P10_031_S_Fatma_Diagnostico_v1. Curitiba, 29 de julho de FATMA Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina

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1 P10_031_S_Fatma_Diagnostico_v1 Curitiba, 29 de julho de 2010 FATMA Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO Áreas Ocupadas por Fllora Exótiica no Parque Estaduall do Riio Vermellho

2 Empresa Executora Silviconsult Engenharia Ltda Equipe Executora Marcelo Posonski, Eng. Florestal, M.Sc. Responsável Técnico Roberto Pedro Bom, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. Diagnóstico de Áreas de Plantios e Estradas Sílvia Renate Ziller, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. Diagnóstico de Áreas de Invasão Thomas Edson Ramos, Engenheiro Florestal Coordenador de Inventário da Madeira Comercial Avner Paes Gomes Eng. Florestal Chefe de equipe do inventário florestal; Caio Murilo Ferrarini Eng. Florestal Chefe de equipe do inventário florestal; Felipe Moreira Werle Eng. Florestal Chefe de equipe do inventário florestal; Pradyumna Rodrigues Alencar Eng. Florestal Chefe de equipe do inventário florestal; Equipe Revisora Ana Verônica Cimardi Bióloga e Coordenadora do Projeto de Proteção da Mata Atlântica em Santa Catarina - FATMA Elaine Zuchiwschi Eng. Agrônoma e Chefe do Parque Estadual do Rio Vermelho - FATMA Fernanda Moraes Abbud - Bióloga do Parque Estadual do Rio Vermelho FATMA Beloni Terezinha Pauli Marterer Bióloga e Coordenadora do Programa Estadual de Controle de Espécies Exóticas Invasoras FATMA Ana Paula Ortiz Pierry Geógrafa - Departamento de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente/Divisão de Meio Ambiente Eletrosul Jairo Claudino dos Santos Eng. Florestal e Gerente de Licenciamento Agrícola e Florestal - FATMA Recursos Recursos provenientes da compensação ambiental da Lei 9.985, de Lei do SNUC FLORIANÓPOLIS SC JULHO DE 2010 i

3 Conteúdo I. APRESENTAÇÃO 2 II. SUMÁRIO EXECUTIVO 4 1. AJUSTES DE MAPEAMENTO 4 2. INVENTÁRIO DA MADEIRA COMERCIAL RESULTADOS DO INVENTÁRIO DE PINUS E EUCALYPTUS PRECISÃO DO INVENTÁRIO RESULTADOS DO CENSO DA CASUARINA ESTIMATIVA DO VALOR COMERCIAL DO ESTOQUE VOLUMÉTRICO 6 3. CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DE TALHÕES 7 4. DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS DE INVASÃO 7 5. BLOCOS DE CONTROLE 8 6. MONTAGEM DE SIG 9 III. INVENTÁRIO DA MADEIRA COMERCIAL AMOSTRAGEM EM ÁREAS DE PINUS E EUCALYPTUS PLANTIOS INVENTARIADOS RESULTADOS DO INVENTÁRIO PRECISÃO DO INVENTÁRIO QUALIDADE DA FLORESTA CENSO DA CASUARINA RESULTADOS DO CENSO DA CASUARINA 21 IV. ESTIMATIVA DE VALOR COMERCIAL DO ESTOQUE VOLUMÉTRICO METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO PREMISSAS PARA A ESTIMATIVA DO VALOR DA MADEIRA RESULTADOS DA VALORAÇÃO COMERCIAL 25 V. CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DE TALHÕES TIPOLOGIAS FLORESTAIS PINUS TIPO COMERCIAL PINUS TIPO COMERCIAL + EUCALYPTUS TIPO ENERGIA PINUS TIPO ENERGIA PINUS TIPO ENERGIA + EUCALYPTUS TIPO ENERGIA PINUS TIPO COMERCIAL EM BAIXA DENSIDADE EUCALYPTUS TIPO ENERGIA EUCALYPTUS TIPO COMERCIAL REGENERAÇÃO NATURAL 34 ii

4 VI. DIAGNÓSTICO DE ÁREAS DE INVASÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS 39 VII. BLOCOS DE CONTROLE 41 VIII. ANEXOS SISTEMA DE INVENTÁRIO SISTEMA UTILIZADO PARA O CENSO VALIDAÇÃO DO SORTIMENTO PARA O INVENTÁRIO COMPARAÇÃO ENTRE COLHEITA E MODELOS MATEMÁTICOS MODELO MATEMÁTICO UTILIZADO LISTA DE ESPÉCIES EXÓTICAS IDENTIFICADAS NO PAERVE DESCRIÇÃO DE ÁREAS VISTORIADAS EM CAMPO COM ÊNFASE À COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA MAPAS MAPAS_MODIFICACAO_DE_CLASSES (MAPAS DE CORREÇÃO DAS ÁREAS DE REFLORESTAMENTO) MAPAS_UNIDADES_AMOSTRAIS (MAPAS DE LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES AMOSTRAIS DO INVENTÁRIO) MAPAS_CLASS_COMERCIAL (MAPAS DE CLASSIFICAÇÃO DA MADEIRA COMERCIAL) MAPAS_DIAGN_AREAS_DE_INVASAO (MAPAS DE DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS DE INVASÃO) MAPAS_BLOCOS_CONTROLE (MAPAS DE IDENTIFICAÇÃO DE BLOCOS DE CONTROLE) MAPAS_ESTRATOS FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE INVASÃO POR ESPÉCIES EXÓTICAS 64 iii

5 Lista de Tabelas TABELA 1. RESULTADOS DO INVENTÁRIO POR PLANTIOS FLORESTAIS... 5 TABELA 2. RESULTADOS VOLUMÉTRICOS DA CASUARINA... 6 TABELA 3. ÁREAS INVENTARIADAS TABELA 4. CLASSES DE SORTIMENTO PARA PINUS CONSIDERADO NO INVENTÁRIO TABELA 5. CLASSES DE SORTIMENTO PARA EUCALYPTUS CONSIDERADO NO INVENTÁRIO TABELA 6. APROVEITAMENTO COMERCIAL DO ESTOQUE TOTAL DE MADEIRA (M³ E ST) TABELA 7. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR PLANTIO FLORESTAL (M³.CC) TABELA 8. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR PLANTIO FLORESTAL (ST.CC) TABELA 9. TALHÕES CORRESPONDENTES AOS ESTRATOS TABELA 10. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR ESTRATO EM M³.CC/HA TABELA 11. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR ESTRATO EM ST.CC/HA TABELA 12. ESTIMATIVA DO ESTOQUE TOTAL DE MADEIRA POR ESTRATO EM M³.CC TABELA 13. ESTIMATIVA DO ESTOQUE TOTAL DE MADEIRA POR ESTRATO EM ST.CC TABELA 14. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE PINUS (M³.CC) TABELA 15. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE EUCALYPTUS (M³.CC) TABELA 16. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE EUCALYPTUS E PINUS (M³.CC) TABELA 17. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE PINUS (ST.CC) TABELA 18. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE EUCALYPTUS (ST.CC) TABELA 19. ESTIMATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR TALHÃO PLANTIOS DE EUCALYPTUS E PINUS (ST.CC) TABELA 20. LIMITE DE ERRO E INTERVALO DE CONFIANÇA POR ESTRATO TABELA 21. INDICADORES DENDROMÉTRICOS TABELA 22. INDICADORES DE QUALIDADE TABELA 23. RESULTADOS VOLUMÉTRICOS TABELA 24. ESTIMATIVA DO ESTOQUE TOTAL POR CLASSES DIAMÉTRICAS TABELA 25. INDICADORES DE QUALIDADE PARA CASUARINA TABELA 26. PREÇOS POR SORTIMENTO DA MADEIRA EM PÉ TABELA 27. COMPOSIÇÃO DA TAXA DE DESCONTO TABELA 28. VALOR DA FLORESTA POR ANO DE CORTE TABELA 29. VALOR DA FLORESTA POR ESPÉCIE TABELA 30. VALOR DA FLORESTA POR ESTRATO TABELA 31. VALOR DA FLORESTA POR TALHÃO TABELA 32. TIPOLOGIAS FLORESTAIS TABELA 33. CLASSIFICAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL TABELA 34. SISTEMA DE INVENTÁRIO ADOTADO TABELA 35. INTENSIDADE AMOSTRAL TABELA 36. MODELOS HIPSOMÉTRICOS AJUSTADOS TABELA 37. MODELOS VOLUMÉTRICOS AJUSTADOS TABELA 38. COEFICIENTES E ESTATÍSTICAS DOS MODELOS VOLUMÉTRICOS UTILIZADOS TABELA 39. COEFICIENTES E ESTATÍSTICAS DOS MODELOS HIPSOMÉTRICOS UTILIZADOS TABELA 40. COEFICIENTES UTILIZADOS NO MODELO VOLUMÉTRICO TABELA 41. DIFERENÇAS ENTRE AS ESTIMATIVAS DOS MODELOS E O VOLUME COMERCIAL TABELA 42. DISTRIBUIÇÃO DOS SORTIMENTOS PELAS DIFERENTES FUNÇÕES TABELA 43. MODELO MATEMÁTICO UTILIZADO NO ESTUDO TABELA 44. INDICADORES DE PRECISÃO DO MODELO MATEMÁTICO AJUSTADO iv

6 TABELA 45. LISTA DE ESPÉCIES EXÓTICAS IDENTIFICADAS NO PAERVE Lista de Figuras FIGURA 1. DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS DOS PLANTIOS INVENTARIADOS POR ESPÉCIE FIGURA 2. APROVEITAMENTO COMERCIAL DO ESTOQUE TOTAL DE MADEIRA COM CASCA (M³ E ST) FIGURA 3. DISTRIBUIÇÃO DO ESTOQUE DE MADEIRA POR PLANTIO FLORESTAL (M³.CC) FIGURA 4. DISTRIBUIÇÃO RELATIVA DO ESTOQUE DE MADEIRA POR PLANTIO FLORESTAL (%) FIGURA 5. REFLORESTAMENTO E ÁRVORE DE PINUS "TIPO COMERCIAL" FIGURA 6. REFLORESTAMENTO DE PINUS "TIPO COMERCIAL + EUCALYPTUS TIPO ENERGIA FIGURA 7. FORMA DAS ÁRVORES EM REFLORESTAMENTO DE PINUS "TIPO ENERGIA" FIGURA 8. DIMENSÃO E INSERÇÃO DOS GALHOS EM ÁRVORE DE PINUS "TIPO ENERGIA" FIGURA 9. PORTE DAS ÁRVORES EM REFLORESTAMENTO DE PINUS "TIPO ENERGIA" FIGURA 10. REFLORESTAMENTO DE PINUS E EUCALYPTUS "TIPO ENERGIA" FIGURA 11. ASPECTO GERAL DE REFLORESTAMENTO DE PINUS COMERCIAL EM BAIXA DENSIDADE FIGURA 12. ASPECTO GERAL DE REFLORESTAMENTO DE EUCALYPTUS "TIPO ENERGIA" FIGURA 13. ASPECTO GERAL DE REFLORESTAMENTO DE EUCALYPTUS COMERCIAL FIGURA 14. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO DE PINUS BAIXA FIGURA 15. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO DE PINUS BAIXA FIGURA 16. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO DE PINUS MÉDIA FIGURA 17. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO DE PINUS ALTA (EM MEIO A PLANTIO DE EUCALYPTUS) FIGURA 18. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO NATIVA BAIXA FIGURA 19. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO NATIVA MÉDIA FIGURA 20. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO NATIVA ALTA FIGURA 21. ÁREA DE REFLORESTAMENTO COM REGENERAÇÃO DE PINUS E NATIVA BAIXA FIGURA 22. DISTRIBUIÇÃO DOS SORTIMENTOS PARA AS ESTIMATIVAS VOLUMÉTRICAS (M³.CC) FIGURA 23. DIFERENÇA DAS ESTIMATIVAS EM RELAÇÃO À COLHEITA (%) FIGURA 24. ESTIMATIVA DOS SORTIMENTOS PELAS DIFERENTES FUNÇÕES (M³.CC) FIGURA 25. DISTRIBUIÇÃO DOS SORTIMENTOS PELAS DIFERENTES FUNÇÕES (%) v

7 Lista de Siglas Siglas Significado bif < 60% Bifurcação Abaixo de 60% da Altura da Árvore bif > 60% Bifurcação Acima de 60% da Altura da Árvore Cap Circunferência à Altura do Peito (1,3 m) cc Com Casca Dap Diâmetro à Altura do Peito (1,3 m) Di Diâmetro na Altura i Dpf Diâmetro da Ponta Fina Fatma Fundação do Meio Ambiente FE Fator de Empilhamento (m³/st) FF Fator de Forma G Área Basal (m²/ha) h ou alt Altura Total Média Ha Hectare hdom Altura Dominante Hi Altura Relativa LE Limite de Erro (%) Log Logaritmo Decimal (base10) m Metro m² Metro Quadrado m³ Metro Cúbico N Número de Árvores/Fustes NUA Número de Unidades Amostrais (Parcela) PAERVE Parque Estadual do Rio Vermelho sc Sem Casca st Estéreo T Tonelada UA Unidade Amostral VC Volume Comercial VLP Valor Líquido Presente VT Volume Total VM Volume Total dos Fustes Mortos 1

8 I. Apresentação O presente documento constitui-se na versão final do relatório de Diagnóstico Quali-quantitativo das Áreas com Espécies Exóticas Existentes no Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE) Florianópolis SC, segundo dos quatro produtos esperados da consultoria realizada pela Silviconsult Engenharia, empresa vencedora de processo de licitação conduzido pela SC Energia/Eletrosul, sendo os outros três o Plano de Trabalho, Plano de Colheita da Madeira Comercial e o Projeto de Restauração Ambiental. O diagnóstico quali-quantitativo foi realizado de acordo com os seguintes objetivos específicos: estimar o volume de madeira por sortimento comercial das espécies de Pinus, Eucalyptus e Casuarina; estimar o valor de mercado da madeira comercial; e delimitar e estratificar as áreas de regeneração das espécies exóticas segundo critérios de (I) aproveitamento de material lenhoso e (II) ocorrência isolada ou inserida em área de vegetação nativa, condição em que as árvores deverão ser eliminadas em pé, sem corte, de forma a evitar impacto sobre a vegetação nativa já estabelecida e (III) invasão de arvoretas de pequeno porte. Além deste relatório, serão entregues à Fatma como produto desta fase: material cartográfico contendo: mapas de áreas corrigidas (JPG); mapas de distribuição das unidades amostrais (JPG); mapas de classificação qualitativa dos talhões (JPG); mapas de identificação e qualificação de áreas de invasão (JPG); mapas de identificação de blocos de controle (JPG); mapas de estratificação dos plantios. dados do inventário em arquivo Excel. Todas as informações geográficas, incluindo os resultados do diagnóstico quali-quantitativo, estão sendo organizadas em um Sistema de Informações Geográficas SIG, que também será fornecido à Fatma como produto quando da entrega da versão final do Projeto de Restauração Ambiental. A forma como o relatório está estruturado é apresentada no quadro a seguir. 2

9 Estrutura do Relatório Itens Tópicos Conteúdo Sumário Executivo Ajustes de mapeamento Descrição dos ajustes realizados nos mapas Inventário da madeira comercial Resultados do inventário de Pinus, Eucalyptus e Casuarina Classificação comercial dos talhões Descrição dos parâmetros utilizados para classificar os talhões Diagnóstico das áreas de invasão Abordagem sobre as áreas de invasão diagnosticadas Blocos de controle Abordagem sobre as áreas de invasão classificadas como blocos de controle Montagem de SIG Descrição do sistema de informações geográficas montado para o projeto Inventário da Madeira Amostragem em áreas de Pinus e Resultados do inventário de Pinus e Comercial Eucalyptus Eucalyptus Censo da Casuarina Resultados do senso da Casuarina Estimativa de Valor Comercial do Estoque Volumétrico Classificação Comercial de Talhões Diagnóstico de Áreas com Invasão de Espécies Exóticas Blocos de Controle Estimativa do valor comercial do volume de madeira estimado no inventário florestal Tipologias florestais Descrição das tipologias florestais encontradas nos talhões de madeira comercial Regeneração natural Descrição da regeneração natural encontrada nos talhões de madeira comercial Descrição da metodologia utilizada e resultados do diagnóstico das áreas de invasão Descrição da identificação e delimitação de blocos de controle Anexos Sistema de inventário Metodologia empregada para o inventário florestal Validação do sortimento para o inventário Metodologia e resultados da cubagem para validação do sortimento utilizado para o inventário Lista de espécies exóticas Lista e código de espécies exóticas identificadas no PAERVE identificadas no PAERVE Descrição das áreas vistoriadas em Descrição de pontos amostrais para campo com ênfase à composição florística identificação de áreas de invasão por espécies exóticas Mapas Mapas contendo os resultados do diagnóstico quali-quantitativo Fichas de campo áreas de invasão Fichas para identificação e classificação de áreas de invasão por espécies exóticas 3

10 II. Sumário Executivo 1. Ajustes de Mapeamento O planejamento do diagnóstico quali-quantitativo foi realizado com base no material cartográfico e outras informações fornecidas pela Fatma. Tendo ciência de que, tanto o material como as informações poderiam estar desatualizadas, e sendo um dos resultados esperados do diagnóstico a retificação dessas informações, com base nos trabalhos de campo foram sendo realizados ajustes no mapeamento, tanto das áreas de plantio como de outras áreas invadidas ou não por espécies exóticas. Foram realizadas correções em algumas áreas originalmente identificadas como talhões de reflorestamento, mas que possuíam apenas vegetação nativa. Essas áreas forma renomeadas e excluídas da área total de reflorestamento, objeto do inventário. Em outros casos os limites dos talhões abrangiam tanto áreas de reflorestamento como áreas abertas, sendo corrigidos da mesma forma. Com isso, a soma das áreas dos talhões de reflorestamento com madeira comercial, não sendo consideradas as áreas de invasão, foi reduzida de 533,4 ha para 473,4 ha, uma diferença de 60 ha. As verificações de campo apontaram também que áreas que estavam identificadas como invasão de Pinus ; invasão de Eucalyptus ; e invasão de Pinus e Eucalyptus no material cartográfico fornecido pela Fatma eram na verdade áreas de reflorestamento com essas espécies, sendo então corrigidas suas nomenclaturas. Outra situação verificada foi a existência de um talhão identificado originalmente como invasão de Pinus e Eucalyptus e que, após verificação em campo, foi renomeado para reflorestamento de Pinus, por não haver Eucalyptus em seu interior. Todas as alterações realizadas no material cartográfico encontram-se identificadas nos mapas constantes no Anexo 5.1 (Mapas_Modificacao_Classes) deste relatório. 2. Inventário da Madeira Comercial O inventário da madeira comercial foi realizado primeiramente nas áreas de reflorestamento de Pinus spp.; Eucalyptus spp.; e talhões com plantios consorciados de Eucalyptus spp. e Pinus spp., totalizando 473,4 hectares plantados. A área total de 520,7 ha que está nas tabelas de resultados difere da área total inventariada de 473,4 ha. Isto ocorre por haver necessidade de repetição da área nos estratos 5 e 6, devido à instalação de unidades amostrais com 600 m² que representa dados mensurados em espécies de Pinus e de Eucalyptus. Foram instaladas 63 unidades amostrais circulares com área fixa de 400 m² e sete unidades amostrais circulares com área fixa de 600 m² (plantios de Eucalyptus e Pinus) através de processo aleatório restrito estratificado. 4

11 A intensidade amostral média foi de uma amostra para cada ± 6,3 hectares de plantio inventariado, acima da intensidade amostral de uma amostra para cada ± 10 hectares prevista no Termo de Referência para contratação da consultoria. Devido à heterogeneidade dos plantios, os cinco estratos previstos na pré-estratificação planejada no momento da proposta foram aumentados para sete estratos. Juntamente ao inventário, foi realizado um censo da espécie Casuarina equisetifolia distribuída ao longo da praia do Moçambique em uma área total de 4,75 ha. O processo teve a contagem de todos os fustes (troncos) e a medição do CAP (circunferência à altura do peito) e altura total de uma a cada dez árvores contadas Resultados do Inventário de Pinus e Eucalyptus O estoque total de madeira existente na área inventariada composto por árvores vivas soma m³ (volume com casca), equivalentes a st. O volume comercial, constituído por toras com diâmetro da ponta fina dpf maior que 8 cm, equivale a m³ (95,4%) do volume total de madeira com casca (Tabela 1). Tabela 1. Resultados do Inventário por Plantios Florestais Plantios Florestais Gênero Área Fustes VT VC (ha) (N) m³.cc m³.sc st.cc m³.cc Pinus Pinus 385, Eucalyptus Eucalyptus 41, Eucalyptus & Pinus Pinus 47, Eucalyptus & Pinus Eucalyptus 47, Total 520, Precisão do Inventário O Limite de Erro (LE %) indica com 95% de probabilidade estatística o erro máximo da estimativa volumétrica em relação ao valor real. Esse limite é aplicado aos resultados por estrato, que são reflexo da amostragem adotada. O limite de erro para a estimativa do estoque total vivo (VT), calculado através das técnicas pertinentes ao inventário estratificado, foi de ± 8,53%. Mais especificamente: Estoque Vivo m³ m³ m³ O limite de erro estratificado (± 8,53%) é correto e academicamente aceito. Contudo, ele não mostra a verdadeira heterogeneidade dos plantios. 5

12 Para tanto, a média dos limites de erro médio por estrato foi ponderada pelas respectivas áreas dos talhões, resultando em um LE de ± 22,23%, o que altera o intervalo de confiança para: Estoque Vivo m³ m³ m³ A diferença entre os dois limites de erro é que o primeiro (± 8,53%) é calculado considerando-se o volume total por estrato, enquanto o segundo (± 22,23%), é calculado considerando-se a média dos limites de erro por estrato ponderada pelas respectivas áreas dos talhões Resultados do Censo da Casuarina O estoque total de madeira existente para a Casuarina soma 318,7 m³ com casca, distribuído em uma área total de 4,75 ha. Foi contado um total de fustes, sendo que em 137 foram medidas as CAP e alturas (Tabela 2). Tabela 2. Resultados Volumétricos da Casuarina Espécie Área (ha) Fustes (N) VT (m³.cc) VT (m³.cc/ha) Casuarina equisetifolia 4, ,7 67, Estimativa do Valor Comercial do Estoque Volumétrico A Silviconsult avaliou o Ativo Florestal com base nos preços médios de madeira do mercado regional de Santa Catarina, descontando 30% do preço por sortimento devido à qualidade dos plantios (sem manejo adequado, resultando em árvores de menor valor comercial), distâncias do pólo madeireiro mais próximo (± 250 Km) e particularidades da área de reflorestamento (dificuldades de acesso e operação e inserida em parque estadual, sujeita a limitações operacionais). Na opinião da Silviconsult o Valor Médio de Mercado do Ativo Florestal é: R$ (Cinco milhões oitocentos e trinta e dois mil e sessenta e quatro reais) Espécie Área (ha) VPL (R$) Eucalyptus 88, Pinus 432, Total 520, Intervalo de Confiança: R$ 5,33 milhões a 6,33 milhões Caso o ativo seja vendido no atacado o valor mais provável é R$ 5,33 milhões (limite inferior do intervalo de confiança). Por outro lado, caso o ativo seja vendido no varejo estima-se que o valor do mesmo se aproxima da média (R$ 5,83 milhões). 6

13 3. Classificação Comercial de Talhões Com base nas avaliações realizadas em campo, os talhões com madeira comercial foram classificados de acordo com as espécies plantadas e classe de uso da madeira, formando a tipologia florestal do talhão, ou seja: Espécie + Classe de Uso = Tipologia Florestal Para cada tipologia foi criado um código a fim de facilitar a diferenciação dos talhões nos mapas produzidos para o Plano de Colheita da Madeira Comercial e para o Projeto de Restauração Ambiental. Da mesma forma, foram criados códigos para classificar a regeneração natural de Pinus e Eucalyptus dentro das áreas dos talhões, de acordo com a espécie, o porte e o tipo de regeneração. Com isso, considerando as tipologias florestais, o porte e o tipo de regeneração, todos os talhões com madeira comercial receberam um código de classificação, ou seja: Tipologia Florestal + Porte e Tipo de Regeneração = Classificação Comercial de Talhões A delimitação das áreas classificadas foi realizada com base nas visualizações de campo e análise de material cartográfico fornecido pela Fatma, sendo que a classificação demonstra apenas a situação predominante encontrada em cada talhão, podendo haver outras em menor proporção. Os talhões foram classificados apenas para fins de orientação, ou seja, não se buscou a quantificação em relação às classes identificadas. 4. Diagnóstico das Áreas de Invasão As áreas existentes no PAERVE que não se constituem em reflorestamentos foram avaliadas quanto à presença de espécies exóticas. Foram identificadas 69 espécies exóticas inseridas na área do PAERVE. Algumas espécies estão identificadas pelo nome científico, enquanto outras apenas pelo nome vulgar. Para cada área de ocorrência de espécies exóticas foram registradas as coordenadas geográficas, definidas linhas ou delimitados polígonos, sendo que a escolha dessas topologias foi realizada de acordo com as condições de invasão verificadas. Cada situação de ocorrência de espécies exóticas foi identificada e qualificada com uso de uma ficha de coleta de dados, contendo os seguintes campos: nome científico: identificação da espécie exótica; nome comum: identificação da espécie exótica; local da unidade: localização de ocorrência da espécie exótica; densidade: forma de agrupamento da espécie exótica (1 baixa; 2 Média; 3 Alta); 7

14 categoria de risco: avaliação quanto ao risco de invasão (1 Alto; 2 Médio; 3 Baixo; 10 Espécies Oportunistas); situação populacional: avaliação da dispersão da espécie (0 Contida; 1 Presente; 2 Estabelecida; 3 Invasora; ponto GPS: coordenada geográfica do ponto, linha ou polígono; tempo estimado para controle: dias necessários para controle da situação; foto: número da foto representando a situação; e observação adicional: descrição de aspectos específicos sobre a condição observada. Cada espécie exótica identificada recebeu um código numérico, sendo as espécies Pinus, Eucalyptus e Casuarina, identificadas pelos números 1; 2; e 3, respectivamente, devido sua importância. Para visualização em mapa das diferentes situações encontradas foram utilizadas, além da identificação numérica das espécies, simbologias demonstrando a densidade, categoria de risco e situação populacional. Em função da alta variabilidade de situações e das dimensões das áreas de ocorrência de espécies exóticas, (diferentes situações ocorrendo em áreas muito grandes ou muito pequenas), definiu-se por representar apenas por pontos as áreas de invasão nos mapas do diagnóstico. Os resultados do mapeamento das áreas de invasão encontram-se no Anexo 5.4 (Mapas_Diagn_Areas_Invasao) deste relatório. 5. Blocos de Controle Além da amostragem aplicada em talhões plantados com Pinus e/ou Eucalyptus e do censo realizado em árvores de Casuarina, para o diagnóstico quali-quantitativo ainda estava previsto a identificação e delimitação de blocos de controle, a ser aplicado nas áreas de invasão de Pinus e/ou Eucalyptus que apresentem valor comercial. Através da avaliação realizada em campo, verificou-se que o que estava sendo considerado como áreas de invasão de Pinus e Eucalyptus na base de dados cartográfica fornecida pela Fatma eram na verdade talhões plantados com essas espécies. Dessa forma, as áreas identificadas como invasão de Pinus e/ou Eucalyptus foram renomeadas para Reflorestamento de Pinus e Eucalyptus, sendo essas áreas incluídas no inventário da madeira comercial. A partir daí considerou-se que áreas com regeneração de Pinus e/ou Eucalyptus fora dos limites dos talhões de reflorestamento poderiam ser configuradas como blocos de controle. Porém, a única área com ocorrência significativa de regeneração de Pinus foi verificada no extremo norte do PAERVE, mais precisamente na faixa entre os talhões T8 e T1, sendo a maior incidência na área que separa e circunda os Talhões T1A e T1B. 8

15 Dessa forma, o único potencial bloco de controle foi delimitado e identificado nesta área, conforme mapa presente no Anexo 5.5 (Mapas_Blocos_Controle). Porém, foi verificado durante a avaliação em campo que a regeneração de Pinus existente nesta área apresenta baixo valor comercial em função das características de qualidade das árvores. Apesar de não considerar esta área como sendo um real bloco de controle, devido às características da madeira e dificuldades de acesso à área, foi mantida esta classificação e identificação em mapa para futura avaliação. Em relação às outras áreas do, foram identificadas árvores de regeneração de maior porte, porém, ocorrendo ou muito próximas às áreas de plantio ou em meio à vegetação nativa e de maneira esparsa, não justificando a delimitação de outros blocos de controle. 6. Montagem de SIG Todas as informações referentes à base de dados geográficos e aos resultados do diagnóstico qualiquantitativo foram organizadas em um Sistema de Informações Geográficas SIG em ambiente ArcGis. Além dessas informações, também serão inseridos os dados referentes ao Plano de Colheita da Madeira Comercial e ao Projeto de Restauração Ambiental. Com isso, a Fatma poderá no futuro utilizar esta ferramenta para o planejamento e gestão dos processos de colheita da madeira e restauração ambiental. 9

16 III. Inventário da Madeira Comercial 1. Amostragem em Áreas de Pinus e Eucalyptus Para quantificar e qualificar o estoque de madeira disponível para corte nas áreas de reflorestamento existentes no PAERVE foram realizadas as seguintes atividades: organização e planejamento do Inventário Florestal; coleta de dados (instalação e medição das unidades amostrais e realização da cubagem rigorosa); e processamento dos dados. Para uma melhor percepção da precisão do inventário, além dos indicadores estatísticos de precisão amostral, a Silviconsult realizou uma cubagem especial simulando a colheita para ajustar as estimativas de sortimento geradas pelos modelos volumétricos utilizados pelo inventário. É importante atentar para detalhes que eventualmente possam ter exercido algum grau de influência sobre os resultados do inventário florestal, como por exemplo: o planejamento do inventário foi realizado com base nas informações cadastrais e dados cartográficos fornecidos pela FATMA; o processamento do inventário florestal foi baseado nas informações cadastrais e dados cartográficos fornecidos, com as devidas correções realizadas conforme verificação em campo; e os resultados do inventário representam a situação dos plantios na ocasião da medição das unidades amostrais, ou seja, julho de Plantios Inventariados No Anexo 5.2 (Mapas_Unidades_Amostrais) encontram-se os mapas contendo a área objeto do inventário florestal com a localização das unidades amostrais. A Tabela 3 e a Figura 1 a seguir mostram a distribuição da área dos plantios inventariados por espécie. Tabela 3. Áreas Inventariadas Plantios Florestais Área ha % Pinus 385,1 81,3 Eucalyptus 41,0 8,7 Eucalyptus & Pinus 47,3 10,0 Total 473,4 100,0 10

17 Figura 1. Distribuição das Áreas dos Plantios Inventariados por Espécie Pinus 385,1 ha 81% Eucalyptus & Pinus 47,3 ha 10% Eucalyptus 41,0 ha 9% 1.2. Resultados do Inventário Estoque Total de Madeira O estoque de madeira existente nos 473,4 ha de reflorestamento inventariados soma m³ com casca (Tabela 6) equivalente a st. Deste total, m³ (77,9%) correspondem ao volume total sem casca. O volume comercial corresponde a 95,4% do estoque total com casca, o que representa m³, equivalente a st. As Tabelas 4 e 5 apresentam as classes de sortimento utilizadas para o inventário, com os respectivos usos e padrões para destinação comercial das toras. Tabela 4. Classes de Sortimento para Pinus Considerado no Inventário Classe Uso Diâmetro (cm) Comprimento (m) VS1 Serraria 1 35< 2,65 VS2 Serraria ,65 VS3 Serraria ,65 VS4 Celulose e Processo ,4 Tabela 5. Classes de Sortimento para Eucalyptus Considerado no Inventário Classe Diâmetro (cm) Energia 3-12 Processo Serraria Em relação ao Pinus, as classes de sortimento VS1 e VS2 referem-se à madeira para serraria e laminação, ou seja, toras de maiores dimensões (diâmetros mínimos de 24 cm exigidos pela indústria), com melhor qualidade da madeira e maior valor comercial. 11

18 Já os sortimentos VS3 e VS4 são destinados em sua maioria a empresas que os utilizam em algum tipo de processo, seja ele madeira serrada para fins menos nobres (sarrafos, por exemplo), geração de energia (madeira picada ou em cavacos ) ou produção de celulose (madeira triturada). Para o Eucalyptus foram definidas três classes de sortimento, tendo a mesma destinação que o Pinus, porém, com diâmetros diferentes. Tabela 6. Aproveitamento Comercial do Estoque Total de Madeira (m³ e st) Área Estoque (cc) VT (ha) Unidade VT VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (sc) 473,4 m³ st % 100,0 95,4 7,9 38,5 30,5 18,5 4,8 77,9 % Acumulado 7,9 46,4 76,9 95,4 100,2 Como geralmente em um processo de negociação de um reflorestamento as árvores são vendidas em pé, no caso de inventário florestal realizado para este fim o aproveitamento comercial da madeira é estimado pelo somatório do volume com casca de cada sortimento. A Figura 2 mostra a composição do estoque total de madeira, de acordo com as classes de sortimento utilizadas na região. Figura 2. Aproveitamento Comercial do Estoque Total de Madeira com Casca (m³ e st) VS m³ st VS m³ st 7,9% 38,5% 30,5% 18,5% 4,8% VS m³ st VS m³ st Finos m³ st A classe de sortimento Finos considera todos os volumes não-comerciais, como os provenientes de ponteiras, quebras e bifurcações. Essa estimativa é resultado da cubagem comercial das árvores realizada para ajuste das funções volumétricas. Estoque de Madeira Comercial por Plantio Florestal O estoque existente de madeira de Eucalyptus (Tabela 7) é de m³ com casca e m³ de volume comercial. A área com plantio de Eucalyptus e Pinus em consórcio possui um estoque total de m³ com casca e um volume comercial de m³. As áreas de Pinus possuem o maior estoque de madeira: m³ com casca, equivalente a um volume comercial de m³. 12

19 Tabela 7. Estimativa do Estoque de Madeira por Plantio Florestal (m³.cc) Plantios Florestais Área Fustes Volume Total (m³.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc) Eucalyptus 41, Eucalyptus e Pinus 94, Pinus 385, Total Geral 520, % 100,0 1,2 95,2 7,9 38,5 30,4 18,4 4,8 77,9 % Acumulada 7,9 46,4 76,8 95,2 100,0 Para as estimativas de volume em estéreo, as áreas de Eucalyptus possuem um estoque de st com casca, Eucalyptus e Pinus st com casca e Pinus st com casca (Tabela 8). Tabela 8. Estimativa do Estoque de Madeira por Plantio Florestal (st.cc) Plantios Florestais Área Fustes Volume Total (st.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc) Eucalyptus 41, Eucalyptus e Pinus 94, Pinus 385, Total Geral 520, , , , , , , , , , ,4 % 100,0 1,2 94,8 7,6 37,1 31,0 19,1 5,0 77,8 % Acumulada 7,6 44,7 75,7 94,8 99,8 A distribuição do estoque nos diferentes sortimentos é mostrada na Figura 3. Percentualmente, essa distribuição pode ser observada na Figura 4. Figura 3. Distribuição do Estoque de Madeira por Plantio Florestal (m³.cc) VS1 VS2 VS3 VS4 Finos Pinus Eucalyptus Eucalyptus & Pinus Estoque m³.cc 13

20 Figura 4. Distribuição Relativa do Estoque de Madeira por Plantio Florestal (%) VS1 VS2 VS3 VS4 Finos Pinus Eucalyptus Eucalyptus & Pinus 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Estoque de Madeira Comercial por Estrato O processo adotado para gerar os resultados volumétricos foi o estratificado (aleatório restrito). A estratificação é um meio utilizado para promover a redução do limite de erro, partindo do princípio de agrupar iguais com iguais o que permite otimizar a distribuição amostral. É a base para gerar os resultados por espécie, idade ou outros agrupamentos de interesse. A partir da análise do cadastro florestal e dos dados coletados em campo, os cinco estratos planejados pela pré-estratificação foram aumentados para sete (Tabela 9). Os talhões dos estratos 5 e 6 correspondem aos reflorestamentos consorciados de Eucalyptus e Pinus, onde foram instaladas unidades amostrais de 600 m² (Tabela 10). Tabela 9. Talhões Correspondentes aos Estratos Estratos Talhões E01:REF:PSP 1, 2, 3, 5, 9 e 10 E02:REF:PSP 13, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 E03:REF:PSP 26, 27, 28, 29 e 30 E04:REF:PSP 31, 32, 33 e 34 E05:REF:PSP 6, 8, 11 e 24 E06:REF:ESP 6, 8, 11 e 24 E07:REF:ESP 4, 7, 12, 17 e 24 Para uma melhor visualização da composição do estrato, foram criados nomes compostos pelos critérios de estratificação, como mostrado a seguir: E01:REF:PSP E01 número sequencial do estrato; REF indicando que é reflorestamento; e PSP espécie plantada (Pinus spp.) ou ESP (Eucalyptus spp.). 14

21 O Anexo 5.6 (Mapas_Estratos) contém os mapas com a distribuição dos estratos. A área total de 520,7 ha que está nas tabelas de resultados difere da área total inventariada de 473,4 ha. Isto ocorre por haver necessidade de repetição da área nos estratos 5 e 6, devido à instalação de unidades amostrais com 600 m² que representa dados mensurados em espécies de Pinus e de Eucalyptus. As Tabelas 10 e 11 mostram os resultados volumétricos em m³ e st, por hectare, para os respectivos estratos. Os resultados volumétricos totais em m³ e st podem ser vistos nas Tabelas 12 e 13. Tabela 10. Estimativa do Estoque de Madeira por Estrato em m³.cc/ha Estrato Área Fustes Estoque (m³.cc/ha) VT (ha) (N/ha) VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc/ha) E01:REF:PSP 70, ,4 9,8 293,8 7,2 83,4 124,4 78,7 18,7 243,5 E02:REF:PSP 202, ,8 2,2 366,4 39,0 158,3 110,2 58,9 15,4 297,6 E03:REF:PSP 68, ,1 4,6 423,1 31,3 198,7 131,1 62,0 17,1 343,0 E04:REF:PSP 43, ,0 10,3 445,2 31,5 209,8 140,4 63,5 17,8 360,8 E05:REF:PSP 47, ,1 0,4 151,9 10,2 39,9 45,2 56,6 15,5 124,0 E06:REF:ESP 47, ,9 0,8 143,6 2,5 32,7 49,9 58,6 8,8 87,2 E07:REF:ESP 41, ,0 1,7 103,1 20,0 27,0 22,9 33,1 13,1 128,6 Total/Média 520, ,0 3,9 310,1 25,6 125,2 99,2 60,1 15,5 253,3 % 100,2 1,2 95,4 7,9 38,5 30,5 18,5 4,8 77,9 % Acumulado 7,9 46,4 76,9 95,4 100,2 Para a estimativa do volume em st é considerada madeira com casca cc. Com as cubagens realizadas foi obtido um percentual médio de casca de 19,6 %, aplicado para os estratos. Tabela 11. Estimativa do Estoque de Madeira por Estrato em st.cc/ha Estrato Área Fustes Estoque (st.cc/ha) VT (ha) (N/ha) VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc/ha) E01:REF:PSP 70, ,0 14,3 426,9 10,1 115,9 182,9 118,0 28,0 354,5 E02:REF:PSP 202, ,7 3,2 524,6 54,2 220,0 162,0 88,4 23,1 426,9 E03:REF:PSP 68, ,0 6,7 605,3 43,5 276,1 192,8 93,0 25,6 491,7 E04:REF:PSP 43, ,7 14,7 637,0 43,8 291,6 206,3 95,2 26,8 517,3 E05:REF:PSP 47, ,1 0,6 220,9 14,2 55,4 66,4 84,9 23,2 190,3 E06:REF:ESP 47, ,3 1,6 210,1 3,4 45,5 73,4 87,8 13,2 127,7 E07:REF:ESP 41, ,5 1,7 148,8 27,9 37,5 33,7 49,7 19,7 131,3 Total/Média 520, ,9 5,6 445,6 35,6 174,1 145,8 90,2 23,3 361,2 % 100,0 1,2 95,0 7,6 37,1 31,1 19,2 5,0 77,0 % Acumulado 7,6 44,7 75,8 95,0 100,0 Tabela 12. Estimativa do Estoque Total de Madeira por Estrato em m³.cc Estrato Área Fustes Estoque (m³.cc) VT (ha) (N) VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc) E01:REF:PSP 70, E02:REF:PSP 202, E03:REF:PSP 68, E04:REF:PSP 43, E05:REF:PSP 47, E06:REF:ESP 47, E07:REF:ESP 41, Total 520, % 100,2 1,2 95,4 7,9 38,5 30,5 18,5 4,8 77,9 % Acumulado 7,9 46,4 76,9 95,4 100,2 15

22 Tabela 13. Estimativa do Estoque Total de Madeira por Estrato em st.cc Estrato Área Fustes Estoque (st.cc) VT (ha) (N) VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc) E01:REF:PSP 70, E02:REF:PSP 202, E03:REF:PSP 68, E04:REF:PSP 43, E05:REF:PSP 47, E06:REF:ESP 47, E07:REF:ESP 41, Total 520, % 100,0 1,2 95,0 7,6 37,1 31,1 19,2 5,0 77,0 % Acumulado 7,6 44,7 75,8 95,0 100,0 Estoque de Madeira por Talhão As Tabelas de 14 a 19 apresentam as estimativas dos volumes de madeira por talhão. É importante destacar que as estimativas de erro amostral do inventário não são pertinentes às estimativas de erro por talhão, e sim por estrato. Tabela 14. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Pinus (m³.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (m³.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc) 01 Pinus spp. 11, Pinus spp. 8, Pinus spp. 17, Pinus spp. 18, Pinus spp. 6, Pinus spp. 8, Pinus spp. 5, Pinus spp. 35, Pinus spp. 15, Pinus spp. 12, Pinus spp. 10, Pinus spp. 35, Pinus spp. 13, Pinus spp. 9, Pinus spp. 31, Pinus spp. 33, Pinus spp. 8, Pinus spp. 10, Pinus spp. 22, Pinus spp. 15, Pinus spp. 10, Pinus spp. 12, Pinus spp. 10, Pinus spp. 10, Pinus spp. 10, Total Geral 385, % 100,0 1,3 95,7 8,0 40,5 30,9 16,4 4,3 77,9 % Acumulada 8,0 48,5 79,4 95,7 100,0 16

23 Tabela 15. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Eucalyptus (m³.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (m³.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc) 04 Eucalyptus spp. 9, Eucalyptus spp. 5, Eucalyptus spp. 10, Eucalyptus spp. 9, Eucalyptus spp. 6, Total Geral 41, % 100,0 0,2 92,1 6,2 24,2 27,4 34,3 7,9 77,9 % Acumulada 6,2 30,4 57,8 92,1 100,0 Tabela 16. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Eucalyptus e Pinus (m³.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (m³.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (m³.sc) 06 Eucalyptus spp. 20, Pinus spp. 20, Eucalyptus spp. 15, Pinus spp. 15, Eucalyptus spp. 8, Pinus spp. 8, Eucalyptus spp. 2, Pinus spp. 2, Total Geral 94, % 100,0 0,9 91,1 8,3 22,0 26,9 33,8 8,9 77,9 % Acumulada 8,3 30,3 57,2 91,1 100,0 Tabela 17. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Pinus (st.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (st.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc) 01 Pinus spp. 11, Pinus spp. 8, Pinus spp. 17, Pinus spp. 18, Pinus spp. 6, Pinus spp. 8, Pinus spp. 5, Pinus spp. 35, Pinus spp. 15, Pinus spp. 12, Pinus spp. 10, Pinus spp. 35, Pinus spp. 13, Pinus spp. 9, Pinus spp. 31, Pinus spp. 33, Pinus spp. 8, Pinus spp. 10, Pinus spp. 22, Pinus spp. 15, Pinus spp. 10, Pinus spp. 12, Pinus spp. 10, Pinus spp. 10, Pinus spp. 10, Total Geral 385, % 100,0 1,3 95,3 7,7 39,1 31,5 17,0 4,4 76,9 % Acumulada 7,7 46,8 78,3 95,3 99,8 17

24 Tabela 18. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Eucalyptus (st.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (st.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc) 04 Eucalyptus spp. 9, Eucalyptus spp. 5, Eucalyptus spp. 10, Eucalyptus spp. 9, Eucalyptus spp. 6, Total Geral 41, % 100,0 0,2 91,8 5,9 23,0 27,6 35,3 8,2 77,9 % Acumulada 5,9 28,9 56,5 91,8 100,0 Tabela 19. Estimativa do Estoque de Madeira por Talhão Plantios de Eucalyptus e Pinus (st.cc) Talhão Espécie Área Fustes Volume Total (st.cc) VT (ha) N VT VM VC VS1 VS2 VS3 VS4 Finos (st.sc) 06 Eucalyptus spp. 20, Pinus spp. 20, Eucalyptus spp. 15, Pinus spp. 15, Eucalyptus spp. 8, Pinus spp. 8, Eucalyptus spp. 2, Pinus spp. 2, Total Geral 94, % 100,0 0,9 90,8 7,9 21,0 27,1 34,8 9,2 77,9 % Acumulada 7,9 28,9 56,0 90,8 100, Precisão do Inventário Como as informações sobre o estoque são estimativas obtidas através de procedimentos estatísticos, é de fundamental importância que se conheça a precisão destas informações. Para isto, utiliza-se o indicador estatístico Limite de Erro (L.E. %). Este indicador informa, com 95% de probabilidade estatística, o erro máximo da estimativa volumétrica em relação ao valor real. Esse limite é aplicado aos resultados por estrato, que são reflexo da amostragem adotada. O limite de erro para a estimativa do estoque total vivo (VT), calculado através das técnicas pertinentes ao inventário estratificado, foi de ± 8,53%. Mais especificamente: Estoque Vivo m³ m³ m³ O limite de erro estratificado (± 8,53%) é correto e academicamente aceito. Contudo ele não mostra a verdadeira heterogeneidade dos plantios. Para tanto, a média dos limites de erro médio por estrato foi ponderada pelas respectivas áreas dos talhões, resultando em um LE de ± 22,23%, o que alterara o intervalo de confiança para: Estoque Vivo m³ m³ m³ 18

25 A diferença entre os dois limites de erro é que o primeiro (± 8,53%) é calculado considerando-se o volume total por estrato, enquanto o segundo (± 22,23%), é calculado considerando-se a média dos limites de erro por estrato ponderada pelas respectivas áreas dos talhões. O limite de erro encontrado nos estratos foi acima dos erros encontrados em inventários realizados em povoamentos homogêneos e devidamente manejados, que de maneira geral fica abaixo de 15%. Este erro elevado se da por conta da grande variabilidade das árvores em termos de altura, diâmetro e forma, provocada provavelmente pela falta de manejo adequado dos talhões e por condições edafoclimáticas desfavoráveis ao desenvolvimento das árvores (variando ao longo da extensão do PAERVE). A Erro! Auto-referência de indicador não válida.20 mostra por estrato os respectivos limites de erro, intervalos de confiança e número de amostras alocadas. Tabela 20. Limite de Erro e Intervalo de Confiança por Estrato Estrato Área VT Estoque Total (m³.cc) L.E. Nº de (ha) (m³.cc/ha) Mínimo Médio Máximo (%) UA'S E01:REF:PSP 70,7 312, ,4 10 E02:REF:PSP 202,5 381, ,8 26 E03:REF:PSP 68,3 440, ,4 8 E04:REF:PSP 43,6 463, ,4 10 E05:REF:PSP 47,3 159, ,8 7 E06:REF:ESP 47,3 111, ,7 4 E07:REF:ESP 41,0 165, ,3 9 Total /Média 520,7 325, ,5 74 Mesmo com um aumento na intensidade amostral, a precisão do inventário melhoraria pouco devido a essa variação dos plantios de um talhão para o outro, e a relação custo/benefício não justificaria esse esforço. Foram instaladas em campo 70 unidades amostrais, sendo sete delas duplas em função de plantios consorciados de Eucalyptus e Pinus. Com isso, chegou-se a um número de 70 unidades físicas instaladas e mais sete unidades virtuais, consideradas para fins de processamento dos dados. No entanto, em quadro dessas unidades duplas não foi computado nenhum fuste de Eucalyptus em campo, totalizando então 74 unidades amostrais processadas. Estimadores Dendrométricos Para analisar o desenvolvimento da floresta, a Tabela 21 contém, por estrato, os principais indicadores dendrométricos quanto a: árvore média: dap (diâmetro à altura do peito), alt (altura total média), hdom (altura dominante); e estoque por hectare: VTcc (volume total com casca), G (árera basal), N (número de árvores/fustes). O fator de empilhamento médio estimado é de aproximadamente 1,44. 19

26 Tabela 21. Indicadores Dendrométricos Estrato Área dap alt hdom VT G Fustes Espécie (ha) (cm) (m) (m) (m³.cc/ha) (st.cc/ha) (m²/ha) (N/ha) FFc E01:REF:PSP 70,7 Pinus spp. 23,7 17,0 19,5 312,4 455,0 36, ,52 E02:REF:PSP 202,5 Pinus spp. 29,5 20,2 22,2 381,8 547,7 35, ,52 E03:REF:PSP 68,3 Pinus spp. 30,2 20,5 22,6 440,1 631,0 41, ,52 E04:REF:PSP 43,6 Pinus spp. 30,2 22,0 24,6 463,0 663,7 41, ,52 E05:REF:PSP 47,3 Pinus spp. 20,1 14,2 16,2 159,1 244,1 20, ,53 E06:REF:ESP 47,3 Eucalyptus spp. 27,8 15,3 16,4 111,9 223,3 16, ,44 E07:REF:ESP 41,0 Eucalyptus spp. 23,3 14,4 17,3 165,0 168,5 21, ,44 Média 520,7 27,3 18,5 20,6 325,0 468,9 32, , Qualidade da Floresta A Tabela 22 demonstra que, em média, 11,7% dos fustes apresentam bifurcação abaixo de 60% da altura da árvore, 6,9% apresentam bifurcação acima de 60% da altura da árvore e 10% dos fustes apresentam algum grau de tortuosidade. Também foi identificado que em média 4,6% dos fustes estão mortos. Tabela 22. Indicadores de Qualidade Estrato Área Indicadores de Qualidade (%) Espécie (ha) Torta Morta Bif. <60% Bif. >60% Dominada Quebrada Múltipla E01:REF:PSP 70,7 Pinus spp. 1,1 7,1 4,7 9,0 0,6 0,3 2,6 E02:REF:PSP 202,5 Pinus spp. 1,1 2,4 4,5 3,0 0,9 1,7 1,3 E03:REF:PSP 68,3 Pinus spp. 1,3 4,0 8,0 2,4 0,0 2,5 0,7 E04:REF:PSP 43,6 Pinus spp. 0,6 4,4 5,8 4,1 1,0 2,5 0,8 E05:REF:PSP 47,3 Pinus spp. 2,7 3,1 1,5 3,1 2,7 1,2 6,1 E06:REF:ESP 47,3 Eucalyptus spp. 59,6 14,8 52,5 24,5 0,0 0,0 39,0 E07:REF:ESP 41,0 Eucalyptus spp. 44,8 2,2 36,7 17,3 0,7 0,0 50,3 Total/Média 520,7 10,0 4,6 11,7 6,9 0,8 1,4 9,1 É importante destacar a alta percentagem de fustes tortos, bifurcados e múltiplos abaixo de 60% da altura total das árvores nos plantios com espécies de Eucalyptus. Devido ao alto número de fustes com indícios de fogo verificado em toda a área do PAERVE, as equipes de campo foram orientadas a indicar nos mapas os talhões que foram afetados. Com estas informações foi possível estimar que 84% da área inventariada teve seus plantios afetados pelo fogo. A implicação que isto pode trazer está no fato de que a área do fuste afetada pelo fogo é justamente a que possui madeira de maior valor, sendo destinada principalmente à serraria e laminação. Os produtos resultantes do processo de serragem e laminação podem apresentar marcas devido ao fogo que atingiu as árvores, resultando em depreciação de seu valor, principalmente para o caso de lâminas. Com isso, o aproveitamento integral dos sortimentos poderá ser menor que o estimado. Adicionalmente ao inventário, foi realizado um trabalho de cubagem para validar as estimativas volumétricas obtidas através dos modelos matemáticos. O objetivo é conhecer a precisão das estimativas destes modelos quando comparados com a simulação de colheita realizada pela equipe de cubagem. Os resultados da validação das estimativas volumétricas podem ser encontrados no Anexo 2 deste relatório. 20

27 2. Censo da Casuarina Com o objetivo de quantificar e qualificar o estoque de madeira dos plantios de Casuarina equisetifolia, presente ao longo da praia de Moçambique, dentro dos limites do Parque Estadual do Rio Vermelho, foi realizado o censo florestal desses plantios. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: organização e planejamento do censo florestal; coleta de dados (contagem e mediação de CAPs e alturas); e processamento dos dados. Embora não usual, devido ao alto custo quando aplicado a grandes áreas, o censo, devido à própria natureza da contagem, tende a estimativas mais precisas quando comparado ao inventário florestal. É importante atentar para detalhes que eventualmente possam ter exercido algum grau de influência sobre os resultados do censo da Casuarina, como por exmplo: as idades das árvores contadas não foram informadas, devido à falta de cadastro dos plantios; para cálculo das estimativas volumétricas foram utilizadas árvores cubadas do banco de dados da Silviconsult; os dados e resultados do censo representam a situação dos remanescentes de plantios na ocasião da contagem e medição das árvores, realizada em julho de A área de abrangência do censo pode ser visualizada no Anexo 5.2 (Mapas_Unidades_Amostrais) deste relatório Resultados do Censo da Casuarina Estoque Total de Madeira O estoque de madeira existente nas áreas com Casuarina equisetifolia em que foi realizado o censo soma 318,7 m³ com casca (Tabela 23), equivalente a 478,0 st com casca. Tabela 23. Resultados Volumétricos Espécie Área Fustes Estoque Total (ha) (N) m³.cc m³.cc/ha st.cc st.cc/ha Casuarina equisetifolia 4, ,7 67,1 478,0 100,6 1m³ = 1,5 m/st 21

28 Estoque de Madeira por Classe Diamétrica A Tabela 24 mostra que a classe II possui um maior número de fustes, 701, enquanto que a classe III se destaca com o maior volume, 151,2 m³.cc. Tabela 24. Estimativa do Estoque Total por Classes Diamétricas Classes Fustes Volume Total Nº dap (cm) (N) m³.cc st.cc I 1,9-13, ,5 17,3 II 13,9-25, ,4 215,2 III 25,7-37, ,2 226,8 IV 37,6-49, ,5 18,8 Total ,7 478,0 1m³ = 1,5 m/st Qualidade da Madeira de Casuarina Na Tabela 25 encontram-se os resultados estatísticos qualitativos, onde 34,3% do total dos fustes apresentam tortuosidade; 46,7% apresentam bifurcação abaixo de 60% da altura da árvore; 7,3% apresentam bifurcação acima de 60% da altura da árvore; 3,6% estão quebrados; e 7,3% estão mortos. Tais percentuais são indicativos de que o aproveitamento pleno do volume estimado pode estar comprometido, uma vez que as bifurcações afetam a forma das árvores. Tabela 25. Indicadores de Qualidade para Casuarina Classes Indicadores de Qualidade (%) Torta Morta Bif. <60% Bif. >60% Quebrada I 9,5 1,5 10,9 0,7 0 II 16,1 5,8 19,7 5,1 3,6 III 8,8 0 15,3 1,5 0 IV 0 0 0,7 0 0 Total 34,3 7,3 46,7 7,3 3,6 22

29 IV. Estimativa de Valor Comercial do Estoque Volumétrico A Silviconsult avaliou o Ativo Florestal com base nos preços médios de madeira do mercado regional de Santa Catarina, descontando 30% do preço por sortimento devido à qualidade dos plantios e distâncias do pólo madeireiro mais próximo. Para a valoração comercial, foram considerados apenas os reflorestamento de Pinus e Eucalyptus em função de haver um mercado de madeira consolidado para essas espécies e, consequentemente, preços médios praticados tanto na região onde o PAERVE está localizado como em outras regiões. No caso da Casuarina, não foi realizada uma estimativa do valor comercial em função do pouco volume de madeira existente no PAERVE, de não haver mercado consolidado específico para esta espécie e pela baixa qualidade da madeira, tendo como provável destinação o uso para energia (lenha). Na opinião da Silviconsult o Valor Médio de Mercado do Ativo Florestal é: R$ (Cinco milhões oitocentos e trinta e dois mil e sessenta e quatro reais) Intervalo de Confiança: R$ 5,33 milhões a 6,33 milhões Caso o ativo seja vendido no atacado o valor mais provável é R$ 5,33 milhões (limite inferior do intervalo de confiança). Por outro lado, caso o ativo seja vendido no varejo estima-se que o valor do mesmo se aproxima da média (R$ 5,83 milhões). 1. Metodologia de Avaliação Para avaliação do Ativo Florestal adotou-se o método de Fluxo de Caixa Descontado - FCD, considerando um fluxo de colheita no prazo de dois anos. Esse método consiste em projetar as receitas de cada projeto trazendo ao valor presente, com base em uma taxa de desconto selecionada para negócios florestais. O prazo de dois anos está sendo utilizado por ser considerado, até o momento, como mais apropriado para a retirada da madeira. No entanto, somente quando o Plano de Colheita da Madeira Comercial estiver sendo elaborado é que esse prazo será definido Premissas para a Estimativa do Valor da Madeira Para avaliação da floresta foram adotadas as classes de sortimento utilizadas no inventário florestal. Foram utilizados os preços R$/m³ médios pagos para a madeira comercial no Estado de Santa Catarina. 23

30 Os preços adotados por classe de sortimento foram determinados por um estudo de mercado realizado pela Silviconsult em junho de 2010, descontando 30% do valor corrente devido às seguintes condições: o ativo florestal está localizado a aproximadamente 250 Km do pólo consumidor mais próximo; os plantios não foram manejados de acordo com as melhores práticas silviculturais, tendo como reflexo direto a existência de madeira de baixa qualidade; dificuldades de acesso e operação para o corte e retirada da madeira da área; e o reflorestamento está inserido em um parque estadual, sujeito a uma série de limitações operacionais. Tabela 26. Preços por Sortimento da Madeira em Pé Gênero Sortimento Preço R$/m³ Classe dpf (cm) comp (m) SC Região Pinus S1 35 2,65 103,7 72,6 Pinus S2 25 2,65 67,9 47,5 Pinus S3 18 2,65 45,7 32,0 Pinus S4 8 2,4 31,4 22,0 Eucalyptus Serraria 25 2,65 83,3 58,3 Eucalyptus Processo 18 2,65 40,88 28,6 Eucalyptus Energia 8 2,4 32,04 22,4 os preços considerados são em pé 1 com impostos, para venda ao consumidor final. taxa de desconto: O modelo adotado para determinar a TMA é o Capital Asset Pricing Model (CAPM), ou custo do capital próprio. O custo do capital próprio é estimado observando o retorno obtido por investidores no mercado, assumindo que um investidor requer, no mínimo, o retorno oferecido por títulos considerados sem risco, acrescido do excedente de risco do investimento (Tabela27). Tabela 27. Composição da Taxa de Desconto Item Fonte Base Taxa Livre de Risco ( TBond) Damodaram 4,97% Prêmio de Risco do Mercado Americano ( ) Damodaran 4,29% Beta Desalavancado (Setor Florestal) Damodaram 0,40 Prêmio de Risco do País (últimos 5 anos) J. P. Morgan 2,96% Preços de Risco Regional Silviconsult 6,00% Taxa de Desconto Nominal 15,62% Inflação Estunidense ( ) Federal Reserve 3,61% Taxa de Desconto Real - Após Impostos 11,60% Taxa de Desconto Real Ajustada - Após Impostos 12,00% 1 Árvores em pé, sem considerar custos de extração 24

31 1.2. Resultados da Valoração Comercial Os plantios florestais foram avaliados segundo a exaustão forçada da floresta, considerando como restrição uma estimativa de demanda do mercado regional para a liquidez do ativo. Foi elaborado um fluxo de caixa com as receitas, que foram descontadas a valor presente utilizando-se uma taxa de desconto (12%). Para tentar refletir ainda mais a realidade da comercialização da madeira, foi considerado que estas receitas ocorrem na metade de cada ano, sendo assim, foi descontado meio período no primeiro ano e um período e meio no segundo. As receitas foram estimadas assumindo como pressuposto que os preços de madeira, tanto de Pinus como de Eucalyptus, não sofrerão apreciações reais no período de análise. Na Tabela 28 apresenta-se o valor com e sem a liquidez do ativo. Tabela 28. Valor da Floresta por Ano de Corte Ano Corte VT (m³) Sem Liquidez Valor (R$) Com Liquidez , , Total , Nas tabelas 29, 30 e 31 é apresentado o valor médio do ativo, respectivamente, por Espécie, Estrato e Talhão, destacando-se um VPL (Valor Liquido Presente) nos plantios de Pinus com um valor total de R$ Tabela 29. Valor da Floresta por Espécie Espécie Área (ha) VPL (R$) Eucalyptus 88, Pinus 432, Total 520, Tabela 30. Valor da Floresta por Estrato Estrato Área (ha) VPL (R$) E01:REF:PSP 70, E02:REF:PSP 202, E03:REF:PSP 68, E04:REF:PSP 43, E05:REF:PSP 47, E06:REF:ESP 47, E07:REF:ESP 41, Total 520,

32 Tabela 31. Valor da Floresta por Talhão Talhão Espécie Área (ha) Valor (R$) 01 Pinus 11, Pinus 8, Pinus 17, Eucalyptus 9, Pinus 18, Eucalyptus 20, Pinus 20, Eucalyptus 5, Eucalyptus 15, Pinus 15, Pinus 6, Pinus 8, Eucalyptus 8, Pinus 8, Eucalyptus 10, Pinus 5, Pinus 35, Pinus 15, Pinus 12, Eucalyptus 9, Pinus 10, Pinus 35, Pinus 13, Pinus 9, Pinus 31, Pinus 33, Eucalyptus 2, Pinus 2, Eucalyptus 6, Pinus 8, Pinus 10, Pinus 22, Pinus 15, Pinus 10, Pinus 12, Pinus 10, Pinus 10, Pinus 10, Total 520,

33 V. Classificação Comercial de Talhões Com base nas avaliações realizadas em campo, os talhões com madeira comercial foram classificados de acordo com as espécies plantadas; classe de uso da madeira; porte e tipo de regeneração, sendo: Espécie Pinus; Eucalyptus; Pinus e Eucalyptus. Classe de Uso madeira comercial - madeira de maior valor com potencial comercial para serraria e laminação (sortimentos S1, S2, S3); madeira tipo celulose/processo - madeira de menor valor com potencial comercial para celulose, processo e/ou geração de energia (sortimento S4). Esses dois parâmetros em conjunto formam a Tipologia Florestal de cada talhão, ou seja: Espécie + Classe de Uso = Tipologia Florestal Para cada tipologia foi criado um código a fim de facilitar a diferenciação dos talhões nos mapas produzidos para o Plano de Colheita da Madeira Comercial e para o Projeto de Restauração Ambiental. Os códigos e as respectivas tipologias podem se visualizado na Tabela 32. Tabela 32. Tipologias Florestais Código I II III IV V VI VII Tipologias Florestais Pinus tipo comercial Pinus tipo comercial + Eucalyptus tipo energia Pinus tipo energia Pinus tipo energia + Eucalyptus tipo energia Pinus tipo comercial em baixa densidade Eucalyptus tipo energia Eucalyptus tipo comercial As áreas de reflorestamento com espécies exóticas existentes no PAERVE não são em sua maioria homogêneas, e a falta de manejo adequado dos plantios proporcionou o desenvolvimento da regeneração natural, ou seja, árvores nativas ou exóticas de qualquer porte resultantes da germinação de sementes contidas no solo e disseminadas por ação da natureza (não intencional). Em relação à regeneração, os talhões foram classificados de acordo com o porte e tipo, sendo: Tabela 33. Classificação da Regeneração Natural Parâmetros Código Descrição Porte A Alto (atinge mesma altura das árvores plantadas) B Médio (atinge metade da altura das árvores plantadas) C Baixo (abaixo da metade da altura das árvores plantadas) Tipo p Regeneração natural de Pinus n Regeneração natural de vegetação nativa pn Regeneração natural de Pinus e vegetação nativa 27

34 Com isso, considerando as tipologias florestais, o porte e o tipo de regeneração, todos os talhões com madeira comercial receberam um código de classificação, ou seja: Tipologia Florestal + Porte e Tipo de Regeneração = Código de Classificação Comercial de Talhões Por exemplo, um talhão classificado como IB(n) possui como predominância: Pinus tipo comercial com regeneração de espécies nativas atingindo a metade da altura média do reflorestamento. No entanto, é importante ressaltar que a classificação foi realizada com base nas visualizações de campo e análise de material cartográfico fornecido pela Fatma, sendo os talhões classificados e delimitados de acordo com a condição predominante encontrada em cada um deles. Dessa forma, considerada a alta heterogeneidade dos talhões em relação às tipologias florestais e à regeneração natural, não é improvável que em determinado talhão ocorram uma ou mais condições diferentes da utilizada para determinar sua classificação, porém em menor grau que a condição predominante. De qualquer forma, o objetivo da classificação comercial dos talhões foi apenas mostrar de maneira geral as diferentes situações encontradas nas áreas de plantio comercial, mesmo porque os resultados de uma delimitação exata de cada situação não justificariam o esforço empenhado para sua realização, em função dos objetivos finais do Plano de Colheita da Madeira Comercial e do Projeto de Restauração Ambiental. A descrição das tipologias e das condições de regeneração identificadas encontra-se a seguir. 1. Tipologias Florestais 1.1. Pinus tipo Comercial Os reflorestamentos de Pinus considerados tipo Comercial são todos aqueles que apresentam um potencial de produção de toras para fins de processamento mecânico, quer seja para o desdobro por serraria, quer seja por possibilidade de produção de lâminas por torno laminador. 28

35 Figura 5. Reflorestamento e Árvore de Pinus "tipo comercial" 1.2. Pinus tipo Comercial + Eucalyptus tipo Energia Algumas áreas do PAERVE possuem plantios comerciais de Pinus e Eucalyptus em consórcio. Porém, em alguns talhões as árvores de Pinus apresentam características comerciais, conforme as descritas no item anterior, enquanto que as árvores de Eucalyptus apresentam características de madeira tipo energia, devido à quantidade de troncos (árvores de rebrota) e a tortuosidade dos mesmos, o que impossibilita sua utilização como madeira a ser processada e beneficiada. Figura 6. Reflorestamento de Pinus "tipo comercial + Eucalyptus tipo energia 29

36 1.3. Pinus tipo Energia Os reflorestamentos de Pinus considerados tipo energia são caracterizados por diâmetros de pequena dimensão, fustes tortuosos, ou ainda, fustes com a inserção de galhos em ângulo pequeno associados a galhos de grandes diâmetros. Tais características impossibilitam a obtenção de produto serrado/laminado de qualidade. Figura 7. Forma das Árvores em Reflorestamento de Pinus "tipo energia" Figura 8. Dimensão e Inserção dos Galhos em Árvore de Pinus "tipo energia" 30

37 Figura 9. Porte das Árvores em Reflorestamento de Pinus "tipo energia" 1.4. Pinus tipo Energia + Eucalyptus tipo Energia Reflorestamentos com Pinus e Eucalyptus, ambos classificados quanto seu uso como tipo energia, possuem características que impedem seu aproveitamento em serrarias e laminadoras, como pequeno porte, fustes tortuosos e galhos grossos. Figura 10. Reflorestamento de Pinus e Eucalyptus "tipo energia" 31

38 1.5. Pinus tipo Comercial em Baixa Densidade Entre os reflorestamentos de Pinus do tipo comercial, podem ser observados aqueles cujas árvores apresentam-se de forma mais esparsa. Tal situação é provavelmente reflexo do planejamento silvicultural adotado no momento da implantação desses povoamentos, bem como da falta de manutenção dos plantios, o que resultou na condição atual de alta regeneração de espécies nativas e seu elevado desenvolvimento. Considerando esta situação específica, a exploração da madeira comercial nessas áreas poderá ficar prejudicada, em função do impacto potencial sobre a vegetação nativa desenvolvida. Figura 11. Aspecto Geral de Reflorestamento de Pinus Comercial em Baixa Densidade 1.6. Eucalyptus tipo Energia Característica peculiar de grande parte dos povoamentos de Eucalyptus existentes no PAERVE é a existência de vários fustes, provavelmente originados da rebrota pós-colheita. Além da quantidade de fustes, destaca-se ainda a tortuosidade dos mesmos, o que impossibilita sua utilização como madeira a ser processada e beneficiada. 32

39 Figura 12. Aspecto Geral de Reflorestamento de Eucalyptus "tipo energia" 1.7. Eucalyptus tipo Comercial Esta condição tem como característica o alto grau de desenvolvimento das árvores de Eucalyptus, possibilitando sua utilização para fins de serraria e/ou laminação. As duas principais características a destacar são: altos fustes e grandes diâmetros. Os plantios que apresentam esta condição encontram-se em baixa densidade e em pequena extensão, porém sua exploração é facilitada por não haver regeneração nativa desenvolvida (predominando regeneração de Pinus), bem como sua proximidade à via principal de acesso ao PAERVE. 33

40 Figura 13. Aspecto Geral de Reflorestamento de Eucalyptus comercial 2. Regeneração Natural Como detalhado na Tabela 33, a regeneração natural pode se classificada quanto ao Porte alto; médio; ou baixo, e quanto ao Tipo Pinus; Vegetação Nativa; ou Pinus e Vegetação Nativa. Na Figura 14 pode ser observada uma situação específica na qual a regeneração de Pinus ocorre rente ao solo. Neste caso, a regeneração não traz implicação alguma sobre o plano de colheita da madeira comercial, no entanto, manteve-se a classificação dessas áreas como Regeneração de Pinus Baixa em função de que a classificação dos talhões com madeira comercial também poderá ser utilizada para o Projeto de Restauração Ambiental, onde este tipo de regeneração passa a ter grande importância. As demais figuras a seguir exemplificam cada situação. 34

41 Figura 14. Área de Reflorestamento com Regeneração de Pinus Baixa Figura 15. Área de Reflorestamento com Regeneração de Pinus Baixa 35

42 Figura 16. Área de Reflorestamento com Regeneração de Pinus Média Figura 17. Área de Reflorestamento com Regeneração de Pinus Alta (em meio a plantio de Eucalyptus) 36

43 Figura 18. Área de Reflorestamento com Regeneração Nativa Baixa Figura 19. Área de Reflorestamento com Regeneração Nativa Média 37

44 Figura 20. Área de Reflorestamento com Regeneração Nativa Alta Figura 21. Área de Reflorestamento com Regeneração de Pinus e Nativa Baixa 38

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