REFLEXÃO SOBRE A MISSÃO DA UNIVERSIDADE A PRESENÇA DA QUALIDADE E A CULTURA DA ORGANIZAÇÃO
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1 REFLEXÃO SOBRE A MISSÃO DA UNIVERSIDADE A PRESENÇA DA QUALIDADE E A CULTURA DA ORGANIZAÇÃO Sebastião Feyo de Azevedo, Diretor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto diretor@fe.up.pt Conferência convidada no Dia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto 12 de dezembro de 2011 FDUP, Porto, Portugal 1 ENTREI PELA PRIMEIRA VEZ NESTA CASA HÁ 41 ANOS E ENCONTREI UM GRANDE PROFESSOR, COM UMA GRANDE VISÃO Professor Rodrigo Alberto Guedes de Carvalho Rigor, Organização, Internacionalização 1
2 DIZER O QUE VOU DIZER Preparar o palco, ou melhor Crónica de uma crise anunciada Acreditar no futuro, não iludir a realidade As dimensões da missão da Universidade Formação, Investigação, Terceira Missão Exigências qualidade, organização, internacionalização Três notas finais, dizendo o que disse PREPARAR O PALCO I ESTADO DE ESPÍRITO (I) Falar do FUTURO - conjuntura exige que inicie a minha intervenção com uma intervenção de cidadania Posicionamento profundamente crítico do Estado das Coisas muito anterior à crise de confiança e de credo, cinzenta, que varre neste momento a nossa Sociedade 2
3 PREPARAR O PALCO I ESTADO DE ESPÍRITO (II) A Sociedade Portuguesa está hoje mergulhada numa reflexão preocupada sobre a nossa capacidade de responder ao desafio da integração europeia. Estamos a acordar para a realidade - experimentar claras dificuldades em encontrar e/ou aceitar os critérios e as práticas de qualidade e organização que caracterizam outras sociedades europeias. O nosso progresso tem sido em larga medida um progresso de betão que só por si obviamente que não arrasta progresso comportamental duradouro. PREPARAR O PALCO I ESTADO DE ESPÍRITO (III) Importa atalhar um processo de profunda e dura reforma, sem a qual o FUTURO QUE EXISTE não acontecerá Uma dura reforma do Estado e da Sociedade em múltiplas facetas Um reconhecimento de que muitos dos nossos problemas actuais se prendem com o deficientíssimo funcionamento de sectores vitais do Estado Uma exigência de empenhamento total, atitude competitiva e definitivamente responsabilizada dos principais actores em cada sector 3
4 PREPARAR O PALCO I ESTADO DE ESPÍRITO (IV) Essa reforma só é possível com um Estado determinado em reformar A Universidade é um dos sectores vitais que carece de reforma Importa reconhecer que ELES somos NÓS, o que equivale a colocar a pergunta certa O que é que NÓS podemos fazer por Portugal e pelo Futuro? NÃO SÃO PALAVRAS DE HOJE AS QUE ACABEI DE VOS DIZER Estão contidas, literalmente, em duas apresentações que fiz em 2001: In S. Feyo de Azevedo, conferência convidada por ocasião dos 25 Anos do FCDEF, A Universidade nos anos 2000 A presença da qualidade e a cultura da organização, 28 de Março de 2001 In S. Feyo de Azevedo, conferência convidada no Instituto Superior Técnico, A Engenharia Química para além da Ciência - Perspectivas de futuro, 4 de Abril de
5 PREPARAR O PALCO II ACREDITAR NO FUTURO, NÃO ILUDIR A REALIDADE (I) Não podemos continuar a dourar ou adoçar a pílula com palavras suaves É certo que parte das dificuldades que vivemos encontra raízes nas crises internacionais mas não continuemos a iludir a realidade, procurando lá fora as razões das nossas dificuldades, quando elas, no essencial, moram cá dentro há muitos anos. Tenhamos a lucidez e coragem de perceber que estamos finalmente a pagar o preço de uma incapacidade governativa prolongada em alterar aspetos vitais de estrutura e de cultura da nossa Sociedade que limitam a nossa capacidade interna de desenvolvimento e a nossa competitividade no Mundo global e aberto de hoje. PREPARAR O PALCO II ACREDITAR NO FUTURO, NÃO ILUDIR A REALIDADE (II) Tenho uma convicção profunda de que Portugal é viável como parceiro igual na União Europeia, uma União essencial para a paz no Mundo Sustento esta convicção no que conheço de nós próprios e do Mundo. Nós não temos deficit de capacidade individual Temos conhecimento, atitude e capacidade de trabalho. Muitos dos nossos jovens competem como iguais com o que de melhor há alémfronteiras. Bastantes, novos e menos novos, alcançam reconhecimento mundial nas suas áreas de intervenção O facto é que falhamos no coletivo. É bem claro que o sucesso individual só por si em nada garante o progresso sustentado de um Povo. É a cultura de organização da sociedade, das suas instituições e empresas, particularmente a cultura de qualidade e de adaptação aos tempos, que faz a diferença (in S. Feyo de Azevedo, O caminho estreito para o futuro - percebermos a Europa, sermos Portugueses Europeus, J. Público, 16 de Junho de 2011) 5
6 PREPARAR O PALCO II ACREDITAR NO FUTURO, NÃO ILUDIR A REALIDADE (III) Agir, perceber os muitos sinais de esperança, agir De facto, como sempre ao longo da história, situações difíceis geram simultaneamente esperança, na medida em que criam condições para medidas de acção e mudança, medidas de combate ao laxismo, à permissividade e à impunidade, problemas cíclicos das Sociedades democráticas contemporâneas, que não só, mas também de Portugal. (in S. Feyo de Azevedo, A Respeito da Reforma do Ensino Superior, em Avaliação, Revisão e Consolidação da Legislação do Ensino Superior (Inquérito Público: Análise e Resposta, Ed. A. Amaral, p , CIPES, Pub. Fundação das Universidades Portuguesas, 2003) DIZER O QUE VOU DIZER Preparar o palco, ou melhor Crónica de uma crise anunciada Acreditar no futuro, não iludir a realidade As dimensões da missão da Universidade Formação, Investigação, Terceira Missão Exigências qualidade, organização, internacionalização Três notas finais 6
7 A MISSÃO DA UNIVERSIDADE Criar e transferir conhecimento Ser motor e apoiar a formação e o desenvolvimento artístico, cultural, técnico e científico Formar jovens Proporcionar formação formal para outros públicos Promover formação contínua de profissionais Desenvolver investigação desenvolver conhecimento Desenvolver a Terceira Missão das universidades A TERCEIRA MISSÃO' DA UNIVERSIDADE* Formação contínua e para outros públicos Transferência de Recursos Humanos para as atividades económicas Inovação e Empreendedorismo, fomento de Spin offs Proteção da propriedade intelectual Contratos com as atividades económicas e com entidades públicas Participação no desenvolvimento de políticas públicas Envolvimento na vida cultural e social e disseminação da ciência * Segundo Philippe Laredo, Toward a third mission for Universities, UNESCO research seminar for the Regional Scientific Committee for Europe and North America, Paris 5-6 March
8 A MISSÃO DA UNIVERSIDADE NUM CONTEXTO DE MUDANÇAS POLÍTICAS E SÓCIO-ECONÓMICAS PROFUNDAS Procura intensa de novos caminhos para a Europa e para o papel da Europa no Mundo, motivada por Desenvolvimentos e progresso nas Ciências e na Tecnologia, nomeadamente - Em sistemas digitais e comunicações Nas ciências da saúde e da vida Mudanças políticas importantes na Europa a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989 Expectativas e exigências da Sociedade Ocidental moderna Educação para todos Exigências de qualidade a Sociedade do conforto RESPEITAR OS ACORDOS DO PROCESSO DE BOLONHA CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO EUROPEU DO CONHECIMENTO Espaço Europeu do Conhecimento Em 2020? Em 2014? Espaço Europeu de I&D&I Espaço Europeu de Educação e Formação Em 2010 Espaço Europeu do Ensino Superior Espaço Europeu de Aprendizagem ao Longo da Vida 8
9 A MISSÃO DA UNIVERSIDADE DUAS GRANDES LINHAS ESTRATÉGICAS TRANSVERSAIS Qualidade global com critérios internacionalmente aceites por todos os parceiros, visando A formação dos futuros profissionais de que a Sociedade necessita A capacidade competitiva desses futuros profissionais no mercado internacional de trabalho A capacidade académica de cooperação internacional Internacionalização na adoção de critérios de qualidade e de estruturas organizacionais compatíveis Cooperando em redes internacionais e em associações internacionais prestigiadas Celebrando acordos de formação e de investigação Objetivo construir e consolidar CONFIANÇA através da reputação A MISSÃO DA UNIVERSIDADE INDICADORES EUROPEUS DE QUALIDADE Indicadores específicos qualidade à entrada e de base Professores, técnicos, estudantes Instalações e recursos materiais Indicadores específicos qualidade dos processos e resultados Ensino e aprendizagem Investigação Terceira missão Internacionalização Impacto na comunidade Contexto grau de satisfação de professores, técnicos e estudantes Instituição; Região; País; Sistema do Ensino Superior 9
10 O QUE RELEVA PARA A REFORMA DO SISTEMA DO ENSINO SUPERIOR I - CONHECER A HISTÓRIA, COMPREENDER A EVOLUÇÃO Compreender a mudança de paradigma de desenvolvimento... ligado a oportunidades de cooperação, prioritariamente através de projectos transnacionais Compreender a evolução da Sociedade em exigências e oportunidades Entender a nossa obrigação de adaptar a oferta no ensino superior, tornando-a mais atrativa e adequada à evolução dos tempos, nos planos sociológico, científico e técnico Diversificando a oferta em níveis e competências Adoptando novos paradigmas de aprendizagem O QUE RELEVA PARA A REFORMA DO SISTEMA DO ENSINO SUPERIOR II - COMPREENDER AS NOVAS GERAÇÕES (I) Perceber o percurso de formação e a estruturação do pensamento dos jovens seremos capazes? Compreender o seu pensamento intuitivo, usando-o para catalisar o seu desenvolvimento da percepção holística das coisas Compreender que a evolução de conceitos e ideais de geração para geração só pode ser entendida com a participação dos Novos na discussão dos assuntos Adaptar a oferta e os métodos no ensino superior, pensando nas exigências de formação ao longo das suas carreiras profissionais, nos desafios e oportunidades que terão pela sua frente 10
11 O QUE RELEVA PARA A REFORMA DO SISTEMA DO ENSINO SUPERIOR II - COMPREENDER AS NOVAS GERAÇÕES (II) Será que compreendemos o ambiente em que se desenvolvem e trabalham (ou se estão a desenvolver e vão trabalhar)? O QUE RELEVA PARA A REFORMA DO SISTEMA DO ENSINO SUPERIOR III - UMA VISÃO NOVA DE CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS Conhecimento científico, capacidade artística e capacidade técnica, naturalmente MAS, DESENVOLVER Visão multidisciplinar e multicultural da vida Capacidades pessoais e interpessoais e competências valorizadas pela Sociedade Capacidades e competências em Inovação e Empreendedorismo Capacidades relacionadas com o trabalho Trabalho em Grupo, Comunicação, Liderança Pensamento holístico, capacidade de influenciar, autogestão de actividade, alcançar de objectivos 11
12 O QUE RELEVA PARA A REFORMA NA U.PORTO CONSOLIDAR A REFORMA DA OFERTA FORMATIVA Consolidar a oferta da reforma formativa na estrutura, nos conteúdos e nos métodos de ensino/aprendizagem e de avaliação Racionalizar a oferta Rever os métodos, em linha com o excelente trabalho que foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho para aperfeiçoar o modelo educativo da U.Porto Concentrar-se no sucesso escolar Fomentar a mobilidade - melhorar de forma sustentada os indicadores de desempenho de mobilidade de entrada e de saída de estudantes MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM CENTRADOS NO ESTUDANTE ESTRATÉGIAS E AÇÕES BOAS PRÁTICAS Adequação às necessidades dos estudantes Avaliação e diagnóstico Promoção da auto-avaliação Realimentação contínua de informação Métodos de ensino-aprendizagem ativos Aprendizagem baseada em problemas Desenvolvimento de projeto Trabalho em grupo Atividades práticas (demonstrações práticas, simulações ) Trabalho em laboratório Trabalho por portfólio Visitas de estudo Promoção da análise crítica e do debate 12
13 Utilização do e-learning Demonstrações práticas Aprendizagem baseada em problemas Promoção da análise crítica Promoção do debate Trabalho por projeto Trabalho laboratorial Visitas de estudo Trabalhos práticos Avaliação contínua Avaliação por portefólio Avaliação por pares % de referências BOAS PRÁTICAS NA FEUP Promoção e divulgação das boas práticas pedagógicas desenvolvidas na faculdade Prémios de Incentivo Pedagógico Elaboração de posters pelos docentes premiados Exposição de posters em Jornadas de Partilha Pedagógica A divulgação de boas práticas tem permitido conhecer as estratégias de ensino-aprendizagem mais utilizadas nas unidades curriculares com maior sucesso Foi efetuada uma análise do conteúdo de 34 posters relativos aos anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011 Identificaram-se as principais tendências relativas às estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas e consideradas pelos docentes como promotoras do sucesso alcançado. Boas práticas na FEUP Identificação de estratégias e métodos 60% 50% 50% 40% 30% 24% 26% 32% 29% 32% 20% 10% 18% 15% 18% 12% 6% 9% 0% - CheckB ox1 Dia da FDUP, 12 de Dezembro de diretor@fe.up.pt 13
14 Iniciativas FEUP-LEA (Laboratório de Ensino e Aprendizagem) para uma melhoria contínua das práticas pedagógicas Atividades Objetivos Participantes Assessorias Pedagógicas Conhecer e melhorar as práticas pedagógicas desenvolvidas na FEUP; Aprofundar os resultados dos Inquéritos Pedagógicos. 31 docentes, 371 estudantes (edição de 2010/2011) De par em par na U. Porto Melhorar a práticas pedagógicas e o desenvolvimento profissional dos docentes participantes; Caraterizar os perfis pedagógicos dos docentes; Informar as Unidades Orgânicas das áreas de interesse para novas ações de formação. 60 docentes ( 11 unidades orgânicas da U. Porto) (edição de 2010/2011) Ações de Formação Jornadas de Partilha Pedagógica Potenciar o conhecimento de âmbito pedagógico, de acordo com as - necessidades detetadas (para docentes). Permitir a divulgação e partilha das atividades desenvolvidas no âmbito pedagógico na FEUP (para docentes, aberto a estudantes em 2011). 507 Participantes (em 2011) 74 participantes (em 2011) CheckB ox1 Prémios de Incentivo e excelência Pedagógica Promover a melhoria e a inovação das práticas desenvolvidas na faculdade. 30 docentes premiados por ano Dia da FDUP, 12 de Dezembro de diretor@fe.up.pt DIZER O QUE VOU DIZER Preparar o palco, ou melhor Crónica de uma crise anunciada Acreditar no futuro, não iludir a realidade As dimensões da missão da Universidade Formação, Investigação, Terceira Missão Exigências qualidade, organização, internacionalização Três notas finais 14
15 ESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO EM PORTUGAL Nº de Unidades de I&D avaliadas pela FCT em áreas científicas Área Unidades Engenharia 61 Ciências Agrárias 21 Ciências Biológicas 14 Ciências da Comunicação 8 Ciências da Educação 12 Ciências da Linguagem 9 Ciências da Saúde 40 ESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO EM PORTUGAL Área Unidades Ciências da Terra e do Espaço 17 Ciências do Mar 8 Ciências Jurídicas e Ciência Política 8 Economia e Gestão 24 Estudos Artísticos 11 Estudos Literários 18 Filosofia 11 Física 22 História 26 Matemática 20 Políticas da Educação 1 Psicologia 12 Química 14 Sociologia, Antropologia, Demografia, e Geografia 21 15
16 Nº de publicações científicas ESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO EM PORTUGAL Classificação das Unidades de I&D pela FCT em 2007 incluindo os laboratórios associados 13,3% 1,9% 20,4% Excelente Muito Bom Bom Suficiente Fraco 26,8% 37,7% Fonte: Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Disponível em Acedido em Setembro de EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL - PUBLICAÇÕES Publicações científicas em Portugal - ISI-WoS Ano Nota: Os dados de 2009 são provisórios. Fonte: GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2010). Produção Científica Portuguesa, : Séries Estatísticas. 16
17 Número EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL - DOUTORAMENTOS Doutoramentos realizados ou reconhecidos em Portugal, por localização - Portugal e estrangeiro Dout. realizados em Portugal Dout. realizados no estrangeiro Total Fonte: GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Disponível em Acedido em Setembro de ESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO NA U.PORTO Nº de Unidades de I&D financiadas pela FCT (2010) 60 (15,9%) Artes e C. da Eng. e Humanidades Tecnologia C. da Saúde C. Exactas C. Naturais C. Sociais Área da FCT Laboratório Associado Excelente Muito Bom Bom Nota: Inclui as unidades de I&D em Laboratório Associado. Fonte: Universidade do Porto (2010). Investigação U.Porto_Unidades de I&D: Financiamento plurianual FCT e Laboratórios Associados
18 Nº de projetos FCT Nº de publicações científicas EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA U.PORTO - PUBLICAÇÕES Publicações científicas ISI WoS Portugal vs U.Porto ,4% 20,4% 21,9% 21,3% 22,9% Portugal UPorto Ano Fonte: Universidade do Porto, GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA U.PORTO PROJETOS FCT Projetos FCT em todos os domínios científicos Portugal vs U.Porto ,2% 23,5% Portugal UPorto Ano Fonte: Universidade do Porto, GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. 18
19 EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA - PORTUGAL- UP - FEUP Publicações ISI-WoS Portugal vs UP vs FEUP FEUP UP FEUP/UP (%) 21,0 19,4 17,4 17,7 19,2 Portugal UP/Portugal (%) 21,4 20,4 21,9 21,3 22,9 Nota: O nº de publicações referente a Portugal de 2009 é ainda um valor provisório. UNIVERSIDADE DO PORTO INDICADORES DE QUALIDADE Tabela 1 Posição da UPorto nos principais rankings internacionais universitários Ranking Nacional Europa Academic Ranking of World Universities ARWU World University Rankings - THE World University Rankings - QS Posição Ranking de Taiwan University Ranking by Academic Performance - URAP SIR Scimago institutions ranking-sir* Webometrics Ranking Web of World Universities University-Industry Research Cooperation (Indicador Intensidade UIC) Mundo Evolução face a
20 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO INDICADORES DE QUALIDADE - RANKING DE TAIWAN 2011 Âmbito Eng. Química Eng. Mecânica Eng. Civil Mundial Europeu Nacional UPorto: 58 UTL: 136 UA: 174 UM: 178 UC: 299 UPorto: 16 UTL: 42 UA: 56 UM: 58 UC: 112 UPorto: 1 UTL: 2 UA: 3 UM: 4 UC: 5 UPorto:47 UTL:132 UA:152 UM: 223; UC: 255 UPorto:13 UTL:45 UA:55; UM: 85; UC: 95 UPorto:1 UTL:2 UA:3; UM: 4; UC: 5 UPorto:97 UTL: 115 UA:227 UM:240 UNL:247 UPorto:25 UTL: 35 UA:78 UM:83 UNL:87 UPorto:1 UTL: 2 UA:3 UM:4 UNL:5 ESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Questionar o modelo em tempos difíceis Como garantir a qualidade? Como garantir financiamento necessário para a qualidade? Devem todos os docentes fazer investigação (não confundir com o terem tido um treino de investigação sério no seu curriculum)? Como garantir o equilíbrio com a Terceira Missão das Universidades? Unidades de I&D em institutos de interface Essencial definir protocolos claros de cooperação alguns estão no papel, mas há grandes dificuldades em colocá-los em prática Necessário aumentar a qualidade do reporte integrado de atividade Necessário clarificar os universos em que os D&I trabalham 20
21 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO - AVALIAÇÃO INTERNACIONAL? VANTAGENS, DESVANTAGENS, ALTERNATIVAS Um conceito obviamente positivo - uma prática inequivocamente necessária no arranque, mas cara e incompleta, não sustentável e não garantidamente isenta Seria possível montar um sistema de avaliação de qualidade mais barato e mais eficaz, de base nacional, mais frequente Há massa crítica e conhecimento claro sobre critérios internacionais diferenciados nas diferentes áreas científicas Manter um número limitado de personalidades internacionais em painéis nacionais É crítico, porque injusto, que se mantenham decisões de avaliação a vários níveis, com base em avaliações científicas pouco fiáveis, porque desatualizadas Adotar um sistema híbrido de avaliações internacionais e nacionais com frequências diferentes INTERNACIONALIZAÇÃO E ATIVIDADES DA TERCEIRA MISSÃO EQUILÍBRIO PARA A NOSSA CAPACIDADE COMPETITIVA O necessário equilíbrio entre atividade aferida por critérios científicos internacionais e intervenção na Sociedade Internacionalização e credibilidade internacional devem ser referência e objetivo de atividade Adoção, sem compromissos, de critérios internacionais de qualidade Atividades da Terceira Missão fundamental, mas necessário um equilíbrio entre contratos de investigação e contratos de prestação de serviços Conhecimento e inovação devem seguir juntos ou em caminhos paralelos muito próximos Conhecimento é a base para a inovação sem criar conhecimento o potencial para a inovação lenta, mas inexoravelmente desaparece 21
22 DIZER O QUE VOU DIZER Preparar o palco, ou melhor Crónica de uma crise anunciada Acreditar no futuro, não iludir a realidade As dimensões da missão da Universidade Formação, Investigação, Terceira Missão Exigências qualidade, organização, internacionalização U.Porto fazer amanhã melhor do que hoje Consolidar-se em Portugal, projetar-se na Europa Três notas finais a dizer o que disse O QUE RELEVA PARA A REFORMA DO SISTEMA DO ENSINO SUPERIOR PARA PORTUGAL RELEVA PERCEBER A EUROPA, SER EUROPEU Compreender, adoptar e transmitir sem hesitações os padrões de organização dos países mais avançados da Europa em organização e racionalismo funcional em níveis de exigência de qualidade em rigor de métodos em disciplina de trabalho em espírito cívico Adoptar sem compromissos os critérios de qualidade europeus na avaliação das formações no ensino superior Compreender a dimensão GLOBAL do mercado de oportunidades Recusar a política de quintal que continua a limitar a nossa modernização e o nosso desenvolvimento pleno 22
23 INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA NAS ÁREAS DA INVESTIGAÇÃO E DA TERCEIRA MISSÃO Adotar um comprometimento transversal de qualidade e internacionalização Promover a melhoria dos resultados de avaliação de Unidades de I&D Promover sinergias e cooperação em áreas estratégicas Adotar políticas de expansão de parcerias internacionais estratégicas Fomentar a cooperação internacional competitiva e a procura de fundos externos Adotar uma política consistente de fomento da promoção das atividades da terceira missão, considerando que essas atividades nas suas diferentes vertentes são de grande relevância ecomómica e social PALAVRAS-CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO, NUMA SOCIEDADE DE MERCADO, NUM MUNDO GLOBAL MOBILIDADE, COOPERAÇÃO, CONFIANÇA, ACREDITAÇÃO MOBILIDADE E COOPERAÇÃO exigem reconhecimento profissional Reconhecimento profissional exige CONFIANÇA CONFIANÇA exige transparência e legibilidade de estruturas e qualificações profissionais CONFIANÇA exige padrões de organização, indicadores de qualidade e procedimentos de reconhecimento de qualidade aceites mutuamente pelos parceiros Precisamos pois sempre da presença da qualidade e da cultura da organização 23
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