Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, COM(2016) 173 final 2016/0091 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à assinatura, em nome da União Europeia e dos seus Estados-Membros, e à aplicação provisória do Protocolo de Adesão ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, para ter em conta a Adesão do Equador PT PT

2 1. CONTEXTO DA PROPOSTA Justificação e objetivos da proposta EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A proposta de decisão do Conselho em anexo constitui o instrumento jurídico para a assinatura e a aplicação provisória do Protocolo de Adesão ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, para ter em conta a Adesão do Equador. Na sequência da retirada da Bolívia, da negociação de um Acordo de Associação entre a UE e a Comunidade Andina, em 19 de janeiro de 2009, o Conselho autorizou a Comissão a negociar um acordo comercial com os países da Comunidade Andina (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru) que partilhavam o nosso objetivo geral de chegar a um acordo equilibrado, ambicioso, abrangente e compatível com a OMC. Posteriormente, em janeiro de 2009, foram lançadas negociações com vista a um acordo comercial multipartes entre a UE, a Colômbia, o Equador e o Peru. A Bolívia decidiu não participar no processo. Após quatro sessões, o Equador suspendeu a sua participação nas conversações e as negociações prosseguiram apenas com o Peru e a Colômbia. Em 26 de junho de 2012, a UE assinou um Acordo Comercial com a Colômbia e o Peru («Acordo Comercial»). O Acordo Comercial tem sido aplicado a título provisório desde 1 de março de 2013 para o Peru e desde 1 de agosto de 2013 para a Colômbia. O artigo 329.º do Acordo Comercial estabelece as disposições para que outros países membros da Comunidade Andina se possam tornar Partes no Acordo Comercial. Na sequência do pedido do Equador para reiniciar negociações com a União, a fim de se tornar Parte no Acordo Comercial, realizaram-se, em 2014, negociações entre a União e o Equador. As negociações para o Protocolo de Adesão do Equador ao Acordo Comercial («Protocolo de Adesão») foram concluídas em julho de A Comissão informou os Estados-Membros da UE oralmente e por escrito do processo de negociações com o Equador, através do Comité da Política Comercial do Conselho. O Parlamento Europeu foi também regularmente informado dos desenvolvimentos através da sua Comissão do Comércio Internacional (INTA). O texto integral resultante das negociações foi distribuído a ambas as instituições. Na sequência da rubrica do Protocolo de Adesão, foi necessário estabelecer um acordo de reciprocidade provisório para a criação de uma zona de comércio livre com o Equador, a fim de evitar perturbações desnecessárias no comércio. Do lado da UE, o Regulamento (UE) n.º 1384/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2014, relativo ao tratamento pautal das mercadorias originárias do Equador prevê a manutenção das taxas de direitos preferenciais aplicáveis às mercadorias originárias do Equador em 12 de dezembro de 2014, com efeitos a partir de 1 de janeiro de O Regulamento (UE) n.º 1384/2014 caduca em 31 de dezembro de Em conformidade com o artigo 329.º, n.º 4, e a nota de pé de página 89 do Acordo Comercial, o Comité de Comércio UE-Colômbia-Peru, instituído no âmbito do Acordo Comercial aprovou o Protocolo de Adesão do Equador, na sua reunião de 8 de fevereiro de Coerência com as disposições vigentes no mesmo domínio setorial A adesão do Equador ao Acordo Comercial existente com a Colômbia e o Peru, que é um acordo equilibrado, ambicioso, abrangente e compatível com a OMC, reforça o quadro PT 2 PT

3 jurídico das relações comerciais da UE com este país e facilita o comércio e o investimento recíprocos. Integra também o Equador no regime de regras e instituições comuns estabelecido pelo Acordo Comercial. Além disso, a adesão ao Acordo Comercial irá contribuir de forma determinante para as reformas económicas do Equador e para os seus esforços de integração na economia global, melhoria do bem-estar e consolidação do seu crescimento, a fim de melhorar as condições de vida dos seus cidadãos. Através do Protocolo de Adesão, a Comissão alcançou os objetivos estabelecidos nas orientações de negociação de eliminar os direitos aduaneiros elevados, combater os obstáculos técnicos ao comércio, liberalizar os mercados de serviços, proteger indicações geográficas (IG) valiosas da UE, abrir os mercados dos contratos públicos, incluir compromissos de aplicação efetiva de normas em matéria de trabalho e ambiente e facultar procedimentos de resolução de litígios eficazes e rápidos. O acordo resultante vai muito além dos compromissos da OMC e garante condições equitativas relativamente aos concorrentes na região. Coerência com outras políticas da União O Protocolo contém igualmente um capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável, que estabelece a ligação entre o Acordo Comercial e os objetivos da UE em matéria de trabalho, ambiente e alterações climáticas. 2. BASE JURÍDICA, SUBSIDIARIEDADE E PROPORCIONALIDADE Base jurídica A base jurídica para a presente decisão do Conselho é o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 91.º, o artigo 100.º, n.º 2, e o artigo 207.º, n.º 4, primeiro parágrafo, em conjugação com o artigo 218.º, n.º 5. Subsidiariedade (no caso de competência não exclusiva) A política comercial comum, em conformidade com o artigo 3.º do TFUE, é definida como uma competência exclusiva da União. Proporcionalidade A presente proposta é necessária para cumprir os objetivos de comércio e política internacionais da União para com o Equador e com a América Latina, em geral, e tal como refletem várias declarações da Cimeira UE-CELAC. Escolha do instrumento A presente proposta está em conformidade com o artigo 218.º, n.º 5, do TFUE, que prevê a adoção pelo Conselho de decisões relativas aos acordos internacionais. Não existe outro instrumento jurídico que possa ser utilizado para alcançar o objetivo expresso na presente proposta. 3. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EX POST, DAS CONSULTAS DAS PARTES INTERESSADAS E DAS AVALIAÇÕES DE IMPACTO E OUTRAS OBSERVAÇÕES Não aplicável. Avaliações ex post/balanços de qualidade da legislação vigente PT 3 PT

4 Não aplicável. Não aplicável. Consultas das partes interessadas Obtenção e utilização de competências especializadas Avaliação de impacto Em outubro de 2009, foi realizada e publicada uma Avaliação de Impacto da Sustentabilidade (AIS) do comércio pormenorizada, analisando os potenciais efeitos económicos, sociais e ambientais do Acordo. Adequação e simplificação da legislação A assinatura do Protocolo não está sujeita aos procedimentos no âmbito do programa REFIT; não implica quaisquer custos para as PME da União e não suscita qualquer problema do ponto de vista do ambiente digital. Direitos fundamentais A proposta não tem quaisquer consequências para a proteção dos direitos fundamentais na União. 4. INCIDÊNCIA ORÇAMENTAL Os direitos não cobrados são estimados em 80 milhões de EUR após a execução integral do Acordo ao fim de dez anos. 5. OUTROS ELEMENTOS Natureza e âmbito do Protocolo de Adesão O Protocolo de Adesão do Equador ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, estabelece as alterações necessárias ao Acordo Comercial para ter em conta a adesão do Equador. O Acordo Comercial estabelece as condições para os operadores económicos da UE tirarem o máximo benefício das oportunidades e das complementaridades emergentes entre as nossas respetivas economias. No decurso da sua execução, o Acordo Comercial libertará completamente do pagamento de direitos aduaneiros os exportadores da UE de produtos industriais e da pesca para o Equador. Cumpre os critérios fixados no artigo XXIV do GATT 1994 (eliminar direitos e outras regulamentações restritivas do comércio, no que diz respeito ao essencial das trocas comerciais entre as Partes), isto é: 99,5 % das exportações da UE são abrangidas (100 % do nosso comércio em produtos industriais em dez anos; e cerca de 90 % da agricultura após 17 anos). Além disso, permitirá eliminar vários obstáculos não pautais importantes. O Equador beneficiará de um novo acesso substancial ao mercado da UE, nomeadamente no que respeita à sua principal exportação agrícola, a banana, e a UE concederá 100 % de isenção de direitos aos produto da pesca de origem equatoriana e liberalizará 99,9 % das posições pautais industriais e 100 % das importações industriais, a partir da entrada em vigor. Em matéria de serviços, estabelecimento e contratos públicos, o acordo é tão ambicioso como o Acordo Comercial com a Colômbia e o Peru. Inclui compromissos substanciais em todos os setores-chave (nomeadamente serviços financeiros, telecomunicações e transportes) para a prestação de serviços e estabelecimento transfronteiras, em especial, tendo as preocupações da União Europeia em termos de presença temporária de pessoas singulares por motivos PT 4 PT

5 profissionais (modo 4) sido abordadas de forma satisfatória. Quanto aos contratos públicos, a UE obteve o compromisso das instituições, tanto ao nível central como subcentral, com limiares adequadamente baixos. O Acordo Comercial estabelece igualmente um conjunto de disciplinas que ultrapassa as acordadas no quadro multilateral, nomeadamente no que diz respeito a propriedade intelectual (por exemplo, proteção de 116 indicações geográficas da UE no Equador e clarificação das condições de proteção dos dados); ao desenvolvimento sustentável (o acordo é equivalente ao SPG+ ou superior em questões relativas a trabalho e ambiente, e inclui compromissos específicos em matéria de pesca sustentável); à concorrência (disciplinas sobre monopólios e empresas do Estado obrigações de transparência em matéria de subvenções); aos obstáculos técnicos ao comércio (elementos OMC+ relativamente a fiscalização do mercado, transparência dos procedimentos regulamentares e disciplinas em matéria de marcação e etiquetagem); a medidas sanitárias e fitossanitárias (medidas OMC+ relativas a bem-estar dos animais, regionalização, aprovação de estabelecimentos de exportação, inspeções no local e controlos de importação), entre outros. Além disso, através da sua adesão, o Equador participará no Comité de Comércio, bem como num conjunto de subcomités que permitem consultas relativas a preocupações comerciais específicas ao abrigo dos seus diferentes títulos. Um valor acrescentado do acordo é, portanto, o reforço e a promoção ultrapassando as regras decorrentes do quadro da OMC de políticas de abertura e do respeito, a nível nacional, pelas melhores práticas internacionalmente acordadas, assegurando ao mesmo tempo um ambiente transparente, não discriminatório e previsível para os operadores e investidores da UE na região. A possibilidade, para a UE, de recorrer ao mecanismo bilateral de resolução de litígios previsto pelo acordo contribuirá igualmente para esse objetivo. O Protocolo deve ser aplicado a título provisório, enquanto se aguarda a conclusão dos procedimentos internos necessários para a sua entrada em vigor. Com a aplicação provisória do Protocolo, as disposições do Acordo Comercial aplicam-se também a título provisório, com exceção do artigo 2.º, do artigo 202.º, n.º 1, do artigo 291.º e do artigo 292.º, tal como no caso do Acordo Comercial com a Colômbia e o Peru 1. Planos de execução e modalidades de acompanhamento, avaliação e prestação de informações Em conformidade com as disposições gerais do Acordo Comercial, as Partes comprometem-se a monitorizar continuamente o funcionamento e o impacto do presente Acordo Comercial. O Equador participará no Comité de Comércio instituído nos termos do artigo 12.º do Acordo Comercial, que supervisiona e é responsável pelo funcionamento, execução e correta aplicação do Acordo Comercial. O Comité de Comércio supervisiona igualmente o trabalho de todos os órgãos especializados criados ao abrigo do Acordo, nos quais o Equador também participará na sua qualidade de Parte no Acordo Comercial. Os seguintes órgãos especializados já foram criados sob os auspícios do Comité de Comércio: Subcomité do Acesso ao Mercado Subcomité da Agricultura Subcomité das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias 1 Decisão do Conselho, de 31 de maio de 2012, relativa à assinatura, em nome da União, e à aplicação provisória, do Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro. JO L 354 de , p. 1. PT 5 PT

6 Subcomité para os Contratos Públicos Subcomité dos Direitos de Propriedade Intelectual. Subcomité Aduaneiro Subcomité de Comércio e Desenvolvimento Sustentável Subcomité dos Obstáculos Técnicos ao Comércio No que diz respeito à prestação de informações, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 19/2013, a Comissão comprometeu-se a apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório anual sobre a aplicação, a execução e o cumprimento das obrigações do Acordo. Foram apresentados dois relatórios, o último dos quais em fevereiro de Explicação pormenorizada das disposições específicas da proposta Nos artigos 1.º, 2.º e 3.º, a proposta contém disposições relativas à assinatura do Protocolo em nome da União Europeia, à criação do instrumento que confere plenos poderes para assinar o Protocolo e à sua aplicação a título provisório, pela União, entre a UE e o Equador. Também inclui disposições sobre a publicação no Jornal Oficial da União Europeia pelo Secretariado-Geral do Conselho. O artigo 4.º especifica que o Protocolo de Adesão não pode ser interpretado como conferindo direitos ou impondo obrigações que possam ser diretamente invocados perante os órgãos jurisdicionais da União Europeia ou dos Estados-Membros. O artigo 5.º estabelece a data de entrada em vigor da decisão. PT 6 PT

7 2016/0091 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à assinatura, em nome da União Europeia e dos seus Estados-Membros, e à aplicação provisória do Protocolo de Adesão ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, para ter em conta a Adesão do Equador O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 91.º, o artigo 100.º, n.º 2, e o artigo 207.º, n.º 4, primeiro parágrafo, em conjugação com o artigo 218.º, n.º 5, Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia 2, Considerando o seguinte: (1) Em 19 de janeiro de 2009, o Conselho autorizou a Comissão a negociar um acordo comercial, em nome da União, com os Estados membros da Comunidade Andina que partilhavam o objetivo de chegar a um acordo comercial ambicioso, abrangente e equilibrado. (2) Em 26 de junho de 2012, a União assinou o Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro 3 («Acordo Comercial»). O Acordo Comercial tem sido aplicado a título provisório desde 1 de março de 2013 para o Peru e desde 1 de agosto de 2013 para a Colômbia. (3) O artigo 329.º do Acordo Comercial estabelece as disposições para que outros países membros da Comunidade Andina se possam tornar Partes no Acordo Comercial. (4) As negociações para o Protocolo de Adesão do Equador ao Acordo Comercial foram conduzidas entre a União e o Equador em As negociações foram concluídas em 17 de julho de (5) O texto do Protocolo foi aprovado pelo Comité de Comércio do Acordo Comercial, na sua reunião de 8 de fevereiro de (6) O Protocolo deverá ser assinado em nome da União e aplicado a título provisório enquanto se aguarda a conclusão das formalidades necessárias à sua celebração. Em resultado da aplicação provisória do Protocolo, o Acordo Comercial é aplicável a título provisório. (7) A aplicação provisória prevista na presente decisão não antecipa a repartição de competências entre a União e os Estados-Membros nos termos dos Tratados. (8) O Protocolo não pode ser interpretado como conferindo direitos ou impondo obrigações que possam ser diretamente invocados nos órgãos jurisdicionais da União ou dos Estados-Membros. 2 3 JO C [ ] de [ ], p. [ ]. JO L 354 de , p. 3. PT 7 PT

8 (9) O Protocolo deverá ser assinado, ADOTOU A PRESENTE DECISÃO: Artigo 1.º 1. É autorizada a assinatura do Protocolo de Adesão ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, para ter em conta a Adesão do Equador, em nome da União, sob reserva da celebração do referido Protocolo. 2. O texto do Protocolo acompanha a presente decisão. Artigo 2.º O Secretariado-Geral do Conselho estabelece o instrumento que confere à(s) pessoa(s) indicada(s) pelo negociador plenos poderes para assinar o Protocolo de Adesão, em nome da União Europeia, sob reserva da sua celebração. Artigo 3.º 1. O Protocolo é aplicado entre a União e o Equador numa base provisória pela União Europeia, nos termos do seu artigo 27.º, n.º 4, na pendência da conclusão dos procedimentos necessários para a sua celebração. Em consequência, as disposições do Acordo Comercial serão aplicadas a título provisório pela União, em conformidade com o artigo 330.º, n.º 3, enquanto se aguarda a conclusão das formalidades para a celebração do referido Protocolo, com exceção do artigo 2.º, do artigo 202.º, n.º 1, do artigo 291.º e do artigo 292.º 2. A data a partir da qual o Protocolo será aplicado a título provisório será publicada no Jornal Oficial da União Europeia pelo Secretariado-Geral do Conselho. Artigo 4.º O Protocolo não pode ser interpretado como conferindo direitos ou impondo obrigações que possam ser diretamente invocados perante os órgãos jurisdicionais da União ou dos Estados-Membros. Artigo 5.º A presente decisão entra em vigor no dia da sua adoção. Feito em Bruxelas, em Pelo Conselho O Presidente PT 8 PT

9 FICHA FINANCEIRA LEGISLATIVA PARA PROPOSTAS COM INCIDÊNCIA ORÇAMENTAL EXCLUSIVAMENTE LIMITADA ÀS RECEITAS 1. DENOMINAÇÃO DA PROPOSTA: DECISÃO DO CONSELHO relativa à assinatura, em nome da União Europeia e dos seus Estados-Membros, e à aplicação provisória do Protocolo de Adesão ao Acordo Comercial entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e a Colômbia e o Peru, por outro, para ter em conta a Adesão do Equador. 2. RUBRICAS ORÇAMENTAIS Capítulo e artigo: Capítulo 12, artigo 120.º Montante inscrito no orçamento para o exercício de 2016: 3. INCIDÊNCIA FINANCEIRA A proposta não tem incidência financeira A proposta não tem incidência financeira nas despesas, embora tenha nas receitas o efeito é o seguinte: (em milhões de EUR, com uma casa decimal) Rubrica orçamental Receitas 4 Período de 12 meses, com início em dd/mm/aaaa [Ano n] Artigo 120.º Incidência nos recursos próprios Data de aplicação provisória Situação após a ação [n + 1] [n + 2] [n + 3] [n + 4] [n + 10] Artigo 120.º MEDIDAS ANTIFRAUDE A legislação aduaneira da UE tem por fim garantir a correta aplicação de todas as medidas aduaneiras da UE, incluindo preferências pautais estabelecidas no presente Protocolo de Adesão, que prevê igualmente a aplicação das disposições necessárias do Acordo Comercial relativas à aplicação de regras de origem preferenciais e cooperação administrativa (anexo II), assistência no que diz respeito a pedidos de informação (anexo V) e a possibilidade, após 4 No que diz respeito aos recursos próprios tradicionais (direitos agrícolas, quotizações sobre o açúcar, direitos aduaneiros), os montantes indicados devem ser valores líquidos, isto é, os montantes brutos deduzidos de 25 %, a título de despesas de cobrança. PT 9 PT

10 consultas, de suspensão temporária das preferências pautais, em caso de fraudes ou irregularidades que envolvam tratamento preferencial (anexo III). 5. OUTRAS OBSERVAÇÕES A presente estimativa baseia-se no volume médio das importações no período de PT 10 PT