REPÚBLICA PORTUGUESA. ASSUNTO: Pergunta n.o 886/X1II/3.a, de 25 de janeiro de 2018 "Extrema Poluição do rio Tejo e a inação do Governo"

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1 MAmb - Of. N.:820 Data: GABINETE DO MINISTRO DO AMBIENTE Exmo. Senhor Eng. o Nuno Araújo Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares Palácio de São Bento Lisboa SUA REFERfNCIA SUA COMUNICAÇÃO DE NOSSA REFERÊNCIA DATA Ofício n ASSUNTO: Pergunta n.o 886/X1II/3.a, de 25 de janeiro de 2018 "Extrema Poluição do rio Tejo e a inação do Governo" Em resposta à Pergunta n.o 886/XIII/3. a, de 25 de janeiro de 2018, formulada pelos Senhores Deputados Duarte Marques, Nuno Serra, Bruno Coimbra, José Carlos Barros, Luís Carlos Barros, Luís Leite Ramos, Teresa Leal Coelho e Emídio Guerreiro do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata (PSD), encarrega-me o Senhor Ministro do Ambiente de informar V. Exa. o seguinte: 1. Que medidas imediatas vai o Ministério do Ambiente tomar para impedir o agravamento da poluição no rio Tejo, em particular a partir de Vila Velha de Rodão? A gestão da qualidade da água no território nacional representa uma preocupação sempre presente que não resulta unicamente das obrigações legais a que o Estado está sujeito. A adequada gestão de recursos hídricos pressupõe também a gestão da qualidade das massas de água em geral, tendo em conta as características de cada massa de água, bem como de todas as pressões, qualitativas e quantitativas, a que os recursos hídricos estão sujeitos. Éna avaliação conjunta de todos estes elementos que são determinadas as medidas de gestão que melhor asseguram não só o cumprimento de rigorosos objetivos de qualidade, mas também o uso adequado deste recurso, essencial para a toda sociedade. No que se refere ao rio Tejo, para além do diagnóstico e definição do programa de medidas realizados no âmbito do Plano de Gestão de Região Hidrográfica, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n. 52/2016, de 20 de setembro, alterado e republicado pela Declaração de Retificação n.o 22-B/2016, de 18 novembro, têm vindo a ser, desde 2016, implementadas medidas preventivas e corretivas, assentes no estudo detalhado das fontes de poluição na bacia hidrográfica do rio Tejo que incluí a intensificação das ações de monitorização das massas de água, assim como alterações ao nível do tratamento de águas residuais de algumas industrias. Estas ações permitiram que o Ministério do Ambiente adquirisse um conhecimento detalhado sobre o problema em questão e possibilitaram, imediatamente, após o evento de 24 de janeiro, a adoção imediata de um conjunto de medidas, as quais se descrevem em seguida, por ordem cronológica: Rua de "O Século", Lisboa, PORTUGAL TEL gabfnete_mamb@mamb.gov _Dtwww.oortugaL gov.dt

2 CABINETE DO MINISTRO DO AMBIENTE A 24 de janeiro de 2018, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) procedeu à recolha de amostras de água e espuma para análise e a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) realizou ações de inspeção a quatro ETAR urbanas e a três unidades industriais; A 26 de janeiro de 2018, a APA notificou a CELTEJO para reduzir em 50% o volume de efluente rejeitado e em 25% as cargas mássicas associadas aos parâmetros que constam nas condições da licença de descarga. Foram estabelecidas condições adicionais no programa de autocontrolo. Foi, igualmente, dado início à remoção da espuma, com recurso a camiões cisterna, tendo sido removidos 400 m3 de espuma e realizadas 32 deslocações. Os meios envolvidos têm vindo gradualmente a ser reduzidos, tendo em conta a melhoria das circunstâncias que justificaram esta operação. Não se verifica a formação de espumas desde 05/02; Também a 26 de janeiro de 2018, tiveram início os trabalhos de levantamento topo-hidrográfico nas albufeiras de Fratel e Belver, que já foram concluídos. Este levantamento serve de base ao desenvolvimento e implementação de um modelo matemático hidrodinâmico e de qualidade da água, por parte da Universidade Nova de Lisboa, o qual se constituirá como ferramenta de apoio para determinar a capacidade de carga da albufeira do Fratel, considerando diferentes cenários de caudais afluentes, e ajustar as licenças de descarga em conformidade; A 28 de janeiro, passou a ser diária a amostragem de qualidade da água entre Perais e Constância (7 estações de monitorização). Esta amostragem realizava-se de dois em dois dias desde 14/ , nas albufeiras do Fratel e Belver. Atualmente, a rede de estações de monitorização do Tejo é constituída por 20 pontos de amostragem, sendo que, em 2015, apenas se encontravam ativas 4 estações monitorizadas pelos concessionários; A 31 de janeiro, os resultados das análises realizadas à água e espuma recolhida junto do açude de Abrantes, em 24 de janeiro, permitiram evidenciar a presença de uma carga orgânica elevada, assim como concentrações de lenhinas e de fibras celulósicas, indicadores de conteúdo em matéria vegetal, com origem a montante e com valores cerca de 30 e vezes superiores a valores observados anteriormente, no mesmo local. Foi iniciada a 1. a fase da operação de limpeza dos fundos do rio Tejo que permitiu identificar as zonas onde se observa a acumulação de matéria orgânica ao longo dos últimos anos: V. V. de Ródão, Cais do Arneiro e 2 km a montante da barragem do Frate ~ ; Em 5 de Fevereiro, foi efetuada nova notificação à CELTEJO prolongando por mais 30 dias as medidas provisórias impostas a , relativas à redução em 50% do volume de efluente rejeitado e de 25% de redução das cargas mássicas associadas aos parâmetros que constam nas condições de descarga da CELTEJO. Rua de "O Século", Lisboa, PORTUGAL TEL gabinete.mamb@mamb_gov.pt

3 GABINETE DO MINISTRO DO AMBIENTE A 6 de fevereiro, a APA procedeu à notificação de 9 titulares de licenças de descarga com vista ao início do procedimento de revisão das mesmas. 2. Está o Governo disponível para tomar medidas de acompanhamento mais permanente das obras em curso na empresa Celtejo, em W Ródão? o Ministério do Ambiente tem vindo a acompanhar o processo de construção da nova ETARI, a qual se encontra já concluída, recebendo a totalidade dos efluentes da CELTEJO e da Zona Industrial de Vila Velha de Ródão, desde 15 de Novembro de 2017, decorrendo ainda a fase de afinação da operação. A construção desta infraestrutura é determinante para a significativa melhoria da qualidade do efluente a rejeitar por esta indústria, razão pela qual entendeu a APA, ainda no ano de 2016, assegurar a antecipação em cerca de dois anos da sua construção, então prevista para Neste contexto, além das avaliações regulares da qualidade da água no rio Tejo, foram promovidas, em 2016, ações de monitorização adicionais no meio recetor e no efluente da ETARL Toda a informação recolhida tem vindo a ser determinante para as notificações recentemente emitidas pela APA, de acordo com as quais se tem vindo a condicionar as cargas rejeitadas, de forma a permitir a recuperação da massa de água. 3. Está o Ministério do Ambiente disponível para proceder a uma monitorização diária ao rio Tejo no percurso entre W de Ródão e Santarém? Já, durante o ano de 2017, foram identificadas as ações de monitorização do rio Tejo, tendo sido determinada a realização de amostragens de dois em dois dias em vários pontos do rio Tejo. Desde 28 de Janeiro de 2018, essa monitorização passou a diária. Em concreto e no meio hídrico, de montante para jusante, a APA monitoriza diariamente os seguintes pontos de amostragem, para os parâmetros de ph, temperatura, oxigénio dissolvido, Azoto total, Fósforo Total, CQO e CB05: Perais (161/01); Alb. Fratel (Pt. V.V. Ródão - superfície) (16K/15S); Cais do Arneiro (Albufeira de Fratel) (16K/01); Albufeira do Fratel (c.a. Alb. Fratel_est 1 int) superfície; Albufeira de Belver (17J/02); Açude de Abrantes - Jusante (17H/03); Constância (Jusante rio Zêzere). Monitoriza ainda, mensalmente, as seguintes estações, comtemplando uma lista de parâmetros mais vasta: Perais (161/01); Alb. Fratel (Pt. V.V. Ródão - superfície) (16K/15S); Porto do Tejo (16L150) (Ribeira do Açafal); Cais do Arneiro (Albufeira de Fratel) (16K/01); Albufeira de Belver (17 J /02); Rua de"o Século", Lisboa, PORTUGAL TEL gabinete.mamb@mamb.gov.pt

4 GABINETE DO MINISTRO DO AMBIENTE Tramagal (17H/02); Açude de Abrantes - Jusante (17H/03); Ómnias 2 (18E/05); Almourol (17G/02). 4 - Tem o Governo dados e evidência recentes sobre a responsabilidade da empresa Celtejo? Os resultados que foram obtidos recentemente para a água evidenciam valores elevados para a carência química de oxigénio e para o fósforo total, superiores ao que seria de esperar numa massa de água superficial. Os valores obtidos para carência bioquímica de oxigénio (CB05), azoto amoniacal e parâmetros microbiológicos, normalmente associados a descargas de águas residuais urbanas e do sector pecuário, não revelam concentrações que indiciem impactes significativos com origem nestas atividades. De acordo com resultados disponíveis, as análises efetuadas às espumas e amostras de água recolhidas junto do açude de Abrantes revelaram, relativamente à lenhina solúvel, valores muito elevados, correspondendo a um aumento de cerca de 30 vezes relati,vamente aos detetados em amostragem anterior. Também os valores de celulose, que avaliam toda a matéri'a vegetal em presença, se apresentam anormalmente elevados, cerca de 5000 vezes superiores aos verificados em amostragem anterior. Os dados existentes indiciam que as descargas da indústria de pasta de papel, localizadas a montante, têm um impacte negativo e significativo na qualidade da água do rio Tejo. 5 - Tem o Governo dados e evidências recentes sobre a responsabilidade da empresa Centroliva, em VV de Ródão, na poluição do rio Tejo? Nos termos do disposto no artigo da Lei n. o 50/2006, de 29 de agosto (Lei Quadro das Contraordenações Ambientais), a APA remeteu recentemente aos serviços do Ministério Público da Comarca de Castelo Branco uma participação do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA) relativa a ocorrências registadas, em dezembro de 2017, porquanto a factualidade aí relatada indicia a prática do crime de poluição, nos termos previstos no artigo 279. o do Código Penal. 6 - Tem o Governo dados e evidências recentes sobre a responsabilidade da empresa CAlMA - Indústria de Celulose, em Constância, na poluição do rio Tejo? Até à data, o Ministério do Ambiente não tem evidências de ocorrência de episódios de poluição com origem na CAlMA. Presentemente, está a ser efetuada a monitorização na estação "Constância - Jusante Zêzere", com frequência diária, com vista a serem identificadas eventuais alterações da qualidade da água, entre montante e jusante do local de rejeição de efluentes da CAlMA. Não obstante não haver evidências de episódios de poluição, esta indústria faz parte da 'lista das empresas para as quais está, atualmente, em curso um procedimento de revisão das licenças de descarga de efluentes. Rua de "O Século", Lisboa, PORTUGAL TEL sabfnete.mamb mamb,gov.pt

5 GABINE"TE DO MINISTRO DO AMBIENTE 7 - Que medidas irá o Governo desenvolver para recuperar os danos causados pela poluição no Ecossistema? Para além das medidas já anteriormente referidas e que permitem minimizar os impactes da poluição ocorrida a 24 de janeiro, estão a ser executadas as medidas definidas no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste (PGRH Tejo e Oeste), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n. o 52/2016, de 20 de setembro, alterado e republicado pela Declaração de Retificação n. o 22 B/2016, de 18 novembro, disponível no sítio da APA, que visam promover e melhorar o estado das massas de água, intervindo ao nível das principais pressões pontuais, difusas, hidromorfológicas e biológicas (controlo de espécies exóticas). 8 - Tem o Governo algum plano para apoiar os pescadores e empresário afetados e gravemente prejudicados pela poluição no Tejo? O Ministério do Ambiente está a apurar o impacte efetivo das descargas dos efluentes rejeitados nas massas de água e a capacidade de recuperação dos ecossistemas. 9 - Pondera o Governo realizar algum estudo sobre os impactes da poluição do rio Tejo, mas também da Ribeira da Boa Água (Torres Novas) na saúde da população local. A bacia hidrográfica do rio Tejo tem vindo a ser objeto de particular atenção face a recentes eventos de poluição, os quais não se devem dissociar da situação de seca que se observa nesta bacia hidrográfica e que tem determinado, pelo menos desde 2016, escoamentos abaixo da média. Este facto, além da redução da disponibilidade hídrica ao longo de toda a bacia, tem vindo também a determinar condições desfavoráveis do ponto de vista da qualidade da água, de que, aliás, a situação na albufeira de Fratel é expressão evidente. Face a esta situação, têm vindo a ser implementadas medidas que visam não só um melhor conhecimento das condições em que se encontra o meio hídrico, mas principalmente a quantificação dos impactes das múltiplas fontes de poluição, bem como a determinação de capacidade de carga das massas de água desta bacia, em particular em situações de seca prolongada como a que se tem observado. De entre estas medidas, destacam-se a intensificação das ações de fiscalização de descarga de efluentes, o significativo aumento das ações de monitorização do meio hídrico traduzido em mais meios ativos no terreno (sondas de qualidade da água, embarcações, recolhas de amostras, monitorização de qualidade da água em tempo real e com emissão de alertas), o aumento dos pontos de monitorização (ao longo de todo o rio Tejo foram definidos novos pontos de avaliação) e menores intervalos de amostragem (que é, neste momento, diária em 7 pontos de amostragem). Paralelamente, estão a ser desenvolvidos estudos de modelação matemática, os quais permitirão uma avaliação específica da relação entre cada uma das pressões (fontes poluidoras), de diferente índole e o meio recetor (as massas de água), face a diferentes cenários de disponibilidade hídrica e tendo em conta Rua de "O Século", Lisboa, PORTUGAL TEL gabinete.mamb@mamb.gov.plwww.portugalgov.pt

6 GABINETE 0 0 MINISTRO 00 AMBIENTE a especificidade do meio hídrico, perspetivando se a otimização da gestão dos recursos hídricos, nos seus aspetos quantitativos e qualitativos, em toda a bacia hidrográfica. Os referidos modelos matemáticos de simulação, enquanto ferramentas de gestão de recursos hídricos, estão já a ser utilizados para a avaliação de licenças de descarga de efluentes para um conjunto concreto de utilizadores (está em curso a reavaliação de 10 licenças de descarga de efluentes. Além deste modelo, atualmente utilizado para as albufeiras de Fratel e Belver, a APA encontra-se, ainda, a desenvolver e implementar, até junho do corrente ano, um modelo de qualidade da água para o rio Tejo, que se pretende que venha a integrar as restantes linhas de água da bacia. No caso da ribeira da Boa Água, a APA propôs o encerramento de uma instalação industrial, considerando que o respetivo sistema de tratamento apresenta riscos ambientais associados à formação de compostos organoclorados, de toxicidade e persistência comprovada O Ministério do Ambiente continua a considerar que tem os meio e recursos suficientes para defender o ambiente e resolver a situação de poluição no rio Tejo? A resolução da situação da poluição do do Tejo é uma questão de todos, Governo, Autarquias, Administração Pública, empresas, ONGA e cidadãos. O Ministério do Ambiente tem aplicado todos os recursos ao seu alcance, como resulta, comprovadamente, das respostas às questões anteriores e do aumento exponencial das ações de fiscalização e inspeção ambiental. Este Governo criou o Fundo Ambiental, através da fusão dos anteriores fundos afetos à área do Ambiente, e a execução evidenciada no seu primeiro ano de vigência demonstrou que este constitui uma ferramenta ao serviço das po'líticas ambientais. r Com os melhores cumprimentos, ~N\b ~Cl:U::) A Chefe do Gabinete Ana Cisa CG / JP Rua de "O Século", Lisboa, PORTUGAL TR gabinete.mamb mamb_gov_pt

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