Delação premiada e Acordo de Leniência. Uma análise comparativa entre os institutos.

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1 Delação premiada e Acordo de Leniência Uma análise comparativa entre os institutos.

2 Delação premiada Conceito: Meio de investigação consistente em uma troca: O estado oferece benefícios àquele que vier a confessar a prática de um crime com a participação de outras pessoas. Trata-se de uma "incriminação incentivada pelo Legislador". Características: 1. somente é possível quando for expressamente prevista em lei, incluindo a previsão de benefícios; 2. Tem que ser espontânea e voluntária; 3. Exige-se um resultado efetivo para o processo. Se houver delação sem produção de resultado, o colaborador não terá direito ao prêmio legal.

3 Delação premiada. Histórico no Brasil. 1. Inconfidência Mineira (1789). Delator Coronel Joaquim Silverio Reis delatou o plano separatista de Tiradentes. Em troca recebeu isenções ficais, posses e nomeações. Tiradentes assumiu a culpa e foi considerado um herói. 2. Ordenações Filipinas (lei portuguesa aqui vigente antes do Código Penal do Império ). Prêmios aos delatores dos crimes de lesamajestade. 3. Primeira lei brasileira: Lei dos crimes hediondos: Lei 8072/90, até então vigente.

4 Delação premiada. Legislação existente. Há atualmente, uma série de diplomas legais que cuidam, mesmo que de forma sutil, do instituto, como a Lei do Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) em seu art. 8º, parágrafo único; Lei do Crime Organizado (Lei 9.304/95) em seu art. 6º; o próprio Código Penal brasileiro quando trata do crime de Extorsão mediante seqüestro (art. 159, 4º); Lei de Lavagem de Capitais (Lei 9.613/98) em seu art. 1º e 5º; Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Lei 9.807/99) nos art. 40, na Lei de Drogas (Lei /2006) no art. 32, 2º e a recente lei de combate ao Crime organizado (Lei 12850/13).

5 Textos das leis atuais LEI DOS CRIMES HEDIONDOS Foi nesta ótica que após dois anos da promulgação Constituição da República de 1988 que a delação passou a vigorar no Brasil em 1990, com o surgimento da Lei 8072/90, que regulamenta os crimes hediondos, onde prevê no Parágrafo Único do Art. 8º a redução da pena de um a dois terços ao participante ou associado de atividade criminosa que denunciar um bando ou uma quadrilha possibilitando seu desmantelamento. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA E CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Ambas as Leis, que tratam de crimes contra a ordem tributária e contra o sistema financeiro preveem a mesma redação no Art. 25, 2 da Lei 7492/86 e Art. 16, Parágrafo Único da Lei 8137/90, sendo previsto uma redução de pena de um a dois terços ao coautor ou participe que revelar à autoridade policial ou judicial a trama delituosa através de confissão espontânea que possibilite o desmantelamento da quadrilha. CRIME DE EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO No Art º do Código Penal é previsto a redução de um a dois terços ao réu concorrente do crime de extorsão mediante sequestro, mas para isso é necessário que a denúncia contribua para libertação do sequestrado, vejamos: " Art Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços ".

6 Delação premiada. Legislação existente. LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO Lei 9618/98, alterada em 2012, " Art. 1º 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime ". LEI DE PROTEÇÃO A TESTEMUNHAS Lei 9807/99: "Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial e a conseqüente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha resultado: I - a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação criminosa II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada; III - a recuperação total ou parcial do produto do crime". LEI DE DROGAS Lei 11343/06: " Art. 41 O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços ".

7 Delação premiada (Colaboração premiada). Legislação existente. LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS Super recente e bastante minuciosa. Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova: I - colaboração premiada; Da Colaboração Premiada Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados: I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas; II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa; IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa; V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. 1o Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração. 2o Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal). 3o O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional. 4o Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador: I - não for o líder da organização criminosa; II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo. 5o Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos. 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. 7o Realizado o acordo na forma do 6o, o respectivo termo, acompanhado das declarações do colaborador e de cópia da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presença de seu defensor. 8o O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto. 9o Depois de homologado o acordo, o colaborador poderá, sempre acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo membro do Ministério Público ou pelo delegado de polícia responsável pelas investigações. 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor. 11. A sentença apreciará os termos do acordo homologado e sua eficácia.

8 Delação premiada. Legislação existente. Art. 5o São direitos do colaborador: I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica; II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados; III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes; IV - participar das audiências sem contato visual com os outros acusados; V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito; VI - cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados. Art. 6o O termo de acordo da colaboração premiada deverá ser feito por escrito e conter: I - o relato da colaboração e seus possíveis resultados; II - as condições da proposta do Ministério Público ou do delegado de polícia; III - a declaração de aceitação do colaborador e de seu defensor; IV - as assinaturas do representante do Ministério Público ou do delegado de polícia, do colaborador e de seu defensor; V - a especificação das medidas de proteção ao colaborador e à sua família, quando necessário. Art. 7o O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto. 1o As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 2o O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento. 3o O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o disposto no art. 5o.

9 Condições do acordo. Lei de combate ao crime organizado. Criação de um procedimento. Necessidade de formalização. Pode-se imaginar a aplicação deste acordo em qualquer crime, desde que envolva organização criminosa. Ministério Público, a qualquer tempo, e/ou Autoridade Policial, durante o inquérito, podem requerer ao Juiz o perdão judicial ou diminuição de pena. Com a concordância do Juiz, chamam o colaborador e fazem a proposta. O colaborador é intimado e comparece para firmar ou não acordo. Proposta: 1. Caberá ao colaborador confessar e delatar os demais membros identificando-os, revelar a estrutura da organização e divisão de tarefas; 2. Em troca, o colaborador receberá: 1. diminuição de até 2/3 da pena privativa ou substituição desta por restritiva; ou 2. concessão do perdão judicial. 3. O Ministério Público pode deixar de oferecer a denúncia quando: 3.1. o delator não for o líder da organização; 3.2. se tratar do primeiro delator que aceitou o acordo. 4. Se a colaboração for posterior à sentença, a pena pode ser diminuída pela metade. RESULTADOS ESPERADOS: recuperação total ou parcial do produto do crime e localização da vítima (em caso de sequestro), além do desmantelamento da organização criminosa.

10 Condições do acordo. Lei de combate ao crime organizado. Após o acordo, o MP e Autoridade encaminham ao Juiz para homologação. Juiz pode concordar ou não. Juiz não participa das negociações, apenas homologa. Se homologar, o colaborador é chamado para prestar declarações, ABRINDO MÃO DO DIREITO AO SILÊNCIO E DE NÃO PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO. Somente após homologado, o colaborador presta as declarações. Pode ser chamado várias vezes. Em caso de descumprimento, as partes podem desistir do acordo a qualquer momento, e as declarações não constarão dos autos. Se houver desistência do acordo depois de prestadas as declarações, as provas não poderão ser utilizadas. Serão mantidas em sigilo total. O acesso é restrito aos participantes do acordo. OBRIGATÓRIA A PRESENÇA DO ADVOGADO EM TODOS OS ATOS. As declarações prestadas não podem servir de ÚNICA base para condenar.

11 Críticas ao Instituto da Delação premiada. Autoridade Policial participar; Mitigação ao princípio da obrigatoriedade da ação penal; Indica traição e, portanto, anti-ético. Gera perigo de vida ao delator, que pode sofrer pressão dos demais; Possibilita eventuais acordos entre delator e delatados (caso dos fiscais em SP); Rompe com o princípio da proporcionalidade da pena; Não funcionam as normas de proteção à testemunha na prática; Muitas vezes a delação não tem sido voluntária, mas sim induzida, inclusive com utilização de prisões para forçar a delação (atenção ao STF); Não há um interesse primário em colaborar, mas delator visa interesse próprio; Gera a acomodação da Polícia, que tem banalizado o instituto, esquecendo-se dos outros meios de investigação; Grande risco de desistência do acordo e prejuízo para o colaborador. Risco de o Juiz não reconhecer os benefícios na sentença, se entender que não foram úteis as informações prestadas. Se o delator trai uma vez, a lei não impede nova delação. (caso da mídia)

12 Acordo de Leniência. Aspectos Gerais. Conceito: Ajuste entre um ente estatal e um infrator confesso pelo qual o primeiro recebe a colaboração do segundo em troca da suavização da punição ou mesmo sua extinção. Surgimento com a complexidade da atuação infracional, dificultando a descoberta por parte do Estado. Não há participação do Juiz. O acordo é exclusivamente realizado no âmbito administrativo.

13 Acordo de Leniência. Aspectos Históricos. Origem no direito americano Envolvia situação de cartéis. Inicialmente não havia benefícios. Desestímulo. Alteração em 1993, criando benefícios. Número aumentou de um ao ano para cinco ao mês (dados 2013). No Brasil: - Secretaria de Desenvolvimento Econômico regulamentou o CADE. Em 2011, cria lei e possibilita o acordo quando envolver infrações contra a Concorrência, envolvendo crimes contra a ordem econômica; - Em 2013, com a Lei Anticorrupção, surgem novas possibilidades de acordo, envolvendo qualquer órgão público e um colaborador que confesse práticas de delitos de corrupção ou de licitações.

14 Acordo de Leniência. Características essenciais. Trata-se de acordo administrativo integrativo, ou seja, de ajuste que se acopla a processo administrativo com a finalidade de facilitar sua instrução. O acordo de leniência não exclui a ação unilateral do Estado. Mesmo com o acordo, pode haver ao final do processo administrativo uma punição. Para o colaborador, a leniência gera a obrigação de cooperar com a investigação e com a instrução do processo acusatório por sua conta e risco. Todas essas obrigações se compensam por benefícios na redução das sanções ou mesmo na sua extinção. Os benefícios podem se estender para a esfera penal. Para o Estado, a leniência implica a obrigação de reduzir as sanções que seriam aplicadas ao infrator confesso caso houvesse cooperação.

15 Acordo de Leniência. Espécies. Acordo de leniência no âmbito concorrencial (Lei /11); Acordo de leniência anticorrupção (Lei 12846/13); Acordo de leniência nas infrações de licitações (Lei 12846/13).

16 Legislação existente. Lei /11 (Estrutura o sistema brasileiro de defesa da concorrência) Art. 86. O Cade, por intermédio da Superintendência-Geral, poderá celebrar acordo de leniência, com a extinção da ação punitiva da administração pública ou a redução de 1 (um) a 2/3 (dois terços) da penalidade aplicável, nos termos deste artigo, com pessoas físicas e jurídicas que forem autoras de infração à ordem econômica, desde que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo e que dessa colaboração resulte: I - a identificação dos demais envolvidos na infração; e II - a obtenção de informações e documentos que comprovem a infração noticiada ou sob investigação. 1o O acordo de que trata o caput deste artigo somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: I - a empresa seja a primeira a se qualificar com respeito à infração noticiada ou sob investigação; II - a empresa cesse completamente seu envolvimento na infração noticiada ou sob investigação a partir da data de propositura do acordo; III - a Superintendência-Geral não disponha de provas suficientes para assegurar a condenação da empresa ou pessoa física por ocasião da propositura do acordo; e IV - a empresa confesse sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento. 2o Com relação às pessoas físicas, elas poderão celebrar acordos de leniência desde que cumpridos os requisitos II, III e IV do 1o deste artigo. 3o O acordo de leniência firmado com o Cade, por intermédio da Superintendência-Geral, estipulará as condições necessárias para assegurar a efetividade da colaboração e o resultado útil do processo.

17 Legislação existente. Lei /11 (Estrutura o sistema brasileiro de defesa da concorrência) 4o Compete ao Tribunal, por ocasião do julgamento do processo administrativo, verificado o cumprimento do acordo: I - decretar a extinção da ação punitiva da administração pública em favor do infrator, nas hipóteses em que a proposta de acordo tiver sido apresentada à Superintendência-Geral sem que essa tivesse conhecimento prévio da infração noticiada; ou II - nas demais hipóteses, reduzir de 1 (um) a 2/3 (dois terços) as penas aplicáveis, observado o disposto no art. 45 desta Lei, devendo ainda considerar na gradação da pena a efetividade da colaboração prestada e a boa-fé do infrator no cumprimento do acordo de leniência. 5o Na hipótese do inciso II do 4o deste artigo, a pena sobre a qual incidirá o fator redutor não será superior à menor das penas aplicadas aos demais coautores da infração, relativamente aos percentuais fixados para a aplicação das multas de que trata o inciso I do art. 37 desta Lei. 6o Serão estendidos às empresas do mesmo grupo, de fato ou de direito, e aos seus dirigentes, administradores e empregados envolvidos na infração os efeitos do acordo de leniência, desde que o firmem em conjunto, respeitadas as condições impostas. 7o A empresa ou pessoa física que não obtiver, no curso de inquérito ou processo administrativo, habilitação para a celebração do acordo de que trata este artigo, poderá celebrar com a Superintendência-Geral, até a remessa do processo para julgamento, acordo de leniência relacionado a uma outra infração, da qual o Cade não tenha qualquer conhecimento prévio. 8o Na hipótese do 7o deste artigo, o infrator se beneficiará da redução de 1/3 (um terço) da pena que lhe for aplicável naquele processo, sem prejuízo da obtenção dos benefícios de que trata o inciso I do 4o deste artigo em relação à nova infração denunciada. 9o Considera-se sigilosa a proposta de acordo de que trata este artigo, salvo no interesse das investigações e do processo administrativo. 10. Não importará em confissão quanto à matéria de fato, nem reconhecimento de ilicitude da conduta analisada, a proposta de acordo de leniência rejeitada, da qual não se fará qualquer divulgação. 11. A aplicação do disposto neste artigo observará as normas a serem editadas pelo Tribunal. 12. Em caso de descumprimento do acordo de leniência, o beneficiário ficará impedido de celebrar novo acordo de leniência pelo prazo de 3 (três) anos, contado da data de seu julgamento. Art. 87. Nos crimes contra a ordem econômica, tipificados na Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos demais crimes diretamente relacionados à prática de cartel, tais como os tipificados na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e os tipificados no art. 288 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, a celebração de acordo de leniência, nos termos desta Lei, determina a suspensão do curso do prazo prescricional e impede o oferecimento da denúncia com relação ao agente beneficiário da leniência. Parágrafo único. Cumprido o acordo de leniência pelo agente, extingue-se automaticamente a punibilidade dos crimes a que se refere o caput deste artigo.

18 Legislação existente. Lei 12846/2013. Lei anticorrupção. Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte: I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração. 1o O acordo de que trata o caput somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: I - a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito; II - a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a partir da data de propositura do acordo; III - a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento. 2o A celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6o e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável. 3o O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado. 4o O acordo de leniência estipulará as condições necessárias para assegurar a efetividade da colaboração e o resultado útil do processo. 5o Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas. 6o A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo administrativo. 7o Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de leniência rejeitada. 8o Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do conhecimento pela administração pública do referido descumprimento. 9o A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos nesta Lei. 10. A Controladoria-Geral da União - CGU é o órgão competente para celebrar os acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos praticados contra a administração pública estrangeira. Art. 17. A administração pública poderá também celebrar acordo de leniência com a pessoa jurídica responsável pela prática de ilícitos previstos na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistas à isenção ou atenuação das sanções administrativas estabelecidas em seus arts. 86 a 88.

19 Leniência para infrações contra a ordem econômica. CADE. Será celebrado entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica); Requisitos do acordo: 1. Pessoa jurídica tem que ser a primeira a se manifestar sobre o seu interesse em cooperar para apurar o ilícito; 2. A pessoa jurídica cesse seu envolvimento na infração investigada a partir do acordo; 3. A pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas custas, a todos os atos processuais até o seu encerramento. Consequências: I - decretar a extinção da ação punitiva da administração pública em favor do infrator, nas hipóteses em que a proposta de acordo tiver sido apresentada à Superintendência-Geral sem que essa tivesse conhecimento prévio da infração noticiada; ou II - nas demais hipóteses, reduzir de 1 (um) a 2/3 (dois terços) as penas aplicáveis, observado o disposto no art. 45 desta Lei, devendo ainda considerar na gradação da pena a efetividade da colaboração prestada e a boa-fé do infrator no cumprimento do acordo de leniência. III - Pode o Ministério Público deixar de oferecer ação penal nos crimes de formação de cartel. Resultados esperados: 1. Identificação dos demais envolvidos e 2. Obtenção rápida de informações e documentos que comprovem o ilícito.

20 Leniência para infrações contra a ordem econômica. CADE. Benefícios poderão ser estendidos às empresas do mesmo grupo, aos seus dirigentes, administradores e empregados envolvidos. É possível para pessoa física. (A pessoa física não precisa ser a primeira a celebrar para ter validade) Cabe a qualquer tempo (prévia ou posterior à existência de um procedimento) Será sigilosa; EM CASO DE DESCUMPRIMENTO: o beneficiário ficará impedido de celebrar novo acordo de leniência pelo prazo de 3 anos, contados do julgamento. Cumprido o acordo, extingue-se a punibilidade dos crimes envolvidos (cartel). Não afasta a incidência de outras sanções constantes na lei de licitações, lei anticorrupção ou qualquer outro diploma administrativo cabível. Haveria necessidade de novas leniências simultâneas.

21 Leniência para infrações de corrupção e de licitações. Lei Anticorrupção. Com a edição da Lei Anticorrupção (Lei n /13), duas modalidades adicionais de leniência surgiram: a relativa às infrações de corrupção e às relativas às infrações licitatórias. No âmbito administrativo, as sanções dependem de um prévio processo administrativo instaurado pela entidade lesada pela prática de corrupção empresarial. O acordo de leniência pode ser celebrado com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção, e dos ilícitos administrativos previstos na Lei de Licitações e Contratos, com vistas à isenção ou à atenuação das respectivas sanções, desde que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo. Compete à Controladoria-Geral da União celebrar acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo Federal e nos casos de atos lesivos contra a administração pública estrangeira. Para isso, a empresa deve ajudar a identificar os demais envolvidos na infração, ceder informações (provas) que comprovem o ilícito e reparar integralmente o dano financeiro. O acordo isentará ou atenuará a empresa nos casos de penas mais graves, como a proibição de contratar com a Administração Pública (declaração de inidoneidade). Em caso de descumprimento há a perda dos benefícios acordados. As negociações devem acontecer num período de 180 dias, prorrogáveis.

22 Leniência para infrações de corrupção. Lei Anticorrupção. Requisitos Manifestar interesse em cooperar para a apuração de ato lesivo específico, quando tal circunstância for relevante Cessar a prática da irregularidade investigada Admitir a participação na infração Cooperar com as investigações Fornecer informações que comprovem a infração

23 Leniência para infrações de corrupção. Lei Anticorrupção. Benefícios Isenção da obrigatoriedade de publicar a decisão punitiva Isenção da proibição de receber de órgãos ou entidades públicos (inclusive bancos) incentivos, subsídios, empréstimos, subvenções, doações, etc. Redução da multa em até dois terços (2/3) do valor total Isenção ou atenuação da proibição de contratar com a Administração Pública (declaração de inidoneidade) Previsão de adoção de programa de integridade (compliance)

24 Leniência para infração de corrupção. Lei Anticorrupção. Críticas. Do processo administrativo, derivam apenas duas sanções: 1) multa e publicações da decisão condenatória; Não abrange, portanto, afastamento de determinadas sanções civis, como: reparação do dano, o perdimento de bens e valores, a suspensão de atividades econômicas, dissolução da pessoa jurídica, proibição de incentivos, doações, empréstimo públicos etc. BENEFÍCIOS (GRANDE DIFERENÇA COM A LEI CONCORRENCIAL): 1. No âmbito administrativo, a celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções de publicação extraordinária da decisão administrativa e reduzirá em até 2/3 o valor da multa aplicável (não diz qual é o mínimo da redução). 2. No âmbito civil, poderá afastar a sanção de proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas ou de instituição financeira por um prazo de 5 anos. Perigo: a autoridade pública poderia conferir um benefício insignificante, se a diminuição for mínima a ponto de não fazer diferença. Perigo: A lei anticorrupção nâo prevê qualquer tipo de isenção de multa. Perigo: A lei anticorrupção não isenta de responsabilidade criminal. Perigo: Na esfera civil, a celebração de leniência não afasta qualquer pretensão de reparação e tampouco se evita a pena de extinção da pessoa jurídica ou suspensão de suas atividades. Todas essas situações de perigo, tornam O ACORDO DE COOPERAÇÃO POUCO ATRATIVO.

25 Leniência para infrações licitatórias. Lei Anticorrupção. De modo discreto e bem estranho, o legislador inseriu um segundo acordo de leniência da Lei Anticorrupção, mas o qual não guarda qualquer relação com as práticas infrativas ali previstas, mas sim com as infrações da Lei de Licitações (Lei 8666/93). Diz o artigo 17: A Administração Pública poderá também celebrar acordo de leniência com a pessoa jurídica responsável pela prática de ilícitos previstos na Lei 8666/96, com vistas à isenção ou atenuação das sanções administrativas estabelecidas em seus arts. 86 a 88". Esta redação curiosa suscita uma série de dúvidas e perplexidade.

26 Leniência para infrações licitatórias. Lei Anticorrupção. Críticas. 1. Afirma-se que a Administração Pública (sem qualquer qualificativo), poderá celebrar o acordo de leniência para infração licitatória. A utilização do termo também indica a possibilidade de um segundo acordo com o mesmo leniente. Por quê a lei não prevê a possibilidade de extensão dos benefícios da leniência anterior para o campo licitatório? Seria muito mais fácil. 2. A lei cria um acordo de leniência que está restrito a pessoas jurídicas. Na prática, contudo, as infrações administrativas licitatórias podem ser cometidas por pessoas físicas ou jurídicas. Por quê o legislador desejou excluir as pessoas físicas da leniências?? Não há qualquer atrativo. 3. A leniência é prevista para ilícitos da Lei de Licitações, mas sem qualquer adjetivação. Ocorre que essa Lei contém ilícitos administrativos e criminais. Estaria afastada a responsabilidade criminal? Como, neste caso, o acordo somente pode ser celebrado com pessoa jurídica, não afastaria a responsabilidade criminal, que é somente para pessoa física (salvo crimes ambientais, que não é a hipótese).

27 Leniência para infrações licitatórias. Lei Anticorrupção. Críticas. 4. Os artigos 86 a 88 somente se referem a ilícitos contratuais (infrações civis leves), como omissão de assinatura do contrato, atraso no cumprimento de obrigações contratuais ou inadimplemento culposo. Não abrange condutas mais gravosas, como os cartéis. Assim, não há qualquer interesse. 5. Menciona a possibilidade de isenção ou atenuação de sanções administrativas. A lei assim determina, mas não apresenta nenhum parâmetro na lei (qual seria o mínimo e máximo?) TRATA-SE, ASSIM, DE UM INSTRUMENTO OBSCURO, DESINTERESSANTE E PERIGOSO. QUE INFRATOR DESEJARÁ CELEBRAR UMA LENIÊNCIA CUJO REGIME JURÍDICO NÃO TEM QUALQUER SUSTENTAÇÃO FIRME NA LEI, CUJOS BENEFÍCIOS SE MOSTRAM DUVIDOSOS E QUE NÃO SE ESTENTE A PESSOAS FÍSICAS? E MAIS: UM BENEFÍCIO QUE NÃO GERA BENEFÍCIOS CIVIS E NEM VANTAGENS EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS CONDUZIDOS COM SUPEDÂNEO NA LEI ANTICORRUPÇÃO E NA LEI DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA.

28 Obrigatoriedade da confissão SIM SIM SIM Uso do sigilo SIM SIM Diferença entre as espécies de leniência.? Necessidade de suspensão da prática SIM SIM? Efeitos na negociação frustrada Afastamento da confissão Afastamento da confissão Não prevê Consequências do inadimplemento Vedação de 3 anos Vedação de 3 anos? Leniência prévia e concomitante Não diferencia SIM? Leniência plus Não prevê SIM?

29 Acordos de leniência. Comentários e críticas. O acordo de leniência para atos de corrupção se baseou no acordo de leniência previsto na legislação de defesa da concorrência. Todos os aspectos são idênticos, salvo na lei anticorrupção, que permite a participação subsidiária do MP; Quanto à legitimação, a lei anticorrupção é mais abrangente, não se limitando a um único órgão; Em nenhum dos acordos, gera efeitos protetivos para o colaborador em outros processos administrativos A falta de vinculação das esferas de punição administrativa torna a ação de leniência altamente arriscada; Não há números limite para acordos de leniência; Permitir que o MP deixe de oferecer ação penal ofende o princípio da obrigatoriedade da ação penal.

30 Sistema de Senhas ( Marker ): O interessado pode reservar o seu lugar na fila na condição de que ele apresente as informações e documentos requisitados pela Superintendência-Geral em no máximo 30 dias. Para garantir a senha, o interessado deve apresentar dados, ainda que parciais, sobre O que?, Quem, Onde e Quando. Leniência plus (Art. 86, 7º e 8º) - Eventual interessado que não se qualificar para um acordo de leniência para um determinado cartel, mas fornecer informações acerca de um outro cartel sobre o qual a Superintendência-Geral não tenha conhecimento, poderá obter todos os benefícios da leniência em relação à segunda infração e redução de um terço da pena que lhe seria aplicável com relação à primeira infração, na medida de sua cooperação com as investigações.

31 Fonte: cf5cba7ddd6aeb43

32 Quadro comparativo Acordo de Leniência Infrações contra a ordem econômica ou infrações de corrupção e licitação Afastamento do crime de cartel ou redução da pena em até 2/3 No segundo caso, somente a redução da pena em até 2/3 Acordo feito com a Superintendência-Geral do CADE ou, nos segundos casos, com qualquer órgão administrativo que possa instaurar procedimento administrativo envolvendo corrupção e licitação. Espera-se a indicação dos demais envolvidos e apresentação de documentos importantes para o procedimento. Delação Premiada Crimes cometidos por organizações criminosas, abrangendo qualquer crime Perdão judicial ou a redução de 1 (um) a 2/3 (dois terços) da pena Acordo feito com o MP ou com o Delegado de Polícia (na presença do MP) envolvendo qualquer crime praticado por organização criminosa Espera-se a indicação dos demais autores, encontro dos bens provenientes do crime e encontro da vítima

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