Eduardo José Ferreira Senna. Outubro 2014
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1 Reflorestamento no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ) como medida compensatória de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de empreendimento Petrolífero na Área do Pré-Sal na Bacia de Santos Eduardo José Ferreira Senna Outubro 2014
2 Sumário Estudo de Caso: Reflorestamento Parque Estadual da Pedra Branca Introdução Contexto Histórico O projeto de restauração florestal Avaliação da Implantação Discussão e Avaliação do Projeto Conclusões e Perspectivas
3 Introdução Grande Volume de Emissões TLD Tupi (Lula) Falta de infraestrutura para escoamento gás natural Alta proporção de CO 2 na formação Período de testes de vazão CGPEG/DILIC/IBAMA solicita que parte das emissões seja compensada Projeto exclusivo para esse fim Relevância ambiental Apresentação e aprovação do Projeto Restauração Florestal no Parque Estadual da Pedra Branca Setor Piraquara Rio de Janeiro/RJ.
4 Contexto e Histórico Figura 1: Mapa com a Localização do TLD de Tupi Fonte: ICF, 2008
5 Contexto e Histórico 2 poços metros de profundidade FPSO Cidade de São Vicente Queima de gás natural atingiu m 3 CO 2 associado 8,24% - Ventilado Emissões Fugitivas Entre 2 e 5% (ARPEL, 1998) GEE Total de emissões no TLD do Campo de Tupi (em Toneladas) CO CH NO x 793 Tabela 2. Emissões estimadas de GEE durante o TLD do Campo de Tupi Fonte: ICF, 2008
6 Contexto e Histórico Primeiro empreendimento de produção no pré-sal Preocupação empresa, órgão ambiental, MP e público Impossibilidade de aplicação de medidas mitigadoras Lançamento do Parque do Carbono (INEA) Parceria entre Petrobras IBIO INEA para execução do projeto IBAMA Fiscalização e acompanhamento
7 O Projeto de Restauração Florestal Parque Estadual da Pedra Branca Criado pela Lei Estadual no 2.377/1974 Todas as áreas do Maciço do Pedra Branca acima da Cota 100m pertencem ao PEPB Área de hectares Estado de Conservação Faces leste e sul: maiores extensões florestais Faces norte e noroeste: pastagens e áreas degradadas Bioma: Mata Atlântica
8 O Projeto de Restauração Florestal Parque Estadual da Pedra Branca Localização do Parque Estadual da Pedra Branca no Rio de Janeiro Fonte: MESQUITA et al., 2009
9 O Projeto de Restauração Florestal Objetivos Restauração de área de 204 hectares em área degradada da UC Retirada de aproximadamente T de CO 2 eq. em 30 anos (10% das emissões do TLD Tupi) Quinquênio Carbono (Ton) armazenado no período. Carbono (Ton) acumulado na Biomassa Florestal. Ano 1 ao ano Ano 6 ao ano Ano 11 ao ano Ano 16 ao ano Ano 21 ao ano Ano 26 ao ano
10 Roçada Estudo de Caso O Projeto de Restauração Florestal Condução e Manejo do Reflorestamento Controle de Formigas Cortadeiras Coroamento Manual Abertura dos Berços Adubação Plantio
11 O Projeto de Restauração Florestal Indicadores de Desempenho Área Plantada Mudas Plantadas Densidade de Mudas por hectare Taxa de Sobrevivência das Mudas (S%) S% = 100 [(MM / MP) * 100)] em que, S% = Taxa de sobrevivência, em porcentagem MM = número de mudas mortas no período MP = número total de mudas plantadas no período Previsão de S% em torno de 80%
12 Avaliação da Implantação Principais Avanços Estabelecimento da força de trabalho Prioritariamente mão de obra local. Treinamento dos reflorestadores Criação dos abrigos e dos viveiros de espera Planejamento e Construção dos 4 Reservatórios de água. Aquisição de burros de carga Adequações da equipe de guarda-parques (Bombeiros) Avanços nas áreas preparadas e plantadas
13 Avaliação da Implantação Principais Avanços Melhoria nas medidas de fiscalização e segurança da área do projeto Maior apreensão de animais Cercamento de algumas áreas Redução gradual da rotatividade da força de trabalho ao longo do projeto Elaboração do plano de emergência Escala de funcionários fins de semana e feriados Combate a incêndio garantido por 24h Melhorias nas técnicas de manejo de solo Adequação às dificuldades da área Utilização de Hidrogel e condicionante do solo: Aumento do S%
14 Estudo de Caso Avaliação da Implantação Principais Avanços Treinamento para combate a incêndios florestais Fonte: PETROBRAS, 2011b Figura 8: Viveiro Espera Sede PEPB FiguraFigura 14: Projeto do cercamento dode Parque Estadual da Pedra Branca, Fonte: PETROBRAS, 18: Policiais da Unidade Polícia Ambiental lotados na2011a subsede as áreas delimitadas em vermelho representam o cercamento futuro, Piraquara do Parque Estadual Pedra Branca Figura 7: Abrigo móvel parae os reflorestadores doda projeto em amarelo o cercamento ade área em rosa, delimita o Setor Figura 19: Operação deimediato apreensão animais dentro da área do Parque Fonte: PETROBRAS, 2012b Instalação dos Reservatórios Fonte: PETROBRAS, 2011a Piraquara Estadual da Pedra Branca Figura 9: Viveiro de Rustificação Fonte: Petrobras 2011b Fonte: PETROBRAS, 2012a Fonte: PETROBRAS, 2012b Fonte: Acervo pessoal.
15 Avaliação da Implantação Principais Dificuldades Invasão de Animais (Equinos e Bovinos) Pisoteio das Mudas Herbivoria Alta Rotatividade de Funcionários Terreno íngreme Afloramentos Rochosos Distância crescente dos viveiros / Sítios de Reflorestamento Incêndios Florestais Recorrentes
16 Pluviometria no Período Tromba d água 25/01/13 Figura 22 - Série temporal da chuva mensal no período de outubro de 2010 a dezembro de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e a normal climatológica da chuva mensal para o período de Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia Estação meteorológica do Rio de Janeiro
17 Avaliação da Implantação Indicadores de Acompanhamento Área Plantada: Grandes incêndios Estimativa da Área Plantada (hectares) Área Plantada (hectares) Gráfico demonstrando a evolução da área plantada (estimado X realizado) Fonte: Compilação de dados dos relatórios semestrais enviados pela PETROBRAS (PETROBRAS, 2011a; PETROBRAS, 2011b; PETROBRAS, 2012a; PETROBRAS, 2012b; PETROBRAS, 2013a; PETROBRAS, 2013b)
18 Tabela: Densidade de Mudas em cada sítio do reflorestamento. Fonte: PETROBRAS, 2013b Estudo de Caso Avaliação da Implantação Indicadores de Acompanhamento Densidade de Mudas: Nome do Sítio de Reflorestamento Área (hectares) Mudas (unidades) Densidade de Mudas por hectare Jesus Vem / 48, Bandeira Branca Sítio Macumba 33, Parque Real 21, Pedra Rachada 27, Ponta do Céu Peitinho Sítio Estrela 47, TOTAL: 228, ,90
19 Avaliação da Implantação Indicadores de Acompanhamento Quantitativo de Mudas: Set Mar Abril 2011 Set Out Mar Abril 2012 Set Out Mar Abr Set TOTAL Mudas Plantadas (unidades) Mudas Mortas (unidades) Não Estimado Mudas Vivas (unidades) Tabela: Densidade de Mudas em cada sítio do reflorestamento. Fonte: PETROBRAS, 2013b
20 Avaliação da Implantação Indicadores de Acompanhamento Taxa de Sobrevivência das Mudas (S%): S% 94,90% 94,29% 93,91% 100,00% 87,07% 80,00% 68,00% 60,00% 40,00% 20,00% S% Taxa de sobrevivência das mudas ao longo dos períodos 0,00% Out Mar Abril 2011 Set Out Mar Abr Set Out Mar. 2013
21 Discussão e Avaliação do Projeto Restauração de Ecossistemas ganha importância no contexto atual de degradação dos ambientes naturais; Deve promover o reestabelecimento dos processos ecológicos que garantam a perpetuação do ecossistema; Captura de Carbono: Medições ainda não realizadas (Previsão 5º ano) Não deve atingir os T CO 2 eq. previstos inicialmente: Menor densidade de mudas por hectare Áreas de afloramentos rochosos;
22 Conclusões e Perspectivas Projeto Relevante Ambientalmente Caráter Pioneiro Servirá como linha de base para projetos futuros Lições Aprendidas Projeto de longo prazo EM ANDAMENTO Espera-se em 30 Anos área restaurada Perspectivas de mais projetos de compensação direta através de reflorestamentos
23 Muito Obrigado! Eduardo José Ferreira Senna
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