Levantamento Ictiofaunístico em Dois Pontos da Sub-Bacia do Rio Preto do Sul, São Mateus, Espírito Santo, frente a Aspectos Ambientais.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Levantamento Ictiofaunístico em Dois Pontos da Sub-Bacia do Rio Preto do Sul, São Mateus, Espírito Santo, frente a Aspectos Ambientais."

Transcrição

1 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA Levantamento Ictiofaunístico em Dois Pontos da Sub-Bacia do Rio Preto do Sul, São Mateus, Espírito Santo, frente a Aspectos Ambientais. P. A. S. Plesley 1,2*, L.F. Duboc 1 & L. F. Ingenito 1,3 ¹CEUNES/UFES, Rodovia BR 101 Norte, Km 60, bairro Litorâneo, , São Mateus, ES, Brasil 2 Licenciatura em Ciências Biológicas - Estagiária PIBIC 3 Bolsista DCR FAPES/CNPq * para correspondência: pplesley@gmail.com Introdução A região Neotropical contém a maior diversidade de peixes de água doce de todo planeta (Vari & Malabarba, 1998), segundo Schaefer (1998) o número de espécies de peixes de água doce para esta região pode chegar a 8.000, representando cerca de 25% de todas as espécies de peixes do mundo. Pertencente a essa região está o Brasil, um pais de proporções continentais que, além de possuir mais de km de regiões costeiras, apresenta também o maior número de bacias hidrográficas e a maior quantidade de água doce disponível no mundo. Desta forma, não é surpreendente que também possua uma enorme diversidade ictiofaunística (Abilhoa & Duboc, 2004). A Mata Atlântica brasileira é um dos ecossistemas mais diversos do mundo, sendo considerado um dos 25 hotspots da biodiversidade global (Tabarelli et al., 2005) pois poucos locais na Terra abrigam tantas espécies, muitas delas ainda nem descobertas pela ciência (Duboc & Abilhoa, 2003). Além das espécies que tipicamente ocupam estes ambientes, espécies não residentes utilizam frequentemente estes corpos d água como áreas de alimentação, sítios para reprodução, recuperação ou refúgio (Meyer et al., 2007), sendo então, ambientes muito importantes para uma grande diversidade de organismos (Espírito Santo, 2007). A Floresta Atlântica abrangia ao longo da costa uma área que se estendia desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, ocupando 15% do território nacional, entretanto, decorrente de constantes desmatamentos, restam atualmente apenas 7% da Mata Atlântica original (SOS Mata Atlântica, 2010). Para o estado do Espírito Santo, os remanescentes do bioma compreendem hoje apenas 11% da floresta original (SOS Mata Atlântica & INPE, 2010). Segundo Nelson (2006), o grupo dos peixes constitui um pouco mais da metade do número total de espécies conhecidas de vertebrados, um número estimado de espécies 229

2 230 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL válidas de peixes em comparação com tetrápodes. Um levantamento feito em 2007 determina espécies de peixes catalogados (Vieira & Vieira, 2007), quase igualmente distribuídas entre os ambientes de água doce e salgada (Abilhoa & Duboc, 2004). Para os peixes de água doce, há aproximadamente espécies no Brasil, as quais encontram-se registradas no Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil (Buckup et al., 2007). Segundo Abilhoa et al. (2011) a biodiversidade taxonomica da Mata Atlântica compreende 269 espécies, tendo chegado a essa conclusão após compilação de trabalhos publicados até o ano de Os mesmos autores consideram a riqueza de espécies registradas nos córregos da Mata Atlântica elevada. A maior parte da ictiofauna encontrada em riachos da Mata Atlântica é composta por espécies de pequeno porte (menos de 15 cm de comprimento) (Castro, 1999), e tem distribuição geográfica restrita, com limitado potencial de dispersão (Weitzman & Vari, 1988), sem valor comercial e dependentes da vegetação ripária para alimentação, reprodução e abrigo. Em se tratando do Espírito Santo, tais espécies têm sido afetadas pela construção de barragens, uso de pesticidas e fertilizantes, assoreamento e introdução de espécies alóctones como o bagre africano, espécie do gênero Clarias (Ipema, 2007). Segundo Agostinho et al.(2005), esses problemas são mais recorrentes nas regiões mais desenvolvidas do Brasil, ou seja, no sudeste e sul do país. Desta forma, os riachos de cabeceira são ambientes que devem receber prioridade de estudo (Castro & Menezes, 1998). A sub-bacia do rio Preto do Sul possui cerca de 620 km 2 e está completamente inserida no município de São Mateus, nascendo nas proximidades da sede do distrito de Nestor Gomes. É formada pela junção do rio Preto do Sul com o córrego Grande do Norte, mas a sub-bacia inclui ainda outras drenagens até desaguar na calha principal, entre a sede do município e o rio Mariricu (Prefeitura Municipal de São Mateus, 2012). A quase completa falta de informações bióticas referentes a esta sub-bacia, a grande influência sofrida pelas ações antropogênicas e a grande importância estratégica desses rios como fonte hídrica para o abastecimento humano e rural (Ana, 2010), justificam a necessidade de trabalhos básicos para conhecimento da fauna regional. Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro(2008) postulam que a região norte do estado, próximo à Bahia, está entre as maiores lacunas de conhecimento ictiofaunístico de água doce, onde se situa a bacia do rio São Mateus, a segunda maior do estado.

3 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar os ambientes amostrados e realizar o levantamento da ictiofauna do rio Preto do Sul, levando em consideração os fortes impactos aos quais a bacia vem sendo alvo. Material e Métodos Com base em teses, dissertações, livros e artigos relacionados à ictiofauna da bacia do rio São Mateus foi realizado um levantamento bibliográfico, que constituiu a primeira parte do trabalho. A segunda etapa do estudo foi realizada a partir de coletas intensivas entre os meses de agosto de 2013 a janeiro de 2014 (exceto mês de novembro em que o volume de água devido às chuvas não permitiu que as amostragens fossem realizadas) em dois pontos distintos da sub-bacia do rio Preto do Sul. Os peixes foram coletados através de métodos tradicionais, como arrastos, tarrafas e peneiras. Ainda em campo, todo o material coletado foi imediatamente georreferenciado, fixado em formalina a 10% (= formol a 4%), colocado em sacos plásticos devidamente etiquetados por base e método de captura, e estocado em galões. Em laboratório, os exemplares foram transferidos para uma solução de álcool a 70%. Todos os exemplares a serem estudados tiveram sua identificação confirmada ao menor nível taxonômico possível por meio de chaves de identificação, diagnoses e bibliografias. Resultados Os estudos foram realizados em dois trechos do rio Preto do Sul, pertencente à bacia do rio São Mateus, município de São Mateus, Espírito Santo. A bacia situa-se a uma altitude de 36 m, o clima da região é quente úmido, com estação seca no outono-inverno e estação chuvosa na primavera-verão. Ponto 01: RP01. O ponto 01, aqui representado por RP01 é uma área que está localizada distante do centro urbano e abaixo de uma ponte que, antes de 2013, tinha trânsito de veículos pouco frequente, entretanto, a pouco mais de um ano a ponte de madeira foi substituída por uma ponte de alvenaria, sendo todo o entulho da antiga ponte depositado dentro do curso d água, o que impactou diretamente o ambiente e a sobrevivência dos indivíduos residentes. Nota-se no ponto presença de garrafas, plásticos entre outros tipos de lixo. 231

4 232 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL Durante o período de estudo o trecho do rio apresentou correnteza média com profundidade média de 1,02 m, temperatura de 24,7ºC e ph ácido de 6,14. Suas margens apresentaram uma cobertura vegetal degradada, com vegetação ciliar devastada composta por gramíneas mal distribuídas às margens do riacho, sem vegetação arbustiva em seu entorno, o que torna o riacho sempre diretamente exposto à radiação solar durante o dia. A água é turva exibindo uma coloração marrom-avermelhada, o substrato possui muito lodo e grande quantidade de matéria orgânica em toda a extensão da área de coleta. Ponto 02: RP02. O ponto 02, representado por RP02, está localizado cerca de 6 km a jusante do ponto 01, mais próximo ao encontro com o rio São Mateus, localizado em uma área rural próxima à estrada que liga São Mateus ao balneário de Guriri. O ponto 02 se localiza cerca de 1,5 km a jusante de um balneário localizado no bairro do rio Preto, bairro que ganha este nome devido ao rio que o corta, o local é bem movimentado por banhistas durante o verão. O ponto onde as coletas foram realizadas está inserido em uma propriedade privada, da qual recebemos a autorização para realização do estudo. O trecho de rio presente na propriedade é um trecho pequeno de correnteza relativamente forte e de águas mais rasas, apresentando profundidade média de 0,64 m, temperatura de 25,5ºC, com ph6 (ácido). Nota-se que é um trecho bem preservado com grande predominância de vegetação emergente, flutuante, submersa e vegetação ripária abundante ao longo das margens. O ponto está em bom estado de conservação, possuindo pontos de sombra que oferece aos peixes alimento e abrigo. O substrato é composto de areia e silte, com água de coloração escura, conhecida como águas negras, característico de riachos de Mata Atlântica. Distribuição das espécies registradas. Nas amostragens realizadas foram capturados 1098 indivíduos para ambos os pontos, divididos em 5 ordens, 12 famílias, 18 gêneros, 17 espécies autóctones e 2 espécies alóctones (Tab. 1). O conjunto ictiofaunístico levantado nas bibliografias existentes e nas coletas realizadas pela nossa equipe (Nuppec) para a região que compreende a bacia do rio São Mateus infere a existência de 75 espécies. A ordem Characiformes foi a mais representativa, com cerca de 42% (8) das espécies, seguida por Siluriformes e Perciformes, ambas com 21% (4) da amostragem, Cyprinodontiformes compreendeu 2 espécies amostradas, representando 10%, e Synbranchiformes, representada por Synbranchusmarmoratus, compreendeu cerca de 6% da amostragem de espécies.

5 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA Tabela 3. Lista das espécies autóctones amostradas no rio Preto do Sul no período de agosto de 2013 a janeiro de Táxon OSTARIOPHYSI Ordem Characiformes Família Erythrinidae Hopliasmalabaricus(Bloch, 1794) Hoplerythrynusunitaeniatus(Spix&Agassiz, 1829) Família Characidae Astyanaxintermedius(Eigenmann, 1908) Astyanaxlacustris (Lütken, 1875) Hyphessobryconspp. Oligosarcusacutirostris(Menezes, 1987) Bryconferox(Steindachner, 1877) Família Prochilodontidae Prochilodusargenteus(Agassiz, 1829) Ordem Siluriformes Família Callichthyidae Hoplosternumlittorale (Hancock, 1828) Família Heptapteridae Rhamdiaquelen(Quoy&Gaimard, 1824) Família Auchenipteridae Parauchenipterusstriatulus(Steindachner, 1877) ACANTHOPTERYGII Ordem Cyprinodontiformes Família Poecilidae Poeciliavivipara(Bloch & Schneider, 1801) Phallocerusocellatus(Lucinda, 2008) Ordem Perciformes Família Cichlidae Geophagus brasiliensis (Quoy&Gaimard, 1824) Tilapiarendali(Boulenger, 1896) Família Gobiidae Awaoustajasica(Lichtenstein, 1819) Família Eleotridae Dormitatormaculatus(Bloch, 1792) Ordem Synbranchiformes Família Synbranchidae Synbranchusmarmoratus(Bloch, 1795) Foram amostrados 629 indivíduos para o ponto RP01, distribuídos em 11 espécies, e 469 indivíduos no ponto RP02 distribuídos em 18 espécies. As duas espécies alóctones amostradas no estudo foram coletadas no ponto RP02 (Tab. 2). 233

6 234 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL Tabela 4. Tabela de distribuição das espécies coletadas. * Espécies alóctones. RP01 = rio Preto do Sul ponto 01; RP02 = rio Preto do Sul ponto 02. Espécies Nº de indivíduos RP01 RP02 TOTAL Astyanaxintermedius Astyanaxlacustris Awaoustajasica 1 1 Bryconferox 4 4 Clarias gariepinus* 2 2 Dormitatormaculatus 6 6 Geophagus brasiliensis Hoplerythrynusunitaeniatus Hopliasmalabaricus Hoplosternumlittorale Hyphessobryconsp Oligosarcusacutirostris 1 1 Parauchenipterusstriatulus Phallocerusocellatus Poeciliavivipara Prochilodusargenteus Rhamdiaquelen Synbranchusmamoratus Tilapiarendali * 1 1 TOTAL Discussão Foram coletadas 19 espécies de peixes incluindo duas espécies alóctones. A ordem mais representativa em termos de número de espécies para a ictiofauna do rio Preto do Sul foi Characiformes seguida por Siluriformes e Perciformes. As ordens Cyprinodontiformes e Synbranchiformes apresentaram uma menor amostragem de espécies. Mais de 80% das espécies de peixes continentais da América do Sul pertence às ordens Characiformes e Siluriformes (Reis et al., 2003). A predominância dessas duas ordens reflete a composição esperada para riachos não estuarinos da região Neotropical (Castro, 1999). Considerando o tamanho dos corpos d agua amostrados e a sua localização, já era esperado que os resultados fossem uma ictiofauna composta principalmente por peixes de pequeno porte (Castro, 1999; Weitzman & Vari, 1988) com limitado potencial de dispersão, como foi encontrado. A grande maioria das espécies coletadas tende a ser mais endêmica, e suas populações sendo mais localizadas podem divergir geneticamente das demais com maior rapidez do que as espécies de grandes rios. Além disso, são espécies mais sensíveis aos fatores impactantes que tendem a prejudicar seu meio, visto que pequeno porte, baixa

7 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA vazão média, com picos de vazão durante períodos de chuvas, tornam o rio Preto do Sul um ambiente caracteristicamente instável. Segundo Duboc & Abilhoa (2003), fatores como estes são de grande importância na determinação de novas áreas de proteção, assim como a necessidade de um rigoroso controle da degradação ambiental da área em si e de seu entorno. Apesar da grande amostragem de peixes de pequeno porte, foram coletados alguns exemplares de maior tamanho corporal como Rhamdia quelen, Tilapia rendallie Clarias gariepinus(as duas últimas sendo espécies alóctones), conhecido como bagre africano, que foi introduzida na década de 90 para cultivo em tanques. Infelizmente a carne do mesmo não foi bem aceita no mercado e os criadores buscaram outras formas de obter lucro, usando a espécie em pesque-pagues, em que muitos dos tanques construídos sem controle e próximos de leitos de rios vieram potencializar o risco de escape, possibilitando assim que a espécie dominasse os rios brasileiros. A ocorrência de bagres africanos nos riachos de Mata Atlântica coloca em risco a fauna e/ou flora nativas (Richter, 2000). A espécie Tilapia rendali foi introduzida para ser usada na piscicultura e sua carne é muito apreciada nos mercados brasileiros, mas a espécie da mesma forma que C. gariepinus, por ser também criada em tanques muitas vezes construídos dentro de cursos de rios dominou as águas brasileiras, sendo hoje encontrado em várias bacias do país. A introdução de espécies de peixes resistentes a condições ambientais adversas, baixos níveis de oxigênio, tolerantes a doenças, predadores de topo e generalistas como é o caso de C. gariepinus, são candidatas fortes a se tornarem invasoras (Maffe & Carrol, 1994; Perry & Vanderklein, 1996), afetando e ameaçando as espécies nativas. As espécies do gênero Astyanax são caracterizadas por serem agressivas e de hábitos onívoros tendendo a terem maior probabilidade de sobreviver a mudanças radicais do ambiente. Isso pode ser verificado nas amostragens realizadas no rio Preto do Sul, visto que muitos exemplares de Astyanax foram coletados no ponto RP01, ponto que está criticamente impactado não mais possuindo as características de riachos prístinos de Mata Atlântica. Já no ponto RP02 que se encontra mais preservado a amostragem desse gênero é um pouco reduzida se comparando com RP01. A heterogeneidade dos hábitats amostrados, proporcionada por pequenos cursos d água, parece ter sido determinante para a diferença observada na abundância das espécies nos dois pontos de coleta. Astyanax intermedius foi abundante no ponto RP01 com 314 indivíduos coletados, já no ponto RP02 a amostragem foi de 71 indivíduos. Pinto & Araújo (2007) discute este fato em que assembleias dominadas por poucas espécies indicam baixa 235

8 236 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL qualidade ambiental, podemos então caracterizar o ambiente estudado (RP01) como apresentando baixa qualidade ambiental,resultado que vem corroborar Coswosck (2012), em que amostragens realizadas no ponto RP01 no período de abril de 2010 a abril de 2011, de 1218 indivíduos coletados 1102 pertenciam à espécie Astyanax intermedius, ou seja, 90,5% da amostragem foram de indivíduos de apenas uma espécie, nota-se que A. intermedius continua abundante no ponto RP01 (Tab. 3) (Fig. 1). Figura 1. Figura retirada de Coswosck, Diversidade de peixes do rio Preto na área em estudo. Tabela 5. Tabela retirada de Coswosck Representação dos táxons registrados em 13 meses de amostragens (abril de 2010 a abril de 2011) no local de estudo (RP01). Superordem Ordem Familia Espécie Nº Ostariophysi Characiformes Characidae Hyphessobrycon bifasciatus (Ellis, 1911) 58 Hyphessobrycon sp.n. 7 Astyanax cf. intermedius (Eigenmann, 1908) 1102 Astyanax aff. fasciatus(curvier, 1819) 4 Curimatidae Cyphocharax gilbert (Quoy e Gaimard, 1824) 7 Erytrhinidae Hoplias malabaricus (Bloch, 1974) 3 Acanthopterygii Cyprinodontiformes Poeciliidae Poecilia vivipara (Bloch Schneider, 1801) 37

9 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA Poucos exemplares da família Cichlidae foram encontrados nos pontos amostrados, visto que a predominância de espécies do grupo é maior em açudes característicos de águas paradas, e os ambientes amostrados apresentavam correnteza de média a rápida, não sendo assim o ambiente preferencial desta espécie. Os exemplares da família Poecilidae, encontrados em abundância em ambos os pontos, são peixes conhecidos por sua capacidade de tolerar ambientes alterados, ocorrendo em locais onde um grande número de espécies tem distribuição limitada (Araújo et al., 2003), característica que pode ser vista claramente no ponto RP01, que apresentou menor diversidade de espécies. O desequilíbrio ecológico parece ter afetado a estrutura da comunidade de peixes no ponto RP01, pois apenas espécies resistentes conseguem se manter em ambientes tão impactados como este. Desta forma, Astyanax intermedius demonstrou ser uma espécie bem tolerante a distúrbios ambientais, o que já é relatado na literatura para o gênero (Coswosck, 2012). As espécies da ordem Siluriformes são mais associados ao fundo, encontrados em locais mais conservados por serem organismos mais sensíveis à turbidez, baixa concentração de oxigênio e a substancia tóxicas encontradas no sedimento, eles usam esse sedimento para desovar e alimentar. Devido a isto a erosão, por exemplo, causa prejuízos para espécies bentônicas por causa da homogeneização do substrato. A relação da mata ciliar com os animais aquáticos está muito além de comensalismo, já que segundo Goulding (1980) muitos peixes são ecologicamente dependentes da floresta, mas também muitas árvores marginais dependem de algumas espécies de peixes para a dispersão de suas sementes. Esse e outros conceitos são importantes para analisar o ambiente, associando a presença das espécies à qualidade da água, podendo subjetivar o impacto existente. Em um trabalho realizado em 2010 (Benincá, 2010), onde o objetivo foi o levantamento ictiofaunístico da sub-bacia do rio Preto do Sul, foi observada a presença de 5 espécies que não foram encontradas neste estudo para o ponto RP01. Das espécies amostradas neste trabalho 35,3% (6) não possuem registro para a bacia do rio São Mateus, segundo os catálogos do CRIA, NEODAT III, Fishbase e o MBML. Segundo Benincá (2012), o reconhecimento de cuidados especiais para conservação do ambiente aquático e dos grupos que nele existem nas florestas tropicais tem sido negligenciado e isto não é diferente para a sub-bacia do rio Preto do Sul, cujas águas são utilizadas para irrigação, abastecimento urbano, da mesma forma que são poluídas por esgoto não tratado. 237

10 238 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL Conclusões A total falta de proteção ambiental nos locais amostrados, principalmente no ponto RP01, acarretou graves problemas ecológicos ocasionados pela ação antrópica como remoção da mata ciliar, contaminação das águas com matéria orgânica em decomposição e diversos tipos de lixo. É necessário se envidar maiores esforços com a conservação e o adequado uso dos corpos d água da região onde foi realizado o estudo, como o controle do desmatamento causado pela agricultura, à drenagem de terras alagadas, à poluição das águas, à introdução de espécies alóctones dentre outras atividades. Estudos como este podem fornecer subsídios para criação de formas de manejo que visem à conservação destes hábitats e da nossa ictiofauna. Trabalhos de caracterização da ictiofauna nesta região ainda estão muito escassos, há muito ainda a ser feito e este trabalho pode ser um passo inicial para que possamos conhecer os peixes das nossas bacias e assim conservá-las. Agradecimentos À FAPES pela bolsa de Iniciação Científica fornecida para a realização deste trabalho e ao DCR para LFSI (processo nº /2011); ao CNPq (350672/2011-3, DCR para LFSI). Literatura Citada Abilhoa, V. & L. F. Duboc Peixes, p In: Mikich, S. B. & R. S. Bérnils (Eds). Livro vermelho dos animais ameaçados de extinção no estado do Paraná. Curitiba, Mater Natura e Instituto Ambiental do Paraná, 764p. Abilhoa V, Braga RR, Bornatowski H, Vitule JRS (2011) Fishes of the Atlantic Rain Forest Streams: Ecological Patterns and Conservation. In: Grillo O, Venora G (org) Changing Diversity in Changing Environment. Rijeka, Intech, p Agência Nacional das Águas do Brasil (ANA), Bacias hidrográficas do Atlântico Sul, trecho leste. Sinopse de informações do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe: Espírito Santo: Informação obtida na Internet a partir do site do HidroWeb Sistema de Informações Hidrológicas da ANA. Disponível em Acesso em: 03/04/2010. Agostinho, A. A., S. M. Thomaz, L. C. Gomes Conservação da Biodiversidade em águas continentais do Brasil. Megadiversidade 1(1):

11 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA Araújo, F. G., I. Fichberg, B. C. T. Pinto & M. G. Peixoto A preliminary index of biotic integrity for monitoring the condition of the Rio ParaíbadoSul, Southeast Brazil. Environmetal Management 32(4): Benincá, A. C. T Peixes do Rio Preto. Monografia apresentada para conclusão do curso de ciências biológicas (UFES/CEUNES). Não publicado. Buckup, P. A., N. A. Menezes & M. S. Ghazzi Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil. Série Livros 23. Museu Nacional. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 195p. Castro, R. M. C. & N. A. Menezes Estudo diagnóstico da diversidade de peixes do estado de São Paulo. In: Joly, C. A. & C. E. M. Bicudo. Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil; síntese do conhecimento ao final do século XX; 6: Vertebrados. FAPESP, São Paulo, 71p. Castro, R. M. C Evolução da ictiofauna de riachos sul-americanos: padrões gerais e possíveis processos causais. In Caramaschi, E. P., R. Mazzoni, C. R. S. F. Bizerril, P. R. Peres-Neto (Eds.). Ecologia de Peixes de Riachos. Oecologia Brasiliensis, vol. VI. Rio de Janeiro: Centro de Referência de Informação Ambiental (CRIA). Banco de dados do CRIA disponível em: Acesso em: 20/04/2010 Coswosck, M. A Ecologia trófica de AstyanaxintermediusEigenmann, 1908, na subbacia do rio Preto, bacia do rio São Mateus - ES. [São Mateus] 2012 xii, 74 p., (UFES, M. Sc., Biodiversidade Tropical, 2012). Dissertação, Universidade Federal do Espírito Santo, PPGBT. Duboc, L. F. & V. Abilhoa A ictiofauna do Parque Natural Municipal das Grutas de Botuverá (Botuverá SC) e alguns aspectos de sua conservação. Estudos de Biologia 25 (53): Espírito Santo, H. M. V Variação temporal da ictiofauna em igarapés de terra-firme, ReservaDucke, Manaus, Amazonas. Dissertação apresentada ao PIPG-BTRN. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Universidade Federal do Amazonas, Programa Integrado de Pós-graduação em biologia tropical e recursos naturais, INPA. Fish Base. Banco de dados: Acesso em: 05/11/2013. Goulding. M The Fishes and the Forest: explorations in Amazonian Natural History. UniversityofCalifornia Press, Berkeley and Los Angeles, 280p. 239

12 240 PLESLEY ET AL: ICTIOFAUNA DO RIO PRETO DO SUL Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (IPEMA) Espécies da fauna ameaçadas de extinção no estado do Espírito santo. Meffe, G. K. & C. R. Carroll (Eds.) Principles of Conservation Biology. Sinauer Associates, Sunderland, Massachussetts: Meyer, J. L., D. L. Strayer, J. B. Wallace, S. L. Eggert, G. S. Helfman& N. E. Leonard The Contribution of Headwater Streams to Biodiversity in River Networks. Journal of the American Water Resources Association (JAWRA) 43(1): Nelson, J. S Fishes of the world, 4ª Ed. Canadá.Editora Wiley, 601p. NEODAT III. Banco de dados. Disponível em: Acesso em: 24/04/2010. Perry, J. & E. Vanderklein Water Quality: Management of a Natural Resource. Blackwell Science, Boston, MA, USA. Pinto, B. C. T. & F. G. Araújo Assessing of Biotic Integrity of the fish community in a heavily impacted segment of a tropical River in Brazil. BrazilianArchivesofBiologyand Technology. 50 (3) : Prefeitura Municipal de São Mateus - Informações disponíveis pelo endereço eletrônico: Acesso em: 20 outubro Reis, R. E.; Kullander, S. O. &Ferraris, C. J., JR Check list of the freshwater fishes of South and Central America. Porto Alegre, EDIPUCRS, 742p. Richter, M. R Social wasp (Hymenoptera: Vespidae) foraging behavior. Annual Review of Entomology 45: Sarmento-Soares, L. M. & R. F. Martins-Pinheiro Rios e Peixes Do Espírito Santo, estado atual do conhecimento da ictiofauna de água doce no Estado, 17p. Disponível em: Acesso em 13/06/2008). Schaefer, S.A Conflict and resolution: impact of new taxa on phylogenetic studies of the Neotropical cascudinhos (Siluroidei: Loricariidae). In: Malabarba, L.R.; Reis, R.E., R. P. Vari, Z. M. Lucena & C. A. S. Lucena (Eds.). Phylogenyandclassificationof neotropical fishes. EDIPUCRS: SOS Mata Atlântica & Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, período : dados parciais dos Estados avaliados até maio de São Paulo.

13 III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA SOS Mata Atlântica Disponível em: Acesso em: 27/10/2013. Tabarelli, M., L. P. Pinto, J. M. C. Silva, M. M. Hirota& L. C. Bedê Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade1 (1). Vari, R. P. &Malabarba, L. R An Overview. Neotropical Ichthyology. In: Malabarba, L. R., R. E. Reis, R. P. Vari, Z. M. S. Lucena & C. A. S. Lucena. Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. Porto alegre, EDIPUCRS. pp Vieira, T. B. & F. Vieira Banco de dados de peixes do estado do Espírito Santo. Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 23 a 28 de Setembro de 2007, Caxambu MG. Weitzman, S.H. & R.P. Vari Miniaturization in South American freshwater fishes; an overview and discussion. Proceedings of the Biological Society of Washington. 101 (2):

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS Jane Piton SERRA 1 RESUMO O Planalto de Poços de Caldas é rico em corpos d água e insere-se na bacia do rio Paraná, que apresenta

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE TRÊS ESPÉCIES DE Astyanax, NO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PR

ALIMENTAÇÃO DE TRÊS ESPÉCIES DE Astyanax, NO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PR 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 ALIMENTAÇÃO DE TRÊS ESPÉCIES DE Astyanax, NO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PR Jislaine Cristina da Silva 1 ; Rosilene Luciana Delariva 2 RESUMO: O estudo e conhecimento

Leia mais

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA ICTIOFAUNA EM SANTA CATARINA Modalidade: ( ) Ensino ( x ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( x ) Médio ( ) Superior ( ) Pós-graduação Área: ( ) Química ( ) Informática ( ) Ciências

Leia mais

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO

Leia mais

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS.

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS. UFLA Universidade Federal de Lavras DBI Departamento de Biologia/ Setor de Ecologia e Conservação PPG Ecologia Aplicada ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES

Leia mais

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA

OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA ICTIOFAUNA DE ÁGUA-DOCE NO ESTADO DE SANTA CATARINA Autores : Luana Bolsoni BORGES 1 ; Hiago William PETRIS 2 ; Daniel Meneguello LIMEIRA 3 ; Paulo de Almeida CORREIA JR. 4

Leia mais

Levantamento das espécies de peixes da bacia hidrográfica do rio Iquiri no município de Capixaba

Levantamento das espécies de peixes da bacia hidrográfica do rio Iquiri no município de Capixaba Levantamento das espécies de peixes da bacia hidrográfica do rio Iquiri no município de Capixaba Jônatas Sampaio NOGUEIRA (1), Luis Pedro de Melo PLESE (2), Lisandro Juno Soares VIEIRA (3) (1) Centro de

Leia mais

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR TOZZO, R. A. 1 ; DE SOUZA F. 2 ; SANTOS, G. L. 3 ; GONÇALVES, E. A. 4 ; SILVA, R. F. 5 1 4 Graduando em Ciências

Leia mais

A Ictiofauna do Rio Santa Maria do Rio Doce. Guilherme P. Fadini 1*

A Ictiofauna do Rio Santa Maria do Rio Doce. Guilherme P. Fadini 1* III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 379 A Ictiofauna do Rio Santa Maria do Rio Doce. Guilherme P. Fadini 1* 1 Museu de Biologia Mello Leitão. Av. José Ruschi, Nº 4, Santa Teresa-ES.

Leia mais

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS - Aquáticos Mares e oceanos Talássicos São as regiões com a maior variedade de vida do planeta, nem as florestas tropicais igualam-se às regiões litorâneas;

Leia mais

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Souza, N. S. (1) ; Barros, I. F. A. (1) huannvasconcelos@unifap.br (1) Departamento

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS P1-4º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Compreender o conceito de bioma. Reconhecer fatores bióticos

Leia mais

Padrões espaciais em riachosde. cabeceira. Raphael Ligeiro

Padrões espaciais em riachosde. cabeceira. Raphael Ligeiro Padrões espaciais em riachosde cabeceira Raphael Ligeiro 1) Escalas espaciais cm km 1) Escalas espaciais Dimensão espacial do estudo Cada escala espacial tem seus padrões regidos por processos específicos

Leia mais

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO.

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. Cláudio Celeso Damasceno Filho¹; Priscylla de Lima Costa¹; Luzia Geize Fernandes

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Aspectos Físicos e Geográficos - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia ASPECTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS - CE Clima: O clima do Ceará é predominantemente semiárido,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA.

TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA. TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade

Leia mais

Relatório Parcial sobre os primeiros trabalhos de campo realizado no Parque Nacional do Caparaó

Relatório Parcial sobre os primeiros trabalhos de campo realizado no Parque Nacional do Caparaó Relatório Parcial sobre os primeiros trabalhos de campo realizado no Parque Nacional do Caparaó Organização: Luisa Maria Sarmento Soares e Ronaldo Fernando Martins Pinheiro Museu de Biologia Prof. Mello

Leia mais

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL.

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. Yuri Matheus Brunhara Contrera 1, Vitor André Frana 2, Carlos Henrique Orsi 2, Gilmar Baumgartner 3. e-mail:

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

ICTIOFAUNA DO PARQUE DAS NEBLINAS

ICTIOFAUNA DO PARQUE DAS NEBLINAS ICTIOFAUNA DO PARQUE DAS NEBLINAS INTRODUÇÃO A fauna de peixes da Mata Atlântica caracteriza-se por ser bastante rica, variada e com alto grau de endemismo, e por apresentar íntima associação com a floresta,

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ Jislaine Cristina da Silva

Leia mais

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS INTRODUÇÃO REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS Rodrigo Teixeira Caldas 1 Peter Wimmer 2 A Amazônia possui 300 mil quilômetros2

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia RIQUEZA E DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS DE IGARAPÉS DA CIDADE DE MANAUS, AM. Maria José do Nascimento Lopes; Maria

Leia mais

Módulo Bentos. Curso de Atualização em Ecologia e Restauração de Rios: Biodiversidade e Meio Ambiente

Módulo Bentos. Curso de Atualização em Ecologia e Restauração de Rios: Biodiversidade e Meio Ambiente Curso de Atualização em Ecologia e Restauração de Rios: Biodiversidade e Meio Ambiente Módulo Bentos Equipe envolvida: Prof. Marcos Callisto Joseline Molozzi doutoranda ECMVS-UFMG Bacia do rio das velhas

Leia mais

Avaliação do Impacto da Agropecuária sobre as Nascentes do rio Iquiri

Avaliação do Impacto da Agropecuária sobre as Nascentes do rio Iquiri Avaliação do Impacto da Agropecuária sobre as Nascentes do rio Iquiri Shyrlene Oliveira da SILVA (1); Luís Pedro de Melo PLESE (2); Josué Bispo da SILVA (3) (1) Universidade Federal do Acre Centro de Ciências

Leia mais

Conclusões e Considerações Finais

Conclusões e Considerações Finais Conclusões e Considerações Finais 70 60 Representatividade % 50 40 30 20 10 0 Onívoro Invertívoro Detritívoro Piscívoro 30 s 25 ro e 20 n 15 g ê 10 º n 5 0 S N 40 5 0 25 20 5 0 5 0 Riachos Carlos Bernardo

Leia mais

Mapeamento espaço-temporal da ocupação das áreas de manguezais no município de Aracaju-SE

Mapeamento espaço-temporal da ocupação das áreas de manguezais no município de Aracaju-SE http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.118-552-1 Mapeamento espaço-temporal da ocupação das áreas de manguezais no município de Aracaju-SE Dráuzio C. Gama 1, Janisson B. de Jesus 1, Milton

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ANDRÉ, MIRASSOL D OESTE MT 1

ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ANDRÉ, MIRASSOL D OESTE MT 1 ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ANDRÉ, MIRASSOL D OESTE MT 1 2 Anderson Peretto andersonperetto@hotmail.com ²Ione Cristina de Souza Sodré 3 Célia Alves de Souza Celiaalvesgeo@globo.com 3 Juberto

Leia mais

Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical. Ecossistemas Brasileiros

Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical. Ecossistemas Brasileiros Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical Ecossistemas Brasileiros https://www.youtube.com/watch?v=ee2ioqflqru Sub-regiões biogeográficas endemismo de aves, borboletas e primatas Mata das Araucárias (Ombrófila

Leia mais

ANALISE DA VARIABILIDADE DE TURBIDEZ NAS ÁGUAS DO CÓRREGO DO PICO VARGEM -SP

ANALISE DA VARIABILIDADE DE TURBIDEZ NAS ÁGUAS DO CÓRREGO DO PICO VARGEM -SP ANALISE DA VARIABILIDADE DE TURBIDEZ NAS ÁGUAS DO CÓRREGO DO PICO VARGEM -SP Luiz Henrique Aiello 1 Afonso Peche Filho² Elias Rafael da Silva Castro³ Recursos Naturais RESUMO O objetivo desse trabalho

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas CONTRIBUIÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA NO CÓRREGO BREJO COMPRIDO, PALMAS-TO, PARA O RESERVATÓRIO DA UHE LUIS EDUARDO MAGALHÃES NO MÉDIO TOCANTINS - TO. Nome dos autores: Cecília Marques T. Pereira 1

Leia mais

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL Laiza Maria Rodrigues Silva¹, Navegante Samunielle Caetano de Paiva², Belize Costa Andrade³, Rosa

Leia mais

Macroinvertebrados bentônicos em riachos de cabeceira: Múltiplas abordagens de estudos ecológicos em bacias hidrográficas

Macroinvertebrados bentônicos em riachos de cabeceira: Múltiplas abordagens de estudos ecológicos em bacias hidrográficas Macroinvertebrados bentônicos em riachos de cabeceira: Múltiplas abordagens de estudos ecológicos em bacias hidrográficas Laboratório de Ecologia e Conservação ICB - UFPA Condições ecológicas em bacias

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE PEIXES NA FAZENDA SANTO ANTONIO, AGUDOS, SÃO PAULO

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE PEIXES NA FAZENDA SANTO ANTONIO, AGUDOS, SÃO PAULO TÍTULO: LEVANTAMENTO DE PEIXES NA FAZENDA SANTO ANTONIO, AGUDOS, SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU

Leia mais

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ

Leia mais

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb -ECOLOGIA APLICADA * É o estudo dos efeitos causados pelo homem nos sistemas ecológicos, e o consequente manejo desses sistemas e recursos em benefício da sociedade. Espécies símbolos Questões Prevenção

Leia mais

Eng. Agrônomo Ricardo Moacir Konzen Coordenador de departamento Departamento de Meio Ambiente de Vera Cruz

Eng. Agrônomo Ricardo Moacir Konzen Coordenador de departamento Departamento de Meio Ambiente de Vera Cruz Eng. Agrônomo Ricardo Moacir Konzen Coordenador de departamento Departamento de Meio Ambiente de Vera Cruz agronomia@veracruz-rs.gov.br dema@veracruz-rs.gov.br 51 37183778 Vera Cruz - RS Distância de Porto

Leia mais

Biomas brasileiros: Florestas

Biomas brasileiros: Florestas Biomas brasileiros: Florestas Prof Jéssica Macedo Ciências 2019 Os biomas florestados do Brasil Os biomas brasileiros que apresentam grandes áreas com predominância de algum tipo de floresta são: a Floresta

Leia mais

TÍTULO: COMUNIDADE DE PEIXES DOS MESOHÁBITATS DE UM RIACHO LOCALIZADO NA MATA ATLÂNTICA, SP, BRASIL.

TÍTULO: COMUNIDADE DE PEIXES DOS MESOHÁBITATS DE UM RIACHO LOCALIZADO NA MATA ATLÂNTICA, SP, BRASIL. TÍTULO: COMUNIDADE DE PEIXES DOS MESOHÁBITATS DE UM RIACHO LOCALIZADO NA MATA ATLÂNTICA, SP, BRASIL. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

Localização da bacia e aspectos políticos

Localização da bacia e aspectos políticos Localização da bacia e aspectos políticos Nasce na região central do estado (Serra do Espinhaço) e flui em direção nordeste...... até o Oceano Atlântico em Belmonte (BA) Apresenta 94% da área de drenagem

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,

Leia mais

Poço Grande, Município de Ouro Verde do Oeste, Paraná. Daniela Mondardo, Aline Uhlein, Deise D. Castagnara, Felipe Guilherme

Poço Grande, Município de Ouro Verde do Oeste, Paraná. Daniela Mondardo, Aline Uhlein, Deise D. Castagnara, Felipe Guilherme Diagnóstico da Fragmentação Florestal na Microbacia Córrego Poço Grande, Município de Ouro Verde do Oeste, Paraná Daniela Mondardo, Aline Uhlein, Deise D. Castagnara, Felipe Guilherme Klein, Armin Feiden,

Leia mais

TÍTULO: ICTIOFAUNA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: INVENTÁRIO, ESTRUTURA DA COMUNIDADE E A RELAÇÃO COM ESPÉCIES INVASORAS NA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA

TÍTULO: ICTIOFAUNA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: INVENTÁRIO, ESTRUTURA DA COMUNIDADE E A RELAÇÃO COM ESPÉCIES INVASORAS NA FLORESTA NACIONAL DE IPANEMA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ICTIOFAUNA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: INVENTÁRIO, ESTRUTURA DA COMUNIDADE E A RELAÇÃO COM ESPÉCIES

Leia mais

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL Estação Ecológica de Itapeva Localização da Estação Ecológica de Itapeva no município e no Estado de São Paulo. Estação Ecológica de Itapeva - ambientes Área (ha) 106,77

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal. Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz

O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal. Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz O programa Aliança EcoÁgua Pantanal e sua contribuição para o Pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal Maitê Tambelini Ibraim Fantin da Cruz APRESENTAÇÃO Iniciativa Objetivo Atividades ELOHA Estudo de

Leia mais

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016)

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DA ASSEMBLEIA DE PEIXES EM ÁREAS VEGETADAS E NÃO VEGETADAS DE UM LAGO ARTIFICIAL Marina Sant Anna Carvalho de Souza 1 ; Rafael Jardim Albieri²; Leonardo Mitrano Neves¹ (¹Universidade

Leia mais

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade). BIOMAS Um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Caracterizado por um tipo principal de vegetação (Num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma

Leia mais

O objetivo do trabalho foi compreender o comportamento hidrológico da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, a fim de levantar dados e informações

O objetivo do trabalho foi compreender o comportamento hidrológico da sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré, a fim de levantar dados e informações UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL PLANEJAMENTO

Leia mais

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas MEGADIVERSIDADE MEGADIVERSIDADE # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas 2. Número de espécies endêmicas em geral 3. Número total

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL P P P U P MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL 1 2 Angelo Ferreira PierettiP P, Gilmar BaumgartnerP P, Pedro Rogério L. da SilvaP 3 3 3 Vinícius

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

TÍTULO: PAPEL DOS MACROINVERTEBRADOS NA FRAGMENTAÇÃO FOLIAR E A INFLUÊNCIA DO APORTE DE FOLHAS DE EUCALIPTO EM UM RIACHO TROPICAL.

TÍTULO: PAPEL DOS MACROINVERTEBRADOS NA FRAGMENTAÇÃO FOLIAR E A INFLUÊNCIA DO APORTE DE FOLHAS DE EUCALIPTO EM UM RIACHO TROPICAL. TÍTULO: PAPEL DOS MACROINVERTEBRADOS NA FRAGMENTAÇÃO FOLIAR E A INFLUÊNCIA DO APORTE DE FOLHAS DE EUCALIPTO EM UM RIACHO TROPICAL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores

Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores Macroinvertebrados Bentônicos Bioindicadores Prof. Marcos Callisto Laboratório de Ecologia de Bentos callistom@ufmg.br, http://www.icb.ufmg.br/big/benthos, Tel. 31-3409-2595, Fax. 31-3409-2567 Deliberação

Leia mais

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira. Geografia Os Biomas Brasileiros Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL Amazônia Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados. A Amazônia

Leia mais

CONHECIMENTO BÁSICO SOBRE MATA DE IGAPÓ DE ALUNOS DO 8 e 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO PRIVADA DO MUNICÍPIO DE BELÉ- PA

CONHECIMENTO BÁSICO SOBRE MATA DE IGAPÓ DE ALUNOS DO 8 e 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO PRIVADA DO MUNICÍPIO DE BELÉ- PA CONHECIMENTO BÁSICO SOBRE MATA DE IGAPÓ DE ALUNOS DO 8 e 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO PRIVADA DO MUNICÍPIO DE BELÉ- PA Claudilene Correia de Castro¹; Izabela Pinheiro de Oliveira¹;

Leia mais

EFEITO DO PASTOREIO E DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS EM ÁREAS DE CAATINGA DO SERIDÓ POTIGUAR, RN, BRASIL

EFEITO DO PASTOREIO E DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS EM ÁREAS DE CAATINGA DO SERIDÓ POTIGUAR, RN, BRASIL EFEITO DO PASTOREIO E DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS EM ÁREAS DE CAATINGA DO SERIDÓ POTIGUAR, RN, BRASIL Laiza Maria Rodrigues Silva ¹, Carlos Antônio Sombra Junior ², Sofia de Oliveira Cabral

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia Questões Gerais de Ecologia a. Leia atentamente as questões e responda apenas 3 (três) delas. identidade (RG) e o número da questão. 1. Como a teoria de nicho pode ser aplicada à Biologia da Conservação?

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNO: EDNEI PEREIRA DO PRADO CURSO:

Leia mais

Carta da comunidade científica do VI Simpósio de Restauração Ecológica à população (2015).

Carta da comunidade científica do VI Simpósio de Restauração Ecológica à população (2015). Carta da comunidade científica do VI Simpósio de Restauração Ecológica à população (2015). Aprovada em plenária durante o VI Simpósio de Restauração Ecológica (SP), a carta englobou diversas sugestões

Leia mais

Região Nordestina. Cap. 9

Região Nordestina. Cap. 9 Região Nordestina Cap. 9 Divisão Regional -IBGE Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, eram baseadas apenas nos aspectos físicos, ou seja, ligados

Leia mais

Manejo da Flora e Reflorestamento

Manejo da Flora e Reflorestamento Manejo da Flora e Reflorestamento Manejo da flora e reflorestamento Esse programa da CESP consiste em um conjunto de atividades que resultam na conservação da flora, do solo e dos recursos hídricos nas

Leia mais

Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos

Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos Sumário 1. Definição de Bioma 2. Clima 3. Fatores Físicos e Adaptativos 4. Diagrama de Whittaker 5. Principais Biomas terrestres mundiais 6. Ambientes aquáticos

Leia mais

2.1 ECOSSISTEMAS RIBEIRINHOS - O RIO

2.1 ECOSSISTEMAS RIBEIRINHOS - O RIO 2.1 ECOSSISTEMAS RIBEIRINHOS - O RIO FICHA DE CAMPO 1 1/6 FICHA DE REGISTO DA CARACTERIZAÇÃO DO TROÇO DE UM RIO Local Data Nome Localização (Google Earth) Latitude º Longitude º Curso de água Referência

Leia mais

É importante que você conheça os principais biomas brasileiros e compreenda as características.

É importante que você conheça os principais biomas brasileiros e compreenda as características. Plantas e Ambiente Profª Carla Aquino Como sabemos, a Ecologia é um dos temas mais cobrados no Enem. Os biomas brasileiros estão entre os assuntos com mais chances de aparecer na prova, uma vez que o Brasil

Leia mais

O efeito das estradas sobre a cobertura florestal e a biodiversidade

O efeito das estradas sobre a cobertura florestal e a biodiversidade RODO2010-21/10/2010 O efeito das estradas sobre a cobertura florestal e a biodiversidade Simone R. Freitas Universidade Federal do ABC (UFABC) O que é Ecologia de Estradas? Estudo das interações entre

Leia mais

COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS.

COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS. COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS. Nanini Castilhos de Rabelo e Sant Anna 1 ; Adriana Malvásio 2 1 Aluno

Leia mais

ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO)

ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO) ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO) Matheus Santos Lobo ¹, Bárbara Savina Silva Santos², Fernando Silva Amaral ³, Crisleide Aliete Ribeiro 4,Michelle

Leia mais

Biodiversidade aquática e impactos ambientais: percepção, estratégias de ensino e popularização da ciência

Biodiversidade aquática e impactos ambientais: percepção, estratégias de ensino e popularização da ciência Biodiversidade aquática e impactos ambientais: percepção, estratégias de ensino e popularização da ciência Gabriela Souza Cristino 1 * (IC), Juliana Simião Ferreira 2 (PQ). *gabycristino11@gmail.com Universidade

Leia mais

G e o l o g i a M i n e r a ç ã o e A s s e s s o r i a L t d a. E-mail : geominas@terra.com.br Fone 55 65 3682-7603 Fone Fax 3682-3273

G e o l o g i a M i n e r a ç ã o e A s s e s s o r i a L t d a. E-mail : geominas@terra.com.br Fone 55 65 3682-7603 Fone Fax 3682-3273 159 2.2. ICTIOFAUNA 2.2.1. Introdução Mais de 20 mil espécies de peixes são conhecidas no mundo, a maioria das quais vivem em águas tropicais. Cerca de 42% deste total ocorre em água doce, sendo a maior

Leia mais

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia.

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia. Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia Biodiversidade P r o fe s s or D r. O r i e l H e r re ra B o n i l l a M o n i to

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA ANÁLISE ESPACIAL DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE O relevo Brasileiro O relevo brasileiro é constituído, principalmente, por planaltos, planícies e depressões. Os planaltos são terrenos mais antigos relativamente

Leia mais

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos.

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. IV - REVISA CAESP HUMANAS 6ºANO 3ºBIMESTRE Nome: N o Turma: Prof.(ª): ELIELTON FUCKS Data: / /. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. A vegetação é reflexo

Leia mais

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil NOTA CIENTÍFICA Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil SPIER, Edson Fernando * ; FAVRETTO, Mario Arthur ** ; ONGHERO JUNIOR, Osvaldo *** ; PIOVEZAN, Jean Carlos

Leia mais

ANÁLISE CROMOSSÔMICA EM HOPLIAS MALABARICUS (CHARACIFORMES, ERYTHRINIDAE) NO RIO SARANDI, EM REALEZA PARANÁ. BOROWSKI PIETRICOSKI 2

ANÁLISE CROMOSSÔMICA EM HOPLIAS MALABARICUS (CHARACIFORMES, ERYTHRINIDAE) NO RIO SARANDI, EM REALEZA PARANÁ. BOROWSKI PIETRICOSKI 2 ANÁLISE CROMOSSÔMICA EM HOPLIAS MALABARICUS (CHARACIFORMES, ERYTHRINIDAE) NO RIO SARANDI, EM REALEZA PARANÁ. DIANA PAULA PERIN 1*, ALIFER PALHANO¹, SANDIELI BIANCHIN¹, LUCIANA BOROWSKI PIETRICOSKI 2 1

Leia mais

IPA 74 anos semeando conhecimento

IPA 74 anos semeando conhecimento EDUCAÇÃO AMBIENTAL Regional/Município: Caruaru/Caruaru Comunidade: Murici e Região Equipe Responsável: Anísio S. de Oliveira Junior, Dilza Batista de Albuquerque, Fábio César, Hilda Maria Brito e José

Leia mais

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL (...) Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso (...) Hino Nacional Brasileiro A NATUREZA DO BRASIL: O CLIMA Os climas

Leia mais

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição.

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição. O meio aquático I Aula 3 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia Bacia Hidrográfica Área de drenagem Zona de erosão Zona de armazenamento e transporte Lago ou Oceano Zona de deposição Zona de erosão Maior

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Definição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos

Leia mais

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte.

Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Ecologia, integridade ambiental e conservação de riachos na Amazônia. Protocolo padronizado para coleta de parâmetros ambientais em igarapés de pequeno porte. Fernando P. Mendonça Jansen A. Zuanon (Atualizado

Leia mais

USO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS PARA IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO RIO JAGUARIBE PB

USO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS PARA IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO RIO JAGUARIBE PB USO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS PARA IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO RIO JAGUARIBE PB Liz Jully Hiluey Correia 1 ; Ane Josana Dantas Fernandes 2 ; Alan

Leia mais

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

PEA Projeto em Engenharia Ambiental PEA Projeto em Engenharia Ambiental Prof. Antonio Germano Martins Engenharia Ambiental UNESP Sorocaba Grupo do Rafa Ana Lúcia Fermino Oliveira Mirella Yonezawa Paulo Roberto Takahama Rafael Takayama Garrafoli

Leia mais

A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro

A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro Gilmar B. Santos PPG - Biologia de Vertebrados PUCMinas email: gilmarsantos4@hotmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo

Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Mapa Mundo Vegetação Classificação dos Vegetais Existem várias formas de classificação: 1º Porte: - Herbácea (correspondem áreas campestres). - Arbóreas (áreas de florestas).

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP.

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS ÍSIS TAMARA DE VLIEGER 1,2, DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE 1,2 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013 Perda e proteção de espécies ConBio 2013 Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Como você acha

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE FLORESTAL (IQF) PARA O MANEJO DA VEGETAÇÃO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

ÍNDICE DE QUALIDADE FLORESTAL (IQF) PARA O MANEJO DA VEGETAÇÃO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E FARMÁCIA PÓS-GRADUAÇÃO EM LICENCIAMENTO AMBIENTAL Projeto de Monografia ÍNDICE DE QUALIDADE FLORESTAL (IQF) PARA O MANEJO DA VEGETAÇÃO

Leia mais

EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN²

EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN² EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN² 1 Engenheira Ambiental formada pela Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais