Palavras-chave: Ensino Religioso, Minas Gerais, Legislações de Ensino.

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1 1. ADRIANA DE CAMPOS PPGCR PUC Minas Mestranda ENSINO RELIGIOSO EM MINAS GERAIS: Percurso evolutivo da disciplina nas legislações de ensino após a década de 70 Resumo: O Ensino Religioso vem buscando encontrar sua identidade no âmbito escolar. Cada estado tem autonomia em regulamentar os procedimentos para a definição dos conteúdos e estabelecer as normas para habilitação e admissão dos professores, o que contribui para grandes desafios. Outro fator relevante para debate é a questão da disciplina ser de caráter facultativo para o aluno. Mesmo diante de vários questionamentos sobre a temática, Minas Gerais conseguiu garantir o Ensino Religioso nas grades curriculares das escolas públicas. Uma evolução foi a Lei Estadual 15435/2005 que prevê isonomia de tratamento entre os professores de Ensino Religioso e os demais da rede pública e a garantia ao profissional em participar de concurso público. A presente comunicação visa refletir sobre esta temática. Palavras-chave: Ensino Religioso, Minas Gerais, Legislações de Ensino. Introdução Desde os primórdios a disciplina de Ensino Religioso sempre foi o patinho feio dos currículos escolares. Ora considerada uma disciplina de apadrinhamento e de cunho eclesiástico, ora uma disciplina pouco importante para a grade curricular de ensino, tanto que sua opção é de matrícula facultativa. O que não se pode negar é que a disciplina é bem questionada, tanto por sua exclusão, quanto por sua inclusão como disciplina curricular. No estado de Minas Gerias o Ensino Religioso também vivencia os conflitos inerentes à disciplina, porém, mesmo diante de várias problemáticas, muitos municípios conseguiram garantir a presença do Ensino Religioso nos currículos escolares como assegura a Lei nº. 9394/96 em seu artigo 33: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental... A partir da década de 70 houve apontamentos positivos para a disciplina de Ensino Religioso nos municípios mineiros. Uma grande evolução para a disciplina de Ensino Religioso em Minas Gerais foi a Lei Estadual nº de 05 de janeiro de 2005 que prevê em seu artigo 5º a isonomia de tratamento entre os professores de ensino religioso e os demais professores da rede pública estadual de ensino e a garantia ao profissional do direito em participar de concurso público para docência de ensino religioso.

2 1. O Ensino Religioso e seus desafios A caminhada da disciplina de Ensino Religioso sempre foi conturbada. Em seu início com o apadrinhamento da Igreja Católica, a disciplina era confessional e uma grande aliada para a Igreja. Após a educação ser referendada pelo Estado-Nação, o objetivo da escola pública passa a ser de um ensino gratuito e principalmente laico. A partir desta época houve apontamentos que a disciplina sairia de cena juntamente com a Igreja, mas o previsto não aconteceu. A disciplina com suas idas e vindas continua presente nos currículos escolares, trazendo ainda grandes questionamentos. Qual importância da disciplina para a formação básica de um cidadão? Qual o conteúdo básico a ser trabalhado na disciplina de Ensino Religioso? O Ensino Religioso ainda trabalha em uma linha catequética? Os professores de Ensino Religioso devem ser habilitados? E principalmente uma questão que é muito debatida, qual a importância da disciplina de Ensino Religioso na contemporaneidade com tantas disciplinas modernas como: Informática, Sexualidade, Africanidades, etc? Questionamentos como estes trazem a tona que a disciplina caminha em busca de uma identidade. Os problemas do Ensino Religioso ultrapassam o caráter municipal e estadual, sendo estes de caráter nacional. A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 210 fala do Ensino Religioso e estabelece, no seu 1º: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. A disciplina foi regulamentada pelo artigo 33 da LDB de 20 de dezembro de 1996 e, até 1997, tinha a seguinte redação: O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter: 1 confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou 2 interconfessional, resultante de acordo entre diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivos programa. Ocorre que o art. 33 da LDB foi modificado posteriormente pela Lei 9.475, de 20 julho de 1997, estabelecendo novas diretrizes para o Ensino Religioso. O art. 33 da Lei 9394/96 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 33 O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 1º os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos de ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos de ensino.

3 A partir dessas premissas, a disciplina deixa de ser de competência do Conselho Nacional de Educação, uma vez quem estabelece conteúdos, habilitação e admissão dos professores fica a cargo dos diferentes sistemas de ensino. Este fator contribui para grande diversificação das orientações estaduais e municipais, impossibilitando assim, uma diretriz curricular uniforme para uma licenciatura que atenda a tantas opções. As legislações que contemplam a disciplina de Ensino Religioso além de abrir brecha para relativização, ainda muitas vezes contradiz por si mesma. A legislação ressalta sobre a pertinência do Ensino Religioso, porém, percebe-se uma contradição em sua redação no que tange a importância da disciplina. Em outras palavras, mediante o supra citado, a disciplina é precípua, pois é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, mas, por outro lado explicita-se, é dada ao aluno a prerrogativa pela opção de matricular-se ou não, sendo esta de matrícula facultativa. Estas problemáticas com a disciplina de Ensino Religioso percorrem os estados nacionais. No estado de Minas Gerais não foi diferente. A disciplina não deixou de vivenciar muitos questionamentos. Torna-se nítido através das normas estaduais em vigor de Minas Gerais, que as secretarias municipais apresentam muitas dúvidas sobre a validade da disciplina, dos cursos que habilitam professores de Ensino Religioso e de como garantir a disciplina dentro das legislações de Ensino. Através de pareceres enviados ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, foi possível detectar que uma das dúvidas mais freqüentes dos municípios mineiros é a respeito da carga horária mínima de 800(oitocentas) horas distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, conforme o art. 24 da Lei nº. 9394/96. Como garantir estas 800(oitocentas) horas uma vez que a disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa? Em caso do aluno optar no ato da matrícula por não fazer a disciplina ele terá menos de 800(oitocentas) horas contrariando a LDB? Sendo assim, a disciplina começou a ser ofertada com mais êxito nas séries inicias do Ensino Fundamental, onde o professor regente seria responsável pelas aulas de Ensino Religioso. Logo após, muitos municípios começaram também ofertar a disciplina em todo o Ensino Fundamental com o intuito de oferecer atividades alternativas no mesmo horário da aula de Ensino Religioso em caso o aluno optar por não fazer a disciplina no ato da matrícula. 1 O que vem ao caso sendo questão de análise é que os alunos não 1 Como é o caso de Contagem, Betim, Ibirité, Ribeirão das Neves dentre outras. Vale lembrar que as escolas estaduais de Minas Gerais também já ofertam a disciplina de Ensino Religioso em todo o Ensino Fundamental.

4 são avisados desta matrícula facultativa, tanto que as escolas não dão esta opção para ele ou para o seu responsável no ato da matrícula. Atualmente, mesmo a disciplina sendo considerada como parte da formação básica do cidadão, sendo regulamentada por legislações municipais, estaduais e nacionais, ainda sofre preconceitos no âmbito escolar. Mesmo sendo garantida na forma da Lei mineira nº a isonomia de tratamento entre os professores de Ensino Religioso e das demais disciplinas e também, o direito em participar de concursos públicos pleiteando o cargo para docência em Ensino Religioso, a presença da disciplina nos currículos escolares ainda é muitas vezes equivocada. Exemplo disto é o município de Belo Horizonte que é a capital de Minas Gerais. Na lei orgânica do município de Belo Horizonte consta em seu artigo 164 no 1º: A formação religiosa, sem caráter confessional e de matrícula e freqüência facultativas, constitui disciplina das escolas públicas de ensino fundamental. Porém, não existe a disciplina de Ensino Religioso nem o profissional habilitado nas escolas municipais de Belo Horizonte. O município alega que a disciplina é contemplada em meio a projetos e durante as aulas de outras disciplinas, porém, não acontece em sua íntegra. Outro desafio para o Ensino Religioso em Minas Gerais é a questão dos profissionais habilitados de acordo com a Resolução Estadual nº 826, de 01 de novembro de 2006 comporem o quadro de profissionais do estado. Alguns municípios mineiros como: Contagem, Betim, Pirapora, Ibirité, Ribeirão das Neves, dentre outros, realizaram concursos públicos que contemplassem a disciplina de Ensino Religioso. No município de Contagem por exemplo algumas escolas adotaram pela grade equalizada, onde aumentam o número de profissionais de Ensino Religioso nas escolas. 2 Sendo assim, muitos professores habilitados já encontram-se efetivos nas prefeituras municipais e os demais professores muitas vezes não conseguem suprir a demanda das escolas estaduais. As escolas estaduais do estado de Minas Gerais seguem a resolução nº 826 de 01/11/06 que utiliza os seguintes critérios para classificação: 1ª - Licenciatura plena em Ensino Religioso, Ciências da Religião ou Educação Religiosa; 2ª Licenciatura Plena em qualquer área do conhecimento, em curso, de cujo currículo conste conteúdo relativo a Ciências da Religião, Metodologia e Filosofia do Ensino Religioso ou Educação Religiosa, com carga horária mínima de 500(quinhentas) horas ou Curso de Pedagogia com ênfase em Ensino Religioso ou Licenciatura Curta em qualquer área do conhecimento, em curso, de cujo currículo conste conteúdo relativo a Ciências da Religião, Metodologia e Filosofia do Ensino Religioso ou Educação Religiosa, com carga horária mínima de 500(quinhentas) horas; 3ª Licenciatura Plena em qualquer área do conhecimento, acrescida de pós-graduação lato sensu em Ensino Religioso ou Ciências da Religião, com carga horária mínima de 360h, oferecido até a data de publicação da Lei nº , de 05/01/05 ou Licenciatura Curta em qualquer área do conhecimento, acrescida de pós-graduação lato sensu em Ensino Religioso ou Ciências da Religião, com carga horária mínima de 360h, oferecido até a data de publicação da Lei nº , de 05/01/05; 2 As disciplinas tem o mesmo número de aulas (Português, Matemática, Geografia, História, Ciências, Educação Física, Arte, Inglês e Ensino Religioso).

5 4ª - Licenciatura Plena em qualquer área do conhecimento, acrescida de Curso de metodologia e Filosofia do Ensino Religioso, oferecido até a data de publicação da Lei nº , de 05/01/05 por entidade credenciada e reconhecida pela SEE ou Licenciatura Curta em qualquer área do conhecimento, acrescida de Curso de metodologia e Filosofia do Ensino Religioso, oferecido até a data de publicação da Lei nº , de 05/01/05 por entidade credenciada e reconhecida pela SEE; 5ª Registro D (Definitivo) ou S (Suficiência) para o Ensino Médio em qualquer área do conhecimento, acrescido de Curso de Metodologia e Filosofia do Ensino Religioso, oferecido até a data da publicação da Lei nº , de 05/01/05 por entidade credenciada e reconhecida pela SEE ou Registro D (Definitivo) ou S (Suficiência) para o Ensino Fundamental em qualquer área do conhecimento, acrescido de Curso de Metodologia e Filosofia do Ensino Religioso, oferecido até a data da publicação da Lei nº , de 05/01/05 por entidade credenciada e reconhecida pela SEE ou Acontece que a 1ª exigência da resolução ainda não é contemplada em Minas Gerais, uma vez que não existe no estado, curso de licenciatura plena em Ensino Religioso, Ciências da Religião ou Educação Religiosa como é exigido. Em 17 de julho de 2003, pelo decreto nº o curso de licenciatura plena Emergencial-Modular em Ciências da Religião Habilitação em Educação Religiosa oferecido pela Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES foi reconhecido, porém por falta de coro não deu continuidade. Portanto, fica nítido que os desafios da disciplina curricular Ensino Religioso são intensos. Porém, partindo da hipótese que a disciplina já poderia ter saído dos currículos escolares, mas permaneceu até hoje enfrentando vários conflitos e ainda buscando por sua identidade no âmbito escolar, pode-se considerar um grande avanço. 2. Legislações de ensino de Minas Gerais que contemplam a disciplina de Ensino Religioso após a década de 70 como percurso evolutivo A década de 70 foi imprescindível para o percurso evolutivo da disciplina de Ensino Religioso. Foi a partir da Lei nº de 11 de agosto de 1971 que a disciplina tende às legislações sem o item: sem ônus para os cofres públicos. O Ensino Religioso dá a seguinte redação em seu parágrafo único: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus. A falta da fase: sem ônus para os cofres públicos dá a prerrogativa que o profissional de Ensino Religioso poderia ser remunerado. A partir daí vários avanços em quesito à disciplina de Ensino Religioso em Leis Nacionais e Estaduais, Pareceres e Resoluções contribuíram positivamente para a disciplina. No estado de Minas Gerais os avanços também foram consideráveis. O Ensino Religioso a partir da década de 70 começa dar passos evolutivos. Em 1985 o professor de Ensino Religioso deixa de ser o professor regente de turma. Ele deve ter habilitação para o cargo.

6 O passo mais decisivo para a incorporação da nova proposta do ensino religioso, se deu com o Parecer 405/85, aprovado em 21 de junho de [...] O parecer muda o nível do professor de Ensino Religioso que até então era de regente de ensino. [...]Com esse Parecer é dado um passo mais definitivo ainda no sentido de, fazer o reconhecimento do profissional do Ensino Religioso, que até então era tratado como regente de ensino, passando, agora, a ser reconhecido e a ter o seu pagamento mensal como todo o professor das outras disciplinas. (SILVA, 2007, p ) Equiparar as condições legais entre o Ensino Religioso e as demais disciplinas é um grande salto para uma sociedade que tanto discursa sobre igualdade de condições, educação ao víeis da cidadania e inclusão. Em 1988, Minas Gerais instaurou o processo de elaboração de sua Carta Magna, a Constituição Mineira. Nesta constituição a disciplina de Ensino Religioso também é contemplada com a mesma redação da Constituição Federal: Parágrafo Único O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas de ensino fundamental. Nesta mesma época é dado início a um estudo retrospectivo da Legislação Federal e Estadual com Encontros Mineiros de Ensino Religioso. Estes encontros sucederam em Belo Horizonte e o I Encontro Mineiro de Ensino Religioso deu início as suas atividades no período de 20 a 26 de fevereiro de Entre os dias 20 a 23 de novembro de 1989 aconteceu o II Encontro de Ensino Religioso e o III encontro entre os dias 03 a 07 de dezembro de Na década de 90 a exemplo de Santa Catarina, Minas Gerais abre espaço para a dimensão ecumênica dando uma nova etapa para o Ensino Religioso no estado. O surgimento de uma comissão, formada pelas Igrejas Credenciadas junto à SEEMG, nasce no bojo desse novo contexto, criado pelos inúmeros diálogos entre os representantes das Igrejas e a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. [...] A primeira Resolução a 6998/92, foi emitida em 7 de maio de Essa resolução foi elaborada pela Equipe de Técnicos da Secretaria de Estado da Educação com representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Igreja Metodista e Assembléia de Deus.[...]Isso por si só já constitui um grande salto no modo de conceber o Ensino Religioso, este é tratado numa dimensão ecumênica. (SILVA, 2007, p. 86) Esta visão ecumênica reafirma que a disciplina de Ensino Religioso quer distanciar cada vez mais de um víeis catequético. Com o intuito de regularizar curso que habilitasse professores de Ensino Religioso, em 1991 foi organizado em três módulos um curso de 120 (cento e vinte) horas de Filosofia e Metodologia de Ensino Religioso. Em 1995 iniciou o primeiro curso de Especialização do Ensino Religioso e logo após em 1996 deu início ao curso de licenciatura plena em Pedagogia com ênfase em Ensino Religioso na Puc MG. No ano de 1997 a Lei nº. 9475/97 estabelece que os sistemas de ensino deverão ouvir diferentes manifestações religiosas para a definição dos conteúdos de Ensino Religioso, ficando claro que não é mais apenas a Igreja Católica responsável por credenciar e habilitar os professores de Ensino Religioso. Esta questão deve ser levada em conta como um grande avanço

7 para a disciplina de Ensino Religioso, uma vez que acorda com a Constituição Federal de 1988 que explicita sobre a importância de um estado laico. A partir daí diversas entidades subsidiaram as ações pedagógicas do Ensino Religioso: SEEMG(Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais), COMCER(Comissão Central de Educação Religiosa, CONER/MG(Conselho de Ensino Religioso de Minas Gerais) e CRER(Comissão Regional de Educação Religiosa. A entidade civil de Minas Gerais é representada pelo CONER/MG. Em 2003, a disciplina de Ensino Religioso apresentou um grande avanço com a resolução nº A resolução nº. 465 de 18 de dezembro de 2003 resolve: Art. 1º - A Educação Religiosa constitui disciplina de oferta obrigatória no currículo do Ensino Fundamental, nos horários normais de funcionamento das escolas públicas de Minas Gerais, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo, sendo a matrícula facultativa pra o aluno. Art. 2º - A opção pelas aulas de Educação Religiosa deverá ser feita no ato da matrícula, ou em qualquer época do ano, por escrito, pelo aluno, quando maior, ou pelo pai ou responsável, quando menor. Parágrafo Único Aos alunos que não optarem pelas aulas de Educação Religiosa, será garantida a oferta de atividades, no próprio turno e horário, incluídas no Projeto Pedagógico da escola. A resolução nº465 de 18 de dezembro de 2003 ainda prevê: Art. 12º A renovação do credenciamento dos professores par administrar aulas de Educação Religiosa dar-se-à a cada ano letivo, mediante listagem única organizada pelo CONER, ou por autoridade religiosa que o representante junto ao CRER, tendo em vista a avaliação de desempenho feita pela escola. Fica nítido através desta resolução que a disciplina é de matrícula facultativa, mas de oferta obrigatória e que independente do aluno optar por fazê-la ou não ele terá garantido as 800(oitocentas) horas como previsto na LDB. Um dos maiores avanços para a disciplina de Ensino Religioso foi a Lei nº de 05 de janeiro de 2005 que prevê: Art. 1º - O ensino religioso, disciplina da área de conhecimento da educação religiosa e parte integrante da formação básica do cidadão e da educação de jovens e adultos, é componente curricular de todas a séries ou todos os anos dos ciclos de ensino fundamental. Art. 2º - O ensino religioso será ministrado de forma a incluir aspectos da religiosidade em geral, da religiosidade brasileira e regional, da fenomenologia da religião, da antropologia cultural e filosófica e da formação ética. Art. 4º O ensino religioso será ministrado dentro do horário normal das escolas da rede pública e sua carga horária integrará as oitocentas horas mínimas previstas para o ano letivo. Um fato novo e imprescindível de ser levado em conta é que a partir da a Lei nº /2005 o Ensino Religioso passa a ser considerado como área do conhecimento, e que a disciplina deve incluir em seus conteúdos a religiosidade em geral, brasileira e regional, fenomenologia da religião, da antropologia cultural e filosófica e da formação ética.

8 Outro avanço através Lei nº de 05/01/05 para a disciplina de Ensino Religioso em Minas Gerais foi o artigo 5º que prevê em seus parágrafos: 1º Fica assegurada a isonomia de tratamento entre os professores de ensino religioso e os demais professores da rede pública estadual de ensino. 2º É garantido ao profissional que satisfizer requisito definido em inciso do caput deste artigo o direito de participar de concurso público para docência de ensino religioso na rede pública estadual de ensino. A partir desta lei ficou explícito que o Ensino Religioso deve ser tratado com o mesmo respeito que as outras disciplinas e principalmente que os profissionais da área, tem o direito de pleitear concurso público para a disciplina que é habilitado. Vale ressaltar que muitos municípios mineiros a partir da Lei nº de 05/01/05, contemplaram a disciplina de Ensino Religioso em seus concursos públicos. Os avanços da disciplina de Ensino Religioso são nítidos. A caminhada evolutiva da disciplina pode ser considerada lenda, mas o fato de garantir o Ensino Religioso fora do caráter catequético, dando ao docente os mesmos direitos de outros em disciplinas a fins, deve ser considerado positivo para uma disciplina que ainda está em busca de sua identidade no âmbito educacional. 3. Perspectivas da disciplina na contemporaneidade Não se pode negar a presença da pluralidade religiosa na sociedade contemporânea. A disciplina de Ensino Religioso vivencia muitos conflitos no âmbito escolar, não podendo deixar de levar em conta o pluralismo religioso em sala de aula. Porém, para compreender os conflitos vivenciados na disciplina hoje, é necessário entender a nova consciência do pluralismo religioso gerado na pós-modernidade. Na Pré-Modernidade a sociedade atribui à religião um caráter quase sagrado, sendo Deus a centralidade das ações humana. Em contrapartida, na Modernidade nasce o ser humano como o centro, que busca a racionalidade, a emancipação de seus mitos, deuses, símbolos e crenças e explicações científicas e não religiosas para seus questionamentos. Nesta época, o ser humano acreditava que, diante da ciência, Deus estava fadado a não sobreviver e que a religião perderia o seu espaço privilegiado na sociedade. A secularização surge na Modernidade como tema de estudo para muitos teóricos, onde foi conceituada como a perda de plausibilidade da Religião Institucional pela visão de um mundo pessoal 3. Porém, na Pós-Modernidade foi concretizado que a religiosidade não perdeu o seu espaço. A religião retornou de maneira intensa. Este momento foi intitulado como dessecularização por Peter Berger. Surge então, o Pluralismo Religioso onde 3 Conceito de secularização apresentado por Peter Berger no livro Rumores dos Anjos.

9 o ser humano passou a perceber a grande diversidade religiosa em sua volta. Este cenário provocou profundos questionamentos. A percepção da nova consciência do pluralismo religioso é um sintoma da pós-modernidade e veio gerando problematizações constantes dentro da sociedade e em específico no cristianismo. O eclipse da secularização gerado em uma sociedade plural propiciou o retorno do sagrado com novas tendências de religiosidade. Em meio a grandes conflitos, a religião Católica Apostólica Romana, vista como a religião Oficial do Império, que durante séculos monopolizou a sociedade, desinstala-se de sua posição tradicional e de sua certeza absoluta de salvação, perdendo sua plausibilidade. A nova consciência do pluralismo religioso interferiu nitidamente na sociedade e repercutiu em espaços sociais variados gerando conflitos e abalos nas unidades de referências dos indivíduos: Igreja, Família e Escola. Na escola uma das disciplinas que mais sofreu com as mudanças geradas a partir da Modernidade foi o Ensino Religioso que foi promovido no âmbito escolar pela religião Católica. Com a perda de plausibilidade da Igreja, o Ensino Religioso se viu sem apadrinhamento o que contribuiu para um estranhamento da disciplina nos currículos escolares. O Ensino Religioso fez parte da modernidade uma vez que era através desta disciplina que a Igreja se afirmava na Educação. A secularização trouxe a laicização e a disciplina que era trabalhada tradicionalmente numa linha catequética, deveria ser laica e não proselitista. Sendo assim, na pós-modernidade a Igreja separa do Estado, saindo de cena deixando de ser a grande promotora da educação. Porém, o Ensino Religioso continou em cena. O Ensino Religioso Escolar separado da Igreja tornou-se um corpo estranho na escola 4. A partir de então, a luta para que a disciplina fosse reconhecida em âmbito escolar foi árdua certo que uma disciplina catequética em uma sociedade plural, moderna e principalmente em uma escola laica, não atendia mais a demanda da sociedade vigente. Nos dias atuais a disciplina de Ensino Religioso inserida em uma sociedade contemporânea moderna, diante à pluralidade religiosa, em meio a um espaço laico, deve partir da diversidade para instigar o educando ao Diálogo Inter-Religioso. Esta abertura para o diálogo poderá levar o estudante a tolerância. Apesar da modernidade, das novas tecnologias, e do retorno ao sagrado de maneira intensa, o mundo ainda presencia grandes tragédias advindas da intolerância. A disciplina de Ensino Religioso tem uma grande função social. A partir do momento que se desprender de um cunho catequético, abrindo espaço para o diálogo com as religiões é que poderá se garantir enquanto matéria curricular. O diálogo inter-religioso pode ser uma perspectiva da disciplina de Ensino Religioso dentro pós-modernidade, abrindo espaço para 4 Conceito apresentado por vários autores que perpassam a pesquisa sobre a disciplina.

10 aceitação do outro, mesmo que este outro seja diferente. O campo religioso brasileiro hoje é plural e segundo estudos tende a ser cada vez mais diversificado. O importante é não perder a idéia do diálogo mesmo diante tanta diversidade. Considerações Finais: Os debates sobre o Ensino Religioso nas escolas públicas aumentam a cada dia. As discussões envolvem as grandes incoerências que perpassam a disciplina. As escolas buscam seguir as legislações que garantem a sua permanência, mas a disciplina de Ensino Religioso ainda não possui a clareza, a convicção e a valorização almejada no âmbito escolar. A caminhada evolutiva do Ensino Religioso em Minas Gerais constata como a disciplina sofreu modificações e busca por uma valorização. Sabe-se que argumentos pró e contra fazem parte do capítulo próprio da disciplina de Ensino Religioso, porém, é importante endossar que a disciplina vem evoluindo em quesito de sua plausibilidade. Portanto, cabe a cada docente de Ensino Religioso, através da linguagem utilizada em sala de aula, dos conteúdos desenvolvidos, e de sua postura frente ao universo educacional, se fazer pertinente enquanto matéria escolar. Referências: BELO HORIZONTE. Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte (1990). PETER, L. Berger. Um Rumor de Anjos. Petrópolis: Vozes, PETER, L. Berger. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, BRASIL, (1971). Lei n.º 5.692, de 11 de agosto de Fixa Diretrizes e Bazes para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências., (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Serviço Gráfico., (1996). Lei n.º 9.394/96, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da União, 20 de dezembro de 1996, seção I., (1997). Lei n.º9.475, de 22 de julho de Dá nova redação ao art. 33 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISBOS DO BRASIL. O Ensino Religioso nas Constituições do Brasil, nas legislações de ensino, nas orientações da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1987.

11 CURY, Carlos Roberto Jamil. Ensino Religioso na escola publica: o retorno de uma polêmica recorrente. Revista Brasileira de Educação. Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação.São Paulo, nº 27. p Set-out-nov-dez, Disponível em: < Acesso em: 26 de jul FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, O Ensino religioso no Brasil: Tendências, conquistas e perspectivas. Petrópolis: Vozes, GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, MINAS GERAIS. Constituição (1989). Constituição do Estado Federado de Minas Gerais.. Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Parecer n.º 299 de 24 de abril de Decreto n.º de 17 de julho de Reconhece, para o fim exclusivo de expedição de diplomas, o curso Emergencial-Modular em Ciências da Religião-Habilitação em Educação Religiosa, Licenciatura Plena, oferecido pela Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES.. Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Parecer n.º 760 de 25 de setembro de Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Resolução n.º 465 de 18 de dezembro de Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Resolução n.º 716 de 11 de novembro de Estabelece normas para organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais e designação para exercício de função pública na rede estadual.. Lei n.º de 05 de janeiro de Dispõe sobre o ensino religioso na rede pública estadual de ensino.. SILVA, Antônio Francisco. Idas e vindas do Ensino Religioso em Minas Gerais: A legislação e as contribuições de Wolfgang Gruen. SEGRAC Editora e Gráfica Limitada: Belo Horizonte, 2007.

12 2. ADERSON CAVALCANTE VIANA FILHO PPGCR Unicap Mestrando A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA DO JOVEM NO AMBIENTE ESCOLAR EM TEMPOS DE PÓS-MODERNIDADE Resumo: O Ensino Religioso vem passando por uma crise de identidade nesses tempos pós-modernos. Ao tentarmos especular sobre a experiência religiosa do jovem no ambiente escolar em tempos de pós-modernidade, não podemos perder de vista o debate sobre a secularização e dessecularização. O objetivo deste estudo é correlacionar os efeitos dos fenômenos da secularização e dessecularização no ensino religioso e suas repercussões na experiência religiosa do jovem no ambiente escolar. A revisão de literatura realizada nos levou a constatar que é preciso passar de uma cultura da subjetividade para uma cultura da alteridade caracteriza pelo acolhimento do outro, resgatando, assim, a identidade e o sentido do ensino religioso na relação do jovem com o sagrado. Palavras-chave: Experiência Religiosa, Ambiente Escolar, Pós-modernidade. 2. ANDERSON DE FREITAS BARROS PPGCR PUC Minas Mestrando Resumo: PRÁTICAS DO ENSINO DE ENSINO RELIGIOSO: Um estudo de caso do colégio A presente comunicação busca salientar, uma proposta de educação religiosa direcionada à determinados fundamentos humanistas franciscanos (sobre questões do respeito ao outro, da abertura ao outro e da promoção do outro), ao propor um estudo de caso, através da prática do Ensino Religioso no Colégio Franciscano Coração de Maria de Belo Horizonte, numa perspectiva de reflexão sobre um Ensino Religioso integrado ao complexo sistema educacional, e perceber no decorrer da história a multiplicidade de caminhos criados, sua inserção no currículo sem, no entanto, se ter atingindo a compreensão de seu verdadeiro papel no plano educacional, frente a uma pedagogia franciscana para formação do jovem da infância à maturidade, ao apontar-lhe a meta a atingir e o caminho a seguir. Palavras-chave: Ensino Religioso, Sistema Educacional Particular.

13 3. AFONSO MARIA LIGORIO SOARES PPGCR PUC SP Doutor RACHEL PEROBELLI Faculdade de Teologia Evangélica - PR Mestra REMI KLEIN PPGTEO EST Doutor SERGIO ROGERIO AZEVEDO JUNQUEIRA PPGTEO PUC PR Doutor A PESQUISA E A PRODUÇÃO DO ENSINO RELIGIOSO NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Resumo: Nos últimos anos, o Ensino Religioso tem sido tratado de maneira mais sistematizada. Este artigo se propõe a contribuir com este processo, investigando que espaço ele tem nos programas de Pós-Graduação em Teologia e Ciências da Religião, com o intuito de identificar os grupos de pesquisa, os projetos, os pesquisadores e a produção sobre o tema. Este é um passo importante para a compreensão do seu desenvolvimento e solidificação como área do conhecimento. Os dados aqui apresentados são provenientes dos sites das instituições brasileiras que oferecem os referidos programas. Palavras-chave: Educação; Teologia; Ciências da Religião; Ensino Religioso; Pesquisa.

14 Introdução O presente artigo tem como objetivo apresentar dados sobre o perfil dos cursos de pósgraduação em Teologia e Ciências da Religião existentes no Brasil, identificando de que forma o Ensino Religioso está presente nas linhas de pesquisa e qual é a produção científica voltada ao tema. De acordo com a LDB 9394/96 no seu artigo 43, o Ensino Superior tem por finalidades: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. (SOUZA; SILVA, 1997, p. 71) No artigo 44, nos incisos I a IV, se estabelece quais são os cursos considerados de nível superior. São eles: os sequenciais por campo de saber; a graduação; a pós-graduação, que compreende os programas de mestrado e doutorado, os cursos de especialização e aperfeiçoamento e outros e os cursos de extensão. O texto da lei se limita a diferenciar cada tipo de curso e a quem se destina, mas não delimita suas atribuições específicas, nem como vão desenvolver os requisitos das finalidades expostas no artigo 33. Tradicionalmente é no mestrado e doutorado a maior ênfase à pesquisa e produção científica. Cada programa define suas linhas de pesquisa, dentro de determinadas áreas do saber e segundo as ênfases de cada instituição. O foco deste artigo é a pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) que se dedicam à Teologia e Ciências da Religião 5. Para esta pesquisa, foi feita uma busca nos sites das instituições brasileiras com os referidos programas, bem como de links relacionados como os currículos inseridos no Sistema Lattes, de onde foram retiradas as informações que constam neste texto. 5 A nomenclatura Ciências da Religião, ora aparece no singular, ora aparece no plural como Ciências das Religiões

15 Perfil dos cursos Foram encontrados ao todo, oito programas de Ciências da Religião, seis programas acadêmicos de Teologia e um mestrado profissional de Teologia, como demonstra o Quadro 1. Os programas de Teologia são vinculados a instituições confessionais, sendo cinco (5) Católicas (FAJE; PUCRJ; UNIFAI; PUCPR E PUCRS) e uma (1) Luterana (EST). Como tal, mantêm uma leitura dedicada à sistematização dos conteúdos da mensagem bíblica e da tradição cristã, em conformidade com um modelo normativo mantendo ainda um diálogo com outras ciências. Dos programas de Ciências da Religião, dois (2) estão vinculados a instituições públicas/federais (UFJF e UFPB) e seis (6) confessionais, sendo quatro (4) católicas (UCGO, PUCMG, UNICAP, PUCSP), uma (1) metodista (UMESP) e uma (1) presbiteriana (UPM). Sua orientação se constrói sobre a base da complementaridade entre diversas abordagens de um mesmo campo da realidade, a religião ou o religioso. Por sua própria natureza, os programas de Ciências da Religião tem outro pressuposto e procuram tratar o fenômeno da religião sob o olhar das ciências sociais. Os programas de Teologia centram seus objetivos na pesquisa e no campo do ensino da área teológica. A EST, a PUCPR e a PUCRS explicitam uma preocupação com a sociedade como um todo, o cenário Latino-Americano e a cultura, enfatizando o diálogo deste campo do conhecimento com outros cenários. Os programas de Ciências da Religião (UCG, PUCMG, UNICAP, PUCSP, UMESP, UFJF, UFPB, UPM) assumem o incentivo da pesquisa sobre o fenômeno religioso e as diferentes manifestações em sua constituição epistemológica, cultural e sua significação como fato social. Foca sua investigação na diversidade das religiões, especialmente no cenário brasileiro e latino-americano, além de ocuparem-se na formação de professores e assessores neste campo do conhecimento. Área Instituição Programa Ciências da Religião Univesridade Federal de Juiz de Fora- UFJF6 Universidade Católica de Goiás - UCG7 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMG8 Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP9 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP10 Mestrado/Do utorado Mestrado/Do utorado Mestrado Mestrado Mestrado/Do utorado 6 Disponível em: acesso em 10/11/08 7 Disponível em: htttp://ucg.br/ acesso em 10/11/08 8 Disponível em: acesso em 10/11/08 9 Disponível em: acesso em 10/11/08 10 Disponível em: acesso em 10/11/08

16 Universidade Metodista de São Paulo - UMESP11 Universidade Presbiteriana Mackenzie- UPM12 Universidade Federal da Paraíba - UFPB13 Teologia Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE14 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUCRJ15 Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - UNIFAI16 Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR17 Escola Superior de Teologia - EST18 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS 19 Mestrado/Do utorado Mestrado Mestrado Mestrado/Do utorado Mestrado/Do utorado Mestrado Mestrado Mestrado/Do utorado Mestrado Teologia Escola Superior de Teologia - EST20 Mestrado Profissionaliz ante Quadro 1 Programas de Pós-graduação em Teologia e Ciências da Religião Fonte: Dados obtidos pelos sites das instituições Os primeiros estudos no campo da religião foram feitos na UFJF, em junho de 1969, a partir das atividades de seu Departamento de Ciências da Religião. A princípio funcionava oferecendo disciplinas eletivas para os diversos cursos de graduação da universidade. Em meados dos anos 70 o curso de graduação começou a funcionar, inclusive mediante ingresso com vestibular. A experiência com a graduação foi interrompida por motivos alheios ao Departamento, pela redução do corpo docente. Em 1991 nasceu uma pós-graduação lato sensu em Ciência da Religião. Na continuidade do processo, iniciou-se o mestrado em setembro de O doutorado em Ciência da Religião foi aprovado em julho de Um outro programa também surgiu na PUCSP, que iniciou o mestrado em 1978, e em 2002, o doutorado. Entre os programas de Teologia a PUCRJ (1972) é o mais antigo. Em seguida surgiram os demais como EST (1981), FAJE (1987), UNIFAI (1989), PUCRS (1997) e PUCPR (2008). 11 Disponível em: acesso em10/11/08 12 Disponível em: acesso em 10/11/08 13 Disponível em: acesso em 10/11/08 14 Disponível em: acesso em 10/11/08 15 Disponível em: acesso em 10/11/08 16 Disponível em: acesso em 10/11/08 17 Disponível em: acesso em 10/11/08 18 Disponível em: acesso em 10/11/08 19 Disponível em: acesso em 10/11/08 20 Disponível em: acesso em 10/11/08

17 Áreas de concentração dos programas As áreas de concentração dos programas de Ciências da Religião estão assim propostas: Religião, Cultura e Sociedade (UCGO/UNICAP); Religião, História e Sociedade (UPM); Religião e Sociedade/ Religião e Campo Simbólico (PUCSP); Ciências Sociais e Religião/ Literatura e Religião no Mundo Bíblico/ Práxis Religiosa e Sociedade/ Teologia e História (UMESP); Religião e Cultura (PUCMG); Ciências Sociais da Religião/ Filosofia da Religião/ Religião Comparada e Perspectiva de diálogo (UFJF). Os programas de Teologia se distribuem da seguinte maneira: Teologia da Práxis Cristã/ Teologia Sistemática (FAJE); Teologia Prática (Pastoral)/ Teologia Prática (Moral)/ Teologia Sistemática (Missiologia) (UNIFAI); Teologia Bíblica/ Teologia Sistemática Pastoral (PUCRJ); Teologia Sistemática (PUCRS); Teologia Pastoral (PUCPR); Bíblia/ Teologia e História/ Teologia Prática/ Religião e Educação (EST). O Ensino e a pesquisa sobre o Ensino Religioso A pesquisa é um quesito imprescindível no Ensino Superior de Pós-Graduação. Para que o Ensino Religioso se estabeleça como área de conhecimento os programas deveriam se ocupar dele de uma forma mais específica e intencional. Com o intuito de averiguar o quanto ele tem sido tratado é que se fez este levantamento sobre o formato e a produção dos programas de Teologia e Ciências da Religião. Entre os quinze (15) programas de Teologia e Ciências da Religião, a PUCSP e PUCPR são os que oferecem explicitamente disciplinas que discutem o Ensino Religioso. Na PUCSP21 se encontra a disciplina Ensino Religioso Filosofia do Ensino Religioso com três (3) créditos (Prof. Dr. Afonso Maria Ligorio Soares) e é ofertada a alunos do Mestrado e Doutorado do Programa de Ciências da Religião. Está inserida na Linha de Pesquisa Fundamentos do Ensino Religioso e na área de concentração Fundamentos das Ciências da Religião Sua ementa estabelece que o Ensino Religioso (ER) visa a educação integral do cidadão. Os graduados e pós-graduados em Ciências da Religião estão, habilitados a lecionar ER 22. Na Bibliografia Básica consta: BLANCH, Antonio. El hombre imaginário; una antropologia literaria. 2 ed. Madrid: PPC, PAIS, Luiz Carlos. Transposição didática. In: MACHADO, Silvia D.A. Educação matemática. 3ª Ed. São Paulo: Educ, TORRES QUEIRUGA, A. La constitución moderna de la razón religiosa; prolegómenos a una filosofía de la religión. 2 ed. Estella: Ed. Verbo Divino, SENA, L. (org.). Ensino Religioso e formação docente: ciências da religião 21 Disponível em: acesso em 08/07/ A formação docente para o ER requer ainda adequada fundamentação epistemológica, a ser construída a partir das interações entre ciência da religião, pedagogia e filosofia. Duas categorias devem ser consideradas mais detidamente. Do ponto de vista do conteúdo, a categoria experiência/espiritualidade; do ponto de vista formal, a noção de transposição didática, entendida como passagem do saber a ensinar para os objetos de ensino.

18 e ensino religioso em diálogo. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, SOARES, A.M.L. (coord.). Col. Temas do Ensino Religioso (9v.). S. Paulo: Paulinas, No Programa de Teologia da PUCPR 23, na Linha Teologia e Sociedade há a disciplina Temas de Educação (Prof. Dr. Sérgio Rogério Azevedo Junqueira) para alunos do Mestrado. Em sua ementa consta: concepções do Ensino Religioso no Brasil; epistemologia do Ensino Religioso; a identidade pedagógica do Ensino Religioso; eixos propostos como orientadores para Ensino Religioso; matrizes culturais religiosas; organização curricular do Ensino Religioso; o fazer pedagógico do Ensino Religioso. textos didáticos do Ensino Religioso e identidade do professor de Ensino Religioso. Na bibliografia básica consta: ALVES, Luís Alberto Sousa; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo (org.). Educação Religiosa. Construção da identidade do Ensino Religioso e da Pastoral Escolar. Curitiba: Champagnat, 2002 (ISBN ) - [Coleção Educação e Religião/ 02], 242 pp. BORTOLETO, Edivaldo José ALVES, Luiz Alberto Sousa. Ensino Religioso: culturas e tradições religiosas. Curitiba: FONAPER, 2001 [Coleção Cadernos Temáticos/02], 88 pp. CARON, Lurdes (org.) e Equipe do GRERE. O Ensino Religioso na nova LDB. Histórico, exigências, documentário. Petrópolis: Vozes, 1998 (ISBN ) [Coleção ensino religioso escolar Série fundamentos/ 06], 85 pp. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995 (ISBN ) - [Coleção ensino religioso escolar. Série fundamentos/ 02], 150 pp.. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 1994 (ISBN ) - [Coleção ensino religioso escolar. Série fundamentos/ 01], 126 pp. FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Capacitação Docente: Licenciatura Lato Sensu Extensão para o Ensino Religioso. Brasília, DF: UCB, 1998, 66 pp.. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Religioso. São Paulo, SP: Ave Maria, 1997 (ISBN - ), 63 pp. GRUEN, Wolfgang. O Ensino Religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1995 (ISBN ) - [Coleção ensino religioso escolar. Série fundamentos/ 05], 162 pp. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. O processo de escolarização do Ensino Religioso no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002 (ISBN ), 159 pp. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; MENEGHETTI, Rosa Gitana Krob; WASCHOWICZ, Lilian Anna. Ensino Religioso e sua relação pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002 (ISBN ) - [Coleção Subsídios pedagógicos/ 04], 77 pp. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004 (ISBN ) [Coleção Educação e Religião/ 05], 251 pp. VIESSER, Lizete Carmem. Um paradigma didático para o Ensino Religioso: Vozes, 1994 (ISBN ) - [Coleção ensino religioso escolar. Série fundamentos/ 03], 69 pp. Textos complementares: CARON, Lurdes. Entre conquistas e concessões: uma experiência ecumênica em educação religiosa escolar. São Leopoldo: Sinodal, 23 Disponível em: acesso em 08/07/09.

19 1997 (ISBN ) [Série Teses e Dissertações/ 09], 176 pp. CATÃO, Francisco. Em busca do sentido da vida: a temática da educação religiosa. São Paulo, SP: Paulinas, 1993 (ISBN -) [Coleção fé adulta], 174 pp. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. REGIONAL SUL III. Texto referencial para o Ensino Religioso Escolar. Petrópolis: Vozes, 1996 (ISBN ), 179 pp. CRUZ, Therezinha M. L. ESTAL, Maria Alice M. Del. Religião na escola: um assunto importante. Questionamentos e metodologia do Ensino Religioso. São Paulo, SP: FTD, 19?? (ISBN -), 111 pp. CRUZ, Therezinha M. L. da. Didática de ensino religioso: nas estradas da vida: um caminho a ser feito. São Paulo, SP: FTD, 1997 (ISBN -) - [Coleção Conteúdo e Metodologia], 119 pp.. Prática de educação religiosa. São Paulo, SP: FTD, 1988 (ISBN -) [Coleção Por onde começar?/ 04], 166 pp. FERNANDES, Maria Madalena S. Afinal, o que é o ensino religioso? Sua identidade própria em contraste com a catequese. São Paulo, SP: Paulus, 2000 (ISBN ), 78 pp. FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas fronteiras da ética. Petrópolis: Vozes, 2001 (ISBN ) - [Coleção Subsídios pedagógicos/ 03], 63 pp. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. A educação da dimensão religiosa no ambiente escolar. São Paulo, SP: FTD, 1993 (ISBN X) [Coleção biblioteca de ensino religioso. Metodologia], 64 pp.. O tema gerador no currículo de Educação Religiosa. O senso do simbólico. Petrópolis: Vozes, 2000 (ISBN ) - [Coleção Subsídios pedagógicos/ 01], 85 pp Os Grupos e os Projetos de Pesquisa Em quatro (4) programas (PUCPR, EST, PUCMG e UFPB ) foram localizados grupos de pequisa voltados para a questão do Ensino Religioso. No Paraná, o Grupo de Pesquisa Educação e Religião (GPER/PUCPR) assumiu diferentes perspectivas sobre a formação dos professores para a área da Educação Religiosa. Ao longo da história da educação brasileira, o modelo era oriundo da teologia, caracterizando uma postura doutrinal. Com a revisão do artigo 33 da LDBEN o Brasil mudou a proposta para o Ensino Religioso, alterando completamente a orientação para os docentes desta área do conhecimento. Criado três anos após alteração da legislação, o GPER acompanha o movimento nacional de organização dos professores e a sua formação, para implantar e implementar o Ensino Religioso dentro desta nova perspectiva. Por meio de seus projetos, o grupo estuda o significado da Formação Docente e a sua relação com esta área da Educação Básica, o Ensino Religioso 24. Por isto teve seu nome alterado, ajustando inclusive os nomes projetos de pesquisa a ele vinculados. 24 Para delimitar melhor objeto de estudo deste Grupo de Pesquisa, houve uma alteração do nome do grupo, conhecido como GRUPO DE PESQUISA EDUCAÇÃO E RELIGIÃO para FORMAÇÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO RELIGIOSA. A sigla GPER foi mantida por questões técnicas relacionadas ao site.

20 Outros dois grupos identificados, estão vinculados ao programa da EST 25. O primeiro é o Grupo de Pesquisa em Currículo, identidade religiosa e práxis educativa (2002) que visa: promover o incremento do ensino, da pesquisa e da extensão através da produção científica nas áreas temáticas: currículo nas instituições escolares, práxis educativa, formação e identidade docente, ensino religioso e práticas da educação comunitária; subsidiar a formação de profissionais e pesquisadores nas temáticas da identidade religiosa e da área do conhecimento e práxis do Ensino Religioso; subsidiar a reflexão na área da formação e identidade docente, acompanhando a práxis educativa e a produção científica de profissionais da educação; subsidiar os processos de estruturação curricular na perspectiva das relações entre formação profissional e identidade docente nos sistemas de ensino, com a realização de palestras e a geração de publicações específicas; socializar o resultado de pesquisas com a organização de eventos científicos e de atividades de extensão, com a realização de palestras e com a participação em Congressos, Seminários, Simpósios; estabelecer parcerias institucionais para viabilizar intercâmbios acadêmicos no desenvolvimento de projetos de pesquisa integrados e promoção de eventos; estimular a elaboração de projetos de pesquisa nas modalidades de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado; produzir material acadêmico para divulgação em jornais e periódicos, bem como apresentação em eventos científicos nacionais e internacionais; produzir material didático-pedagógico e videográfico para subsidiar instituições escolares na interface Religião Educação. O grupo promoveu o IV Simpósio de Ensino Religioso - Práxis do Ensino Religioso na Escola - de 12 a 14 de abril de O evento teve o apoio da CAPES através do Proex para a publicação do livro dos anais: WACHS, Manfredo; FUCHS, Henri Luiz; BRANDENBURG, Laude Erandi; KLEIN, Remí. Práxis do Ensino Religioso na Escola. São Leopoldo:EST/Sinodal,2007. O segundo Grupo Educação Religiosa na Infância e Juventude, desenvolve pesquisa e produção científica que se articula em torno de diferentes temáticas. A primeira refere-se à educação escolar e compreende pesquisa em torno do Ensino Religioso como disciplina na educação básica. A segunda compreende pesquisa relacionada à educação cristã, entendida como formação continuada na fé, e estuda questões relativas à formação da identidade religiosa que é promovida em diferentes espaços educativos, nas famílias, em grupos e em comunidades. Também estuda propostas de ensino com jovens e crianças, oferecidas pelas comunidades religiosas e instituições eclesiásticas. A terceira temática relaciona-se com a educação comunitária e compreende pesquisa sobre o desenvolvimento da espiritualidade, a busca por sentido de vida, e a reflexão sobre processos formativos que visam uma educação integral e inclusiva, em diferentes contextos e grupos sociais, como a família, a escola, a comunidade. Seu 25 Disponível em: acesso em 08/07/09

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