José de Alencar IVAN TEIXEIRA ANALISE DA OBRA

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1 José de Alencar IRACEMA ANALISE DA OBRA IVAN TEIXEIRA O LUGAR DE JOSÉ DE ALENCAR NA CULTURA BRASILEIRA Nascido no Ceará (1829), Alencar veio para o Rio aos 10 anos, em Depois de concluir os estudos secundários na corte, dirigiu-se a São Paulo aos 17 (1845), onde freqüentaria o curso de Direito na faculdade do Largo de São Francisco, com exceção do 3º- ano, que faria em Olinda. Sua permanência em São Paulo coincide com a moda da poesia byroniana. Esboça, nessa época, um romance de aventuras que jamais concluirá: Os Contrabandistas. Depois de formado, instala-se no Rio e inicia uma intensa carreira de jornalista, folhetinista, advogado e político. Ainda no começo de suas atividades, Alencar provocou uma polêmica muito importante. Em 1856, Gonçalves de Magalhães publicara, às expensas do Imperador, a epopéia A Confederação dos Tamoios. Sob o pseudônimo de Ig, José de Alencar critica esse poema numa série de artigos intitulados Cartas sobre A Confederação dos Tamoios. Nelas, chamava a atenção do autor para o descompasso da epopéia com os tempos modernos. O Imperador defendeu Magalhães. Alexandre Herculano, lá de Portugal, concordou com Alencar. Em 1857, Alencar publica, em folhetins no Diário do Rio de Janeiro, O Guarani. A obra concretizava as idéias expostas na polêmica do ano anterior. Tomado pela fama, o autor dedica-se à política, tendo sido eleito deputado pelo Ceará. Promove, então, críticas políticas ao Imperador, embora fosse do Partido Conservador. Em 1868, em plena Guerra do Paraguai, Alencar torna-se ministro da justiça, cujo posto abandonaria dois anos depois. Prossegue em suas críticas ao Imperador. Pleiteia uma vaga no Senado. É eleito pelo Ceará, mas o Imperador, a quem competia voto decisivo, o exclui da lista sêxtupla. A POSIÇÃO DO ROMANCISTA José de Alencar José de Alencar é considerado o fundador da ficção nacional, porque foi o nosso primeiro grande romancista. Escreveu 21 romances, dos quais alguns são obras-primas da literatura brasileira. Produziu obras fincadas na realidade brasileira, capazes de fornecer um vasto retrato de nossa vida no século XIX. Esse retrato ora é mais realista (romances urbanos e regionalistas), ora mais imaginoso (romances indianistas e históricos). Quando é mais imaginoso, tende para o símbolo, como Iracema e O Guarani. Quando é mais realista, assume configurações de crítica social, como Lucíola e Senhora. Nestas duas obras, mostrou habilidade na construção de complicados caracteres femininos, antecipando modestamente as conquistas de Machado de Assis. Naquelas, inventou alguns dos símbolos dos mais importantes da cultura brasileira. Seguindo indicações do próprio Alencar no prefácio de Sonhos d Ouro, a crítica tem dividido sua obra a partir da observação do cenário: romance indianista, romance urbano, romance regionalista e romance histórico. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 32 ANGLO VESTIBULARES

2 IRACEMA: OBRA-PRIMA DO ROMANCE POÉTICO NO BRASIL Iracema é o melhor romance indianista brasileiro e um dos mais belos textos de nossa literatura. Nele, Alencar soube aproveitar sugestões da natureza americana e do idioma dos índios, fazendo-as refletir diretamente sobre sua linguagem, de ritmo maravilhoso e encantatório. Conta a estória dos amores de uma índia tabajara e um guerreiro português. Sua fábula é simples e pode ser resumida da seguinte maneira: chega ao continente americano um explorador europeu, que se une a uma índia com funções sagradas em sua tribo. Essa união quebra um tabu, e a moça paga com a morte. Deixa, no entanto, um filho mestiço, que dá origem à colonização do Ceará. Iracema é a alegoria da colonização brasileira, particularizada na história do Ceará e ampliada para todo o continente americano. Alencar subtitulou-a Lenda do Ceará. Iracema, o nome da heroína, é anagrama de América, isto é, esta palavra contém, em ordem diferente, todas as letras daquela. De fato, esse livro é um belo símbolo do contato entre a Europa e a América, contato do qual resulta, em parte, a descaracterização da natureza americana. E se, por um lado, Alencar louva as origens do Ceará, não deixa, por outro, de lastimar aquela descaracterização ou desvirginamento. Essa é a razão pela qual Alencar costuma ser considerado de interesse exclusivamente localista ou nacionalista. Mas veja-se o que escreveu o crítico Alceu de Amoroso Lima a esse respeito: Reduziram Alencar a uma simples expressão do romantismo ou mesmo do indianismo nacional, quando muito ao lidador por uma literatura nacionalista em face do lusitanismo colonizador. Ao passo que Alencar representa muito mais do que isso. Seu brasileirismo não é apenas nacionalista. Se o fosse seria muito mais limitado e estreito do que de fato é. Representa o humanismo brasileiro no que tem de mais amplo e mais profundo, ao mesmo tempo nacional e universal, ou antes, nacional porque universal e naturista porque sobrenaturalista. Essa universalidade de Alencar provém de sua espiritualidade como valor primacial e não apenas como um epifenômeno. Como seu nacionalismo provém de sua visão total do mundo, que na América, no Brasil e nos seus indígenas, vinha encontrar um ponto concreto de confluência e de aplicação 1. 1 Em ALENCAR, José de. Iracema. Edição do Centenário. Ensaio introdutório intitulado José de Alencar, esse desconhecido. Rio de Janeiro, MEC Instituto Nacional do Livro, 1965, pp Numa palavra: o que o crítico chama de universalidade em Iracema, o que enfim não passa de suposição argumentativa, decorre principalmente em sua realização estética, em que os domínios da prosa se mesclam com os da poesia, resultando num autêntico romance poemático. Nesse tipo de romance, o enredo cede lugar ao trabalho da frase, orientado no sentido de sugerir e evocar. De fato, através de um intenso jogo de luz, sons e cheiro, Alencar conseguiu inventar, no código dos brancos, mitos e lendas da cultura primitiva local, no intuito de promover um diferencial para a arte brasileira com relação à européia. Decorreu daí um conjunto de símbolos nacionais, de que Iracema é um dos mais bem realizados exemplos. De um modo geral, os índios, nessa simbologia, são belos, heróicos e sentimentais. Assim, ao lutar pela particularização de uma arte nacional, José de Alencar conquista um espaço de importância mais ampla, ilustrando o princípio segundo o qual o artista para ser universal deve, primeiro, falar de sua gente. Enredo Os índios potiguaras habitam o litoral do nordeste, na zona do atual Ceará. Os tabajaras dominam os campos do Ipu, no interior, além da serra do Ibiapaba. Essas tribos são inimigas. O guerreiro português Martim, cujo nome lembra o deus da guerra entre os latinos, é amigo dos potiguaras. Ele perde-se nos campos dos tabajaras. Aí, encontra a índia tabajara Iracema, cujo nome quer dizer lábios de mel em tupi. Ela, tomando-o por um fantasma, fere-o no rosto com uma flecha. Nasce daí mútua e súbita paixão. Iracema leva Martim para sua taba e anuncia-o como hóspede de Tupã. Araquém, pai de Iracema e pajé dos tabajaras, recebe-o com todos os favores da hospedagem. Iracema era uma espécie de vestal da tribo e preparava o licor da Jurema, alucinógeno que punha os índios em contato com Tupã. Por causa dessa função religiosa, Iracema devia preservar a virgindade de seu corpo. Mas o chefe guerreiro da tribo, Irapuã, mel redondo, ama-a desesperadamente. Tomado de ciúmes, Irapuã investe contra o hóspede da cabana de Iracema. A virgem protege-o e prepara-lhe a fuga, com o auxílio de seu irmão Caubi, senhor dos caminhos. Antes porém de sua partida, dá-lhe a beber do licor da Jurema. Durante a alucinação, Iracema se deixa possuir pelo guerreiro, que interpreta tudo como um sonho. Enquanto isso, Poti, o amigo potiguara de Martim, aproxima-se do campo tabajara para resgatá-lo. Iracema acompanha-o até o limite geográfico das tribos e, aí, revela a Martim que traz nas entranhas o filho do seu amor. Sabendo da verdade de seu sonho, Martim leva-a consigo, e ambos fundam uma aldeia, futura Mecejana, terra natal de Alencar. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 33 ANGLO VESTIBULARES

3 Ao se fixar como esposo de Iracema, Martim passa pelo ritual da transformação de guerreiro branco em guerreiro vermelho, sendo pintado com pelos de coati, razão pela qual recebe o nome de Coatiabo, que significa gente pintada. Enquanto Iracema espera o filho, Martim, duplamente guerreiro (branco e vermelho), abandona-a para lutar contra os tabajaras ao lado dos potiguaras. Durante a ausência de Martim, nasce Moacir, filho da dor. Iracema entrega-se ao cuidado do filho, mas começa a definhar de tristeza, por saber que o esposo luta contra seus irmãos. Martim regressa à cabana de Iracema, mas ela morre em seguida. Ao morrer, a índia Tabajara entrega Moacir ao marido, pedindo que seu corpo seja enterrado junto de suas armas ao pé de uma palmeira. IRACEMA E O INDIANISMO A idéia de que o homem é um animal naturalmente bom, mas corrompido pela sociedade, vem de Rousseau e pertence ao Pré-romantismo europeu. José de Alencar partilha desse conceito, transformando-o em convicção arraigada em sua imaginação poética. Há uma passagem de O Guarani, referente a Peri, muito reveladora nesse sentido: O filho das matas, voltando ao seio de sua mãe, recobrava a liberdade, era o rei do deserto, o senhor das florestas, dominando pelo direito da força e da coragem. Com mais eficácia do que naquele romance, essa idéia reaparece dominante em Iracema, em cuja estória e estilo a índia, mais que uma personagem, confunde-se com a própria natureza: seu lábio é de mel, seu cabelo é como a asa da graúna, seu hálito é de baunilha, seu talhe é de palmeira, seu andar é de ema etc. Decorrente de livre interpretação da idéia rousseauniana, essa fusão do homem com a natureza revela a enorme identidade de Alencar com o Romantismo poético, embora escrevesse em prosa. Hoje, a elaboração de Iracema pode ser entendida como uma espécie de diálogo textual com o romance Átala, do escritor francês Chateaubriand, editado em Em termos tradicionais, pode-se falar em emulação ou imitação literária. Isto é, a idéia geral de Alencar vem dali, mas a realização, enquanto invenção plástica e poder de sugestão, assume legitimidade e autonomia estética em Alencar, embora a leitura correta deva sempre pressupor sua relação com o modelo ou com a série literária em que se enquadra. Em ambos os casos, subsiste a idéia, central no Romantismo, de que a arte deve reaproximar o homem da natureza. Nesse sentido, uma das funções da arte romântica seria a reintegração simbólica do homem ao estado natural, visto que se entendia o distanciamento entre ambos como inevitável fratura do progresso. FOCO NARRATIVO, PROSA POÉTICA E SENTIDO ALEGÓRICO DA OBRA Iracema é narrado em 3ª- pessoa, isto é, quem conta a estória refere-se a outras pessoas e não a si próprio. Além disso, o narrador é onisciente, manifestando-se como voz instauradora da realidade de que fala. Aproxima-se do tom divino, com total domínio sobre o tempo, sobre as personagens e o cenário. Tal voz, às vezes, confunde-se com a voz da própria natureza e da vida. Esse efeito decorre do tom poético das frases e da feição mítica da narrativa. Iracema possui, enfim, uma modulação de obra sagrada, pois encerra todas as verdades e crenças de um povo. Embora fundamentalmente lírico, o romance, nesse sentido, aproxima-se do gênero épico, já que sua enunciação se reveste do tom solene das mensagens indiscutíveis, as quais sejam do amor, da guerra, da religião e da Pátria. Por essas razões todas (e por outras apontadas acima), Iracema deve ser considerado um romance poético ou um poema em prosa. O relacionamento amoroso de Iracema e Martim significa mais do que aparenta: pode ser visto, do início ao fim, como representativo do processo de conquista e de colonização do Brasil. O relacionamento amoroso de Iracema e Martim funciona, pois, como uma alegoria das relações entre a Europa (Portugal = metrópole) e a América (Brasil = colônia). Martim chega e conquista o coração de Iracema. Ela abandona sua tribo para ficar com ele, mente para o pai, quebra o tabu da virgindade, esquece preceitos religiosos, luta contra os próprios irmãos. Tudo por amor do guerreiro branco. Este, no entanto, depois de saciar o seu coração de amor, volta-se para uma outra de suas paixões: a guerra, deixando a virgem definhar até à morte. A relação entre os amantes pode ser vista como uma forma de dominação e abuso, da qual o mais fraco, de alguma forma, sai prejudicado. Essa é, em linhas gerais, a relação entre Europa e América. Martim é metonímia da Europa, cujo contato com o Brasil foi depredador (o nome Martim deriva de Marte, deus da guerra). Nesse sentido Iracema deixa-se interpretar como metonímia de América, com a particularidade de ser também um anagrama deste vocábulo. Mas, sofrimentos à parte, do amor do europeu com a americana nasceu o primeiro cearense, Moacir, que em tupi quer dizer filho da dor. O romance Iracema, portanto, representa o processo de conquista e colonização do Brasil através de uma alegoria, ou seja, uma narrativa com um significado linear e preciso, o qual, quando interpretado, gera um feixe variado e amplo de sentidos. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 34 ANGLO VESTIBULARES

4 SÍMILE E JUSTAPOSIÇÃO SINTÁTICA O romance Iracema, desde sua primeira edição em 1865, é antecedido e sucedido de textos teóricos. No primeiro caso, acham-se um pequeno Prólogo e um Argumento Histórico. No Prólogo, Alencar expõe a teoria da permanência da cor local em sua imaginação. Escrevendo da Corte, reporta-se ao Ceará, explicando que a saudade do local de nascimento é o motivo central do livro. Pretende, com isso, mostrar que o regional integra o nacional, e o nacional deve se impor como universal. No Argumento Histórico, explicam as linhas gerais da colonização do Ceará, em cujo cenário se inscreve a estória de Iracema, Martim e Poti. Assim, como O Guarani, Iracema possui raízes históricas, pois ambos os romances idealizam episódios verídicos da colonização do Brasil. O texto teórico que sucede ao romance é a célebre Carta ao Dr. Jaguaribe, em que Alencar rememora a polêmica sobre a Confederação dos Tamoios e retoma seu ar combativo de criador de uma nova perspectiva para a literatura brasileira, detendo-se com especial atenção sobre a proposta indianista e sobre questões de estilo e linguagem. No último parágrafo desse posfácio, Alencar revela que talvez tenha cometido algum excesso de comparações, referindo-se ao que viria ser considerado um dos traços mais interessantes e seu estilo associativo: o símile ou comparação por meio da partícula como, recorrente em todo o romance, a começar dos primeiros parágrafos: Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba; Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros; Serenais, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas. Onde vai a afouta 2 jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? Onde vai como branca alcíone 3 buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano? Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce 4, mar em foram. Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro 5 que viram a luz no berço das florestas e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem. O poeta Haroldo de Campos escreveu dois notáveis ensaios sobre Iracema, ambos de leitura indispensável. 6 Neles, procura demonstrar que certos procedimentos lingüísticos do autor antecipam alguns aspectos da poesia de vanguarda no Brasil, idéia brilhante, ainda que discutível do ponto de vista estritamente histórico. No segundo desses ensaios, Haroldo de Campos faz a seguinte observação sobre a associação entre coisas diferentes por meio do símile: O como alencariano é a marca, a charneira 7 de articulação, do pensamento selvagem (a expressão não ocorre aqui como um decalque retrospectivo de Lévi-Strauss; está na Carta do Dr. Jaguaribe, no passo em que o romancista explica porque prefere contrariar a simplicidade e a naturalidade do português em prol da tradução daquilo que chama a beleza da expressão selvagem, donde o seu esforço por preservar, em sua experiência em prosa, a correspondência com esse pensamento selvagem ). O símile alencariano, como reparou Cavalcante Proença em seus penetrantes estudos estilísticos, é um modo de captar a visualização concreta da linguagem primitiva. Outro ensaio recente de grande interesse sobre Iracema é devido a Renato Janine Ribeiro, igualmente de leitura indispensável. Trata-se de Iracema ou a Fundação do Brasil, em que se desenvolve, com inúmeras sugestões pessoais, a idéia de que, no romance de Alencar, o caso do amor entre Martim e Iracema (aspecto lírico da obra) oculta a metáfora da colonização da América pela Europa (elemento épico da obra). Sintetizando sua proposta, escreve o ensaísta: Desloca-se assim o eixo da história do amor de dois jovens para um quadro mais amplo: o que Martim Soares Moreno efetua é, possuindo, desvirginando, engravidando e em última análise levando à morte a moça, possuir, desvirginar, engravidar e conquistar sua outra identidade, o continente da América. Fique porém claro, nesta leitura de Iracema, que não pretendo reduzir as riquezas do livro ao papel que cumpre na referida legitimação: basta lembrar a importância da linguagem, em que Alencar acertada e pioneiramente valoriza fatores de tradição não-européia, como a parataxe, as metáforas e figuras de modo geral, ao mesmo tempo que, pelo tema, realça 2 Afoita, destemida. 3 Ave marinha. 4 Veloz. 5 Cachorro. Trata-se de Japi, fiel companheiro de Martim e Iracema. 6 Trata-se de Iracema: uma Arqueografia de Vanguarda e Tópicos (Fragmentários) Para uma Historiografia do Como, em Metalinguagem e Outras Metas: Ensaios de Crítica e Teoria Literária. 4ª- edição, revista e ampliada. São Paulo, Perspectiva, Ponto de união, parte fixa de dobradiça ou fivela. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 35 ANGLO VESTIBULARES

5 uma identidade igualmente americana, à qual dedica pesquisa que não se pode desenhar. 8 Ao mencionar, no final do texto citado, a parataxe, Renato Janine põe em destaque um aspecto muito importante da estrutura propriamente literária do romance. Como se sabe, em termos gerais, as línguas se organizam basicamente por dois processos sintáticos: a subordinação, fundada na hierarquia de noções (hipotaxe: período composto por uma oração principal e outras que se subordinam a ela); e a coordenação, fundada na justaposição igualitária de noções (parataxe: período composto por orações do mesmo valor sintático). Alencar julgava que o pensamento selvagem se caracteriza mais pela justaposição do que pela subordinação, o que se reflete no processo aglutinativo do idioma tupi. Tentando reproduzir esse aspecto da cultura americana em seu livro, o romancista deu larga preferência aos períodos compostos por coordenação, o que resulta no predomínio da frase curta e sintética, tal como se observa no seguinte fragmento, extraído do capítulo V de Iracema: O Galo-da-campina ergue a poupa escarlate fora do ninho. Seu límpido trinado anuncia a aproximação do dia. Ainda a sombra cobre a terra. Já o povo selvagem colhe as redes na grande taba e caminha para o banho. MARCAÇÃO POÉTICA DO TEMPO Outro aspecto importante do pensamento selvagem que Alencar procura reconstituir em Iracema é a marcação do tempo, que se dá por meio da indicação de aspectos sensoriais da natureza, e não pela convenção cronométrica do relógio. É o que se observa no texto citado acima. Há inúmeras ocorrências desse procedimento no romance, dentre as quais se contam as seguintes: Era o tempo em que o doce Aracati chega do mar e derrama a deliciosa frescura pelo árido sertão. A planta respira; um suave arrepio errica a verde coma da floresta. (cap. VI) 8 Em RIBEIRO, Renato Janine. A Sociedade Contra o Social. São Paulo, Companhia das Letras, 2000, p. 46. Mais adiante, ao desenvolver, com coerência e agudeza, o paralelo proposto por Joaquim Nabuco em 1875 entre a ópera Norma, de Bellini, e o romance alencariano, Renato Janine considera: O propósito de Alencar está em encontrar nossas raízes, descartando o que delas escapa, mas sem pôr em xeque um povo ou outro. Com isso, reduz a parte que se dava aos portugueses (basta ler, no Pós-Escrito à segunda edição, as páginas sagazes em que contesta o primado da gramática e do léxico lusitano), mas sem jamais lhes negar a legitimidade. Buscar as raízes é, para Alencar, pluralizar a origem, assumindo o elemento ameríndio; porém, já pelo projeto, isso implica não repudiar a invasão do continente. Três sóis havia que Martim e Iracema estavam nas terras dos pitiguaras, senhores das margens do Camucim e Acaracu. (cap. XX) Quatro luas tinham alumiado o céu depois que Iracema deixara os campos do Ipu; e três depois que ela habitava nas praias do mar a cabana de seu esposo. (cap. XXII) O Cajueiro floresceu quatro vezes depois que Martim partiu das praias do Ceará, levando no frágil barco o filho e o cão fiel. (cap. XXXIII) PERSONAGENS Iracema Já vimos que Iracema é o símbolo da América, do Brasil, e do Ceará. Vimos também que o nome dessa personagem é anagrama de América, que foi destruída pela Europa (Martim). Acrescente-se agora a idéia de que o epíteto virgem dos lábios de mel, que se tornou extremamente popular no Brasil, descreve a brandura da personagem enquanto mulher e o seu estado de pureza enquanto símbolo de nossas matas. Como todas as personagens desse romance, Iracema não possui densidade psicológica, pois é um símbolo, uma alegoria, não um indivíduo. Machado de Assis assim descreve essa personagem encantadora: A beleza moral vem depois, com o andar dos sucessos: a filha do Pajé, espécie de Vestal indígena, vigia do segredo da Jurema, é um complexo de graças e de paixão, de beleza e de sensibilidade, de casta reserva e de amorosa dedicação. Realça-lhe a beleza nativa a poderosa paixão do amor selvagem, do amor que procede da virgindade da natureza, participa da independência dos bosques, cresce na solidão, alenta-se do ar agreste da montanha. 9 Ela mente para o pai, quebra os votos de castidade, luta contra os irmãos pelo amor do branco desconhecido. Depois de lhe dar um filho, morre em virtude do abandono e da solidão. Em certo sentido, encarna uma visão pessimista do contato entre natureza e cultura, América e Europa. Mas de qualquer forma, foi livre o bastante para se entregar até à morte ao amor de seu coração. Nesse sentido, representa a ideologia romântica, que via no índio e na natureza os ideais de liberdade e de pureza. Diante de tal poder simbólico, não se deve exigir jamais de Iracema, sob pena de não se aproveitar nada da leitura do romance, nenhuma verossimilhança realista, do tipo 9 Em ALENCAR, José de. Iracema. Edição do Centenário. Ensaio introdutório intitulado A Tradição Indígena na Obra de Alencar. Rio de Janeiro, MEC Instituto Nacional do Livro, 1965, p. 19. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 36 ANGLO VESTIBULARES

6 uma índia não pode ter o hálito puro. Comportar-se assim diante da sua idealidade é não entender o mínimo e o necessário para a interpretação de um mito. Martim Martim Soares Moreno é personagem histórica. Existiu de fato em nosso passado colonial, tendo participado da guerra contra a invasão holandesa. Possui poder simbólico, sem ser necessariamente um símbolo como Iracema. É, antes, uma metonímia (a parte pelo todo) do colonizador português. Amigo de Poti e Jacaúna, índios potiguaras, perde-se nos sertões do Ipu, onde encontra a virgem Tabajara. Possui extraordinário poder sobre a índia, porque é ela quem o possui, durante o sono da jurema. Sua condição de guerreiro vem indicada no próprio nome, que quer dizer filho de Marte, o deus da guerra entre os latinos. O nome de Iracema ( lábios de mel ) indica, ao contrário, que ela é predestinada ao amor. Assim, no plano da fábula romanesca, um voltado para a guerra, outro para o amor, a união de ambos jamais poderia resultar duradoura. Mesmo se levarmos em conta que Vênus era, na mitologia latina, esposa de Marte. No romance, Martim vive, depois de saciado o seu amor por Iracema, sonhando com batalhas e combates. Quando ouve o som da inúbia de Poti, seu sangue precipita-se nas veias. Arde por lutar, mesmo que os adversários sejam os irmãos de sua mulher. Ele a abandona às vésperas do nascimento do filho para combater, ao lado de Poti, os guerreiros tabajaras. Araquém Essa personagem, pai de Iracema, era o pajé dos tabajaras, o sacerdote, o líder espiritual dos guerreiros. Conversava com Tupã e transmitia aos jovens as mensagens divinas para a ordem diária da tribo. Encarna a prudência e a sabedoria da velhice. Quando Irapuã procura Martim para lhe beber o sangue, Araquém o sossega dizendo que, se o forasteiro tocasse na virgindade de Iracema, ela morreria, mas o guerreiro branco devia ser respeitado porque era hóspede de Tupã. Araquém simboliza ainda a hospitalidade, que a civilização teria destruído nas pessoas do mundo urbano. Irapuã Irapuã ( mel redondo ) é o chefe guerreiro dos tabajaras. Apaixonado por Iracema, vê-se roído de ciúmes quando pressente seu amor pelo estrangeiro. Programa matá-lo, mas Iracema o defende, oferecendo resistência física ao chefe dos guerreiros de sua tribo. Irapuã ameaça golpear a virgem, mas sente a arma pesar em suas mãos. Essa personagem simboliza o ciúme e o valor marcial. Dotado de força e poder, não possui, entretanto, inteligência para entender o amor de Iracema por outrem. Ansioso por atacar os potiguaras, Irapuã desacata Andira, irmão do pajé, que julgava mais prudente esperar o ataque dos inimigos em vez de procurá-los. Mel Redondo é personagem histórica, tendo se notabilizado no auxílio aos franceses em suas lutas contra os portugueses no Maranhão. Caubi Caubi ( senhor dos caminhos ) é irmão de Iracema e auxilia-a a reconduzir o guerreiro branco ao território potiguara. Mas, depois, ela luta com ele. Iracema dispõe-se a matar o próprio irmão para defender sua união com Martim. Mais tarde, quando ela é abandonada pelo amante, Caubi a procura para ampará-la. Envergonhada, Iracema recusa o auxílio para ocultar o sofrimento. Poti Amigo de Martim, Poti também é personagem histórica. Se Irapuã notabilizou-se por auxiliar os franceses em sua luta contra os portugueses, Poti passou para a história como capitão-mor dos índios na guerra portuguesa contra os holandeses. Foi batizado como Antônio Filipe Camarão. A alusão ao crustáceo em seu nome deve decorrer do fato de que tinha o poder de permanecer longo tempo debaixo d água, sem respirar. No romance, simboliza a amizade. Moacir Moacir não age na estória. É apenas um bebê. Em tupi quer dizer filho da dor. Quase morreu após o parto, porque sua mãe não vertia leite. Foi salvo graças a uns filhotes de cachorro do mato, com os quais, colocando-os a morder os próprios seios, Iracema fez brotar o leite. Simboliza o primeiro cearense. Após a morte de Iracema, Martim leva Moacir para a Europa. No fim do romance, Alencar insinua uma identificação dessa personagem consigo próprio, que também deixou a terra natal na infância. LEITURA E EXERCÍ CIOS Obs. Texto escrito no início da década de 1980 e ligeiramente revisado para esta edição. O Autor. IRACEMA (Cap. II) Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna 10 e mais longos que seu talhe de palmeira. As notas aqui apresentadas pertencem ao próprio José de Alencar: 10 É o pássaro conhecido de cor negra luzidia. Seu nome vem por corrupção de guira pássaro, e uma, abreviação de pixuna preto. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 37 ANGLO VESTIBULARES

7 O favo da jati 11 não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque com seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu 12, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara 13. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica 14, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem, os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará 15 as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará 16, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes, sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras, remexe o uru 17 de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá 18, as agulhas da juçara 19 com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodão. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. 11 Pequena abelha que fabrica delicioso mel. 12 Chamam ainda hoje no Ceará certa qualidade de terra muito fértil, que forma grandes coroas ou ilhas no meio dos tabuleiros e sertões, e é de preferência procurada para a cultura. Daí se deriva o nome dessa comarca da província. 13 Senhor das Aldeias, de taba aldeia, e jara senhor. Essa nação dominava o interior da província, especialmente a Serra de Ibiapaba. 14 Árvore frondosa, apreciada pela deliciosa frescura que derrama sua sombra. 15 Ave paludal, muito conhecida pelo nome de guará. Penso eu que esse nome anda corrompido de sua verdadeira origem, que é ig água, e ará arara: arara d água, assim chamada pela bela cor vermelha. 16 Periquito. Os indígenas como aumentativo usavam repetir a última sílaba da palavra e às vezes toda a palavra, como murémuré. Muré frauta, murémuré grande frauta. Arárá vinha a ser, pois, o aumentativo de ará, e significaria a espécie maior do gênero. 17 Cestinho que servia de cofre às selvagens para guardar seus objetos de mais preço e estimação. 18 Bromélia vulgar, de que se tiram fibras tanto ou mais finas do que as do linho. 19 Palmeira de grandes espinhos, dos quais servem-se ainda hoje para dividir os fios de renda. Foi rápido como o olhar o gesto de Iracema. A flecha, embebida no arco, partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém, a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão, que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois, Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: Quebras comigo a flecha da paz 20? Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram e hoje têm os meus. Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema. 1. Como classificar este texto no conjunto do romance Iracema? 2. Qual o processo utilizado por Alencar na apresentação da personagem feminina? 3. Qual é o recurso estilístico mais usado nos quatro primeiros parágrafos do texto? 4. Observe o seguinte parágrafo do fragmento: Foi rápido como o olhar o gesto de Iracema. A flecha, embebida no arco, partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. Conforme noções expostas no texto teórico desta apresentação, a observação mais correta sobre sua estrutura sintática encontra-se na alternativa: a) Predomínio do período destacado, de ritmo sincopado, por fundar-se na hipotaxe ou princípio da coordenação sintática. b) Predomínio da justaposição de períodos compostos, o que atribui ao texto a idéia de subordinação (parataxe) de noções a uma idéia central. 20 Era entre os indígenas a maneira simbólica de estabelecer a paz entre as diversas tribos, ou mesmo entre os guerreiros inimigos. Desde já advertimos que não se estranhe a maneira porque o estrangeiro se exprime falando com os selvagens; ao seu perfeito conhecimento dos usos e língua dos indígenas e sobretudo a ter-se conformado com eles ao ponto de deixar os trajes europeus e pintar-se, deveu Martim Soares Moreno a influência que adquiriu entre os índios do Ceará. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 38 ANGLO VESTIBULARES

8 c) Mescla de hipotaxe com a parataxe: pois há harmonia entre o processo de coordenação e o processo de subordinação. d) Predomínio de períodos destacados, com uma só oração, organizados pelo processo da parataxe ou coordenação. e) Predomínio de períodos destacados, com uma só oração, organizados pelo processo da parataxe ou subordinação. 5. Observe os fragmentos e destaque aquele em que não se observa nenhum símile ou comparação explícita por meio de conectivo explícito: a) Foi rápido como o olhar o gesto de Iracema. b) O aljôfar d água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. c) O Pajé vibrou o maracá e saiu da cabana; porém o estrangeiro não ficou só. d) Abre-se a imensidade dos mares, e a borrasca enverga, como o condor, as foscas asas sobre o abismo. e) A fronte reclinara e a flor do sorriso expandiase como o nenúfar ao beijo do sol. RESPOSTAS 1. Trata-se da apresentação das personagens centrais, Iracema e Martim, cujas características básicas são apresentadas de forma rápida e impressionante. Neste capítulo, delineia-se a situação inicial do romance: um encontro casual que desencadeia os acontecimentos da fábula. 2. O processo é o da descrição idealizante, próprio do Romantismo, segundo o qual a personagem é comparada com elementos maravilhosos da natureza. 3. O recurso estilístico mais utilizado é o paralelo entre Iracema e a natureza. Tal paralelo opera-se tanto pela metáfora (comparação abreviada) quanto pela comparação explícita. A metáfora propriamente dita ocorre, por exemplo, em Virgem dos lábios de mel, que pode ser desdobrada em Virgem cujos lábios eram tão doces como o mel. A comparação ou símile ocorre duas vezes, por exemplo, no segundo parágrafo do texto O favo da jati 21 não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. O processo de comparação entre personagem e natureza implica a antropomorfização da paisagem ou a transformação da personagem em natureza. 4. C 5. D EDIÇÕES INDICADAS ALENCAR, José de. Iracema. Edição crítica preparada por Manuel Cavalcante Proença, comemorativa do primeiro centenário de seu lançamento. Contém estudos de várias ordens, todos de grande valor e utilidade. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, Há 2ª- edição, com a supressão de alguns estudos: Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. / Edusp, ALENCAR, José de. Iracema. Edição crítica supervisionada por Augusto Meyer, comemorativa do primeiro centenário de seu lançamento. Também contém estudos importantes e úteis, inclusive um de Machado de Assis, intitulado A tradição indígena na obra de Alencar, que também se encontra na edição supracitada. Rio de Janeiro MEC Instituto Nacional do Livro / Companhia Aguilar Editora, ALENCAR, José de. Iracema. Edição didática preparada por Alba Maria Baldan Fechio. É a melhor edição para um primeiro contato com a obra, sobretudo, por causa das notas da organizadora, que se somam às do autor ao próprio texto. São Paulo, Editora Cultrix, ALENCAR, José de. Iracema. Edição didática prefaciada por Zenir Campos Reis. Boa também para um primeiro contato com a obra. São Paulo, Editora Ática, Pequena abelha que fabrica delicioso mel. SISTEMA ANGLO DE ENSINO 39 ANGLO VESTIBULARES

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