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1 R E L A T O R I O E C O N T A S CCAM CADAVAL

2 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Índice 1. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL 4 2. ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE CADAVAL ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO ORGANOGRAMA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA ASSEMBLEIA GERAL COMPOSIÇÃO DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Reuniões do Conselho de Administração Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO Conselho Fiscal Composição do Conselho Fiscal Reuniões do Conselho Fiscal Revisor Oficial de Contas POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO MERCADO BANCÁRIO NACIONAL PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE OUTROS FACTOS RELEVANTES EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVAS DA CAIXA AGRÍCOLA DO CADAVAL ANÁLISE FINANCEIRA Quadro de indicadores Indicadores de balanço Indicadores de resultados Estrutura Patrimonial Aplicações em Instituições de crédito Crédito a clientes Crédito vencido Activos não correntes detidos para venda Investimentos em associadas Outros Activos Recursos de Clientes 50 Pág. 2

3 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Crédito / Recursos por agência Crédito Recursos Capitais Próprios Resultado líquido Margem financeira Produto bancário Custos administrativos Impostos DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E DE OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 113 3

4 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 1. Convocatória da Assembleia Geral Nos termos do número 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, Cooperativa de Responsabilidade Limitada, com sede na Avenida dos Bombeiros, número 36, em Cadaval, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Cadaval sob o número único de matrícula e identificação fiscal , com o capital social realizado de ,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, para reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, na sede da Instituição, no próximo dia 23 de Março de 2018, pelas 18:00 horas, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1º. PONTO Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2º. PONTO Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3º. PONTO Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4º. PONTO Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5º. PONTO Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Órgão de Administração e do Órgão de Fiscalização. 6º. PONTO Discussão e votação da alteração integral dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficará à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória, sem prejuízo de, na Assembleia Geral, poderem ser propostas pelos Associados redacções diferentes. 7º. PONTO Discussão e votação da alteração do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola. 8º. PONTO Discussão e votação da alteração da Política Interna de Selecção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 9º. PONTO Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Nota: Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Cadaval, 19 de Fevereiro de 2018 O Presidente da Mesa da Assembleia, Eng. Carlos Alberto Silva de Almeida e Loureiro 4

5 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL ADITAMENTO À CONVOCATÓRIA Assembleia Geral Inclusão de Assuntos na Ordem do Dia Em aditamento à anterior convocatória, publicada em 20/02/2018 no Diário de Notícias, comunica-se a todos os Associados que foi recebido um pedido de inclusão de assunto na ordem do dia para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 23 de Março de 2018, pelas 18 horas, na sede da Instituição. Em consequência, dando cumprimento do disposto no artigo 378.º do Código das Sociedades Comerciais, aplicável por força do disposto nos artigos 2.º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo (aprovado pela Lei nº 24/91 de 11 de Janeiro) e 9.º do Código Cooperativo (aprovado pela Lei nº 119/2015 de 31 de Agosto), informa-se que a ordem de trabalhos da referida Assembleia passa a incluir mais dois pontos - o Ponto 9 e 10 -, passando a ser a seguinte a ordem de trabalhos: 1º. PONTO Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do relatório anual do Conselho Fiscal. 2º. PONTO Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3º. PONTO Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4º. PONTO Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5º. PONTO Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Órgão de Administração e do Órgão de Fiscalização. 6º. PONTO Discussão e votação da alteração integral dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficará à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória, sem prejuízo de, na Assembleia Geral, poderem ser propostas pelos Associados redações diferentes. 7º. PONTO Discussão e votação da alteração do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola. 8º. PONTO Discussão e votação da alteração da Política Interna de Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 9º. PONTO Aprovação de pedidos de demissão de Associados. 10º. PONTO Informação sobre a realização de Eleições para os órgãos sociais na próxima Assembleia Geral Ordinária. 11º. PONTO Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. 5

6 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Nota: Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Cadaval, 06 de Março de 2018 O Presidente da Mesa da Assembleia, Eng. Carlos Alberto Silva de Almeida e Loureiro 6

7 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 2. Estrutura e Prática de Governo Societário da Caixa de Crédito Agrícola de Cadaval 2.1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como latino reforçado, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal ROC 7

8 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 2.3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Carlos Alberto Silva de Almeida e Loureiro Vice-Presidente: Pedro Gaspar Rodrigues Secretário: Aristides Lourenço Sécio 2.5. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte; Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral; Decidir da alteração dos Estatutos. 8

9 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 2.6. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três, e de um suplente. O Conselho de Administração no mandato para o triénio 2016/2018, é composto por cinco membros, tendo os membros Acácio Nunes e Luís Domingos sido designados como administradores executivos Composição do Conselho de Administração Presidente: Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Vogal: Fernando Manuel Gomes dos Santos Vogal: Adelino Jesus Nobre Vogal: Acácio Filipe Azevedo Nunes Vogal: Luís Miguel Couto Domingos Suplente: João Francisco Marques Duarte 2.8. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: Administrar e representar a Caixa Agrícola; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa Agrícola; Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola; Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; Organizar, dirigir e disciplinar os serviços; Aplicar sanções aos associados de acordo com o previsto na Lei e nos Estatutos; Comprar património móvel e imóvel que se destine à Caixa Agrícola, vender património móvel que a Caixa Agrícola já não necessite e ainda a vender os móveis e imóveis recebidos em dação ou adquiridos judicialmente para reembolso de créditos Reuniões do Conselho de Administração O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 49 reuniões em

10 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração Não estão distribuídos pelouros pelos membros do Conselho de Administração Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta do plano de actividades e orçamento Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente Composição do Conselho Fiscal Presidente: Amélia Maria Miguel Coelho Vogal: Catarina Florêncio Matias Filipe Vogal: António Manuel Alberto Timóteo Suplente: Pollyanna Pedro Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, uma vez por trimestre, tendo realizado, em 2017, um total de 5 reuniões Revisor Oficial de Contas O mandato do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo: Efectivo: PKF & Associados SROC, Lda., representado pelo Dr. José de Sousa Santos, ROC nº Suplente: Dr. Paulo Jorge Macedo Gamboa, ROC nº

11 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, e dos artigos 7º número 3 e 20º número 4 do Estatuto Remuneratório do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (doravante SICAM), vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO CADAVAL, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2017, que passamos a transcrever: 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos: a. O Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF); b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a actual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações; c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Requisitos de Capital); f. As orientações da Autoridade Bancária Europeia nº. EBA/GL/2015/22; g. O Estatuto Remuneratório do SICAM. 11

12 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF e dos artigos 7º nº. 4 e 20º nº. 5 do Estatuto Remuneratório do SICAM, prossegue ainda os seguintes objectivos: a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização. 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensão da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer 12

13 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. 4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em 5 (cinco) prestações iguais, de valor fixado pela Assembleia Geral, nos termos da Lei, dos Estatutos e do artigo 20º nº. 6 do Estatuto Remuneratório do SICAM, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no mesmo estatuto. Acresce a esta remuneração o direito ao reembolso das despesas em que os membros do Conselho Fiscal justificadamente incorram no exercício das suas funções. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em 14 (catorze) meses, em termos análogos àqueles em que sejam pagos aos trabalhadores da Instituição os respectivos salários, subsídios de férias e subsídios de Natal), de valor fixado pela Assembleia Geral, nos termos da lei, dos Estatutos e do Art. 9º, nº 1, do Estatuto Remuneratório do SICAM, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no referido Estatuto Remuneratório. Os Administradores Executivos que sejam oriundos do quadro de pessoal e cujos contratos de trabalho tenham sido suspensos por consequência da sua eleição para o Conselho de Administração terão direito a receber uma remuneração fixa cujo valor global seja, pelo menos, idêntico ao que aufeririam se o referido contrato de trabalho se mantivesse em vigor, sem prejuízo da possibilidade da sua actualização, nos termos aplicáveis à generalidade dos trabalhadores da Instituição, bem como a manter os benefícios sociais, incluindo de natureza não pecuniária, a que 13

14 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL teriam direito enquanto trabalhadores, excepto os incompatíveis com a suspensão do vínculo laboral. Acresce à referida remuneração o direito ao reembolso de despesas de serviço desde que devidamente justificadas, nos mesmos termos em que tal é admitido à generalidade dos colaboradores da Instituição. Para efeitos do Estatuto Remuneratório do SICAM, todos os Administradores Executivos são considerados como Administradores Executivos a tempo inteiro e com dedicação exclusiva. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/ Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; b) No exercício de 2017 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial 14

15 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; d) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA e Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA. e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração. g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração é fixada pela Assembleia Geral, nos termos da lei, dos Estatutos e do Art. 9º, nº 1, do Estatuto Remuneratório do SICAM, sem prejuízo das disposições transitórias contidas no referido Estatuto, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em 14 (catorze) meses. Acresce à referida remuneração o direito ao reembolso de despesas de serviço desde que devidamente justificadas, nos mesmos termos em que tal é admitido à generalidade dos colaboradores da Instituição. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas. 15

16 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Remuneração a Fixa Total Orgão de Administração Presidente , ,56 Vogal , ,56 Vogal , ,56 Vogal Executivo , ,72 Vogal Executivo , , , ,95 Orgão de Fiscalização Presidente 2.743, ,55 Vogal 2.743, ,55 Vogal 2.743, , , ,65 16

17 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Política de remuneração dos colaboradores Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de colaboradores: 1. Todos os colaboradores, maxime os abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito Agrícola. 2. Também se atribui duas horas de isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique. 3. Pode ser atribuída anualmente, de acordo com decisão tomada pelo Conselho de Administração, uma remuneração extraordinária variável, de acordo com o Normativo sobre Política de Incentivos em vigor na CCAM desde 01/01/2017, devidamente aprovado pela Caixa Central. 4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, constam no referido Normativo sobre Política de Incentivos, divulgado internamente. 5. A remuneração extraordinária variável mencionada nos pontos 3. e 4. referente ao ano de 2017, não foi liquidada no decurso desse ano, estando contabilizada, porquanto apenas será efectivada após aprovação das contas em Assembleia Geral. 6. Bo ano de 2017 não ocofrreram situações de cessação antecipada de funções por parte de qualquer colaborador da CCAM do Cadaval. 7. No ano de 2017 foi admitido um colaborador ao abrigo de contrato de medida estágios emprego, co-participado pelo IEFP, ao abrigo da Portaria n.º 204-B/2013 de 18 de Junho, alterada pelas Portarias n.º 375/2013 de 27 de Dezembro e n.º 20-4/2014 de 30 de Janeiro e n.º 149-B/2014 de 24 de Julho e regulamentada pelo Despacho n.º 9841-A/2014 de 30 de Julho, com uma duração de nove meses. 8. Um dos colaboradores abrangido pelo nº 3 ao artigo 1º do Aviso do banco de Portugal n.º 10/2011 beneficia de crédito à habitação concedido ao abrigo do Regime do Crédito habitação do ACTV das ICAM. Outro colaborador abrangido pelo já mencionado n.º 3 do artigo 1º do Aviso do banco de Portugal n.º 10/2011 beneficia de um Crédito Social, à taxa bonificada, concedido ao abrigo da circular interna nº 6/ Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações: Remuneração a Colaboradores Fixa Variável Total Compliance e Função de Risco ,08 0, ,08 A presente política de remuneração vigorou para o ano de 2017, com efeitos reportados a 1 de Janeiro. 17

18 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.1. Introdução 3. Relatório do Conselho de Administração Senhores Associados, Dando cumprimento ao que está estabelecido nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, vimos submeter à apreciação da Assembleia Geral, o Relatório e Contas, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de Enquadramento Económico ECONOMIA NACIONAL A economia portuguesa, em 2017, cresceu mais do que o conjunto dos países da Zona Euro (2,60% versus 2,40%), algo que já não acontecia desde 1999, beneficiando do fortalecimento da procura interna e do desempenho favorável das exportações associado ao bom momento económico dos principais parceiros comerciais. Fonte: Bloomberg, Janeiro 2018 Na procura interna, o consumo privado beneficiou da recuperação do emprego e do rendimento disponível, tendo registado um crescimento médio anual de 2,2%. Já o investimento beneficiou da permanência dos baixos custos de financiamento e do fortalecimento da procura global que contribuiu para a recuperação da capacidade produtiva instalada, a qual se situava em 81,8% no 3º trimestre de 2017, valor acima dos 80,6% da média de longo prazo. Assim, o investimento registou um crescimento médio anual de 10,3% nos três primeiros trimestres do ano, depois de, durante o mesmo período de 2016, ter estagnado, tirando partido do investimento realizado pelo sector 18

19 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL privado. O contributo da procura externa foi positivo, com as exportações nacionais a ficarem acima das importações. As exportações nacionais atingiram os 42% do Produto Interno Bruto em 2017 (que compara com 39,9% do PIB em 2016), um sinal da resiliência da economia nacional face a uma evolução na política monetária europeia. Indicadores macroeconómicos ( ) Procura Externa tav 3,8 2,0 EUR/USD Taxa de Câmbio 1,09 1,05 1,20 Preço do Petróleo (Brent, USD por barril) 51,2 58,5 66,4 Produto Interno Bruto tav 1,6 1,5 2,6 Consumo Privado tav 2,6 2,1 2,2 Consumo Público tav 0,8 0,6 0,1 Formação Bruta de Capital Fixo tav 4,5 1,6 8,3 Exportações tav 6,1 4,1 7,7 Importações tav 8,2 4,1 7,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,5 0,6 1,6 Taxa de Poupança (%) vma 7,0 5,0 4,4 Taxa de Emprego % 57,5 59,1 61,0 Taxa de Desemprego % 12,4 11,0 9,1 Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav 0,4 2,1 2,0 Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 1,7 1,7 1,5 Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,8 2,2 1,8 Taxa de referência do BCE (média) % 0,05 0,00 0,00 Euribor 3 meses (média) % 0,00-0,27-0,33 Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,63 0,20 0,35 Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,52 3,76 1,94 Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2017), Banco Central Europeu (Dezembro 2017) e Bloomberg (Janeiro 2018) tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual Os principais indicadores económicos divulgados, no que se refere ao último trimestre do ano, sugerem um crescimento sólido e superior à Zona Euro que contribui para a redução do gap de riqueza por habitante entre Portugal e a região da moeda única. A taxa de desemprego nacional registou um das descidas mais acentuadas entre os países da Europa, situando-se no final de 2017 perto dos 9,1% (11,0% em 2016). 19

20 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL O ritmo de crescimento dos preços ao consumidor registou, ao longo do ano, um movimento de gradual aceleração. Esta dinâmica foi particularmente alimentada pela subida dos preços dos bens energéticos, cujo contributo para a taxa de inflação média anual foi ganhando importância ao longo do ano. O assinalável dinamismo registado no turismo teve impacto nos preços praticados no sector hoteleiro e, consequentemente, contribuiu para a aceleração da inflação durante o ano. Contudo, em Dezembro, a taxa estabilizou em 1,5% (1,2% de excluirmos energia e alimentação), tendo-se verificado maior agravamento de preços nos transportes, restaurantes e hotéis (mais de 3% face ao mesmo período do ano anterior). Fonte: Banco de Portugal, Janeiro 2018 O défice do conjunto das Administrações Públicas fechou o ano de 2017 em milhões de euros, o que se traduziu numa melhoria de milhões de euros face a Apesar da redução do défice em contabilidade pública entre 2016 e 2017, o seu valor em termos brutos ficou 104 milhões de euros acima da meta traçada. Em Outubro, aquando da actualização das estimativas para o ano de 2017 (O.E. 2018), o Governo fixou a meta do défice para 2017 em 1,4%. Posteriormente, o Governo tem vindo a apontar para objectivos mais ambiciosos, com o primeiroministro, António Costa, a adiantar que o défice do ano de 2017 terá ficado em torno de 1,2% do PIB. 20

21 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.3. Mercado bancário nacional O ano de 2017 ficou marcado pela conclusão de vários processos de reforço de capital e de reestruturação em alguns dos principais bancos a operar no mercado nacional, realçando-se mudanças na gestão e nas estruturas de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: a operação de aumento de capital no BCP (1,3 mil milhões de euros) com a entrada de um novo accionista (Fosun); a conclusão da 2ª fase do plano de recapitalização da CGD, com a injecção de 2,5 mil milhões de euros no capital do banco público; a conclusão da oferta pública de aquisição lançado pelo CaixaBank sobre o capital do BPI (adquirindo uma posição maioritária de 84,52%); a conclusão da alienação de 75% do capital do Novo Banco ao Fundo Lone Star, mantendo-se os restantes 25% como propriedade do Fundo de Resolução; e o processo de integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta, resultado do processo de resolução e venda do Banco Popular ao Banco Santander. Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal, o volume de depósitos aumentou 2,8% em 2017 face a Dezembro de Para essa evolução contribuiu o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 14,9% (+5,9 p.p. que em 2016), sendo que nos particulares ocorreu uma estagnação no volume de depósitos 0,0% (-1,0 p.p. que em 2016). 21

22 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2012 Dezembro 2017) Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 2,8% em Dezembro de 2017 face ao registado no final de 2016, em parte justificado pela alienação de carteiras de crédito não produtivo (NPL) verificada em várias instituições do sector bancário. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,0%), ambos face a Dezembro de De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2016 e Dez.2017, o crédito total reduziu 2,8% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das empresas nos distritos de Portalegre, Guarda e Castelo Branco. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 4,5 mil milhões de euros e, em sentido inverso, no distrito do Porto a concessão de crédito aumentou 0,7 mil milhões de euros, sendo que no país foi registada uma quebra no crédito a empresas global de 4,2 mil milhões de euros. 22

23 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Valores em milhões de euros Evolução do crédito total por região - Dez.2017 Crédito Peso total Var. Homóloga Particulares Empresas Total % Particulares Empresas Total Aveiro ,5% 0,0% -0,6% -0,2% Beja ,9% 3,6% -7,3% 0,8% Braga ,2% -0,3% -0,7% -0,4% Bragança ,6% 5,5% -10,2% 2,0% Castelo Branco ,9% 1,0% -26,4% -5,0% Coimbra ,7% 0,7% -2,4% -0,1% Évora ,4% 3,0% 7,4% 4,6% Faro ,5% 0,9% 4,1% 1,8% Guarda ,6% 4,2% -29,0% -3,6% Leiria ,4% -1,1% -3,3% -1,9% Lisboa ,7% -3,0% -10,4% -6,7% Portalegre ,6% 0,6% -26,4% -5,8% Porto ,0% -0,3% 5,7% 2,2% Santarém ,0% 0,0% 2,0% 0,5% Setúbal ,8% -1,1% -0,6% -1,0% Viana do Castelo ,2% 2,1% 7,4% 3,3% Vila Real ,9% -1,3% -12,2% -3,6% Viseu ,0% 2,1% 3,1% 2,4% Reg. Autónoma Açores ,0% 4,2% -1,9% 2,4% Reg. Autónoma Madeira ,2% -1,9% -9,6% -4,3% Total % -1,0% -5,5% -2,8% Fonte: Banco de Portugal Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo se deveu essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-1,4% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016) que representa 81,3% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, este situou-se nos 3,8%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito (-13,0% em Dezembro de 2017 face a Dezembro de 2016). Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2017 Tipologia Volume de crédito (M ) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido % Habitação ,4% 81,3% 2,1% Consumo ,1% 12,1% 4,6% Outros fins ,0% 6,6% 22,4% Total ,0% 100% 3,8% Fonte: Banco de Portugal 23

24 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector do transporte e armazenagem, construção, e energia. Nos sectores da agricultura e pescas, indústrias extractivas, alojamento e restauração e actividades imobiliárias foi possível verificar um aumento do crédito concedido (3,0%, 7,8%, 1,4% e 4,3%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 12,7%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser o da construção, das actividades imobiliárias e do comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas. Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2017 Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso % % Crédito Vencido Agricultura e Pescas 3,0% ,2% 4,4% Indústrias Extractivas 7,8% 278 0,4% 10,8% Indústrias Transformadoras -1,0% ,0% 7,8% Energia -18,8% ,0% 0,0% Água e Saneamento -19,2% ,5% 2,1% Construção -7,1% ,7% 32,4% Comércio -2,4% ,1% 10,1% Transporte e Armazenagem -14,0% ,2% 4,1% Alojamento e Restauração 1,4% ,3% 9,2% Actividades Imobiliárias 4,3% ,1% 20,6% Saúde e Apoio Social 2,2% ,8% 4,8% Outros -13,7% ,7% 9,2% Total -5,5% ,0% 12,7% Fonte: Banco de Portugal Valores em milhões de euros 24

25 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.4. Principais riscos e incertezas para 2018 Para 2018, a maior fonte de incerteza está relacionada com o impacto da reversão das políticas monetárias acomodatícias dos Bancos Centrais na economia mundial e nos índices de confiança dos agentes económicos, nomeadamente relacionado com a indecisão em torno do término do programa de compra de activos do Banco Central Europeu e no aumento das taxas de juro da Reserva Federal. Acresce que a instabilidade geopolítica (oriunda do Brexit e da crise na Catalunha, do resultado das próximas eleições em Itália, e dos efeitos que poderão advir da nova política expansionista e da reforma fiscal de Donald Trump) pode constituir um factor determinante em 2018, particularmente tendo em consideração a crescente tensão entre EUA e China. O panorama do comércio mundial poderá sofrer alterações em 2018, permanecendo incertos os movimentos no mercado cambial, após a queda registada no início de 2018 do dólar, a valorização do euro face a uma expectável retoma das economias europeias, e o interesse potencial de alguns players mundiais na classificação do Renminbi como a primeira moeda no comércio de petróleo. Em 2018, o papel da regulação e supervisão adquire uma relevância elevada no sector financeiro, no panorama europeu, através do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia, como também no sistema bancário nacional por intermédio do Banco de Portugal. Esta actuação mais rigorosa é justificada não apenas pela tentativa de garantir maior resiliência das instituições financeiras face a futuras crises, mas também pela necessidade de regular o surgimento de novos players (ex. fintechs) no mercado bancário europeu. Os maiores desafios da banca nacional para 2018 estão relacionados com: i. a melhoria da rentabilidade do negócio bancário, por via: (i) do aumento da eficiência operacional e controlo de custos, nomeadamente através do esforço de digitalização e robotização das operações; (ii) da resolução adequada dos stocks de crédito não produtivo; e, (iii) da revisão da oferta e dos serviços prestados aos clientes. 25

26 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL ii. a pressão sobre o capital e liquidez, por via: (i) da dificuldade na captação de capital privado (apesar dos resultados positivos apresentados pela banca nacional e a capacidade de geração de resultados via capital interno) e da dificuldade de implementar, com sucesso, os investimentos e parcerias necessárias para operar numa indústria com ameaças e em permanente mutação (ex. digital, regulação); e, (ii) de compliance, com novas exigências relacionadas com os requisitos de absorção de risco (ex. Basel IV, MREL), de alavancagem e de liquidez (ex. LCR, NSFR). iii. a adaptação às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância, os demais requisitos requeridos às instituições financeiras visam não só a maior defesa dos direitos do consumidor (ex. GDPR, PSD2, DMIF2), como também assegurar maior prudência e segurança na condução da actividade bancária (ex. IFRS9, PBC/FT); iv. a revisão dos modelos de negócio, ajustando-os às novas exigências dos consumidores (ex. mobile banking, serviço 24/7, procedimento de abertura de conta e concessão de crédito online) e às alterações de contexto (ex. surgimento das fintechs no contexto do open banking). 26

27 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.5. CRÉDITO AGRÍCOLA: Evolução recente RESULTADO E BALANÇO Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo CA (SICAM) Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2017, constituem valores provisórios e não auditados. Balanço Em milhares de euros Variação Abs. % Activo Disponibilidades ,5% Aplicações em Instituições de Crédito ,3% Crédito a Clientes (líquido) ,8% Crédito a Clientes (bruto) ,3% Provisões / Imparidades Acumuladas ,9% Aplicações em Títulos (líquido) ,5% Activos não correntes detidos para venda ,4% Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis ,0% Outros Activos ,4% Total Activo ,5% Passivo Recursos de bancos centrais e OIC ,6% Recursos de Clientes ,4% Passivos Subordinados ,4% Outros Passivos ,2% Total Passivo ,8% Capitais Próprios ,7% Total do Capital Próprio + Passivo ,5% 27

28 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Demonstração de Resultados Em milhares de euros Variação Abs. % Juros e rendimentos similares ,9% Juros e encargos similares ,8% Margem Financeira ,0% Comissões líquidas ,2% Result. de operações financeiras ,9% Outros resultados de exploração (*) ,9% Produto Bancário ,2% Custos de Estrutura ,0% Custos de pessoal ,8% Gastos gerais administrativos ,0% Amortizações ,7% Provisões e imparidades ,1% Resultado antes de impostos ,9% Impostos, após correc. e diferidos ,6% Resultado Líquido ,9% (*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e outros resultados de exploração. Em 2017, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário (SICAM) de cerca de 147,6 milhões de euros, que representa um aumento de 75,5 milhões de euros face aos 72,1 milhões de euros alcançados em Evolução do Resultado Líquido Valores em milhões de euros 31-mar jun set dez-17 Caixas Associadas 22,8 41,6 68,5 89,4 Caixa Central 0,8 8,2 46,3 55,2 SICAM (Consolidado) 23,5 43,6 119,3 147,6 28

29 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL O resultado líquido registado no SICAM em 2017 é significativamente superior ao do ano anterior, em parte justificado pelo aumento do produto bancário que verificou um aumento de 58 milhões de euros (+12,2%). Este aumento resulta de um acréscimo verificado nas principais componentes do Produto Bancário, designadamente nos resultados de activos financeiros (+105,9%), da margem financeira (+5,0%) e das comissões líquidas (+7,2%). Decomposição do Produto Bancário - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Margem Financeira ,0% Margem Complementar, da qual: ,4% Comissões líquidas ,2% Resultado de operações financeiras 99 38,6 79, ,9% Outros resultados de exploração ,9% Produto Bancário ,2% A margem financeira do SICAM aumentou 5,0%, passando de 276 milhões de euros em 2016 para 290 milhões de euros em 2017, tendo esta variação positiva sido resultante do efeito da redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das revisões nas renovações, ainda que este efeito tenha sido atenuado com o aumento do volume de depósitos face ao período homólogo. No ano de 2017, as taxas de referência (EURIBOR) mantiveram uma tendência de queda, em resultado da maior liquidez existente na economia europeia promovida pelas políticas monetárias de quantitative easing do BCE. Deste modo, a taxa de remuneração dos recursos das Caixas Associadas na Caixa Central foi ajustada à evolução das taxas praticadas no mercado. Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Custos de Estrutura ,0% Custos de Pessoal ,8% Gastos Gerais Administativos ,0% Amortizações ,7% 29

30 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 1,0% (3,1 milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 1,3 milhões de euros (+0,8%) e dos gastos gerais administrativos em 2,5 milhões de euros (+2,0%). Evolução das Provisões/Imparidades Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Correcção de valor em crédito de clientes ,5% Imparidade de outros activos ,1% Provisões e imparidades do exercício ,1% Provisões e imparidades (stock) ,9% Rácio de cobertura do crédito vencido 128% 131% 124% -6,68 p.p. - Nas contas de 2017, é possível verificar que foram constituídas provisões e imparidades líquidas no valor de 15 milhões de euros, o que representa uma redução de 42 milhões de euros face a Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido registou-se uma redução, passando de 131% em 2016 para 124% em 2017, em linha com a evolução verificada nos parâmetros de risco que beneficiaram da retoma económica. Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito total sobre clientes ,3% Crédito e juros vencidos (total) ,0% Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 10,5% no activo total do SICAM que passou de milhões de euros em 2016 para milhões de euros em 2017, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de 9,8% (785 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+696 milhões de euros). 30

31 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL O crédito a clientes consolidado aumentou 8,3%, com o crédito a empresas e administração pública a crescer 11,3% e o crédito a particulares a crescer 4,6% face a Evolução do Crédito a Clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito bruto ,3% Provisões / Imparidades ,9% Crédito líquido ,8% O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,3 mil milhões de euros, por conta do aumento de recursos de clientes (867 milhões de euros, i.e. +7,4%) e por via do aumento de recursos em bancos centrais e outras instituições de crédito (356 milhões de euros, i.e. +22,6%). Activo Valores em milhões de euros Passivo Capitais Próprios Caixas Associadas Caixa Central SICAM (Consolidado) É de salientar a evolução positiva do rácio de transformação que, entre 2016 e 2017, registou um acréscimo de 1,5 p.p. (de 67,9% para 69,5%). Ainda assim, este nível de transformação fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro. 31

32 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Evolução do crédito e recursos de clientes Valores em milhões de euros, excepto percentagens Δ Abs. Δ % Crédito a Clientes (líquido) ,8% Recursos de Clientes ,4% Rácio de Transformação 69,1% 67,9% 69,5% 1,5 p.p. n.a. 32

33 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.6. Outros Factos Relevantes O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança; o prémio obtido, no ano 2017, enquanto Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao Cliente ; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário 1, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pela sétima vez em dez anos, o terceiro ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida como A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão 2. Por seu lado, a CA Vida foi eleita Empresa Líder, no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2017, tendo repetido o 1º lugar no Índice de Lealdade do Cliente obtido em 2016 no mesmo estudo. Mais ainda, os Fundos CA Rendimento e CA Monetário foram os fundos mais rentáveis em 2017, na sua respectiva classe, e consequentemente elegíveis para a atribuição do prémio APFIPP. O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam: A 4ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação distinguindo as empresas empreendedoras no sector agrícola que contribuem para a inovação e competitividade das fileiras agrícola, agro-indústria e floresta, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português; O Workshop Cooperar para Exportar dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola; A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2016, realizada pelo quarto ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa; 1 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS 2017), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 4 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema é de Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 33

34 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo quarto ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. O serviço Balcão 24 terminou o ano 2017 com 259 serviços em funcionamento, representando um crescimento de 1% nos serviços inicializados, face a O número total de transacções nos B24 registou um crescimento de 7%, face ao período homólogo. A taxa média de transferência das transacções encontra-se acima dos 42% (mais 4,80 p.p. face a 2016). Na análise da evolução semestral do volume de transacções operações e consultas realizadas no serviço Balcão 24, verifica-se em 2017, um crescimento de 7% em cada semestre, em comparação com igual período de O ano 2017 registou um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola em 1%, passando de no final de 2016 para Esta situação originou um reforço da quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS de 1 p.p. passando a ter 13% da rede de ATM em Portugal. No que se refere ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 5%, efectuandose mais de 90 milhões de transacções. No ano 2017, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 13%, contando com TPA activos e uma subida no número de transacções de 16% face a 2016, registando cerca de 51 milhões de transacções. Em termos homólogos, em 2017, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento a débito do Crédito Agrícola de 5,9% e da carteira de cartões de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,3%. Esta evolução originou um incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,4 p.p. nos cartões de débito e um aumento de 1,5 p.p. nos cartões de crédito. No sentido de dinamizar a actividade comercial das Caixas Associadas, estabeleceram-se protocolos e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam: ADRAL - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; 34

35 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Grupo Lusiaves - Projecto LUSITERRA ; Grupo Agrinda - AgriPro e Agriloja. No ano de 2017 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo. Com a utilização das redes sociais facebook, instagram e linkedin, o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo como exemplo no final de 2017 atingido quase os fãs só no facebook. Desde 2009, o programa de actualidade financeira revela ser uma parceria acertada para a divulgação da marca Crédito Agrícola junto do público em geral. Em 2017 foi introduzido um programa Especial Empresas, transmitido semanalmente à 6ª feira, que para além de compilar temas de interesse para as empresas, fez a cobertura de eventos institucionais do CA, nomeadamente: Apresentação de Resultados do Grupo CA; Jantar PME Líder e Excelência CA; Jantar de Gala Concurso de Vinhos CA e Cerimónia de Entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação CA. O Grupo Crédito Agrícola associou-se ao Movimento pela Utilização Digital Activa, o MUDA. Uma iniciativa que tem como objectivo fomentar a educação digital dos portugueses, contribuindo assim para uma sociedade mais evoluída, inclusiva e participativa, criando desta forma uma economia mais forte e competitiva. De modo a divulgar esta iniciativa que teve uma comunicação nos meios de comunicação nacionais promovida pela organização do MUDA, o Crédito Agrícola efectuou a divulgação desta acção nas suas Agências, assim como através das redes sociais. Foi implementado o canal directo de comunicação aos Clientes, o Marketing. A utilização de canais digitais para comunicar é, hoje em dia, indispensável para se transmitir informação, divulgar iniciativas e promover a oferta junto de Clientes e potenciais Clientes. 35

36 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL No âmbito Campanhas de Marketing e de outras Acções realizadas no final do ano 2017, através do canal de comunicação digital mais directo com os Clientes, o Marketing, foram implementadas as diversas acções de comunicação digital. Foram implementados diversos programas específicos para segmentos prioritários como o CA Nota 20, que pretende reconhecer o mérito escolar dos alunos do ensino secundário, oferecendo prémios aos melhores alunos a nível nacional do 7º ao 12º ano. Esta iniciativa que complementa também as acções de reconhecimento que são feitas localmente pelas Caixas Associadas tem vindo a ter um número crescente de participantes de ano para ano. Para o segmento dos jovens dos 12 aos 17 anos foi também lançado o Programa de Fidelização CA Faz Por ti School Leader VID, um concurso de produção de vídeos dedicados à temática da poupança, que são submetidos a concurso num canal específico da rede social YouTube, participando os 10 videos mais votados numa final que se realiza na Futurália 2018, a feira das profissões e vocações para os jovens que frequentam o ensino secundário. Este programa foi promovido por dois youtubers com uma notoriedade elevada no segmento a que se destinou a iniciativa. Para o segmento dos jovens até aos 12 anos de idade foi também realizadas diversas iniciativas no âmbito do Clube do Cristas, clube digital para estes jovens e respectivos encarregados de edução, de que se destacam o lançamento de novos jogos na app do Clube, a agenda cultural e a promoção e oferta a Clientes do segmento do jogo Multipli, que pretende promover o conhecimento da matemática e foi reconhecido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Associação de Professores de Matemática. Em 2017, o CA patrocinou o programa televisivo Os Extraordinários, tratando-se do 1º e único programa onde competências como a destreza mental e as habilidades de desempenham o papel principal. as memória 36

37 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Este programa apresentado por Sílvia Alberto, o rosto do Crédito Agrícola nos últimos anos, contribuiu para aumentar a notoriedade do Grupo, trazendo-nos juventude, modernidade, sofisticação, simpatia e reforçando atributos como talento, destreza e inovação. Em 2017 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam: Teresa Almeida, Vice-Campeã Europeia de BodyBoard; Katlheen Barrigão, Campeã Nacional de Long Board; Mário Patrão, 3º lugar no Campeonato Nacional de TT e da classe Maratona e 20º lugar no Rali Dakar 2017, em motociclismo; João Salgadinho, Campeão Nacional Interbancário, em Snooker; Rui Ramalho, Campeão Nacional de Montanha, em Automobilismo; Alcobaça Club de Ciclismo, com especial destaque para os ciclistas Julian Espinoza, Pedro Lopes, Tiago Santos e Guilherme Mota que foram consagrados vencedor da Taça Nacional Cadetes, vencedor da Taça de Portugal Juniores, vencedor Nacional de Escolas de Infantis e Campeão Nacional de Fundo, respectivamente; CDUL, Campeões Nacionais de Rugby; Pedro Rilhado, Vice-campeão Nacional de Kart. Ao longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), Tektónica, Fruit Logistica e Fruit Attraction. 37

38 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.7. Evolução recente e perspectivas da Caixa Agrícola do Cadaval No ano em apreço podemos assinalar quatro factos mais salientes. Primeiro: ocorrência de alterações substanciais e numerosas, impostas ao funcionamento da actividade bancária pela entidade reguladora, o que absorveu bastante a generalidade dos Colaboradores da Caixa, em ordem à implementação atempada das referidas mudanças, não sem prejudicar a disponibilidade dos mesmos para desenvolverem o negócio bancário. Cabe notar que em 2018, entre outras possíveis alterações, deverá ser publicado o novo Regime Jurídico, que irá obrigar a novas adaptações. Na nossa opinião, seria desejável que abrandasse o ritmo de introdução de novas regras, para deixar sedimentar as mais recentes e avaliar o seu mérito, antes de se proceder a mais modificações. Segundo: não obstante as dificuldades que decorrem da segmentação de funções, mormente para as instituições de menor dimensão como é o caso da Caixa Agrícola do Cadaval foi possível, no ano em apreço, expandir de forma notável a actividade seguradora, em estreita cooperação com as duas companhias do Grupo e graças ao empenho extraordinário dos Colaboradores da Caixa Agrícola, o que permitiu mesmo que esta se tenha distinguido por alcançar o melhor desempenho, dentro do Grupo Crédito Agrícola, no que tange ao cumprimento dos objectivos que tinham sido estabelecidos para o ano Terceiro: manutenção das taxas Euribor a níveis historicamente baixos em torno de zero e existência de um ambiente bancário fortemente concorrencial, o que conduziu a uma margem financeira magra e a um produto bancário igualmente baixo; concomitantemente, a remuneração dos depósitos manteve-se também próxima de zero, o que não tem incentivado a poupança nacional, que se situa a um nível também historicamente baixo; todavia, a situação anteriormente descrita não tem sido suficientemente aproveitada para a concessão de crédito ao investimento produtivo, antes tem sido predominantemente utilizada para o crédito ao consumo, com destaque para o segmento da habitação; de salientar que, no ano em apreço, a Caixa atingiu um rácio de transformação (depósitos/crédito) em torno do máximo aconselhado no Grupo Crédito Agrícola; como nota final e no que toca à actividade bancária, de salientar que a Caixa Agrícola do Cadaval tem um nível de crédito vencido particularmente reduzido, ao invés do que se verifica no sector bancário nacional, onde o crédito malparado constitui uma séria preocupação. 38

39 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Quarto: vários Colaboradores da Caixa continuaram a frequentar cursos de formação no âmbito da actividade bancária, num esforço pessoal que a Administração muito admira, o que certamente irá contribuir para a valorização individual dos mesmos e, consequentemente, também para um melhor desempenho profissional. Quanto às perspectivas para 2018, o Conselho de Administração não prevê alterações significativas na envolvente externa, especialmente no que às taxas Euribor diz respeito conforme sinalizado pelo BCE na reunião de Dezembro e está consciente da solidez financeira da Caixa e da competência e empenho dos seus Colaboradores, o que irá permitir dar satisfação às necessidades sentidas na sua área de influência, tanto pelas empresas, como pelas famílias e pelas instituições de índole social, sendo certo que a Caixa Agrícola do Cadaval irá continuar a merecer a preferência dos Associados e Clientes, de modo a manter, ou mesmo reforçar, a posição de liderança que ocupa no território onde actua. 39

40 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL 3.8. Análise Financeira As demonstrações financeiras foram preparadas no exercício de 2017, de acordo com os princípios consagrados nas Normas Internacionais de Contabilidade Quadro de indicadores Indicadores de balanço Variação Descrição % Activo líquido ,65% Crédito a clientes ,14% Crédito vencido ,87% Imparidade total ,78% Provisões para crédito cobrança duvidosa/imparidade crédito a clientes ,61% Provisões para crédito vencido/imparidade crédito e juros vencidos ,72% Provisões para riscos gerais de crédito/provisões para garantias e compromissos assumidos ,29% Activos não correntes detidos para venda ,52% Imparidade para activos não correntes detidos para venda ,56% Recursos de clientes ,44% Fundos próprios ,50% Capital ,62% Indicadores de resultados Variação Descrição % Resultado Líquido ,33% Cash-Flow ,75% Margem Financeira ,92% Custos com pessoal ,34% Gastos Gerais Administrativos ,31% Custos funcionamento = Custos pessoal + GGA ,05% Amortizações ,71% Produto Bancário ,96% 40

41 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Estrutura Patrimonial O activo líquido atingiu o montante de , o que corresponde a um crescimento de 6,65%. É de destacar o aumento do crédito concedido em mais de 28%. Variação Estrutura Patrimonial % Aplicações ,53% Crédito ,14% Recursos alheios ,99% Capitais próprios ,68% Rácio de Transformação do Crédito / Recursos Alheios 63,91% 58,79% 70,41% Estrutura Patrimonial Capitais próprios Recursos alheios Crédito Aplicações 41

42 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Rácios de capital Os fundos próprios da Caixa atingiram o montante de , registando um aumento de 9,5%. Os rácios common equity tier 1 e solvabilidade total, calculados com a aplicação das disposições transitórias (phased-in) e aplicação integral (fully implemented) das regras previstas no Regulamento (UE) n.º 575/2013, fixaram-se conforme o quadro em baixo. Racios de capital Limite Rácio de capital (a) 46,38% 45,53% 41,05% 10,50% Rácio TIER I (a) 45,60% 45,05% 41,05% 8,50% Rácio CET1 (a) 45,60% 45,05% 41,05% 7,00% Fundos Próprios Capital TIER Common Equity TIER Capital TIER Requisitos Fundos Próprios Total de exposição ao risco

43 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Rácio de transformação O rácio de transformação (DFOA) registou um acréscimo significativo fixando-se em 88,50%. Racio de Transformação Racio de Transformação (Inst.16/2004) 61,64% 69,56% 79,93% Crédito total ( ) Provisões / Imparidade acumulada para crédito Aplicações e depósitos indexados à divida publica Recursos de Clientes ( ) Racio de Transformação (DFOA) 66,81% 72,09% 88,50% Crédito total (14+15) Aplicações e depósitos indexados à divida publica Depositos de clientes (40) Recursos / Crédito Recursos Crédito

44 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Aplicações em Instituições de crédito Os excedentes de liquidez, que por imperativos legais são depositados exclusivamente na Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, registaram uma redução de , devido, essencialmente, ao aumento do crédito concedido. 44

45 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Crédito a clientes O total do crédito concedido a clientes atingiu o montante de , registando um aumento de 28,03% relativamente ao ano anterior. O crédito a empresas aumentou 53% enquanto crédito a particulares registou um aumento de 8,88%. O crédito vencido manteve uma trajetória de redução tendo registado no final do ano o valor mais baixo do triénio. Evolução do crédito % Crédito a empresas ,00% Crédito a particulares ,88% Crédito ao exterior ,73% Papel Comercial ,72% Crédito vencido ,87% Total do Crédito ,03% Juros de crédito a receber ,61% Rendimentos diferidos ( ) ( ) ( ) -14,79% Total do Crédito + Juros ,14% Evolução do crédito

46 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Crédito vencido O crédito vencido registou uma melhoria significativa, tendo registado o valor mais baixo do triénio. O rácio de crédito vencido bruto diminuiu de 3,94% para 2,31% e a taxa de cobertura do crédito vencido passou 50,69% para 42,69%. Evolução do crédito vencido % Crédito Vencido < 3 meses ,25% Crédito Vencido > 3 meses ,19% Crédito Vencido Total ,87% Crédito Total ,14% Provisões para Crédito Vencido ,72% Rácio de crédito Vencido 4,93% 3,94% 2,31% -41,37% Taxa de Cobertura do Crédito Vencido 58,78% 50,69% 42,69% -15,77% Evolução do crédito vencido Crédito Vencido > 3 meses Crédito Vencido < 3 meses

47 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Qualidade do Crédito Crédito vencido O rácio do crédito vencido líquido registou uma redução de 2,02% para 1,37%. Crédito vencido Crédito vencido bruto + 90 dias / Crédito total 4,77% 3,81% 2,29% Créditos vencidos > 90 dias Crédito total Crédito vencido liquido / Crédito total liquido 2,23% 2,02% 1,37% Credito vivo liquido Credito vencido liquido Crédito em incumprimento O rácio de crédito com incumprimento, calculado nos termos da Instrução nº 22/2011 do Banco de Portugal, sofreu uma redução de 3,82% para 2,29%. Crédito em incumprimento Crédito com incumprimento / Crédito Total 4,82% 3,82% 2,29% Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito com incumprimento líquido / Crédito total liquido -2,87% 0,25% -0,46% Crédito com incumprimento líquido Créditos vencidos > 90 dias Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP)

48 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Crédito em risco O rácio de crédito em risco sofreu uma melhoria significativa, reduzindo para metade do registado nos anos anteriores. Essa melhoria deveu-se a redução do crédito em risco, em termos absolutos mas também em termos relativos, devido ao aumento do crédito total. Crédito em risco Crédito em risco / Crédito total 6,28% 4,51% 3,19% Crédito em risco Crédito total (Instr. 22/2011 BP) Crédito em risco líquido / Crédito total líquido -1,20% 0,94% 0,45% Crédito em risco líquido Crédito total líquido (Instr. 22/2011 BP)

49 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Activos não correntes detidos para venda Os activos não correntes detidos para venda atingiram o montante de , os quais diziam respeito na sua totalidade a imóveis. Estando constituída uma imparidade de Investimentos em associadas A Caixa detém participações em empresas do grupo Crédito Agrícola no valor de Outros Activos O valor de outros activos líquidos é de , cujo detalhe se apresenta nas notas anexas. (Nota: 21) 49

50 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Recursos de Clientes Os recursos de clientes registaram um aumento de 4,45%. Evolução dos depósitos % Depósitos à Ordem ,78% Depósitos a Prazo ,24% Depósitos de Poupança ,15% Outros Recursos ,02% Total de Depósitos ,45% Juros de depósitos ,79% Total de Depósitos + Juros ,44% 50

51 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Crédito / Recursos por agência Crédito O crédito concedido pela agência Sede representa 87% da totalidade do crédito, representando as agências de Vilar e Painho, 7% e 6%, respectivamente Crédito Cadaval Painho Vilar Total Crédito Vivo a empresas e SPA Crédito Vivo a particulares Crédito ao exterior Papel comercial Crédito Vencido Total

52 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Recursos A agência Sede representa 64% dos depósitos captados, representando as agências do Painho e Vilar, cerca de 18% cada uma Depósitos Cadaval Painho Vilar Totais Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Depósitos de Poupança Outros Recursos Total

53 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Capitais Próprios Os capitais próprios registaram um aumento de 4,68%. Capitais Próprios Variação % Capital Social ,62% Reserva de Reavaliação ,60% Reservas e resultados transitados ,52% Resultados do exercício ,33% Total ,68% Evolução dos Capitais Próprios

54 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Resultado líquido O Resultado líquido cifrou-se em Resultado Líquido Rácios de rentabilidade Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios Cash Flow / Capitais Próprios 7,16% 3,46% 3,79% Resultado Líquido / Capitais Próprios 7,29% 3,34% 4,28% Rentabilidade do Activo Total Cash Flow / Activo Total 1,64% 0,77% 0,83% Resultado Líquido / Activo Total 1,67% 0,74% 0,93% 54

55 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Margem financeira A margem financeira registou uma ligeira subida de para Margem Financeira

56 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Produto bancário O produto bancário registou uma ligeira melhoria face ao ano anterior. Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Produto bancario / nº empregados Comissões liquidas / Produto bancário 20,87% 27,60% 28,29% 56

57 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Custos administrativos Os custos de funcionamento registaram um decréscimo global de 3,05%. Os custos com pessoal registaram uma diminuição de 0,34% e os gastos gerais administrativos registaram uma diminuição de 7,31%. Rácio de eficiência Rácios de Eficiência (Custos funcionamento + Amortizações) / Produto bancário 49,26% 64,13% 60,35% Custos com pessoal / Produto bancário 27,41% 37,42% 36,22% Rácios de produtividade Rácios de Produtividade Activo Nº de empregados Activo / Empregado Custos com pessoal / Activo liquido 1,00% 0,99% 0,92% Fornecimentos e Serviços Terceiros / Activo liquido 0,71% 0,63% 0,55% 57

58 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, CRL Impostos A carga fiscal imputada ao exercício foi de , sendo que o imposto corrente ascendeu a , enquanto os impostos diferidos tiveram um impacto favorável de Impostos correntes diferidos - (50.000) Cadaval, 22 de Fevereiro de 2018 O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 58

59 4.1. Balanço 4. Demonstrações financeiras ACTIVO Notas Activo Bruto 31-dez-17 Provisões, Imparidades e amortizações Activo Líquido 31-dez-16 (Pro-forma) Activo Líquido 1-jan-16 (Pro-forma) Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 31-dez dez-16 (Pro-forma) 1-jan-16 (Pro-forma) Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais 18 Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 19 Activos financeiros detidos para negociação 6-0 Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 7-0 Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda Responsabilidades representadas por títulos 22 Aplicações em instituições de crédito Provisões Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos correntes Investimentos detidos até à maturidade Passivos por impostos diferidos Activos não correntes detidos para venda ( ) Instrumentos representativos de capital 24 Outros activos tangíveis ( ) Outros passivos subordinados 25 Activos intangíveis (280) - 0 Outros passivos Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Total do Passivo Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Capital Outros activos (27.071) Prémios de emissão 28 Outros instrumentos de capital 29 Reservas de reavaliação (35.103) (2.360) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Dividendos antecipados Total dos Capitais Próprios Total do Activo ( ) Total do Passivo e dos Capitais Próprios O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 59

60 4.2. Demonstração de resultados e de outro rendimento integral Notas 31-dez dez-16 (Pro-forma ) Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 31 (93.916) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 34 (64.473) (56.543) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 35 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 36 Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos (8.964) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 40 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 41 ( ) ( ) Amortizações do exercício 13/14 (61.723) (64.773) Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 23 Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (51.625) Resultado antes de impostos Impostos correntes 16 ( ) ( ) diferidos (52.226) Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício depois de impostos Reserva de reavaliação de ativos Reavaliação de ativos (1.850) (1.850) Reserva de justo valor Impostos Ganhos/(Perdas) actuariais do período (39.063) (30.893) Impostos Rendimento reconhecido directamente no capital próprio (32.743) Total do rendimento integral do período O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 60

61 4.3. Demonstração de fluxos de caixa FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 31-dez dez-16 Recebimentos de juros e comissões Pagamentos de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões (8.138) (49.946) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (71.973) ( ) Resultados cambiais e outros resultados operacionais Recuperação de créditos incobráveis Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito ( ) Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Créditos a clientes Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura - - Activos não correntes detidos para venda ( ) ( ) Outros activos ( ) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Outros passivos (37.285) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Dividendos recebidos (37.932) (38) Alienações / (aquisições) de filiais e associadas - () Alienações / (aquisições) de activos tangíveis e intangíveis Alienações / (aquisições) de propriedades de investimento Caixa líquida das actividades de investimento (25.731) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento / (diminuição) de capital Dividendos pagos - ( ) Emissão de dívida titulada e subordinada, liquida de reembolsos Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros Remuneração paga relativa a passivos subordinados Caixa líquida das actividades de financiamento (56.901) Aumento (Diminuição) líquida de caixa e seus equivalentes ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito

62 4.4. Demonstração de alterações de capital próprio Outras Reservas e resultados transitados Prémios Reservas de Outras Resultados Resultado do Total dos Capital de emissão reavaliação reservas transitados Total exercício Capitais Próprios Saldos em 31 de Dezembro de 2015 (NCA) (2.359) Impacto da adopção das NIC - Entrada em vigor do Aviso nº 5/ Imparidades do crédito (NIC 39) Impostos Diferidos Activos (NIC 12) ( ) ( ) ( ) Saldos em 1 de Janeiro de 2016 (Pro-forma) (2.359) Aplicação do resultado do exercício de 2015: - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) - Distribuição de resultados (22.179) (22.179) (5.909) ( ) - - Aumento de capital Reembolso de capital (4.285) - (4.285) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto (32.743) (18.619) (16.769) (49.512) Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios (4.620) (4.620) (4.620) Saldos em 31 de Dezembro de 2016 (Pro-forma) (35.103) Aplicação do resultado do exercício de 2016: - - Transferência para reservas e resultados transitados ( ) - Outras transferências para reservas e resultados transitados (64.419) Ajustamento aos resultados decorrentes da adopção das NIC ( ) ( ) Aumento de capital Reembolso de capital (4.120) - (4.120) Variações na reserva de justo valor líquidas de imposto Resultado líquido do exercício de Outras alterações nos capitais próprios ( ) (42.348) (42.348) Saldos em 31 de Dezembro de

63 4.5. Notas anexas às demonstrações financeiras 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cadaval, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM Cadaval) é uma instituição de crédito constituída em 05 de Março de 1916 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2017, a Caixa opera através da sua sede, situada na Av. dos Bombeiros n.º 36, em Cadaval e através de uma rede de 2 balcões situados no concelho de Cadaval. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Até 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras em base individual da Caixa foram preparadas e apresentadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como imposto pelo Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. As NCA tinham por base as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, sendo contudo aplicáveis as derrogações previstas nos Avisos nº 1/2005 e nº 4/2005 do Banco de Portugal. Com a publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal passaram a estar obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras em base individual de acordo com as NIC, tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia. As NIC incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. Apesar de o Aviso nº 5/2015 ter produzido efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2016, as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo integradas no Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) beneficiaram, durante o ano de 2016, do regime transitório previsto no artigo 3º do referido Aviso, pelo que nestas entidades a adopção das NIC apenas ocorreu no dia 1 de Janeiro de De notar que as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Crédito Agrícola (GCA), o qual inclui o SICAM, já eram preparadas e apresentadas de acordo com as NIC, pelo que esta adopção em 2017 ocorreu apenas a nível das contas individuais. As demonstrações financeiras da Caixa apresentadas reportam-se ao ano de 2017, período findo em 31 de Dezembro, tendo sido já preparadas de acordo com as NIC. As demonstrações financeiras estão expressas em Euros e foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor. De notar que a preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NIC requer que a Caixa efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as actuais estimativas e julgamentos. 63

64 2.2. Alterações às políticas contabilísticas e comparabilidade da informação A entrada em vigor do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, impôs a necessidade de a Caixa elaborar as suas demonstrações financeiras individuais, a partir de 1 de Janeiro de 2017, de acordo com as NIC, deixando assim de ser aplicadas as NCA. Com a publicação do referido Aviso, foram revogados os Avisos nº 1/2005 e nº 3/95 do Banco de Portugal, os quais regulamentavam a constituição de provisões por parte das instituições de crédito, com as seguintes finalidades: (i) risco específico de crédito, (ii) riscos gerais de crédito, (iii) encargos com pensões de reforma e sobrevivência, (iv) menos-valias de títulos e imobilizações financeiras, (v) menosvalias de outras aplicações e (vi) risco-país. Neste sentido, o crédito concedido, as garantias prestadas e outras operações de natureza análoga passaram a estar sujeitas ao registo de perdas por imparidades de acordo com os requisitos da NIC 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, deixando de se aplicar o modelo de provisionamento previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Assim, a alteração resultante da revogação das NCA e adopção das NIC para efeitos da preparação e apresentação das demonstrações financeiras, a partir de 1 de Janeiro de 2017, teve impacto nomeadamente ao nível da diminuição das provisões para crédito a clientes e garantias, decorrente do reconhecimento de perdas por imparidade apuradas em conformidade com a NIC 39 por substituição do anterior referencial previsto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. De acordo com as NIC, a adopção do novo normativo contabilístico deve ser aplicada retrospectivamente, pelo que a Caixa ajustou as suas demonstrações financeiras de 2016 para efeitos comparativos. Assim, as demonstrações financeiras de 2017 são em todos os aspectos materialmente relevantes comparáveis com as demonstrações financeiras que se apresentam no presente documento referentes ao período anterior (ou seja, 2016). Apresenta-se nos quadros abaixo a reconciliação das principais rubricas das demonstrações financeiras aprovadas em 2016, as quais foram preparadas em base NCA, e as demonstrações financeiras de 2016, preparadas de acordo com as NIC, reportadas neste documento para efeitos comparativos: a) Reconciliação entre o Balanço a 1 de Janeiro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio

65 b) Reconciliação entre o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Crédito a clientes Activos por impostos diferidos Outros elementos do activo Total do Activo Provisões Outros elementos do passivo Total Passivo Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Outros elementos do capital próprio Total Capital Próprio Total do Passivo e Capital Próprio c) Reconciliação entre a Demonstração dos Resultados a 31 de Dezembro de 2016 preparado com base nas NCA e nas NIC Notas NIC Ajustamentos NCA Margem Financeira Produto bancário Provisões líquidas de reposições e anulações Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e Outros proveitos / (custos) que concorrem para o resultado ante Resultado antes de impostos Impostos correntes diferidos Resultado líquido do exercício Adicionalmente, ocorreram em 2017 um conjunto de alterações às NIC, as quais apresentamos de seguida, que não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas ou nas demonstrações financeiras apresentadas a 31 de Dezembro de

66 1. Impacto da adopção das alterações às normas que se tornaram efectivas a 1 de Janeiro de 2017: a) IAS 7 (alteração), Revisão às divulgações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz uma divulgação adicional sobre as variações dos passivos de financiamento, desagregados entre as transacções que deram origem a movimentos de caixa e as que não, e a forma como esta informação concilia com os fluxos de caixa das actividades de financiamento da Demonstração do Fluxo de Caixa. b) IAS 12 (alteração), Imposto sobre o rendimento Reconhecimento de impostos diferidos activos sobre perdas potenciais (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica a forma de contabilizar impostos diferidos activos relacionados com activos mensurados ao justo valor, como estimar os lucros tributáveis futuros quando existem diferenças temporárias dedutíveis e como avaliar a recuperabilidade dos impostos diferidos activos quando existem restrições na lei fiscal. 2. Normas (novas e alterações) e interpretações publicadas, cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018, mas que a União Europeia ainda não endossou: a) IFRS 9 (nova), Instrumentos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos activos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. O Grupo Crédito Agrícola, onde se inclui a CCAM, definiu uma estrutura global de trabalho com o objectivo de adaptar os seus processos internos aos normativos explanados na IFRS 9, de modo a que estes sejam, simultaneamente, aplicáveis, uniformemente, a todas as CCAM do SICAM e sejam adaptáveis às características individuais de cada uma. Relativamente à estrutura de governance do projecto de implementação da IFRS 9, o Grupo criou um comité com a responsabilidade de acompanhar o projecto mas também de assegurar que estão envolvidos neste projecto todas as áreas relevantes para o sucesso do mesmo. O Grupo Crédito Agrícola encontra-se actualmente na fase de implementação dos modelos e requisitos definidos, com o objectivo de assegurar a eficiente implementação dos normativos previstos na IFRS 9, optimizando os recursos necessários para o desenvolvimento dos requisitos e modelos definidos. Quando a fase de implementação estiver concluída, o Grupo irá testar os resultados obtidos pelos modelos implementados através de diversas simulações, por forma a assegurar que a transição para o novo normativo está de acordo com o estabelecido inicialmente. Esta última fase inclui um cálculo paralelo do montante de imparidade de acordo com os requisitos previstos na IFRS 9, como complemento e base de comparação às simulações internas que o Grupo desenvolveu ao longo do projecto de implementação da IFRS 9. A CCAM, enquanto parte integrante do Grupo Crédito Agrícola, encontra-se alinhada com o modelo, calendário e objectivos do Grupo para o projecto de implementação da IFRS 9. À presente data, a CCAM está a avaliar os efeitos e impactos da plena adopção dos normativos previstos na IFRS 9, pelo que os impactos estimados desta avaliação serão comunicados assim que esteja disponível uma estimativa razoável dos mesmos. b) IFRS 16 (nova), Locações (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma substitui o IAS 17, com um impacto significativo na contabilização pelos locatários que são agora obrigados a reconhecer um passivo de locação reflectindo futuros pagamentos da locação e um activo de direito de uso" para todos os contratos de locação, excepto certas locações de curto prazo 66

67 e de activos de baixo valor. A definição de um contrato locação também foi alterada, sendo baseada no "direito de controlar o uso de um activo identificado". c) IFRS 4 (alteração), Contratos de seguro (aplicação da IFRS 4 com a IFRS 9) (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração atribui às entidades que negoceiam contratos de seguro a opção de reconhecer no Outro rendimento integral, em vez de reconhecer na Demonstração dos resultados, a volatilidade que pode resultar da aplicação da IFRS 9 antes da nova norma sobre contratos de seguro ser publicada. Adicionalmente é dada uma isenção temporária à aplicação da IFRS 9 até 2021 às entidades cuja actividade predominante seja a de seguradora. Esta isenção é opcional e não se aplica às demonstrações financeiras consolidadas que incluam uma entidade seguradora. d) Alterações à IFRS 15, Rédito de contratos com clientes (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Estas alterações ainda estão sujeitas ao processo de endosso pela União Europeia. Estas alterações referem-se às indicações adicionais a seguir para determinar as obrigações de desempenho de um contrato, ao momento do reconhecimento do rédito de uma licença de propriedade intelectual, à revisão dos indicadores para a classificação da relação principal versus agente, e aos novos regimes previstos para simplificar a transição Normas a) Melhorias às normas (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017). Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela União Europeia. Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28. b) IAS 40 (alteração) Transferência de propriedades de investimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os activos só podem ser transferidos de e para a categoria de propriedades de investimentos quando exista evidência da alteração de uso. Apenas a alteração da intenção da gestão não é suficiente para efectuar a transferência. c) IFRS 2 (alteração), Classificação e mensuração de transacções de pagamentos baseados em acções (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica a base de mensuração para as transacções de pagamentos baseados em acções liquidadas financeiramente ( cash-settled ) e a contabilização de modificações a um plano de pagamentos baseado em acções, que alteram a sua classificação de liquidado financeiramente ( Cash-settled ) para liquidado com capital próprio ( equity-settled ). Para além disso, introduz uma excepção aos princípios da IFRS 2, que passa a exigir que um plano de pagamentos baseado em acções seja tratado como se fosse totalmente liquidado com capital próprio ( equity-settled ), quando o empregador seja obrigado a reter um montante de imposto ao funcionário e pagar essa quantia à autoridade fiscal. d) IFRS 9 (alteração), Elementos de pré-pagamento com compensação negativa (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz a possibilidade de classificar activos financeiros com condições de pré-pagamento com compensação negativa, ao custo amortizado, desde que se verifique o cumprimento de condições específicas, em vez de ser classificado ao justo valor através de resultados. e) IAS 28 (alteração), Investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que os investimentos de longo-prazo em associadas e empreendimentos conjuntos (componentes do investimento de uma entidade em associadas e empreendimentos conjuntos), que não estão a ser mensurados através do método de equivalência patrimonial, são contabilizados segundo a IFRS 9, estando sujeitos ao modelo de imparidade das perdas estimadas, antes de qualquer teste de imparidade ao investimento como um todo. 67

68 f) Melhorias às normas (a aplicar aos exercícios que se inicies em ou após 1 de Janeiro de 2019). Este ciclo de melhorias ainda está sujeito ao processo de endosso pela União Europeia. Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IAS 23, IAS 12, IFRS 3 e IFRS 11 g) IFRS 17 (nova), Contratos de seguro (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2021). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma substitui o IFRS 4 e é aplicável a todas as entidades que emitam contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investimento com características de participação discricionária. A IFRS 17 baseia-se na mensuração corrente das responsabilidades técnicas, a cada data de relato. A mensuração corrente pode assentar num modelo completo ( building block approach ) ou simplificado ( premium allocation approach ). O reconhecimento da margem técnica é diferente consoante esta seja positiva ou negativa. A IFRS 17 é de aplicação retrospectiva Interpretações a) IFRIC 22 (nova), Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2018). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 21 Os efeitos de alterações em taxas de câmbio e refere-se à determinação da "data da transacção" quando uma entidade paga ou recebe antecipadamente a contraprestação de contratos denominados em moeda estrangeira. A data da transacção determina a taxa de câmbio a usar para converter as transacções em moeda estrangeira. b) IFRIC 23 (nova), Incerteza sobre o tratamento de Imposto sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2019). Esta interpretação ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Trata-se de uma interpretação à IAS 12 Imposto sobre o rendimento, referindo-se aos requisitos de mensuração e reconhecimento a aplicar quando existem incertezas quanto à aceitação de um determinado tratamento fiscal por parte da Administração fiscal relativamente a Imposto sobre o rendimento. Em caso de incerteza quanto à posição da Administração fiscal sobre uma transacção específica, a entidade deverá efectuar a sua melhor estimativa e registar os activos ou passivos por imposto sobre o rendimento à luz da IAS 12, e não da IAS 37 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes, com base no valor esperado ou o valor mais provável. A aplicação da IFRIC 23 pode ser retrospectiva ou retrospectiva modificada. 68

69 2.3. Principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização dos exercícios A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. A Caixa controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis do seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de afectar esses retornos, através do seu poder sobre a entidade. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição. Estes investimentos são objectos de análises de perdas por imparidade quando estas participações financeiras registem deteriorações significativas ao nível da sua posição financeira, sendo registadas perdas por imparidade quando o valor estimado recuperável é inferior ao valor contabilístico registado. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto na NIC 21. Os dividendos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido. d) Crédito e outros valores a receber O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda no curto prazo, os quais são registados na data em que o montante do crédito é adiantado ao cliente, sendo reconhecidas pelo valor nominal. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são registados ao custo amortizado, sendo submetidos a análises periódicas de imparidade. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, reconhecidos ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva. 69

70 Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais da Caixa relativos aos respectivos fluxos financeiros se encontrem expirados, (ii) a Caixa transfira substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao crédito, ou (iii) mesmo que a Caixa retenha uma parte dos riscos e benefícios associados aos créditos, o controlo sobre os mesmos tenha sido transferido. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. Imparidade A análise da imparidade do crédito a clientes, bem como das operações de garantias e compromissos assumidos, é realizada pelo GCA a nível central, sendo aplicado o mesmo modelo de imparidade a todas as Caixas integradas no SICAM. Periodicamente, o GCA analisa o crédito a clientes e outros valores a receber para identificar evidências de imparidade. Considera-se que um activo financeiro se encontra em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tenha um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Para efeitos de apuramento de imparidade do crédito concedido, o CGA segmenta a sua carteira da seguinte forma: - Crédito concedido a empresas; - Crédito à habitação; - Crédito ao consumo; - Crédito concedido através de cartões de crédito a particulares; - Outros créditos a particulares; - Extrapatrimoniais. Adicionalmente, foram incluídas as responsabilidades relativas a papel comercial, operações em moeda estrangeira e contractos de locação financeira. De acordo com o modelo de imparidade em vigor no GCA, é analisada a existência de perdas por imparidade em termos individuais, através de uma análise casuística, e em termos colectivos. Quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares. Sempre que se entende necessário, a informação histórica é actualizada com base nos dados correntes observáveis, para reflectirem os efeitos das condições actuais. Os critérios de selecção dos clientes alvo de análise individual foram os seguintes: Todos os clientes/ Grupo económico (GER) com responsabilidades superiores a Euros; Clientes/ GER com crédito vencido (há mais de 90 dias) superior a Euros; Clientes/ GER com classificação igual ou superior a indícios e responsabilidades superiores a 70

71 Euros; Clientes/ GER com exposição da conta corrente ou descoberto superior a Euros e igual ou superior a 90% do limite contratado nos últimos 18 meses; Clientes/ GER com responsabilidades superiores a Euros sem garantia real associada ou com LTV (loan-to-value) superior a 80%; Clientes/ GER com créditos reestruturados e com exposição de créditos reestruturados superior a Euros. A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pela Caixa está relacionada com a observação de diversos eventos denominados eventos de perda, entre os quais se destacam: Situações de incumprimento do contrato, nomeadamente atraso no pagamento do capital e/ou juros; Dificuldades financeiras significativas do devedor; Alteração significativa da situação patrimonial do devedor; Ocorrência de alterações adversas, nomeadamente: o o das condições e/ou capacidade de pagamento; das condições económicas do sector no qual o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações. As perdas por imparidade para os clientes que não revelam indícios de imparidade correspondem ao produto entre a probabilidade de indícios acumulada a 12 meses (PI), tendo por base o tempo de permanência em meses no estado de delinquência sem indícios de imparidade, e o máximo entre zero e a diferença entre o valor de balanço dos respectivos créditos à data de referência e o valor actualizado dos fluxos de caixas futuros estimados dessas operações. A PI corresponde à probabilidade de uma operação ou cliente entrar numa situação de indícios de imparidade durante um período de emergência. Este período equivale ao tempo que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perdas e o momento em que a existência desse evento é percepcionada pelos Serviços do GCA (Incurred But Not Reported). Para todos os segmentos da carteira, o GCA considerou um período de emergência de 12 meses, e a PI foi calculada por operação. Se existir evidência de que qualquer entidade do GCA incorreu numa perda por imparidade em crédito e outros valores a receber, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor de balanço desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pelo saldo da conta de perdas por imparidade. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contracto. As perdas por imparidade são registadas por contrapartida de resultados. Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido, sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. Anulações de capital e juros Periodicamente, a Caixa abate ao activo, por utilização da imparidade constituída, os créditos considerados incobráveis após análise específica dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos, tendo o respectivo abate que ser igualmente aprovado pelo Conselho de Administração. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao activo são reflectidas como rendimentos na 71

72 demonstração de resultados do exercício em que ocorram. De acordo com as políticas em vigor no GCA, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de créditos vencidos que se encontrem garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados. Não obstante, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações de capital vencidas e não pagas há mais de seis e doze meses, respectivamente, o cálculo e o registo de juros sobre o capital vincendo é interrompido. As recuperações de juros abatidos ao activo são igualmente reflectidos como rendimentos na demonstração de resultados do exercício em que ocorram. e) Outros activos e passivos financeiros Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com a NIC 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor. i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados activos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de discounted cashflows. Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como de negociação, designados ao justo valor através de resultados, activos detidos até à maturidade ou como empréstimos concedidos e contas a receber. 72

73 Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio reserva de justo valor até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período, enquanto que os ganhos ou perdas cambiais dos instrumentos de capital próprio são reconhecidos directamente em reservas. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. iii) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades fixadas, relativamente aos quais a Caixa tem a intenção positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. iv) Empréstimos concedidos e contas a receber Nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. Os valores aqui registados respeitam a activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial, estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do seu reconhecimento inicial. v) Operações de venda com acordo de recompra Considera-se acordo de recompra um acordo para transferir um activo financeiro para uma outra parte em troca de dinheiro ou de outra retribuição e uma obrigação concorrente de adquirir o activo financeiro numa data futura por uma quantia igual ao dinheiro, ou a outra retribuição trocada incluindo juros. Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros, através do método da taxa de juro efectiva. 73

74 vi) Operações de compra com acordo de revenda É considerada compra com acordo de revenda o acordo pelo qual uma instituição compra um activo financeiro com o compromisso de revender esse activo a um preço pré determinado e numa determinada data fixada ou em data a fixar. Os activos financeiros adquiridos com acordo de revenda por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço, sendo o custo de aquisição registado como empréstimos a outras instituições de crédito. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efectiva. vii) Outros passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro independentemente da sua forma legal. Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do SICAM. viii) Imparidade em activos financeiros A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros e outros valores a receber, conforme referido acima. Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência objectiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respectivamente. Para títulos não cotados, é considerado evidência objectiva de imparidade a existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados. No caso de activos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no seu justo valor são sempre reconhecidas em resultados. 74

75 ix) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Os derivados são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados". As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas "Activos financeiros detidos para negociação" e "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", respectivamente. A Caixa não possui em balanço instrumentos financeiros derivados de cobertura. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados em separado do instrumento principal, sempre que: i) as suas características económicas e os seus riscos não se encontrem relacionados com as características económicas e riscos do instrumento principal; e ii) o instrumento principal não se encontre mensurado ao justo valor através de resultados. Tais derivados embutidos são desembutidos, e contabilizados ao justo valor, sendo as variações de justo valor reconhecidas em resultados. São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a NIC 39, incluindo: Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da NIC 39; Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, respectivamente. f) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4 75

76 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto na IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para as NCA, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis A Caixa regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos relativos a sistemas de informação implementados e em fase de implementação, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se reflecte para além do exercício em que são realizados. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. g) Activos não correntes detidos para venda A Caixa regista em Activos não correntes detidos para venda os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação para pagamento de operações de crédito vencido, quando estes se encontram disponíveis para venda imediata na sua condição presente e existe a probabilidade de alienação dos mesmos no período de um ano, sendo registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação. Os imóveis são objecto de avaliações periódicas (pelo menos de 3 em 3 anos), que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. Os activos tangíveis são registados nesta rubrica a partir do momento da celebração do contrato promessa de dação ou da arrematação. Encontram-se registados igualmente, nesta rubrica, os activos executados judicialmente. Em excepção ao enquadramento no parágrafo acima referido, os imóveis que apresentem a existência de ónus impeditivo de venda, são enquadrados em Outros Activos, de acordo com o mencionado no parágrafo 7 da IFRS 5 Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas : Para que este seja o caso, o activo (ou grupo para alienação) deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para vendas de tais activos (ou grupos para alienação) e a sua venda deve ser altamente provável. A Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes activos. h) Provisões Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com a NIC 37. i) Benefícios de empregados A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário, pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV. Para cobertura das suas responsabilidades, a Caixa integra o Fundo de Pensões do GCA, o qual se 76

77 destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros CA Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: Para as diuturnidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerouse a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades; Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida, SA para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. j) Prémios de antiguidade Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição), respectivamente. A Caixa determina o valor actual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades com pensões. A taxa de desconto é determinada 77

78 com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. k) Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo, são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído; Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no exercício a que se referem; Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efectiva. l) Impostos sobre os lucros A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: Diferenças temporárias resultantes de goodwill; Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. m) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inicial inferior a três meses a contar da data de aquisição/contratação e não sujeitas a riscos de flutuação de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Bancos Centrais e outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados juntos de Bancos Centrais. 78

79 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras separadas da Caixa são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela gestão, que podem afectar o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. O uso de estimativas e pressupostos, por parte da gestão, mais significativas são as seguintes: Provisões e perdas por imparidade A Caixa efectua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade. O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui factores como a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderia resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados. Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, os instrumentos financeiros são valorizados com base em bids indicativos calculados por terceiros através de modelos de valorização ou de acordo com metodologias de valorização considerando essencialmente inputs observáveis em mercado com impacto significativo na valorização do instrumento. Benefícios a empregados As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Avaliação de activos imobiliários O serviço de avaliações é prestado por peritos independentes, registados na CMVM e com qualificações, reconhecida competência e experiência profissional, adequadas ao desempenho das respectivas funções. Os procedimentos de avaliação pressupõem a recolha de informação rigorosa, quer de documentação actualizada, quer numa inspecção do imóvel e zona envolvente, quer na análise do mercado, transacções, relação oferta/procura e perspectivas de desenvolvimento. O tratamento da informação permite a adopção de valores base para o cálculo, por aplicação dos métodos e sua comparação. O valor de realização dos activos está dependente da evolução futura das condições do mercado imobiliário. 79

80 4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa: Moedas nacionais Moedas estrangeiras Juros a receber De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. O valor das reservas mínimas a cumprir por cada instituição é determinado a partir da aplicação dos coeficientes de reservas à base de incidência, a qual resulta do somatório de um subconjunto de rubricas do passivo do seu balanço. Presentemente, o coeficiente é de 1% para as responsabilidades de prazo igual ou inferior a dois anos. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais. 5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem Cheques a cobrar Juros a Receber ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Títulos Emitidos por residentes Instrumentos de Dívida Instrumentos de capital

81 9. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Aplicações em Instituições de Crédito no País: Em outras instituições de crédito: Depósitos Juros a receber Os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a receber

82 10. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Empresas a Administração Pública Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos Particulares Crédito à Habitação Consumo Outras Finalidades Desconto Empréstimos Crédito em conta-corrente Descobertos em depósitos à ordem Crédito ao exterior Particulares Habitação Consumo Outras Finalidades - Outros créditos e valores a receber Títulos de Dívida Juros a receber Comissões associadas ao custo amortizado: Receitas com rendimento diferido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total crédito não vencido Crédito e juros vencidos Crédito vencido Juros vencidos Total crédito e juros vencidos Imparidade e Provisões Para crédito e juros vencidos ( ) ( ) ( ) Para crédito de cobrança duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

83 Para fazer face aos riscos de recuperação da carteira de crédito concedido, a Caixa sujeita a mesma a análise no âmbito do modelo de imparidade do GCA, conforme se explicou em detalhe na nota 2.3 d) referentes às principais políticas contabilísticas seguidas pela Caixa. Note-se que, por força da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal e, consequente, revogação do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, a Caixa passou a registar imparidades de acordo com a NIC 39 sobre a sua carteira de crédito, em vez de provisões para risco específico de crédito e risco geral de crédito, conforme sucedeu até 31 de Dezembro de Porém, os montantes apresentados nas colunas de 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2016 do quadro acima encontram-se ajustados de forma a reflectir a posição de Balanço naquelas datas em conformidade com as NIC. Os ajustamentos realizados em cada data encontram-se apresentados em maior detalhe na nota 2.2 referente à comparabilidade da informação. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e cinco anos Mais de cinco anos Duração indeterminada Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 de uma imparidade sobre garantias prestadas no montante de ,39 Euros e ,39 Euros, respetivamente registada na rubrica Provisões do passivo. 83

84 11 INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Títulos detidos até à maturidade OT's-Dívida pública portuguesa- ISIN OT 2,875% 07/21/ OT's-Dívida pública portuguesa- ISIN OT 4,125% 04/14/ Juros a receber Receitas c/rend.diferido-ot's-div.púb.portuguesa-id Em 31 de Dezembro de 2017, os investimentos financeiros a deter até à maturidade encontram-se registados ao custo amortizado. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa de juro efectiva e registados em resultados na rubrica de Juros e rendimentos similares. 12. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Activos não correntes detidos para venda: Imóveis Imparidade: Imóveis ( ) ( ) ( ) ( )

85 O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2017 pode ser apresentado da seguinte forma: Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) ( ) Equipamento - Outros ( ) ( ) ( ) Valor Utilização Dotações Reposições Valor bruto Imparidade Aquisições Alienações de imparidade de imparidade de imparidade líquido Activos não correntes detidos para venda Imóveis ( ) ( ) (69.315) Equipamento - Outros ( ) ( ) (69.315) Nos termos da Instrução nº 4/2016, de 21 de Março, a Caixa tem efectuado pedidos de prorrogação do prazo de detenção e manutenção no seu património, de imóveis adquiridos em reembolso de crédito. Por forma a reduzir a quantia escriturada dos activos não correntes detidos para venda aos seus valores líquidos estimados de realização e tendo em consideração critérios de gestão sã e prudente, foi deliberado pelo Conselho de Administração a constituição de perdas por imparidade extraordinárias calculadas de acordo com o critério objectivo constante na Acta Nº40/2015 de 22/10 do Conselho de Administração. 85

86 13. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nas rubricas de Outros ativos tangíveis durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Imóveis: De serviço próprio: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Terrenos Edificios Outros Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Imóveis: De serviço próprio: Terrenos Edificios Outros Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento

87 14. ATIVOS INTANGÍVEIS A CCAM do Cadaval tem, à data de 31 de Dezembro de 2017, ativos intangíveis totalmente amortizados conforme quadro seguinte: Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor Descrição bruto acumuladas Aquisições do exercício e abates líquido Sistema de tratamento automático de dados (software) INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2017, a rubrica investimentos em filiais tem a seguinte composição: Sector Participação Valor de Valor de de efectiva (%) balanço balanço Empresa Actividade Sede Caixa Central CA Informática Fenacam Crédito Agrícola Seguros Crédito Agrícola Vida Crédito Agrícola - Seguros e e Pensões Bancário Informática Outros Seguros Seguros SGPS Rua Castilho, nº Lisboa 1,01% Rua Teófilo Braga, Lote 63, c/v Damaia 0,11% Rua Pascoal de Melo, Lisboa 0,01% Rua Castilho, nº Lisboa 0,00% Rua Castilho, nº 233-7º Lisboa 0,01% Rua Castilho, nº 233-7º Lisboa 0,42% Em 31 de Dezembro de 2017, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: (em euros) Activo Liquido Situação Liquida Resultado Liquido Caixa Central CA Seguros & Pensões SGPS CA Vida CA Seguros CA Informática Fenacam

88 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento eram os seguintes: Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Activos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a recuperar Em resultado da adopção das NIC em 2017, a Caixa apurou um impacto ao nível dos impostos diferidos, tal como apresentado no ponto 2.2 relativo à comparabilidade das demonstrações financeiras. Sobre este assunto remetemos para a mencionada nota deste anexo. O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2017 foi o seguinte: Saldo Variação Variação Saldo em em em Resultados em Resultados Transitados Prémio de antiguidade (1.263) Imparidade do crédito (13.132) (30.083) Imparidade sobre garantias prestadas Imparidade para ativos não financeiros - Imóveis (24.483) Imparidade para ativos não financeiros - outras aplicaçõ (1.754) Provisões para outros riscos e encargos - -. Pensões Reformas antecipadas (1.701) Desvios actuariais (201) 201. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente (4.304) 155 (4.149) (30.083)

89 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: Impostos correntes Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias (6.168) Prejuízos fiscais reportáveis (6.168) Total de impostos reconhecidos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 21,23% 10,55% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2014 a 2017 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião da Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2017 e 2016 pode ser demonstrada como segue: Taxa de Taxa de imposto Montante imposto Montante Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00% ,00% Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidos Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais (0,26%) (2.826) (14,95%) ( ) Impostos Diferidos 0,41% ,18% Diferenças permanentes Variações patrimoniais negativas (0,08%) (903) (0,55%) (11.300) Reintegrações e Amortizações não aceites como custo 0,00% - 0,00% 0 Multas, coimas, juros compensatorios e demais encargos 0,00% - 0,00% 39 40% do aumento das reintegrações 0,01% 155 0,01% 155 IRC e outros Impostos 3,20% ,92% Realizações de utilidade social 0,16% ,00% - Correcções relativas a exrcicios anteriores 0,11% ,46% Menos valias contabilisticas 0,00% - 0,00% - Menos valias fiscais 0,00% - 0,00% - Gastos de benefícios de cessação de emprego e benefícos de reforma 0,00% - 0,11% Pagamento ou colocação à disposição dos benefícios de cessação de emprego 0,00% - 0,00% - Contribuição para sector bancário 0,40% ,15% Beneficios Fiscais para dedução ao lucro tributável 0,06% 653 (0,03%) (713) Beneficios Fiscais para dedução à colecta 0,00% - 0,00% IRC Liquidado 21,01% ,77% Tributações autónomas 0,36% ,11% Imposto corrente sobre o lucro do exercício 21,37% ,87% Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 0,43% ,14% Impostos correntes sobre os lucros 21,80% ,01% Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos (0,57%) (6.168) 2,54% Custo com imposto do exercício 21,23% ,55%

90 17. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição: Outros activos Despesas de crédito vencido IVA a recuperar - Reembolsos pedidos - - Outros Juros e Rendimentos similares Outros Rendimentos a Receber Bonificações a receber Outros devedores diversos Despesas com encargo diferido Seguros Contribuições para o fundo de resolução - - Outras despesas Responsabilidades com pensões e outros be Valores a regularizar Outras Comissões recebidas (20.011) Outras comissões recebidas - Operações activas a regularizar ( ) Outras operações a regularizar Imparidade Outros activos Outros devedores diversos (27.071) (35.421) (27.071) (35.421)

91 20. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Recursos de instituições de crédito no país Depósitos Empréstimos Juros a pagar RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos À ordem A prazo De poupança Outros recursos de clientes Cheques e ordens a pagar Outros Juros a pagar Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses Entre três meses e um ano Entre um ano e três anos Entre três e cinco anos Mais de cinco anos Juros a pagar

92 23. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2017 e 2016 foi o seguinte: Saldos em Reposições e Saldos em Dotações anulações Utilizações Transferências Imparidade Imparidade para crédito a clientes e aplicações em instituições de crédito (Nota 10) ( ) (590) Imparidade em AFDV - - Intrumentos de dívida Intrumentos de capital Outros títulos ( ) (590) Imparidade - Imparidade em investimentos em filiais e associadas Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos para venda (Nota 12) ( ) ( ) Outros activos tangíveis - Outros activos (Nota 17) (8.350) Imparidade para garantias e compromissos assumidos ( ) ( ) ( ) Provisões: - Outros riscos e encargos Riscos bancários gerais Outras provisões (20.000) (20.000) ( ) ( ) Saldos em Reposições e Saldos em Reforços anulações Utilizações Transferências Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito: - Créditos de cobrança duvidosa ( ) Crédito e juros vencidos - - Crédito vencido ( ) ( ) ( ) Devedores e outras aplicações Outras Aplicações ( ) ( ) ( ) Provisões - Riscos gerais de crédito ( ) ( ) Outras Provisões ( ) 0 - Riscos bancários gerais ( ) - ( ) Imparidade - Imparidade em Titulos e em Partcicipações Financeiras 147 (147) 0 - Imparidade de outros activos: - Activos não correntes detidos para venda (69.315) ( ) Outros activos tangíveis - Outros activos (23.286) (12.139) (92.748) ( ) ( ) ( ) ( ) No que respeita à imparidade do crédito, conforme explicado em detalhe na nota 2.2, em resultado da publicação do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, a Caixa adoptou com efeitos a 1 de Janeiro de 2017 as NIC, passando a calcular e contabilizar imparidades nos termos da NIC 39, contrariamente ao que sucedia até 31 de Dezembro de 2016, data até à qual vigorou um modelo de provisionamento do crédito nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal. Os impactos contabilísticos resultantes da adopção do novo normativo contabilístico encontram-se devidamente apresentados e explicados na nota 2.2 relativa à comparabilidade da informação. 92

93 26. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Credores e outros recursos Recursos Conta-cativa Recursos Conta-caução Outros recursos Sector Público Administrativo Imposto sobre o Valor Acrescentado Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social IRC a pagar Cobranças por conta de terceiros Contribuições para outros sistemas de saúde Credores diversos Credores por fornecimento de bens Outros credores Responsabilidades com Pensões Encargos a pagar Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Outros Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas Outras Valores a regularizar Operações sobre valores mobiliários a regularizar 203 Outras operações a regularizar

94 27. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Garantias prestadas e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados Garantias reais (activos dados em garantia) Compromissos perante terceiros Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis Responsabilidades por prestação de serviços Depósito e guarda de valores De cobrança de valores CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO O capital da Caixa é variável, sendo dividido e representado por títulos de capital nominativos com um valor unitário de 5 euros. Nos termos do Decreto-Lei nº 142/2009, de 16 de Junho (Regime Jurídico do Credito Agrícola Mutuo e das Cooperativas de Credito Agrícola Mutuo), o capital da Caixa só pode ser reduzido por amortização dos títulos de capital nos casos de redução da participação do Associado, exoneração do Associado, exclusão do Associado ou falecimento de um Associado desde que os seus sucessores não queiram ou não possam associar-se. A redução da participação do Associado só e permitida ate ao limite mínimo estabelecido nos estatutos ou deliberado em Assembleia-geral. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2017, a estrutura acionista da Caixa é a seguinte: N º de N º de Valor titulos % Valor titulos % Accionistas: CCAM Cadaval, CRL - Incorporação , ,00 de Reservas ,36% ,51% CCAM Cadaval , ,83% , ,95% Outros títulos de capital por incorporação de reservas , ,53% , ,40% Subscrição de Títulos de Capital , ,64% , ,49% , % , % 94

95 29. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2016 e 2017, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: Reservas de reavaliação: Reservas de reavaliação do imobilizado De Fundo de Pensões - Desvios actuariais (35.103) Outros instrumentos de capital Reserva legal Outras reservas Reserva Especial Reserva para Educação e Form. Coop Reserva para Mutualismo Reserva Ppor direitos de capital dos associados Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Em 2017 foi ainda registado em outras reservas o impacto da adopção das NIC. O detalhe deste impacto encontrase apresentado na nota 2.2 relativa à comparabilidade das demonstrações financeiras. 95

96 30. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito Disponibilidades sobre instituições de crédito no país Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito no país Juros de crédito a clientes Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Outros créditos Particulares Habitação Operações de locação financeira Outros créditos Consumo Outros créditos Outras finalidades Desconto e outros créditos titulados por efeitos Empréstimos Créditos em conta corrente Descobertos em depósitos à ordem Operações de locação financeira Outros créditos Outros juros e rendimentos similares Outros créditos e valores a receber (titulados) Juros de Crédito vencido Juros de Activos Financeiros detidos para venda Juros de investimentos detidos até à maturidade Crédito externo Particulares Habitação Outros créditos Consumo Outros créditos * Outras finalidades Descobertos em depósitos à ordem TOTAL JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de outras instituições de crédito No país Juros de recursos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares

97 32. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias prestadas Garantias e avales Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Outros compromissos irrevogáveis Por serviços prestados Cobrança de valores Transferência de valores Gestão de cartões Anuidades Montagem de operações Operações de crédito Outras operações de crédito * Outros serviços prestados Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Em operações de Bolsa - - Outras comissões recebidas Gestão de conta Cheques Extractos 2ª via Mora ou contencioso Moeda Estrangeira Emissão caderneta 4 8 Outras

98 34. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição: Por garantias recebidas Por compromissos assumidos por terceiros Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores Cobrança de valores Administração de valores Outros Por operações realizadas por terceiros Outros Serviços bancários prestados Outras comissões pagas * RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Operações cambiais à vista RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Resultados em Activos Não Financeiros Activos não correntes detidos para venda (4.922) Outros activos tangiveis (4.043) (8.964) 98

99 39. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: Outros rendimentos de exploração Reembolso de despesas Recuperação de créditos, juros e despesas Recuperação de créditos incobráveis Recuperação de juros e despesas de crédito vencido Rendimentos da prestação de serviços diversos Outros * Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (7.500) (8.925) Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (10.013) (10.844) Perdas em invest.em filiais, associadas e empreend. Perdas em activos não financeiros (2.881) Outros encargos e gastos operacionais (10.001) (9.359) (27.514) (32.009) Outros impostos (32.178) (23.629) 40. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos Órgãos de Gestão e Fiscalização Empregados Encargos sociais obrigatórios Fundos de Pensões (Nota 18) Encargos relativos a remunerações: Caixa de Abono de Família Segurança Social SAMS Outros Outros encargos sociais obrigatórios: Pensões de reforma Pensões de sobrevivência Seguros de acidentes de trabalho Complemento de subsídio de doença Serviços de higiene e segurança no trabalh Outros custos com pessoal: Formação - Outros

100 O número médio de colaboradores da Caixa em 2017 e 2016 apresenta a seguinte composição: GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Chefias e gerência 0 0 Quadros técnicos 1 1 Administrativos 5 5 Funções auxiliares 1 1 Outros 7 7 Total Esta rubrica tem a seguinte composição: Com fornecimentos: Água energia e combustíveis Material de consumo corrente Publicações - 3 Material de higiene e limpeza Outros fornecimentos de terceiros Com serviços: Rendas e alugueres Comunicações Deslocações, estadas e representação Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transportes Formação de pessoal - - Seguros Serviços especializados: Avenças e honorários Judiciais contencioso e notariado Informática Segurança e vigilância Limpeza Bancos de dados Mão de obra eventual 405 Outros serviços especializados: SIBS Consultores e auditores externos Avaliadores externos Outros serviços de terceiros Compensação Outros Serviços Serviços de suporte ao negócio Gastos gerais administrativos - exerc. Ant

101 42. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo Crédito Agrícola. As demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas: Activos: Coligadas Outras empresas do Grupo Total Coligadas Outras empresas do Grupo Total Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação - - Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes - - Outros activos Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Outros passivos Custos: Juros e encargos similares Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados - - ao justo valor através de resultados - - Gastos gerais administrativos Proveitos Juros e rendimentos similares Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Outros resultados de exploração As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. 101

102 43. PENSÕES DE REFORMA Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM CADAVAL com referência a 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 foram os seguintes: Em 31 de Dezembro de 2017, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, referente à CCAM CADAVAL, é o seguinte: 102

103 O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência e cuidados médicos pósemprego referente à CCAM CADAVAL é o que a seguir se apresenta: O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM CADAVAL foi o seguinte: 103

104 O movimento ocorrido durante o exercício de 2017, relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte: O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2017, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte: *Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na adopção da IAS

105 Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral reservas de reavaliação. No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no rendimento integral, foi o seguinte: Prémios de antiguidade: A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte: 105

106 44. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS Risco de Mercado O risco de mercado reflecte o potencial de perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação, nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de acções, preços de mercadorias, spreads de crédito ou outras variáveis equivalentes. As regras de gestão do risco de mercado estabelecidas pela Caixa para cada carteira, incluem limites de risco de mercado e ainda limites quanto à exposição a risco de crédito e de liquidez, rentabilidade exigida, tipos de instrumentos autorizados e níveis de perdas máximas admissíveis. De modo a mitigar os riscos associados a uma avaliação dos riscos incorridos, encontra-se implementada uma política de segregação de funções entre a execução das operações de mercado e o controlo do risco incorrido a cada momento decorrente das mesmas. Eventuais operações de cobertura podem ser propostas tanto pelos gestores das carteiras como pelos responsáveis pelo controlo do risco, tendo em conta os limites de risco e os instrumentos autorizados. Risco Cambial O risco cambial surge associado às variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre que existem posições abertas nessas mesmas moedas. A Caixa apresenta uma reduzida exposição a este tipo de risco. Efectivamente, o perfil definido para o risco cambial é bastante conservador e é consubstanciado na política de cobertura seguida. Risco de Taxa de Juro A Caixa incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua actividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível a variações das taxas de juro. O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos factores, nomeadamente: diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos activos, passivos e elementos extrapatrimoniais (risco de repricing); alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva); variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afectam as distintas massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção). Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa financiar o seu activo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis. Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional. Os recursos excedentários do Grupo Crédito Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde são centralmente aplicados em activos de boa qualidade creditícia e liquidez, nomeadamente obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações em obrigações de Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais. O Grupo Crédito Agrícola dispõe de uma sólida implantação no mercado de retalho, distribuída de forma equilibrada ao longo do país, que se traduz numa rede de 675 balcões e numa base de funding dispersa, estável e com elevada permanência. Numa óptica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspectos: 106

107 Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que, tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efectuadas regularmente simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento adicionais. Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente testadas; Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos padrões de permanência dos recursos projectados. Manutenção de uma almofada de activos com liquidez imediata para fazer face a um qualquer aumento inesperado de saídas de caixa. Risco de Crédito As actividades desenvolvidas em matéria de gestão de riscos e de capital pretendem habilitar a Caixa para uma gestão do risco de crédito alinhada com as melhores práticas de mercado, através de um conjunto significativo de iniciativas que compreendem uma forte articulação com a vertente tecnológica e exigem o desenvolvimento de competências internas específicas, bem como assegurar o necessário enquadramento com os exigentes desafios de carácter regulamentar vigentes. Relativamente ao crédito a clientes, a Caixa dispõe de um modelo heurístico de rating associado a um processo de workflow, que visa uniformizar o processo de análise do risco de crédito das empresas e de modelos de scoring de aceitação associados ao processo de concessão de crédito a clientes particulares. Deste modo, o Grupo Crédito Agrícola tem vindo a desenvolver e a melhorar a sua capacidade de gestão do risco, com base na adopção de metodologias que permitem obter uma visão mais exacta do perfil de risco da sua carteira. 107

108 45. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Cadaval está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nas Agências da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2017, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros): Origem Seguradora % por Origem 2017 Ramos Não Vida CA Seguros , , ,90 73,7% Ramo Vida CA Vida , , ,67 25,8% Fundos de Pensões CA Vida 108,29 132,31 589,95 0,6% Total , , ,52 100,0% A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 108

109 46. RÁCIOS PRUDENCIAIS A partir de 1 de Janeiro de 2014, a solvabilidade da banca europeia passou a ser avaliada através do rácio Common Equity Tier 1 (CET1), ao abrigo do Acordo de Basileia III. Durante o ano de 2014 encontrou-se em vigor um regime transitório que permite o cálculo do rácio CET1 na forma de implementação phase in. No final de 2016, o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1) situou-se nos 45,05%, situando-se nos 41,05% a 31 de Dezembro de Por seu lado, o rácio de capital total situou-se nos 41,05%, cumprindo os requisitos mínimos estabelecidos pelo regulador. Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o detalhe dos fundos próprios da Caixa Agrícola de Cadaval apresentava-se da seguinte forma: TIER 1 Capital Common Equity TIER 1 (CET1) TIER 2 Capital Fundos Próprios Totais Riscos Ponderados Totais Rácio de Capital 41,05% 45,53% Rácio TIER 1 41,05% 45,05% Rácio Common Equity TIER 1 (CET1) 41,05% 45,05% Rácio TIER 2 0,00% 0,48% 47. EVENTOS SUBSEQUENTES Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. O Responsável pela Contabilidade, Nuno José Faria Lobo (Contabilista Certificado nº 9.715) O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 109

110 5. Proposta de Aplicação de Resultados Em cumprimento do preceituado nos Estatutos, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola do Cadaval, CRL propor à Assembleia Geral que o Resultado Líquido do Exercício, no total de ,49, seja distribuído da seguinte forma: Reserva legal ,00 Reserva para Educação e Formação Cooperativa 9.000,00 Reserva para Mutualismo 1.000,00 Outras Reservas ,49 Propõe-se ainda que: 1. o capital social seja remunerado à taxa de 5%, o que corresponde a um valor estimado de , a atribuir em títulos de capital arredondado para a unidade imediatamente inferior, por incorporação de Outras Reservas; 2. os resultados transitados aprovados no valor de 1.850,44, sejam transferidos para a conta de Outras Reservas. Nota: O pagamento da remuneração do capital social fica condicionado à aprovação prévia por parte do Banco de Portugal. Cadaval, 22 de Fevereiro de 2018 O Conselho de Administração, Prof Doutor Manuel António Chaveiro de Sousa Soares Fernando Manuel Gomes dos Santos Adelino Jesus Nobre Acácio Filipe de Azevedo Nunes Luís Miguel Couto Domingos 110

111 6. PARECER DO CONSELHO FISCAL Introdução 1. No âmbito das nossas funções estatutárias, conforme previsto no Artº 32º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval, C.R.L., reunimos no dia 9 de março e procedemos à análise do Relatório, Contas e anexos do exercício de 2017, datado de 22 de fevereiro, com especial ênfase na informação financeira e demais informação complementar. Responsabilidades 2. A nossa responsabilidade consiste, nos termos do disposto no Art.º 32º dos estatutos da CCAM do Cadaval, em emitir parecer sobre Relatório, Contas e anexo do exercício de Âmbito 3. Analisámos e comparámos os rácios de rentabilidade, de produtividade, de capital, a margem financeira e o produto bancário que evidencia melhorias face ao ano anterior, os capitais próprios que registam um aumento de 6,05%, o crédito vencido regista uma melhoria significativa, assim como o crédito em risco e o desempenho das agências ao nível da captação de recursos. Obtivemos todas as explicações e esclarecimentos dados pelo Conselho de Administração. Em resumo, analisámos o desempenho e os resultados do CCAM, sendo de sublinhar o seguinte: i. Apresenta um rácio de transformação de recurso ao crédito de 79,93; ii. O rácio do crédito vencido líquido registou uma redução de 1,45% para 1,37%; iii. O rácio de crédito com incumprimento, sofreu uma redução de 3,82% para 2,29%; iv. O rácio de crédito em risco sofreu uma melhoria significativa, reduzindo para metade do registado nos anos anteriores. Essa melhoria deveu-se a redução do crédito em risco, em termos absolutos mas também em termos relativos, devido ao aumento do crédito total; v. O ativo líquido atingiu o montante de , o que corresponde a um crescimento de 6,82%. É de destacar o aumento do crédito concedido em mais de 28%; vi. Resultado do exercício de 2017 é de , que reflete os instrumentos financeiros em análise; vii. O Conselho Fiscal, valoriza e recomenda o prosseguimento da prática da entrega de prémios de mérito aos alunos de Cadaval. De igual forma a valorização e o investimento na formação dos colaboradores, enquanto fator de estímulo. Como também pela afirmação dos traços distintivos do Crédito Agrícola de Cadaval face às demais entidades bancárias. 111

112 Parecer Após devidamente ponderado, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral: 1. Aprove o Relatório, Contas e Anexo do exercício de 2017, apresentado pelo Conselho de Administração; 2. A Proposta aplicação de resultados, que é parte integrante do Relatório e Contas do exercício de 2017; A concluir, não quer deixar este Conselho Fiscal de manifestar o seu reconhecimento pelo profissionalismo, dedicação e relação de proximidade com que todos os colaboradores desempenham as suas funções. Cadaval, 09 de Março de 2018 O Conselho Fiscal, Amélia Maria Miguel Coelho, Drª. António Manuel Alberto Timóteo, Dr. Catarina Florêncio Matias Filipe, Drª. 112

113 7. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 113

114 114

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