PROJETO DE RELATÓRIO

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão dos Assuntos Externos /2229(INI) PROJETO DE RELATÓRIO sobre os desafios em matéria de segurança no Médio Oriente e no Norte de África e as perspetivas de estabilidade política (2014/2229(INI)) Comissão dos Assuntos Externos Relator: Vincent Peillon PR\ doc PE v01-00 Unida na diversidade

2 PR_INI Í N D I C E Página PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU...3 PE v /9 PR\ doc

3 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre os desafios em matéria de segurança no Médio Oriente e no Norte de África e as perspetivas de estabilidade política (2014/2229(INI)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta os artigos 8.º e 21.º do Tratado da União Europeia, Tendo em conta o Acordo de Parceria e Cooperação (APC) entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a República do Iraque, por outro, e a sua posição, de 17 de janeiro de 2013, sobre essa parceria 1, Tendo em conta a estratégia europeia de segurança, de 12 de dezembro de 2003, e a declaração do Conselho da União, de 11 de dezembro de 2008, sobre o reforço de capacidades, Tendo em conta a Comunicação Conjunta da Vice-Presidente da Comissão/Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e da Comissão, de 8 de março de 2011, intitulada «Uma parceria para a democracia e a prosperidade partilhada com o Sul do Mediterrâneo», Tendo em conta a Comunicação Conjunta da Vice-Presidente da Comissão/Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e da Comissão, de 25 de maio de 2011, intitulada «Uma nova estratégia para uma vizinhança em mutação», Tendo em conta a Comunicação Conjunta, de 6 de fevereiro de 2015, da Vice-Presidente da Comissão/Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e da Comissão intitulada "Estratégia regional da UE para a Síria e o Iraque, bem como para a ameaça do Daesh" (JOIN(2015)0002), Tendo em conta a declaração adotada na terceira reunião dos ministros dos negócios estrangeiros da União Europeia e da Liga Árabe, em Atenas, em 11 de junho de 2014, bem como o memorando de entendimento assinado em Bruxelas, em 19 de janeiro de 2015, entre o Serviço Europeu para a Ação Externa e o Secretariado-Geral da Liga Árabe, Tendo em conta as conclusões do Conselho, de 30 de agosto de 2014, sobre o Iraque e a Síria, Tendo em conta as conclusões da Conferência Internacional sobre a Paz e a Segurança no Iraque, realizada em Paris, em 15 de setembro de 2014, Tendo em conta as conclusões do Conselho dos Negócios Estrangeiros, de 15 de dezembro de 2014, relativas à iniciativa AMICI, 1 Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2013)0023. PR\ doc 3/9 PE v01-00

4 Tendo em conta as conclusões do Conselho dos Negócios Estrangeiros, de 15 de dezembro de 2014, relativas a uma estratégia regional da União Europeia para a Síria e o Iraque, Tendo em conta as conclusões do Conselho dos Negócios Estrangeiros, de 9 de fevereiro de 2015, relativas à luta contra o terrorismo, Tendo em conta a sua resolução, de 24 de março de 2011, sobre as relações da União Europeia com o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) 1, Tendo em conta a sua resolução, de 10 de março de 2011, sobre a abordagem da União Europeia relativamente ao Irão 2, Tendo em conta a sua resolução, de 24 de novembro de 2011, sobre a revisão da política europeia de vizinhança 3, Tendo em conta a sua resolução, de 4 de abril de 2012, sobre o comércio para a mudança: a estratégia comercial e de investimento da UE para o Mediterrâneo Meridional na sequência das revoluções da primavera Árabe 4, Tendo em conta a sua resolução, de 18 de fevereiro de 2014, sobre a Arábia Saudita, as suas relações com a UE e o seu papel no Médio Oriente e no Norte de África 5, Tendo em conta a sua resolução, de 18 de setembro de 2014, sobre a situação no Iraque e na Síria e a ofensiva do EI incluindo a perseguição de minorias 6, Tendo em conta a sua resolução, de 14 de janeiro de 2015, sobre a situação na Líbia 7, Tendo em conta a sua resolução, de 12 de fevereiro de 2015, sobre a crise humanitária no Iraque e na Síria, em especial no contexto do EI 8, Tendo em conta que o conflito na Síria e no Iraque, a crise no Iémen e a situação na Líbia são suscetíveis de desestabilizar gravemente o Norte de África e o Médio Oriente; tendo em conta a confluência existente entre as frentes no Médio Oriente e no Sahel na luta contra o terrorismo; tendo em conta as repercussões desastrosas que comporta uma tal situação na segurança de toda a região e também na segurança europeia; tendo em conta o número de vítimas civis e os atos de terror infligido às populações; tendo em estes conflitos dão origem a uma grave crise humanitária, a consideráveis deslocações de populações e criam condições de vida extramente difíceis para os refugiados e as populações que os acolhem; tendo em conta as dificuldades em encontrar perspetivas políticas e em organizar diálogos inclusivos com intervenientes múltiplos, legítimos e 1 Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2011) Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2011) Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2011) Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2012) Textos Aprovados nesta data, P7_TA(2014) Textos Aprovados nesta data, P8_TA(2014) Textos Aprovados nesta data, P8_TA(2015) Textos Aprovados nesta data, P8_TA(2015)0040. PE v /9 PR\ doc

5 fiáveis; tendo em conta esta situação prejudica a longo prazo o desenvolvimento político e económica da região, a sustentabilidade das suas infraestruturas e a coesão demográfica na região, Tendo em conta que as diferentes consequências das sublevações árabes nos países afetados, bem como a complexidade e a necessidade imperiosa de combater o Daesh, impõem uma revisão da ação da União Europeia na região do Norte de África e do Médio Oriente à luz da nova situação assim criada; tendo em conta que o objetivo de estabilização da região não constitui apenas um desafio em termos de segurança mas também nos planos económico, político e social, o que exige que a União desenvolva uma cooperação estratégica, global e multifacetada com todas as partes na região, a médio e a longo prazo, Tendo em conta que a aceleração do ritmo das crises e dos conflitos, a sua dimensão étnica e sectária, o poder crescente de grupos paramilitares e a debilidade ou o colapso de alguns Estados da região; tendo em conta que a questão prioritária da segurança ligada à luta contra o Daesh é partilhada pelos países da região do Norte de África e do Médio Oriente, bem como pela comunidade internacional, Tendo em conta que o conflito no Iraque na Síria contribui para exacerbar as tensões regionais com o risco de confronto político entre sunitas e xiitas além das linhas geográficas e para ameaçar outros países da região, Tendo em conta a influência limitada da União Europeia na região, bem como a influência decrescente dos Estados-Membros; tendo em conta que a estabilidade política e económica da região do Norte de África e do Médio Oriente constitui um desafio estratégico fundamental para a União; tendo em conta que a União deve, nessa qualidade, desempenhar um papel de primeiro plano na região, Tendo em conta que, no passado, a ajuda da UE aos países do Norte de África e do Médio Oriente foi excessivamente fragmentada e não foi capaz de responder com celeridade às necessidades políticas e económicas dos países afetados; tendo em conta que um tal desfasamento prejudicou a capacidade de a União desempenhar um papel preponderante na região, Tendo em conta que, no passado, a ajuda da União Europeia aos países do Norte de África e do Médio Oriente, nomeadamente no quadro do instrumento europeu de vizinhança, adotou, com excessiva frequência, o mesmo conceito estratégico indiferenciado, sem atender à situação específica de cada país, Tendo em conta que, obrigada a reagir com urgência às sucessivas crises na região do Norte de África e do Médio Oriente, que não foi capaz de antecipar, a União Europeia não conseguiu analisar os elementos fundamentais nem fazer face à complexidade, às expetativas e às perspetivas criadas pelas sublevações árabes de 2011 e, em particular, eximiu-se a dar resposta à exigência de uma estratégia a mais longo prazo para uma verdadeira transição democrática e a estabilidade política; tendo em conta que, com base no mandato recebido do Conselho Europeu de dezembro de 2013, a Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança (AR/VP) lançou um processo fundamental de reflexão estratégica; tendo em PR\ doc 5/9 PE v01-00

6 conta que a Comissão Europeia e o serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) lançaram um amplo processo de consulta tendo em vista a revisão da política europeia de vizinhança (PEV), Tendo em conta o artigo 52º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Externos e o parecer da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros (A8-0000/2015), Fazer face à situação em matéria de segurança 1. Saúda a ação desenvolvida pelos Estados-Membros contra o Daesh no Iraque; entende que este tipo de operação deveria ser levada a cabo sob a égide da União Europeia; para o efeito, convida a UE a desenvolver capacidades operacionais suficientes para concretizar os objetivos da PCSD; sublinha, porém, que o desafio colocado pelo Daesh deve desde logo ser objeto de resposta política e regional; convida a UE a facilitar um diálogo regional e a associar ao mesmo todas as partes interessadas, em especial a Arábia Saudita e o Irão; 2. Sublinha que a UE só disporá de uma verdadeira influência na cena internacional se se exprimir em uníssono; convida, nesse sentido, a AR/VP a nomear representantes ao mais alto nível, ministros dos negócios estrangeiros da União ou personalidades do mais alto nível político, que atuarão sob o seu mandato num espírito de coordenação para assegurar um diálogo constante com os países da região; 3. Recorda que o aparecimento do Daesh é o sintoma da crise económica, política, social e cultural que a região atravessa; convida a União Europeia a avaliar as causas profundas deste fenómeno e a tratá-las de forma global através de uma abordagem política, económica, social e cultural e no plano da segurança, em associação com o mundo árabe; 4. Toma nota da atribuição de mil milhões de euros previstos no quadro da estratégia da União Europeia intitulada "Estratégia regional da UE para a Síria e o Iraque, bem como para a ameaça do Daesh", 400 milhões dos quais são consagrados à ajuda humanitária; solicita que seja consagrada atenção particular à Jordânia e ao Líbano; expressa a sua apreensão com o facto de os campos de refugiados poderem tornar-se viveiros de radicalização em virtude das condições generalizadas de extrema pobreza e de indigência; congratula-se com a atribuição de fundos às populações de acolhimento a título da nova estratégia e do instrumento para a paz e a estabilidade; 5. Saúda a participação dos Estados da Península Arábica na coligação internacional contra o Daesh; exorta os governos que integram essa região a redobrarem os esforços que desenvolvem na luta contra o financiamento do terrorismo internacional, reforçando nomeadamente o controlo dos "waqfs" (doações para fins religiosos) e dos financiamentos privados; recorda a urgência de instituir um regime de sanções eficaz em concertação com a Liga Árabe, com o objetivo de pôr termo aos financiamentos privados do Daesh provenientes do mundo árabe; recorda igualmente a urgência de pôr em marcha um sistema de descodificação das vendas clandestinas de petróleo pelo Daesh; PE v /9 PR\ doc

7 6. Sublinha a importância de um diálogo estratégico estruturado a longo prazo com a Liga Árabe; congratula-se, neste contexto, com a declaração adotada em Atenas, em 11 de junho de 2014, bem como com o protocolo de acordo de janeiro de 2015, apelando à sua aplicação integral; insiste na importância crucial de que se reveste a organização de cimeiras religiosas entre a UE e a Liga Árabe; insiste no papel central que a Liga Árabe deve desempenhar na resolução das crises; está convicto de que estas crises evidenciam a necessidade de os Estados da Liga Árabe transformarem esta organização num verdadeiro órgão de decisão capaz de adotar decisões vinculativas; 7. Sublinha igualmente a importância dos diálogos regionais com a Turquia e o Irão; sublinha a necessidade de reintegrar o Irão na comunidade internacional logo que este país tenha dado garantias definitivas e inequívocas de que a sua energia nuclear é desenvolvida exclusivamente para fins civis; 8. Recorda a necessidade de criar as condições para o reatar das negociações de paz entre Israel e a Autoridade Palestiniana tendo em vista a resolução duradoura do conflito alicerçada numa solução que prevê de dois Estados que coexistem em condições de paz e de segurança; saúda a iniciativa de paz de 2002 e apela aos Estados da Liga Árabe para que a tornem operacional; exorta os dadores de fundos internacionais a respeitarem os compromissos assumidos por ocasião da Conferência do Cairo de outubro de 2014; 9. Manifesta o seu total apoio a uma nova política comum de segurança e defesa (PCSD) destinada a promover a estabilidade e a segurança dos países do Norte de África e do Médio Oriente; destaca o importante papel que a União Europeia pode desempenhar na formação de competências específicas no âmbito do controlo de fronteiras, da luta contra o terrorismo, do tráfico de armas, bem como na reforma do sector da segurança; 10. Recorda a importância crucial de promover uma melhor cooperação entre os Estados-Membros da União Europeia e os Estados da região do Norte de África e do Médio Oriente na luta contra o terrorismo; apela a uma cooperação mais estreita destes países com a Europol e a Interpol, ajudando-os a dotarem-se das estruturas e recursos adequados para lutar contra o terrorismo; 11. Recorda ser urgente encontrar uma solução política para o conflito na Síria, que respeite a oposição moderada reunida em torno do Conselho Nacional Sírio e que valorize os elementos sunitas moderados; recorda que nenhuma solução democrática consentânea com os princípios fundamentais da União Europeia poderá ser negociada com Bashar Al-Assad em virtude dos massacres por si perpetrados; 12. Solicita que toda e qualquer iniciativa destinada a pôr termo aos combates na Síria tenha em conta as exigências do direito internacional humanitário; convida a União Europeia a redobrar os seus esforços para encaminhar a ajuda humanitária nas zonas controladas pela oposição moderada; 13. Sublinha a necessidade de o Governo iraquiano continuar a promover um sistema de partilha de responsabilidades políticas, do poder e dos lucros do petróleo que inclua todas as comunidades religiosas e étnicas do país; solicita que este sistema de partilha constitua um pré-requisito da execução do acordo de parceria e de cooperação entre a União Europeia e o Iraque; encoraja a União Europeia a contribuir para o reforço das PR\ doc 7/9 PE v01-00

8 capacidades do Governo iraquiano; 14. Expressa a sua viva preocupação com a situação na Líbia; insiste na necessidade de conservar a integridade territorial e a unidade nacional do país; recorda, com veemência, que apenas um diálogo o mais inclusivo possível será capaz de resolver a crise líbia; Reforçar a estratégia global para a democracia 15. Convida o SEAE e a Comissão a continuarem a promover a realização de reformas democráticas nos países da vizinhança da União Europeia; destaca a importância da manutenção da atribuição de fundos da PEV com base no princípio de "dois terços/um terço"; convida a Comissão, o SEAE, o Conselho e os Estados-Membros a desenvolverem uma dimensão política e estratégica da PEV; congratula-se com o lançamento pela AR/VP e pela Comissão Europeia de uma vasta consulta sobre a renovação da PEV; 16. Sublinha as vantagens resultantes da coordenação da ajuda da União Europeia aos países do Norte de África e do Médio Oriente com os outros doadores internacionais; convida a Comissão a apresentar propostas destinadas a melhorar esta coordenação; 17. Está convicto de que a cooperação cultural é essencial na luta contra o terrorismo e contra toda e qualquer forma de radicalismo; destaca a importância crucial da promoção de intercâmbios culturais e académicos; incita os Estados parceiros a participarem nos programas culturais da União; apela à Comissão Europeia para que retome a proposta do Parlamento Europeu a favor da criação de um ambicioso programa Erasmus euromediterrânico distinto do programa Erasmus +; 18. Sublinha a necessidade de desenvolver uma resposta europeia eficaz, comum a todos os Estados-Membros, face à propaganda jiadista; assinala a necessidade de veicular um discurso positivo sobre as relações e a cooperação entre a União Europeia e os países do Norte de África e do Médio Oriente; assinala que convém dotar a ação da União nesta região de uma maior visibilidade; 19. Sublinha a importância de desenvolver um diálogo direto com as sociedades civis dos países do Norte de África e do Médio Oriente, a fim de obter uma melhor compreensão das suas expetativas; manifesta o seu apoio à criação de um sistema de consulta e de valorização da sociedade civil e das novas gerações no quadro da PEV; recorda a importância das missões de observação eleitoral e convida o Parlamento Europeu e o SEAE a procederem à sua realização em todos os países da região; 20. Insiste na necessidade de afirmar o papel central da União para o Mediterrâneo; assinala que esta organização deve estar em condições de reunir autonomamente os fundos necessários para os seus projetos; apoia a dinâmica das reuniões ministeriais; apela a uma difusão mais ampla dos seus programas e das suas ações; Aprofundar a cooperação para o desenvolvimento económico 21. Considera que o diálogo estratégico com a União Europeia com os países do Norte de África e do Médio Oriente deve beneficiar de um novo impulso ao desenvolvimento PE v /9 PR\ doc

9 económico sustentável, capaz de reduzir as desigualdades e de oferecer perspetivas à juventude; destaca a importância de criar as condições para o acesso dos países do Norte de África e do Médio Oriente ao mercado interno da União, com todas as proteções de que necessitam; sublinha a importância de favorecer os investimentos europeus nos países do Norte de África e do Médio Oriente; 22. Apoia o financiamento dos percursos de formação académica e profissional nos países do Norte de África e do Médio Oriente para criar uma ampla reserva de competências profissionais; assinala que o programa de mobilidade circular da União Europeia para a formação profissional deveria ser alargado na medida do possível aos países em referência; 23. Lamenta que seja necessário um período mínimo de um ano para desbloquear a ajuda macrofinanceira destinada a países cuja situação orçamental seja muito vulnerável; insiste em que a União Europeia possa mobilizar ou reorientar muito rapidamente os fundos necessários; convida os doadores de fundos ao mundo árabe a coordenarem a sua ajuda no quadro da Liga Árabe e, tanto quanto possível, com a União Europeia; 24. Exorta a União Europeia a desenvolver parcerias com os países da região que não constituam parte integrante da vizinhança direta; é favorável à conclusão de um acordo destinado a criar uma zona de comércio livre entre a União e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), bem como ao restabelecimento das negociações relativas a um novo programa de ação conjunta; 25. Deplora o atual bloqueio a que faz face a União para o Magrebe Árabe (UMA); convida a União Europeia a envidar todos os esforços ao seu alcance para contribuir para a integração regional dos países do Magrebe, no quadro da UMA ou dos acordos de Agadir; 26. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão, à Vice-Presidente da Comissão/Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, aos governos e parlamentos dos Estados-Membros, ao Secretário-Geral da Liga Árabe, ao Secretário-Geral da União para o Mediterrâneo, bem como aos governos e parlamentos dos Estados membros da União para o Mediterrâneo. PR\ doc 9/9 PE v01-00