Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris. hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP

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1 JULIANA SUIEKO SHIMABUKURO Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP São Paulo 2006

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 JULIANA SUIEKO SHIMABUKURO Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária Departamento: Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Área de concentração: Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses Orientador: Prof. Dr. Marcos Amaku São Paulo 2006

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5 Nome: SHIMABUKURO, Juliana Suieko Título: Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura:

6 Dedico o trabalho aos meus pais (Tereza e Nelson) e aos meus avós (Maka, Seikiti, Ushi e Koki) por me ensinarem o significado de dignidade e perseverança. E também à Janis, por me fazer feliz, sempre.

7 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador Prof. Dr. Marcos Amaku pela paciência, eterna boa vontade e confiança; Ao Prof. Dr. Fernando Ferreira pela cessão dos dados; À equipe do Laboratório de Zoonoses Bacterianas (D. Zenaide, Prof. Dr. José Soares Ferreira Neto e Prof. Dr. Sílvio de Arruda Vasconcellos) pela realização dos exames laboratoriais; Às bibliotecárias da FMVZ-USP pela pronta disposição em ajudar; Aos amigos do LEB (Pat, Suzana, Wilson, Lorena, Rísia, Ricardo, Patrícia, Jucélia, Alessandra, Mônica, Zélia e Ju Dias) pelas risadas e apoio; Aos pós-graduandos e ex-pós-graduandos do VPS por fazerem deste departamento a nossa segunda casa; Aos meus pais pelo amor incondicional, bons exemplos e inúmeras demonstrações de confiança e respeito; Ao Toshi pelos bons tempos da infância; À Sol por passar tanto tempo comigo e ainda me aturar; Aos amigos de sempre da Federal (Julieta, Pi, Diogo, Caco, Laura, Gut s, Marley e Sendi) pelas piadas tontas; Aos amigos da FMVZ-USP (Claudia, Chicó, Ami, Mãe, Maria, Kokotinho, Dot, Pedó, Deli, Rê, Justiceira e Zangão) pela diversão na graduação; Aos amigos encontrados pelo mundo (Daniella Ribeiro, Aleksei, Suzanne, Valerie, Jessica, Nataliya, Katja, Tilo e Diddie) por tudo que me ofereceram de bom; Aos meus amores caninos e felinos Petisco, Janis, Messias, Birita, Solly, Apollo, Luke, Rebeca, Júlio, Chatô e Dino por tornarem a vida mais animada; Aos Shimabukuros pelo amor (principalmente a tia Nê e filhos);

8 Toda longa caminhada começa com um simples passo Siddharta Goutama

9 RESUMO SHIMABUKURO, J. S. Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP. [Study of seroprevalence of Leptospira spp. in capybaras (Hydrochaeris hydrochaeris) from upper Tietê river, SP] f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Esta dissertação utilizou dados de um projeto que propôs analisar o impacto da poluição das águas dos rios sobre a condição de saúde de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) através da análise de perfis hematológicos e sorológicos. Especificamente, este estudo teve como objetivo determinar a soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras da bacia hidrográfica do Alto Tietê na região metropolitana de São Paulo (grupo calha, n=45) e compará-la com a soroprevalência em animais provenientes de áreas não poluídas (grupo controle, n=34). As variantes sorológicas patogênicas mais freqüentes foram copenhageni, icterohaemorrhagiae, pomona e bratislava no grupo calha e bratislava, bataviae, icterohaemorrhagiae e hardjo (hardjobovis) no grupo controle. A soroprevalência no grupo calha foi de 60,0% e diferiu de maneira estatisticamente significante, ao nível de significância de 5%, da prevalência de 35,3% dos animais provenientes de outras áreas (p=0,03). No grupo calha, não houve diferença estatística entre as categorias de sexo (p=0,888) e idade (p=0,06). O mesmo padrão foi observado no grupo controle: não houve diferença estatística entre as categorias de sexo (p=0,097) e idade (p=1,00). Foi, no entanto, encontrada diferença estatística entre a proporção de machos positivos (p=0,014) e de adultos positivos (p=0,008) entre os grupos calha e controle e entre as propriedades de origem dos animais do grupo controle (p=0,0013). Estas informações contribuirão para a compreensão do papel desta espécie na dinâmica da leptospirose animal e humana no Estado de São Paulo. Palavras-chave: Leptospira. Capivara. Hydrochaeris. Leptospirose.

10 ABSTRACT SHIMABUKURO, J. S. Study of seroprevalence of Leptospira spp. in capybaras (Hydrochaeris hydrochaeris) from upper Tietê river, SP. [Estudo da soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP] f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, This study analysed data from a research project which intended to assess the impact of river water pollution on capybaras (Hydrochaeris hydrochaeris) health status through their haematological and serological profiles. This particular study aimed to determine the seroprevalence of Leptospira spp. among animals from upper Tietê river in the metropolitan area of São Paulo (river bank group, n=45) and compare that rate to the seroprevalence among animals from other areas (control group, n=34). The pathogenic serovars most frequently found were copenhageni, icterohaemorrhagiae, pomona and bratislava in the river bank group and bratislava, bataviae, icterohaemorrhagiae and hardjo (hardjobovis) in the control group. The seroprevalence in the river bank group was 60.0% and that was statistically different from the control group seroprevalence of 35.3% (p=0.03). There was no statistical difference (p>0.05) within each group regarding age and sex categories. However, there was statistical difference between the river bank group and the control group when comparing proportion of positive males (p=0.014) and proportion of positive adults (p=0.008) and among the three raising farms where control group animals came from (p=0.0013). This information will contribute to the discussion about the species relevance for the dynamics of animal and human leptospirosis in São Paulo state. Key words: Leptospira. Capybara. Hydrochaeris. Leptospirosis.

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Antígenos utilizados na microtécnica de soroaglutinação microscópica no LZB- VPS-FMVZ-USP - São Paulo

12 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Prevalência e número de animais positivos e negativos, segundo origem (grupo calha n=45, grupo controle - n=34) São Paulo Gráfico 2 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo (a) calha (n=45) e (b) controle (n=34), segundo categoria de idade São Paulo Gráfico 3 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo (a) calha (n=44) e (b) controle (n=34), segundo sexo São Paulo Gráfico 4 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo controle (n = 34), segundo propriedade de origem São Paulo

13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultados da microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais do grupo calha - São Paulo Tabela 2 - Resultados dos exames de microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais do grupo controle - São Paulo Tabela 3 - Resultados dos exames de microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais dos grupos controle e calha nos quais ocorreu coaglutinação - São Paulo Tabela 4 - Número de animais soropositivos a pelo menos uma variante em titulação >= 1:100, segundo origem, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo Tabela 5 - Número de animais soropositivos no grupo calha, segundo categoria etária, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo Tabela 6 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo categoria etária, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo Tabela 7 - Número de animais soropositivos no grupo calha, segundo sexo, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo Tabela 8 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo sexo, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo Tabela 9 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo propriedade de origem, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo

14 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DAEE: Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo FMVZ: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IC: LZB: USP: VPS: VPT: Intervalo de confiança Laboratório de Zoonoses Bacterianas Universidade de São Paulo Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal Departamento de Patologia

15 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA LEPTOSPIROSE CAPIVARA OBJETIVOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS MATERIAL E MÉTODO COLHEITA E ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS EXAMES SOROLÓGICOS ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO VARIANTES SOROLÓGICAS COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO GRUPO DE ORIGEM COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO CATEGORIAS DE IDADE COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO SEXO CONCLUSÕES...46 REFERÊNCIAS...47

16 16 1 INTRODUÇÃO A leptospirose é uma doença de ampla distribuição geográfica que afeta o homem e uma grande variedade de animais domésticos e selvagens e causa severos problemas de Saúde Pública, saúde animal e perdas econômicas, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. A leptospirose humana e animal possui alta prevalência em países tropicais, onde há altos índices pluviométricos e o solo é neutro ou alcalino, constituindo uma endemia com surtos epidêmicos sazonais nestas regiões (BRASIL, 1998). Há autores que classificam a leptospirose como uma doença re-emergente, já que tem sido observado um aumento na incidência e também na soroprevalência desta enfermidade em humanos em muitos países de clima temperado (ADLER et al., 2002). Esta enfermidade é responsável por prejuízos significativos à pecuária, pois em animais de produção suas manifestações clínicas mais freqüentes atingem a esfera reprodutiva, incluindo abortamento (usualmente no terço final da gestação), infertilidade e nascimento de filhotes debilitados (BRASIL, 1998; LILENBAUM, 1996). Este estudo comparou o perfil sorológico de capivaras que habitam as margens dos rios da região metropolitana de São Paulo, sujeitas ao impacto da poluição química e biológica das águas, com o de animais de áreas servidas por rios não poluídos. Foram determinadas as variantes sorológicas de leptospiras circulantes na população de capivaras pertencentes à fauna urbana de São Paulo e zonas rurais do Estado de São Paulo, uma vez que estes animais poderiam ser responsáveis pela manutenção destas bactérias em suas áreas de origem.

17 17 O resultado deste estudo contribuirá para a melhor compreensão da dinâmica da leptospirose no Estado de São Paulo, auxiliando na elaboração de programas de prevenção e controle que considerem o papel dos animais selvagens e sua interação com animais domésticos e seres humanos nas áreas-alvo.

18 18 2 REVISÃO DE LITERATURA Para uma melhor organização, esta seção foi dividida em duas sub-seções, uma com a revisão de literatura a respeito da leptospirose e outra mais específica sobre a capivara, sua relação com as leptospiras e a área de estudo. 2.1 LEPTOSPIROSE O agente etiológico da leptospirose é uma bactéria do gênero Leptospira pertencente à família Leptospiraceae, da ordem Spirochaetales. Esta espiroqueta é um microorganismo móvel, flexível, de formato helicoidal, sensível ao ressecamento e à acidificação do meio e de fácil visualização em microscopia de campo escuro (FAINE, 1994). Embora as leptospiras não sobrevivam por longos períodos no ambiente externo, elas podem durar até seis semanas sob condições ótimas de temperatura, umidade, ph neutro ou levemente alcalino (PRESCOTT; ZUERNER, 1993). Em ambientes naturais, há relatos de sobrevivência de leptospiras em solos alcalinos, lama, pântanos, cursos d água e rios, órgãos e tecidos de animais vivos ou mortos e leite diluído (FAINE, 1994). Nas espécies hospedeiras, as imunoglobulinas anti-leptospiras estão presentes na urina dos túbulos renais e da vesícula urinária, mas estas não destroem as leptospiras. Assim, as leptospiras não podem sobreviver em urina ácida, mas permanecem viáveis em urina alcalina (FAINE, 1994).

19 19 Segundo Acha e Szyfres (2001), há apenas uma espécie de leptospira não-patogênica (Leptospira biflexa) e outra de leptospira patogênica (Leptospira interrogans); esta última com mais de 200 sorovares que são agrupados em aproximadamente 23 sorogrupos, de acordo com seus componentes aglutinogênicos. Leighton e Kuiken (2001) incluem nesta classificação uma outra espécie não-patogênica, Leptospira (Turneria) parva. Já Faine (1994) e Torten e Marshall (1994) descrevem uma nova classificação, na qual o gênero Leptospira é dividido em sete espécies patogênicas (L. borgpeterseni, L. inadai, L. noguchii, L. santarosai, L. weillii, L. kirschneri e L. interrogans (sensu stricto)) e uma espécie não-patogênica (L. biflexa). Os hospedeiros primários das leptospiras são os animais domésticos e silvestres, que são, desta forma, responsáveis pela manutenção e perpetuação da doença na natureza (ACHA; SZYFRES, 2001). Os seres humanos atuam apenas como hospedeiros terminais, raramente transmitindo a enfermidade. O homem e os animais podem ser infectados diretamente através de contato de pele ou mucosas com leptospiras eliminadas na urina e secreções genitais de animais doentes ou portadores ou em restos de placentas oriundas de abortamentos. A forma indireta de transmissão ocorre através de água, solo e alimentos contaminados pelas substâncias acima mencionadas (BRASIL, 1998). De acordo com Hathaway (1981) e Vanasco et al. (2003), os animais selvagens podem ser hospedeiros naturais ou acidentais de leptospiras. A diferença é que um hospedeiro natural efetivo carreia e excreta leptospiras durante a maior parte de sua vida, tornando-se um reservatório ao longo de ciclos contínuos de transmissão e um hospedeiro acidental carreia e excreta leptospiras durante um breve período (LEIGHTON; KUIKEN, 2001; TWIGG et al., 1969; VANASCO et al., 2003).

20 20 Há ainda a possibilidade de uma espécie funcionar como hospedeira natural para alguns sorovares e hospedeira acidental para outros (TWIGG et al., 1969). O controle da leptospirose animal pode ser realizado através de imunização dos animais suscetíveis; entretanto, é importante conhecer o sorovar ou sorovares que circulam em determinada região para que a vacinação seja efetiva, uma vez que a imunidade é predominantemente sorovar-específica (ACHA; SZYFRES, 2001). Ainda não se sabe se a associação geral e de sobreposição de espécies hospedeiras e sorovares de Leptospira é baseada em fatores biológicos e imunológicos, em relações ecológicas ou em uma combinação dos dois (FAINE, 1994). Leighton e Kuiken (2001) sugeriram que a relação entre espécies-manutenção e sorovares parece se estabelecer devido a características apropriadas do hospedeiro e do sorovar, depois de um período de adaptação que inclui o estabelecimento de uma alta prevalência de anticorpos na população de manutenção. Os roedores são carreadores de leptospiras no mundo todo e são importantes reservatórios de infecção tanto para humanos como para animais domésticos (LEIGHTON; KUIKEN, 2001; TWIGG et al., 1969). O principal reservatório natural e transmissor desta afecção em áreas urbanas é o rato de esgoto (Rattus novergicus) (BRASIL, 1998). Além deste, muitas espécies de roedores selvagens podem servir como portadores de leptospiras e fonte de infecção para outros animais domésticos ou silvestres e também para o homem (CLARK; OLFERT, 1986; LEIGHTON; KUIKEN, 2001). Adler et al. (2002) utilizou a técnica de PCR estudar a ocorrência de Leptospira interrogans variante sorológica icterohaemorrhagiae em roedores e mussaranhos na cidade de Zurique, encontrando uma prevalência de 12,6%, que variou de 10-20% de acordo com a espécie.

21 21 Um estudo da soroprevalência de leptospiras em roedores domésticos e silvestres na Argentina detectou 42% de prevalência, através do exame de ELISA em 201 animais (VANASCO et al., 2003). Santa Rosa et al. (1975) isolaram diversas variantes sorológicas de leptospiras patogênicas de roedores silvestres brasileiros, tais como Akodon arviculoides, Nectomys squamipes, Oxymtcterus quaestor, Thaptomes nigrita, Oryzomys eliurus, Oryzomys ratticeps. De Castro et al. (1961), utilizando aglutinação microscópica, encontraram uma prevalência de 50,09% de preás (Cavia aperae azarae) positivos para o sorovar icterohaemorrhagiae em um estudo com 51 animais da cidade de São Paulo. 2.2 CAPIVARA A capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) é o maior roedor do mundo e ocorre desde o Panamá até o Uruguai e noroeste da Argentina (EMMONS, 1990). Esta espécie vive em grupos que habitam áreas de vegetação aberta ao redor de rios e lagos e se alimentam principalmente de gramíneas e plantas aquáticas (JIMÉNEZ, 1995). A espécie apresenta uma herbivoria generalista, hábito alimentar que possivelmente facilita sua ocorrência em ambientes antropizados, por serem locais de grande oferta de alimento (VERDADE; FERRAZ, 2006). As capivaras encontram-se, portanto, distribuídas nos mais variados tipos de ambientes, desde matas ciliares até savanas sazonalmente inundáveis (MOREIRA; MACDONALD, 1997). Embora sejam animais normalmente diurnos, com pico de atividades nos períodos vespertino e crepuscular, as capivaras podem tornar-se ativas somente à noite, caso habitem áreas muito urbanizadas (EMMONS, 1990).

22 22 Bohrer et al. (1987) sugeriram que todas estas características tornam a espécie muito bem adaptada a áreas dedicadas à bovinocultura de corte, o que faz com que seu avistamento junto a bovinos em pastos seja comum. Este fato justifica a possibilidade de transmissão bidirecional de agentes infecciosos e parasitários entre as duas espécies, tornando-as relevantes objetos de estudo sobre dinâmica de doenças entre animais selvagens e domésticos e o próprio homem. Segundo Faine (1994), herbívoros e animais cuja dieta produz uma urina mais alcalina são relativamente mais importantes como eliminadores de leptospiras do que produtores de urina ácida. Ito et al. (1998) e Vasconcellos (1987) também sugeriram que as capivaras poderiam ser reservatórios naturais de leptospiras por serem roedores e viverem em estreito contato com o ambiente aquático. Homem (1999) sugeriu que as capivaras poderiam ser um fator de manutenção da leptospirose na população de bovinos após um estudo sorológico realizado em Uruará, PA. Alguns dados da literatura relatam a infecção de capivaras por leptospiras, como a citação de Pachaly et al. (2001) sobre o isolamento da variante sorológica canicola de um fragmento de rim de um indivíduo desta espécie. De Paula (2003) relatou o isolamento de uma variante não identificada a partir de um fragmento de rim de capivara. Marvulo (2003), após estudo experimental, concluiu que a capivara é suscetível à infecção pela variante sorológica pomona e apresenta leptospiremia e leptospirúria prolongadas, embora não apresente sintomas da doença. Esta mesma autora concluiu que a detecção de aglutininas anti-l. interrogans persistiu por pelo menos 83 dias pós-infecção. Estas informações também reforçam a sugestão de que esta espécie possa atuar como um reservatório da leptospirose em ambientes naturais (HOMEM, 1999; ITO et al., 1998; VASCONCELLOS, 1987).

23 23 No Brasil, os estudos sobre leptospiras em capivaras de vida livre relataram prevalências que variavam de 30% a quase 60% (DE PAULA, 2003; NOGUEIRA et al., 1997). Na região metropolitana de São Paulo, SP, há diversos grupos de capivaras que habitam a margem dos rios que passam pela capital e compõem a bacia hidrográfica do Alto Tietê. Segundo a CETESB (2003), durante todo o ano de 2002, o Índice de Qualidade das Águas (IQA) destes cursos d'água, na área metropolitana, permaneceu ruim ou péssimo; ou seja, suas águas apresentavam-se altamente poluídas química e microbiologicamente. A poluição química tem sido implicada como um fator predisponente em uma série de surtos epidêmicos em animais selvagens, embora poucos estudos empíricos tenham sido realizados sobre o efeito de substâncias tóxicas na função imunológica ou na incidência populacional e severidade de doenças nestas populações (DASZAK; CUNNINGHAM, 2002). De acordo com Mörner et al. (2002), a investigação de doenças em animais selvagens se faz necessária atualmente tanto para o manejo adequado da fauna silvestre quanto para proteger a viabilidade econômica da produção animal e promover a Saúde Pública. Segundo Ito et al. (1998), a soroepidemiologia em animais silvestres pode constituir-se numa importante ferramenta para o estabelecimento de uma efetiva vigilância epidemiológica para monitorar doenças de interesse em saúde animal e saúde pública. Embora a prevenção da leptospirose seja difícil, a vigilância pode estabelecer a extensão do risco e as possíveis fontes de infecção (FAINE, 1994).

24 24 3 OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho foi estudar a soroprevalência de Leptospira spp. em capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) na bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP. Os objetivos específicos estão listados a seguir. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Determinar a prevalência da leptospirose na população de capivaras de vida livre da bacia hidrográfica do Alto Tietê, SP, na região metropolitana de São Paulo. Comparar a prevalência da leptospirose nesta população com a prevalência em animais provenientes de áreas não poluídas. Analisar a importância dos fatores idade e sexo na prevalência dentro de cada população.

25 25 4 MATERIAL E MÉTODO Este estudo utilizou os animais capturados pelo projeto "Avaliação e monitoramento das condições de saúde de capivaras na bacia hidrográfica do Alto Tietê", realizado por laboratórios do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS) e do Departamento de Patologia (VPT), ambos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Governo do Estado de São Paulo. Foram estudados 79 (setenta e nove) animais, sendo 45 provenientes da bacia hidrográfica do Alto Tietê na região metropolitana de São Paulo (grupo calha) e 34 provenientes de áreas servidas por cursos d água não poluídos (grupo controle). As amostras do grupo controle foram divididas segundo os locais de origem dos animais: um grupo de 12 indivíduos de um criadouro comercial de capivaras no interior do estado de São Paulo (grupo Fazenda), um grupo composto por 9 animais provenientes do município de Cordeirópolis, SP (grupo Cordeiro) e um terceiro grupo de 13 indivíduos provenientes de outro criadouro comercial do interior do Estado de São Paulo (grupo Bonfim).

26 COLHEITA E ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS Os animais do grupo calha foram capturados com currais de contenção e anestesiados com uma associação de ketamina (1,5 mg/kg) e xilazina (0,5 mg/kg) por via intra-muscular para colheita de sangue através de punção da veia jugular externa com agulha estéril após assepsia local. Os animais do grupo controle destinados ao abate foram dessensibilizados com descarga elétrica e secção da veia jugular, sendo a colheita de sangue realizada no próprio abatedouro. O sangue colhido foi armazenado em um tubo estéril de 5 ml sem anticoagulante, deixado em descanso em temperatura ambiente e desorado. O soro foi, então, dividido em alíquotas e enviado sob refrigeração para o laboratório. 4.2 EXAMES SOROLÓGICOS O Laboratório de Zoonoses Bacterianas do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da FMVZ-USP realizou o diagnóstico para leptospirose através da microtécnica de soroaglutinação microscópica como descrita por Galton et al. (1965) e Centro Panamericano de Zoonosis (1985). Para este estudo foi utilizada a classificação sugerida por Acha e Szyfres (2001), segundo a qual há apenas uma espécie de leptospira patogênica (Leptospira interrogans) com mais de 200 sorovares que são agrupados em aproximadamente 23 sorogrupos, de acordo com seus componentes aglutinogênicos.

27 27 Os exames sorológicos utilizaram uma coleção de antígenos vivos que incluíam 22 variantes sorológicas de leptospiras patogênicas e duas de leptospiras saprófitas, como descrito no quadro 1. Leptospiras patogênicas Sorogrupo Variante sorológica (Código utilizado) Australis australis (1A) bratislava (1B) Autumnalis autumnalis (2A) butembo (2B) Ballum castellonis (3) Batavia bataviae (4A) Canicola canicola (5) Celledoni whitcombi (6) Cynopteri cynopteri (7) Grippotyphosa grippotyphosa (8) Hebdomadis hebdomadis (9) Icterohaemorrhagiae copenhageni (10A) icterohaemorrhagiae (10B) Javanica javanica (11) Panama panama (12) Pomona pomona (13A) Pyrogenes pyrogenes (14) Sejroe hardjo (hardjoprajitno) (15A) wolffi (15B) Shermani shermani (16) Tarassovi tarassovi (17) Djasiman sentot (St) Leptospiras saprófitas Andamana andamana (18) Seramanga patoc (20) Quadro 1 Antígenos utilizados na microtécnica de soroaglutinação microscópica no LZB-VPS-FMVZ-USP - São Paulo

28 28 Devido a mudanças na rotina do Laboratório de Zoonoses Bacterianas da FMVZ-USP, as amostras processadas até janeiro de 2005 contaram com a coleção de antígenos apresentada no quadro 1 e a partir desta data, as amostras passaram a ser testadas também para a variante sorológica hardjo (hardjobovis), que recebeu o código 15C, e deixaram de ser testadas para a variante sorológica andamana (18). A avaliação da resposta humoral antileptospira foi feita através da mistura de diluições seriadas do soro à bateria de antígenos vivos. Os soros com aglutinação acima da diluição 1:100 foram considerados positivos ao teste. 4.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA Os resultados dos exames sorológicos permitiram que se determinasse a soroprevalência de aglutininas anti-leptospira spp. na população de capivaras do Alto Tietê, bem como uma estimativa do intervalo de confiança para tal prevalência, através de uma análise estatística para proporções, como descrito por Zar (1996). Os intervalos de confiança para as proporções foram calculados com base na distribuição binomial exata. As comparações das proporções de animais positivos segundo sexo, categorias de idade (filhote, jovem e adulto) e origem (calha e controle) foram feitas utilizando o teste de χ 2, calculado pelo programa Minitab 14 (Minitab Inc., 2003). Nos casos em que os valores das caselas de valores esperados eram inferiores a 5, o teste de χ 2 usual não foi utilizado, tendo sido substituído por testes exatos. No caso de tabelas 2x2, o teste utilizado foi o teste exato de Fisher, utilizando o programa StatXact 3 (Cytel Software Corporation, 1997).

29 29 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 VARIANTES SOROLÓGICAS Dentre os 79 animais testados, 27 apresentaram-se positivos no grupo calha (n = 45) e 12 apresentaram-se positivos no grupo controle (n = 34), como mostram as tabelas 1 e 2. Dentre os soropositivos, um animal do grupo controle e 12 do grupo calha apresentaram reações sorológicas positivas a mais de uma variante sorológica. Como descrito na tabela 1, no grupo calha (n = 45) houve 42 resultados positivos às variantes sorológicas: copenhageni (11 amostras ou 26,2% dos achados), icterohaemorrhagiae (8 amostras ou 19,1% dos achados), pomona (3 amostras ou 7,1% dos achados), castellonis (2 amostras ou 4,8% dos achados), bratislava (2 amostras ou 4,8% dos achados), autumnalis (uma amostra ou 2,4% dos achados), hardjo (hardjoprajitno) (uma amostra ou 2,4% dos achados), shermani (uma amostra ou 2,4% dos achados) e patoc (13 amostras ou 47,6% dos achados).

30 30 Tabela 1 - Resultados da microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais do grupo calha - São Paulo 2006 (Continua) N o Faixa etária Sexo Peso (kg) Resultado Variante(s) sorológica(s) reativa(s) 01 Adulto M (13A/20) pomona patoc 02 Adulto M (20) patoc 03 Adulto F 57 Neg - 04 Filhote F 4,5 Neg - 05 Adulto F (10A/10B/20) copenhageni icterohaemorrhagiae patoc 06 Adulto F 54,5 200 (20) patoc 07 Adulto M (20) patoc 08 Adulto M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae 09 Adulto F (20) patoc 10 Jovem M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae 11 Jovem M 24,7 200 (10A/10B/13ª) copenhageni icterohaemorrhagiae pomona 12 Jovem M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae 13 Filhote M 6,5 Neg - 14 Adulto M (10A) copenhageni 15 Adulto M (15A/20) hardjo (hardjoprajitno) patoc 16 Jovem M 30 Neg - 17 Jovem F 23 Neg - 18 Jovem M 36,5 800 (10A/20) copenhageni patoc 19 Adulto F (3) castellonis 20 Adulto F (16) shermani 21 Filhote M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae 22 Adulto F (20) patoc 23 Adulto F (20) patoc 24 Adulto M (20) patoc 25 Adulto F (20) patoc 26 Filhote (10A) copenhageni 27 Adulto F (20) patoc 28 Adulto M - Neg - 29 Adulto F (1B/10A/13ª) bratislava copenhageni pomona

31 31 Tabela 1 - Resultados da microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais do grupo calha - São Paulo 2006 (Conclusão) Faixa etária Sexo Peso (kg) Resultado Variante(s) sorológica(s) reativa(s) 30 Adulto F (1B/2A) bratislava autumnalis 31 Adulto F 30 Neg - 32 Adulto M 30 Neg - 33 Adulto M 34,5 400 (3) castellonis 34 Adulto F 30 Neg - 35 Adulto M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae 36 Adulto M (10B) icterohaemorrhagiae 37 Adulto M 30 Neg - 38 Adulto M 35 Neg - 39 Filhote M - Neg - 40 Adulto F 20 Neg - 41 Filhote F - Neg - 42 Filhote M - Neg - 43 Jovem F 20 Neg - 44 Jovem M 15 Neg - 45 Jovem M 15 Neg - N o Segundo as informações condensadas na tabela 2, no grupo controle (n = 34), foram encontrados 13 resultados positivos às variantes sorológicas: bratislava ( 3 amostras ou 23,1% do total de achados positivos), bataviae (2 amostras ou 15,4%), icterohaemorrhagiae (2 amostras ou 15,4%), hardjo (hardjobovis) (2 amostras ou 15,4%), australis (uma amostra ou 7,7%), grippotyphosa (uma amostra ou 7,7%), hardjo (hardjoprajitno) (uma amostra ou 7,7%) e patoc (uma amostra ou 7,7%).

32 32 Tabela 2 - Resultados dos exames de microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais do grupo controle - São Paulo 2006 N o Origem Faixa etária Sexo Peso (kg) Resultado Variante(s) sorológica(s) reativa(s) 01 Fazenda Adulto F (20) patoc 02 Fazenda Adulto F (1ª) australis 03 Fazenda Jovem M 20 Neg - 04 Fazenda Jovem F 20 Neg - 05 Fazenda Adulto F (8) grippotyphosa 06 Fazenda Jovem F 25 Neg - 07 Fazenda Jovem M (1B) bratislava 08 Fazenda Jovem F (4ª) bataviae 09 Fazenda Adulto F (4ª) bataviae 10 Fazenda Jovem F 25 Neg - 11 Fazenda Adulto M (15ª) hardjo (hardjoprajitno) 12 Fazenda Adulto F (1B) bratislava 13 Cordeiro Adulto M 46 Neg - 14 Cordeiro Adulto M 85 Neg - 15 Cordeiro Adulto M 62 Neg - 16 Cordeiro Adulto M 38 Neg - 17 Cordeiro Adulto F (10B) icterohaemorrhagiae 18 Cordeiro Adulto M (1B) bratislava 19 Cordeiro Adulto F (15C) hardjo (hardjobovis) 20 Cordeiro Adulto F (10B/15C) icterohaemorrhagiae hardjo (hardjobovis) 21 Cordeiro Adulto M 69 Neg - 22 Bonfim Adulto F 45 Neg - 23 Bonfim Adulto M 38 Neg - 24 Bonfim Jovem M 22 Neg - 25 Bonfim Adulto M 30 Neg - 26 Bonfim Adulto F 25 Neg - 27 Bonfim Adulto F 25 Neg - 28 Bonfim Adulto F 28 Neg - 29 Bonfim Adulto F 30 Neg - 30 Bonfim Adulto F 32 Neg - 31 Bonfim Adulto F 35 Neg - 32 Bonfim Adulto M 34 Neg - 33 Bonfim Adulto M 28 Neg - 34 Bonfim Adulto M 33 Neg - Nota-se uma diferença entre as variantes sorológicas encontradas no grupo Fazenda (12,5% dos resultados positivos para patoc, 12,5% para australis, 12,5% para grippotyphosa, 25% para bratislava, 25% para bataviae e 12,5% para hardjo (hardjoprajitno)) e aquelas

33 33 encontradas no grupo Cordeiro (40% dos resultados positivos para icterohaemorrhagiae, 20% para bratislava e 40% para hardjo (hardjobovis)). A distribuição e densidade de hospedeiros adequados para manutenção afetam a prevalência de infecção local ou regional (LEIGHTON; KUIKEN, 2001). As variantes sorológicas icterohaemorrhagiae e copenhageni possuem como reservatórios principais roedores no mundo todo e o rato de esgoto (Rattus novergicus) é geralmente aceito como seu principal reservatório (ACHA; SZYFRES, 2001; HARTSKEERL; TERPSTRA, 1996; HATHAWAY, 1981; LEIGHTON; KUIKEN, 2001; SANTA ROSA et al., 1980). Segundo Barcellos et al., 2003 os ratos (Rattus rattus e Rattus norvegicus) são o principal reservatório da variante sorológica icterohaemorrhagiae em áreas urbanas. Estas informações explicariam sua maior prevalência dentro do grupo calha. A variante sorológica pomona tem como principal reservatório animal os suínos e é a principal causa de leptospirose bovina no Brasil (ACHA; SZYFRES, 2001; VASCONCELLOS, 1987). A variante sorológica bratislava foi encontrada, através da microaglutinação microscópica, em ovinos (n=70), suínos (n=480) e cães domésticos (n=100) em uma enquete sorológica com animais domésticos nas Ilhas Fiji (COLLINGS, 1984). No mesmo estudo, as variantes pomona, copenhageni, australis, autumnalis e bataviae foram associadas a infecções em caprinos (n=252). Hernandez-Divers et al. (2005) encontraram 5 dentre 17 antas (Tapirus bairdii) soropositivas, através de soroaglutinação microscópica, à variante sorológica bratislava em um estudo na Costa Rica.

34 34 Segundo Vasconcellos (1987), as variantes sorológicas autumnalis e castellonis são relacionadas aos caprinos e ovinos, sendo que Collings (1984) relata a ocorrência da variante autumnalis em ovinos, suínos e ratos nas Ilhas Fiji. Damude et al. (1979) encontraram altas prevalências da variante sorológica autumnalis em animais domésticos (bovinos, suínos, ovinos, eqüídeos e caprinos) de Barbados. A variante sorológica hardjo é a principal sorovariedade patogênica para bovinos e é mais comumente encontrada em áreas rurais (BARCELLOS et al., 2003; HARTSKEERL; TERPSTRA, 1996; LILENBAUM, 1996). Estas informações são condizentes com os resultados obtidos, uma vez que os animais do grupo controle apresentaram maior soropositividade a esta variante que os animais do grupo calha. Girio et al. (2004) descreveram uma prevalência total de 20,3% em 315 amostras de animais domésticos em estado feral e animais selvagens em Mato Grosso do Sul. Estes autores descreveram como sorovares de maior freqüência: pomona (para búfalos e ovinos); wolffi (bovinos) e icterohaemorrhagiae (ovinos, veado-campeiro e suínos). Santa Rosa et al. (1980) estudaram 200 roedores e marsupiais no Estado de São Paulo e isolaram as variantes sorológicas canicola, pyrogenes e grippotyphosa. Cordeiro et al. (1981) descreveram roedores e marsupiais silvestres como carreadores das variantes sorológicas grippotyphosa, pomona, ballum e australis na região sudeste do Brasil. No mesmo estudo, foi encontrada soroprevalência de 6,4% (n=328) aos sorovares tarassovi, pomona, icterohaemorrhagiae e grippotyphosa. Ao estudar 750 roedores e marsupiais do Estado de São Paulo, Santa Rosa et al. (1975) realizaram isolamento a partir de fragmentos de rim e obtiveram resultados positivos mais freqüentes às variantes grippotyphosa (2,6% dos animais), ballum (0,2%) e icterohaemorrhagiae (0,1%).

35 35 Há uma diferença clara entre a prevalência de animais positivos à variante sorológica não patogênica patoc no grupo calha e no grupo controle, respectivamente, 46% contra 7%. Uma outra diferença marcante entre os resultados do grupo calha e do grupo controle é que houve uma maior ocorrência de positividades em altas diluições (>=1:800) no grupo calha que no grupo controle. Este fato pode ser explicado pela maior exposição dos animais do grupo calha aos agentes patogênicos. Os achados deste estudo diferem substancialmente daqueles encontrados no estudo de Nogueira et al. (1997) com capivaras, que encontraram uma alta prevalência de animais positivos à variante sorológica butembo (46,15%); além de autumnalis e patoc (23,08%), andamana e canicola (15,38%), icterohaemorrhagiae, pyrogenes, bratislava, grippotyphosa e wolffi (7, 69%). Já De Paula (2003) encontrou as variantes sorológicas shermani, patoc, whitcombi, grippotyphosa, copenhageni e icterohaemorrhagiae no mesmo local. Ito et al. (1998), utilizando a microtécnica de soroaglutinação microscópica, encontraram somente o sorovar patoc em capivaras, embora tenham pesquisado o soro de apenas três indivíduos. Estes mesmos autores descreveram a sorologia positiva de catetos (Tayassu tajacu) e queixadas (Tayassu pecari) às variantes sorológicas icterohaemorrhagiae IV, copenhageni, panama, patoc e autumnalis. Wells et al. (1981) isolaram a variante australis de um indivíduo de Proechimys sp. em um estudo com mamíferos selvagens de uma área de Llanos Orientales, na Colômbia. Vanasco et al. (2003) isolaram leptospiras do sorogrupo Ballum de roedores de áreas urbanas e do sorogrupo Icterohaemorrhagiae de roedores oriundos de corredores naturais. Fournier et al. (1986) encontraram positividade às variantes sorológicas grippotyphosa, pomona, canicola e hardjo ao realizar o teste de soroaglutinação microscópica

36 36 no soro de 248 cervídeos (Odocoileus virginianus) em Ohio, EUA. Neste mesmo estudo foi encontrada uma relação significativa (p<0,05) entre as infecções por pomona em gado doméstico e cervídeos. Os dados sobre as variantes sorológicas co-aglutinadas, tanto do grupo calha quanto do grupo controle, estão resumidamente representados na tabela 3. No grupo calha, houve co-aglutinação dos sorovares copenhageni e icterohaemorrhagiae em cinco animais (títulos 1:100, 1:200, 1:200, 1:800 e 1:100, respectivamente); pomona e patoc em um animal (título 1:200); copenhageni, icterohaemorrhagiae e patoc em um animal (título 1:200); copenhageni, icterohaemorrhagiae e pomona em um animal (título 1:200); hardjo (hardjoprajitno) e patoc em um animal (título 1:1600); copenhageni e patoc em um animal (título 1:800); bratislava, copenhageni e pomona em um animal (título 1:3200) e bratislava e autumnalis em um animal (título 1:200) (Tabela 3). Dentre os animais pertencentes ao grupo controle, houve co-aglutinação dos sorovares icterohaemorrhagiae e hardjo (hardjobovis) em apenas um animal (título 1:100) (Tabela 3). De Paula (2003) descreveu a co-aglutinação das variantes sorológicas shermani e patoc; copenhageni, icterohaemorrhagiae e patoc; copenhageni e icterohaemorrhagiae.

37 37 Tabela 3 - Resultados dos exames de microtécnica de soroaglutinação microscópica às leptospiras dos animais dos grupos controle e calha nos quais ocorreu co-aglutinação - São Paulo 2006 Grupo Faixa etária Sexo Peso (kg) Resultado Variante(s) sorológica(s) reativa(s) Calha Adulto M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae Calha Jovem M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae Calha Jovem M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae Calha Filhote M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae Calha Adulto M (10A/10B) copenhageni icterohaemorrhagiae Calha Adulto M (13ª/20) pomona patoc Calha Adulto F (10A/10B/20) copenhageni icterohaemorrhagiae patoc Calha Jovem M 24,7 200 (10A/10B/13A) copenhageni icterohaemorrhagiae pomona Calha Adulto M (15ª/20) hardjo (hardjoprajitno) patoc Calha Jovem M 36,5 800 (10ª/20) copenhageni patoc Calha Adulto F (1B/10A/13A) bratislava copenhageni pomona Calha Adulto F (1B/2A) bratislava autumnalis Controle Adulto F (10B/15C) icterohaemorrhagiae hardjo (hardjobovis) 5.2 COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO GRUPO DE ORIGEM A prevalência de animais positivos para anticorpos contra leptospiras foi de 60,0% no grupo calha e de 35,3% no grupo controle (tabela 4 e gráfico 1). Segundo o teste de χ 2, foi

38 38 observada uma diferença estatística significativa nas proporções de positivos na calha e no controle (P=0,03). Tabela 4 - Número de animais soropositivos a pelo menos uma variante em titulação >= 1:100, segundo origem, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Calha ,0 44,3 74,3 Controle ,3 19,7-53,5 100,0% 90,0% Porcentagem de positivos/negativos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% Positivo Negativo 10,0% 0,0% Calha Controle Grupo de origem Gráfico 1 - Prevalência e número de animais positivos e negativos, segundo origem (grupo calha n = 45, grupo controle - n = 34) São Paulo A prevalência do grupo controle assemelha-se a de 30,23% encontrada por Nogueira et al. (1997) ao testar o soro de 43 capivaras provenientes de Piracicaba, SP. De Paula (2003), em um estudo com uma população de 25 capivaras de vida livre da mesma área, encontrou prevalência de 56% com um intervalo de confiança de 95% igual a 38%-70%. Ito et al. (1998) encontraram uma prevalência de 33,3% (n=3) das capivaras estudadas no Pantanal Sul-Matogrossense, Brasil.

39 39 A diferença entre as proporções de positivos nos grupos calha e controle encontrada neste estudo pode ter sido causada pela maior exposição dos animais do grupo calha à poluição biológica dos cursos d água na região metropolitana de São Paulo. 5.3 COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO CATEGORIAS DE IDADE As porcentagens de animais positivos segundo categorias de idade no grupo calha e no grupo controle estão mostradas nas tabelas 5 e 6, respectivamente. O gráfico 2 também mostra esses resultados. Tabela 5 - Número de animais soropositivos no grupo calha, segundo categoria etária, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Adulto ,4 52,8 87,3 Jovem ,4 13,7-78,8 Filhote ,6 3,7 71,0 Tabela 6 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo categoria etária, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Adulto ,0 19,4-57,6 Jovem ,6 3,7-71,0 Filhote

40 40 Porcentagem de positivos/negativos 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Adulto Jovem Filhote Categoria de idade a Positivo Negativo 100,0% 90,0% b Porcentagem de positivos/negativos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% Positivo Negativo 10,0% 0,0% Adulto Jovem Categoria de idade Gráfico 2 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo (a) calha (n = 45) e (b) controle (n = 34), segundo categoria de idade São Paulo No grupo da calha, para um nível de significância de 5%, não foi observada diferença estatística significativa entre as proporções de positivos nas 3 categorias etárias (P=0,06). Da mesma maneira, para um nível de significância de 5%, não foi observada diferença estatística significativa entre as proporções de positivos nas 2 categorias etárias (P=1,00) no grupo controle. Foram analisadas apenas 2 categorias de idade neste grupo devido ao fato de não terem sido estudados filhotes.

41 41 Hathaway et al. (1981) encontraram uma prevalência maior em roedores e marsupiais adultos em comparação com jovens em um estudo com animais selvagens de diversas espécies na Nova Zelândia. Vanasco et al. (2003) encontraram soropositividade maior em roedores adultos e subadultos do que em jovens em um estudo sobre a soroprevalência de leptospiras na Argentina. Este autor associou este achado ao maior tempo de exposição aos patógenos ambientais sofrido pelos animais mais velhos. Foi observada uma diferença estatística significativa (p=0,008) entre a proporção de positivos em adultos da calha e do grupo controle. Porém, não foi observada uma diferença estatística significativa (p>0,05) entre a proporção de positivos em jovens da calha e do grupo controle. Foi calculada a diferença entre as proporções de positivos nas categorias de jovens e adultos em cada grupo e encontrou-se uma diferença maior entre os animais do grupo calha (28,0%) do que entre os animais do grupo controle (15,9%). O fato de tanto a proporção de animais adultos positivos quanto a diferença entre a taxa de soropositividade entre jovens e adultos ser maior no grupo calha que no controle sugere uma possível influência de uma maior exposição à poluição nas águas da calha do Rio Tietê e afluentes. Isto pode ter ocorrido devido à poluição biológica ou química; já que a primeira pode aumentar a quantidade de agentes patogênicos no ambiente e a segunda pode diminuir a capacidade imunológica dos animais (DASZAK; CUNNINGHAM, 2002).

42 COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA SEGUNDO SEXO As porcentagens de animais positivos segundo categorias de idade no grupo calha e no grupo controle estão mostradas nas tabelas 7 e 8, respectivamente. O gráfico 3 também mostra esses resultados. Tabela 7 - Número de animais soropositivos no grupo calha, segundo sexo, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Macho ,0 38,7-78,9 Femea ,9 33,5-79,7 Tabela 8 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo sexo, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Macho ,0 4,3 48,1 Femea ,4 24,4-71,1 Para o cálculo destas proporções, foi utilizado um n amostral de 44 animais no grupo calha, já que a identificação do sexo de um dos filhotes não constava dos arquivos do projeto.

43 43 100,0% 90,0% a Porcentagem de positivos/negativos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% Positivo Negativo 10,0% 0,0% Macho Fêmea Sexo Porcentagem de positivos/negativos 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% b Positivo Negativo 10,0% 0,0% Macho Fêmea Sexo Gráfico 3 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo (a) calha (n = 44) e (b) controle (n = 34), segundo sexo São Paulo 2006 Para um nível de significância de 5%, não foi observada diferença estatística significativa entre as proporções de positivos entre machos e fêmeas no grupo calha (p=0,888) nem no grupo controle (p=0,097). Esta ausência de diferença estatística também foi relatada por Fournier et al. (1986) em cervídeos nos EUA e Vanasco et al. (2003) em roedores na Argentina. Foi observada uma diferença estatística significativa (p=0,014) entre a proporção de positivos em machos do grupo calha e machos do grupo controle, embora isto não tenha

44 44 ocorrido ao comparar a proporção de positivos em fêmeas do grupo calha e fêmeas do grupo controle (p>0,256). Não há diferença na proporção de adultos na calha e no controle (p=0,75), de machos adultos na calha e no controle (p=0,47) e tampouco de fêmeas adultas na calha e no controle (p=0,66). Foi observada diferença entre a proporção de machos adultos positivos no grupo calha em relação à proporção de machos adultos negativos no mesmo grupo (p=0,005). Há diferença entre a proporção de machos adultos positivos na calha em relação ao controle (p=0,005), o que é coerente com a maior soropositividade encontrada no grupo calha em relação ao grupo controle. Embora não haja diferença estatística entre a proporção de fêmeas adultas positivas na calha em relação ao controle (p=0,256), numericamente, a proporção de fêmeas adultas positivas no grupo calha (57,9%) é maior que a mesma proporção no grupo controle (47,4%). 5.5 COMPARAÇÃO DE SOROPREVALÊNCIA NO GRUPO CONTROLE SEGUNDO PROPRIEDADES DE ORIGEM As porcentagens de animais positivos segundo propriedades de origem no grupo controle estão mostradas na tabela 9. O gráfico 4 também mostra esses resultados. Tabela 9 - Número de animais soropositivos no grupo controle, segundo propriedade de origem, porcentagem de positivos e intervalo de confiança de 95% - São Paulo 2006 Positivo Negativo % de positivos IC 95% Fazenda ,7 34,9-90,1 Cordeiro ,4 13,7-78,8 Bonfim ,0 20,6

45 45 100,0% 13 90,0% Porcentagem de positivos/negativos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% Positivo Negativo 10,0% 0,0% Fazenda Cordeiro Bonfim Propriedade de origem Gráfico 4 - Prevalência e número de animais positivos e negativos no grupo controle (n = 34), segundo propriedade de origem São Paulo 2006 Para um nível de significância de 5%, foi observada diferença estatística significativa entre as proporções de positivos nas diferentes localidades (P=0,0013). O grupo dos animais de Bonfim Paulista apresentou uma proporção de positivos (0%) estatisticamente inferior às demais. A diferença entre a prevalência nas diferentes propriedades pode ter sido ocasionada pelo manejo recebido pelos animais (acesso a curso d água, tipo de curso d água, presença de outros animais na propriedade, tamanho de grupos, densidade populacional e outros).

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