ESTUDO DA OBESIDADE COMO INDICADOR DE RISCO PARA A DOENÇA PERIODONTAL

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1 Braz J Periodontol - June volume 21 - issue 02 ESTUDO DA OBESIDADE COMO INDICADOR DE RISCO PARA A DOENÇA PERIODONTAL Study of obesity as a risk indicator for periodontal disease Rosane Borges Dias¹, Mário Osvaldo Santana de Almeida¹, Érica Del Peloso Ribeiro², Roberta Catapano Naves³ ¹ Graduados em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). ² Doutora em Clínica Odontológica com área de concentração em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP) e Professora Adjunta da EBMSP. ³ Mestre em Estomatologia pela EBMSP, Especialista em Periodontia pela ABO-BA e Professora Assistente da EBMSP. Recebimento: 21/12/10 - Correção: 25/02/11 - Aceite: 31/03/11 RESUMO A prevalência da obesidade vem aumentando nas últimas décadas, representando uma preocupação para a saúde pública, pois esta condição é um importante fator de risco para o desenvolvimento de várias doenças sistêmicas. Estudos epidemiológicos recentes demonstraram uma possível relação entre a obesidade e a doença periodontal. Esta associação está diretamente relacionada ao processo imuno-inflamatório, pois mediadores inflamatórios são secretados pelo tecido adiposo, o que faz com que estejam presentes em maior quantidade em pacientes obesos, podendo, por conseguinte levar a um estado hiperinflamatório, aumentando o risco ou a progressão da doença periodontal. A partir disso, o objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de um estudo transversal, a possível associação entre a obesidade e a doença periodontal. A amostra consistiu de 100 pacientes não fumantes, sistemicamente saudáveis, que não receberam tratamento periodontal nos últimos 6 meses ou usado antibiótico e/ou anti-inflamatório nos últimos 3 meses. O exame clínico periodontal completo, o índice de massa corporal (IMC) e a medida da circunferência abdominal foram realizados. A periodontite foi encontrada em 79% dos indivíduos avaliados, o sobrepeso em 34% e a obesidade em 23% dos casos. Já a circunferência abdominal encontrada foi > 88 cm em 54,79% das mulheres avaliadas e > 102 cm em 25,93% dos homens. Neste estudo, não houve associação entre a periodontite e a obesidade, porém, estas foram prevalentes, tornando-se uma preocupação para a saúde pública. A partir disso, medidas preventivas são necessárias, visando à prevenção e promoção de saúde para a população estudada. UNITERMOS: Doença periodontal, obesidade. R Periodontia 2011; 21: INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a obesidade como uma condição de acúmulo excessivo de gordura corporal em um determinado grau, onde a saúde e o bem estar dos indivíduos podem ser prejudicialmente afetados. Esta condição alcançou proporções epidêmicas globais, onde 300 milhões apresentam obesidade clínica em todas as faixas etárias e grupos socioeconômicos (World Health Organization/WHO, 2003). A obesidade é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças sistêmicas como o diabetes mellitus tipo II, hiperlipidemia, hipertensão, doenças cardiovasculares, colelitíase e alguns tipos de câncer (WHO, 2003). Os efeitos adversos da obesidade estão relacionados não apenas com o peso corporal total, mas também com a distribuição da gordura armazenada (Kane & Kumar, 2005). A obesidade central ou visceral, caracterizada pelo acúmulo de gordura no tronco e na cavidade abdominal, está associada a um risco muito maior de várias doenças do que o acúmulo excessivo de gordura distribuída difusamente no tecido subcutâneo (Kane & Kumar, 2005). Durante as duas últimas décadas, avanços extraordinários foram feitos sobre o entendimento dos mecanismos etiológicos e de patogênese das doenças periodontais (Quirynen et al., 2001). A etiologia envolve dois grupos de fatores: o hospedeiro susceptível e a presença de bactérias patogênicas (Quirynen et al., 2001). O processo de doença se desenvolve quando há uma quebra do equilíbrio existente entre a resposta do hospedeiro e o desafio microbiano 70 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

2 (Quirynen et al., 2001). Neste contexto, o biofilme dental tem papel fundamental e é considerado o fator etiológico primário da doença periodontal. Este atua por meio de mecanismos diretos, causando destruição tecidual pela liberação de enzimas líticas e produtos citotóxicos; e indiretos, desencadeando as reações de defesa do hospedeiro que podem resultar em destruição progressiva do periodonto (Page et al., 1997). No que tange a resposta do hospedeiro, alguns fatores sistêmicos podem interferir no início e progressão da doença periodontal. Alguns desses fatores são reconhecidamente de risco para periodontite, como diabetes mellitus, mas outros, como a obesidade são atualmente denominados indicadores de risco (Albandar, 2002). Um dos critérios para a determinação do fator de risco é a existência de uma plausibilidade biológica (Bezerra et al., 2007). As hipóteses que sustentam essa plausibilidade devem ser amparadas em estudos longitudinais (Bezerra et al., 2007). A plausibilidade biológica que explica a associação entre a obesidade e a periodontite está relacionada a um processo imuno-inflamatório, sendo que, o tecido adiposo secreta citocinas pró-inflamatórias proporcionais à massa corporal do indivíduo (Pischon et al., 2007; Ritchie, 2007). Esses mediadores inflamatórios como fator de necrose tumoral alfa, interleucina-1 beta e a interleucina- 6, secretados em maior quantidade em pacientes obesos, podem levar a um estado hiperinflamatório, aumentando o risco de desenvolvimento da doença periodontal ou a sua progressão (Ritchie, 2007). O efeito da obesidade também pode alterar a produção e liberação de importantes células de defesa, como os neutrófilos, reconhecidos como a primeira linha de defesa dos tecidos periodontais, e os linfócitos T e B, responsáveis pelas respostas celulares e humorais (Saito & Shimazaki, 2008). O aumento dos níveis de glicose e lipídios nos obesos pode contribuir para uma reposta exacerbada e até inibir a produção de fatores de crescimento pelos macrófagos, reduzindo a capacidade de reparo dos tecidos periodontais (Gaio, 2008). Na década de 70, Perlstein e Bissada investigaram em ratos se a obesidade e/ou hipertensão poderiam ocasionar mudanças histopatológicas no periodonto, na ausência ou na presença de periodontite. Eles observaram que os ratos obesos/hipertensos apresentaram destruição periodontal mais severa, seguido pelo grupo de ratos obesos, enquanto que a hipertensão isolada não foi um fator significante (Perlstein & Bissada, 1977). Recentemente, a possibilidade de uma associação entre a doença periodontal e a obesidade tem sido estudada por outros autores (Saito et al., 2001; Dalla Vechia et al., 2005; Genco et al., 2005; Linden et al., 2007; Ekuni et An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN al., 2008; Khader et al., 2008; Ylostalo et al., 2008). Uma vez que a doença periodontal e a obesidade são altamente prevalentes na população, buscar esclarecer a relação entre elas pode ser uma importante descoberta para a comunidade médica e odontológica. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar a possível associação entre a obesidade e a periodontite. MATERIAL E MÉTODOS Desenho do estudo e Seleção da amostra Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (CEP/EBMSP), sob o protocolo 87/2009, foi desenvolvido um estudo observacional do tipo transversal. A participação dos indivíduos na pesquisa era efetivada após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução 196/96). O estudo foi realizado no Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana (ADAB) da Unidade Acadêmica Cabula do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). A amostra de conveniência foi composta por 100 indivíduos com idades entre 30 a 65 anos. Estes participantes foram triados na Unidade de Triagem e Urgência (UTU/EBMSP) no período de fevereiro a agosto de A seleção da amostra foi realizada segundo os critérios de inclusão: ter entre 30 a 65 anos de idade e ter pelo menos 15 dentes permanentes na boca, excluindo os terceiros molares. E os critérios de exclusão foram: realização de tratamento periodontal nos últimos 6 meses; pacientes portadores de aparelho ortodôntico; uso de medicamentos que pudessem interferir na condição periodontal (antibiótico e/ou anti-inflamatório) nos últimos 3 meses; tabagismo; pacientes portadores de diabetes mellitus ou outra doença sistêmica que possa interferir no curso da doença periodontal, como osteoporose; gestante ou lactante. Entrevista Os participantes foram submetidos a uma entrevista sobre dados pessoais, história médica e odontológica. Para entrevistá-los foi usado um roteiro estruturado, o qual foi a eles aplicado antes do exame periodontal. Outro examinador treinado conduziu as entrevistas e preencheu os roteiros. Avaliação do IMC e Circunferência abdominal O índice de massa corporal (IMC) é definido pela divisão do peso (em quilogramas) pelo quadrado da altura em metros (WHO, 2003). A altura dos indivíduos foi mensurada em centímetros por meio de uma fita métrica instalada verticalmente na parede. O peso foi aferido em quilogramas 71

3 por uma balança digital (G-Life, São Paulo, SP, Brasil), com graduação de 100 gramas e capacidade de 180 Kg. Suas categorias podem ser definidas da seguinte forma: abaixo do peso [IMC abaixo de 18,5], peso normal [IMC entre 18,5 e 24,9], sobrepeso [IMC entre 25,0 e 29,9], obesidade grau I [IMC entre 30,0 e 34,9], obesidade grau II [IMC entre 35,0 e 39,9] e obesidade grau III [IMC acima de 40,0] (WHO, 2003). Posteriormente, a medida da circunferência abdominal era realizada com uma fita métrica não elástica na altura da cicatriz umbilical. Esta medida tem sido utilizada para avaliar o acúmulo de gordura visceral, sendo considerados os limites normais a circunferência < 102 cm para homens e < 88 cm para mulheres (Janssen et al., 2002). Tanto o IMC como a medida da circunferência abdominal foram realizadas por um único examinador padronizado previamente. Avaliação periodontal O exame clínico periodontal foi realizado em todas as unidades dentárias permanentes, excluindo os terceiros molares. As unidades foram examinadas em seis sítios (mésiovestibular, vestibular, disto-vestibular, mésio-lingual, lingual, disto-lingual). Este exame utilizou uma sonda periodontal milimetrada do tipo Carolina do Norte (PS-15 mm - Hu Friedy, Chicago, IL). Neste exame, os parâmetros clínicos periodontais avaliados foram: Índice de Placa (Ainamo & Bay, 1975), Índice Gengival (Ainamo & Bay, 1975), Profundidade de Sondagem (Gomes Filho et al., 2006), Sangramento a Sondagem (Mühlemann & Son, 1971), Posição da Margem Gengival (Gomes Filho et al., 2006) e Nível de Inserção Clínica (Gomes Filho et al., 2006). Todo exame clínico foi realizado por uma única examinadora calibrada. Esta foi submetida a um teste de concordância intra-examinador, os resultados deste teste foi avaliado pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). O ICC obtido foi de 0,87 para a medição do NIC. Em relação ao diagnóstico da doença periodontal, os indivíduos foram classificados com periodontite, aqueles com 4 dentes com 1 ou mais sítios com profundidade de sondagem et al., 2006). Os indivíduos que precisaram de tratamento odontológico foram encaminhados para as Clínicas do Curso de Odontologia (EBMSP). Análise Estatística Inicialmente, realizou-se a análise descritiva das variáveis estudadas obtendo-se as frequências simples e relativas para todas as variáveis. Em seguida todas as variáveis foram transformadas em dicotômicas, de acordo com a distribuição que apresentaram. A amostra foi dividida em duas categorias de efeito, de acordo com a presença/ausência da doença periodontal. A obesidade foi avaliada através das variáveis: Índice de Massa Corporal (IMC peso normal/sobrepeso-obesidade) e circunferência abdominal (presença/ausência de gordura visceral). A doença periodontal como variável independente principal foi definida como presente nos indivíduos que apresentaram 4 dentes com 1 ou mais sítios com profundidade (Gomes Filho et al., 2006). Para determinar a prevalência da doença periodontal nos estratos das covariáveis, realizou-se análise descritiva, testando as diferenças estatisticamente significativas entre os grupos através do Teste do 2 de Pearson, considerando o nível de significância o valor de p correspondente à alfa ( ) menor ou igual a 5%. Na análise bivariada, foi possível determinar a associação entre obesidade e doença periodontal, além de avaliar os possíveis fatores de risco para a doença periodontal nesta população. Utilizou-se como medida de associação a Razão de Prevalência. As médias das variáveis contínuas foram obtidas e a comparação entre os grupos foi realizada por meio do Teste T de Student. Os programas estatísticos utilizados foram Microsoft Office Excel (versão 2007) e o SPSS versão RESULTADOS A amostra constituiu-se de 100 indivíduos, sendo 73 participantes do sexo feminino e 27 do sexo masculino. Os dados em relação aos aspectos sociais e comportamentais podem ser observados na tabela 1. As características comportamentais em relação aos hábitos de higiene oral e de saúde bucal podem ser observadas na tabela 2. O sobrepeso e a obesidade foram encontrados, respectivamente, em 34% e 23% da população estudada. Quando estes valores foram estratificados por gênero, 36,98% das mulheres apresentaram sobrepeso e 21,91% obesidade. Já 22,22% dos homens apresentaram sobrepeso e 25,93% obesidade. O peso normal, considerado saudável (IMC < 25kg/m²), foi encontrado em 40% dos indivíduos e apenas 3% estiveram abaixo do peso corporal estabelecido pela OMS. Em relação à medida da circunferência abdominal, 48% apresentaram obesidade visceral, sendo que 25,93% dos homens e 54,79% das mulheres apresentaram uma circunferência abdominal maior que o normal. A gengivite foi encontrada em 76% dos indivíduos da população estudo e a periodontite em 79%. 72 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

4 Tabela 1 Tabela 2 CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E DE SAÚDE GERAL DA POPULAÇÃO ESTUDADA. Variáveis Nº Sexo Feminino 73 Masculino 27 Estado civil Casado 42 Solteiro/outros 58 Problema cardíaco Ausente 99 Presente 1 Hipertensão arterial Ausente 82 Presente 18 Acompanhamento médico da hipertensão Ausente 64 Presente 36 Prática de atividade física Ausente 65 Presente 35 Uso de contraceptivo oral* Ausente 53 Presente 20 Reposição hormonal* Ausente 72 Presente 01 Uso de medicamento Ausente 69 Presente 31 Presença de Inflamação/infecção Ausente 97 Presente 3 Índice de massa corporal Normal 43 Sobrepeso/Obesidade 57 Circunferência abdominal Sem obesidade visceral 52 Com obesidade visceral 48 N=100 indivíduos; *N=73 (mulheres). An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS E DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO ESTUDADA Variáveis Nº Freqüência de escovação Nenhuma/uma vez ao dia 8 Duas ou mais vezes ao dia 92 Uso de fio dental Sim 52 Não 48 Uso de enxaguatório Sim 26 Não 74 Freqüência de visita ao dentista Até duas vezes/ano 21 Três ou mais vezes/ano 79 Realização de Tratamento restaurador Sim 77 Não 23 Realização de Raspagem e Alisamento Radicular Sim 71 Não 29 Realização de Exodontia Sim 91 Não 9 Índice Gengival Normal (< 25%) 24 Com gengivite (> 25%) 76 Doença Periodontal Sem periodontite 21 Com periodontite 79 N=100 indivíduos. A prevalência da periodontite segundo as principais variáveis estudadas é descrita na tabela 3. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos apenas, em relação ao estado civil (p< 0,047) e uso do fio dental (p< 0,003). A tabela 4 mostra a média e desvio padrão das variáveis contínuas relacionadas com a doença periodontal. Houve diferença estatisticamente significante em relação ao índice de placa visível (p<0,000), índice gengival (p<0,001) e idade (p<0,001). 73

5 Tabela 3 PREVALÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL SEGUNDO CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E DE SAÚDE GERAL DA POPULAÇÃO ESTUDADA. Variáveis Sem Doença Periodontal Com Doença Periodontal RP p N % N % IMC Normal 9 22, ,5 0,99 Sobrepeso/obesidade 12 21, ,9 0,865 Circunferência abdominal Sem obesidade visceral 10 19, ,8 0,84 Com obesidade visceral 11 22, ,1 0,651 Sexo Feminino 15 20, ,5 0,92 Masculino 6 22, ,8 0,855 Estado civil* Casado 5 11, ,1 0,43 Solteiro 16 27, ,4 0,047 Atividade física Presente 7 20, ,0 0,93 Ausente 14 21, ,5 0,857 Uso de contraceptivo* ** Ausente 10 18, ,1 0,76 0,537 Presente Uso de fio dental Sim 17 32, ,3 3,92 Não 4 8, ,7 0,003 Uso de enxaguatório Sim 4 15, ,6 0,67 Não 17 23, ,0 0,578 Freqüência de visita ao dentista Até duas vezes/ano 6 28, ,4 0,66 Três ou mais vezes/ano 15 19, ,0 0,338 Análise Bivariada utilizando o Teste o X² de Pearson. N= 100 indivíduos. RP (Razão de Prevalência). Valor de p < 0,05. * Teste de Fisher. ** N=73 (Mulheres). 74 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

6 Tabela 4 Variáveis MÉDIA E DESVIO PADRÃO DAS VARIÁVEIS CONTÍNUAS E DOENÇA PERIODONTAL DA POPULAÇÃO ESTUDADA. Sem Doença Periodontal (N=21) Com Doença Periodontal(N=79) Média Dp Média Dp p* IMC 26,57 4,34 26,32 4,82 0,824 Circunferência abdominal 91,81 12,99 89,28 12,17 0,428 Índice de placa visível 31,75 16,47 53,81 22,85 0,000 Ìndice gengival 26,63 16,82 41,31 18,87 0,001 Idade 36,43 5,66 42,13 9,00 0,001 Médias das variáveis contínuas utilizando o Teste T de Student. Dp (Desvio padrão). Valor de p< 0,05. Tabela 5 MÉDIA E DESVIO PADRÃO DAS VARIÁVEIS CONTÍNUAS DE ACORDO COM SEXO E PRESENÇA DE DOENÇA PERIODONTAL DA POPULAÇÃO ESTUDADA Variáveis (N=100) Sem Doença Peridontal Com Doença Periodontal Média Dp Média Dp p * Masculino (N=27) N=6 N=21 IMC 28,16 6,23 25,83 5,87 0,443 Circunferência abdominal 98,50 20,84 91,95 15,09 0,498 Feminino (N=73) N=15 N=58 IMC 25,94 3,41 26,50 4,43 0,600 Circunferência abdominal 89,13 7,69 88,31 10,92 0,739 Médias das variáveis contínuas utilizando o Teste T de Student. Dp (Desvio padrão). Valor de p < 0,05. A média e o desvio padrão das variáveis IMC e circunferência abdominal de acordo com o sexo e presença de doença periodontal são descritas na tabela 5, e não foi observada uma diferença estatisticamente significante entre os grupos. DISCUSSÃO A prevalência da obesidade vem aumentando nas últimas décadas, representando uma preocupação para a saúde pública, pois esta condição é um importante fator de risco para o desenvolvimento de várias doenças como diabetes mellitus tipo II, hiperlipidemia, hipertensão e doenças cardiovasculares (WHO, 2003). No presente estudo, o sobrepeso e a obesidade foram encontrados em 57% dos indivíduos avaliados por meio do IMC, mostrando uma população de risco para o An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN desenvolvimento de doenças sistêmicas. Quando este valor foi estratificado por gênero, o sexo feminino apresentou uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade quando comparado com o sexo masculino. Resultados semelhantes foram encontrados em um estudo realizado por Abrantes et al. (2003). Os autores avaliaram a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças, adolescentes, adultos e idosos nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, encontrando uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade nas mulheres do que nos homens adultos. O acúmulo de gordura visceral avaliado pela medida da circunferência abdominal foi também mais prevalente nas mulheres. Este resultado pode ser explicado pelas mudanças ocorridas nas últimas décadas relacionadas aos hábitos alimentares e de vida, indicando uma exposição cada vez mais intensa aos riscos cardiovasculares para as mulheres (Almeida et al., 2009). 75

7 A maioria dos estudos epidemiológicos utiliza o IMC como método para avaliar o excesso de gordura corpórea devido à sua fácil aplicabilidade em pesquisas (Saito et al., 2001; Dalla Vechia et al., 2005; Genco et al., 2005; Linden et al., 2007; Ekuni et al., 2008; Ylostalo et al., 2008). Porém, a precisão do IMC para a definição de obesidade pode ser questionada, pois não faz distinção entre a massa adiposa e músculos (Khader et al., 2008). Desta maneira, faz-se necessário a associação do IMC com a medida da circunferência abdominal, pois esta elimina as incoerências do IMC (Khader et al., 2008). Assim, neste estudo, o IMC e a circunferência abdominal foram utilizados para uma melhor avaliação da obesidade. Neste estudo, foi encontrada uma alta prevalência de periodontite, o que também se torna uma preocupação para a saúde pública, pois estes indivíduos possuem uma maior susceptibilidade a perda dentária. Esta prevalência pode ser justificada pela grande procura por tratamento periodontal no Curso de Odontologia da EBMSP, já que as Unidades Básicas de Saúde da região não oferecem este tipo de tratamento. Houve uma diferença estatisticamente significante entre os grupos com doença periodontal e sem doença periodontal em relação às variáveis: índice de placa visível e índice gengival. Estes resultados são coerentes com os achados de Löe et al. (1965), que mostraram que o acúmulo de biofilme nas superfícies dos dentes é um fator de risco para o desenvolvimento da inflamação gengival. Foi também observada uma diferença estatisticamente significante em relação à idade. Evidências iniciais desta relação demonstraram que a prevalência e a gravidade da periodontite aumentam com a idade, sugerindo que esta possa ser um fator de risco para a perda de tecido periodontal de suporte (Van der Velden, 1984; Locker et al., 1998). Entretanto, evidências mais recentes mostram que indivíduos idosos não são mais susceptíveis à perda de inserção. A observação de que a prevalência de doença periodontal aumenta com a idade é decorrente do maior tempo de exposição ao fator etiológico e maior acúmulo das seqüelas da doença (Ragghianti et al., 2004; Arora et al., 2009). Não foi observada uma diferença estatisticamente significante entre os grupos sem periodontite e com periodontite em relação às variáveis IMC e circunferência abdominal, discordando com alguns estudos epidemiológicos (Saito et al., 2001; Dalla Vechia et al., 2005; Genco et al., 2005; Linden et al., 2007; Ekuni et al., 2008; Khader et al., 2008; Ylostalo et al., 2008). Pórem, resultados semelhantes foram encontrados por outros autores (Izumi et al., 2009; Kongstad et al., 2009). Esta falta de associação pode ser justificada pelo tamanho da amostra, pois os estudos transversais realizados, que avaliaram a relação entre a periodontite e a obesidade e que mostraram associação, possuíram uma amostra com mais de 600 indivíduos (Saito et al., 2001; Dalla Vechia et al., 2005; Genco et al., 2005; Linden et al., 2007; Ekuni et al., 2008; Ylostalo et al., 2008). A dificuldade em associar ambas as doenças está também na falta de padronização na definição da periodontite, pois cada estudo utiliza critérios de diagnóstico diferentes, e isto dificulta a comparação entre os estudos. Alguns autores utilizaram protocolos parciais de exame periodontal (Saito et al., 2001; Ekuni et al., 2008). O Índice de Necessidades de Tratamento Periodontal Comunitário (CPITN), preconizado pela OMS, tem sido o mais utilizado nos estudos epidemiológicos sobre os problemas periodontais, devido à sua simplicidade e rapidez (Corraini et al., 2007). Apesar de suas vantagens, o CPITN apresenta algumas limitações em expressar a prevalência, extensão e gravidade da periodontite, podendo sub ou superestimar a doença (Corraini et al., 2007). Nesta pesquisa, utilizou-se o exame periodontal completo, associando dois parâmetros clínicos: a profundidade de sondagem e o nível de inserção clínica. Tomando-se como referência o trabalho de Andriankaja et al. (2006), o qual mostrou que diferentes classificações de doenças periodontais promovem graus diferentes de associação entre periodontite e infarto agudo do miocárdio. Eles verificaram que seria mais sensato utilizar a profundidade de sondagem e o nível de inserção clínica juntos para a classificação desta doença. O delineamento do estudo, excluindo indivíduos fumantes e diabéticos também pode explicar a não observação da obesidade como indicador de risco para periodontite. Tanto o fumo como o diabetes mellitus são fatores de risco para a doença periodontal, pois modulam a resposta do hospedeiro e, consequentemente, interferirem na associação entre a obesidade e a periodontite (Albandar, 2002). Um indicador de risco é um possível fator de risco identificado em estudos transversais e de caso-controle, que pode ou não ser confirmado como fator de risco em estudos longitudinais ou ensaios clínicos (Albandar, 2002). Apesar de a literatura atual mostrar uma associação entre a periodontite e a obesidade, estudos longitudinais e experimentais são necessários para determinação da obesidade como um fator de risco para periodontite. CONCLUSÃO Pode-se concluir que não houve associação entre a doença periodontal e a obesidade. Entretanto, tanto a periodontite como o sobrepeso e a obesidade foram prevalentes, tornando-se uma preocupação para a saúde 76 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

8 pública. A partir disso, medidas preventivas são necessárias, visando à prevenção e promoção de saúde da população avaliada. ABSTRACT The prevalence of obesity has increased in recent decades, representing a public health concern because this condition is an important risk factor for the development of several systemic diseases. Recent epidemiological studies have shown a possible link between obesity and periodontal disease. This association is directly related to the immunoinflammatory process, because inflammatory mediators are secreted by adipose tissue, which causes that are present in greater quantities in obese patients and may therefore lead to a state hiperinflamatório, increasing the risk or progression periodontal disease. From this, the objective was to verify, through a cross-sectional study of the possible association between obesity and periodontal disease. The sample consisted of 100 non-smoking patients, systemically healthy, who had not received periodontal treatment within the last 6 months or used antibiotics and / or inflammatory in the last three months. The clinical examination is complete, the body mass index (BMI) and waist circumference were performed. Periodontitis was found in 79% of the individuals, overweight and obesity in 34% to 23% of cases. Already found waist circumference was > 88 cm in 54,79% the women studied and > 102 cm in 25, 93% of me. In this study, no association between periodontitis and obesity, but these were prevalent, becoming a concern for public health. From this, preventive measures are necessary, aiming at prevention and health promotion for this population. UNITERMS: periodontal disease; obesity. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Geneva: WHO; Kane AB, Kumar V. Patologia Nutricional e Ambiental. In: Kumar V, Abbas AK, Fausto N. Robbins e Cotran: Bases Patológicas das doenças. São Paulo: Editora Elsevier; p Quirynen M, Teughels W, De Soete M, van Steenberghe D. Topical antiseptics and antibiotics in the initial therapy of chronic adult periodontitis: microbiological aspects. Periodontol ; 28: Page RC, Offenbacher S, Schroeder HE, Seymour GJ, Kornman KS. Advances in the pethogenesis of periodontitis: summary of developments, clinical implications and future directions. Periodontol ; 14: Albandar JM. Global risk factors and risk indicators for periodontal diseases. J Periodontol 2002; 29: Bezerra BB, Sallum EA, Sallum AWP. Obesity and periodontal disease: why suggest such relationship? An overview. Braz J Oral 2007; 6(23): Pischon N, Heng N, Bernimoulin JP, Kleber BM, Willich SN, Pischon T. Obesity, inflammation and periodontal disease. J Dent Res 2007; 86: Ritchie CS. Obesity and periodontal disease. Periodontol 2000, 2007;.44: Saito T, Shimazaki Y. Trastornos metabólicos relacionados con la obesidad y enfermedad periodontal. Periodontol 2000 (Ed Esp) 2008; 18: An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN Gaio EJ. Efeito da obesidade na progressão da perda de inserção periodontal: estudo de Porto Alegre. [Tese de Mestrado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Curso de Odontologia. Departamento de Clínica Odontológica Periodontia, p. 11- Perlstein MI, Bissada NF. Influence of obesity and hypertension on severity of periodontites rats. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1977; 43: Saito T, Shimazaki Y, Koga T, Tsuziki M, Ohshima A. Relationship between upper body obesity andperiodontitis. J Dent Res 2001; 28: Dalla Vechia CF, Susin C, Rosing CK, Oppermann RV, Albandar JM. Overweight and Obesity as risk indicators for Periodontitis in adults. J Periodontol 2005; 76(10): Genco RJ, Grossi SG, Ho A, Nishimura F, Murayama Y. A proposed model linking inflammation to obesity, diabetes and periodontal infections. J Periodontol 2005; 76(11): Linden G, Patterson C, Evans A, Kee F. Obesity and periodontitis in year-old men. J Clin Periodontol 2007; 32: Ekuni D. Yamamoto T, Koyama R, Tsuneishi M, Naito K, Tobe K., Relationship between body mass index and periodontitis in young Japanese adults. J Periodontal Res 2008; 43: Khander YS, Bawadi HÁ, Haroun TF, Alomari M, Tayyem RF. The association between periodontal disease and obesity among adults in Jordan. J Clin Periodontol 2008; 36: Ylostalo P, Suominentaipal EL, Reunanen A, Knuuttila M. Association between body weight and periodontal infection. J Clin Periodontol 77

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