Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Figueira de Castelo Rodrigo

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2 Índice Índice de Figuras... 4 Índice de Gráficos... 4 Índice de Tabelas Caracterização Física Enquadramento geográfico do concelho Modelo digital do terreno Declives Exposição Hidrografia Caracterização Climática Rede climatológica Temperatura Humidade Precipitação Ventos dominantes Caracterização da População População residente por censo e freguesia e densidade populacional Índice de envelhecimento e sua evolução População por sector de actividade Taxa de analfabetismo Parâmetros Considerados para a Caracterização do Uso do Solo e Zonas Especiais Ocupação do solo Povoamentos florestais Áreas protegidas, Rede Natura 2 (ZPE+ZEC) e Regime florestal Instrumentos de gestão florestal Zonas de recreio florestal, caça e pesca Romarias e festas Análise do Histórico e da Casualidade dos Incêndios Área ardida e ocorrências Distribuição anual Área ardida e ocorrências Distribuição mensal Área ardida e ocorrências Distribuição semanal Caderno II Informação de Base 2

3 5.4 Área ardida e ocorrências Distribuição diária Área ardida e ocorrências Distribuição horária Área ardida por tipo de coberto vegetal Área ardida e nº de ocorrências por classes de extensão Grandes incêndios (área > 1ha) Distribuição anual Grandes incêndios (área > 1ha) Distribuição mensal Grandes incêndios (área > 1ha) Distribuição semanal Grandes incêndios (área > 1ha) Distribuição horária Pontos de início e causas Fontes de alerta Anexo Cartografia de Enquadramento Caderno II Informação de Base 3

4 Índice de Figuras Figura 1: Localização geográfica do concelho... 7 Figura 2: Modelo digital do terreno (MDT)... 8 Figura 3: Carta de declives... 9 Figura 4: Carta de exposição... 1 Figura 5: Carta hidrográfica Figura 6: Carta da rede climatológica Figura 7: Frequência e velocidade média do vento Figura 8: Carta da população residente (1981/1991/21) e da densidade populacional (21)... 2 Figura 9: Carta de índice de envelhecimento ( ) e sua evolução ( ) Figura 1: Carta da população por sector de actividade (21) Figura 11: Carta da taxa de analfabetismo ( ) Figura 12: Carta de ocupação do solo Figura 13: Carta de povoamentos florestais Figura 14: Carta das áreas protegidas, rede natura 2 e regime florestal Figura 15: Carta dos instrumentos de gestão florestal Figura 16: Zonas de recreio florestal, caça e pesca Figura 17: Carta das áreas ardidas ( ) Figura 18: Carta das áreas ardidas dos grandes incêndios ( )... 5 Figura 19: Carta dos pontos de início dos incêndios (25-26) Índice de Gráficos Gráfico 1: Temperatura média mensal mínima e máxima Gráfico 2: Valores médios mensais da humidade relativa Gráfico 3: Precipitação mensal média, máxima e mínima Gráfico 4: População residente no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Gráfico 5: Distribuição da população por escalões etários Gráfico 6: Ocupação do solo no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Gráfico 7: Povoamentos florestais no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Gráfico 8: Distribuição anual da área ardida e n.º de ocorrências ( ) Caderno II Informação de Base 4

5 Gráfico 9: Distribuição da área ardida e n.º de ocorrências em 25 e média no quinquénio 2-24 por freguesia Gráfico 1: Taxa de área ardida e n.º de ocorrências em 25 e taxas médias no quinquénio Gráfico 11: Distribuição mensal da área ardida e n.º de ocorrências em 25 e média Gráfico 12: Distribuição semanal da área ardida e n.º de ocorrências em 25 e média de Gráfico 13: Valores diários acumulados de área ardida e n.º de ocorrências em Gráfico 14: Distribuição horária de área ardida e n.º de ocorrências em Gráfico 15: Distribuição da área ardida por tipo de coberto vegetal Gráfico 16: Distribuição da área ardida e n.º de ocorrências por classes de extensão Gráfico 17: Distribuição anual da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios Gráfico 18: Distribuição mensal da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios Gráfico 19: Distribuição semanal da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios Gráfico 2: Distribuição horária da área ardida e n.º de ocorrências dos grandes incêndios Gráfico 21: Distribuição do n.º de ocorrências por fonte de alerta em Gráfico 22: Distribuição do n.º de ocorrências por fonte e hora de alerta, Índice de Tabelas Tabela 1: Ocorrências de cheias no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Tabela 2: Estrutura etária do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Tabela 3: Ocupação do solo segundo as freguesias Tabela 4: Tipos de povoamentos florestais... 3 Tabela 5: Romarias e festas Tabela 6: Registo anual do n.º de grandes incêndios por classes de área Caderno II Informação de Base 5

6 1 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Caderno II Informação de Base 6

7 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 1.1 Enquadramento Geográfico do Concelho Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Pinhel Vilar de Amargo Freixeda do Torrão Colmeal Escalhão Figueira de Mata de Lobos Castelo Rodrigo Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha 32 Figura 1: Localização geográfica do concelho ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO Legenda: Portugal / Distritos S Concelhos Freguesias Figueira de Castelo Rodrigo ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N E O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo fica localizado no extremo nordeste da Beira Alta, ocupando uma área de 58,61 km 2. Este concelho do distrito da Guarda é constituído por 17 freguesias. É limitado a Norte pelo concelho de Freixo de Espada à Cinta, a Sul pelos concelhos de Almeida e Pinhel, a Este por Espanha e a Oeste pelo concelho de Foz Côa. O concelho é composto pelas freguesias de Algodres, Almofala, Castelo Rodrigo (Nave Redonda), Cinco Vilas, Colmeal (Birrazil), Escalhão (Barca d Alva), Escarigo, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixeda do Torrão, Mata de Lobos, Penha de Águia, Quinta de Pêro Martins, Reigada, Vale de Afonsinho, Vermiosa, Vilar de Amargo, Vilar Torpim. As freguesias de Almofala, Escalhão, Escarigo, Mata dos Lobos e Vermiosa pertencem ao Parque Natural do Douro Internacional. Caderno II Informação de Base 7

8 1.2 Modelo Digital do Terreno Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Escalhão Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Pinhel Penhã de Águia Vilar de Amargo Freixeda do Torrão Colmeal Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha MODELO DIGITAL DE TERRENO (MDT) Legenda: Figura 2: Modelo digital do terreno (MDT) Limites Administrativos: Concelho Freguesias MDT (m): ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E O concelho apresenta uma cota máxima de 976 m no limite do Sudeste e a mínima aos 8 m mais a Noroeste. A morfologia do concelho apresenta uma grande diversidade na estrutura e composição do solo, bem como da vegetação. Este acontecimento faz com que se torne difícil o comportamento do fogo. Caderno II Informação de Base 8

9 1.3 Declives Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Escalhão Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Pinhel Penhã de Águia Vilar de Amargo Freixeda do Torrão Colmeal Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha Legenda: CARTA DE DECLIVES Limites Administrativos: Concelho Freguesias Classes (%): > 3 ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 3: Carta de Declives No concelho de Figueira de Castelo Rodrigo predominam os declives inferiores a 7.5 %. As áreas sociais são localizadas em zonas com declives mais moderados. As zonas com declives superiores a 3 % localizam-se nas encostas do rio Águeda e rio Côa. Estas zonas mais declivosas dificultam as operações de prevenção e combate a incêndios florestais. Caderno II Informação de Base 9

10 1.4 Exposição Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Escalhão Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Pinhel Penhã de Águia Vilar de Amargo Freixeda do Torrão Colmeal Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha Legenda: CARTA DE EXPOSIÇÃO Limites Administrativos: Concelho Freguesias Exposição: Norte Sul Este Oeste Sem Exposição ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 4: Carta de Exposição Em relação à exposição do terreno, predomina as encostas voltadas ao quadrante Este e Oeste, apesar do concelho apresentar uma grande variedade de exposições devido à sua morfologia. A Serra da Marofa é dominada principalmente pelo quadrante Sul, tirando partido de um maior número de horas de insolação, em contra partida a sede do concelho é orientada pelo quadrante a Norte. Caderno II Informação de Base 1

11 1.5 Hidrografia Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Pinhel Freixeda do Torrão Colmeal Vilar de Amargo Escalhão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha Legenda: CARTA HIDROGRÁFICA Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Hidrográfia Cursos de Água Permanentes Cursos de Água Não Permanentes Albufeiras ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 5: Carta hidrográfica O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo é delimitado pelo rio Douro que percorre 5,22 km a Norte; pelo rio Águeda com uma extensão de 25,63 km e que faz de fronteira com Espanha em grande parte do percurso; e rio Côa com 33,78 km a Oeste. Existem ainda pequenas ribeiras, sendo de salientar a Ribeira de Aguiar, que desagua no Rio Douro, e a de Avelal, afluente do Côa. Apesar do concelho ser delimitado por grandes rios, este não apresentam bons acessos e disponíveis para a defesa da floresta contra incêndios. As enxurradas podem ter consequências graves ao nível da erosão das encostas e da segurança para as populações. O concelho é propício a ocorrências de inundações, tendo em conta que no ano de 26 (Tabela 1) apresenta um grande número de cheias. Estas inundações são as mais frequentes no lugar de Barca D Alva (freguesia de Escalhão), pois este lugar está localizado junto ao rio Douro. Caderno II Informação de Base 11

12 RISCOS Inundações/cheias Tabela 1: Ocorrências de cheias no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Caderno II Informação de Base 12

13 2 CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Caderno II Informação de Base 13

14 2. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA 2.1 Rede Climatológica Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Algodres Vilar de Amargo Escalhão rr r Meda Vale de Afonsinho r Quintã de Pêro Martins Pinhel Penhã de Águia Freixeda do Torrão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Colmeal Figueira de Castelo Rodrigo r Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas r Mata de Lobos r Vermiosa Almeida Almofala Escarigo r Espanha CARTA DA REDE CLIMATOLÓGICA Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Rede Climatológica r Estação Hidrométrica r Estação Meteorológica r Estação Udrométrica r Universidade de Coimbra ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 6: Carta da rede climatológica A caracterização climática de uma região implica o conhecimento de um conjunto de parâmetros estatísticos das variáveis que se designam por elementos climáticos e definem as condições meteorológicas que desempenham um papel preponderante no planeamento referente ao uso do solo, permitindo assim uma análise da paisagem do concelho. Na análise climática do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo verifica-se que existem varias estações climatológicas: duas estações hidrométricas (Escalhão e Escarigo), três estações udrométricas (Vale de Afonsinho, Escalhão e Vermiosa), duas estações meteorológicas (Vilar Torpim e Escalhão), que pertencem ao Instituto de Meteorologia. Existe uma estação meteorológica situada na freguesia de Castelo Rodrigo, mais precisamente na serra da Marofa que pertence à Universidade de Coimbra. O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo a nível climático, pode definir-se como mediterrâneo-subcontinental de acentuadas amplitudes térmicas, de Invernos frios mas de Verões Caderno II Informação de Base 14

15 quentes e secos, sobretudo nas áreas de menor altitude, e mais encaixadas e abrigadas nos vales apertados do Douro e seus afluentes. 2.2 Temperatura Temperatura Mensal no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Média das Min, Méd e Max entre ºC Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Méd. Máx ,5 9 9, ,5 2, ,8 29,3 25,5 Méd. Méd. 13 7,5 5 4,7 6 7,5 1,5 14, ,3 2,7 17,7 Méd. Min. 7 3,5 1, ,7 4,8 7, ,5 1,5 Gráfico 1:Temperatura media mensal mínima e máxima A distribuição espacial da temperatura do ar numa região limitada é condicionada, principalmente, pelos factos fisiográficos, nomeadamente o relevo (altitude e exposição), a natureza do solo e tipo de revestimento vegetal, a proximidade de grandes superfícies de água e pelo regime de ventos. No concelho de Figueira de Castelo Rodrigo a temperatura media anual é de 12,2ºC, oscilando entre 4,7ºC em Janeiro e 21,3ºC em Julho. Caderno II Informação de Base 15

16 2.3 Humidade Humidade Relativa Mensal no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Média entre (%) Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Gráfico 2: Valores médios mensais da humidade relativa A humidade do ar provém da evaporação da água que se encontra não só nas massas líquidas à superfície do globo, mas também da água que se encontra retida no complexo do solo. A humidade relativa é a massa de vapor de água que existe num volume qualquer de ar húmido sobre a massa de vapor de água que existiria se o ar estivesse saturado à mesma temperatura. A quantidade de vapor de água que existe na atmosfera aumenta em função da temperatura, portanto, à medida que a temperatura sobe, a capacidade do ar para conter humidade aumenta também. No Gráfico 2 verifica-se que a humidade relativa é máxima nos meses de Dezembro e Janeiro e é mínima nos meses de Julho e Agosto. Sendo assim a humidade relativa apresenta um máximo ao nascer do sol e um mínimo ao meio-dia, em relação ao regime anual apresenta um máximo no Inverno e um mínimo no verão. Conclui-se que quanto maior for a humidade relativa, menor é a taxa de evapotranspiração, por isso mesmo, mais dificilmente a planta se pode encontrar com deficiência de água. Por outro lado, o vapor de água que se condensa nas folhas pode se aproveitado pela planta, sendo este facto muito importante nas zonas secas e na nossa região durante o verão. Caderno II Informação de Base 16

17 2.4 Precipitação (mm) 25, 2, 15, 1, 5,, Precipitação Mensal no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Média, Máx e Min entre e Média 25 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Méd.Máx. 23, 27, 2,9 157,6 129,9 114,1 81,7 57,2 172,1 194,1 222,7 187,8 Méd.Méd. 62, 56, 5, 48, 53, 29, 15, 11, 37, 58, 67, 63, Méd.Min.,2 1,,,2,2,,,,,2,,6 Méd.25 3,9 18,7 28,4 42,9 18,8 2,3 2,5 1,1 23,7 148,6 55,9 36,1 Gráfico 3: Precipitação mensal média, máxima e mínima O clima desta região é caracterizado por pouca precipitação, devido à barreira formada pelo conjunto de serras que se estendem do litoral norte até à região do Caramulo onde é descarregada grande parte da água transportada pelas nuvens, e por grande variação das temperaturas ao longo do ano. Verifica-se que nos meses Outubro a Fevereiro são os mais chuvosos, sendo o mês de Novembro o que apresenta o valor mais alto (67 mm). Em relação ao mês menos chuvoso é o de Agosto (11 mm). Regra geral o Inverno é frio e pouco chuvoso e o Verão muito quente e seco. Pode-se concluir que: Inverno É uma estação do ano muito fria. Nas noites em que o céu está limpo aparecem fortes geadas formando uma fina camada de gelo, muito prejudiciais para as pequenas culturas. A congelação da pouca chuva e do orvalho dá origem ao denominado sincelo. Primavera Os sinais do início da Primavera surgem com o florir da amendoeira, mas ainda existe alguma precipitação. Verão Esta estação é caracterizada pelo forte calor e pela ausência de chuva, o que torna por vezes uma das estações mais sufocantes para a vida das pessoas. Outono É uma estação relativamente curta pois o frio chega cedo principalmente como resultado dos fortes ventos vindos do Norte chamado o vento cieiro, também é nesta estação que surgem as primeiras chuvas. Caderno II Informação de Base 17

18 2.5 Ventos Dominantes Os parâmetros utilizados para descrever o vento num local são o rumo (direcção e sentido), indicando pelo ponto da rosa-dos-ventos de onde ele sopra e a velocidade, expressa em km/h. O principal efeito negativo é o incremento dos processos de evaporação e evapotranspiração, particularmente acentuado quando acompanhado por elevadas temperaturas e baixa humidade relativa do ar. A velocidade do vento pode também ser um factor condicionante da utilização da tecnologia de rega por aspersão. O estudo dos ventos torna-se necessário na medida em que a disposição das espécies vegetais depende muito das conclusões tiradas desse mesmo estudo. Figura 7: Frequência e velocidade média do vento Conclui-se que o vento mais forte é o de Sudeste com uma velocidade media de 17km/h e o vento mais fraco é o de Este com uma velocidade media de 3km/h. Caderno II Informação de Base 18

19 3 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO Caderno II Informação de Base 19

20 3. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 3.1 População Residente por Censo e Freguesia (1981/1991/21) e Densidade Populacional (21) Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Algodres Penhã de Águia Pinhel Vilar de Amargo Escalhão Reigada Cinco Vilas Almeida Espanha Figueira de Castelo Rodrigo Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Freixeda Almofala Castelo Rodrigo do Torrão Escarigo Colmeal Vilar Torpim Vermiosa CARTA DA POPULAÇÃO RESIDENTE (1981/1991/21) E DA DENSIDADE POPULACIONAL (21) N Legenda: W Limites Adminstrativos S Concelhos Freguesias População Residente Densidade Populacional (HAB/KM2) < >16 ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss Km Figura 8: Carta da população residente (1981/1991/21) e da densidade populacional (21) E Segundo os Censos Populacionais de 21, a população residente no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo é de 7158 habitantes, sendo 3431 habitantes do sexo masculino e 3727 habitantes do sexo feminino. A freguesia que apresenta maior população residente é Figueira de Castelo Rodrigo, a seguir a freguesia de Escalhão. Nota-se ainda que as freguesias desde 1981 a 21 têm vindo a regredir, mas a freguesia de Figueira de Castelo Rodrigo verifica-se o contrário, um aumento da população na sede do concelho. Em relação à regressão demográfica deve-se ao envelhecimento populacional, aumento do fluxo de emigração, ao emprego escasso. É fácil de notar que no período de 1981 até 21 existiram importantes quebras populacionais que aliás foram comuns ao resto do País (Gráfico 4). Caderno II Informação de Base 2

21 População Residente no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 3% 37% População Residente 1981 População Residente 1991 População Residente 21 33% Gráfico 4: População Residente no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Conclui-se que uma das principais causas para esta ocorrência resulta do forte surto emigratório de toda a parte da Beira Interior, na procura de melhores condições de vida no litoral. 21) 3.2 Índice de Envelhecimento (1981/1991/21) e Sua Evolução (1981- Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Pinhel 3,28 4,39 Vilar de Amargo 3,6 4,48 Escalhão Figueira 1,8 Vale de de Castelo Rodrigo 2,73 Afonsinho 2,29,69 Mata de Lobos 4,86 2,9 1,13 2,64 3,15 Figueira de Castelo Rodrigo 16,2 Freixeda Almofala Castelo Rodrigo Quintã de Pêro 2,92 do Torrão 3, Martins,99 18,75 7,31 1,64 Penhã de Escarigo Águia Colmeal Vilar Torpim 8,57 3,33 2,24 Vermiosa 6,5 27, 4,11 1,4 1,75 Reigada Cinco Vilas 3,75 8,2 1,57 3,4 1,5 2,26 Almeida Espanha CARTA DE ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (1991/21) E SUA EVOLUÇÃO ( ) Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Índice de Envelhecimento Evolução do Índice de Envelhecimento < ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km Figura 9: Carta de índice de envelhecimento ( ) e sua evolução ( ) N S E Caderno II Informação de Base 21

22 Em relação à distribuição da população de Figueira de Castelo Rodrigo pelos diferentes níveis etários durante os anos de 1981, 1991 e 21, verifica-se que há uma grande regressão da população visto que só as pessoas com mais de 65 anos apresentam uma variação da população residente entre 1981 e 21 com resultados positivos (1,5%). Conclui-se que há um acentuado envelhecimento que vai de acordo com a tendência dos últimos anos, que consiste na desertificação do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Figueira de Castelo Rodrigo > Tabela 2: Estrutura etária do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo Em análise do Gráfico 5 verifica-se um aumento das pessoas com mais de 65. Em relação a população entre os 15 e 24 anos nos últimos anos tem vindo a aumentar, conclui-se que a população jovem tem vindo a fixar-se no concelho. Distribuição da População por Escalões Etários >65 Gráfico 5: Distribuição da população por escalões etários No entanto, para uma melhor estagnação desta situação, estão a ser criados novas e melhores vias de comunicação, criação de postos de trabalho, e também está a ser feita a promoção do turismo na Caderno II Informação de Base 22

23 região através dos produtores regionais e das festividades mais tradicionais. É esperado que estas e outras iniciativas ajudem a fixação de mais pessoas em Figueira de Castelo Rodrigo. 3.3 População por Sector de Actividade (%) 21 Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Pinhel Figueira de Castelo Rodrigo 47,93 21,94 3,13 Almeida Espanha CARTA DA POPULAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE (21) Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Sectores de Actividade (%) Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 1: Carta da população por sector de actividade (21) Em todo o concelho a actividade do sector primário é dominada pela agricultura e pastorícia. A indústria é pouco expressiva, quer para o contributo industrial da região ou para os outros sectores de actividade no concelho. Por outro lado a navegabilidade do Douro poderá trazer alguma alteração com algum incremento de actividades industriais. Contudo, a evolução global que se espera para a região é um contínuo aumento da proporção de actividades terciárias (47,93 %), nomeadamente através da expansão do turismo. Caderno II Informação de Base 23

24 3.4 Taxa de Analfabetismo (1991/21) Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Escalhão Meda Algodres Figueira Vale de 21,43 de Castelo Rodrigo Afonsinho 2,66 2,65 15,7 Mata de Lobos 13,14 21,75 12,65 19,23 18,39 Figueira de Castelo Rodrigo 18,33 Freixeda Almofala Castelo Rodrigo Quintã de Pêro 25,25 do Torrão 21,86 26,59 Martins 26,32 16,38 13,48 Penhã de Escarigo Águia Colmeal Vilar Torpim 22,98 3,4 21,5 Vermiosa 23,18 25, 11,56 2,85 21,94 Pinhel 2,96 17, Vilar de Amargo 25,8 21,91 Reigada Cinco Vilas 2,45 14,53 19,94 19,15 2,58 17,69 Almeida Espanha CARTA DA TAXA DE ANALFABETISMO (1991/21) Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Taxa de Analfabetismo (%) ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 11: Carta da taxa de analfabetismo ( ) No concelho de Figueira de Castelo Rodrigo nota-se que diminuiu a taxa de analfabetismo, sendo a freguesia de Vilar Torpim com menos percentagem (11,56 %), seguindo-se a freguesia de Figueira de Castelo Rodrigo (12,65%). No concelho existe todos os níveis de ensino com excepção do ensino superior, bem como serviços de apoio no âmbito do ensino pré-escolar e 1.º ciclo. Tendo ainda disponível uma rede de transportes escolares para todas as freguesias. Estas diminuições faz com que exista um aumento de mão-de-obra qualificada, aumento de quadros superiores. Caderno II Informação de Base 24

25 4 PARÂMETROS CONSIDERADOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO USO DO SOLO E ZONAS ESPECIAIS Caderno II Informação de Base 25

26 4. PARÂMETROS CONSIDERADOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO USO DO SOLO E ZONAS ESPECIAIS 4.1 Ocupação do Solo Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Vale de Afonsinho Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Pinhel Colmeal Vilar de Amargo Freixeda do Torrão Escalhão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha CARTA DE OCUPAÇÃO DO SOLO Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Ocupação do Solo Agrícola Floresta Improdutivos Social Superfícies Aquáticas ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Figura 12: Carta de ocupação do solo Caderno II Informação de Base 26

27 Freguesia Ocupação do solo (ha) Área Social Agricultura Floresta Improdutivos Incultos Superfícies aquáticas Algodres 14, ,68 369,99 18, ,17 17,42 Almofala 16,44 21,88 52,39 4,34 462,59 2,21 Castelo Rodrigo 74, ,5 1 44,77 3,48 247,51 38,82 Cinco Vilas 6,8 666,24 487,95 3,47 617,91 16,14 Colmeal 4, , ,6 56, ,75 43,7 Escalhão 32,8 3 56,97 762,15 16, ,67 94, Escarigo 7,4 942,57 355,97 42,18 386,59, Figueira de Castelo Rodrigo 59, ,94 228,2, 564,11 6,71 Freixeda do Torrão 19, ,17 874,46 8,19 323,89, Mata de Lobos 21, ,98 436,69 25,14 686,68 1,38 Penhã de Águia 7,53 573,85 483,16 2,75 42,4 5,29 Quintã de Pêro Martins 7, ,54 34,38, 245,59 12,77 Reigada 14, ,81 398,98 3,61 587,55 12,31 Vale de Afonsinho 5,14 697,45 34,16, 3,29 6,62 Vermiosa 2, ,91 52,11, 728,7 162,16 Vilar de Amargo 6,91 75,12 395,41 86, ,88, Vilar Torpim 23, ,42 247,18 11,63 44,77 1,35 TOTAL 342, , ,37 516, ,42 429,88 Tabela 3: Ocupação do solo segundo as freguesias Caderno II Informação de Base 27

28 O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo é um concelho que se dedica principalmente à agricultura e à pecuária, sobressaindo a pastorícia. A agricultura está a passar por uma fase critica, devido à escassez de mão-de-obra. A propriedade é do tipo de minifúndio, predominando a policultura e é uma agricultura de subsistência e pouco lucrativa. Ocupação do Solo no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 53% 17% 1% Área Social Agricultura Floresta Improdutivos Incultos Superfícies aquáticas 1% 1% 27% Gráfico 6: Ocupação do solo no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo é ocupado essencialmente por área agrícolas (53 %) e áreas de incultos (27 %). As áreas florestais apresentam uma área de 17 % de ocupação do concelho, devido ao facto da intensidade de fogos e do sobrepastoreio, têm sido apontados como factores determinantes nos processos de degradação e na dinâmica da vegetação e, em geral, dos seus ecossistemas. Caderno II Informação de Base 28

29 4.2 Povoamentos Florestais Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Pinhel Colmeal Vilar de Amargo Vale de Afonsinho Freixeda do Torrão Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Escalhão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha Figura 13: Carta de povoamentos florestais CARTA DE POVOAMENTOS FLORESTAIS Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Povoamentos Florestais Azinheira Carvalho Castanheiro Manso Eucalipto Misto de Folhosas Misto de Folhosas e Resinosas Misto de Resinosas Outras Folhosas Outras Resinosas Pinheiro Bravo Sobreiro ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Caderno II Informação de Base 29

30 Freguesia Área florestal (ha) Misto de Castanheiro Misto de Misto de Outras Outras Azinheira Carvalho Eucalipto Folhosas e Manso Folhosas Resinosas Folhosas Resinosas Resinosas Pinheiro Bravo Sobreiro Algodres 369,99 5,57, 14,4, 4,81 27,41 1,5 22,,, 294,75 Almofala 52,39, 141,31,9, 66,97 34,37, 28,8, 22,4 9,64 Castelo Rodrigo 1 44,77 39,97 57,6 26,16 8,55 2,45 23,2, 129,25, 357,71 12,88 Cinco Vilas 487,95 94,61 3,16,, 39,57 4,31, 3,34, 72,88,8 Colmeal 1 94,6 47,76 9,39, 637,28 16,17 35,99, 23,1 238,11 81,3 5,77 Escalhão 762,15, 54,78,, 87,9 4,23, 25,45, 68,6, Escarigo 355,97, 48,12,, 199,3 8,38, 24,44, 76,, F.C. Rodrigo 228,2, 2,73 4,7,,,, 84,4, 137,18, Freixeda do Torrão Mata de Lobos Penhã de Águia Quintã de Pêro Martins 874,46 24,5,15 2,82 413,64 5,34 29,36 43,28, 38,2, 29,62 436,69 1,89 242,2,, 16,29 5,72, 7,61, 82,4 17,58 483,16,68 2,88 159,75,1 12,83 86,63, 15,33 5,91 19,98 8,7 34,38, 3,51,,,,, 9,68, 41,42 285,77 Reigada 398,98 3,71 135,19,, 71,9 7,36, 28,14, 149,27 3,41 Vale de Afonsinho 34,16 6,76,,, 5,81,, 12,45,,15 278,99 Vermiosa 52,11, 185,7,, 73,23 31,57, 82,9, 129,5 17,84 Vilar de Amargo 395,41, 5,75 8,57, 35,43,, 14,25,, 331,41 Vilar Torpim 247,18 33,69 9,43,41,,,98, 17,64, 185,3, TOTAL 8 846,37 258, ,27 235, ,57 924,92 542,51 44,33 591,42 552, , ,81 Tabela 4: Tipos de povoamentos florestais Caderno II Informação de Base 3

31 As comunidades vegetais alteram-se ao longo do tempo devido ao processo de sucessão ecológica. Ao longo da sucessão ecológica, quer no sentido progressivo desde os estádios mais degradados de vegetação ao estádio mais evolutivos e em equilíbrio com o ambiente (clímax), quer no sentido regressivo, verifica-se uma substituição de comunidades. O conjunto destas comunidades constitui uma série de vegetação. Povoamentos Florestais no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 3% 19% 6% 16% 7% 1% 6% 16% 1% 3% 13% Azinheira Carvalho Castanheiro Manso Eucalipto Misto de Folhosas Misto de Folhosas e Resinosas Misto de Resinosas Outras Folhosas Outras Resinosas Pinheiro Bravo Sobreiro Gráfico 7: Povoamentos florestais no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo A cobertura florestal é composta por vários tipos de composição florística ou por vários tipos de associações florísticas, isto é, um povoamento florestal pode ser constituído por um única espécie ou vários tipos de espécies florestais, na mesma área. Segundo o Gráfico 7, o pinheiro bravo (Pinus pinanter) representa uma percentagem elevada com 19 %, seguindo se o sobreiro (Quercus suber) e o carvalho (Quercus pyrenaica) com 16 % de ocupação. Este concelho apresenta uma diversificação de povoamentos florestais, concluindo que nesta área cruzam-se dois domínios florísticos bem marcados: o domínio do carvalho negral (Quercus pyrenaica), que aparecem nos locais de maior altitude onde o clima é mais húmido e frio chamada Terra Fria; e o domínio mediterrânico das quercíneas perenifólias, que é composto por azinheira (Quercus rotundifolia) e sobreiro (Quercus suber), e por vezes acompanhadas em faixas de solos mais férteis pelo carvalho cerquinho (Quercus fagenea). Caderno II Informação de Base 31

32 Em relação à composição da carta florestal conclui-se que cerca de 4 % do concelho está povoado por matos ou agrupado com espécies de árvores. Em síntese, as condições ecológicas e morfológicas do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo proporcionam a seguinte distribuição da vegetação: Nas zonas mais abrigadas e de difícil acesso, como sucede nos vales do rio Douro e Águeda predomina a Azinheira (Quercus rotundifolia), que se encontra acompanhada por uma resinosa muito característica desta zona que é o Zimbro (Juniperus oxycedrus). As azinheiras são de um modo geral de pequeno porte e por isso pode ser denominada de carrasco ou sardão. Ambas as espécies podem formar povoamentos mistos ou monoespecíficos. Restos desta vegetação sobrevive nos locais mais declivosos e de difícil acesso onde a agricultura cerealífera não chegou. As causas mais evidentes da degradação desta espécie são a procura interna da sua madeira para carvão, bem com uma exploração muito intensiva da respectiva área para fins agrícolas. Nas zonas de maiores altitudes, oscilando entres os 7 e os 8 metros, observa-se os bosques de Carvalho negral (Quercus pyrenaica). Estes povoamentos distribuem-se nos locais de maior altitude onde o clima é mais húmido e frio, consoante o declive e a exposição, permanecendo como bosques isolados. Nesta espécie a principal causa de degradação é sob o ponto de vista produtivo, nomeadamente na perspectiva de madeira de qualidade. Existem nesta área algumas manchas de Sobreiros (Quercus suber). É uma espécie mediterrânea, mas que se adapta bem a toda a faixa de transição entre a Terra Quente e a Terra Fria. Que se encontram num estado de degradação progressiva, devido à acção exercida pelo aumento da frequência dos incêndios florestais e outros factores externos ao ecossistema natural. Os povoamentos de maiores dimensões estão localizados em áreas termófilas como mesófilas. Quanto à flora ribeirinha das linhas de água, regatos, ribeiros e rios, as formações dominantes são os Amieiros e os Freixos, nos troços de caudais mais suaves. O amieiro (Alnus glutinosa), o freixo (Fraxinus angustifolia), os choupos (populus spp.), os ulmeiros (Ulmus spp.) e os salgueiros (Salix spp.). Os lameiros são pastagens naturais dependentes da intervenção do homem. A sua manutenção depende do corte cíclico da vegetação para a produção de feno (fenação) ou do pastoreio e corte em verde. Normalmente os lameiros reduzem-se às zonas mais baixas e húmidas dos vales, onde estão inseridos em clareiras de carvalhais (Quercus pyrenaica) e de freixiais (Fraxinus angustifolia), estando também presentes linhas de árvores como sebes, constituindo uma excelente e lógica compartimentação da paisagem agrária e abrigo de ventos. Os lameiros são a base de alimentação dos gados, localizados predominantemente nas proximidades dos aglomerados populacionais. Caderno II Informação de Base 32

33 Para além destas manchas de vegetação autóctone, é possível observar extensas manchas de espécies resinosas, dominadas sobretudo pelo Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e Pseudotsuga (Pseudotsuga menziesii). Umas das espécies introduzidas para produção é o Eucalipto ( Eucalyptus globulus), esta espécie é comercializada essencialmente para a celulose, que se localiza principalmente na Serra da Marofa. Florestal 4.3 Áreas Protegidas, Rede Natura 2 (ZPE + ZEC) e Regime Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Quintã de Pêro Martins Algodres Vale de Afonsinho Vale do Côa Pinhel Vilar de Amargo Colmeal Escalhão Figueira de Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Parque Natural do Douro Internacional Douro Internacional Mata de Lobos Almeida Espanha Freixeda do Torrão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Almofala Penhã de Douro Internacional e Vale do rio Agueda Águia Escarigo Vermiosa CARTA DAS ÁREAS PROTEGIDAS, REDE NATURA 2 E REGIME FLORESTAL Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Áreas Protegidas Área Protegida Rede Natura 2 Sitios da Lista Nacional Zonas de Protecção Especial ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss Figura 14: Carta das áreas protegidas, rede natura 2 e regime florestal W Km N S E O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo apresenta diferentes tipos de habitats naturais, estes são integrados na directiva 92/43/CEE, vulgarmente conhecida como Directiva "Habitats", que tem como objecto não na conservação de espécies, como acontecia nos instrumentos da geração anterior mas nos habitats em si mesmos e enquanto suporte da biodiversidade. Sendo assim, desfrutamos de duas Zona de Protecção Especial (ZPE): Vale do Côa com uma vasta área de habitats rupícolas constituídos essencialmente por afloramentos rochosos e escarpas que se situa ao longo da encosta do rio Côa, é uma importante área Caderno II Informação de Base 33

34 para diversas espécies de aves nidificantes rupícolas, onde se destacam Neophron percnopterus, Oenanthe leucura e Gyps fulvus; Douro Internacional e Vale do Águeda também com uma vasta área de habitats rupícolas, constituídos por escarpas fluviais e afloramentos rochosos, constituído por mosaico variado de habitats agrícolas com formações naturais, situado ao longo do rio Douro e Águeda, é um importante local para aves nidificantes rupícolas, assim como para aves características de matos de cariz mediterrânico e aves de habitats pseudo-estepários As freguesias de Escalhão, Mata de Lobos, Almofala, Escarigo e Vermiosa estão integradas no Parque Natural do Douro Internacional. A classificação desta área como Parque Natural (Decreto-Lei n.º8/98, de 11 de Maio) visou a adopção de medidas tendentes a valorizar as características mais relevantes do ponto de vista natural, paisagístico, socio-económico e cultural. 4.4 Instrumentos de Gestão Florestal Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda Algodres Pinhel Colmeal Vilar de Amargo Vale de Afonsinho Freixeda do Torrão Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Escalhão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Espanha CARTA DOS instrumentos DE GESTÃO FLORESTAL Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Planos de Gestão Florestal Zona de Intervenção Florestal ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 Figura 15: Carta dos instrumentos de gestão florestal SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo apresenta uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF), que abrange as freguesias de Algodres e Vale de Afonsinho. A ZIF de Algodres/Vale de Afonsinho possui uma área de 2674 hectares, constituída por montados de sobro e azinho. Tem como objectivo a Caderno II Informação de Base 34

35 realização de limpezas de mato, criação de infra-estruturas (charcas e melhoramento da rede viária) de apoio ao combate de incêndios e condução de árvores com o intuito de diminuição da continuidade vertical de biomassa. A entidade gestora é a Transumância e Natural Associação. 4.5 Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Meda #Y Algodres Vale de Afonsinho Freixeda do Torrão Quintã de Pêro Martins Penhã de Águia Pinhel Colmeal Vilar de Amargo Escalhão #Y Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo #Y Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Mata de Lobos Figueira de Castelo Rodrigo Vermiosa Almeida #Y Almofala Escarigo Espanha Zonas de Recreio Florestal, Caça e Pesca N Legenda: W E Limites Adminstrativos S Concelhos Freguesias Recreio Florestal #Y Parque de Campismo (em construção) #Y Parque de Merendas Zonas de Pesca Zonas de Pesca Profissional Abrigo, Desova e Protecção Concessão de Pesca Desportiva Zonas de Caça Zonas de Caça Associativa Zonas de Caça Municipal Zonas de Caça Turística ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 Figura 16: Zonas de recreio florestal, caça e pesca SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss Km O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo incrementa o turismo através das condições naturais, ecológicas, ambientais e paisagísticos, tendo ainda um extenso património histórico-cultural. Os espaços florestais para o recreio e lazer têm uma qualidade paisagística e ambiental. Estes situam-se essencialmente em Zonas de Protecção Especial, devido ao facto de apresentarem uma grande variedade e riqueza natural. Os recursos cinegéticos são os mais importantes no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, devido ao factor de desenvolvimento da região a nível económico. No concelho podemos verificar que existe três tipos de Zonas de Caça: Zona de Caça Associativa, Zona de Caça Municipal e Zona de Caça Turística. Os recursos aquícolas constituem um valioso recurso natural renovável, do ponto de vista económico, ambiental, social e cultural. O correcto ordenamento dos recursos aquícolas é por isso de Caderno II Informação de Base 35

36 grande importância, podendo a pesca constituir um elemento significativo no âmbito do uso múltiplo dos espaços florestais. 4.6 Romarias e Festas Caderno II Informação de Base 36

37 Mês de realização Dia de início / fim Freguesia Lugar Designação Observações 14 Castelo Rodrigo Nave Redonda Festa de Santo Amaro Uso de foguetes 17 Freixeda Torrão Freixeda Torrão Festa de Santo Antão Uso de foguetes Janeiro Fevereiro Março Abril Domingo mais próximo do dia 17 Mata de Lobos Mata de Lobos Festa de Santo Antão Uso de foguetes Domingo mais próximo do dia 2 Almofala Almofala Festa de S. Sebastião Uso de foguetes - Escarigo Escarigo Festa de S. Sebastião Uso de foguetes 22 Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo 2 Penha de Águia Penha de Águia Os dois últimos fim-de-semana Os dois primeiros fim-de-semana Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Festa de S. Vicente Festa da N.ª Sra. Das Candelas Festa das Amendoeiras Festa das Amendoeiras Uso de foguetes Uso de foguetes Festa anual Festa anual 2º Domingo após a Páscoa Colmeal Bizarril Festa de N.ª Sra. De Monforte Uso de foguetes 29 Vilar de Amargo Vilar de Amargo Festa dos Santos Mártires Uso de foguetes 13 Algodres Algodres Festa da N.ª Sra. de Fátima Uso de foguetes Maio 2 Cinco Vilas Cinco Vilas Festa Nossa Senhora do Pranto Uso de foguetes Último fim-de-semana Escalhão Escalhão Festa da N.ª Sra. de Fátima Uso de foguetes Junho Domingo a seguir ao Corpo de Deus Freixeda do Torrão Freixeda do Torrão Festa do Sagrado Coração de Jesus Uso de foguetes Caderno II Informação de Base 37

38 Domingo mais próximo do dia 13 Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Corpo de Deus. Festa de Stº António Uso de foguetes Domingo mais próximo do dia 29 Almofala Almofala Festa de S. Pedro Uso de foguetes Julho 7 Agosto - Vilar Torpim Vilar Torpim Festa de Stº António Uso de foguetes Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Feriado da Vila Uso de foguetes 9/11 Freixeda do Torrão Freixeda do Torrão Festa da N.ª Sra. da Luz Uso de foguetes 11/13 Escalhão Escalhão Festa da N.ª Sra. dos Anjos Uso de foguetes 13 Castelo Rodrigo Marofa Festa da N.ª Sra. de Fátima Uso de foguetes 15 Castelo Rodrigo Convento Festa da Stª Maria de Aguiar Uso de foguetes 21 Escalhão Barca d Alva Festa do Stº Cristo Uso de foguetes 1º Fim-de-semana Mata de Lobos Mata de Lobos Festa da Stª Marinha Uso de foguetes Princípio do mês Reigada Reigada Festa de S. Vicente Uso de foguetes 2º Domingo Almofala Stº André Festas de Stº André, Stª Eufémia e S. José Uso de foguetes Último Domingo Colmeal Luzelos Festa da N.ª Sra. da Luz Uso de foguetes Meados do mês Escarigo Escarigo Festa da N.ª Sra. das Neves Uso de foguetes Meados do mês Quinta de Pêro Martins Quinta de Pêro Martins Festa da N.ª Sra. de Monserrat Uso de foguetes Último fim-de-semana Mata de Lobos Mata de Lobos Festa das Roscas Uso de foguetes Caderno II Informação de Base 38

39 Final do mês Penha de Águia Penha de Águia Festa da N.ª Sra. da Lapa Uso de foguetes Num Domingo Almofala Almofala Festa do Divino Stº Cristo - Vale de Afonsinho Vale de Afonsinho Festa da N.ª Sra. da Saúde Dois em dois anos Uso de foguetes Dois em dois anos Uso de foguetes - Vermiosa Vermiosa Festa do Divino Stº Cristo Uso de foguetes - Vilar Torpim Vilar Torpim Festa da N.ª Sra. dos Prazeres Uso de foguetes Setembro 8 Vilar de Amargo Vilar de Amargo Festa da N.ª Sra. dos Remédios Uso de foguetes 15/16 Algodres Algodres Festa da Stª Eufémia Uso de foguetes 29 Vilar de Amargo Vilar de Amargo Festa de S. Miguel Uso de foguetes Último Domingo Colmeal Bizarril Festa de Stº António Uso de foguetes Outubro 1º Domingo Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Festa da N.ª Sra. do Rosário Uso de foguetes Dezembro 8 Figueira Cast. Rodrigo Figueira Cast. Rodrigo Festa da N.ª Sra. da Conceição Uso de foguetes Tabela 5: Romarias e festas Caderno II Informação de Base 39

40 Algumas das festas, como o Entrudo e os Santos Populares, tenham perdido muito do entusiasmo de antigamente, outras conservam as antigas tradições. Uma das feiras mais importantes do concelho é a Feria Internacional de Barca D Alva, esta feira tem em vista fomentar as trocas comerciais e atrair visitantes, de ambos os lados da fronteira. Caderno II Informação de Base 4

41 5 ANÁLISE DO HISTÓRICO E DA CASUALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Caderno II Informação de Base 41

42 5. ANÁLISE DO HISTÓRICO E DA CASUALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS 5.1 Área Ardida e Ocorrências Distribuição Anual Freixo de Espada à Cinta Vila Nova de Foz Côa Algodres Vilar de Amargo Escalhão Meda Vale de Afonsinho Figueira de Castelo Rodrigo Mata de Lobos Espanha CARTA DAS ÁREAS ARDIDAS ( ) Quintã de Pêro Martins Pinhel Freixeda do Torrão Figueira de Castelo Rodrigo Castelo Rodrigo Penhã de Águia Colmeal Vilar Torpim Reigada Cinco Vilas Vermiosa Almeida Almofala Escarigo Legenda: Limites Adminstrativos Concelhos Freguesias Áreas Ardidas ELABORAÇÃO: A.P.F.C.F.C.R. Dezembro 26 Figura 17: Carta das áreas ardidas ( ) SISTEMA DE COORDENADAS: Projecção: rectangular de Gauss Elipsóide: Datum Lisboa Hayford Coordenadas: Lisboa Hayford Gauss W Km N S E Caderno II Informação de Base 42

43 Distribuição Anual da Área Ardida e N.º de Ocorrências ( ) Área ardida (ha) N.º ocorrências Área ardida 94,1 596,1 33,6 639, ,7 358,3 2.29,5 197,5 1.9, , 741,1 N.º ocorrências Gráfico 8: Distribuição anual da área ardida e n.º de ocorrências ( ) Distribuição da Área Ardida e N.º de Ocorrências em 25 e Média no Quinquénio 2-24 por Freguesia Á r e a a r d ida (h a ) 1, 8, 6, 4, 2,, Algo dre s Almo fala Cas telo Ro drigo Cinc o Vilas Co lme al Es ca lhão Es c arigo FCR F. To rrão Área ardida 25, 4,, 23,5 373, 1,5 1, 38, 2, 3, 11, 2, 5,, 6, 1,, Média ,6 11,2 7,3 38,1 16,8 29,1 17,1 193,5 279,1 2, 12,3 5,1 2,2 145,8 2,5 827,3 8,5 Ocorrências 25, 4, 2, 3, 5, 4, 2, 17, 3, 9, 2, 4, 2,, 4, 2,, Média ,6 4,2 2,4 3,2 3,6 18, 3,4 7,6 3,4 5,6 3,6 3,2 1,2 3, 6, 19,8 1,4 Mata Lo bo s P enha Águia Q. P. Martins Re igada Vale Vermio s Afo ns inh a o Vila r Ama rgo Vilar To rpim 25, 2, 15, 1, 5,, N.º d e o c o r r ê n c ia s Gráfico 9: Distribuição da área ardida e n.º de ocorrências em 25 e média no quinquénio 2-24 por freguesia Caderno II Informação de Base 43

44 Taxa de Área Ardida e N.º de Ocorrências em 25 e Taxas Médias no Quinquénio 2-24 Á r e a a r d i d a 6, 5, 4, 3, 2, 1, 3, 25, 2, 15, 1, 5, N.º d e o c o r r ê n c i a s, Algo dres Almo fala Cas telo Ro drigo Cinco Vilas Co lmeal Es calhão Es carigo FCR F. To rrão Taxa de área ardida em 25,,5, 3,2 5,3,2 1, 41,6,3,4 1,5,3,7,,8,1, Taxa méd. quinquénio 2-24,5,6,4 2,,9 15,2 17,1 1,2 14,7 1,1,6,3,1 7,6 1,1 43,5,4 Taxa do n.º de o co rrências em 25, 6,4 3,2 4,8 7,9 6,4 2, 27, 4,8 14,3 3,2 6,4 3,2, 6,3 3,2, Taxa méd. quinquénio ,9 4,5 2,6 3,4 3,9 1,7 3,4 8,2 3,6 6, 3,9 3,4 1,3 3,2 6,4 21,2 1,5 Mata Lo bo s P enha Águia Q. P. Martins Reigada Vale Vermio s Afo ns inh a o Vilar Amargo Vilar To rpim, Gráfico 1: Taxa de área ardida e n.º de ocorrências em 25 e taxas médias no quinquénio 2-24 Verifica-se que no Gráfico 8, o ano de 1999 apresenta uma maior área ardida com um total de 3314,7 ha, nas freguesias de Escalhão e Mata de Lobos. O ano de 22 é o que apresenta menor área ardida onde apenas arderam cerca de 197,5 ha. De uma maneira geral na proporção entre área ardida e o nº de ocorrências, não existe uma grande variação, com a excepção dos anos de 1995 e 2 em que, apesar de existir um nº elevado de ocorrências, a área ardida não é muito elevada. Nos últimos 3 anos notou-se uma diminuição de área ardida, este facto deve-se aos esforços dos meios de vigilância e de combate para minimizar os reacendimentos e situações de risco de incêndios resultantes de actividades como o uso do fogo. Segundo o gráfico 9, no ano de 25 verifica-se que na freguesia do Colmeal foi onde existiu uma maior área ardida, este facto poderá estar relacionado com a falta de acessibilidade, maior distância aos meios operacionais e morfologia acidentada do terreno. O mesmo não acontece com o nº de ocorrências em 25, pois este foi mais elevado na freguesia de Figueira de Castelo Rodrigo. Em média no quinquénio de 2 24 por freguesia, verifica-se que a freguesia mais afectada foi Vilar de Amargo, assim como a média do nº de ocorrências do quinquénio de 2 24, uma das causas é o facto de existir um elevada percentagem de pastorícia nesta freguesia, daí o uso do fogo intencional. Caderno II Informação de Base 44

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