MONITORAMENTO DA FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES UHE MAUÁ

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1 MONITORAMENTO DA FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES UHE MAUÁ Monitoramento Pós-enchimento Relatório da Campanha 2 (26ª campanha)

2 COORDENAÇÃO E EECUÇÃO Equipe Técnica Alberto Urben-Filho Biólogo, CRBio: D, CTF: Coordenação técnica Geral Marcelo Alejandro Villegas Vallejos Biólogo, CRBio: D, CTF: Avifauna Gilberto Alves de Souza Filho Biólogo, CRBio: D, CTF: Reptiliofauna Fernando José Venâncio Biólogo, CRBio: /07D, CTF: Mastozoofauna Lucas Ribeiro Mariotto Biólogo, CRBio: /07D, CTF: Anfibiofauna

3 REVISÃO E ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Marcelo Alejandro Villegas Vallejos Alberto Urben-Filho Fernando Costa Straube (Técnico, CTF: ) AUILIARES DE CAMPO Beatrice S. B. dos Santos Daniel Son Luiz Felipe Althoff Tamara Molin Vânia Alves Daniel COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA (COPEL) Júlia Azevedo Santos Representante técnica da Copel (Cláusula III, item 5, Contrato CCC-Copel n 43311/2009) Bióloga, CRBio 45250/07 Referenciação sugerida: HORI Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá: Monitoramento Pós-enchimento, relatório da campanha 2 (janeiro de 2015). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental e Copel Geração e Distribuição. Relatório técnico de distribuição restrita. 65 pp.

4 SUMÁRIO I.EMENTA 8 II. INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO 9 II.1. Avifauna 9 II.2. Reptiliofauna 22 II.3. Mastozoofauna 24 II.4. Anfibiofauna 29 III. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LITERATURA CONSULTADA 42 IV. APÊNDICES 45 V. ANEOS 55 UHE Mauá

5 LISTA DE FIGURAS INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO FIGURA II.1.1. Curvas de rarefação comparando a riqueza registrada nas três unidades amotrais (UFA, ULI e UCO), no período pós impacto, em função do número de contatos. 9 FIGURA II.1.2. Gráficos de dispersão ilustrando a ordenação por similaridade dos pontos de escuta. 10 FIGURA II.1.3. Frequência de capturas (barras escuras) e recapturas (barras claras) ao longo do estudo da avifauna na unidade Frente/APP. 11 FIGURA II.3.1. Destinação final dos pequenos mamíferos não voadores amostrados nas unidades durante o Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 25 FIGURA II.3.2. Espécies de roedores mais abundantes nas capturas do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. 26 FIGURA II.3.3. Número de passagens de morcegos obtidos no sítio amostral APP SB Sub-Montana durante o Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 28 FIGURA II.4.1. Pesquisador realizando atividade de amostragem em sítio de reprodução e a gravação do canto de anúncio de um anfíbio encontrado no riacho da UCO. 30 FIGURA II.4.2. Representação da marcação por ablação de falange e artelhos em anuros. Neste exemplo o animal é número FIGURA II.4.3. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pósmonitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade Controle. 36 FIGURA II.4.4. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pósmonitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade Linhão. 36 FIGURA II.4.5. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pósmonitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade APP. 37 FIGURA II.4.6. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pósmonitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade Controle. 38 FIGURA II.4.7. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pósmonitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade Linhão. 39 FIGURA II.4.8. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pósmonitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade APP. 39 UHE Mauá

6 LISTA DE TABELAS INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO TABELA II.1.1. Espécies de aves registrados durante cada etapa do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. 11 TABELA II.2.1. Répteis registrados na primeira campanha da fase pós-enchimento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. 23 TABELA II.3.1. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos não voadores por método do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 24 TABELA II.3.2. Número de capturas por espécies de pequenos mamíferos não voadores por unidade amostral durante o Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 26 TABELA II.3.3. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos voadores por etapa do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 27 TABELA II.4.1. Localidades selecionadas para amostragem em sítios de reprodução de anuros do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 31 TABELA II.4.2. Espécies de anfíbios registrados durante as três primeiras etapas do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 34 TABELA II.4.3. Espécies de anfíbios registrados durante a etapa de pós-monitoramento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá, com informações sobre a abundância registrada para cada método: ASR amostragem em sítio de reprodução e PIT armadilhas de interceptação e queda. 35 TABELA II.4.4. Diversidade beta de Whittaker calculados para cada etapa (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pósmonitoramento) do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá, para cada unidade amostral pelo método de amostragem em sítio de reprodução.. 40 UHE Mauá

7 APÊNDICES APÊNDICE 1. Métodos e procedimentos relacionados ao estudo da avifauna no Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 45 APÊNDICE 2. Algumas aves registradas na região do empreendimento UHE Mauá. 46 APÊNDICE 3. Répteis registrados na região do empreendimento UHE Mauá. 47 APÊNDICE 4. Métodos empregados para o registro de mamíferos no Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 49 APÊNDICE 5. Alguns mamíferos capturados na região do empreendimento UHE Mauá. 50 APÊNDICE 6. Alguns mamíferos registrados em armadilhas fotográficas na região do empreendimendo UHE Mauá. 51 APÊNDICE 7. Alguns anfíbios registrados na região do empreendimento UHE Mauá. 53 ANEOS ANEO 1. Certificado de regularidade Urben-Filho & Straube Consultores (pessoa jurídica) junto ao Cadastro Técnico Federal IBAMA. 55 ANEO 2. Autorização para captura, coleta e transporte de material biológico IAP n ANEO 3. Carta de intenção de recebimento de material biológico proveniente dos estudos de monitoramento da fauna nas áreas de influências da UHE Mauá emitido pelo Museu de História Natural Capão da Imbuia. 58 ANEO 4. Anotações de Responsabilidade Técnica da equipe envolvida. 59 ANEO 5. Certificados de Regularidade da equipe técnica envolvida (pessoas físicas) junto ao Cadastro Técnico Federal IBAMA. 60 ANEO 6. Análise Preliminar de Riscos referente à 26ª campanha do Programa de Monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 65 TERMINOLOGIA: 1. Todas as coordenadas geográficas UTM apresentadas neste documento referem-se ao South American Datum 1969 (SAD 69) e, considerando a localização geográfica da área de estudo, ao Fuso 22 J. 2. A grafia dos horários do dia baseia-se na normatização do ISO-8601, indicando o momento cronológico associado à notação -03 ou -02 se, respectivamente, referente à correção UTC para os horários solar ou brasileiro de verão (BST). A mesma norma ISO é considerada para abreviações de datas. 3. A ortografia adotada segue a 5 a edição do VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de UHE Mauá

8 I EMENTA O presente documento faz parte de uma série de relatórios técnicos que atendem a requisitos parciais do Contrato CECS N 026/2014, celebrado entre o Consórcio Energético Cruzeiro do Sul e a Urben-Filho e Straube Consultores S/S Ltda (Hori Consultoria Ambiental), o qual define os termos de serviços especializados para o monitoramento da fauna na região do empreendimento Usina Hidrelétrica (UHE) Mauá, compreendendo os quatro grupos de vertebrados terrestres selvagens (aves, répteis, mamíferos e anfíbios). O relatório apresenta os resultados da 26ª campanha do monitoramento, referente à continuidade dos estudos da etapa pós-enchimento do programa, sendo que o detalhamento metodológico dos trabalhos constam em documentos anteriores. 8

9 II INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO II.1. Avifauna Consolidando-se as informações do pós-enchimento, acumularam-se 1597 contatos de 131 espécies durante os pontos de escuta. Ao se comparar a riqueza registrada em cada unidade é notável a manutenção de menor riqueza em ULI quando comparado à UFA e UCO, sendo o número de espécies nesta unidade maior daquele consigndo na área mais próxima ao reservatório (FIGURA II.1.1). Este padrão de riqueza foi também observado em outros momentos durante o monitoramento. FIGURA II.1.1. Curvas de rarefação comparando a riqueza registrada nas três unidades amotrais (UFA, ULI e UCO), na etapa pós-enchimento, em função do número de contatos. As curvas superiores e inferiores ilustram intervalos de confiança de 95%. Ao se avaliar a variação na composição de espécies ao longo do estudo, reforça-se a interpretação de que a avifauna na unidade próxima ao reservatório (UFA) sofreu mudanças em sua avifauna (FIGURA II.1.2). A partir desses gráficos de dispersão, confeccionados por meio de análises de similaridade de espécies em cada unidade amostral, é possível inferir que os impactos de supressão e enchimento do reservatório da UHE Mauá atingiu comunidades de aves lindeiras à área diretamente afetada. A composição de espécies se alterou de forma 9

10 considerável coincidentemente com o advento do impacto, e apenas na região afetada. Essa mudança se manteve durante a supressão e enchimento, e culminou em uma comunidade de aves distinta daquela anterior à obra após o término do impacto. Estes resultados sugerem que o efeito estendido de represa (Willis & Oniki, 1988) pôde causar impactos importantes e duradouros ao longo de toda a APP da UHE Mauá. FIGURA II.1.2. Gráficos de dispersão ilustrando a ordenação por similaridade dos pontos de escuta. Cada ponto refere-se às informações de composição de espécies de uma campanha, sendo agrupadas as campanhas de cada etapa conforme código de cores. Pontos mais próximos apresentam similaridade maior e alterações na sobreposição dos conjuntos de pontos (etapas) refletem a magnitude de variação na composição de espécies. Nas redes-de-neblina ocorreram até então 166 capturas, sendo 44 recapturas, de 42 espécies. A frequência de capturas aparenta tendência a tornar-se similar ao período pré-impacto, mas é ainda mais elevada (FIGURA II.1.3). É possível que o adensamento causado pela fuga das aves durante o impacto tenha afetado de forma permanente a comunidade avifaunística dessa unidade amostral, não tendo sido registrado até então o retorno ao número de capturas verificado no pré-impacto. 10

11 mai/10 jun jul ago set nov dez jan fev/11 jul out jul/12 ago set out mar/13 mai jul out jan/14 out jan/15 Frequência de captura UHE Mauá 0,025 0,02 0,015 0,01 0,005 0 FIGURA II.1.3. Frequência de capturas (barras escuras) e recapturas (barras claras) ao longo do estudo da avifauna na unidade Frente/APP. Finalmente, a TABELA II.1.1 ilustra sinteticamente a riqueza avifaunística registrada por métodos qualitativos e quantitativos em cada uma das etapas do estudo. TABELA II.1.1. Espécies de aves registrados durante cada etapa do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. TÁON PRÉ- IMPACTO: IMPACTO: IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Tinamiformes Tinamidae Crypturellus obsoletus Crypturellus parvirostris Crypturellus tataupa Rhynchotus rufescens Nothura maculosa Anseriformes Anatidae Cairina moschata Amazonetta brasiliensis Galliformes Cracidae Penelope superciliaris Penelope obscura 11

12 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Odontophoridae Odontophorus capueira Podicipediformes Podicipedidae Tachybaptus dominicus Podilymbus podiceps Pelecaniformes Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus Ciconiiformes Ardeidae Tigrisoma lineatum Nycticorax nycticorax Butorides striata Bubulcus ibis Ardea cocoi Ardea alba Syrigma sibilatrix Egretta thula Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis Theristicus caudatus Cathartiformes Cathartidae Cathartes aura Coragyps atratus Sarcoramphus papa Falconiformes Accipitridae Leptodon cayanensis Elanoides forficatus Elanus leucurus Harpagus diodon Ictinia plumbea Accipiter poliogaster Accipiter striatus Buteogallus urubitinga Harpyhaliaetus coronatus Percnohierax leucorrhous 12

13 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Rupornis magnirostris Buteo brachyurus Spizaetus melanoleucus Falconidae Caracara plancus Milvago chimachima Milvago chimango Herpetotheres cachinnans Micrastur ruficollis Micrastur semitorquatus Falco sparverius Falco femoralis Falco peregrinus Gruiformes Rallidae Aramides saracura Laterallus melanophaius Pardirallus nigricans Gallinula chloropus Charadriiformes Charadriidae Vanellus chilensis Jacanidae Jacana jacana Columbiformes Columbidae Columbina talpacoti Columbina squammata Columbina picui Claravis pretiosa Columba livia Patagioenas picazuro Patagioenas cayennensis Patagioenas plumbea Zenaida auriculata Geotrygon montana Leptotila verreauxi Leptotila rufaxilla Psittaciformes 13

14 TÁON PRÉ- IMPACTO: IMPACTO: IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Psittacidae Primolius maracana Aratinga leucophthalma Aratinga auricapillus Pyrrhura frontalis Forpus xanthopterygius Brotogeris tirica Pionopsitta pileata Pionus maximiliani Amazona vinacea Cuculiformes Cuculidae Piaya cayana Coccyzus melacoryphus Crotophaga major Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia Dromococcyx pavoninus Strigiformes Tytonidae Tyto alba Strigidae Megascops choliba Megascops sanctaecatarinae Pulsatrix koeniswaldiana Strix hylophila Strix virgata Glaucidium brasilianum Athene cunicularia Asio flammeus Caprimulgiformes Nyctibiidae Nyctibius griseus Caprimulgidae Lurocalis semitorquatus Nyctidromus albicollis Nyctiphrynus ocellatus Caprimulgus sericocaudatus Macropsalis forcipata 14

15 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Apodiformes Apodidae Streptoprocne biscutata Streptoprocne zonaris Chaetura cinereiventris Chaetura meridionalis Trochilidae Phaethornis eurynome Eupetomena macroura Florisuga fusca Stephanoxis lalandi Chlorostilbon lucidus Thalurania glaucopis Leucochloris albicollis Amazilia lactea Trogoniformes Trogonidae Trogon surrucura Trogon rufus Coraciiformes Alcedinidae Megaceryle torquata Momotidae Baryphthengus ruficapillus Galbuliformes Bucconidae Notharchus swainsoni Nystalus chacuru Malacoptila striata Nonnula rubecula Piciformes Ramphastidae Ramphastos dicolorus Pteroglossus bailloni Picidae Picumnus temminckii Melanerpes candidus 15

16 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Melanerpes flavifrons Veniliornis spilogaster Piculus aurulentus Colaptes melanochloros Colaptes campestris Celeus flavescens Dryocopus galeatus Dryocopus lineatus Campephilus robustus Passeriformes Thamnophilidae Batara cinerea Mackenziaena leachii Mackenziaena severa Biatas nigropectus Thamnophilus ruficapillus Thamnophilus caerulescens Herpsilochmus rufimarginatus Dysithamnus mentalis Drymophila rubricollis Drymophila ochropyga Drymophila malura Pyriglena leucoptera Conopophagidae Conopophaga lineata Grallariidae Grallaria varia Rhinocryptidae Psiloramphus guttatus Eleoscytalopus indigoticus Formicariidae Chamaeza campanisona Chamaeza meruloides Scleruridae Sclerurus scansor Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus iphocolaptes albicollis 16

17 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Dendrocolaptes platyrostris iphorhynchus fuscus Lepidocolaptes falcinellus Campyloramphus falcularius Furnariidae Furnarius rufus Leptasthenura setaria Synallaxis ruficapilla Synallaxis cinerascens Synallaxis frontalis Synallaxis spixi Cranioleuca obsoleta Certhiaxis cinnamomea Clibanornis dendrocolaptoides Syndactyla rufosuperciliata Philydor lichtensteini Philydor rufum Automolus leucophthalmus Lochmias nematura enops minutus enops rutilans Tyrannidae Mionectes rufiventris Leptopogon amaurocephalus Corythopis delalandi Hemitriccus diops Hemitriccus obsoletus Myiornis auricularis Poecilotriccus plumbeiceps Todirostrum poliocephalum Phyllomyias burmeisteri Phyllomyias virescens Phyllomyias fasciatus Myiopagis caniceps Myiopagis viridicata Elaenia flavogaster Elaenia spectabilis Elaenia parvirostris Camptostoma obsoletum Serpophaga subcristata Capsiempis flaveola Phylloscartes ventralis Phylloscartes paulista 17

18 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Phylloscartes sylviolus Tolmomyias sulphurescens Platyrinchus mystaceus Onychorhynchus swainsoni Myiophobus fasciatus Myiobius barbatus Hirundinea ferruginea Lathrotriccus euleri Cnemotriccus fuscatus Contopus cinereus Pyrocephalus rubinus Fluvicola nengeta Knipolegus cyanirostris Satrapa icterophrys olmis cinereus Muscipipra vetula Colonia colonus Machetornis rixosa Legatus leucophaius Myiozetetes similis Pitangus sulphuratus Myiodynastes maculatus Megarynchus pitangua Empidonomus varius Tyrannus melancholicus Tyrannus savana Sirystes sibilator Myiarchus swainsoni Myiarchus ferox Cotingidae Procnias nudicollis Pipridae Chiroxiphia caudata Ilicura militaris Tityridae Schiffornis virescens Tityra inquisitor Tityra cayana Pachyramphus viridis Pachyramphus castaneus Pachyramphus polychopterus Pachyramphus validus 18

19 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Vireonidae Cyclarhis gujanensis Vireo olivaceus Hylophilus poicilotis Corvidae Cyanocorax chrysops Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Alopochelidon fucata Stelgidopteryx ruficollis Progne tapera Progne chalybea Tachycineta albiventer Tachycineta leucorrhoa Petrochelidon pyrrhonota Troglodytidae Troglodytes musculus Sylviidae Polioptila lactea Turdidae Turdus subalaris Turdus rufiventris Turdus leucomelas Turdus amaurochalinus Turdus albicollis Mimidae Mimus saturninus Coerebidae Coereba flaveola Thraupidae Saltator fuliginosus Saltator similis Saltator maxillosus Orchesticus abeillei Cissopis leverianus Thlypopsis sordida 19

20 TÁON PRÉ- IMPACTO IMPACTO: SUPRESSÃO IMPACTO: ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Pyrrhocoma ruficeps Trichothraupis melanops Tachyphonus coronatus Thraupis sayaca Thraupis bonariensis Pipraeidea melanonota Tangara preciosa Tersina viridis Dacnis cayana Hemithraupis guira Hemithraupis ruficapilla Conirostrum speciosum Emberizidae Zonotrichia capensis Ammodramus humeralis Haplospiza unicolor Poospiza cabanisi Sicalis flaveola Volatinia jacarina Sporophila frontalis Sporophila lineola Sporophila caerulescens Sporophila angolensis Arremon semitorquatus Coryphospingus cucullatus Cardinalidae Piranga flava Habia rubica Cyanoloxia moesta Cyanoloxia brissonii Cyanoloxia glaucocaerulea Parulidae Parula pitiayumi Geothlypis aequinoctialis Basileuterus culicivorus Basileuterus leucoblepharus Icteridae Cacicus chrysopterus Cacicus haemorrhous Gnorimopsar chopi Pseudoleistes guirahuro 20

21 TÁON PRÉ- IMPACTO: IMPACTO: IMPACTO SUPRESSÃO ENCHIMENTO PÓS-IMPACTO Molothrus oryzivorus Molothrus bonariensis Sturnella superciliaris Fringillidae Sporagra magellanica Euphonia chlorotica Euphonia violacea Euphonia chalybea Euphonia cyanocephala Chlorophonia cyanea Estrildidae Estrilda astrild Passeridae Passer domesticus 21

22 II.2. Reptiliofauna Ao final das sete campanhas da fase pós-enchimento foram registradas 14 espécies de répteis: oito serpentes e seis lagartos (TABELA II.2.1). Um breve relatório fotográfico ilustrando algumas das espécies encontradas durante as campanhas encontra-se no APÊNDICE 3. O esforço amostral de captura com armadilhas de intercepção e queda ao final dessa expedição a campo totalizou baldes.dia e aquele com a busca ativa foi de 280 horas. Das 14 espécies registradas, quatro foram encontradas exclusivamente através do método da busca ativa, duas unicamente por meio de armadilhas de interceptação e queda, três somente através de encontros ocasionais e cinco por mais de um método de amostragem (TABELA II.2.1). Dentre as unidades amostrais, UCO apresentou a maior riqueza de espécies (n = 7), seguida pela ULI (n = 4) e UFA (n = 3). Enyalius perditus foi observado em todas as unidades amostrais, já as demais espécies ocorreram em uma ou duas unidades. Na área de influência indireta foram registradas oito espécies, cinco delas (Crotalus durissus, Erythrolamprus aesculapii, Salvator merianae, Sibynomorphus mikanii e enodon neuwiedii), não compartilhadas com as unidades amostrais. Os lagartos foram o grupo mais abundante, totalizando 49 registros. Enyalius perditus segue sendo a espécie mais frequente, com 32 capturas. Dentre as serpentes, Bothrops jararaca é a espécie mais observada, contabilizando 11 registros. Comparando-se os resultados obtidos até o momento com outros dois programas de monitoramento concomitantes realizados na região da UHE Mauá, verifica-se que nosso estudo compartilha 57% de suas espécies com o trabalho realizado nas áreas de realocação de animais oriundos do resgate de fauna da usina (SOCIEDADE DA ÁGUA, 2014). No estudo desenvolvido na Terra Indígena de Mococa (ACQUAPLAN, 2014) não se obteviveram capturas. Observa-se padrão semelhante na abundância dos táxons entre nosso estudo e o realizado nas áreas de realocação, onde Enyalius perditus, dentre os lagartos, e Bothrops jararaca, entre as serpentes, representam os animais com maior número de registros. Do mesmo modo, essas espécies foram os répteis com maior número de capturas durante o resgate de fauna realizado 22

23 nas atividades de supressão vegetacional na área do reservatório (INTERCOOP, 2013). Já durante o enchimento do lago, Bothrops jararaca foi a espécie mais capturada, seguida de Salvator merianae (INTERCOOP, 2013). A maior abundância de S. merianae nesta segunda etapa frente a E. perditus pode ser explicada pelo fato deste segundo tratar-se de uma forma estritamente florestal, e visto as poucas áreas de floresta que restaram para serem submersas, S. merianae, espécie generalista, foi mais capturado no ambiente alagado. Até o presente momento não foi possível diagnosticar a ocorrência de impactos oriundos do enchimento do reservatório sobre a comunidade reptiliana local. TABELA II.2.1. Répteis registrados ao final das campanhas da fase pós-enchimento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. A nomenclatura e arranjo taxonômico aqui adotados seguem a proposta de Uetz & Hosek (2014). LEGENDA: UFA, Unidade Frente/APP; ULI, Unidade Linhão; UCO, Unidade Controle; AII, Área de Influência Indireta. Pitfall Busca ativa Encontros ocasionais Espécie UFA ULI UCO UFA ULI UCO AII UFA ULI UCO AII Leiosauridae Enyalius perditus Gymnophthalmidae Cercosaura schreibersii Teiidae Salvator merianae 2 3 Scincidae Aspronema dorsivittatum 1 1 Notomabuya frenata 2 Diploglossidae Ophiodes fragilis 1 SERPENTES Dipsadidae Erythrolamprus aesculapii 1 Sibynomorphus mikanii 1 Tomodon dorsatus 1 1 enodon neuwiedii 1 Elapidae Micrurus altirostris 1 Micrurus corallinus 1 Viperidae Bothrops jararaca Crotalus durissus

24 II.3. Mastozoofauna PEQUENOS MAMÍFEROS NÃO VOADORES Na contagem geral houve 270 capturas de 221 indivíduos, número condizente com a tendência verificada em campanhas do pré-impacto, sendo que mais de 90% desse total foi marcado e liberado no mesmo local. O esforço amostral desta etapa já acumula valores elevados, devido a já contar com seis campanhas de amostragem no pós-enchimento (TABELA II.3.1). Alguns valores da tabela, referentes a etapas anteriores, foram alterados após novas avaliações de todos os dados obtidos no estudo. Ressalta-se que tais modificações não resultaram em mudanças nas análises quantitativas até então realizadas, podendo-se manter as interpretações das informações apresentadas em documentos anteriores. TABELA II.3.1. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos não voadores por método do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Esforço amostral Campanhas Interceptação e Captura viva Amostragens Riqueza Abundância Recapturas queda Pré-Impacto Supressão Enchimento Pós-Enchimento baldes.dia baldes.dia baldes.dia baldes.dia armadilhas.noite armadilhas.noite armadilhas.noite armadilhas.noite Ao todo foram incorporados à coleção de referência 25 indivíduos, cerca de 9% das capturas (FIGURA II.3.1). Registraram-se também 3 recapturas de indivíduos marcados durante as campanhas de supressão e enchimento, um fato importante pela permanência e a recaptura de indivíduos em um intervalo mais longo de tempo. Recapturas são frequentemente observadas durante o decorrer da mesma campanha, porém recapturas de espécimes mais antigos são mais raras. Esses dados são importantes devido ao grande índice de mortalidade e rápida substituição de indivíduos em ambiente natural (Graipel et al., 2006), uma vez que mesmo em condições de laboratório algumas espécies de Cricetidae vivem pouco mais de dois anos (Mello, 1984). Os dados coletados nesses poucos eventos fornecem dados de variação no estado reprodutivo, massa corporal, e principalmente alguns relacionados a informações de permanência dos indivíduos no local. Essa última análise está diretamente relacionada ao 24

25 deslocamento, tonando-se muito relevante sobre roedores e marsupias de pequeno porte, que possuem naturalmente áreas de vidas mais restritas. Pouco se sabe da movimentação entre áreas e a capacidade de dispersão dessas espécies, principalmente nesta etapa do monitoramento, onde se espera uma condição de estabilização do número de capturas, quando comparadas à etapa de enchimento. Recapturados: 27 Coletados: 25 Marcados: 243 FIGURA II.3.1. Destinação final dos pequenos mamíferos não voadores amostrados nas unidades durante o pós-enchimento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Até então registraram-se 12 espécies de pequenos mamíferos capturados em ambos os petrechos utilizados no estudo, com destaque numérico para as espécies Akodon sp. (n = 56) Euryoryzomys russatus (n = 49), Thaptomys nigrita (n = 48) e Oligoryzomys nigripes (n = 45) (FIGURA II.3.2). a. rato-do-mato (Akodon sp.). b. rato-do-mato (Euryoryzomys russatus). 25

26 c. Oligoryzomys nigripes. d. Thaptomys nigrita. FIGURA II.3.2. Espécies de roedores mais abundantes capturados durante o pós-enchimento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres - UHE Mauá. Observando-se separadamente o número de capturas entre as unidades amostrais obtivemos 96 indivíduos na ULI, 76 indivíduos na UCO, 68 indivíduos na UFA-APP e 30 indivíduos na UFA- APP2 (TABELA II.3.2). TABELA II.3.2. Número de capturas por espécies de pequenos mamíferos não voadores por unidade amostral durante o Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Unidade Táxon Didelphimorphia UFA APP APP2 ULI UCO Total Gracilinanus microtarsus 2 2 Monodelphis iheringi Monodelphis sorex Monodelphis sp Rodentia Akodontini Bibimys labiosus Brucepattersonius aff. ihering Oryzomyini 1 1 Calomys aff. tener 1 1 Euryoryzomys russatus Necromys lasiurus 2 2 Juliomys pictipes Oligoryzomys flavescens Oligoryzomys nigripes Oligoryzomys sp. 5 5 Thaptomys nigrita Total geral

27 PEQUENOS MAMÍFEROS VOADORES O número de registros de passagens de quirópteros apresentou queda durante as campanhas do pós-enchimento, sendo que somaram-se quatro registros durante a ultima campanha, totalizando 177 registros no sítio amostral APP SB Sub-Montana (TABELA II.3.3). É interessante mencionar que esta amostragem foi conduzida em um período de clima seco e quente, com temperaturas diárias acima de 28 C e umidade relativa do ar muito baixa, condições semelhantes às verificadas durante a terceira e quarta amostragem do pós-enchimento, quando também se obtiveram valores baixos de registros. Desta forma, a técnica aqui utilizada expõe de maneira rápida e pontual a resposta comportamental dos indivíduos no ambiente, reflexo direto das condições climáticas locais. TABELA II.3.3. Esforço amostral despendido no estudo dos pequenos mamíferos voadores por etapa do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Campanhas Esforço amostral total Detector de ultrassom Meses de amostragem Número de passagens Pré-Impacto minutos Durante-Supressão minutos Durante-Enchimento minutos Pós-Enchimento minutos O padrão de registros observados nas campanhas são números similares aos verificados em amostragens anteriores neste mesmo local (FIGURA II.3.3). Quando se comparam as quatro fases nota-se decréscimo em relação às duas primeiras campanhas do estudo. Esta inconstância neste sítio amostral pode ser reflexo principalmente das alterações na cobertura vegetal da região, assim como variações climáticas e à ausência de riachos nas proximidades, tendo-se obtido número de registros relativamente próximos mesmo durante as campanhas pré-impacto e durante a supressão. 27

28 FIGURA II.3.3. Número de passagens de morcegos obtidos no sítio amostral APP SB Sub-Montana durante o Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. LEGENDA: barra preta - pré-impacto; barra vermelha durante a supressão vegetacional; barra verde durante o enchimento do reservatório; barra azul pós-enchimento. MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE Os dados da 25ª campanha, a sétima da etapa pós-enchimento, ainda não foram analisados devido ao tempo necessário para o processamento de todo o material fotográfico. Dessa forma, os dados relativos à atual campanha serão analisados e apresetados no próximo relatório. Os resultados do protocolo utilizado neste estudo foram amplamente discutidos em outros documentos e apontam para respostas difusas deste grupo faunístico aos impactos, de acordo com peculiaridades da história natural das diferentes espécies. Do ponto de vista da composição faunística das áreas de influência da UHE Mauá, ainda persistem na região espécies com grande interesse conservacionista, tais como: tatu-de-rabo-mole (Cabassous tatouay), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), bugio (Alouatta guariba), tapeti (Sylvilagus brasiliensis), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-do mato (Leopardus tigrinus), gato-maracajá (Leopardus wiedii), onça-parda (Puma concolor), cateto (Pecari tajacu), queixada (Tayassu pecari), cervídeos (Mazama nana, M. americana e M. gouazoubira) e paca (Cuniculus paca). 28

29 II.4. Anfibiofauna A riqueza de anfíbios do bioma Mata Atlântica representa 50% das espécies encontradas no Brasil (Haddad & Prado, 2005), que atualmente detém a maior diversidade de espécies do mundo (Segalla et al., 2012). Particularmente na bacia do rio Tibagi, no estado do Paraná, registraram-se 40 espécies de anfíbios (Machado & Bernarde, 2002), representando 8,8% das espécies encontradas na Mata Atlântica, e só no município de Telêmaco Borba são registradas 39 espécies (Conte & Rossa-Feres, 2006). Este número não só representa 32,5% das espécies de anfíbios encontrados em todo o estado do Paraná (Mikich & Bérnils, 2004), mas demonstra a grande importância da região de Telêmaco Borba na conservação da diversidade de anfíbios para a bacia do Tibagi e o bioma Mata Atlântica. Estudos conclusivos sobre os impactos de hidrelétricas sobre a anfíbiofauna são raros, senão inexistentes na bibliografia científica. No estudo realizado por Pavan (2007), o autor diagnosticou alguns impactos da formação do reservatório na taxocenose de anfíbios e répteis em uma região de Cerrado. Observaram-se, além da perda de habitats, alterações na abundância de algumas espécies, alterações na distribuição espacial e mudanças na riqueza da comunidade. Contudo, nenhum desses eventos pôde ser atribuído diretamente à formação do reservatório. Sabe-se que considerando a biologia do grupo, os anfíbios são altamente sensíveis a mudanças ambientais, principalmente àquelas referentes com a perda e descaracterização do habitat (Gascon et al., 1999; Cushman, 2006). Portanto, o presente monitoramento de fauna tem por objetivo levantar informações sobre os impactos do reservatório na taxocenose de anfíbios da região. II Métodos CRONOGRAMA E ESFORÇO AMOSTRAL Todas as atividades relacionadas aos trabalhos de campo com a anurofauna foram cotidianamente iniciadas às 08:00-03 (ou 09:00-02) com a revisão de todas as armadilhas de interceptação e queda, atividade que se estendia até o meio-dia. O período da tarde foi usado para biometria e marcação dos animais capturados nas armadilhas, cuja duração foi dependente do número de animais apanhados. Posteriormente, realizou-se a soltura desses animais nos mesmos locais de captura. 29

30 O período noturno foi destinado à amostragem em sítios de reprodução, com início variável seguindo os horários do anoitecer e estendendo até cerca das 23:00-03 (ou 00:00-02). Cada unidade amostral (ULI, UCO, UFA-APP e UFA-Frente) foi visitada uma vez durante uma noite em cada campanha. A escolha das unidades para as visitas ocorrem de forma aleatória, não seguindo a mesma ordem cronológica entre as campanhas. Com isso, o tempo total destinado às pesquisas de campo aproximou-se de 56 horas em cada campanha, das quais 20 horas para revisão das armadilhas, 20 horas no processamento dos exemplares e 16 horas de esforço por meio da amostragem em sítios de reprodução. Figura II.4.1. Pesquisador realizando atividade de amostragem em sítio de reprodução e a gravação do canto de anúncio de um anfíbio encontrado no riacho da UCO. 30

31 AMOSTRAGEM EM SÍTIOS DE REPRODUÇÃO O método amostragem em sítio de reprodução ("survey at breeding site" sensu Scott Jr. & Woodward, 1994) se presta para avaliações quali-quantitativas da anurofauna e consiste na observação de anfíbios em atividade de vocalização, gerando dados sobre riqueza, abundância relativa, distribuição no ambiente, padrões de atividade e outras informações a respeito da biologia das espécies. Para tanto, são selecionados locais potencialmente utilizados pelos anuros como sítios de reprodução (p. ex. lagos, córregos, poças temporárias). Com o auxílio de lanternas os animais são visualizados, sendo anotadas todas as espécies encontradas em atividade de vocalização. Para aplicação deste método nesta etapa do monitoramento foram escolhidos dois córregos na ULI e na UCO, dois açudes na UCO, dois brejos na UFA e na UCO, um trecho do rio Tibagi na ULI e quatro trechos (aproximadamente 200 metros) das margens do reservatório na UFA-A, B e C, acompanhando o nível do reservatório. (Tabela II.4.1). Esta reconfiguração de sítios se deve ao recente impacto da supressão vegetacional que descaracterizou plenamente os dois córregos da UFA e ao enchimento do reservatório que inundou os sítios da UFA. Portanto, na tentativa de equivaler à amostragem com as etapas anteriores, procurou-se manter o mesmo esforço em horas para cada unidade. Também, foram acrescentado mais sítios localizados na UCO com o intuito de aumentar o número de espécies da lista do inventário e procurar novas populações das espécies já registradas neste estudo. Tabela II.4.1. Localidades selecionadas para amostragem em sítios de reprodução de anuros do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Área Amostral Coordenadas Geográficas Córrego ULI / Córrego UCO / Açude UCO / Açude UCO / Brejo UCO / Brejo UFA / Rio Tibagi ULI /

32 AMOSTRAGEM EM TRANSECÇÕES Como os transectos em riacho da UFA foram descaracterizados, o que impossibilita a continuidade de um comparativo entre as etapas de monitoramento e o objetivo de verificar quais espécies possuem uma área de vida restrita já foi alcançado, as transecções se resumiram ao método de amostragem em sítio de reprodução nos dois córregos remanescente na ULI e na UCO. MÉTODOS DE MARCAÇÃO Cada indivíduo capturado nas armadilhas de intercepção e queda foi marcado na tentativa de reconhecê-lo quando recapturado e obter informações adicionais das populações estudadas. Os exemplares foram individualizados por meio da ablação de falanges, marcações que consistem em cortar os artelhos representando as unidades (1 ao 9) e as falanges as dezenas (10 ao 80) (Donnelly et al., 1994) (Figura II.4.2). Neste sistema, um mesmo animal pode perder até dois dedos, considerando-se a marcação de no máximo 89 indivíduos. Figura II.4.2. Representação da marcação por ablação de falange e artelhos em anuros. Neste exemplo o animal é número

33 O processamento dos anuros capturados inclui seu acondicionamento adequado e transporte até o laboratório, exceto nas transecções, onde os animais foram triados em campo. No laboratório, o espécime é averiguado quanto à presença de marcação, tem seus dados biométricos tomados (medições e pesagem), e é devidamente marcado amputando-se os dedos com uso de bisturi de lâmina descartável após a aplicação de anestésico local (lidocaína 5%). Posteriormente o ferimento é tratado com anti-séptico convencional. Os espécimes marcados são novamente acondicionados em sacos plásticos com substrato umedecido para transporte aos locais de captura, onde são soltos. Algumas espécies (ex. Rhinella abei) já alcançaram o número máximo de marcações que a ablação de falange poderia individualizá-los. Neste caso foi utilizada em combinação a marcação por uso do elastômero. Esta técnica denominada Visible Implant Fluorescent Elastomer (VIE - consiste na injeção subcutânea de um marcador colorido, com objetivo de criar séries coloridas. Por exemplo, série sem cor de 1 a 89, série vermelha de 1 a 89, série azul de 1 a 89, e assim por diante. Optou-se pela combinação de séries de cores e marcação por ablação, devido às limitações numéricas de ambos os métodos individuais. A marca colorida não sai da pele do exemplar, porém em observações no campo, ela não permanece no local aonde foi injetada, tornando-se ineficiente utilizar unicamente este procedimento. MÉTODOS ANALÍTICOS Utilizará das curvas de rarefação baseadas por indivíduos (Magurran, 2004) para realizar uma comparação entre as etapas do monitoramento de fauna da Usina Hidrelétrica Mauá. Com esta comparação observa-se a diferença de diversidade da comunidade de anfíbios nas diferentes áreas amostradas durante este monitoramento. Esta análise será realizada no programa PAST (Hammer et al., 2001). Foram geradas curvas de rarefação para cada método de amostragem. Utilizará do índice de diversidade beta de Whittaker para observar a mudança da composição de espécies ao longo das campanhas em cada unidade amostral. Considerou como valor de corte para demonstrar mudança da composição, um valor de beta maior que 0,5. II.4.2. RESULTADOS DO MONITORAMENTO PRÉ-IMPACTO E DURANTE IMPACTO O monitoramento pré-impacto de anfíbios, ocorridos entre os meses de março de 2010 e janeiro de 2011, registrou 31 espécies de anfíbios ao longo de 12 campanhas, totalizando 33

34 1688 indivíduos registrados com ambos os métodos de estudo. Com a continuidade dos estudos durante o impacto da supressão vegetal entre os meses de fevereiro e outubro de 2011, em três campanhas de monitoramento,registrou-se mais uma espécie de anfíbio na macrorregião, totalizando 32 espécies e abundância total de 2193 indivíduos. Seguiram-se os estudos durante o impacto do enchimento entre os meses de julho a outubro de 2012 que incluiu quatro campanhas de monitoramento e acrescentaram mais quatro espécies na lista geral de anfíbios, culminando em 36 espécies e um acumulativo de 2928 indivíduos registrados durante o estudo (TABELA II.4.2). TABELA II.4.2.Espécies de anfíbios registrados durante as três primeiras etapas do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. Família Espécie Pré-Impacto Impacto:Supressão Impacto:Enchimento Brachycephalidae Ischnocnema henselii Bufonidae Rhinella abei Rhinella icterica Melanophryniscus tumifrons Craugastoridae Haddadus binotatus Hylidae Aplastodiscus albosignatus Aplastodiscus perviridis Bokermannohyla circumdata Dendropsophus microps Dendropsophus minutus Dendropsophus sanborni Hypsiboas albopunctatus Hypsiboas faber Hypsiboas prasinus Hypsiboas sp. (gr. pulchellus) Phyllomedusa tetraploidea Phasmahyla sp. Scinax aromothyella Scinax rizibilis Scinax catharinae Scinax fuscovarius Scinax perereca Sphaenorhynchus caramaschii Trachycephalus dibernardoi Hylodidae Crossodactylus sp. Leptodactylidae Leptodactylus fuscus Leptodactylus notoaktites Leptodactylus mystacinus Leptodactylus latrans Physalaemus cuvieri Physalaemus gracilis Microhylidae Elachistocleis bicolor Odontophrynidae Odontophrynus americanus 34

35 Ranidae Lithobates catesbeianus Riqueza Total II.4.3. RESULTADOS DO MONITORAMENTO PÓS-IMPACTO Até esta sétima campanha do monitoramento de fauna pós-impacto, foram registradas 30 espécies de anfíbios, sendo 29 espécies pelo método de amostragem em sítios de reprodução e dez espécies nas armadilhas de interceptação e queda (TABELA II.4.3). TABELA II.4.3.Espécies de anfíbios registrados durante a etapa de pós-monitoramento do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá, com informações sobre a abundância registrada para cada método: ASR amostragem em sítio de reprodução e PIT armadilhas de interceptação e queda. Família Espécie ASR PIT Brachycephalidae Ischnocnema henselii 11 5 Bufonidae Rhinella abei Rhinella icterica 8 11 Craugastoridae Haddadus binotatus 1 6 Hylidae Aplastodiscus albosignatus 35 Aplastodiscus perviridis 18 Bokermannohyla circumdata 1 Dendropsophus microps 32 Dendropsophus minutus 43 Dendropsophus sanborni 22 Hypsiboas albopunctatus 34 Hypsiboas faber 20 Hypsiboas prasinus 31 Hypsiboas sp. 10 Phyllomedusa tetraploidea 19 3 Scinax aromothyella 18 Scinax catharinae 5 Scinax fuscovarius 29 Scinax perereca 41 Scinax rizibilis 4 Scinax perereca 4 Sphaenorhynchus caramaschii 43 Hylodidae Crossodactylus sp Leptodactylidae Leptodactylus fuscus 17 Leptodactylus latrans 1 Leptodactylus mystacinus 2 1 Leptodactylus notoaktites 28 3 Physalaemus cuvieri 47 5 Physalaemus gracilis 84 35

36 Odontophrynidae Odontophrynus americanus 3 Riqueza Observou que nas unidades UCO e ULI, pelo método de amostragem em sítio de reprodução, não ocorreu nenhuma alteração da diversidade alfa entre as etapas de monitoramento quando analisadas as curvas de rarefação (Figura II.4.3, 4). Contudo, observou um aumento da diversidade alfa de espécies na campanha pós-monitoramento na unidade APP (Figura II.4.5). A unidade frente foi desconsiderada nestas analises, porque não possui informações para a etapa pós-monitoramento, pois toda a unidade esta alagada pelo reservatório. Figura II.4.3. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pós-monitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade Controle. 36

37 Figura II.4.4. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pós-monitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade Linhão. Figura II.4.5. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PreASR prémonitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pós-monitoramento) para o método de amostragem em sítios de reprodução, na unidade APP. Ocorreu uma mudança da composição de espécies entre as etapas de monitoramento na unidade APP (TABELA II.4.4). Os valores de beta aumentam cronologicamente entre as 37

38 etapas nesta unidade (0,29; 0,4; 0,78). Durante os impactos da supressão (0,53) e enchimento (0,56), ocorreu a mudança da composição de espécies quando comparado com a etapa de prémonitoramento. Porém, aparentemente a comunidade voltou à composição original na etapa de pós-monitoramento (0,30). Nas outras unidades não ocorreram mudanças na composição de espécies. TABELA II.4.4.Diversidade beta de Whittaker calculados para cada etapa (PreASR pré-monitoramento; SupASR Supressão; EncASR enchimento; PosASR pós-monitoramento) do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá, para cada unidade amostral pelo método de amostragem em sítio de reprodução. UFA-APP PreASR SupASR EncASR PosASR PreASR 0 0, , ,30769 SupASR 0, ,4 0,56522 EncASR 0, ,4 0 0,78947 PosASR 0, , , UCO PreASR SupASR EncASR PosASR PreASR 0 0,4 0,3 0,2381 SupASR 0,4 0 0, ,46667 EncASR 0,3 0, ,1 PosASR 0,2381 0, ,1 0 ULI PreASR SupASR EncASR PosASR PreASR 0 0,375 0, ,2 SupASR 0, , ,28571 EncASR 0, , , PosASR 0,2 0, , Pelo método de armadilhas de interceptação e queda, as curvas de rarefação geradas para as etapas supressão, enchimento e pós-enchimento, foram pouco informativas devido à ausência de registro de anfíbios por este método. A única exceção foi na unidade Linhão, onde a diversidade alfa na etapa de pós-monitoramento foi menor que na etapa de prémonitoramento. O baixo resultado por este método pode ser decorrente de um baixo número de campanhas realizadas nestas etapas ou por impactos locais não mensurados durante o estudo (ex. manejo dos talhões de Pinus na UCO). 38

39 Figura II.4.6. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pós-monitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade Controle. Figura II.4.7. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pós-monitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade Linhão. 39

40 Figura II.4.8. Curvas de rarefeção geradas para cada etapa do monitoramento (PrePIT prémonitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pós-monitoramento) para o método de armadilhas de interceptação e queda, na unidade APP. Tanto nas unidades APP e UCO, ao longo das etapas de monitoramento, ocorreram mudanças na composição de espécies (TABELA II.4.5). Na ULI ocorreu mudança apenas entre as etapas pré-monitoramento e supressão (0,63). Essa mudança pode ter sido consequência de outros fatores, pois esta unidade não sofreu impacto da supressão. Contudo, em todas as unidades a comunidade na etapa pós-monitoramento voltou apresentar a composição que inicialmente foi detectada na etapa pré-monitoramento (APP 0,28; UCO 0,12; ULI 0,28). TABELA II.4.5.Diversidade beta de Whittaker calculados para cada etapa (PrePIT pré-monitoramento; SupPIT Supressão; EncPIT enchimento; PosPIT pós-monitoramento) do Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá, para cada unidade amostral pelo método de armadilhas de interceptação e queda. UFA-APP PrePIT SupPIT EncPIT PosPIT PrePIT 0 0, ,5 0,28571 SupPIT 0, , ,38462 EncPIT 0,5 0, ,5 PosPIT 0, , ,5 0 UCO PrePIT SupPIT EncPIT PosPIT PrePIT 0 0,5 0, ,125 SupPIT 0,5 0 0,6 0,6 EncPIT 0, ,6 0 0,55556 PosPIT 0,125 0,6 0, ULI PrePIT SupPIT EncPIT PosPIT 40

41 PrePIT 0 0, , ,28571 SupPIT 0, ,42857 EncPIT 0, ,42857 PosPIT 0, , , II.4.4. DISCUSSÃO Os resultados do monitoramento obtidos até o presente momento demonstram que ocorreu um impacto sobre a comunidade de anfíbios durante o impacto da supressão da vegetação e enchimento do reservatório. Os impactos da supressão da vegetação e do enchimento do reservatório foram detectados nas analises, principalmente quanto à composição de espécies (diversidade beta). No entanto, a comunidade se mostrou resiliênte diante destes impactos, retornando a um estado inicial. A mudança e aumento da diversidade alfa na etapa pós-monitoramento na unidade APP, quando comparado com a etapa de pré-monitoramento, pode ser decorrente a formação do reservatório e de novos sítios reprodutivos nas estradas de servidão que margeiam o reservatório, atraindo novas espécies para a região. Contudo, espera-se que o uso do reservatório como sítio de reprodução seja temporário, pois a ausência de uma vegetação fixa devido à constante oscilação do nível do reservatório e forte pressão predatória por peixes, inviabiliza o uso deste ambiente. Isso já foi observado nesta última campanha, o que não foi evidenciado nas análises devido os dados serem cumulativos. A perda de habitats é ainda o principal impacto do reservatório na comunidade de anfíbios (Pavan, 2007), porém, na macroregião da bacia do Tibagi, verificou a existência de populações das espécies de anfíbios detectados ao longo de todo este estudo. A viabilidade ambiental deste empreendimento está atrelada à conservação dos fragmentos florestais, principalmente das áreas de APP do reservatório, para manutenção destas populações de anfíbios, e desta forma, garantindo um desenvolvimento sustentável. 41

42 III REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LITERATURA CONSULTADA Becker, M. & Dalponte, J.C Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. Brasília: Universidade de Brasília. 180 p. Becker, R.G.; Paise, G.; Baumgarten L.C. & Vieira, E.M Estrutura de Comunidades de Pequenos Mamíferos e Densidade de Necromys lasiurus (Rodentia, Sigmodontinae) em Áreas Abertas de Cerrado no Brasil Central. Mastozoología Neotropical, 14(2): Bernarde P. S. & Kokubum M. N. d. C. (1999) Anurofauna do município de Guararapes, estado de São Paulo, Brasil (Amphibia: Anura). Acta Biologica Leopoldensia 21, Bortolus, A. (2008) Error Cascades in the Biological Sciences: The Unwanted Consequences of Using Bad Taxonomy in Ecology. Ambio, 37(2), Brown, W.S. & Parker, W.S A ventral scale clipping system for permanently marking snakes (Reptilia, Serpentes). Journal of Herpetology, 10: Cechin, S.Z. & Martins, M Eficiência de armadilhas de queda (pitfall traps) em amostragens de anfíbios e répteis no Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 17(3): Conte C. E. & Machado R. A. (2005) Riqueza de espécies e distribuição espacial e temporal em comunidade de anuros (Amphibia, Anura) em uma localidade de Tijucas do Sul, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 4, Conte, C. E. & Rossa-feres, D. C Diversidade e ocorrência temporal da anurofauna (Amphibia. Anura) em São José dos Pinhais. Paraná. Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 23(1): Conte C. E. & Rossa-Feres D. C. (2007) Riqueza e distribuição espaço-temporal de anuros em um remanescente de Floresta de Araucária no sudeste do Paraná. Revista Brasileira de Zoologia 24, Cushman S. A Effects of habitat loss and fragmentation on amphibians: A review and prospectus. Biological Conservation, 128: Donnelly M.A., Guyer C., Juterbock J.E. & Alford R.A Techniques fo Marking Amphibians. In: Measuring and Monitoring Biological Diversity Standard Methods for Amphibians (eds W. R. Heyer, M. A. Donnelly, R. W. McDiarmid, L.-A. C. Hayek and M. S. Foster) pp Smithsonian Institution Press, Washington/ London. Fleming, T.H The role of small mammals in tropical ecosystems. In: Golley, K.P.; Ryszkowski. Small mammals: their productivity and population dynamics: Cambridge Univesity Press. Franco, F.L.; Salomão, M.G. & Auricchio, P Répteis. P In: P. Auricchio & M.G. Salomão (eds). Técnicas de coleta e preparação de vertebrados para fins científicos e didáticos. São Paulo, Arujá. Instituto Pau Brasil de História Natural. Gascon C., Lovejoy T. E., Bierregaard R. O., Malcolm J. R., Stouffer P. C., Vasconcelos H. L., Laurance W. F., Zimmerman B., Tocher M. & Borges S Matrix habitat and species richness in tropical forest remnants. Biological Conservation, 91: Gheler-Costa, C.; Verdade, L.M. & Almeida, A.F Mamíferos não-voadores do campus "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba, Brasil. Revta. bras. Zool. 19(2): Graipel, M.E.; Cherem, J.J; Monteiro-Filho, E.L.A. & Glock Dinâmica populacional de marsupiais e roedores no Parque Municipal da Lagoa do Peri, Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. Mastozoología neotropical 13 (1): Haddad C. F. B. & Prado C.P.A Reproductive Modes in Frogs and Their Unexpected Diversity in the Atlantic Forest of Brazil. BioScience, 55: Hammer Ø., Harper D. A. T. & Ryan P. D. (2001) PAST: Paleontological Statistics Software Package for Education and Data Analysis. In: Palaeontologia Electronica, p. 9p. 42

43 HORI Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá, Volume I: Análise Macrorregional da Fauna, Relatório Parcial 12 (fevereiro de 2011). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental e Copel Geração e Distribuição. Relatório técnico de distribuição restrita. 75 pp. INTERCOOP Programas ambientais de resgate de fauna e flora da UHE Mauá, no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, no estado do Paraná. Relatório Técnico Final - Volume 1, Núcleo de Resgate de Fauna. Curitiba, Cooperativa Interdisciplinar de Serviços Técnicos. Relatório técnico de distribuição restrita. 603 p. Karraker, N.E String theory: reducing mortality of mammals in pitfall traps. Wildlife Society Bulletin 29: Lessa,G.; Gonçalves, P.R.; MoraisJúnior, M.M.; Costa, F.M.; Pereira, R.F. e Paglia, A.P Caracterização e monitoramento da fauna de pequenos mamíferos terrestres de uma fragmento de mata secundária em Viçosa, Minas Gerais. Bios, Cadernos do Departamento de Ciências Biológicas da PUC Minas, 7(7): Lima Borges, P.A. & Tomás, W.M Guia de rastros e outros vestígios de mamíferos do Pantanal. Corumbá: EMBRAPA Pantanal. 139 p. Machado R. A. & Bernarde P. S Anurofauna da bacia do rio Tibagi. In: A Bacia do Rio Tibagi (eds M. E. Medri, E. Bianchini, O. A. Shibatta and J. A. Pimenta) pp UEL/ Copati/ Klabin. Machado, R.A Ecologia de assembléias de anfíbios anuros no município de Telêmaco Borba, Paraná, sul do Brasil. Tese de doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Magurran A. E Measuring Biological Diversity. Blackwell, Malden/ Carlton Victoria/ Oxford. Mello, D. A Calomys callosus Rengger, 1830 (Rodentia-Cricetidae): sua caracterização, distribuição, biologia, criação e manejo de uma cepa em laboratório. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 70 (1): Mikich S. B. & Bérnils R.S Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná. MATER NATURA Instituto de Estudos Ambientais, Curitiba, PR. Morrison, J.C., Sechrest, W., Dinerstein, E.; Wilcove, D. S. & Lamoreux, J.F Persistence of large mammal faunas as indicators of global human impacts. Journal of Mammalogy 88(6): Pardini, R. & Umetsu Pequenos mamíferos não-voadores da Reserva Florestal do Morro Grande distribuição das espécies e da diversidade em uma área de Mata Atlântica. Biota Neotropica 6(2): Pavan D Assembléias de répteis e anfíbios do Cerrado ao longo da bacia do rio Tocantins e o impacto do aproveitamento hidrelétrico da região na sua conservação. Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP. Resetarits, W. J. and H. M. Wilbur Choice of oviposition site by Hyla chrysoscelis: Role of predators and competitors. Ecology 70: Sawaya, R.J.; Marques, O.A.V. & Martins, M Composition and natural history of a Cerrado snake assemblage at Itirapina, São Paulo state, southeastern Brazil. Biota Neotropica, 8(2): Scott Jr N. J. & Woodward B.D Surveys at Breeding Sites. In: Measuring and Monitoring Biological Diversity Standard Methods for Amphibians (eds W. R. Heyer, M. A. Donnelly, R. W. McDiarmid, L.- A. C. Hayek and M. S. Foster) pp Smithsonian Institution Press, Washington/ London. Segalla M. V., Caramaschi U., Cruz C. A. G., Garcia P. C. A., Grant T., Haddad C. F. B. &Langone J Brazilian amphibians List of species. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Silva, J.M.C., Straube, F.C Systematics and biogeography of Scaled Woodcreepers (Aves: Dendrocolaptidae). Studies on Neotropical Fauna and Environment 31, Slud, P Geographic and climatic relationships of avifaunas with special reference to comparative distribuition in the neotropics. Smithsonian Contributions in Zoology 212, SOCIEDADE DA ÁGUA Relatório da oitava campanha de campo para execução de seis programas de monitoramento de fauna na região da Usina Hidrelétrica Mauá. Curitiba, Sociedade da Água Serviços Ambientais e Engenharia. Relatório técnico de distribuição restrita. 255 p. Stevens, V.M., Polus, E., Wesselingh, R.A., Schtickzelle, N. & Baguette, M Quantifying functional connectivity: experimental evidence for patchspecific resistance in the natterjack toad (Bufo calamita). Landscape Ecology 19:

44 Uetz, P. & Hosek, J. (Eds.) The Reptile Database. Disponível em: < Acesso em: 20 de outubro de Vasconcelos T. d. S. &Rossa-Feres D.C Habitat heterogeneity and use of physical and acoustic space in anuran communities in Southeastern Brazil. Phyllomedusa 7, Vasconcelos, M.F., D Angelo-Neto, S First assessment of the avifauna of Araucaria forest and other habitats from extreme southern Minas Gerais, Serra da Mantiqueira, Brazil, with notes on biogeography and conservation. Papéis Avulsos de Zoologia 49(3), Willis, E.O. & Oniki, Y Aves observadas em Balbina, Amazonas e os prováveis efeitos da barragem. Ciência e Cultura 40(3):

45 IV APÊNDICES APÊNDICE 1. Métodos e procedimentos relacionados ao estudo da avifauna no Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. LEGENDA: 1. amostragem por ponto de escuta; 2. redes-de-neblina; 3. ave capturada em rede-de-neblina; 4. anilhamento; 5. tomada de dados biométricos; 6. ave anilhada

46 APÊNDICE 2. Algumas aves registradas na região do empreendimento UHE Mauá. LEGENDA: 1. Drymophila rubricollis; 2. Spizaetus melanoleucus; 3. Campylorhamphus falcularius; 4. Onychorhynchus swainsoni; 5. Grallaria varia registrada em armadilha fotográfica; 6. Pulsatrix koeniswaldiana registrada em armadilha fotográfica

47 APÊNDICE 3. Répteis registrados na região do empreendimento UHE Mauá durante a quarta etapa deste estudo. LEGENDA: 1. iguaninha (Enyalius perditus); 2. lagartixa-marrom (Cercosaura schreibersii); 3. sinco-dourado (Aspronema dorsivittatum); 4. sinco-prateado (Notomabuya frenata); 5. cobra-de-vidro-dourada (Ophiodes fragilis); 6. falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii); 7. dormideira (Sibynomorphus mikanii); 8. cobra-espada (Tomodon dorsatus); 9. falsa-jararaca (enodon neuwiedii); 10. coral-verdadeira (Micrurus corallinus); 11. jararaca (Bothrops jararaca); 12. cascavel (Crotalus durissus)

48

49 APÊNDICE 4. Métodos empregados para o registro de mamíferos no Programa de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. LEGENDA: 1 e 2. Armadilhas do tipo live-trap; 3. Armadilha de queta (pitfall); 4. Akodon sp. utilizando abrigo na armadilha-de-queda (pitfall); 5. Busca por evidências; e 6. Armadilhas fotográficas

50 APÊNDICE 5. Alguns mamíferos capturados na região do empreendimento UHE Mauá. LEGENDA: 1. Brucepattersonius cf. iheringi; 2. Thaptomys nigrita; 3. Juliomys pictipes; 4. Monodelphis cf. sorex 5. Monodelphis iheringi; e 6. Gracilinanus microtarsus

51 APÊNDICE 6. Alguns mamíferos registrados em armadilhas fotográficas na região do empreendimendo UHE Mauá. LEGENDA: 1. Leopardus pardalis; 2. Cuniculus paca; 3. Dasyprocta azarae; 4. Eira barbara; 5. Pecari tajacu; 6. Myrmecophaga tridactyla; 7. Tayassu pecari e Puma concolor

52 7 8 52

53 APÊNDICE 7. Algumas imagens das espécies de anfíbios encontradas durante o estudo do Monitoramento de fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 1. Hypsiboas sp. (gr. pulchellus); 2. Rhinella icterica; 3. Physalaemus cuvieri; 4. Phyllomedusa disticta; 5. Melanophryniscus cf. tumifrons; 6. Leptodactylus mystacinus; 7. Dendropsophus microps; 8. Haddadus binotatus; 9. Bokermannohyla circumdata; 10. Scinax aff. catharinae; 11. Ischnocnema henselii; 12. Crossodactylus sp.; 13. Aplastodiscus albosignatus; 14. Hypsiboas faber

54

55 VI ANEOS ANEO 1. Certificado de Regularidade Urben-Filho & Straube Consultores (pessoa jurídica) junto ao Cadastro Técnico Federal IBAMA. 55

56 ANEO 2. Autorização para captura, coleta e transporte de material biológico IAP n (duas páginas). 56

57 57

58 ANEO 3. Carta de intenção de recebimento de material biológico proveniente dos estudos de monitoramento da fauna nas áreas de influências da UHE Mauá emitido pelo Museu de História Natural Capão da Imbuia. 58

59 ANEO 4. Anotações de Responsabilidade Técnica da equipe envolvida. ALBERTO URBEN FILHO, N : /12 MARCELO ALEJANDRO VILLEGAS VALLEJOS, N : /12 GILBERTO ALVES DE SOUZA FILHO, N : /12 FERNANDO JOSÉ VENÂNCIO, N : /10 LUCAS RIBEIRO MARIOTTO, N : /10 59

60 ANEO 5. Certificados de Regularidade da equipe técnica envolvida (pessoas físicas) junto ao Cadastro Técnico Federal IBAMA. ALBERTO URBEN FILHO 60

61 MARCELO ALEJANDRO VILLEGAS VALLEJOS 61

62 GILBERTO ALVES DE SOUZA FILHO 62

63 FERNANDO JOSÉ VENÂNCIO 63

64 LUCAS RIBEIRO MARIOTTO* Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis CADASTRO TÉCNICO FEDERAL CERTIFICADO DE REGULARIDADE Nr. de Cadastro: CPF/CNPJ: Emitido em: 23/01/2015 Válido até: 23/04/2015 Nome/Razão Social/Endereço Lucas Ribeiro Mariotto A.v Bandeirantes, 3900 FFLCRP bloco 14 Monte Alegre Ribeirão Preto/SP Este certificado comprova a regularidade no Cadastro de Instrumentos de Defesa Ambiental Consultor Técnico Ambiental - Classe 5.0 Ecossistemas Terrestres e Aquáticos Observações: A inclusão de Pessoas Físicas e Jurídicas no Cadastro Técnico 1 - Este certificado não habilita o interessado ao exercício Federal não implicará por parte do IBAMA e perante terceiros, da(s) atividade(s) descrita(s), sendo necessário, conforme o em certificação de qualidade, nem juízo de valor de qualquer caso de obtenção de licença, permissão ou autorização espécie. específica após análise técnica do IBAMA, do programa ou projeto correspondente: Autenticação 2 - No caso de encerramento de qualquer atividade específicada neste certificado, o interessado deverá jtnw.xkqm.4bht.rhty comunicar ao IBAMA,obrigatoriamente, no prazo de 30 (trinta) dias, a ocorrência para atualização do sistema. 3 - Este certificado não substitui a necessária licença ambiental emitida pelo órgão competente. 4 - Este certificado não habilita o transporte de produtos ou subprodutos florestais e faunísticos. 64

65 ANEO 6. Análise Preliminar de Riscos referente à 26ª campanha do Programa de Monitoramento da fauna de vertebrados terrestres UHE Mauá. 65

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