. Pouco compacto. Penetração 5 golpes para 30 cm; 1,80m 2,20m Argila silto-arenosa, amarela. Rija. Penetração 28 golpes para 30cm; 2,20m 2,90m Arenito fino, cinza amarelado, alterado, medianamente compacto; 2,90m - Impenetrável a percussão. o Furo SP 06 NA = 2,10m; 0,00m 1,00m Argila silto-arenosa, amarela. Rija. Penetração 9 golpes para 30cm; 1,00m 3,10m - Argila silto-arenosa, amarela. Média. Penetração 5 golpes para 30cm; 3,10m 3,40m Arenito fino, cinza amarelado, alterado, compacto. Penetração 35 golpes para 30 cm; 3,40m - Impenetrável a percussão. o Furo SP 07 NA = 0,01m; 0,00m 1,80m aterro com rejeito de carvão. Pouco compacto. Penetração 4 golpes para 30 cm; 1,80m 1,90m Arenito fino, cinza amarelado, alterado, compacto; 1,90m - Impenetrável a percussão. Sondagens na Jazida Na primeira jazida foram realizados dois furos de sondagem a percussão (SP 01 e SP 02), dois furos de sondagem a trado (ST 01 e ST 02) e um poço de inspeção. o Furo SP 01 NA = seco; 0,00m 1,60m argila arenosa, marrom, consistência média; 1,60m 5,00m Arenito fino, vermelho amarelado, medianamente compacto a compacto; 5,00m limite da sondagem. o Furo SP 02 NA = seco; Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 16

17 0,00m 1,50m argila arenosa, marrom, consistência mole; 1,50m 2,40m argila-arenosa, cinza amarelada, consistência média; 2,40m 5,00m - Arenito fino, vermelho amarelado, pouco compacto a compacto; 5,00m limite da sondagem. o Furo ST 01 NA = seco; 0,00m 1,00m argila arenosa, castanho; 1,00m 2,10m arenito cinza amarelado, alterado; 2,10m impenetrável a trado. o Furo ST 02 NA = seco; 0,00m 1,80m argila arenosa, castanho; 1,00m 3,15m arenito cinza amarelado, alterado; 3,15m impenetrável a trado. o Poço PI 01 NA = seco; 0,00m 1,00m solo misto argilo-arenoso com alteração de rocha arenítica, cinza. Na segunda jazida foram realizadas duas coletas de material (Am1 e Am2), com trado manual de 100 mm, e uma coleta de um corte exposto (Am3). A figura A mostra a localização das jazidas estudadas sobre uma foto aérea do local Ensaios de Laboratório Ensaios do Material do Depósito de Rejeitos Ensaio de permeabilidade no furo de sondagem SM 03: Ensaio de permeabilidade por infiltração com carga constante no furo SM 03: o Coeficiente de Permeabilidade variou entre K= 1,80 e 2,40 x 10-6 cm/s, mostrando que o solo possui muito baixa permeabilidade, devido a presença de finos na matriz. A transmissividade T = K I (para I= 100cm) tem-se 1,80 a 2,40 x 10-3 cm 2 /s, que caracteriza uma velocidade de percolação muito lenta. Análise granulométrica: A curva granulométrica mostra que a quantidade maior de solo está na fração areia com 58,29% do total. Em seguida ocorre a presença de material grosso do tipo pedregulho com 26,07% e por último a fração fina, síltica, com 15,60%. A fração argilas foi determinada por sedimentação, compondo somente 0,04% do total da amostra. Portanto, o material que caracteriza o rejeito é um solo tipo arenoso-síltico, pouco argiloso, que representa os litótipos areníticos da Formação Rio Bonito. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 17

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19 Ensaio de Limite de liquidez e índice de plasticidade:o limite de Liquidez da amostra é de 38% enquanto que o Limite Plasticidade é de 32%. Isto define um Índice de Plasticidade de 6%, ou seja, segundo Jenkins, o solo é do tipo FRACAMENTE PLÁSTICO. O Diagrama de Plasticidade de Casagrande (LL x IP) a fração fina do solo é do tipo SILTE INORGÂNICO DE MEDIANA COMPRESSIBILIDADE. Portanto, para a argila presente na amostra, o Índice de Consistência IC = 5,48 classifica-a como MUITO DURA. Teor de Umidade e Densidade Real dos Grãos: o teor de umidade natural da amostra foi de 5,13% e a densidade real de 2,12 g/cm 3. Ensaios do material da Bacia de Finos A bacia de finos é composta pelo material oriundo do rejeito do Lavador de carvão, e de acordo com a Análise Granulométrica é composto por 86,68% de silte, 12,98% de areia fina e muito pouca argila, somente 0,34%, resultando como classificação um solo Síltico-arenoso, cinza. O limite de Liquidez da amostra foi de 33% enquanto o Limite Plasticidade foi de 29%. Isto define um Índice de Plasticidade de 4%, ou seja, segundo Jenkins, o solo é do tipo FRACAMENTE PLÁSTICO. Pelo Diagrama de Plasticidade de Casagrande (LL x IP) a fração fina do solo é do tipo SILTE INORGÂNICO DE BAIXA COMPRESSIBILIDADE. Portanto, para a argila presente na amostra, o Índice de Consistência IC = 7,27 classifica-a como MUITO DURA. Teor de Umidade e Densidade Real dos Grãos:O teor de umidade natural da amostra é de 3,91% e a densidade real é de 2,075 g/cm 3. Ensaios do material das Jazidas A primeira alternativa de jazida investigada mostrou possuir material com a seguinte granulometria: 74,97% de areia fina, 24,28% de silte e somente 0,74% de argila. Portanto, o solo da jazida é do tipo Areno-siltoso, levemente argiloso, com coeficiente de permeabilidade K = 2,4 x 10-3, medianamente permeável. Assim, o material deste local pode ser usado, com cautela, como cobertura nas pilhas de rejeito por ser relativamente permeável. Com base nestes resultados, procurou-se outros locais com material mais adequado para cobertura da pilha de rejeito. A jazida alernativa recaiu em uma área situada na estrada de acesso, bem próximo do local a ser recuperado, do lado direito de quem chega por Lauro Müller, em uma lavoura de milho. As análises granulométricas da nova jazida indicaram: Tabela 1 granulometria das amostras da nova Jazida Amostra Argila (%) Sílte (%) Areia (%) Solo Am 1 10,59 50,87 38,50 Síltico-areno-argiloso Am 2 8,08 63,86 28,07 Síltico-areno-argiloso Am 3 15,31 53,85 10,84 Síltico-argilo arenoso- Os ensaios mostram que o material possui um percentual razoável de material fino argiloso e que, devido as características geológicas regionais, foi o que apresentou melhores qualidades para ser utilizado como cobertura impermeável. Coordenadas dos pontos de coleta da jazida selecionada Área de plantio de milho de propriedade do Sr. Geraldo Betti. o Ponto 1: E; N Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 19

20 o Ponto 2: E; N o Ponto 3:... no barranco ao lado da estrada, profundidade ~2,0m 2,50m 5.4 HIDROLOGIA O estudo hidrológico ora apresentado contemplará a determinação de vazões máximas e vazões médias de longo período Vazões Máximas Por tratar-se de uma bacia de pequena dimensão (figura B) foi aplicado o método racional para determinação das vazões máximas. No método racional utiliza-se a relação: Q = C. i. A Onde: Q = vazão (m³/s); i = intensidade da chuva de projeto (mm/s); A = área da bacia (m²); C = Run-Off A intensidade de precipitação foi obtida a partir do estudo Chuvas Intensas no Estado de Santa Catarina, realizado por Nerilton Nirilo, Péricles Alves Medeiros e Ademas Cordeiro (UFSC,2002). Este estudo utilizou o método de alturas pluviométricas, e o material básico, os dados de 202 pluviômetros do estado. Tempo de concentração Para a estimativa do tempo de concentração (tc) da bacia foi utilizada a fórmula do Soil Conservation Service (SCS Lag Formule) desenvolvida para bacias rurais com área de drenagem inferior a 8km 2 e que possui na sua formulação fatores de cobertura de superfície do solo e da infiltração. Optou-se por esta formulação do SCS tendo em vista que não possuíamos as equações de chuva (IDF s) para o posto Orleans-Montante ( ) impossibilitando a aplicação de um método mais robusto, como o de onda cinemática que necessita dos coeficientes de tais curvas. Entretanto, a formulação do SCS considera parâmetros de chuva efetiva para a estimativa do tempo de concentração, diferentemente da equação de Kirpich utilizada para iniciar o método de onda cinemática, onde este por sua vez considera as condições de infiltração e propagação de escoamento. Desta forma, a metodologia na estimação do tempo de concentração já considerou tais fatores e permitiu obtermos diretamente das tabelas de intensidade de chuva o respectivo valor ajustado para obtenção da intensidade de chuva. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 20

21 Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 21

22 O valor de CN é tabelado e varia em função do tipo de solo e cobertura. Assim, compomos este fator dentro das possibilidades indicadas nos valores tabelados, pela combinação entre floresta esparsas de baixa transpiração (CN 86) e campos permanentes normais (CN 73). Para o solo foi adotado o tipo C: Solos que geram escoamento superficial acima da média e com capacidade de infiltração abaixo da média, contendo percentagem considerável de argila e pouco profundo (Tucci,1993). Assim, o CN adotado foi de 80, que pode ser considerado como bastante conservador para o presente caso. A equação do SCS é dada por: 0,7 0, L tc = 3,42 9 Onde: CN é tabelado 0,5 CN S Determinação da Vazão Máxima Provável L é o comprimento talvegue (km) S é a declividade (m/m) Para a estimativa das vazões máximas prováveis adotou-se um tempo de retorno de 25 anos, seguindo a metodologia do método racional. Foram determinadas as vazões máximas para dois pontos na área em estudo. A primeira seção caracteriza-se como um afluente direto do rio Cafundó (tem contribuição da bacia como um todo) e a segunda seção possui contribuição somente da área de montante das bocas de minas, drenando para o afluente do rio Cafundó (primeira seção) (ver figura B) Seção 1 Afluente do rio Cafundó Dados Físicos da Bacia de contribuição Área... 1,43 km² Comprimento do talvegue m Declividade... 0,12 m/m CN Coeficiente de Runnof... 0,6 (a favor da segurança) Intensidade de Precipitação Tempo de Concentração 1000 tc = 3, , ,12 0,8 0,5 Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 22

23 tc = 36,6 mim - Adotou-se 30 minutos (a favor da segurança). Tabela 1 Chuvas Intensas para cidade de Orleans-SC (Nerilo et al.,2002) Orleans Intensidade de chuva (mm/h) Duração 5 anos 10 anos 20 anos 50 anos 100 anos 5 min 158,3 185,5 211,6 249,7 275,5 10 min 125,7 147, ,3 218,8 15 min 108,7 127,3 145,2 171,4 189,1 20 min 94,3 110, ,7 164,1 25 min 84,8 99,3 113,3 133,7 147,5 30 min 77,6 90,9 103,7 122, h 52,4 61,4 70,1 82,7 91,2 De acordo com a tabela acima, pode-se, através de uma interpolação, concluir que a intensidade de precipitação para uma chuva de duração de 30 minutos e tempo de retorno de 25 anos é i = 107,4 mm/h. Encontrado o tempo de concentração e, por conseqüência, a intensidade de chuva segundo as características locais da bacia, realizou-se a determinação propriamente dita da vazão máxima de projeto (Q): C i A Q = 3,6 A = 1,43 km² C = 0,60 (P/áreas rurais C < 0,60 => a favor da segurança) TR = 25 anos i = 107,4 mm/h (segundo convergência obtida) 0,60 107,4 1,43 Q = 3,6 Q = 25,6 m³/s Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 23

24 Seção 2 Montante às bocas das minas Dados Físicos da Bacia de contribuição Área... 0,12 km² Comprimento do talvegue m Declividade... 0,045 m/m CN Coeficiente de Runnof... 0,6(valor conservador) Intensidade de Precipitação Tempo de Concentração 1000 tc = 3, ,7 0,330 0,045 0,8 0,5 tc = 16 mim Adotou-se 15 minutos (a favor da segurança). De acordo com a tabela 1, pode-se, através de uma interpolação, concluir que a intensidade de chuva para uma chuva de duração de 15 minutos e tempo de retorno de 25 anos é i = 150,4 mm/h. Encontrado o tempo de concentração e, por conseqüência, a intensidade de chuva segundo as características locais da bacia, realizou-se a determinação propriamente dita da vazão máxima de projeto (Q): C i A Q = 3,6 A = 0,12 km² C = 0,60 (P/áreas rurais C < 0,60 => a favor da segurança) TR = 25 anos i = 150,4 mm/h 0,60 150,4 0,12 Q = 3,6 Q = 3,0 m³/s Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 24

25 5.4.3 Vazões Médias de Longo Termo Tendo em vista que a bacia a ser estudada não possui registros fluviométricos que permitam obter dados nos pontos de interesse, fundamentais para a implantação do projeto, foi necessário utilizar uma metodologia de regionalização de vazões. Para tanto foi utilizada a metodologia do CEHPAR, 1982 Projeto HG-47 Vazões de Estiagem em Pequenas Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina, onde convém citar que as bacias litorâneas localizadas no sul do Estado de Santa Catarina possuem características fisiográficas e um regime pluviométrico muito semelhante, o que, teoricamente, permitiria a obtenção de curvas regionais bastante confiáveis para efeito de transferência de informações (viabilizando a utilização do método). É possível estimar-se as vazões mínimas para diversas durações assim como vazões médias de longo período, para pequenas bacias, através de aplicações de modelos probabilísticos às distribuições destes parâmetros hidrológicos. Para a simulação da vazão média de longo período, os dados de entrada são os seguintes: Localização geográfica da área de interesse Área de Contribuição Precipitação Média Anual Os parâmetros matemáticos e estatísticos regionais são determinados através de mapas específicos que distribuem para todo o estado os coeficientes de escoamento médio anual, expoentes das curvas de depleção e regiões homogêneas em função da precipitação média, coeficiente de escoamento, tempo de duração de vazões e Tempo de Recorrência. Desta forma, pode-se avaliar as vazões para uma determinada área em função do período de duração e do período de retorno Determinação da vazão média de infiltração Para o presente caso a vazão a ser determinada será a vazão de infiltração que ocorrerá nas saídas das bocas de minas. Certamente esta vazão estará entre os valores de vazões mínimas (escoamento de base) e no máximo igual à vazão média de longo período. Para as vazões máximas a maior parcela de escoamento será aquela referente ao escoamento superficial sendo desviada da área de tratamento. Os dados para efetuar a estimativa foram os seguintes: Localização Braço do rio Cafundó - Orleans Área de Contribuição 0,12 Km² Região Mapa F B Região Mapa F Região Mapa F B Região Mapa F C Coeficiente Mapa F.05 0,0517 Precipitação média anual (mm) 1470 (SDM,1997) Coeficiente Escoamento (U) 0,574 Fonte: CEHPAR, Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 25

26 A partir da simulação obteve-se a seguinte estimativa: ========================================================================== TEMPO DE DURACAO DAS ESTIAGENS (dias) T.R. REL ========================================================================== ========================================================================== Vazão Media de Longo Termo = 3,65 (L/s) Faixa de Confiança... 3,45 a 3,86 (L/s) Para a área de interesse chegou-se a uma vazão média de longo período de 3,65 l/s. Conceitualmente esta vazão é bem superior a vazão média de infiltração, uma vez que a vazão média de escoamento total estimada é composta pelo somatório do escoamento de base, subsuperficial e superficial. No presente estudo caracterizamos a vazão de infiltração como sendo composta pela vazão de base e subsuperficial (inerente a eventos de chuva de média intensidade), condicionado ainda a extrapolação da umidade de saturação do solo. Nestes períodos, os cursos d águas são regidos basicamente pela contribuição de águas subterrâneas, assim o coeficiente de escoamento anual pode representar este balanço do volume escoado e precipitado, fornecendo-nos elementos para a determinação das vazões de infiltração média. Desta forma, estimou-se como descarga de infiltração, àquela semelhante à vazão com tempo de duração de 180 dias e período de retorno de 1 ano (1,52 l/s), corrigida pelo coeficiente de escoamento médio ( µ ) da região hidrológica homogênea obtida pelo MAPA-04 do CEHPAR (1982) igual à 0,574. Assim temos a seguinte vazão: Q infiltraçã o Volume. efetivo. escoado.( Q180,1 ) = Volume. efetivo. escoado.( Q Coeficiente. de. escoamento. médio. anual.( µ ) 180,1 ) Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 26

27 Q infiltraçã o = 1,52 0,574 Q 1,12 l/s infiltraçã o = 1, Medições de Vazões No dia 05/02/2001, às 18:00 h, foi realizada uma primeira avaliação da descarga que passava sob a ponte do curso d água principal. O valor então encontrado situou-se na casa de 350 litros por segundo. No dia 17/03/2001 foram realizadas novas medições de vazões e foram encontrados valores entre 260 e 290 litros por segundo. As medições foram feitas com cronometragem de intervalos de tempo de deslocamento superficial entre duas seções conhecidas de um trecho de canal retilíneo e sob a ponte existente. A figura C apresenta as características das seções médias levantadas e as respectivas vazões encontradas. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 27

28 Figura 06: Medições de Vazões Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 28

29 5.5 MEIO AMBIENTE Analisando-se os pontos de qualidade da água verifica-se que a montante da área a ser recuperada a água já se encontra comprometida, haja vista outras áreas degradas existentes na região. Verifica-se que o ponto P6 é o mais crítico de todos. A água ali presente é resultado da percolação pela pilha de rejeito, tendo-se encontrado as mais altas concentração de metais, o ph mais baixo e a maior concentração de acidez. Com o recobrimento do rejeito com argila deve reduzir consideravelmente esta carga. Entretanto, não se deve perder de vista que nos arredores da região ocorrem várias áreas parcialmente exploradas onde se encontra rejeito depositado inadequadamente. Próximo a jazida escolhida tem-se este tipo de ocorrência. As concentrações encontradas no curso d água demonstram total desconformidade para com a legislação ambiental para rios de Classe 2. Tabela 03: Resultado das Análises de Água P1 P2 P3 Parâmetro Laudo Laudo Laudo 1381/12/ 39/01/ 424/04/ 1382/12/ 40/01/ 425/04/ 1383/12/2 41/01/ 426/04/ PH 3,78 3,32 3,68 3,40 2,85 3,44 2,99 3,02 2,35 Ferro (mg/l) 1,01 8,40 1,79 55,0 36,0 27,0 13,0 20,5 6,50 Manganês (mg/l) 0,82 0,67 0,38 1,21 0,91 0,54 3,31 4,75 2,35 Zinco (mg/l) 0,05 0,05 0,32 0,17 0,15 2,50 0,48 0,70 0,31 Sulfatos (mg/l) 112,3 67,5 90,2 267,5 218,3 198,4 451,3 637,3 344,6 Temp. da Amostra ( C) , , ,8 --- Oxigênio Dissolvido (mg/l) 6,4 7,1 8,2 7,7 7, ,3 10,4 8,4 Condutividade (ms/m) 26,53 38, ,150 55, ,4 163,3 --- Potencial Eletroquímico (mv) Dureza Total (mg/l) 48,5 16,2 82,3 125,2 52,5 82,3 270,7 254,5 172,5 DQO (mg/l) 9,7 ND ND 48,6 ND ND 19,4 9,4 ND Chumbo (mg/l) 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,12 0,03 0,04 0,04 Cádmio (mg/l) 0,010 0,006 0,012 0,010 0,004 0,010 0,014 0,010 0,010 Acidez (mg/l) , , ,2 Data 13/12/00 09/01/01 27/03/01 13/12/00 09/01/01 27/03/01 13/12/00 09/01/01 27/03/01 P4 P5 P6 P7 Parâmetro Laudo Laudo Laudo Laudo 1384/12/ 42/01/ 427/04/ 43/01/ 428/04/ 44/01/ 429/04/ 1385/12/ 45/01/ 430/04/ PH 3,50 3,02 3,44 2,60 3,03 2,10 2,51 3,11 3,25 3,04 Ferro (mg/l) 152,0 146,0 5,8 130,0 50,0 865,0 620,0 166,0 172,5 60,0 Manganês (mg/l) 6,08 7,00 1,19 3,20 1,20 3,40 2,37 3,55 3,25 1,20 Zinco (mg/l) 1,80 1,95 0,28 0,74 0,38 2,60 0,12 0,97 0,86 0,05 Sulfatos (mg/l) 863,2 976,0 271,0 714,4 340, , ,7 841,5 429,1 Temp. da Amostra ( C) , , ,4 --- Oxigênio Dissolvido (mg/l) 1, ,0 5,2 7,9 5,4 5,5 5,5 6,1 6,6 Condutividade (ms/m) 224,0 205, , , , Potencial Eletroquímico (mv) , , Dureza Total (mg/l) 416,1 670,6 199,9 214,0 117,6 996,6 392,0 355,5 323,2 90,2 DQO (mg/l) 48,6 28,1 9,0 ND ND 177,8 90,0 48,6 28,1 18,0 Chumbo (mg/l) 0,05 0,04 0,04 0,02 0,05 0,13 0,03 0,02 0,05 0,02 Cádmio (mg/l) 0,026 0,015 0,009 0,008 0,005 0,052 0,017 0,017 0,015 0,004 Acidez (mg/l) , , ,7 Data 13/12/00 09/01/01 27/03/01 09/01/01 27/03/01 09/01/01 27/03/01 13/12/00 09/01/01 27/03/01 Fonte: UNESC Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 29

30 Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 30

31 PROJETOS 5.6 TERRAPLENAGEM O projeto de terraplenagem foi elaborado a partir da base topográfica elaborada pela Unisul e fornecida pela SDM na contratação dos serviços. A Socioambiental contratou a empresa G.A.Top Engenharia para, a partir das visitas a campo, elaborar um levantamento topográfico complementar. A partir destes dados foi criada a base topográfica utilizada no projeto de terraplenagem. A concepção do projeto partiu de um tratamento convencional, que é o nivelamento dos rejeitos com posterior cobertura por argila. Assim foram conformados taludes com inclinação de 1,0v:2,0h, escalonados por bancadas planas com largura variável, porém superior a 5,0 metros. Além disso, o projeto contemplou o aterro de uma área de cerca de m², a jusante das bocas de minas, para possibilitar a implantação de um sistema de lagoas de tratamento de águas ácidas, bem como previu a cobertura da área onde foram depositados os materiais da bacia de finos. Nesta área será aplicada uma manta geotextil antes do lançamento da cobertura com argila. Toda a área movimentada deverá ser recoberta por uma camada de 0,60m de argila siltosa, proveniente de uma área de m² (jazida) de onde serão retirados m³ de material, conforme detalhado a seguir. Sobre esta cobertura será plantado grama. Volume de Escavação Discriminação Volume (m³) Depósito de rejeito Bacia de finos Tratamento de água ácida e barragem de nível = Total Os desenhos de projeto apresentam os elementos aqui citados. 5.7 GEOTÉCNICO Os estudos geotécnicos tiveram por objetivo tanto a orientação ao projeto de terraplenagem quanto à definição da área destinada à exploração de jazida de argila para recobrimento da área a recuperar. Os taludes da área de depósito de rejeitos serão conformados com inclinação de 1,0v:2,0h, que é uma inclinação mais suave do que a existente nas pilhas de rejeitos do local (material com granulometria alta), sendo assim um ângulo de boa estabilidade para aquele material. A escolha da jazida, dado o volume de m³ necessário ao projeto, recaiu sobre uma área bastante próxima (~ 600 metros do local), em campo aberto por plantio de milho. As sondagens realizadas a trado nesta área detectaram material de granulometria fina. Assim pretende-se escavar uma profundidade de 2,0 metros ao longo dos m². Como a área é suavemente ondulada e a profundidade a escavar é pequena, a exploração dispensará o banqueteamento em degraus. Desta forma, decidiu-se formar taludes suaves ao longo do perímetro da jazida (1v:3h). Esta medida, além de facilitar os trabalhos de recuperação e revegetação da área, procurará manter seu aspecto atual. Da mesma forma a camada superficial (0,20m) do solo será reservada para posterior reutilização. Projeto Final de Engenharia Recuperação de Área Degradada pela Mineração de Carvão em Orleans/SC 31

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