de Lordemao n. e 12 anos. «Queremos um ensino secundário de grande qualidade, que venha na esteia daquilo que é o trabalho feito ao nível do pré-
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- Aurélia Stachinski Cortês
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1 Instituto prepara de Lordemao alargamento ao ensino secundário Director de uma "escola com paixão", Paulo Santos orgulha-se de Coimbra ter estado na linha da frente na resolução do impasse criado em torno do financiamento às escolas com contrato de associação Patrícia Isabel Silva O Instituto Educativo de Lordemão (lel) está em vias de alargar a sua oferta educativa, lançando-se no ensino secundário. O objectivo era avançar já em 2012/2013, mas «o tempo das escolas com contrato de associação foi muito convulso, fruto de regras, de alteração de funcionamento e financiamento que baralhou aquilo que era uma estratégia definida», explica Paulo Santos, director do lel Se «o momento decisivo era 2012», a ideia continua "de pé", por isso a equipa do Instituto Educativo de Lordemao está a «repensar todo este projecto». «Quando fizemos obras em 1995 e, depois, em 1999, criámos logo condições, sob o ponto de vista estrutural, de um número de salas alocadas a este sector de ensino», continua Paulo Santos, frisando que nas instalações do estabelecimento de ensino há seis salas reservadas para os io., n. e 12 anos. «Queremos um ensino secundário de grande qualidade, que venha na esteia daquilo que é o trabalho feito ao nível do pré- -escolar, do I, 2 e 0 3. ciclos. Só assim se entende aquilo que é a verticalização da educação», advoga Paulo Santos, na defesa da escola «como um todo», onde os alunos entrem ainda com tenra idade e desenvolvam todo um percurso escolar, por enquanto, até ao 9. 0 ano, mas, brevemente, até ao e, se possível, também de frequência gratuita, graças aos contratos de associação. Esta «escola com paixão, com uma grande vocação para criar a felicidade de quem a frequenta e de quem trabalha» é o orgulho do seu director, que faz questão em manter uma relação de proximidade com quem está no projecto. Afinal, fazem todos parte da família. Graças à parceria com a Fun-
2 dação Beatriz Santos, a creche, que funciona nas instalações da Domus Vitae, mesmo ali ao lado, «Havia alguém que associava aquilo que é o ensino com contrato de associação com o que é ensi- entendeu da mesma forma». tratar as duas situações Apesar da instabilidade criada, percepção e compreensão e perceberam que o tempo iria resolver as coisas. E assim aconteceu», pode ser o inicio de um ciclo de formação que continua, depois, a partir do jardim-de-infãncia noiel Número de turmas com ensino gratuito manteve-se Alcançado o acordo com o Ministério de Educação e da Ciência, que definiu um financiamento, para 2011/2012, de 85388,00 euros para as turmas dos 2. e 3. eidos, no independente. Uma coisa é uma escola viver, única e exclusivamente, com as mensalidades das famílias, outra, é o ensino que é apoiado pelo Estado, fruto da localização ou das necessidades das famílias», sublinha o director do Instituto de Lordemão, acrescentando que foi «alguém que não sabia do que tratava que o lel acabou por não sentir os reflexos e acaba por manter o mesmo número de turmas com ensino gratuita 2z Na opinião de Paulo Santos, tentou criar-se «um alvoroço público» que levasse as famílias a retirar as crianças das escolas com contrato de associação. «Felizmente, temos famílias com alto nível de explica o director, ao complementar que, ao longo deste período, decorreram várias reuniões com encarregados de educação para esclarecimento de quaisquer dúvidas. «As coisas foram- -se clarificando e chegámos a bom porto», frisa I Paulo Santos enaltece o papel do Movimento de Escolas Privadas com Ensino Público Contratualizado (MEPEC), que nasceu em Coimbra. «Com esta associação conseguimos criar um novo paradigma de financiamento e somos nós que estamos a negociar com o Ministério da Educação aquilo que é o novo enquadramento legislativo para o futuro», salienta, realçando que com o actual Governo foi possível «alterar pequenas coisas, que não faziam sentido».
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