ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

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1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO Sexta Câmara Criminal HABEAS CORPUS nº Impetrante: Dr. EDUARDO JANUÁRIO NEWTON - Defensor Público Paciente: UESLEI HERCULANO AZEVEDO Aut. Coatora: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SAO GONÇALO Relator: DES. LUIZ NORONHA DANTAS HABEAS CORPUS PROCESSUAL PENAL TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIA- ÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DESTE DESIDE- RATO, AMBOS DUPLAMENTE CIRCUNSTAN- CIADOS, PELO EMPREGO DE ARMAS DE FO- GO E PELO ENVOLVIMENTO DE DOIS ADO- LESCENTES EPISÓDIO OCORRIDO NA CO- MUNIDADE DE VIANNA, BAIRRO NEVES, COMARCA DE SÃO GONÇALO ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE DA DETENÇÃO DO SUPLI- CANTE, DIANTE DA AUSÊNCIA DE REALIZA- ÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, PREVISTA NÃO SÓ NA PRIMEIRA PARTE DO ART. 7º, 5, DA CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DI- REITOS HUMANOS, PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA, COMO TAMBÉM NO ART. 9º, 3, DO PACTO INTERNACIONAL DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS, CONSISTINDO NA NE- CESSIDADE DE APRESENTAÇÃO DA PESSOA PRIVADA DE LIBERDADE, E SEM DEMORA, PARA A AUTORIDADE JUDICIAL, E O QUE NÃO SERIA POSSÍVEL DE SER SUPRIDO PELA CHEGADA A JUÍZO DA MERA COMUNICA- ÇÃO DA OCORRÊNCIA DA PRISÃO EM FLA- GRANTE CONVENÇÕES INTERNACIONAIS QUE FORAM DEVIDAMENTE INTERNALIZA- DOS PELOS DECRETOS Nº 678/92 E 592/92, JÁ QUE O BRASIL FOI SIGNATÁRIO DE AMBOS, SEM RESERVAS, CUJA HIERARQUIA NOR- MATIVA, NESTAS CONDIÇÕES, É EQUIPA-

2 Fls.02 RADA A NORMA CONSTITUCIONAL SUS- TENTA QUE, MUITO EMBORA TENHA FOR- MULADO PLEITO ANÁLOGO AO PRESENTE, JUNTO AO PRIMITIVO JUÍZO, JUNTAMENTE COM PEDIDO PARA QUE FOSSE O PACIENTE APRESENTADO PARA SE ENTREVISTAR COM A DEFENSORIA PÚBLICA ANTES DO OFERE- CIMENTO DA DEFESA PRELIMINAR, O MA- GISTRADO INDEFERIU A PRETENSÃO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO, MAS ENFREN- TOU, APENAS, ESTA SEGUNDA E ÚLTIMA QUESTÃO, IGNORANDO E DEIXANDO DE EXAMINAR AQUELE PLEITO INICIAL, A DESPEITO DE TER O PARQUET DE PISO OPI- NADO CONTRARIAMENTE AO SEU ACOLHI- MENTO, AO ARGUMENTO DE QUE NÃO HA- VERIA RAZOABILIDADE PARA TANTO, DI- ANTE DAS CONDIÇÕES PRÁTICAS ADVER- SAS À INSTRUMENTALIZAÇÃO DISTO E POR ENTENDER INEXISTIR A FIXAÇÃO DE UM PRAZO A SER OBSERVADO PARA TAL CUM- PRIMENTO INFORMAÇÕES PRESTADAS E DANDO CONTA DO EXPRESSO INDEFERI- MENTO DO PEDIDO DE REALIUZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA LIMINAR DEFE- RIDA, COM A DECRETAÇÃO DO RELAXA- MENTO DE PRISÃO, PELA EXPRESSA NEGA- TIVA DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA PLEITO DE LIMINAR QUE RES- TOU DEFERIDO COM, O RELAXAMENTO DO RESPECTIVO ESTADO PRISIONAL E EXPE- DIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA EM FAVOR DO PACIENTE CONSULTA REALIZADA AO SITE DESTA CORTE ONDE FOI CONSTATADA A REALIZAÇÃO DE A.I.J. EM , MO- MENTO EM SE VERIFICOU QUE FOI RECO- NHECIDO O EXCESSO DE PRAZO QUANTO ESTADO ACAUTELATÓRIO DO CORRÉU MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS, O QUAL TEVE SUA PRISÃO RELAXADA, SENDO EM

3 Fls.03 SEGUIDA REDESIGNADA A.I.J. PARA O DIA , ÀS 13:30H, ANTE A AUSÊNCIA DAS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO, APESAR DE DEVIDAMENTE REQUISITADAS MANIFES- TAÇÃO DO PARQUET EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO, DA LAVRA DA EMINENTE PROCURADORA DE JUSTIÇA, DRª RENATA MARIA NICOLAU CABO, OPINANDO PELA CONCESSÃO PARCIAL DA ORDEM, COM A REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA E APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES CAPITULADAS NO ART. 319, INCS NºS I E IV DO CPP PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO MANDAMENTAL CONCESSA MAXIMA VE- NIA, RESSOA ABSURDO E TERATOLÓGICO O DECISUM EM QUESTÃO, POSTO QUE, EM PRIMEIRO LUGAR, PORQUE A AUSÊNCIA DE EXPRESSA PREVISÃO LEGAL DESTE IM- PRESCINDÍVEL ATO PROCEDIMENTAL NO C.P.P. NÃO PODE SER MANEJADO PARA IN- VIABILIZAR A SUA OCORRÊNCIA, UMA VEZ QUE, FIGURANDO O BRASIL COMO SIGNA- TÁRIO DESTES ACORDOS E TENDO RATIFI- CADO, POR SEU PODER EXECUTIVO, OS RESPECTIVOS CONTEÚDOS, AS NORMAS DAÍ ADVINDAS NÃO SÃO INEXISTENTES, COMO QUER FAZER CRER A NOBRE AUTORIDADE COATORA, MAS SIM, PRESENTES E DE HIE- RARQUIA EQUIVALENTE A DOS PRIMADOS CONSTITUCIONAIS ALIÁS, E A ESSE RES- PEITO, MAS SEGUINDO O EQUIVOCADO RA- CIOCÍNIO DESENVOLVIDO PELO JUÍZO DE PISO, CABERIA A LEMBRANÇA DE QUE VÁ- RIOS SÃO OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE NÃO RECEBERAM ASSENTO FORMAL NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E, NEM POR ISSO, A EXISTÊNCIA OU EFICÁCIA DES- TES PODE SER DISCUTIDA OU QUESTIONA- DA, POIS, NO CASO VERTENTE, ACONTECE EXATAMENTE A MESMA COISA!!! VOTOS

4 Fls.04 PROFERIDOS NO JULGAMENTO PELO PRE- TÓRIO EXCELSO DO R.E. Nº /RS, PE- LOS EMINENTES MINISTROS GIMAR MEN- DES E CELSO DE MELLO, ENTENDENDO O PRIMEIRO DELES, QUE FOI DESIGNADO PA- RA A LAVRATURA DO ACÓRDÃO, QUE OS TRATADOS QUE VERSEM SOBRE DIREITOS HUMANOS E DOS QUAIS FOI O BRASIL SIG- NATÁRIO, TENDO-O RATIFICADO, POSSUEM HIERARQUIA SUPRALEGAL E FORÇA PARA- LIZADORA DOS COMANDOS CONFLITANTES COM AQUELE, ENQUANTO QUE O SEGUNDO DAQUELES, ENTENDE SE TRATAREM AQUE- LES DE NORMAS MATERIALMENTE CONS- TITUCIONAIS (ART. 5º, 2º, DA CARATA MAGNA), EQUIVALENTES A EMENDAS CONSTITUCIONAIS, MAS AINDA SEM QUE SEJAM CONSIDERADAS FORMALMENTE COMO TAIS (ART. 5º, 3º, DA CARTA POLÍTI- CA), FILIANDO-SE A PRESENTE DECISÃO A ESTA SEGUNDA ORIENTAÇÃO EM SEGUN- DO LUGAR, OFENDE A SENSATEZ E A RAZO- ABILIDADE A ARGUMENTAÇÃO SUSTENTA- DA PELO JUÍZO DE PISO A PARTIR DA QUAL NÃO FOI REALIZADA A AUDIÊNCIA DE CUS- TÓDIA PORQUE INEXISTE PRAZO FIXADO PARA TANTO RELEMBRE-SE QUE TANTO A CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (ART. 7º, 5): TODA A PESSOA DE- TIDA OU RETIDA DEVE SER CONDUZIDA, SEM DEMORA, À PRESENÇA DE UM JUIZ OU OU- TRA AUTORIDADE AUTORIZADA PELA LEI A EXERCER FUNÇÕES JUDICIAIS E TEM DIREITO A SER JULGADA DENTRO DE UM PRAZO RA- ZOÁVEL OU SER POSTA EM LIBERDADE, SEM PREJUÍZO DE QUE PROSSIGA O PROCESSO. SUA LIBERDADE PODE SER CONDICIONADA A GARANTIAS QUE ASSEGUREM O SEU COMPA- RECIMENTO EM JUÍZO, COMO O PACTO IN-

5 Fls.05 TERNACIONAL DE DIREITOS CIVIS E POLÍ- TICOS ( ART. 9º, 3): QUALQUER PESSOA PRE- SA OU ENCARCERADA EM VIRTUDE DE IN- FRAÇÃO PENAL DEVERÁ SER CONDUZIDA, SEM DEMORA, À PRESENÇA DO JUIZ OU DE OUTRA AUTORIDADE HABILITADA POR LEI A EXERCER FUNÇÕES JUDICIAIS E TERÁ O DIREITO DE SER JULGADO EM PRAZO RAZOÁ- VEL OU DE SER POSTA EM LIBERDADE. A PRI- SÃO PREVENTIVA DE PESSOAS QUE AGUAR- DAM JULGAMENTO NÃO DEVERÁ CONSTITUIR A REGRA GERAL, MAS A SOLTURA PODERÁ SER CONDICIONADA A GARANTIAS QUE AS- SEGUREM O COMPARECIMENTO DA PESSOA EM QUESTÃO À AUDIÊNCIA, A TODOS OS ATOS DO PROCESSO E, SE NECESSÁRIO FOR, PARA A EXECUÇÃO DA SENTENÇA TAIS NORMAS ESTABELECEM QUE TAL IMPRES- CINDÍVEL INICIATIVA PARA SE ASSEGURAR O RESGUARDO À INTEGRIDADE FÍSICA E PSÍQUICA DO PRESO DETERMINAM QUE IS- TO SE DÊ SEM DEMORA, A SIGNIFICAR, DE IMEDIATO, OU SEJA, NUM PRAZO DE ATÉ 24(VINTE E QUATRO) HORAS, JÁ QUE QUAL- QUER OUTRA METRIFICAÇÃO DE TEMPO OFENDERÁ A MENS LEGIS OUTRO NÃO É O ENTENDIMENTO CONTIDO NO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO NACIONAL DA VER- DADE (ITEM 44) QUE TRATA ESPECIFICA- MENTE DA NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: CRIAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO PARA GARANTIA DA APRESENTAÇÃO PESSOAL DO PRESO À AU- TORIDADE JUDICIÁRIA EM ATÉ 24 HORAS APÓS O ATO DA PRISÃO EM FLAGRANTE, EM CONSONÂNCIA COM O ARTIGO 7º DA CON- VENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HU- MANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DE COSTA RI-

6 Fls.06 CA), À QUAL O BRASIL SE VINCULOU EM 1992 TAMBÉM SEGUIU ESTE NORTE O PROJETO DE LEI Nº 554/2011 DO SENADO FE- DERAL, QUE TRATA DE ALTERAÇÃO AO TEXTO VIGENTE DO ART. 306 DO C.P.P., VI- SANDO COMBATER E PREVENIR A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS CRUÉIS, QUANDO ALINHA QUE:...O PACTO DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS E A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS TRAZEM OBRIGAÇÕES INTERNACIONAIS PARA O ESTADO BRASILEIRO, DE RECO- NHECIMENTO, RESPEITO E PROTEÇÃO ÀS GARANTIAS DOS CIDADÃOS, QUE PODEM INVOCA-LAS A QUALQUER INSTANTE - SE- JA QUAL FOR O MOTIVO DE UMA PRISÃO, HÁ O DIREITO DA PESSOA PRESA EXIGIR SER LEVADA À PRESENÇA DE UM JUIZ, OU DE UMA AUTORIDADE JUDICIAL SEM DEMORA (...) O ESTABELECIMENTO DE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS PARA APRESENTAR AO JUIZ COMPETENTE A PESSOA PRIVADA DE LIBERDADE CONSTITUI PRAZO RAZOÁVEL, CONSIDERANDO QUE A PRÓPRIA LEI PRO- CESSUAL PENAL JÁ DETERMINA QUE O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE SEJA ENVIADO À AUTORIDADE JUDICIAL DEN- TRO DESTE ESPAÇO DE TEMPO, APÓS A EFETIVAÇÃO DA PRISÃO... E COMO SE TUDO ISTO NÃO BASTASSE, AINDA CONSTA DO BOLETIM INFORMATIVO ELETRÔNICO DA DIRETORIA-GERAL DE COMUNICAÇÃO E DE DIFUSÃO DE CONHECIMENTO DESTE PRETÓRIO, EDIÇÃO Nº 07 DESTE ANO, DO DIA , NA SUA PRINCIPAL MATÉRIA DE DESTAQUE QUE: O CONSELHO NACIO- NAL DE JUSTIÇA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA LANÇARÃO NO DIA 6 DE FEVEREIRO UM PRO-

7 Fls.07 JETO PARA GARANTIR QUE PRESOS EM FLA- GRANTE SEJAM APRESENTADOS A UM JUIZ NUM PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS. O PRO- JETO AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA CONSISTE NA CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA MULTIDISCI- PLINAR NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA QUE RE- CEBERÁ PRESOS EM FLAGRANTE PARA UMA PRIMEIRA ANÁLISE SOBRE O CABIMENTO E A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DESTA PRI- SÃO OU A IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS ALTERNA- TIVAS AO CÁRCERE. O PROJETO TEVE O SEU TERMO DE ABERTURA INICIADO NA QUINTA- FEIRA (15), APÓS SER APROVADO PELO PRE- SIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO CNJ, MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI EM TERCEIRO LUGAR E QUE TAMBÉM NÃO PODE SER CHANCELADA ESTÁ A MAIS DO QUE ABSURDA LINHA ARGUMENTATIVA, DESENVOLVIDA PELO JUÍZO DE PISO, SE- GUNDO A QUAL O MENCIONADO PACTO NÃO DISPÕE ACERCA DE QUALQUER ILEGALIDADE RELA- TIVA A NÃO APRESENTAÇÃO DO PRESO NO MOMEN- TO PRETENDIDO PELA DEFESA (???!!!). ORA, O DESCUMPRIMENTO DE UM PRIMADO AFETO À GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS, CONTIDO EM ACORDO INTERNACIONAL E CUJO TEOR FOI RATIFICADO PELO BRASIL, REPISE-SE, OSTENTA HIERARQUIA EQUIVA- LENTE ÀQUELA CONCERNENTE AOS PRIN- CÍPIOS CONSTITUCIONAIS, PARECENDO IN- CABÍVEL INGENUIDADE CRER-SE QUE O SEU DESCUMPRIMENTO RESTARÁ IMPUNE E SEM GERAR CONSEQUÊNCIAS PROCESSU- AIS IMEDIATAS POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE, CABE DESCARTAR O ARGUMENTO FINAL E METAJURÍDICO, SUS- TENTADO PELO PRIMITIVO JUÍZO, A PAR- TIR DO QUAL, CONSIDEROU QUE A REALI- ZAÇÃO DESTE IMPRESCINDÍVEL ATO NÃO

8 Fls.08 SE COADUNA COM A REALIDADE, EIS QUE ABSOLU- TAMENTE INVIÁVEL A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA IMEDIATAMENTE APÓS A PRISÃO DE CADA RÉU (???!!!). ESTE, PERMISSA VENIA, É O ABSUR- DO DOS ABSURDOS!!! ISTO PORQUE NÃO SÓ NÃO PODE UM MAGISTRADO DEIXAR DE APLICAR UMA NORMA DE STATUS CONSTI- TUCIONAL PORQUE NÃO TEM MEIOS MA- TERIAIS PARA TANTO, COMO, POR EXEM- PLO, SEGUIR NO JULGAMENTO DE UM FEI- TO, SEM REALIZAR A INSTRUÇÃO DESTE, PORQUE, SIMPLESMENTE, NÃO POSSUI MEIOS DE TRANSPORTAR RÉUS PRESOS E/OU INTIMAR E REQUISITAR A APRESEN- TAÇÃO DE TESTEMUNHAS, COMO TAMBÉM TAL AVALIAÇÃO NÃO É DA SUA COMPE- TÊNCIA, MAS SIM, DA ADMINISTRAÇÃO SU- PERIOR DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA, CA- BENDO AO JUIZ CUMPRIR A LEI E OS PRI- MADOS CONSTITUCIONAIS PRÓPRIOS, E, CASO NÃO POSSUA CONDIÇÕES CONCRE- TAS DE REALIZAR O SEU MISTER, QUE ACI- ONE A COLENDA PRESIDÊNCIA E A EGRÉ- GIA CORREGEDORIA-GERAL DESTE PRE- TÓRIO, SOLICITANDO AJUDA E DEMONS- TRANDO A IMPRESCINDIBILIDADE DA ME- DIDA QUE PRECISA SER ADOTADA. INCLU- SIVE, PORQUE TAL MEDIDA JÁ VEM SENDO ADOTADA HÁ APROXIMADAMENTE DOIS ANOS PELO DR. JOSÉ HENRIQUE RODRI- GUES TORRES, JUIZ DA 1ª VARA DO JÚRI DA COMARCA DE CAMPINAS, NO ESTADO DE SÃO PAULO, EXEMPLO ESTE QUE FOI SE- GUIDO PELO DR. LUIZ CARLOS VALOIS, QUEM, NO DIA , ATUAVA COMO MAGISTRADO EM REGIME DE PLANTÃO JU- DICIÁRIO NA COMARCA DE MANAUS/AM, DURANTE O QUAL, SEGUNDO FOI NOTICIA- DO PELA REDE MUNDIAL DE COMPUTADO- RES, REALIZOU-SE A AUDIÊNCIA DE CUS-

9 Fls.09 TÓDIA, ESTABELECENDO-SE CONTATO VI- SUAL E DIRETO ENTRE AQUELE JUIZ E A PESSOA PRIVADA DE LIBERDADE, TENDO RESTADO REGISTRADO QUANTO AO QUE SE DEU DURANTE TAL ATO: NA AUDIÊNCIA, CONSTATOU-SE QUE O ACUSADO SOFREU LE- SÕES QUE NÃO FORAM CITADAS NO LAUDO. SEGUNDO O AUTUADO, A AGRESSÃO FÍSICA FOI REALIZADA PELA POLÍCIA NO ATO DA PRISÃO, FATO QUE MOTIVOU A REALIZAÇÃO DE NOVO EXAME DE CORPO DE DELITO DO ACUSADO. APÓS O REGISTRO, O PROMOTOR DE JUSTIÇA, ARMANDO GURGEL MAIA, RE- CONSIDEROU A POSIÇÃO ANTERIOR PARA MANIFESTAR-SE FAVORAVELMENTE À CON- CESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA AO SUS- PEITO, SOB A CONDIÇÃO DE QUE O PRESO APRESENTE, NO PRAZO DE TRINTA DIAS, IDENTIFICAÇÃO CIVIL E COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, SENDO ACOMPANHADO PELO JUIZ. ASSIM, O JUIZ DETERMINOU A EXPEDI- ÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA DO INDICIADO POR DERRADEIRO E PARA SEPULTAR O IMPRÓPRIO, INDEVIDO E EQUIVOCADO JUÍ- ZO DE INFACTIBILIDADE MATERIAL DE CONDIÇÕES À REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, SEGUE-SE NA TRANSCRIÇÃO DE OUTROS DOIS PARÁGRAFOS DAQUELA MATÉRIA CONTIDA NO BOLETIM INFOR- MATIVO ELETRÔNICO DESTE PRETÓRIO, MENCIONADO QUATRO PARÁGRAFOS ACI- MA:...O OBJETIVO DO PROJETO É GARANTIR QUE, EM ATÉ 24 HORAS, O PRESO SEJA APRESENTADO ENTREVISTADO PELO JUIZ, EM UMA AUDIÊNCIAS EM QUE SERÃO OUVIDAS TAMBÉM AS MANIFESTAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFENSORIA PÚBLICA OU DO ADVOGADO DO PRESO. DURANTE A AUDIÊN- CIA, O JUIZ ANALISARÁ A PRISÃO SOB O ASPECTO DA LEGALIDADE, DA NECESSIDADE E ADEQUAÇÃO DA

10 Fls.010 CONTINUIDADE DA PRISÃO OU DA EVENTUAL CON- CESSÃO DE LIBERDADE, COM OU SEM A IMPOSIÇÃO DE OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES. O JUIZ PODERÁ AVALIAR TAMBÉM EVENTUAIS OCORRÊNCIAS DE TORTURA OU DE MAUS-TRATOS, ENTRE OUTRAS IR- REGULARIDADES... CONSTRANGIMENTO ILEGAL SUSCITADO E CONFIGURADO CONCESSÃO DA ORDEM CONSOLIDANDO-SE A LIMINAR. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus nº , sendo Impetrante o Defensor Público Dr. EDUARDO JANUÁRIO NEWTON, Paciente UESLEI HERCULANO AZEVEDO e figurando como Autoridade Coatora JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SAO GONÇALO. ACORDAM os Desembargadores que compõem a Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ao apreciar o processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Por maioria e nos termos do voto do relator, foi concedida a ordem para relaxar a prisão do paciente, uma vez que, em dissonância com o disposto no art. 7º, 5, do Pacto de São José da Costa Rica, promulgado pelo Decreto 678/92, não foi determinada em primeira instância a apresentação do paciente, imediatamente após a sua prisão, ao magistrado de primeiro grau para fins de audiência de custódia, ficando assim ratificada a liminar deferida pelo relator. A divergência foi da segunda vogal, Desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, que denegava a ordem nos termos de seu voto em separado. Vencido, em parte, o Exmo. DES. ROSITA MARIA

11 Fls.011 DE OLIVEIRA NETTO. Lavrará o acórdão o Exmo. Sr. DES. LUIZ NORONHA DANTAS. Participaram do julgamento os Exmos. Srs.: DES. LUIZ NORONHA DANTAS, DES. FERNANDO ANTONIO DE ALMEIDA e DES. ROSITA MARIA DE OLIVEIRA NETTO. Rio de Janeiro, 03 de fevereiro de LUIZ NORONHA DANTAS Desembargador Relator ROSITA MARIA DE OLIVEIRA NETTO Desembargadora Vogal Vencida

12 Fls.012 RELATÓRIO O Defensor Público, Dr. EDUARDO JANUÁRIO NEWTON, impetrou habeas corpus em favor de UESLEI HERCU- LANO AZEVEDO quem, juntamente com dois outros corréus no mesmo feito originário, responde à imputação de tráfico de entorpecentes e de associação para a realização deste desiderato, ambos duplamente circunstanciados, pelo emprego de armas de fogo e pelo envolvimento de dois adolescentes pugnando pelo reconhecimento da ilegalidade da detenção do Suplicante, diante da ausência de realização da audiência de custódia, prevista não só na primeira parte do art. 7º, 5, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos Pacto de San José da Costa Rica, como também no art. 9º, 3, do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, consistindo na necessidade de apresentação da pessoa privada de liberdade, e sem demora, para a autoridade judicial e o que não seria possível de ser suprido pela chegada a Juízo da mera comunicação da ocorrência da prisão em flagrante Convenções internacionais estas que foram devidamente internalizados pelos Decretos nº 678/92 e 592/92, já que o Brasil foi signatário de ambos, sem reservas, cuja hierarquia normativa, nestas condições, é equiparada a norma constitucional. Sustenta que, muito embora tenha formulado pleito análogo ao presente, junto ao primitivo Juízo, juntamente com pedido para que fosse o Paciente apresentado para se entrevistar com a Defensoria Pública antes do oferecimento da Defesa Preliminar, o Magistrado indeferiu a pretensão de relaxamento de prisão, mas enfrentou, apenas, esta segunda e última questão, ignorando e deixando de examinar aquele pleito inicial, a despeito de ter o Parquet de piso opinado contrariamente ao seu acolhimento, ao argumento de que não haveria razoabilidade para tanto, diante das condições práticas adversas à instrumentalização disto e por entender inexistir a fixação de um prazo a ser observado para tal cumprimento. Requer a concessão da ordem para a decretação do relaxamento da prisão do Suplicante, pela inexistência de realização da audiência de custódia, mesmo após ter sido a questão provocada pela Defesa, bem como pela absoluta indigência fundamentatória da Decisão violando o disposto no art. 93, inc. nº. IX, da Carta Política que sem enfrentar o tema e os argumentos defensivos, denegou o pedido formulado a respeito, inclusive com a formulação de pedido de liminar, e, alternativamente, propugna seja determinado à autoridade coatora a apresentação da devida fundamentação so-

13 Fls.013 bre a legalidade da prisão do paciente mesmo sem ter sido realizada a audiência de custódia, o que ora foi acolhido, apenas quanto a esta última postulação. Isto porque, efetivamente, deixou de ser realizada uma única linha no enfrentamento desta tese defensiva, tendo se limitado o Juízo de piso a indeferir o pleito de relaxamento de prisão, porém ali enfrentando e descartando o pedido defensivo de apresentação do réu para se entrevistar com a Defensoria Pública, antes da apresentação por esta da sua Defesa Preliminar. Observe-se que tal comportamento judicial não pode ser admitido ou tolerado, por se constituir em negativa de jurisdição, sendo certo, por outro lado que, sem que tal expressa manifestação judicial aconteça, não poderá este Relator e Colegiado decidir a respeito, pena de supressão de instância e de violação ao princípio do Juiz Natural. Assim, solicite-se a prestação de informações ao Juízo originário, no prazo de até cinco dias, porquanto se depende disto para a apreciação do pedido de liminar neste writ. Solicitadas as informações, foram estas juntadas às fls. 37/44, tendo sido nelas esclarecido que: Tenho a honra de cumprimentar Vossa Excelência e apresentar as informações solicitadas no expediente em epígrafe, recebido por mim nesta data, referente ao HABEAS CORPUS nº no qual figura como Paciente UESLEI HERCULANO DE AZEVEDO (processo ). Pelo que se infere da inicial, a impetração foi ajuizada com o intuito de que fosse concedida a ordem no sentido de reconhecer a ilegalidade da prisão suportada pelo paciente, uma vez que não foi realizada, mesmo após devida provocação defensiva, audiência de custódia, conforme determina o artigo 7º, 5, Convenção Americana sobre os Direitos Humanos e, também, o artigo 9º, 3, Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. Informo que o réu Ueslei foi preso juntamente com dois corréus, em flagrante delito, no dia 25/09/2014, pela prática de condutas que configurariam, em tese, os crimes previstos no artigo 33, caput, c/c art. 40, incisos IV e VI, ambos da Lei /06 e no artigo 35, c/c 40, incisos IV e VI, ambos da lei /06. Em 30/09/2014 o Ministério Público ofereceu denúncia e requereu a conversão da prisão em flagrante dos denunciados em preventiva por estarem presentes os pressupostos da custódia cautelar. Em 01/10/2014 foi proferida decisão, por esta magistrada, nos termos abaixo transcritos (fls. 74/75). Trata-se de denúncia formulada pelo Ministério Público com requerimento de conversão da prisão em flagrante em preventiva, considerando a prática, em tese, dos injustos tipificados nos arts. 33, caput, c/c 40, incisos IV e VI da Lei /06 e do art. 35, c/c 40, incisos

14 Fls.014 IV e VI, da lei /06, imputados a MAICON COSTA SILVA SANTOS, UESLEI HERCULANO AZEVEDO e RAFAEL FERREIRA, já qualificados. Os fatos relatados no APF, não reúnem, si et in quantum, condições suficientes para viabilizar, de imediato, um exame jurisdicional seguro sobre a custódia prisional dos denunciados, decorrente deste título, de sorte a atrair a incidência do parágrafo único do art. 310 do CPP ou afastar os arts. 323 e 324, todos do CPP. Não há irregularidade formal aparente no APF, o qual guarda ressonância no art. 302 do CPP, propendendo a conservar, nessa perspectiva, sua eficácia coercitiva. Mantenho a custódia prisional dos denunciados para garantir a ordem pública, pois se tratam de crimes graves e que merecem reprimenda, bem como para assegurar a aplicação da lei penal e conveniência da instrução, razão pela qual, não se mostra recomendável a aplicação de qualquer contracautela diversa da prisão. No caso ora em exame, a materialidade dos delitos encontram-se consubstanciados pelas declarações que instruem o APF, segundo as quais, os denunciados foram presos em flagrante na companhia dos adolescentes Carlos Eduardo Souza de Almeida e Luciano de Assis Pereira, por policiais militares, que arrecadaram na posse de RAFAEL FERREIRA, 308 cápsulas de cocaína, 699 tabletes de maconha, 31 frascos de cheirinho da loló, R$ 140,00 em espécie, já com o adolescente Carlos Eduardo foram apreendidos uma pistola 9mm com carregador e 5 munições, além de 67 tabletes de maconha. Ainda, na posse do denunciado UESLEY HER- CYULANO, foram apreendidos 38 tabletes de maconha, 58 pedras de crack, um radio transmissor e um revólver e com MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS foram arrecadados 116 papelotes de maconha, 49 pinos de cocaína, 181 pedras de crack. Por fim, com o menor Luciano de Assis Pereira foram encontrados 79 papelotes de maconha, um revólver desmuniciado e um radiotransmissor. O periculum libertatis evidencia-se, na medida em que os crimes são graves, causadores de grande intranquilidade social, causas remotas de diversos delitos, mormente os patrimoniais. Outrossim, a instrução está apenas começando e a liberdade dos denunciados ameaçará a correta aplicação da Lei Penal, sendo certo não constar dos autos comprovante de residência fixa dos mesmos no domicílio da culpa, bem como de que exerçam atividade laborativa lícita, além de FAC s. Desse modo, converto a prisão em flagrante em preventiva de MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS e UESLEI HERCULANO AZEVEDO e RAFAEL FERREIRA, já qualificados, em razão de estarem presentes os requisitos do art. 312 do CPP, mormente a garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. Expeçam-se os mandados de prisão, com prazo de validade para o seu cumprimento, levando-se em consideração a prescrição da pena máxima cominada ao crime em abstrato, na forma prevista no inciso II do artigo 109 do CP, cujas cópias devem seguir aos órgãos de praxe. Tendo em vista o contido na novel lei /2014, oficie-se a DEPOL determinando a destruição da droga apreendida no inciso II do artigo 50, 3º e 4º, da lei /2014, guardando-se amostra necessária para realização do laudo definitivo (contraprova). Ciência ao MP e a Defesa. 2) Notifiquem-se para que os réus apresentem resposta escrita no prazo de 10 (dez) dias. Não apresentada resposta neste prazo, deve ser aberta vista a defensoria pública para tal fim sob pena de preclusão. Observo que em caso de inexistir contato prévio com os réus poderá ser deferida eventual substituição de testemunha eventualmente arrolada. 3)Defiro cota do MP. 4)Sem embargo de futura retirada de pauta, na hipótese de não ser recebida a denúncia, desde já fica designada AIJ para o dia 09/12/2014 às 15:30, devendo os réus ser requisitados/intimados para comparecimento.

15 Fls.015 Desde já requisitem-se e intimem-se as testemunhas, caso residam nesta Comarca pra o ato. Expedindo precatória para que sejam ouvidas na Comarca em que residem. I- se MP e Defesa. Em 13/11/2014 a Defesa do acusado Ueslei ora paciente, ofereceu resposta escrita, ocasião em que também postulou o relaxamento de sua prisão em razão da ausência de realização de audiência de custódia e, subsidiariamente, a revogação da prisão preventiva, sustentando a ausência dos requisitos para manutenção do cárcere cautelar. Em 17/11/2014, o Ministério Público manifestou-se contrariamente aos pleitos libertários formulados pela Defesa por entender presentes os requisitos de adequação e necessidade que justificam a prisão preventiva, bem como seus fundamentos e condições de admissibilidade. Em 24/11/2014 foi proferida decisão, pela Juíza então em exercício neste Juízo, em razão de férias desta magistrada, nos termos abaixo transcritos: 1- Trata-se de denúncia oferecida pelo Ministério Público em face de MAI- CON COSTA SILVA DOS SANTOS, vulgo Maiquinho ; UESLEI HERCULANO AZEVEDO, vulgo LC, e RAFAEL FERREIRA, vulgo FL, como incurso nas sanções penais do artigo 33, caput, c/c artigo 40, incisos IV e VI, da Lei /2006 e do artigo 35, c/c art. 40, incisos IV e VI, da Lei /2006. Pela análise perfunctória da denúncia e do APF, verifica-se que há indícios suficientes de autoria e materialidade para a deflagração da ação penal. No presente momento processual, qualquer outra análise mais detida mostrase descabida, bastando a existência de indícios mínimos de autoria e materialidade. Ademais, a denúncia obedece ao disposto no artigo 41 do Código de Processo Penal. Assim, por entender presentes os requisitos para o legítimo exercício do direito de ação, bem como a justa causa, RECEBO A DENÚNCIA de fls. 02/02c. Defiro a cota ministerial de fls. 72, item 2, a, b, c e d. 2 Cite-se o réu. 3- Fls. 151/156 e Fls. 157/162: A Defesa postulou o requerimento de relaxamento da prisão preventiva dos acusados UESLEI e RAFAEL sob o argumento de ofensa à ampla defesa em razão da proibição de requisição de réus presos para entrevista para fins de elaboração da resposta preliminar. Não assiste razão à Defesa. Dispõe a Resolução nº 45 do TJ/RJ que é vedada a requisição de pesos por Órgãos do Poder Judiciário a qualquer unidade de custódia, salvo para realização de audiências. As entrevistas reservadas de presos com as Defesas serão realizadas somente nas dependências da carceragem, exceto aquelas que sejam necessárias durante o ato da audiência. Tal medida se impõe por segurança de todos os que circulam nos Fóruns, a fim de se evitar e prevenir acontecimentos como os recentes, amplamente divulgados pela mídia, que tiveram como consequência a morte de inocentes. Nessa ordem de ideias, verifica-se que a Defensoria Pública não está impedida de entrevistar-se com os presos para elaboração da referida peça processual, devendo fazêlo, porém, em local, próprio. A instituição da Defensoria Pública possui órgãos em todos os níveis do Poder Judiciário e nas cadeias públicas/penitenciárias do Estado, inclusive dispõe de Núcleo no interior dos presídios, local adequado para as entrevistas necessárias á elaboração da resposta preliminar. Trata-se de ônus da Defensoria Pública, órgão do Poder Executivo, que deve comparecer aos locais de custódia para as entrevistas que pretender. O Tribunal de Justiça deste Estado, por questões de segurança e para dar maior celeridade aos processos criminais, editou a Resolução 45 de 2013 onde é vedada a requisição de presos para entrevistar-se com o Defensor Público. Ora, se existe órgão da Defensoria Pública em todas as cadeias do estado, não há qualquer prejuízo para o réu em entrevistar-se

16 Fls.016 com o referido defensor e o mesmo realizar a defesa técnica, ou este último transmitir os dados para o defensor em exercício perante o Juízo no qual o réu está sendo processado. Em tempos de internet, não se admite que os órgão da Defensoria Pública não se comuniquem, muito menos em se tratando do direito á liberdade. Por fim, cabe ressaltar que a referida Resolução foi declarada inconstitucional pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça deste Estado, entendimento que é seguido por esta Magistrada face as razões expostas no acórdão da lavra do Desembargador Nildson Araújo. Do exposto, INDEFIRO o requerimento de relaxamento de prisão. 4- Relativamente ao requerimento de Revogação da Prisão Preventiva. Decido. Deve-se salientar que a prisão preventiva dos réus foi decretada a fls. 40/41, em razão de estarem presentes os requisitos do artigo 312 do CPP, mormente a garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. A ordem pública encontra-se em grave risco na medida em que o tráfico ilícito de substância entorpecentes, equiparado a delito hediondo, hoje encontra-se disseminado por toda a sociedade. É sabido também que os integrantes do tráfico de drogas impõem a lei do silêncio e o terror psicológico aos moradores das comunidades por eles dominadas. Ademais, se posto em liberdade, os réus frustrarão a aplicação da lei penal. Tendo em vista que persistem os motivos ensejadores da custódia cautelar, acolho as razões Ministeriais expostas a fls. 163/167, e, sob os fundamentos já expostos a fls. 74/75 e 101 INDEFIRO o pedido de Revogação da prisão Preventiva. Na data aprazada, presentes os réu, a AIJ restou infrutífera em razão da ausência das testemunhas de acusação, apesar de devidamente requisitadas. No mesmo ato, a Defesa do ora paciente requereu o relaxamento da prisão por excesso de prazo, com manifestação contrária do Ministério Público, seguindo-se a decisão da lavra da magistrada então em exercício neste Juízo, abaixo transcrita: 1 Relativamente ao requerimento de revogação da prisão preventiva do réu MAICON, mantenho a decisão de fls. 168/169 por seus próprios fundamentos, eis que não alterada a situação fática. 2 No que concerne ao requerimento subsidiário de relaxamento de prisão formulada pela Defesa do réu MAICON, sustenta a defesa fato futuro que ainda irá ocorrer, sendo certo que não há qualquer ilegalidade, no presente momento, na prisão dos réus, razão pela INDEFIRO o pedido de relaxamento de prisão. 3 - Relativamente ao requerimento formulado pela defesa do réu UESLEI, mantenho a decisão de fls. 168/ Relativamente ao requerimento de relaxamento de prisão do réu RAFAEL, sob alegação de excesso de prazo da instrução criminal. Instado a se manifestar, o Ministério Público o fez contrariamente ao pleito defensivo. É cediço que o excesso de prazo para a conclusão do feito, capaz de acarretar o reconhecimento do constrangimento ilegal, não deve resultar de mera operação aritmética de contagem de dias, somente podendo ser reconhecido quando o atraso for injustificado, intolerável e, pois, absurdo. Portanto, impõe-se, caso a caso, a análise das peculiaridades de cada feito em andamento, atendendo-se sempre a um critério de razoabilidade para a aferição dos motivos que poderiam ter retardado a ultimação do processo. Por tais motivos, INDEFIRO o requerimento defensivo. 5 Redesigno a presente audiência para o dia 27 de janeiro de 2015, às 13:30 horas. Requisitem-se os policiais militares faltantes ao Comando Geral da Polícia Militar, bem como ao Comando do 7º BPM. Requisitem-se os réus. 6 Expeça-se MBA dos laudos de droga e da arma de fogo. Nesta data, foi proferido, por está magistrada, o seguinte despacho: 1) Quanto ao requerimento de relaxamento de prisão, com fundamento na audiência de custódia, não assiste razão à Defesa ante a ausência de previsão no CPP e na lei especial. Ressalte-se que o Pacto de São José da Costa Rica exige que o preso seja apresentado à autoridade judicial sem qualquer fixação de prazo para esta ocorrência. Ademais, o mencionado

17 Fls.017 Pacto não dispõe acerca de qualquer ilegalidade relativa a não apresentação do preso no momento pretendido pela defesa, o que se coaduna com a realidade, eis que absolutamente inviável a realização da audiência imediatamente após a prisão de cada réu. Por todo o exposto, indefiro o pedido de relaxamento da prisão preventiva dos acusados Ueslei e Rafael; 2) Cumpra-se, integralmente, fls. 183/185. Venham os laudos de drogas e armas devidamente cumpridos, com urgência. Era o que me cumpria informar. Colho o ensejo para reiterar a V. Exa. meus protestos de elevada estima e distinta consideração. Petitório requerendo a apreciação do pleito libertário ante a proximidade de realização de A.I.J., designada para o próximo dia , anexando documentos referentes a audiência de custódia. Com as informações prestadas vieram os autos a conclusão, sendo proferida a seguinte decisão, quanto ao pleito de liminar: Solicitadas informações, veio a ser nestas esclarecido que o pedido defensivo vertido nos autos principais e que aqui anima o universo impetracional foi finalmente apreciado e indeferido, nos seguintes termos: Quanto ao requerimento de relaxamento da prisão, com fundamento na audiência de custódia, não assiste a razão à defesa ante ausência de previsão no CPP e na lei especial. Ressalte-se que o Pacto São José da Costa Rica exige que o preso seja apresentado à autoridade judicial sem qualquer fixação de prazo para esta ocorrência. Ademais, o mencionado Pacto não dispõe acerca de qualquer ilegalidade relativa a não apresentação do preso no momento pretendido pela defesa, o que se coaduna com a realidade, eis que absolutamente inviável a realização da audiência imediatamente após a prisão de cada réu. Por todo o exposto, indefiro o pedido de relaxamento da prisão preventiva dos acusados Ueslei e Rafael. Concessa maxima venia, ressoa absurdo e teratológico o decisum em questão. Em primeiro lugar, porque a ausência de expressa previsão legal deste imprescindível ato procedimental no C.P.P. não pode ser manejado para inviabilizar a sua ocorrência, uma vez que, figurando o Brasil como signatário destes acordos e tendo ratificado, por seu Legislativo, os respectivos conteúdos, as normas daí advindas não são

18 Fls.018 inexistentes, como quer fazer crer a nobre Autoridade coatora, mas sim, presentes e de hierarquia equivalente a dos primados constitucionais. Aliás e a esse respeito, mas seguindo o equivocado raciocínio desenvolvido pelo Juízo de piso, caberia a lembrança de que vários são os princípios constitucionais que não receberam assento formal no Código de Processo Penal e, nem por isso, a existência ou eficácia destes pode ser discutida ou questionada. Pois, no caso vertente, acontece exatamente a mesma coisa!!! Em segundo lugar, ofende a sensatez e a razoabilidade a argumentação sustentada pelo Juízo de piso a partir da qual não foi realizada a Audiência de Custódia porque inexiste prazo fixado para tanto. Relembre-se que tanto a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 7º, 5) Toda a pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo, GRI- FOS PRÓPRIOS como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos ( art. 9º, 3) Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgado em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura poderá ser condicionada a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do processo e, se necessário for, para a execução da sentença, GRIFOS PRÓPRIOS estabelecem que tal imprescindível iniciativa para se assegurar o resguardo à integridade física e psíquica do preso determinam que isto se dê sem demora, a significar, de imediato, ou seja, num prazo de até 24(vinte e quatro) horas, já que qualquer outra metrificação de tempo ofenderá a mens legis. Outro não é o entendimento contido no Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade (item 44) que trata especificamente da necessidade de realização da audiência de custódia: Criação da audiência de custódia no ordenamento jurídico brasileiro

19 Fls.019 para garantia da apresentação pessoal do preso à autoridade judiciária em até 24 horas após o ato da prisão em flagrante, em consonância com o artigo 7º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José de Costa Rica), à qual o Brasil se vinculou em 1992 GRIFO PRÓ- PRIO SUBLINHADO. Também seguiu este norte o Projeto de Lei nº 554/2011 do Senado Federal, que trata de alteração ao texto vigente do art. 306 do C.P.P., visando combater e prevenir a tortura e outros tratamentos cruéis, quando alinha que:...o Pacto de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Americana de Direitos Humanos trazem obrigações internacionais para o Estado brasileiro, de reconhecimento, respeito e proteção às garantias dos cidadãos, que podem invoca-las a qualquer instante. Seja qual for o motivo de uma prisão, há o direto da pessoa presa exigir ser levada à presença de um juiz, ou de uma autoridade judicial sem demora (...) O estabelecimento de 24 (vinte e quatro) horas para apresentar ao Juiz competente a pessoa privada de liberdade constitui prazo razoável, considerando que a própria lei processual penal já determina que o auto de prisão em flagrante seja enviado à autoridade judicial dentro deste espaço de tempo, após a efetivação da prisão... GRIFOS PRÓ- PRIOS EM NEGRITO E EM SUBLINHADO. E como se tudo isto não bastasse, ainda consta do Boletim Informativo Eletrônico da Diretoria-Geral de Comunicação e de Difusão de Conhecimento deste Pretório, Edição nº 07 deste ano, do dia , na sua principal matéria de destaque que: O Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Ministério da Justiça lançarão no dia 6 de fevereiro um projeto para garantir que presos em flagrante sejam apresentados a um juiz num prazo máximo de 24 horas. O Projeto Audiência de Custódia consiste na criação de uma estrutura multidisciplinar nos Tribunais de Justiça que receberá presos em flagrante para uma primeira análise sobre o cabimento e a necessidade de manutenção desta prisão ou a imposição de medidas alternativas ao cárcere. O projeto teve o seu termo de abertura iniciado na quinta-feira (15), após ser aprovado pelo Presidente do Supremo Tribunal Fe-

20 Fls.020 deral e do CNJ, Ministro Ricardo Lewandowski GRIFO PRÓPRIO EM SUBLINHADO. Em terceiro lugar e que também não pode ser chancelada está a mais do que absurda linha argumentativa, desenvolvida pelo Juízo de piso, segundo a qual o mencionado Pacto não dispõe acerca de qualquer ilegalidade relativa a não apresentação do preso no momento pretendido pela defesa (???!!!). Ora, o descumprimento de um primado afeto à garantia dos direitos humanos, contido em acordo internacional e cujo teor foi ratificado pelo Brasil, repise-se, ostenta hierarquia equivalente àquela concernente aos princípios constitucionais, parecendo incabível ingenuidade crer-se que o seu descumprimento restará impune e sem gerar consequências processuais imediatas. Por último, mas não menos importante, cabe descartar o argumento final e metajurídico, sustentado pelo primitivo Juízo, a partir do qual, considerou que a realização deste imprescindível ato não se coaduna com a realidade, eis que absolutamente inviável a realização da audiência imediatamente após a prisão de cada réu (???!!!). Este, permissa venia, é o absurdo dos absurdos!!! Isto porque não só não pode um Magistrado deixar de aplicar uma norma de status constitucional porque não tem meios materiais para tanto como, por exemplo, seguir no julgamento de um feito, sem realizar a Instrução deste, porque, simplesmente, não possui meios de transportar réus presos e/ou intimar e requisitar a apresentação de testemunhas como também tal avaliação não é da sua competência, mas sim, da Administração Superior deste Tribunal de Justiça, cabendo ao Juiz cumprir a lei e os primados constitucionais próprios, e, caso não possua condições concretas de realizar o seu mister, que acione a Colenda Presidência e a Egrégia Corregedoria-Geral deste Pretório, solicitando ajuda e demonstrando a imprescindibilidade da medida que precisa ser adotada. Inclusive, porque tal medida já vem sendo adotada há aproximadamente dois anos pelo Dr. JOSÉ HENRIQUE RO- DRIGUES TORRES, Juiz da 1ª Vara do Júri da Comarca de Campinas, no Estado de São Paulo, exemplo este que foi seguido pelo Dr. LUIZ CARLOS VALOIS, quem, no dia , atuava como Magistrado em regime de Plantão Judiciário na Comarca de Ma-

21 Fls.021 naus/am, durante o qual, segundo foi noticiado pela rede mundial de computadores, realizou-se a Audiência de Custódia, estabelecendo-se contato visual e direto entre aquele Juiz e a pessoa privada de liberdade, tendo restado registrado quanto ao que seu durante tal ato: Na audiência, constatou-se que o acusado sofreu lesões que não foram citadas no laudo. Segundo o autuado, a agressão física foi realizada pela Polícia no ato da prisão, fato que motivou a realização de novo exame de corpo de delito do acusado. Após o registro, o Promotor de Justiça, Armando Gurgel Maia, reconsiderou a posição anterior para manifestar-se favoravelmente à concessão da liberdade provisória ao suspeito, sob a condição de que o preso apresente, no prazo de trinta dias, identificação civil e comprovante de residência, sendo acompanhado pelo juiz. Assim, o juiz determinou a expedição de alvará de soltura do indiciado. Por derradeiro e para sepultar o impróprio, indevido e equivocado juízo de infactibilidade material de condições à realização da Audiência de Custódia, segue-se na transcrição de outros dois parágrafos daquela matéria contida no Boletim Informativo Eletrônico deste Pretório, mencionado quatro parágrafos acima:...o objetivo do projeto é garantir que, em até 24 horas, o preso seja apresentado entrevistado pelo juiz, em uma audiências em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério Público e da Defensoria Pública ou do advogado do preso. Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da legalidade, da necessidade e adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. O juiz poderá avaliar também eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades... GRIFO PRÓPRIO EM SUBLINHADO. Assim e diante da mais do que flagrante ilegalidade advinda da opção de ignorar e de negar a validade e necessidade da realização da Audiência de Custódia, DEFIRO a liminar pretendida e determino a expedição de Alvará de Soltura condicionado em favor do Paciente, UESLEI HERCULANO AZEVEDO. Deixo de impor ao mesmo o cumprimento das cautelares alternativas à prisional, em face da ilegalidade ora sanada na medida segregacional.

22 Fls.022 Consulta realizada junto ao site deste Pretório, onde foi constatada a realização da A.I.J. no dia , momento em que ficou assim decidido: PROCESSO: ACUSADO: MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS UESLEI HERCULANO AZEVEDO RAFAEL FERREIRA ADVOGADO: BRUNO PUPO PRINS RIBEIRO (RJ165229) SERGIO PEDRO NISMACHIN (RJ053696) DEFEN- SOR PÚBLICO ASSENTADA Aos vinte e sete dias do mês de janeiro do ano de dois mil e quinze, na Sala de Audiências deste Juízo, onde se encontrava a Dra. FERNANDA MAGALHÃES FREI- TAS PATUZZO, presente o Representante do Ministério Público. Aberta a Audiência às 14h 59min, determinou a MM Dra. Juíza que fosse feito pregão, ao qual estavam presentes os acusados, os Patronos dos acusados Ueslei e Maicon e o Defensor Público. Ausentes as testemunhas de acusação. Pela Defesa do acusado Maicon foi dito que: requer o relaxamento do acusado Maicon, considerando-se o inegável excesso de prazo na manutenção da segregação cautelar do acusado, levando-se em consideração o lapso temporal entre a data da prisão e a presente data, bem como pelo fato das testemunhas da acusação não terem comparecido a nenhuma das audiências sem data prevista para o termino da instrução. Pelo Ministério Público foi dito que: insiste na oitiva das testemunhas faltantes. Quanto ao pedido de relaxamento de prisão, cumpre mencionar que o excesso de prazo deve ser analisado considerando o contexto, ou seja, a quantidade de réus, a gravidade dos fatos contidos na denúncia e a situação das Varas Criminais de São Gonçalo. Na hipótese em questão temos que o prazo da prisão é razoável, não se verificando qualquer desídia por parte do Juizo ou deste órgão ministerial, razão pela qual não se evidencia qualquer excesso na custodia. Outrossim, o rito processual empregado neste feito seguiu o estritamente previsto na legislação pátria, estando em total conformidade. Promove o MP pelo INDEFERIMEN- TO do pedido. Pela MM. Drª. Juíza foi proferida a seguinte decisão: 1º) Trata-se de requerimento de relaxamento de prisão formulado pela Defesa do acusado Maicon em razão de excesso de prazo, com parecer contrário do Ministério Público. Assiste razão à defesa. Com efeito, não se pode deixar de reconhecer, até por dever de ofício, que o prazo razoável para a instrução processual neste caso concreto já se esgotou pela absoluta ineficiência do Estado em se desincumbir de suas atribuições mais básicas, o que até se justifica pela extrema demanda sempre crescente de jurisdição, sendo absolutamente impossível prover na mesma velocidade as necessidades. Não há mais como manter-se a cautela prisional provisória que já se reveste de abuso ilegal, eis que a prisão do acusado é datada de setembro de 2014 e até a presente data a instrução sequer se iniciou. Assim reconheço o excesso de prazo, e, não dispondo de meios e recursos suficientes para promover um julgamento justo e célere de imediato, RELA- XO a prisão do acusado MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS, para que continue respondendo ao processo em liberdade. Expeça-se alvará de soltura se por AL, promovendo-se incontinenti, a intimação do acusado para a audiência abaixo designada. Regularizem-se os autos, retirando-se a etiqueta indicativa de réu preso. 2º) Tendo em vista a ausência das testemunhas da acusação, apesar de devidamente requisitadas, redesigno a audiência para o dia 07/10/2015 às 13:30h. Intimados os presentes. Intimem-se os réus. Requisitem-se as testemunhas policiais faltantes. 3º) Oficiese a Corregedoria da Policia Militar informando a ausência dos policiais Sandro Moraes e Eduardo Augusto, apesar de devidamente requisitado. Cientes os presentes. Encerrada a presente às 15h 07mins. Nada mais havendo, lida e achada conforme vai devidamente assinada. Eu, Bianca Souza, digitei. Eu,, escrivã, o subscrevo. FERNANDA MAGALHÃES FREITAS PATUZZO JUÍ- ZA DE DIREITO PROMOTOR DE JUSTIÇA DEFESA GRIFOS PRÓPRIOS

23 Fls.023 Parecer da lavra da Eminente Procuradora de Justiça, Drª RENATA MARIA NICOLAU CABO (fls.73/86), opinando pela concessão parcial da ordem, com a revogação da prisão preventiva e aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319, incs. nºs. I e IV do CPP. Isto porque Após análise ao contido nos autos, podemos depreender que o paciente foi preso em flagrante, em 25/09/14, pela suposta prática dos crimes descritos nos artigos 33, caput, c/c 40, incisos IV e VI, ambos da Lei nº /2006 e nos artigos 35 c/c 40, incisos IV e VI, ambos da Lei nº /06. Assim, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, estando à decisão judicial plenamente fundamentada nos requisitos autorizadores constantes nos artigos 312 e 313, ambos do Código de Processo Penal. Trazemos a colação a referida decisão: 1) Trata-se de denúncia formulada pelo Ministério Público com requerimento de conversão da prisão em flagrante em preventiva, considerando a prática, em tese, dos injustos tipificados nos arts. 33, caput, c/c 40, incisos IV e VI da Lei /06 e do art. 35, c/c 40, incisos IV e VI, da lei /06, imputados a MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS, UESLEI HERCULANO AZEVEDO e RAFAEL FERREIRA, já qualificados. Os fatos relatados no APF não reúnem, si et in quantum, condições suficientes para viabilizar, de imediato, um exame jurisdicional seguro sobre a custódia prisional dos denunciados, decorrente deste título, de sorte a atrair a incidência do parágrafo único do art. 310 do CPP ou afastar os arts. 323 e 324, todos do CPP. Não há irregularidade formal aparente no APF, o qual guarda ressonância no art. 302 do CPP, propendendo a conservar, nessa perspectiva, sua eficácia coercitiva. Mantenho a custódia prisional dos denunciados para garantir a ordem pública, pois se tratam de crimes graves e que merecem reprimenda, bem como para assegurar a aplicação da lei penal e conveniência da instrução, razão pela qual, não se mostra recomendável a aplicação de qualquer contracautela diversa da prisão. No caso ora em exame, a materialidade dos delitos encontra-se consubstanciada pelo laudo prévio de fl. 02/03, auto de prisão em flagrante e auto de apreensão de adolescente por prática de ato infracional de fls. 04/06, registro de ocorrência de fls. 23/28, autos de apreensão de fls. 29, 30, 32 e 34, bem como pelos depoimentos em sede do inquérito policial. Os indícios de autoria encontram-se também consubstanciados pelas declarações que instruem o APF, segundo as quais, os denunciados foram presos em flagrante na companhia dos adolescentes Carlos Eduardo Souza de Almeida e Luciano de Assis Pereira, por policiais militares, que arrecadaram na posse de RAFAEL FERREIRA, 308 cápsulas e cocaína, 699 tabletes de maconha, 31frascos de cheirinho da loló, R$ 140,00 em espécie, já com o adolescente Carlos Eduardo foram apreendidos uma pistola 9mm com carregador e 5 munições, além de 67 tabletes de maconha. Ainda, na posse do denunciado UESLEY HERCULANO, foram apreendidos 38 tabletes de maconha, 58 pedras de crack, um radiotransmissor e um revólver e com MAICON COSTA SILVA DOS SANTOS foram arrecadados 116 papelotes de maconha, 49 pinos de cocaína, 181 pedras de crack. Por fim, com o menor Luciano de Assis Pereira foram encontrados 79 papelotes de maconha, um revólver desmuniciado e um radiotransmissor. O periculum libertatis evidencia-se, na medida em que os crimes são graves, causadores de grande intranquilidade social, causas remotas de diversos de-

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