PROGRAMA DE AÇÃO PARA 2017
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- Arthur Mendes Correia
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1 PROGRAMA DE AÇÃO PARA 2017 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 26 DE NOVEMBRO DE
2 A LATI mantém, apesar das dificuldades de ordem social e económica impostas pelas restrições que obrigatoriamente vive um país que se vê intervencionado e subordinado às condições por aqueles que financiaram o empréstimo que nos tem permitido ir pagando a dívida e juros altíssimos, à custa do corte nos apoios sociais, na Saúde, na Educação e Segurança Social, que são os três ministérios com quem mantemos protocolos de cooperação, não conseguimos ainda perceber as novas políticas dos novos governantes. As políticas que nos impuseram, levaram a um aumento brutal do desemprego, ao corte de alguns apoios sociais, ao aumento nos serviços de Saúde e da Educação. Os cortes nestas três áreas levaram à diminuição das receitas da Instituição, uma vez que a compartição é feita em função do rendimento e das despesas das famílias. Neste pequeno resumo do quadro que se nos apresenta, definimos para 2017, como objetivos prioritários: I Continuar a manter a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos utentes e respetivas famílias. II Alargar a nossa ação solidária, sempre que possível, com outras Instituições e Entidades Públicas, para que sejam garantidos os apoios de proximidade, com a qualidade habitual e a sustentabilidade necessária. III Não perder de vista a capacitação profissional dos técnicos, de outros trabalhadores e voluntários da Instituição. 1 OBJECTIVOS A ATINGIR A LATI define como principais objetivos a atingir: Promover a evocação e comemoração das principais datas tradicionais e históricas portuguesas; Promover condignamente e especialmente o 38º aniversário da LATI; Dar conhecimento público das nossas boas práticas, nomeadamente através de seminários e colóquios temáticos direcionados para os nossos técnicos e trabalhadores, assim como aos de outras Instituições Criar a dinâmica e empenhamento necessários para durante o ano 2017, alcançar a certificação da qualidade nas respostas sociais de creche e ERPI (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas) para, ainda no próximo ano iniciar, os processos para a certificação das respostas sociais de Centro de Dia e Cuidados Continuados. Para o efeito, iremos 2
3 recorrer, se possível com o IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional, à participação de técnicos para concretizar esta necessidade. 2 ÁREA DE IDOSOS 2.1. É nosso objetivo para 2017 insistir com diversas entidades, nomeadamente o I.E.F.P. Instituto do Emprego e Formação Profissional, de forma a implementarmos no terreno o Projeto Queremos saber de si, o qual, apesar de termos conseguido criar uma rede de parceiros com diversas entidades do Concelho de Setúbal, não foi possível concretizar, por falta de pessoal técnico da Área Social Dinamizar os serviços de Ocupação, nomeadamente promovendo um maior número de encontros com idosos de outras Instituições, para desenvolver o relacionamento entre eles, promovendo desta forma o sentido cognitivo e também a mobilidade dos mais idosos. 3. CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 3.1. Nos Cuidados Continuados Integrados o nosso grande objetivo é melhorar os serviços que prestamos e até ao fim do ano virmos a obter a certificação da Qualidade, que é não só uma exigência do nosso parceiro, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, mas é também uma necessidade nossa, já estão dados passos fundamentais, resta a sistematização e acreditação. 4. ÁREA DE CRIANÇAS E JOVENS 4.1. Esta é uma das Áreas que mais nos preocupa, porque é galopante a diminuição das receitas oriundas das famílias, motivadas pela extinção de postos de trabalho, abrangendo Pais e Encarregados de Educação, tendo havido uma redução do valor das mensalidades e o aumento de utentes. Acreditamos que novas políticas de emprego e segurança social, contribuam para alterar o atual estado das coisas Pretendemos melhorar significativamente: - Apoio escolar do 5º ao 12º ano - Apoio à preparação para exames - Melhoria no inglês - Dança 3
4 - Desporto - Escola de Música - Colónias de Férias 5. RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO (RSI) 5.1. Este é o Apoio Social que mais cortes sofreu a partir do ano de 2014, obrigandonos a estar mais atentos e atuantes nos serviços que prestamos a 230 famílias Em 2016 iremos associar a esta resposta social, mais ainda do que até aqui, a Loja Social, de forma a atenuar as dificuldades destas e de outras famílias que nos são encaminhadas por outras instituições e associações, conseguindo assim, através da distribuição de roupas, sapatos, mobílias, eletrodomésticos, camas, etc., mitigar a pobreza, em muitos casos extrema 6 COMPLEXO DESPORTIVO 6.1. Ginásios Continuaremos, em 2017, a imprimir aquilo que já é a nossa divisa, que é a de sermos um Complexo Desportivo muito familiar, onde os que estão connosco há muito tempo vão trazendo novos membros e desta forma vamos persistindo, mesmo rodeados por 13 ginásios, só na freguesia de S. Sebastião. Esta situação revela a confiança dos utentes, o que muito nos orgulha. 6.2 Atividades Aquáticas A nossa piscina é cada vez mais utilizada por outras Instituições, nomeadamente Creches, Jardins de Infância, ATL s e outros durante o dia, e à noite por adultos. Este desporto permite manterem-se bem mental e fisicamente Manteremos a modalidade de hidroginástica para os nossos utentes e para os externos. Esta modalidade é praticada no tanque de hidroterapia, assim como as aulas para bebés, especialmente ao Domingo. 7 HIGIENE, SEGURANÇA, PREVENÇÃO NO TRABALHO E COMBATE A INCÊNDIOS 7.1. Agora eleita a Comissão de Higiene e Segurança no Trabalho, iremos promover a formação profissional dos seus membros e começaremos a atuar no terreno. 4
5 8 FORMAÇÃO PROFISSIONAL 8.1 Continuaremos a promover, conjuntamente com a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal, Ações de Formação já programadas para se iniciarem em Janeiro de 2017, nas áreas: a) Higiene e Segurança no Trabalho; b) Suporte básico de vida; c) Primeiros Socorros; d) Lesões músculo-esqueléticas e ergonomia, abrangendo todos os trabalhadores da instituição; e) Manuseamento de produtos tóxicos. Setúbal, 10 de Novembro de
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