A FISCALIDADE E O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A FISCALIDADE E O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2014. Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro"

Transcrição

1 A FISCALIDADE E O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2014 Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro As alterações fiscais nos impostos especiais sobre o consumo IEC (1) e ISV (2) 1 harmonizado Carlos Vicente Reverificador Assessor da Autoridade Tributária e Aduaneira (Alfândega de Leixões) Investigador do CIJE- FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO PORTO 2 - não harmonizado

2 Princípios e regras gerais do CIEC Objeto Princípio da equivalência Âmbito de aplicação territorial Incidência subjetiva Incidência objetiva Isenções comuns Facto gerador Exigibilidade Introdução no consumo Formalização da introdução no consumo

3 Liquidação, pagamento e reembolso do imposto Liquidação do imposto Pagamento e facto extintivo da dívida Atraso no pagamento Pagamento em prestações Regras gerais do reembolso Reembolso por erro Reembolso na expedição Reembolso na exportação Reembolso por retirada do mercado Outros casos de reembolso

4 Produção, transformação e armazenagem em regime de suspensão Estatuto de depositário autorizado Produção, transformação e detenção em regime de suspensão Aquisição e manutenção do estatuto de depositário autorizado Autorização e constituição do entreposto fiscal Regras de funcionamento do entreposto fiscal Entreposto fiscal de produção Entreposto fiscal de armazenagem Estatuto do destinatário registado - Artigo 28.º (alterado) Aquisição do estatuto de destinatário registado Destinatário registado temporário Estatuto do expedidor registado Aquisição do estatuto de expedidor registado Revogação das autorizações Validade e conservação dos documentos

5 Circulação em regime de suspensão Regime geral de circulação Formalidades na circulação Início da expedição Incidentes Alteração de destino e destino incerto Controlo na circulação Inacessibilidade do sistema informatizado na expedição Termo da operação de circulação Formalidades na receção Inacessibilidade do sistema informatizado na receção Provas alternativas Irregularidades na circulação em regime de suspensão de imposto

6 Perdas, Inutilização e Garantias Regras gerais Perdas na armazenagem Perdas na circulação Perdas por caso fortuito ou de força maior Perdas tributáveis Inutilização sob controlo aduaneiro Garantias de armazenagem Garantia do destinatário registado Cumulação de garantias Ajuste das garantias Validade das garantias

7 Circulação e tributação após a introdução no consumo Produtos adquiridos para fins comerciais Produtos adquiridos para uso pessoal Compras à distância Vendas à distância Perdas e inutilização Irregularidades relativas a produtos já introduzidos

8 Imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas Incidência objetiva artigo 66.º (alterado) Isenções artigo 67.º (alterado) Álcool desnaturado artigo 68.º (alterado) Operações de desnaturação Condições de comercialização do álcool para fins terapêuticos e sanitários Cerveja artigo 71.º (alterado) Vinho Outras bebidas fermentadas, tranquilas e espumantes Produtos intermédios artigo 74.º (alterado) Álcool etílico Bebidas espirituosas artigo 76.º (alterado) Taxas na Região Autónoma dos Açores Taxas na Região Autónoma da Madeira Pequenas destilarias artigo 79.º (alterado) Pequenas cervejeiras Pequenos produtores de vinho Produção Entrepostos de armazenagem Circulação Sistema de selagem Venda de mercadorias

9 Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos Incidência objetiva Isenções artigo 89.º (alterado) Isenção para os biocombustíveis Base tributável artigo 91.º (alterado) Taxas Taxas reduzidas artigo 93.º (alterado) Taxas na Região Autónoma dos Açores Taxas na Região Autónoma da Madeira Produção de produtos petrolíferos e energéticos Comercialização da eletricidade Comercialização do gás natural Controlo fiscal de biocombustíveis Constituição de entrepostos fiscais Obrigações do destinatário registado

10 Imposto sobre o tabaco Incidência objetiva artigo 101.º (alterado) Isenções Cigarros artigo 103.º (alterado) Restantes produtos de tabaco manufaturado artigo 104.º (alterado) Taxas na Região Autónoma dos Açores Taxas na Região Autónoma da Madeira Regras especiais de introdução no consumo artigo 106.º (alterado) Regras especiais de produção Condições de comercialização Dizeres das embalagens Sistema de selagem Proibição de detenção e comercialização Preço de venda ao público Depósito e inutilização Controlo dos entrepostos fiscais de produção artigo 114.º (alterado)

11 Artigo 28.º - Estatuto do destinatário registado (inclusão da alínea d) do nº 3) 3 O destinatário registado enquanto sujeito passivo é responsável pelas obrigações declarativas, mesmo relativamente a produtos dos quais não seja proprietário, estando ainda sujeito ao cumprimento das seguintes obrigações: a) Prestar uma garantia que cubra os riscos inerentes à introdução no consumo dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo que lhe sejam destinados; b) No termo da circulação, cumprir as formalidades aplicáveis à introdução no consumo em território nacional; c) Comunicar a nomeação ou a substituição de gerentes ou administradores, bem como qualquer alteração dos pressupostos subjacentes à concessão do estatuto; d) Manter um registo contabilístico atualizado dos produtos recebidos em regime de suspensão de imposto e introduzidos no consumo, com indicação da sua proveniência, destino e elementos relevantes para o cálculo do imposto; e) Prestar-se a qualquer controlo que permita à autoridade aduaneira certificar-se da receção efetiva dos produtos.

12 Artigo 66.º - Incidência objetiva (alterada a alínea l) do nº 2) 1 O imposto incide sobre a cerveja, os vinhos, outras bebidas fermentadas, os produtos intermédios e as bebidas espirituosas, genericamente designadas por bebidas alcoólicas, e sobre o álcool etílico, genericamente designado por álcool. 2. l) Álcool etílico totalmente desnaturado» o álcool a que foram adicionados os desnaturantes nas proporções descritas no ponto I do anexo ao Regulamento de Execução (UE) n.º 162/2013, da Comissão, de 21 de fevereiro; 3

13 Artigo 67.º - Isenções (alterada alínea b) do nº 3) Estão isentos do imposto as bebidas alcoólicas e o álcool quando utilizados: Está ainda isento do imposto o álcool: b) Distribuído sob a forma de álcool totalmente desnaturado nos termos fixados pelo Regulamento de Execução (UE) n.º 162/2013, da Comissão, de 21 de fevereiro;

14 Artigo 68.º - Álcool Desnaturado (alterado o nº 1) 1 Para efeitos de isenção do imposto, o álcool utilizado em fins industriais deve ser objeto de desnaturação, através de desnaturante a identificar por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da economia, ou através dos desnaturantes nas proporções descritas no ponto I do anexo ao Regulamento de Execução (UE) n.º 162/2013, da Comissão, de 21 de fevereiro, sendo que, para efeitos de comercialização exclusivamente em território nacional, é permitida a adição de corante azul de metileno à fórmula prevista naquele regulamento, na proporção de 2 g/hl de álcool a desnaturar

15 Artigo 71.º Cerveja (alteração de taxas) Em 2013 As taxas do imposto sobre a cerveja são as seguintes: a) Superior a 0,5 % vol. e inferior ou igual a 1,2 % vol. de álcool adquirido, 7,46/hl; b) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e inferior ou igual a 7 plato, 9,34/hl; c) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 7 plato e inferior ou igual a 11 plato, 14,91/hl; d) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 11 plato e inferior ou igual a 13 plato, 18,67/hl; e) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 13 plato e inferior ou igual a 15 plato, 22,39/hl; f) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 15 plato, 26,19/hl. Em 2014 As taxas do imposto sobre a cerveja são as seguintes: a) Superior a 0,5 % vol. e inferior ou igual a 1,2 % vol. de álcool adquirido, 7,53/hl; b) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e inferior ou igual a 7 plato, 9,43/hl; c) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 7 plato e inferior ou igual a 11 plato, 15,06/hl; d) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 11 plato e inferior ou igual a 13 plato, 18,86/hl; e) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 13 plato e inferior ou igual a 15 plato, 22,61/hl; f) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 15 plato, 26,45/hl.

16 Artigo 74.º - Produtos intermédios e artigo 76º - Bebidas Espirituosas (alteração de taxas) 2013 A taxa do imposto aplicável aos produtos intermédios é de 65,41/hl. A taxa do imposto aplicável às bebidas espirituosas é de 1192,11/hl A taxa do imposto aplicável aos produtos intermédios é de 68,68/hl. A taxa do imposto aplicável às bebidas espirituosas é de 1251,72/hl.

17 Artigo 79.º Pequenas destilarias (alteração do nº 4) 4 As pequenas destilarias ficam dispensadas do cumprimento das obrigações previstas no artigo 83.º, com a exceção da alínea a) do n.º 1 do mesmo artigo, estando sujeitas ao cumprimento das obrigações previstas no artigo 85º. Artigo 83.º Obrigações dos produtores de álcool e de bebidas alcoólicas 1 Constituem obrigações dos produtores de álcool: a) Apresentar a memória descritiva das instalações com a respectiva planta e características gerais dos reservatórios que delas façam parte, incluindo a respectiva planimetria;

18 Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos Artigo 89.º Isenções (alteração da alínea c) do nº 1) 1 Estão isentos do imposto os produtos petrolíferos e energéticos que, comprovadamente: c) Sejam utilizados na navegação marítima costeira e na navegação interior, incluindo a pesca e a aquicultura, mas com exceção da navegação de recreio privada, no que se refere aos produtos classificados pelos códigos NC a e a ;

19 Artigo 91.º Base tributável (alterado o nº 2 e nº 3) 1 A unidade tributável dos produtos petrolíferos e energéticos é de 1000 l convertidos para a temperatura de referência de 15 C, salvo o disposto nos números seguintes 2 Para os produtos petrolíferos e energéticos classificados pelo código NC 2711, com exceção do gás natural e pelos códigos NC 2701, 2702, 2704, ( por força da alteração da TARIC *) a , a , 2712, 2713, 2714, 3403, , ( por força da alteração da TARIC eliminado o intervalo a ) e 3817, a unidade tributável é de 1000 kg. 3 Para os produtos petrolíferos e energéticos classificados pelo código NC , a unidade tributável é a dos produtos petrolíferos e energéticos nos quais se destinam a ser incorporados. (Ex: 1000Kg ou 1000L). 4 A unidade tributável do gás natural é o gigajoule. 5 A unidade tributável da eletricidade é o MWh. * Pauta Integrada das Comunidades Europeias

20 Artigo 93.º Taxas reduzidas (alterada alínea c) do nº 3 ) O gasóleo colorido e marcado só pode ser consumido por: c)tratores agrícolas, ceifeiras -debulhadoras, motocultivadores, motoenxadas, motoceifeiras, colhedores de batata automotrizes, colhedores de ervilha, colhedores de forragem para silagem, colhedores de tomate, gadanheiras -condicionadoras, máquinas de vindimar, vibradores de tronco para colheita de azeitona e outros frutos, bem como outros equipamentos, incluindo os utilizados para a atividade aquícola, aprovados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da agricultura e do mar;

21 Mantém-se em vigor em 2014 o adicional às taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, no montante de 0,005/l para a gasolina e no montante de 0,0025/l para o gasóleo rodoviário e o gasóleo colorido e marcado. (Decreto Lei n.º 63/2004, de 22 de março) O adicional a que se refere o número anterior integra os valores das taxas unitárias fixados nos termos do n.º 1 do artigo 92.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 73/2010, de 21 de junho. A contribuição de serviço rodoviário incide sobre a gasolina, o gasóleo rodoviário e o GPL auto sujeitos ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) e deles não isentos. O valor da contribuição de serviço rodoviário é de 67/1000 l para a gasolina, de 91/1000 l para o gasóleo rodoviário e de 103/1000 kg para o GPL auto. (Artigo 4.º da Lei n.º 55/2007, de 31 de agosto, alterada pelas Leis n.os 67 -A/2007, de 31 de dezembro, 64 - A/2008, de 31 de dezembro, 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e66 -B/2012, de 31 de dezembro). (2013: Gasolina 66,32/Kl - Gasóleo 89,12/Kl)

22 Imposto sobre o tabaco Artigo 101.º (Incidência objetiva) (alterada alínea c) e d) do nº 1 / alínea d) do nº 5 ) 1 O imposto incide sobre o tabaco manufacturado, considerando-se como tal os seguintes produtos: c) Os tabacos de fumar, compreendendo o tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e os restantes tabacos de fumar,( cf. definição no nº5, naquilo que se considerada tabacos de fumar), com exclusão do tabaco para cachimbo de água; d) O tabaco para cachimbo de água Para efeitos da aplicação da alínea c) do nº1, são considerados tabacos de fumar: d) As folhas de tabaco destinadas a venda ao público.

23 Continuação (artigo 101.º) 6 Para efeitos de aplicação da alínea d) do n.º 1, é considerado tabaco para cachimbo de água o tabaco próprio para ser fumado exclusivamente num cachimbo de água e que consista numa mistura de tabaco e glicerol, podendo ainda conter óleos e extratos aromáticos, melaços ou açúcar e ser aromatizado com frutas. 7 São equiparados aos cigarros, aos tabacos de fumar e ao tabaco para cachimbo de água os produtos constituídos, total ou parcialmente, por substâncias que, não sendo tabaco, obedeçam aos outros critérios definidos nos nº 4, 5 e 6, excetuando os produtos que tenham uma função exclusivamente medicinal.

24 Artigo 103.º e artigo 104.º (alteração de taxas) CIGARROS (artigo 103.º) 4 As taxas dos elementos específico e ad valorem são as seguintes: a) Elemento específico 87,33; ( 79, ) b) Elemento ad valorem 17 %. (20% ) Restantes produtos de tabaco manufaturado (artigo 104.º) 1 O imposto sobre o tabaco relativo a charutos, cigarrilhas e tabaco para cachimbo de água reveste a forma ad valorem, resultando da aplicação ao respetivo preço de venda ao público nas percentagens seguintes: a) Charutos 25 %; (20% ) b) Cigarrilhas 25 %; (20 % ) c) Tabaco para cachimbo de água 50 %. 2 O imposto sobre o tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e sobre os restantes tabacos de fumar tem dois elementos: um específico e outro ad valorem. 3 A unidade tributável do elemento específico é o grama.

25 Continuação 4 O elemento ad valorem resulta da aplicação de uma percentagem única aos preços de venda ao público de todos os tipos de tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e de todos os tipos de tabaco dos restantes tabacos de fumar. (ex. Folhas de tabaco) 5 As taxas dos elementos específico e ad valorem são as seguintes: a) Elemento específico 0,075/g; ( 0,065/g-2013) b) Elemento ad valorem 20 %. (20% -2013) 6 O imposto relativo ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar, resultante da aplicação do número anterior, não pode ser inferior a 0,12/g.

26 Artigo 106.º e artigo 104.º Artigo 106.º Regras especiais de introdução no consumo A introdução no consumo de tabaco manufaturado, com exceção dos charutos e do tabaco para cachimbo de água, está sujeita a regras de condicionamento aplicáveis no período que medeia entre o dia 1 de setembro e o dia 31 de dezembro de cada ano civil. (ex.: Durante o período referido no número anterior, as introduções no consumo de tabaco manufaturado, com exceção dos charutos e do tabaco para cachimbo de água, efetuadas mensalmente, por cada operador económico, não podem exceder os limites quantitativos, decorrentes da aplicação de um fator de majoração de 10 % à quantidade média mensal do tabaco manufaturado introduzido no consumo ao longo dos 12 meses imediatamente anteriores).

27 Artigo 114.º Controlo dos entrepostos fiscais de tabaco Os Entrepostos Fiscais de produção de tabacos manufaturados estão sujeitos a um procedimento de controlo de âmbito declarativocontabilístico, com exceção daqueles que se situam na Regiões Autónomas (OE 2014), os quais estarão sob fiscalização física permanente da Alfândega competente. As condições de natureza física e contabilística dos entrepostos fiscais de armazenagem são regulamentados por portaria governamental. A Portaria n.º 1630/2007 de 31 de dezembro, ainda em vigor, regulamenta o controlo declarativo-contabilístico dos E.F. de produção e transformação.

28 IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS (ISV) Artigo 4.º (alterada alínea a), b) e c) do nº 1) Base tributável 1 - O imposto sobre veículos possui natureza específica, sendo a sua base tributável constituída pelos seguintes elementos, tal como constantes do respectivo certificado de conformidade: a) Quanto aos automóveis de passageiros, de mercadorias e de utilização mista, tributados pela tabela A, a cilindrada, o nível de emissão de dióxido de carbono (CO2) relativo ao ciclo combinado de ensaios e o nível de emissões de partículas, quando aplicável; b). Quanto aos automóveis ligeiros de mercadorias e de utilização mista, tributados pela tabela B, a cilindrada e o nível de emissões de partículas, quando aplicável; c) Quanto aos veículos fabricados antes de 1970,aos motociclos, triciclos, quadriciclos e autocaravanas, a cilindrada.

29 Artigo 7.º Taxas normais automóveis (alterado alínea c) do nº 2 e nº 3) 1 2 A tabela B, a seguir indicada, tem em conta exclusivamente a componente cilindrada, sendo aplicável aos seguintes veículos: a) b) c) Aos automóveis abrangidos pelos nº 2 e 3 do artigo seguinte, nas percentagens aí previstas (artigo 8.º -Taxas intermédias automóveis) (nº 2: Tx. de 95% da Tabela B + Tabela C), para veículos fabricados antes de 1970, ) (nº3: Tx. de 50% da Tabela B, para automóveis lig. Merc. Caixa aberta ou sem caixa, lotação superior a 3 lugares, tração às quatro rodas, permanente ou adaptável) ) 3 Ficam sujeitos a um agravamento de 500 no total do montante do imposto a pagar os veículos ligeiros equipados com sistema de propulsão a gasóleo, sendo o valor acima referido reduzido para 250 relativamente aos veículos ligeiros de mercadorias referidos no n.º 2 do artigo 9.º, (automóveis lig. Merc. Caixa aberta ou sem caixa, lotação até 3 lugares) com exceção dos veículos que apresentarem nos respetivos certificados de conformidade ou, na sua inexistência, nas homologações técnicas, um valor de emissão de partículas inferior a 0,002 g/km. (em 2013 <0,003g/Km)

30 Artigo 12.º /Artigo 15.º (alterada alínea b) do nº 2 do artigo 12.º) (alterado o nº3 do artigo 15.º) Estatuto do operador registado /Estatuto de operador reconhecido 1 Artigo 12.º Estatuto do operador registado 2 b) Deter os veículos tributáveis em suspensão de imposto por prazo máximo de três anos depois de apresentada a declaração aduaneira de veículos; Artigo 15.º Estatuto do operador reconhecido 3 O estatuto de operador reconhecido confere ao sujeito passivo o direito de deter os veículos tributáveis em suspensão de imposto pelo prazo máximo de três anos depois de apresentada a declaração aduaneira de veículos, implicando o cumprimento das obrigações a que estão sujeitos os operadores registados, sob pena de revogação da autorização

31 Artigo 18.º /Artigo 19.º Artigo 18.º Introdução no consumo por operadores registados Artigo 19.º Introdução no consumo por operadores reconhecidos Apresentada a DAV (Declaração Aduaneira de Veículo) pelos operadores Registados/ Operadores Reconhecidos, os veículos tributáveis permanecem em suspensão de imposto pelo período máximo de três anos, termo até ao qual deve ser apresentado o pedido de introdução no consumo ou realizada a expedição, exportação ou sujeição dos veículos a outro regime fiscal de apuramento do regime suspensivo, considerando-se, de outro modo, haver introdução ilegal no consumo.

32 Artigo 20º Introdução no consumo por particulares 1 a) No prazo máximo de 20 dias úteis, após a entrada do veículo tributável em território nacional ou após a ocorrência dos factos geradores previstos na alínea b) do nº 2 do artigo 5.º; Esta nova redação, resultante das alterações introduzidas pelo OE para 2014, em que é feita uma referência expressa a veículos tributáveis, vem afastar da obrigação do cumprimento do prazo de apresentação da DAV, os veículos excluídos da incidência do imposto, sendo que para estes o processamento da DAV é meramente para efeitos estatísticos e de obtenção de matrícula.

33 Artigo 39.º Veículos de Uso Profissional (Atividade remunerada ou com fim lucrativo) Podem permanecer e circular temporariamente em T. Nacional A entrada em vigor da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro (OE 2014), veio dispensar a exigência de guia de circulação para os veículos portadores de matrículas de série normal de outro Estado membro (matrículas definitivas), nos casos em que o condutor do veículo admitido ao abrigo do presente regime possua residência normal noutro Estado membro. O acesso ao regime comprova-se mediante a apresentação da documentação do veículo e condutor. (Pressupostos e condicionalismos simplificados à luz do Direito Comunitário). É exigida guia de circulação, nos termos do n.º1 do art.º40.º, nos casos em que o condutor do veículo admitido possua residência normal em território nacional.

34 Artigo 40.º Condições de circulação de veículos Com a redação dada pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro, a circulação dos veículos a que se referem os artigos 31.º, 34.º, 37.º e 38.º e o n.º 4 do artigo 39.º é feita a coberto de guia de circulação. - Com matricula provisória - Missões, estágios, estudos e trabalho transfronteiriço - Automóveis de aluguer - Exposições e demonstrações - Uso profissional, só para pessoas com residência normal em Portugal

35 Artigo 49.º Transmissão por morte, de veículo isento Nos casos de transmissão por morte, o CISV era omisso quanto aos procedimentos e prazos para a regularização fiscal dos veículos objeto de benefício fiscal. Com a entrada em vigor da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro (OE 2014), foi aditado o n.º3 ao presente artigo, o qual veio clarificar quais os sujeitos passivos de imposto (o herdeiro ou legatário na pessoa do cabeça de casal), bem como os prazos para a regularização fiscal do veículo (prazo máximo de 20 dias úteis a contar do final do 3.º mês seguinte à data do óbito, em consonância com os prazos definidos no n.º3 do art.º26.º do Código do Imposto de Selo, para o tratamento das obrigações fiscais decorrentes das transmissões por morte). 1) 1)Ver limitação temporal.

36 Artigo 52.º Instituições particulares de solidariedade social (IPSS) A nova redação, dada pelo OE 2014, alarga a isenção a veículos usados.

37 Artigo 56.º Instrução do pedido de isenção fiscal para pessoas com deficiência Instrução de processo, apresentação de declaração de incapacidade permanente emitida há menos de cinco anos. Em derrogação do prazo a que se refere o nº1 do artigo 56.º nas situações de pessoas com deficiência definitiva não sujeita a reavaliação, o atestado médico de incapacidade multiúso tem validade vitalícia. (OE 2014).

38 Obrigado pela vossa atenção! Carlos Vicente Investigador do CIJE- FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO PORTO Reverificador Assessor da Autoridade Tributária e Aduaneira (Alfândega de Leixões

RESUMO FISCALIDADE AUTOMÓVEL 2015

RESUMO FISCALIDADE AUTOMÓVEL 2015 RESUMO FISCALIDADE AUTOMÓVEL 2015 1 1 ISV tabelas A, B e C Aumento de 3%. 2 2 ISV redução nos veículos importados usados A tabela D mantém-se inalterada, apesar de ter existido uma proposta de alteração

Leia mais

OS ÓLEOS LUBRIFICANTES NO CONTEXTO DO ISP ENQUADRAMENTO E OBRIGAÇÕES DOS OPERADORES

OS ÓLEOS LUBRIFICANTES NO CONTEXTO DO ISP ENQUADRAMENTO E OBRIGAÇÕES DOS OPERADORES OS ÓLEOS LUBRIFICANTES NO CONTEXTO DO ISP ENQUADRAMENTO E OBRIGAÇÕES DOS OPERADORES Luís Barata Chefe de Divisão do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos 1.ª Convenção SOGILUB 9 de Novembro

Leia mais

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2. Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I Disposições comuns Artigo 1. Objeto O presente despacho normativo regulamenta os pedidos de reembolso de imposto sobre o valor

Leia mais

INCENTIVO FISCAL AO ABATE DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA. Condições de acesso ao incentivo

INCENTIVO FISCAL AO ABATE DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA. Condições de acesso ao incentivo INCENTIVO FISCAL AO ABATE DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA Condições de acesso ao incentivo Pela Lei nº 82-D/2014, de 31 de dezembro (Lei da Fiscalidade Verde ), foi criado um regime excecional de atribuição

Leia mais

31/10/1992 Jornal Oficial L 316

31/10/1992 Jornal Oficial L 316 DIRECTIVA 92/83/CEE DO CONSELHO de 19 de Outubro de 1992 relativa à harmonização da estrutura dos impostos especiais sobre o consumo de álcool e bebidas alcoólicas CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: DL n.º 147/2003, de 11/07

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: DL n.º 147/2003, de 11/07 Diploma: DL n.º 147/2003, de 11/07 Artigo: Assunto: 1º, 2º, 3º, FICHA DOUTRINÁRIA RBC DT - circulação de tabaco para destruição, no trajeto entre o entreposto fiscal e o local onde vai ser inutilizado.

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação

Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação www.pwc.pt/inforfisco Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação Aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de 29 de junho Última alteração pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

n.º 1 A taxa de 23% passou para 21% Mantêm-se sem alteração as restantes taxas

n.º 1 A taxa de 23% passou para 21% Mantêm-se sem alteração as restantes taxas Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (OE 2015) CIRC Artigo 87.º - Taxas n.º 1 A taxa de 23% passou para 21% Mantêm-se sem alteração as restantes taxas Artigo 6.º - Sociedades de Profissionais n.º 4, alínea

Leia mais

Capítulo 1- Agências de Viagem

Capítulo 1- Agências de Viagem Capítulo 1- Agências de Viagem 1.1- Quadro Sinótico Relativamente ao D.L. n.º 199/2012, de 24 de agosto, transcrito de seguida, os seus artigos n.º s 2, 3, 4, 5 e 6 foram omitidos neste trabalho. Neles

Leia mais

Impostos sobre Veículos

Impostos sobre Veículos Impostos sobre Veículos Além dos encargos com a sua aquisição, os proprietários de veículos motores, sejam pessoas singulares ou coletivas, têm obrigações fiscais a cumprir anualmente. A aquisição de veículos

Leia mais

Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação

Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação www.pwc.pt/inforfisco Código do Imposto sobre Veículos e Código do Imposto Único de Circulação Aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de 29 de junho Última alteração pela Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro

Leia mais

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Completa a transposição da Diretiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de junho de 2003, relativa a um regime fiscal comum aplicável aos pagamentos de juros e royalties efetuados entre sociedades associadas

Leia mais

LEGISLAÇÃO BÁSICA. Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis

LEGISLAÇÃO BÁSICA. Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis LEGISLAÇÃO BÁSICA Especificações GPL Portaria nº 867/89, de 7 de Outubro Determina quais devem ser os parâmetros para caracterizar os gases combustíveis Portaria nº 348/96, de 8 de Agosto Estabelece as

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

Perguntas frequentes

Perguntas frequentes Documentos de transporte Perguntas frequentes Posso utilizar um software de faturação não certificado para emitir documentos de transporte? A partir de 1 de Julho de 2013, qualquer documento emitido num

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

Novo Código dos Impostos Especiais de Consumo 13 e 15 de Julho 2010

Novo Código dos Impostos Especiais de Consumo 13 e 15 de Julho 2010 Conferência IEC Novo Código dos Impostos Especiais de Consumo 13 e 15 de Julho 2010 PwC PwC Novo Código dos Impostos Especiais de Consumo 13 e 15 de Julho 2010 PwC Índice I Preâmbulo Fundamentos e objectivos

Leia mais

Taxa reduzida em serviços de reparação de velocípedes

Taxa reduzida em serviços de reparação de velocípedes IVA Dedução em Viaturas de turismo Passa a ser possível a dedução integral do IVA em despesas relativas à aquisição, fabrico, importação, locação e transformação em viaturas ligeiras de passageiros ou

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho O n.º 1 do artigo 117.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na última redacção que lhe foi

Leia mais

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 aurennews julho 2015 Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 Novo regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de janeiro de 2015 Foi publicada no dia 1

Leia mais

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos Trabalhadores independentes Cálculo das contribuições O montante das contribuições é calculado,

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e saída por opção do mesmo... 1 2.1.Opção pelo regime em 2013... 1 2.2.

Leia mais

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com caráter de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que

Leia mais

Código do Imposto sobre Veículos

Código do Imposto sobre Veículos Código do Imposto sobre Veículos Aprovado pela Lei n o 22-A/2007, de 29 de junho. O presente diploma entrou em vigor em 1 de julho de 2007. As alterações, posteriormente, aprovadas estão inseridas no próprio

Leia mais

As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais

As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais COELHO RIBEIRO E ASSOCIADOS SOCIEDADE CIVIL DE ADVOGADOS As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais CRA Coelho Ribeiro e Associados, SCARL Portugal Janeiro 2015 No passado

Leia mais

3º Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.1

3º Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.1 1. Beneficiários: As empresas que tenham operações contratadas ao abrigo das Linhas de Crédito PME Investe e que à data de contratação do alargamento do prazo não tenham incumprimentos não regularizados

Leia mais

Alguns aspetos do regime de IVA de caixa

Alguns aspetos do regime de IVA de caixa Alguns aspetos do regime de IVA de caixa O Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, aprovou o regime de IVA de caixa, concretizando assim a autorização legislativa constante do Orçamento do Estado para

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Faturas - Mediadores de seguros que pratiquem operações isentas Processo: nº 4686, por despacho de 2013-05-15, do SDG do IVA, por delegação

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE ELETRICIDADE

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE ELETRICIDADE RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE janeiro 2012 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua

Leia mais

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação

Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Incentivos à Contratação FEIRA DO EMPREENDEDOR 22-11-2012 Medidas Ativas de Emprego: Estágios e Apoios à Contratação Programa Estágios Port.92 Medida Estímulo 2012

Leia mais

Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil

Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil Nota Justificativa O Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de Abril, publicado no âmbito do Programa Simplex, veio

Leia mais

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011 Quarta alteração à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho que regulamenta a certificação prévia dos programas informáticos de faturação do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas A Portaria

Leia mais

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Preâmbulo No seguimento da terceira alteração ao Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, introduzida pelo Decreto-Lei

Leia mais

Afonso Barroso. Afonso.Barroso@amsa.pt. Abreu & Marques 2014 1

Afonso Barroso. Afonso.Barroso@amsa.pt. Abreu & Marques 2014 1 Afonso Barroso Afonso.Barroso@amsa.pt Abreu & Marques 2014 1 O Regime Fiscal dos Residentes Não Habituais (RNH) Abreu & Marques 2014 2 O RNH foi introduzido no Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Leia mais

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO Despacho n.º 1661-A/2013, de 28 de janeiro de 2013 A Lei n.º 29/2012, de 9 de agosto, que alterou a Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, que aprova o regime

Leia mais

Portaria nº 913-I/2003, de 30 de Agosto

Portaria nº 913-I/2003, de 30 de Agosto Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto * Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

NOVAS REGRAS SOBRE UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS INFORMÁTICOS DE FATURAÇÃO

NOVAS REGRAS SOBRE UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS INFORMÁTICOS DE FATURAÇÃO NOVAS REGRAS SOBRE UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS INFORMÁTICOS DE FATURAÇÃO Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação: Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, após a primeira alteração

Leia mais

Parte I - A FATURAÇÃO

Parte I - A FATURAÇÃO Assuntos a tratar: o A Comunicação Obrigatória de Faturação o Regime dos Bens em Circulação Parte I - A FATURAÇÃO A COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA DA FATURAÇÃO Criada pelo DL 198/2012 de 24 de Agosto em vigor

Leia mais

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO Formalidades a cumprir I II III o investidor deverá solicitar uma autorização prévia para concessão do Estatuto de Investidor Externo. O pedido poderá ser efetuado através da agência

Leia mais

LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA

LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA ORÇAMENTO: 120 milhões de euros, dos quais 60 milhões de euros alocados pelo Turismo de Portugal. ENTIDADES PARCEIRAS: - Banco Bilbao Vizcaya Argentaria - Banco

Leia mais

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Lei n.º 11/2014, de 6 de março A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1. A presente lei estabelece mecanismos de convergência

Leia mais

Legislação. Resumo: Regulamenta a contribuição sobre os sacos de plástico leves.

Legislação. Resumo: Regulamenta a contribuição sobre os sacos de plástico leves. Classificação: 060.01.01 Segurança: P ú b l i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Portaria n.º 286-B/2014, de 31 de dezembro Estado: vigente Resumo:

Leia mais

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes Perguntas Frequentes I - De ordem geral: 1 - Em que consiste o incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida previsto na lei da fiscalidade verde (Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro) Consiste

Leia mais

Em termos conceptuais, a operação de

Em termos conceptuais, a operação de 40 Fiscalidade Este artigo versa sobre o enquadramento em sede de IVA da prestação de transporte de bens e surge com o objectivo de compilar e esquematizar as diversas normas relativas ao tema. Espera-se,

Leia mais

de Finanças as de Lisboa

de Finanças as de Lisboa Direção de Finanças as de Lisboa Pontos a abordar Objetivos visados com as alterações Situações enquadráveis no RBC Situações excepcionados do RBC Tipos de Documentos de Transporte (Formas de Emissão)

Leia mais

CALENDÁRIO FISCAL Outubro de 2015

CALENDÁRIO FISCAL Outubro de 2015 CALENDÁRIO FISCAL DATA DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS Até ao dia 12 Envio da Declaração Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos sujeitos

Leia mais

Artigo 32.º (Cancelamento de registos) SUBSECÇÃO IV Ajustamentos automáticos de operações (Market Claims e Transformations)

Artigo 32.º (Cancelamento de registos) SUBSECÇÃO IV Ajustamentos automáticos de operações (Market Claims e Transformations) REGULAMENTO DA INTERBOLSA N.º 4/2012 Altera o Regulamento da Interbolsa n.º 3/2004, relativo às regras operacionais gerais de funcionamento dos sistemas de liquidação de valores mobiliários Ao abrigo do

Leia mais

Regime Jurídico da Exploração de Estabelecimentos de Alojamento Local (RJAL)

Regime Jurídico da Exploração de Estabelecimentos de Alojamento Local (RJAL) Regime Jurídico da Exploração de Estabelecimentos de Alojamento Local (RJAL) Decreto-Lei nº 128/2014, de 29 de agosto OBJETIVOS Alojamento Local como categoria autónoma Eficiência Simplificação Redução

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES RESPOSTAS A NOVAS QUESTÕES. 1. Qual a Lei que cria a contribuição sobre os sacos de plástico leves?

CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES RESPOSTAS A NOVAS QUESTÕES. 1. Qual a Lei que cria a contribuição sobre os sacos de plástico leves? CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES RESPOSTAS A NOVAS QUESTÕES FAQ 1. Qual a Lei que cria a contribuição sobre os sacos de plástico leves? A Lei que cria a contribuição sobre os sacos de plástico

Leia mais

Linha de Crédito PME Crescimento 2015 - Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1

Linha de Crédito PME Crescimento 2015 - Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1 1. Condições a Observar pelas Empresas Beneficiárias Condições genéricas: 1.1. Localização (sede social) em território nacional; inclui Regiões Autónomas da Madeira e Açores, bem como Portugal Continental.

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL Janeiro 2013 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente

Leia mais

Alterações introduzidas com o Orçamento Geral do Estado para 2009

Alterações introduzidas com o Orçamento Geral do Estado para 2009 PRÁTICA FISCAL II Alterações introduzidas com o Orçamento Geral do Estado para 2009 IMI 1. Os prédios urbanos em ruínas passam a ser equiparados a terrenos de construção para efeitos de avaliação. 2. As

Leia mais

Obrigações declarativas das entidades que não exercem a título principal atividades comerciais, industriais ou agrícolas

Obrigações declarativas das entidades que não exercem a título principal atividades comerciais, industriais ou agrícolas Obrigações declarativas das entidades que não exercem a título principal atividades comerciais, industriais ou agrícolas Elaborado por Paula Franco e Amândio Silva Assessores do Bastonário da Ordem Com

Leia mais

VALOR RESIDUAL Enquadramento contabilístico e fiscal

VALOR RESIDUAL Enquadramento contabilístico e fiscal perspetivas newsletter NOV2014 VALOR RESIDUAL Enquadramento contabilístico e fiscal 1- O que é o valor residual de um ativo fixo tangível? Nos termos previstos na Norma Contabilística e de Relato Financeiro

Leia mais

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO. DL 197/2012, de 24 de agosto

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO. DL 197/2012, de 24 de agosto NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO DL 197/2012, de 24 de agosto MSP 2013 Estrutura da Apresentação DLs nº 197 e 198/2012: objetivos Novas regras de faturação: âmbito de aplicação territorial Espécies de faturas

Leia mais

ESTATUTO DE EXPEDIDOR REGISTADO

ESTATUTO DE EXPEDIDOR REGISTADO Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte ESTATUTO DE EXPEDIDOR REGISTADO Documentos necessários: Pedido de concessão do estatuto de Expedidor Registado (documento anexo também disponível

Leia mais

ERP AIRC. Alteração da Taxa de IVA Região Autónoma dos Açores (OE 2014) Apresentado por: AIRC

ERP AIRC. Alteração da Taxa de IVA Região Autónoma dos Açores (OE 2014) Apresentado por: AIRC Apresentado por: AIRC Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 ÂMBITO... 3 1.2 VERSÕES MÍNIMAS REQUERIDAS... 3 2. PROCEDIMENTOS... 4 2.1 PROCEDIMENTO [1]... 4 2.2 PROCEDIMENTO [2]... 5 2.2.1 TAX Sistema de Taxas

Leia mais

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar Lei n.º 15/2001, de 5 de junho Regime Geral das Infrações Tributárias Artigo 42.º Duração do inquérito e seu encerramento 1 - Os actos de inquérito delegados nos órgãos da administração tributária, da

Leia mais

Linha de Crédito PME Crescimento 2015 - Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1

Linha de Crédito PME Crescimento 2015 - Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1 1. Condições a Observar pelas Empresas Beneficiárias Condições genéricas: 1.1. Localização (sede social) em território nacional; inclui Regiões Autónomas da Madeira e Açores, bem como Portugal Continental.

Leia mais

A comunicação da faturação As alterações ao SAFT-PT Regime de Bens em Circulação

A comunicação da faturação As alterações ao SAFT-PT Regime de Bens em Circulação Lisboa, 04 de Junho de 2013 União das Associações de Comércio e Serviços A comunicação da faturação As alterações ao SAFT-PT Regime de Bens em Circulação 1 Parte I A FATURAÇÃO 2 A COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 4164-(2) ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º 22-A/2007 Procede à reforma global da tributação automóvel, aprovando o Código do Imposto sobre Veículos e o Código do Imposto Único de Circulação e abolindo, em

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 Define as regras e os prestadores de serviços e substitutos tributários do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza obrigados a efetuar a Declaração Eletrônica Mensal

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS - GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS. Despacho normativo n.º 17/2014, de 26 de dezembro

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS - GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS. Despacho normativo n.º 17/2014, de 26 de dezembro Legislação Diploma Despacho normativo n.º 17/2014, de 26 de dezembro Estado: vigente Resumo: Despacho Normativo que altera o Despacho Normativo nº 18-A/2010, de 1 de julho. Publicação: Diário da República

Leia mais

IVA Na Actividade Agrícola

IVA Na Actividade Agrícola IVA Na Actividade Agrícola Maria Emília Pimenta Seminário A CONTABILIDADE E FISCALIDADE NA ACTIVIDADE AGRÍCOLA Santarém, 11 de Junho de 2013 1 Lei n.º66-b/2012, de 31 dezembro Revoga o n.º 33 do artigo

Leia mais

Legislação citada. ANEXO I Código do Imposto Sobre Veículos. Artigo 2.º Incidência objectiva

Legislação citada. ANEXO I Código do Imposto Sobre Veículos. Artigo 2.º Incidência objectiva Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junho Procede à reforma global da tributação automóvel, aprovando o Código do Imposto sobre Veículos e o Código do Imposto Único de Circulação e abolindo, em simultâneo, o imposto

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 Nota Justificativa A simplificação do exercício de atividades decorrente da publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril

Leia mais

NEWSLETTER FISCAL Nº 58 Novembro 2015

NEWSLETTER FISCAL Nº 58 Novembro 2015 Nº 58 Novembro 2015 IRC Informação Vinculativa Despacho de 17 de abril 1 Processo 750/2015 Tributação autónoma dos encargos com viaturas ligeiras de mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo

Leia mais

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO 1 ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO Regulamento n.º [ ] / 2014 Preâmbulo Inserido no contexto da reforma legislativa em curso no Direito dos valores mobiliários cabo-verdiano, o presente regulamento

Leia mais

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I. GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA MEDIDA EXCEPCIONAL DE APOIO AO EMPREGO PARA O ANO 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Redução da taxa contributiva Medida

Leia mais

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto REGULAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1 Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as normas jurídicas aplicáveis aos atos e formalidades específicas dos

Leia mais

A comunicação obrigatória da faturação. Regime dos Bens de Circulação. O paradigma em mudança

A comunicação obrigatória da faturação. Regime dos Bens de Circulação. O paradigma em mudança Lisboa, 16 de Abril de 2013 União das Associações de Comércio e Serviços A comunicação obrigatória da faturação Regime dos Bens de Circulação O paradigma em mudança 1 Parte I A FATURAÇÃO 2 A COMUNICAÇÃO

Leia mais

FAQ FISCALIDADE VERDE CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES

FAQ FISCALIDADE VERDE CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES FAQ FISCALIDADE VERDE CONTRIBUIÇÃO SOBRE OS SACOS DE PLÁSTICO LEVES 1. Porquê a introdução de uma contribuição sobre os sacos de plástico leves (mais comummente designados por sacos de compras )? Para

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 169, de 17 de MARÇO de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 169, de 17 de MARÇO de 2005. RESOLUÇÃO Nº 169, de 17 de MARÇO de 2005. Altera a Resolução nº 168/04, de 14 de dezembro de 2004, publicada no Diário Oficial da União nº 245, Secção I, Página 73, de 22 de dezembro de 2004. O CONSELHO

Leia mais

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores Agências de Viagens e Turismo guia para empresários e empreendedores Agências de Viagens e Turismo guia para empresários e empreendedores Índice pág. 1. Viagens Turísticas 5 2. Agências de Viagens e Turismo

Leia mais

Tendo em vista a clarificação das alterações mais significativas, procede-se à sua divulgação.

Tendo em vista a clarificação das alterações mais significativas, procede-se à sua divulgação. Classificação: 020.10.01 Segurança: Processo: 2014 000460 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA-IVA Ofício Circulado N.º: 30158/2014 2014-01-29 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770 004 407 Sua Ref.ª:

Leia mais

Decreto-Lei 104/93, de 5 de Abril - I Série A Decreto-Lei 104/93

Decreto-Lei 104/93, de 5 de Abril - I Série A Decreto-Lei 104/93 Decreto-Lei 104/93, de 5 de Abril - I Série A Decreto-Lei 104/93 Estabelece o novo regime do imposto especial sobre o consumo de bebidas alcoólicas Publicação: DR nº 80/93 I Série A O presente diploma

Leia mais

Medidas legislativas de Combate à Fraude e Evasão Fiscais concretizadas até Novembro de 2006

Medidas legislativas de Combate à Fraude e Evasão Fiscais concretizadas até Novembro de 2006 Medidas legislativas de Combate à Fraude e Evasão Fiscais concretizadas até Novembro de 2006 Portaria n.º 426-A/2005, de 1 de Abril Resselagem (estampilhas fiscais) de bebidas espirituosas, assegurando

Leia mais

Certificação de Programas Informáticos de Facturação. Alterações:

Certificação de Programas Informáticos de Facturação. Alterações: Certificação de Programas Informáticos de Facturação Alterações: Lei nº 64 B/2011 de 30 de Dezembro (OE 2012) Portaria nº 22-A/2012 de 24 de Janeiro Ofício circulado nº 50.000/2012 de 26 de Janeiro 1 O

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 126/2015, Série I, de 01/07, páginas 4545-4547. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 126/2015, Série I, de 01/07, páginas 4545-4547. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA MOD. 4.3 Classificação: 0 6 0. 0 1. 0 1 Segurança: P úbl i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Lei n.º 64/2015, de 1 de julho Estado: vigente Resumo:

Leia mais

FAQ s Portaria nº 161/2013 de 23 de Abril

FAQ s Portaria nº 161/2013 de 23 de Abril FAQ s Portaria nº 161/2013 de 23 de Abril O que é considerado um documento de transporte? Consideram-se documentos de transporte: Faturas, Guias de Remessa, Guias de Transporte, Notas de Devolução, Guias

Leia mais

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária.

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária. BRASIL Instrução Normativa SRF nº 319, de 4 de abril de 2003 DOU de 7.4.2003 Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária. Alterada pela IN SRF nº 522, de 10 de março

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 41/2013. Certificação de Programas de Faturação

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 41/2013. Certificação de Programas de Faturação INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 41/2013 Certificação de Programas de Faturação A presente informação técnica substitui a informação n.º 6/2012 e a n.º 22/2010, introduzindolhe as atualizações resultantes da Portaria

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

Novo Regime de IVA de Caixa

Novo Regime de IVA de Caixa QA#005 / Junho.2014 Mónica Veloso * Área Jurídica da Unidade Empreendedorismo ANJE Novo Regime de IVA de Caixa Na Quinta edição da QuickAid Notas Informativas Jurídicas da Unidade de Empreendedorismo ANJE,

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. CIRCULAR Nº 3.330 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão extraordinária realizada em 27 de outubro de 2006,com

Leia mais

AUMENTE A POUPANÇA E RENTABILIDADE NO SEU CONTRATO DE RENTING

AUMENTE A POUPANÇA E RENTABILIDADE NO SEU CONTRATO DE RENTING AUMENTE A POUPANÇA E RENTABILIDADE NO SEU CONTRATO DE RENTING 7 dicas para otimizar o Aluguer Operacional de Veículos www.gestao-frotas.com AUMENTE A POUPANÇA E RENTABILIDADE NO SEU CONTRATO DE RENTING

Leia mais

Carlos Carvalho Paulo Marques JUNHO 2013

Carlos Carvalho Paulo Marques JUNHO 2013 Carlos Carvalho Paulo Marques JUNHO 2013 Desmaterializar e informatizar o processo de forma a: Permitir o armazenamento e fácil consulta à informação; Criar bases de dados sobre o fluxo das mercadorias;

Leia mais

CIRCULAR 065. ASSUNTO: Comunicação dos elementos dos Documentos de Transporte ( DT ) à Autoridade Tributária - AT

CIRCULAR 065. ASSUNTO: Comunicação dos elementos dos Documentos de Transporte ( DT ) à Autoridade Tributária - AT CIRCULAR 065 Gestão Global de Empresas ASSUNTO: Comunicação dos elementos dos Documentos de Transporte ( DT ) à Autoridade Tributária - AT Arrifana, 26 de Junho de 2013 Nos termos das Portarias nº 160

Leia mais

RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias

RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias CAPÍTULO I - INCIDÊNCIA ARTIGO 1º - Incidência objectiva INCIDÊNCIA - RITI Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado (IVA): a) As aquisições

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE AS TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) E IMPOSTO DO SELO (IS) VERBA 1.1

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE AS TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) E IMPOSTO DO SELO (IS) VERBA 1.1 Classificação: 0 00. 0 1. 0 9 Segurança: P ú blic a Processo: GABINETE DO DIRETOR GERAL Direção de Serviços do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto do Selo, do Imposto

Leia mais

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR. DL Nº 197/2012, de 24 de agosto

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR. DL Nº 197/2012, de 24 de agosto ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA, REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL Nº 197/2012, de 24 de agosto 1 DL Nº 197/2012 - Transposição da Diretiva Comunitária Transposição

Leia mais

Regime de Iva de Caixa

Regime de Iva de Caixa Regime de Iva de Caixa XD Rest/Pos 2014 1 Alterações Fiscais O Decreto Lei nº71/2013, que aprovou o regime de contabilidade de caixa em sede do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (regime de IVA de caixa)

Leia mais

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge PROENERGIA - Programa de incentivos à produção de energia a partir de fontes renováveis Âmbito São suscetíveis de apoio projetos que envolvam: a) Investimentos na exploração de recursos energéticos renováveis

Leia mais

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL? EM QUE CONSISTE? As entidades devedoras de pensões, com exceção das de alimentos, são obrigadas a reter o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) no momento do seu pagamento ou colocação

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 Considerando que o desenvolvimento de ações e medidas tendentes à formação e à educação do consumidor é concretizado,

Leia mais

Novas regras de faturação. (DL n.º197/2012 de 24 de agosto)

Novas regras de faturação. (DL n.º197/2012 de 24 de agosto) 1 Novas regras de faturação (DL n.º197/2012 de 24 de agosto) Este diploma introduz alterações às regras de faturação em matéria de imposto sobre o valor acrescentado, em vigor a partir de 1 de janeiro

Leia mais