PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER

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1 PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER Coordenação Executiva: Prof a. Dra. Célia Regina Araújo Soares

2 2 PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER Rio Teles Pires, Mato Grosso Relatório Final Empresa Proponente: SAMAF Sociedade de Amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta Empresa Executora: UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso Equipe Principal de Execução: Coordenação Executiva, Coleções e Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.) Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo) 10 de outubro de 2011 Alta Floresta, MT

3 3 RESGATE DE FLORA (EXSICATAS, SECÇÃO DE MADEIRA, FUNGOS, EPÍFITAS E SEMENTES) NO CANTEIRO DE OBRAS UHE COLIDER Relatório Final de Atividades durante a Supressão da Vegetação (01 de março de 2011 a 31 de agosto de 2011). Equipe Técnica FLORA: Coordenação Executiva, Coleções, Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares (Biol.) Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho (Agron.) Coordenação de Epífitas: MSc. Leandro Schwetner Charão (Eng. Ftal.)* Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.) Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo) Parataxonomista: José Hypólito Piva (nível médio) Técnico em Coleções: Grad. Júnior Antonio Martins de Mello (Biol.) Auxiliar técnica em Coleções: Grad. Queli Ferreira da Silva (Biol). Técnica em Epífitas: Grad. Camila Pessutti França (Agron.) Auxiliar técnico em Epifítas: Grad. Cleverson Rodrigues (Agron.) Técnico em Sementes: Grad. Adriano Santos Valete Damasceno (Agron.) Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Wesley Mairos Barella (Eng.Ftal.) Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Paulo Sergio de Oliveira (Biol.) Técnico em Herbário: Grad. Dennis Rodrigues da Silva (Biol.) Auxiliar técnica em Herbário: Grad. Silmária Soares Simões (Biol.) Apoio: HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional) *participação apenas no inicio do programa.

4 4 Sumário 1. APRESENTAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA LICENCIAMENTO DO RESGATE COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE INFRAESTRUTURA DE APOIO ATIVIDADES REALIZADAS EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA Capitulo RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER INTRODUÇÃO ATIVIDADES REALIZADAS METODOLOGIA EMPREGADA RESULTADOS ALCANÇADOS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA Capitulo FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES INTRODUÇÃO ATIVIDADES REALIZADAS METODOLOGIA EMPREGADA RESULTADOS ALCANÇADOS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Capitulo RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES ATIVIDADES REALIZADAS METODOLOGIA EMPREGRADA RESULTADOS ALCANÇADOS

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Capitulo RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA) INTRODUÇÃO ATIVIDADES REALIZADAS METODOLOGIA EMPREGADA RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA Capitulo RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS INTRODUÇÃO ATIVIDADES REALIZADAS METODOLOGIA EMPREGADA RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANEXOS

6 6 Lista de Tabelas Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, Tabela Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider Tabela Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider Tabela Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider no período de a

7 7 Lista de Figuras Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento Figura Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica Figura Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções Figura Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura

8 8 Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano... Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas... Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes resgatadas por família de epífitas da UHE Colider... Figura 2.4.2:... Figura 2.4.3:... Figura 2.4.4:... Figura 2.4.5:... Figura 2.4.6:... Figura 2.4.7:... Figura 2.4.8:... Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes... Figura Etapas da atividade de resgate de sementes... Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes... Figura Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes... Figura : Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes... Figura Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca... Figura 4.4.1:... Figura 4.4.2:...

9 9 Figura 4.4.3:... Figura 4.4.4:... Figura 4.4.5:... Figura 4.4.6:... Figura 4.4.7:... Figura 4.4.8:... Figura 4.4.9:... Figura :... Figura :... Figura :... Figura :... Figura :... Figura :... Figura :... Figura 5.4.1:... Figura 5.4.2:... Figura 5.4.3:... Figura 5.4.4:... Figura 5.4.5:... Figura 5.4.6:... Figura 5.4.7:... Figura 5.4.8:... Figura 5.4.9:... Figura :... Figura : Número de espécies por família...

10 10 Lista de Anexos Anexo 1 Licenciamento... Anexo 2 Termo de aceite... Anexo 3 ART... Anexo 4 Comprovante de Execução... Anexo 5 Lista de espécies-alvo do EIA... Anexo 6 Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades Lista de Siglas AIA Avaliação Ambiental Integrada AID Área de Influencia Direta APG Angiosperm Phylogeny Group APP Área de Proteção Permanente ART Anotação de Responsabilidade Técnica CEN Herbário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia CENARGEN Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia CETAM Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional CLT Consolidação das Leis de Trabalho COPEL Companhia Paranaense de Energia CRTF Centro de Resgate e Triagem de Flora EIA Estudo de Impacto Ambiental EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias EPI Equipamento de Proteção Individual HERBAM Herbário da Amazônia Meridional JBRJ Jardim Botânico de Rio de Janeiro RIMA Relatório de Impacto Ambiental SAMAF Sociedade de Amigos de Museu de Histório Natural de Alta Floresta SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEPLAN Secretaria de Planejamento UHE Usina Hidrelétrica UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso

11 11 1. APRESENTAÇÃO O presente relatório refere-se aos resultados alcançados durante as atividades do Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras e estradas de acesso da Usina Hidrelétrica (UHE) Colíder 300 MW, da empreendedora COPEL (Companhia Paranaense de Energia). As atividades foram desenvolvidas entre o período de 01 de março de 2011 a 31 de agosto de 2011, incluindo a destinação do material resgatado. O programa teve como proponente a SAMAF (Sociedade Amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta) sendo executora a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) por meio do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM), ambas localizadas no Município de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso. Nesse sentido, o resgate foi executado como uma parceria entre a UNEMAT, SAMAF e COPEL, tendo como meta principal, resgatar a maior quantidade possível de material epifítico vivo para realocação e preservação ex situ, coleta de material botânico fértil, independente do hábito para conservação em coleções, além de sementes. A coordenação executiva e das atividades foi realizada por professores efetivos da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, sendo que os técnicos responsáveis pelas atividades de coleta e resgate de material botânico em campo e do manejo em herbário foram contratados pelo regime da CLT, com 40 horas semanais, contratados pela SAMAF. Todos os equipamentos adquiridos durante a execução do resgate ficam incorporados ao acervo patrimonial da UNEMAT/Campus de Alta Floresta, no HERBAM e no laboratório de Sementes, de acordo com cada caso. As atividades do programa foram realizadas durante o período de supressão da vegetação do canteiro de obras da UHE Colider. Consistiu no resgate de espécies vegetais férteis para incorporação em herbários, incluindo espécies de hábito arbóreo, arbustivo, herbáceo e lianescente; resgate e salvamento de espécimes de epífitas para incorporação em epifitários designados e principalmente realocação em ambiente natural;

12 12 resgate de sementes, armazenamento e preparação de lotes para futura produção de mudas pela COPEL ou instituições as quais receberão a doação do material resgatado, contribuindo para a formação de banco de germoplasma da flora local; coleta de secção de madeira para montagem de xiloteca, a qual será incorporada ao HERBAM, além de coleta de fungos macrocóspicos, dando inicio a Xiloteca e Micoteca do HERBAM. Os resultados alcançados durante a execução do programa serão apresentados em forma de capítulo ao longo desse relatório, sendo primeiro apresentado o capítulo relacionado a coleções, posteriormente a epífitas, sementes, xiloteca e micoteca. O Programa é uma importante contribuição para a ampliação do conhecimento taxonômico de espécies vegetais da região da Amazônia Meridional e principalmente de Mato Grosso, com a ocorrência de novos registros, preenchendo importante lacuna de conhecimento de espécies vegetais do Bioma Amazônico. O conhecimento da composição florística das áreas do canteiro de obras e de apoio servirá como base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas das áreas de influência direta e indireta do empreendimento. O Projeto de Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à perda de cobertura vegetal pela implantação da UHE Colider e compensar parcialmente os impactos relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório. Contribuindo para o conhecimento e conservação das espécies da flora local, principalmente das espécies consideradas alvo, ou seja, aquelas de interesse socioeconômico e de pesquisa, com importância funcional, endêmicas, raras, com algum grau de ameaça de extinção, medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para serem utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas.

13 13 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A UHE Colíder, com potência instalada de 300 MW e energia firme de 166,3 MW médios, está situada no km 680 do rio Teles Pires, entre os municípios de Itaúba e Nova Canaã do Norte. O reservatório possuirá área total de 143,5 km², abrangendo os municípios de Nova Canaã do Norte, Itaúba, Colider e Cláudia, no estado de Mato Grosso (figura 2.1). O Resgate de Flora foi realizado na área de influência direta do canteiro de obras da futura usina e estradas de acesso, sendo considerada como área para o resgate aproximadamente 100 hectares de floresta. Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento

14 14 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA A área de influência da UHE Colider está inserida na região do médio curso do rio Teles Pires. De acordo com as subdivisões apresentadas na Avaliação Ambiental Integrada (AIA) do Teles Pires, o médio curso do rio Teles Pires engloba a região que vai desde os municípios de Guarantã do Norte até Cláudia, no Mato Grosso. Compreende trechos bastantes antropizados e com aglomerados urbanos, principalmente na região entre Peixoto de Azevedo e Colíder, e trechos recobertos por fisionomias de Cerrado, Formações Secundárias e Floresta Estacional, na região do Planalto dos Parecis. Entretanto, o EIA/RIMA da UHE Colider classifica a vegetação da área de influência direta (AID) como Floresta Ombrófila Densa e Aberta, Florestas Aluviais e Encraves de vegetação savânica. Vale ressaltar que, a classificação da SEPLAN apresenta para a região dos planaltos dos Parecis, a tipologia de Floresta associada ao Planalto dos Parecis, sendo essa tipologia caracterizada por diversos tipos vegetacionais, formando mosaicos, constituída desde elementos típicos de florestas ombrófila densa e aberta, como de florestas estacionais e de cerrado. 4. LICENCIAMENTO DO RESGATE Todas as atividades do Projeto de Resgate de Flora foram devidamente licenciadas pelo Órgão Ambiental responsável, que neste caso foi a SEMA, de acordo com a Autorização para Coleta e Transporte de Material Botânico Nº005/2011. O Transporte do material foi realizado acompanhado do Termo de Aceite de Recebimento do Material Botânico do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM). A execução do projeto foi realizada de acordo com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) cedida pelo Conselho de Classe CRBio-1, ao qual a coordenação executiva do projeto está vinculada. Todas as cópias dos documentos supracitados estão em anexo.

15 15 5. COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE O comprovante do término de execução do resgate devidamente assinado pela empresa contratante é apresentado em anexo. 6. INFRAESTRUTURA DE APOIO O Programa teve como apoio de infraestrutura em campo, o Centro de Resgate e Triagem de Flora, contando com uma área de armazenamento do material de campo(20 m 2 ), sala de material botânico (20 m 2 ), onde foram armazenadas as amostras resgatadas até a transferência para o Herbário da Amazônia Meridional. Possuia também um espaço aberto de triagem (100m 2 ) contando com 3 mesas de 6 metros de comprimento para triagem do material resgatado. Tanque com pia para beneficiamento de sementes, uma estufa de campo a gás, geladeira, freezer, armários fechados, estantes abertas, equipamentos de climatização dos espaços para trabalho, além de todos os equipamentos e materiais de consumo necessários para cada atividade. O translado dos prepostos foi realizado em camionete 4x4. Todos os membros da equipe usavam EPIs e foram capacitados em relação as normas e condutas de segurança pelo técnico em segurança do trabalho da COPEL. As atividades de laboratório foram realizadas nas dependências do Herbário da Amazônia Meridional, localizado em Alta Floresta, no Campus Universitário de Alta Floresta da Universidade do Estado de Mato Grosso. Para a identificação foram usados todos os materiais bibliográficos, acessado o acervo da coleção do HERBAM e equipamentos necessários para a condução do trabalho de forma adequada pelos técnicos e coordenação executiva. O HERBAM possui condições adequadas para identificação,

16 16 manejo e conservação do material resgatado de coleções, sendo o mesmo indexado no Index Herbariorum. As amostras vivas de epífitas resgatadas foram realocadas em área de preservação permanente (APP), exceto algumas amostras que estão sendo enviadas ao Epifitário da UNEMAT. As amostras de sementes estão armazenadas em câmara fria no Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM) até a retirada pela COPEL. As amostras resgatadas para a coleção estão armazenadas no HERBAM, sendo incorporadas e as duplicatas serão em breve encaminhadas aos herbários associados. 7. ATIVIDADES REALIZADAS Coleta de material botânico para coleções de herbário; Identificação e, ou confirmação das amostras; Coleta de material botânico vivo sementes para banco de germoplasma da COPEL Coleta de material epifítico e realocação dos espécimes em área de proteção permanente (APP) no canteiro de obras; Coleta de secção de madeira para montagem de xiloteca; Coleta de fungos macroscópicos. O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de supressão. Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido, onde foram resgatados materiais férteis para coleções, sementes, epífitas e fungos. Durante a derrubada, todos os espécimes de epífitas foram resgatados, frutos (sementes) e a madeira para a xiloteca, e coletadas os espécimes férteis de espécies não coletadas na varredura inicial para incorporação aos herbários. Após a derrubada, e picoteamento, as

17 17 equipes retornavam a área percorrendo novamente a área suprimida e resgatando material porventura não acessível anteriormente. Durante a semana, quando a supressão ocorria, exceto sábado à tarde e domingo, as missões de campo foram realizadas às áreas/frentes de supressão, onde os operadores realizavam a derrubada total da vegetação, ocasiões em que flora realizava suas atividades. Nos dias que não ocorria a supressão, a equipe coletava material nas áreas ainda não suprimidas. Os materiais coletados para a incorporação em coleções científicas foram destinados ao Herbário da Amazônia Meridional HERBAM (UNEMAT), sendo que duplicatas serão encaminhadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro RB, Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT, como forma de resguardar e divulgar o conhecimento da flora local. O material epifítico coletado foi realocado na área de vegetação natural, entretanto, parte do material, duplicatas das espécies coletadas serão designadas ao epifitário da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta, formando um banco de germoplasma epifítico da UHE Colider ex situ. Algumas espécies coletadas não tiveram ainda floração, não tendo, portanto um voucher associado ao banco de germoplasma. Nesse sentido, o acompanhamento será realizado e à medida que ocorrer a floração, material botânico para exsicatas serão coletados, identificados e incorporados ao acervo do HERBAM. Esse material vivo será utilizado em estudos genéticos pela equipe dos laboratórios de Biologia Molecular, Citogenética e cultura de tecidos do CETAM (Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional) da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta.

18 18 8. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA INTEGRANTES CONSELHO DE CTF IBAMA CLASSE Célia Regina Araújo Soares CRBio /01-D Marco Antonio Camillo de Carvalho CREA RN Ademir Mascarello CRBio /01-D Adarilda Petini-Benelli CRBio /01-D Junior Antonio Martins de Melo CRBio /01-D Dennis Rodrigues da Silva CRBio /01-D Adriano Santos Valete Dasmasceno CREA-MT Cleverson Rodrigues CREA-MT Camila Pessuti França CREA-MT Paulo Sergio de Oliveira Queli Ferreira da Silva Wesley Mairos Barella

19 19 Arrabidaea sp. (Bignoniaceae). Capitulo 1 RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER

20 INTRODUÇÃO A Floresta Amazônica além de ser o centro de máxima diversidade de espécies, constitui uma reserva de variabilidade genética e fonte de populações nativas que poderão servir como doadora de genes e genótipos em programas de conservação, de melhoramento e de manejo de espécies. A conservação de espécies depende da manutenção de sua diversidade genética no habitat natural (in situ) e de reservas genéticas ex situ, ou bancos de germoplasma. A preservação da diversidade genética se tornou o objetivo da maioria dos programas de conservação. Nesse sentido, o resgate de material botânico visando a incorporação em coleção científica, resgate de epífitas para realocação em ambiente natural, o resgate de semente objetivando compor banco de germoplasma em áreas de empreendimentos hidrelétricos é de suma importância para o conhecimento da diversidade vegetal e genética, além da manutenção e conservação do germoplasma in situ e ex situ associado ao local de vegetação suprimida. A Amazônia Meridional que engloba parte da região norte matogrossense, também discutida como parte sul da Amazônia, é conhecida como o arco do desmatamento, cujos limites se estendem do sudeste do estado do Maranhão, ao norte do Tocantins, sul do Pará, norte de Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do estado do Acre, dentro do contexto do avanço da ocupação territorial. Em Mato Grosso está situado na porção norte do estado que abrange, por exemplo, entre outros importantes municípios: Alta Floresta, Aripuanã, Claudia, Colider, Colniza, Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Guarantã do Norte, Itaúba, Juína, Juruena, Paranaíta, Ribeirão Cascalheira, Sinop, Vera. Ao longo de uma história recente, a forma de ocupação e o uso do solo têm fragmentado intensamente a região (SOARES, 2011). Isto porque não havia até então a preocupação em minimizar os impactos de tais eventos na paisagem. Cerqueira (2001) considera de grande importância o levantamento e o monitoramento da biodiversidade mesmo que seja parte de um programa de longo prazo. PRIMACK & RODRIGUES (2002) consideram que o fundamental é manter os habitats, pois sua destruição afeta diretamente às comunidades de invertebrados, de plantas e de fungos. A destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de espécies, por isso, é necessário um planejamento cuidadoso para a elaboração de procedimentos e ações voltadas para a conservação da biodiversidade.

21 21 As ações de levantamento e resgate de flora devem ser realizadas sempre que ocorram ações que venham a influenciar direta ou indiretamente a biodiversidade na área do evento. Diversos protocolos já foram estabelecidos para amparar essas atividades. Uma das principais recomendações é a da formação de coleções botânicas com os materiais coletados, representantes da flora local. As coleções botânicas de referência comprovam e fundamentam pesquisas desenvolvidas no âmbito da Taxonomia Vegetal e demais áreas correlatas da Botânica. O herbário, então, detém toda uma documentação técnica e científica relacionada às plantas nele depositadas. Portanto, o herbário representa um banco de dados que atende a finalidades, como: documentar cronologicamente a flora e a vegetação de uma ou diversas regiões; fornecer dados sobre a distribuição de todas as espécies, apontando limites e indicando possíveis raridades; servir como testemunhos de estudos de diversas áreas (RESENDE; GUIMARÃES, 2007). As coleções botânicas são fundamentais para a comunidade científica, pois possibilitam estudar a ocorrência de espécies endêmicas, raras ou em extinção local, além de fornecer subsídios e material botânico para o Programa de Recomposição de APP, exigência legal no caso de empreendimentos como a construção de uma usina hidrelétrica. A execução do Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras da UHE Colider foi realizada em campanha mensal intensiva (30 dias), totalizando seis meses. O material botânico para incorporação ao acervo da coleção de referencia testemunho da flora local. Os materiais resgatados foram destinados ao Herbário da Amazônia Meridional HERBAM (UNEMAT), com duplicatas destinadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro RB, Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT e para Herbário CEN, do Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia CENARGEN/EMBRAPA, como forma de resguardar e divulgar o conhecimento da flora local. O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas pelas obras.

22 22 Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de resgate de material para a coleção de referencia (exsicatas) desenvolvida durante a execução do Programa Ambiental de Salvamento e Resgate de Germoplasma da UHE Colider, de março a agosto de ATIVIDADES REALIZADAS Resgate de material botânico para coleção de referência (exsicata); Triagem e tratamento no herbário das amostras resgatadas; Identificação e, ou confirmação das amostras. O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de supressão, sendo resgatados em todas as etapas, os materiais botânicos férteis, ou seja, com presença de flor e,ou fruto, independente do hábito e da tipologia de vegetação, visando a formação da coleção testemunha da UHE Colider.

23 METODOLOGIA EMPREGADA Todos os espécimes férteis dispostos na área do canteiro de obras e das estradas de acesso a UHE Colider foram resgatados independentes do hábito, com auxilio de tesoura de poda e/ou podão por técnicos capacitados. Foram coletadas no mínimo cinco duplicatas de cada espécime, visando sua incorporação ao acervo do HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional) e envio aos especialistas e demais instituições. De cada espécie resgatada foi feito seu registro digital, com câmera fotográfica, considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da mesma, fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de supressão, sendo incorporada ao banco de dados do sistema Brahms (sistema de manejo de herbário), o qual posteriormente será divulgado online no site do HERBAM a ser construído em breve com apoio do Herbário Virtual da Flora e Fungos, ao qual o HERBAM está vinculado. Para todas as amostras foram anotadas em fichas previamente elaboradas (cadernos de campo) todas as informações referentes à localização da coleta, características morfológicas, habitat e tipologia vegetacional, além de data e seqüência numérica das coletas, além das características morfológicas, tais como: filotaxia, nervação, tipo de ritidoma, coloração das cascas, partes reprodutivas (flores e/ou frutos), presença de exsudado, pilosidade, etc. Todo procedimento de coleta, acondicionamento, triagem e conservação das amostras botânicas foi seguido conforme as normativas do Manual da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992). As amostras resgatadas foram transportadas em sacos plásticos 50 L e de tecidos até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem e identificação e/ou confirmação da espécie pelo parataxonomista. Em seguida as fotos foram tomadas, sendo o material herborizado (identificando jornais com os números das amostras e local de coleta, data e nome da espécie/família). Para a prensagem do material usou-se prensas de madeira, com 35 cm de largura x 42 cm de comprimento, papelões e alumínios corrugados com as mesmas dimensões. As amostras prensadas foram desidratadas em estufa de campo a gás. Após desidratadas, as amostras foram acondicionadas em sacolas plásticas, lacradas e identificadas e levadas ao freezer por

24 24 um período de sete dias para expurgação. Posteriormente, transportadas ao HERBAM para confirmação e, ou identificação da espécie pelo técnico em herbário e pela coordenadora executiva do programa. Todas as informações anotadas em caderno de campo foram digitadas criando um banco de dados, sempre com a imagem da amostra associada, usando planilha Excel. Esses dados posteriormente serão ancorados ao modelo Brahms, sendo confeccionadas a partir dos dados, as fichas de identificação das exsicatas (figura e 1.3.2). De cada amostra, exsicatas estão sendo preparadas e incorporadas ao acervo do HERBAM. Duplicatas de cada amostra serão encaminhadas ao RB (Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro), UFMT (Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso) e Herbário CEN. Para a confirmação das espécies coletadas, o material foi comparado com amostras do acervo do HERBAM, bibliografias específicas e herbários virtuais. Dados de distribuição das espécies foram incorporados as informações de campo a partir de levantamento de dados secundários encontrados no site da Flora do Brasil A partir, dessas informações foi possível verificar o registro de novas ocorrências para o Mato Grosso. O estado de conservação de cada espécie está sendo analisado na lista de flora oficial do IBAMA, IUCN e RED LIST. A classificação das espécies seguiu o sistema APG II (Angiosperm Philogenic Group), sendo a nomenclatura e autores confirmados pelo site do IPNI.

25 25 A D B D C D D D E F G H I J K L Figura Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica, (A, B e C coleta do material a campo; D registro dos dados em planilha de campo; E registro de numeração de coleta; F acondicionamento em sacola plástica para transporte do material; G identificação do material no centro de triagem; H registro das coletas em papel jornal para prensagem; I, J e K prensagem do material botânico; L registro dos dados em planilha eletrônica)

26 26 A B C D E F Figura Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional. A Amostras do campo colocadas para finalizar o período de desidratação na estufa do herbário. B Amostras sendo colocadas para a expurgação. C, D e E Amostras sendo comparadas para a identificação científica. F Lançamento da identificação científica ao banco de dados de coleções.

27 Famílias RESULTADOS ALCANÇADOS Foram resgatadas 448 amostras, distribuídas em 97 famílias e 396 espécies. Sendo 102 espécimes identificados em nível de gênero, 9 em nível de família e dois permanecem indeterminados até em nível de família. A família com maior diversidade de espécie foram Fabaceae (43), Rubiaceae (22), Orchidaceae (21), Bignoniaceae (17), Apocynaceae (13), Melastomataceae (13), Annonaceae (13), Malpighiaceae (10) e Myrtaceae (10) de acordo com a figura Myrtaceae Malpighiaceae Annonaceae Apocynaceae Melastomataceae Bignoniaceae Orchidadeae Rubiaceae Fabaceae Espécies Espécimes Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções. As espécies foram resgatadas em diferentes tipologias florestais, sendo Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila Aluvial e áreas de Cerrado, além do Contato Floresta Ombrófila/Cerrado. As florestas densas ocupam as terras firmes, e relevos mais elevados, onde não ocorre inundação. As florestas aluviais ocorrem nas áreas inundáveis, de várzeas nas margens do rio Teles Pires e córregos. As formações savânicas (Cerrado) ocorrem em grande extensão sobre os afloramentos rochosos areníticos, entremeados por pequenos cursos de água, em área de vale próxima a Serra

28 28 Formosa, sendo amostrada nas estradas de acesso ao canteiro de obras da UHE Colider. As formações de contato, considerado transicional, ocorrem nas áreas não sujeitas a inundação. As diferentes tipologias podem ser visualizadas no mapa de distribuição dos espécimes resgatados, onde também são apresentadas nas diferentes tipologias florestais. Figura Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora. É importante ressaltar que, de todas as 396 espécies (tabela ) 71,46 % já foram confirmadas em nível específico, sendo que apenas, 28,53 % estão ainda em análise taxonômica, existindo alta probabilidade de incremento do número de novos registros para o estado. Lembrando que apenas amostras férteis são resgatadas, e que as coletas não ocorreram durante todo o ano, essa possibilidade de incremento na lista seria ainda maior.

29 Período da atividade 29 Os meses de abril e junho foram os meses com maior quantidade de espécimes resgatadas, conforme é apresentado na figura Isso se deve ao fato de o mês de abril ter sido o mês inicial da supressão, e a grande quantidade de coleta no mês de junho deve-se ao incremento do resgate realizado na área de cerrado, época onde a vegetação estava em sua maioria no estado fértil. Agosto Julho Junho Maio Abril Março Espécies Espécimes Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções. O EIA realizado na AID da UHE Colider registra 356 espécies (anexo), das quais foram reconhecidos como de uso potencial, 122 destas espécies são indicadas como espécie-alvo. Neste resgate, a atividade de coleções possui amostradas 45 espécies que constam no EIA realizado na AID da UHE Colider, das quais 17 apresentam uso potencial reconhecido de acordo com o EIA realizado. A atividade de coleções neste resgate apresenta o incremento de 351espécies não registradas no EIA, ou seja a atividade de resgate de material vegetal visando a formação da coleção testemunha da UHE Colider tem 351 novos registros na área de influência direta da UHE, sendo que destas, 80 espécies nunca tinha sido amostradas se quer para o Estado. Os resultados ora alcançados confirma a importância do resgate de germoplasma também para a incorporação em acervos de herbários, possibilitando o aumento no conhecimento da diversidade vegetal no estado de MT.

30 30 Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. Asplênio Erva 3253 Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) Samambaia de Epífita 3254 R.M.Tryon & Stolze folhona Pteridaceae Adiantum sp. Avenca do mato Erva 3258 Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. Não indicado Erva 3697 Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. Cipó-tuiri Cipó 3678 Amaranthaceae Alternathera cf. tenella Colla Melhoral Erva 3318 Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Cajueiro Árvore 3577; 3891 Thyrsodium cf. rondonianum Breu-de-leite Árvore 3744 J.D.Mitch. & Daly Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Ata Árvore 3292 Apocynaceae Annona sp. Envira bobó Árvore 3351 Bocageopsis sp.1 Matacalado Arbusto 3350 Bocageopsis sp.2 Matacalado Árvore 3462 Diclinanona sp. Manga de anta Árvore 3347 Duguetia amazonica R.E.Fr. Pau-viola Árvore 3343 Fusea longifolia (Aubl.) Saff. Ata-menju Árvore 3261 Guatteria cf. schomburgkiana Mart. Envira Arbusto 3739 Onychopetalum periquino (Rursby) Manguinha Árvore 3276; 3605 D.M.Johnson & N.A. Murray Xylopia amazonica R.E.Fr. Envireira vermelha Árvore 3885 Xylopia cf. nitida Dunal Ata-menju Árvore 3548 Acanthaceae Mendoncia sp. Mijo-de-gatovermelho Cipó 3371 Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg Farinha seca Árvore 3286 Aspidosperma cf. desmanthum Guarantã Árvore 3241 Benth. ex. Müll. Arg. Aspidosperma cf. macrocarpon Guatambú-docerrado Árvore 3689 Mart. Blepharodon af. amazonicum Não indicado Cipó 3300 (Benth.) Fontella Blepharodon cf. glaucescens Não indicado Cipó 3672 (Decne.) Fontella Himathantus cf. articulatus (Vahl) Sucuba Árvore 3695 Woodson Himatanthus sucuuba (Spruce ex Pau-de-leite, Árvore 3267 Müll.Arg.) Woodson leiteiro, tiborna Mandevilla cf. hirsuta (Rick) Jasminzinho Cipó 3503

31 31 k.schum. trepador

32 32 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Apocynaceae Mandevilla scabra K.Schum. Mandevila Cipó 3367 Mandevilla sp. Jalapa Cipó 3528 Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn. Não indicado Cipó 3580 Odontadenia sp. Cipó leiteiro Cipó 3386 Oxypetalum cf. banksii Schult Cipó-de-leite Cipó 3313 Peplonia af. axillaris (Vell.)Fontella & Rapini Não indicado Cipó 3505 Araceae Anthurium gracile Lindl. Anturum Epífita 3571; 3607 Araliaceae Arecaceae Anthurium sp.1 Guaimbê Epífita 3256 Anthurium sp.2 Anturum Epífita 3596 Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin Bactris cf. simplicifrons Mart. Mandiocão Arbusto 3478; 3719 Marajá, ubimmirim Arbusto 3692 Bactris maraja Mart. Inajá Arbusto 3540 Asteraceae Conoclinium sp. Caperiçoba Erva 3362 Bignoniaceae Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake Não indicado Erva 3543 Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob. Não indicado Erva 3732 Lepidaploa sp. Não indicado Cipó 3734 Mikania micrantha Kunth Jasmim do campo Cipó 3570 Tilesia cf. baccata (L.) Pruski Não indicado Arbusto 3500 Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman Não indicado Cipó 3660 Anemopaegma sp. Catuaba Erva 3301 Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum. Não indicado Cipó 3597 Arrabidaea sp. Não indicado Cipó 3352 Bignonia cf. aequinoctialis L. Cipó-de-corda Cipó 3724 Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith Não indicado Cipó 3558 Distictella sp.1 Não indicado Cipó 3281 Distictella sp.2 Não indicado Cipó 3376 Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum. Não indicado Cipó 3551; 3890 Caroba Árvore 3677 Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3565; 3700

33 33 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Bignoniaceae Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3594 Memora sp. Não indicado Cipó 3459 Pleonotoma bracteata A.H.Gentry Não indicado Cipó 3575 Pyrostegia venusta Miers Cipó-de-são-joão Cipó 3602 Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3311 Indeterminada 2 Não indicado Cipó 3498 Bixaceae Bixa arborea Huber Urucum Árvore 3239 Cochlospermum orinocense Algodão de árvore; Árvore 3725 (Kunth) Steud. Envira-branca Boraginaceae Cordia nodosa Lam. Pau-de-formiga Arbusto 3708; 3738 Cordia sp. Olho de boi Cipó 3373 Bromeliaceae Aechmea sp. Bromélia Erva 3679; 3906 Ananas ananassoides (Baker) Gravatá Erva 3484 L.B.Sm. Dyckia sp. Bromélia Erva 3539 Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. Não indicado Erva 3524 Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec. Breeira Arbusto 3681 Protium heptaphyllum (Aubl.) Breu, almécega Árvore 3385 Marchand Protium trifoliolatum Engl. Breu-trifoliolado Árvore 3877 Protium unifoliolatum Engl. Amescla Arbusto 3230 Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira Árvore 3591 Trattinnickia rhoifolia Willd. Almeceguiera Árvore 3526 Trattinickia sp. Morcegueira Árvore 3265 Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Crendiuva, Arbusto 3262 piriquiteira Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Não indicado Cipó 3280 Pav. Cheiloclinium cognatum (Miers) Canela de cutia Arbusto 3339 A.C.Sm. Cheiloclinium hippocrateoides Canela de cutia Cipó 3242 (Peyr.) A.C.Sm. Prionostemma aspera (Lam.) Não indicado Cipó 3876 Miers Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook F.) Bosta de rato Arbusto 3604 Prance Hirtella cf. racemosa Lam. Canela de cutia Arbusto 3273

34 34 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Chrysobalanaceae Hirtella rodiguesii Prance Não indicado Arbusto 3561 Licania cf. apetala Fritsch. Ajuru Árvore 3661; 3720 Licania coreacea Benth. Pintadinha Árvore 3294 Licania hypoleuca Benth. Cariperana Arbusto 3275; 3453 Licania micrantha Miq. Pintadinha Árvore 3345 Licania sp. Cariperana Árvore 3334 Caraipa sp. Não indicado Árvore 3568 Garcinia gardneriana (Planch. & Cupari Árvore 3748 Triana) Zappi Garcinia madruno (Kunth) Hammel. Goiabão Arbusto 3227 Clusiaceae Caraipa cf. densifolia Mart. Camaçarivermelho Árvore 3335; 3690 Caraipa cf. heterocarpa Ducke Não indicado Árvore 3365 Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. Rosa-docerrado Arbusto 3481; 3684 Tovomita cf. calophyllophylla Manguerana Árvore 3662 García-Villacorta & Hammel Commelinaceae Commelina benghalensis L. Trapoeraba Erva 3315 Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Cana-demacaco Erva 3238 Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb Não indicado Cipó 3383 Convolvulaceae Connarus sp.1 Não indicado Erva 3328 Connarus sp.2 Não indicado Cipó 3729 Rourea cf. amazonica Radlk. Não indicado Cipó 3541 Rourea sp.1 Não indicado Cipó 3535 Rourea sp.2 Não indicado Arbusto 3710 Ipomoea cf. phyllomega (Vell.) Não indicado Cipó 3282; 3595 House Ipomoea sp. Não indicado Cipó 3310 Maripa cf. reticulata Ducke. Não indicado Cipó 3387 Costaceae Costus cf. arabicus L. Caninha do Erva 3283 brejo Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. Não indicado Cipó 3297; 3559 Cayaponia sp. Não indicado Cipó 3304 Cyperaceae Fimbristylis sp. Não indicado Erva 3611 Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. Cipó-de-fogo Cipó 3245 Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Cipó-de-fogo Cipó 3730

35 35 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Dilleniaceae Doliocarpus sp. Não indicado Arbusto 3685 Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl Não indicado Cipó 3598 Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli Cipó-milhomem Cipó 3579 Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. Planta carnivora Erva 3489 Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don Urucurana Árvore 3680 Eriocaulaceae Paepalanthus giganteus Sano Canela de ema Erva 3491 Syngonanthus af. chrysanthus Sempre viva Erva 3601; 3699 Ruhland Syngonanthus cf. gracilis (Bong) Sempre viva Erva 3582 Ruhland. Syngonanthus cf. umbellatus Sempre viva Erva 3488; 3583 Ruhland Syngonanthus sp. Sempre viva Erva 3581; 3698 Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Uva brava Árvore 3893 Fabaceae Dalechampia scandens L. Coça-coça Cipó 3676 Dalechampia sp.1 Coça-coça Cipó 3504 Maprounea guianensis Aubl. Jurugo Árvore 3893 Mabea speciosa Müll.Arg. Lacre; Taquari Árvore 3527 Abarema jupumba (Willd.) Britton & Saboeiro Árvore 3251 Killip Acacia sp. Não indicado Arbusto 3705 Bauhinia cf. glabra Jacq. Pata de vaca Cipó 3881 Bauhinia longicuspis Benth. Unha de boi Arbusto 3356 Bauhinia sp. Pata de vaca Arbusto 3578 Bowdichia cf. nitida Spruce ex Benth. Sucupira preta Arbusto 3610; 3707 Calopogonium mucunoides Desv. Falso oró Erva 3314 Centrosema brasilianum Benth. Feijão bravo Cipó 3520 Chamaecrista flexuosa Greene Mimosa Erva 3508 Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) Não indicado Arbusto 3521 H.S.Irwin & Barneby Chamaecrista ramosa (Vogel) Não indicado Erva 3485 H.S.Irwin & Barneby Chamaecrista sp. Não indicado Arbusto 3482 Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaíba, Árvore 3298 bálsamo Crotalaria cf. palida Aiton Xique - xique Arbusto 3312

36 36 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Fabaceae Dalbergia cf. gracilis Benth. Não indicado Cipó 3603 Deguelia amazonica Killip Não indicado Cipó 3509; 3733 Dioclia violacea Mart. ex. Benth. Cipó-imbiri Cipó 3501 Enterolobium maximum Ducke Faveira Árvore 3716 Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Jatobá-docerrado Árvore 3532 Hayne. Hymenolobium sp. Angelim Árvore 3497 Inga cf. alba (Sw.) Willd. Ingá, ingazeiro Árvore 3290 Inga chrysantha Ducke Ingá, ingazeiro Arbusto 3332; 3567 Inga cf. heterophylla Willd. Ingá Árvore 3284; 3290 A; 3740; 3888; 3889 Inga melinonis Sagot Ingá Árvore 3529 Inga sp. Ingá Árvore 3709 Machaerium cf. amplum Benth. Amoroso, bico Arbusto 3502 de pato Machaerium sp. Não indicado Cipó 3536 Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Arapari da Árvore 3547 Benth. vázea Mimosa xanthocentra Mart. Juquiri; sensiva Erva 3323; 3735 Mucuna altissima DC. Olho de boi Cipó 3232 Ormosia cf. coccinea Jacks. Olho-de-cabra Árvore 3353 Parkia cf. cachimboensis Não indicado Árvore 3600; 3894 H.C.Hopkins Parkia pendula Benth. ex Walp. Angelim-saia Árvore 3612 Periandra sp. Não indicado Cipó 3522 Senna sp.1 Não indicado Árvore 3375 Senna sp.2 Não indicado Arbusto 3378 Senna sp.3 Não indicado Cipó 3562 Stryphnodendron guianense Benth. Falso barba Árvore 3307 timao Swartzia sp. Não indicado Árvore 3706 Tachigali chrysophylla (Poepp.) Tachi - preto Árvore 3366 Zarucchi & Herend. Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi Carvoeiro Árvore 3495 & Herend. Zygia cf. cataractae (Kunt.) L.Rico Não indicado Árvore 3346 Indeterminada 1 Não indicado Arbusto 3516

37 37 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Sininho Erva 3379 Struwe et al. Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. Não indicado Erva 3696 Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. Não indicado Erva 3368 Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. Humiri Arbusto 3479 Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg Lacre-vermelho Arbusto 3354 Vismia sanduwithii Ewan Lacre Arbusto 3272 Icacinaceae Emmotum nitens Miers Umari/ umiri Árvore 3694; 3721 Lamiaceae Aegiphila cf. integrifolia (Jacq.) Cajuja, tarumã Arbusto 3340 Moldenke Amasonia lasiocaulos Mart. & Não indicado Erva 3243 Schauer Hyptis crenata Pohl ex Benth. Hortelâ brava Erva 3492 Lauraceae Aniba sp. Não indicado Àrvore 3563 Lecythidaceae Nectandra cf. amazonum Nees Canela Árvore 3349 Ocotea sp.1 Canela Árvore 3293 Ocotea sp.2 Não indicado Árvore 3663 Ocotea sp.3 Não indicado Árvore 3702 Ocotea sp.4 Não indicado Árvore 3883 Eschweilera cf. parfolia Mart. ex. Flor de paca Árvore 3271 DC. Escheweilera romeu-cardosoi Flor de paca Arbusto 3331 S.A.Mori Eschweilera sp. Não indicado Arbusto 3534 Ocotea cf. matogossensis Vattimo- Canela Árvore 3592 Gil Ocotea cf. nigrescens A.Vicentini Canela Árvore 3248 Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright. ex. Lodo Aquática 3285 Griseb. Loganiaceae Antonia ovata Pohl Não indicado Árvore; 3494; 3686 Arbusto Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. Quina-docerrado Cipó 3449 Strychnos af. mattogrossensis Não indicado Cipó 3554 S.Moore Strychnos peckii B.L.Rob. Quina-docerrado Cipó 3458; 3749 Strychnos sp. Quina-docerrado Cipó 3384

38 38 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. Erva de Hemiparasita 3549 passarinho Psittacanthus acinarius Mart. Erva de Hemiparasita 3714 passarinho Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Erva de Hemiparasita 3382 Pav.) Tiegh. passarinho Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. Erva-de-bicho Erva 3237 Malpighiaceae Cuphea sp.1 Não indicado Erva 3518 Cuphea sp.2 Não indicado Erva 3525 Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) Cipó prata Liana 3499 B.Gates Banisteriopsis sp. Cipó prata Cipó 3514 Byrsonima af. crispa A. Juss. Murici Árvore 3305 Byrsonima cf. crispa A. Juss. Murici Árvore 3264; 3355 Byrsonima sp. Murici Árvore 3718 Diplopterys pubipetala (A.Juss.) Cipó prata Liana W.A.Anderson & C.Davis Mascagnia cordifolia Griseb. Cobertor do Liana diabo 3474 Mascagnia sp. Cipó de Arbusto pomba 3545 Mezia sp. Jagube Cipó 3316 Stigmaphyllon sp. Azinha de Cipó 3295 borboleta Tetrapterys af. mucronata Cav. Pajezinho Cipó 3673 Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de Árvore 3552 macaco Byttneria af. divaricata Benth. Espinheiro Cipó 3233 Guazuma ulmifolia Lam. Chico magro Árvore 3512 Helicteres sp. Rosquinha Erva 3519 Hibiscus bifurcatus Cav. Malva Erva 3277; 3728 Luehea grandiflora Mart. Açoita-cavalo Árvore 3723 Pavonia malacophylla (Link & Otto) Guaxima Erva Garcke 3510; 3880 Psedobombax tomentosum (Mart. Embiruçu Árvore & Zucc.) A.Robyns 3544 Sterculia cf. excelsa Mart. Chicha Árvore 3377 Marantaceae Monotagma cf. tomentosum Não indicado Erva 3344 K.Schum. ex. Loes. Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Jambo Árvore 3358

39 39 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Melastomataceae Macairea af. thyrsiflora DC. Não indicado Arbusto 3493 Macairea sp. Não indicado Erva 3671 Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Tinteiro Arbusto 3496 Miconia cuspidata Naudin Tinteiro Arbusto 3470 vermelho Miconia dispar Benth. Tinteiro Preto Erva 3704 Miconia gratissima Benth. ex. Tinteiro branco Arbusto 3250 Triana. Microlicia cf. insignis Cogn. Não indicado Erva 3513 Mouriri apiranga Spruce ex Triana Mirauba Árvore 3538; 3901 Mouriri collocarpa Ducke. Mirauba Árvore 3228 Rhynchanthera dichotoma (Desr.) São-joãozinho Arbusto 3369 DC. Tibouchina sp. Não indicado Erva 3517 Meliaceae Trichilia cf. pleeana A.Juss. C.DC. Catiguá Árvore 3337 Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Abuta Arbusto 3240 Moraceae Abuta rufescenses Aubl. Butinha Cipó 3361 Orthomone schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff Cipó violeta; grão de galo Cipó 3249; 3342 Brosimum utile subsp. ovatifolium Amoreira Árvore 3456 (Ducke) Berg C.C. Ficus matiziana Dugand Figueira brava Árvore 3338 Ficus subapiculata Miq. Mata pau Arbusto 3465 Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Leiteiro cegador Árvore 3451; 3556 Pseudolmedia af. macrophylla Gameleira Árvore 3463; 3557 Trécul Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. Pimenta-demacaco; Árvore 3260; 3743 ucuúba Iryanthera cf. juruensis Warb. Ata-menju Árvore 3259 Myrsinaceae Myrtaceae Virola sebifera Aubl. Ucuúba Arbusto 3566 Cybianthus cf. fulvopulverulentus Não indicado Árvore 3542 (Mez) G.Agostini Cybianthus sp.1 Uvinha-preta Arbusto 3473 Cybianthus sp.2 Não indicado Arbusto 3477 Calyptranthes cf. macrophylla Goiabarana Arbusto 3287 O.Berg. Eugenia af. egensis DC. Goiabarana Arbusto 3530 Eugenia cf. tapacumensis O.Berg. Goiabinha Arbusto 3341; 3553

40 40 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Myrtaceae Eugenia af. stipitata McVaugh Goiabinha Arbusto 3274; 3531; 3667; 3711 Eugenia sp.1 Goiabinha Arbusto 3231 Eugenia sp.2 Goiabinha Arbusto 3454 Marlierea sp. Cambucá Arbusto 3326 Myrcia sp.1 Não indicado Arbusto 3747 Myrcia sp.2 Não indicado Arbusto 3886 Psidium sp. Araçá Arbusto 3506 Nyctaginaceae Neea sp. Capa-rosa-docampo, Árvore 3471 João- mole Nymphaeaceae Nymphaea cf. amazonum Mart. & Niféia Aquática 3469 Zucc. Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Curte seco Árvore 3895 Baill. Ochnaceae Ouratea polygyna Engl. Pau-de-cobra Arbusto 3575 Olacaceae Heisteria sp. Não indicado Árvore 3897 Onagraceae Orchidaceae Schoepfia brasiliensis A.DC. Pau-de-alho Árvore 3374 Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Cruz-de-malta Erva 3322 Exell. Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara. Erva-de-bicho Erva 3327 Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon Orquídea Epífita 3898 & M.W.Chase Aspasia variegata Lindl. Orquídea Epífita 3370 Campylocentrum sp. Orquídea Epífita 3573 Catasetum brichita Bicalho. Orquídea Epífita 3569 Catasetum discolor Lindl. Orquídea Epífita 3574 Catasetum pulchrum N.E.Br. Orquídea Epífita 3746 Christensonella uncata (Lindl.) Orquídea Epífita 3572 Szlach. et al. Cohniella cebolleta (Jacq.) Orquídea Epífita 3745 Christenson cebolinha Dichaea mattogrossensis Brade. Orquídea Epífita 3381 Epidendrum nocturnum Jacq. Orquídea Epífita 3255 Epidendrum schomburgkii Lindl. Orquídea Epífita 3900 Epidendrum sp. Orquídea Epífita 3903; 3904 Galeandra sp. Orquídea Epífita 3609 Lophiaris nana (Lindl.) Braem Orquídea Epífita 3903

41 41 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Orchidaceae Pleurothallis sp. Orquídea Epífita 3899; 3905 Polystachya sp. Orquídea Epífita 3546 Prosthechea vespa (Vell.) Orquídea Epífita 3907 W.E.Higgins Rodriguezia sp. Orquídea Epífita 3687 Schomburgkia gloriosa Rchb.f. Orquídea Epífita 3608 Xylobium cf. foveatum (Lindl.) Orquídea Epífita 3701 G.Nicholson Zygosepalum labiosum (Rich.) Orquídea Epífita 3257 Garay Passifloraceae Dilkea sp. Maracujeiro Cipó 3299 Peraceae Passiflora acuminata DC. Maracujá-do-mato Cipó 3279 Passiflora coccinea Aubl. Maracujá-do-mato Cipó 3593 Passiflora cf. nitida Kunth Maracujá-do-mato Cipó 3306 Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Cumaté Arbusto 3712 Ducke Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. Cafezinho Arbusto 3244 Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & Imbu Erva 3235 C.D.Bouché Picramniaceae Picramnia sp. Pau-amargo Arbusto 3333 Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl) Não indicado Epífita 3882 A.Dietr. Piper cf. baccans C.DC. Pimenta do mato Erva 3467 Piper sp. Pimentinha Cipó 3325 Poaceae Axonopus sp. Capim-colchão; Erva 3590 gramão Digitaria af. insularis L. Capim-margoso Erva 3669 Polygalaceae Pariana radiciflora Sagot. ex. Doll. Bambuzinho Erva 3269 Paspalum sp. Capim de burro Erva 3585 Thrasya sp. Grama Erva 3589 Indeterminada 1 Não indicado Erva 3584 Indeterminada 2 Não indicado Erva 3587 Indeterminada 3 Não indicado Erva 3668 Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Não indicado Arbusto 3476 Hassk. Moutabea cf. excoriata Mart. ex Gogó de guariba Cipó 3713; 3717 Miq. Polygala timoutoides Chodat Cânfora do campo Erva 3515

42 42 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Polygalaceae Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Violeta de cipó Arbusto 3691 Moq. Securidaca sp. Violeta silvestre Erva 3703 Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. Cipó de novateiro Cipó 3296 Coccoloba sp. Falso novateiro Cipó 3452 Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby Não indicado Árvore 3599 Roupala cf. montana Aubl. Carne-de-vaca Árvore 3664 Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. Papo-de-mutum Árvore 3560; 3727 Lacunaria sp. Quina Árvore 3606 Quiina cf. amazonica A.C.Sm. Quina Cipó 3303 Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. Não indicado Erva 3486 Rhamnaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3472 Rosaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3555 Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. Marmelo Arbusto 3688 Alibertia sp. Marmelo Arbusto 3715 Amaioua cf. guianensis Aubl. Marmelada Árvore 3537 Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) Marmelinho Arbusto 3896 C.H.Perss. & Delprete Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Acauá Árvore 3887 Standl. Genipa americana L. Jenipapo Árvore 3750 Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Não indicado Erva 3270 Kutchubaea sericantha Standl. Puruí, cabeça de Árvore 3229; 3336 urubu Pagamea cf. guianensis Aubl. Café bravo Arbusto 3450 Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Café bravo Arbusto 3480 Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Erva de rato Erva 3464 Standl. Perama hirsuta Aubl. Não indicado Erva 3683 Psychotria cf. amplectens Benth. Não indicado Erva 3252 Psychotria bracteocardia Müll. Arg. Labios de prostituta Arbusto 3268 Psychotria cf. cornigera Benth. Não indicado Erva 3289 Psychotria poeppigiana Müll.Arg. Não indicado Erva 3357 Psychotria cf. racemosa Rich. Não indicado Arbusto 3247; 3380 Psychotria turbinella Müll.Arg. Não indicado Arbusto; Erva 3246; 3460; 3665

43 43. Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Rubiaceae Psychotria sp. Não indicado Arbusto 3308 Sabicea amazonensis Wernham Sangue-de-cristo Cipó 3278 Uncaria guianensis J.F.Gmel. Pau-picos Cipó 3234; 3359 Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3291 Rutaceae Galipea jasminiflora Engl. Café-bravo Erva 3263, 3321 Hortia longifolia Benth. ex Engl. Cachaceiro Árvore 3475 Salicaceae Casearia javitensis Kunth Pau branco Arbusto 3736 Casearia sp.1 Pombeiro Arbusto 3329 Casearia sp.2 Pombeiro Arbusto 3466 Santalaceae Phoradendron cf. piperoides Erva de Hemiparasita 3550 (Kunth) Trel. passarinho Phoradendron sp. Erva de Hemiparasita 3363 passarinho Sapindaceae Serjania cf. erecta Radlk. Cipo-de-timbó Cipó 3461 Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. Timbó, cipó-timbó Cipó 3878 Serjania cf. paucidentata DC. Icunã Cipó 3674 Serjania sp. Cipo-de-timbó Cipó 3726 Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. Abiu-balata-dafolha-peluda Árvore 3879 Micropholis gardneriana Pierre Prejuí Árvore 3670 Micropholis af. guyanensis Pierre Abiu Árvore 3457 Micropholis venulosa Pierre Abiu-mangabinha Árvore 3348; 3564 Pouteria sp. Abiu Arbusto 3731 Pouteria rodriguesiana Pires & Maçaranduba Árvore 3741 T.D.Penn. Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Perdiz; caraíba Árvore 3722 Siparunaceae Siparuna sp. Não indicado Arbusto 3372 Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. Japecanga Cipó 3487; 3693 Smilax fluminensis Steud. Japecanga Cipó 3309; 3468 Solanaceae Physalis angulata L. Bucho-de-rã Erva 3319 Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. Lobeira Arbusto 3507 Solanum rugosum Rich. ex Poir. Lobeira Erva 3317 Solanum subinerme Jacq. Lobeira Erva 3324 Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. Cipó prata Arbusto 3320 Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. Chanana Erva 3523

44 44 Continuação da Tabela Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de Organizadas pelo sistema APG II. Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA Urticaceae Cecropia distachya Huber Imbaúba-dafolha-graúda Árvore 3737 Coussapoa trinervia Spruce ex Figueirinha Árvore 3288 Mildbr. Pourouma minor Benoist Imbaúba-defolha-miúda Árvore 3742 Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke Canela de Arbusto 3666 jacamim Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. Uva-brava Cipó 3236 Cissus cf. subrhomboidea Planch. Cipó-uva Cipó 3302 Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke Cambará Árvore 3266 Qualea parviflora Mart. Pau terrinha Árvore 3483 Qualea sp. Cambará Árvore 3360 Vochysia sp.1 Cambará Árvore 3364 Vochysia sp.2 Cambará Arbusto 3576 Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. Botão de ouro Erva 3588; 3682 Xyris jupicai Rich. Botão de ouro Erva 3490 Indeterminada Não indicado Cipó 3533 Indeterminada Não indicado Árvore 3586

45 45 Provavelmente, o resgate de espécimens na área do reservatório incremente o número de espécies-alvo de acordo com o EIA. A ocorrência de espécies resgatadas que foram não apresentadas no EIA pode ser devido ao levantamento de florística no EIA ter sido por amostragem nos meses de julho e dezembro de 2008, enquanto que no resgate foi de 100% das espécies em estado fértil, de março a agosto, embora nesse caso, era esperada a ocorrência da maioria das espécies amostradas no EIA, o que não foi o caso. A tabela apresenta dados sobre o registro de ocorrência das plantas ora identificadas até nível de espécie. Estes dados foram obtidos por meio de verificação da Lista de Espécies da Flora do Brasil Das 283 espécies identificadas em nível específico 80 ainda não estão registradas para o nosso estado, de acordo com a lista da flora do Brasil 2011, embora algumas tenham sido apresentadas em Dubs (1998), o Prodomus Florae Matogrossensis, ou da Flora Cristalino em Zappi et al. (2011), ou ainda aquelas que já estão no acervo do HERBAM, resultados de projetos da coordenadora, ainda não publicados. Vale ressaltar que todas as amostras do Flora Cristalino faz parte do acervo do HERBAM. Considerando a exclusão daquelas espécies já publicadas e aquelas do acervo do HERBAM, são pelo menos 44 novos registros para Mato Grosso, sendo acrescentadas ao checklist da Flora Matogrossense. Como exemplo das espécies que não constam na lista do Flora do Brasil tem-se : Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae), Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn (Apocynaceae), Bactris cf. simplicifrons Mart e Bactris maraja Mart. (Arecaceae) e Maripa cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae), Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson, Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella & Rapini, ambas da familia Apocynaceae, Paepalanthus giganteus Sano (Eriocaulaceae). Strychnos guianensis (Aubl.) Mart (Loganiaceae), Turnera calyptrocarpa Urb (Turneraceae) e Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins (Orchidaceae), sendo essa ultima encontrada em Dubs (1998) em sinonímia. A espécie endêmica de Mato Grosso, Dichaea mattogrossensis Brade, também foi registrada na área. O resgate e realocação de exemplares desta espécie no canteiro de obras da UHE Colider contribuem para a manutenção desta espécie de orquídea no norte do estado.

46 46 Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011 com amostras no HERBAM; P = Dubs (1998), ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) AC; AM; RO; PA; MT R.M.Tryon & Stolze Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. PA; AM; AC; RO; MT Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT Amaranthaceae Alternanthera cf. tenella Colla RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; ES; SP; PR; RS. Anacardiaceae Anacardium occidentale L. RR; AP; PA; AM; TO; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC Thyrsodium cf. rondonianum RR; PA; AM; RO; MT J.D.Mitch. & Daly Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. PA; AM; AC; MA; *MT Duguetia amazonica R.E.Fr. PA; AM; *MT Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT Guatteria cf. schomburgkiana RR; AP; PA; AM; RO; MA; PB; PE; MT Mart. Onychopetalum periquino AM; AC; RO; MT (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray Xylopia amazonica R.E.Fr. P AM; *MT Xylopia cf. nitida Dunal PA; AM; AC; MA; MT; MS Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES Benth. ex Müll.Arg. Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella. Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson P Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum. Mandevilla scabra K.Schum. Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn. * AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS ; MG; SP PA; AM; AC; RO; MT RR; AM; *MT AP; PA; AM; RO; MA, *MT RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MS RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR RR; PA; AM; AC; RO; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS PA; AM; AC; RO; MA, *MT

47 47 Continuação da Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Apocynaceae Oxypetalum cf. banksii Schult. BA; SE; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT & Rapini Araceae Anthurium gracile Lindl. RR; AP; PA; AM; AC; PB; PE; BA; MT Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & BA; MT; GO; DF; MG; SP Schltdl.) Frodin Arecaceae Bactris cf. simplicifrons Mart. * RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA, *MT Bactris maraja Mart.P RR; PA; AM; AC; RO. *MT Asteraceae Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake AP; PA; AM; TO; AC; RO; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; MG; SP Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob. TO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR Mikania micrantha Kunth AP; PA; AM; AC; MA; BA; MT; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS Tilesia cf. baccata (L.) Pruski RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS ; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Bignoniaceae Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum. P AP; PA; AM; AC; *MT Bignonia cf. aequinoctialis L. Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum. Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry Pleonotoma bracteata A.H.Gentry Pyrostegia venusta Miers RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; MG; ES; RJ AM; *MT PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR AM; AC; *MT PA; AM; TO; BA; MT; GO; DF; MS; MG RR; AP; PA; AM; RO; *MT PA; AM; *MT RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Bixaceae Bixa arborea Huber PA; AM; AC; RO; BA; ES; SP; RJ; *MT Cochlospermum orinocense (Kunth) RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT Steud. Boraginaceae Cordia nodosa Lam. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT Bromeliaceae Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. AP; PA; AM; TO; RO; CE; PB; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec.* PA; AM; *MT

48 48 Continuação da Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand RR; AP; PA; AM; AC; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP Protium trifoliolatum Engl. MA; AM; AP; PA; RO; AC; MT Protium unifoliolatum Engl. P AC; AM; PA; RO; TO; AP; *MT Trattinnickia burserifolia Mart. RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT Trattinnickia rhoifolia Willd.* RR; AP; PA; AM; AC; RO; MS; *MT Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav. PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; MG; ES; SP; RJ Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ Celastraceae Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm. AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT Prionostemma aspera (Lam.) Miers AC; RR; P; PA; AM; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT Chrysobalanaceae Hirtella cf. racemosa Lam. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MS Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance PA; TO; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS MG; SP; RJ Hirtella rodiguesii Prance AM; AC; *MT Licania cf. apetala Fritsch. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; BA; SE; MT; GO; DF; RJ Licania coriacea Benth.** RR; PA; AM; *MT Licania hypoleuca Benth. BA; AM; RO; AC; PA; AP; RR; PR; MT Licania micrantha Miq. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MT Clusiaceae Caraipa cf. heterocarpa Ducke AM; *MT Caraipa densifolia Mart. AP; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; GO Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi PA; AM; AC; CE; BA; MT; MG; SP; RJ; PR; SC; RS Garcinia madruno (Kunth) Hammel PA; AM; TO; AC; BA; MT Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. PA; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP Commelinaceae Commelina benghalensis L. RR; PA; AC; RO; MA; CE; PE; BA; AL; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; RS Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan BA; MG; RJ; *MT Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb. AM; MT Rourea cf. amazonica Radlk. AM; AC; RO; MT Convolvulaceae Ipomoea cf. phyllomega (Vell.)* House AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PE; BA; AL; SE; ES; SP; RJ; PR; SC; *MT Maripa cf. reticulata Ducke* PA; AM; AC; MA; GO, *MT Costaceae Costus arabicus L. AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; SP; RJ; PR; SC Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. AP; PA; AM; AC; MT; ES

49 49 Continuação da Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; MT; GO; MG; RJ Davilla nitida (Vahl) Kubitzk Ip RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; GO; DF; MG; RJ; *MT Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl AM; BA; MT; GO; DF; MG; SP Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli DF; RJ; AP; *MT Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. BA; SE; MT; DF; MG; SP; RJ; PR; SC Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don PA; AM; *MT Eriocaulaceae Syngonanthus af. chrysanthus SP; RJ; PR; SC; RS; *MT Ruhland Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland RR; PA; AM; RO; MA; CE; PB; BA; GO; DF; MT; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC Syngonanthus cf. umbellatus RR; AP; PA; AM; GO; MG; SP; *MT Ruhland Paepalanthus giganteus Sano BA, GO,DF, MG, SP, *MT Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. RR; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; MS; GO Dalechampia scandens L. PA; AM; RO; MA; PB; PE; BA; MT; SP Mabea speciosa Müll.Arg. PA; AM; AC; *MT Maprounea guianensis Aubl. P PA; AM; MS; MG; *MT Fabaceae Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip PA; AM; AC; CE; PB; PE; BA; AL; SE; ES; MT Bauhinia longicuspis Benth. PA; AM; TO; AC; RO; MT Calopogonium mucunoides Desv. AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ Centrosema brasilianum (L.) Benth. RR; AP; PA; AM; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby Chamaecrista flexuosa Greene Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby Copaifera cf. langsdorffii Desf. P ** Crotalaria cf. pallida Aiton Dalbergia cf. gracilis Benth. Deguelia amazonica Killip Dioclea violacea Mart. ex Benth. P ** Enterolobium maximum Ducke Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne RR; AP; PA; AM; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS PA; AM; PI; MT; GO; DF; MS; MG AM; AC; BA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; RS; *MT RR; PA; AM; CE; BA; MS; ES; SP; RJ; PR; SC; RS; *MT AC; RO; MT; MG AP; PA; AM; RO; MT PI; PE; BA; SE; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS; *MT PA; AC; PE; MT PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MG; SP

50 50 Continuação da tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Fabaceae Inga cf. alba (Sw.) Willd. P RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE; GO; MG; *MT Inga cf. heterophylla Willd. P PA; AM; AC; *MT Inga chrysantha Humb. & Bonpl. ex AM; AC; *MT Willd Inga melinonis Sagot AP; PA; AM; *MT Machaerium cf. amplum Benth. PA; AM; AC; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; MS Benth. Mimosa xanthocentra Mart. PA; TO; RO; MA; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC Mucuna altissima DC.** PA; AM; MA; BA; MS; MG; SP; RJ; RJ; SC; *MT Ormosia cf. coccinea Jacks. PA; AM; AC; *MT Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins PA; AM; MT Parkia pendula Benth. ex Walp. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PB; PE; BA; AL; MT Phanera cf. glabra (Jacq.) Vaz RR; PA; TO; AC; RO; MA; PI; CE; MT; MS Stryphnodendron guianense Benth. PA; TO; AC; RO; MA; CE; *MT Tachigali chrysophylla (Poepp.) AM; *MT Zarucchi & Herend. p Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi AM; RO; *MT & Herend. Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico RR; AP; PA; AM; AC; MA; MT; MG Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al. AP; PA; AM; AC; MA; RN; PB; PE; BA; MT; MG; ES; SP; RJ; PR Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. RR; PA; AM; RO; MA; MT; GO Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; MG; ES Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; MA; PE; BA; MT; GO; MG; RJ Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg PA; AC; RO; MT Vismia sandwithii Ewan** RR; AP; AM; AC; *MT Icacinaceae Emmotum nitens Miers MT; GO; BA; MS; PE; MG Lamiaceae Aegiphila integrifolia Jacq. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer AM; MA; MT Hyptis crenata Pohl ex Benth. AP; PA; AM; TO; RO; PI; BA; MT; GO; MS; MG Lauraceae Nectandra cf. amazonum Nees RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT; GO; MS Ocotea cf. mattogossensis Vattimo-Gil AP; PA; AM; RO; MT Ocotea cf. nigrescens Vicent. PA; AM; RO; MT Lecythidaceae Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC. RR; AM; AC; RO; MT Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori AM; *MT

51 51 Continuação da tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright ex PA; TO; PB; BA; MT Griseb. Loganiaceae Antonia ovata Pohl RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MG Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. AP; AM; AC; RO; MG, *MT Strychnos peckii B.L.Rob. RR; PA; AM; RO; MA; BA; MT; Strychnos af. mattogrossensis S.Moore PA; AM; AC; MA; CE; RN; PB; PE; BA; MT; MS Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. AP; PA; AM; AC; RO; MT; Psittacanthus acinarius Mart. RR; PA; AM; AC; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ; PR; SC; RS Tiegh. Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. TO; AC; MA; MT; GO; MS; MG; SP; PR Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) BA; GO; DF; MG; SP; *MT B.Gates Byrsonima crispa A.Juss. AP; AM; AC; RO; PE; BA; AL; MT; MG; ES; RJ RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis Mascagnia cordifolia Griseb. PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP Tetrapterys af. mucronata Cav. AM; AC; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; SP; RJ Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MT; MS Byttneria af. divaricata Benth. RR; PA; AM; TO; RO; MT; GO; MS Guazuma ulmifolia Lam. PA; AC; RO; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR; SC; RS Hibiscus bifurcatus Cav. P AP; PA; AC; BA; MG; SP; RJ; *MT Luehea grandiflora Mart. PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns Sterculia cf. excelsa Mart. Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes. Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Macairea af.thyrsiflora DC. Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Miconia cuspidata Naudin Miconia dispar Benth. Miconia gratissima Benth. ex Triana Microlicia cf. insignis Schltdl. Mouriri apiranga Spruce ex Triana RR; AP; PA; AM; RO; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; DF; MG; ES; SP; RJ BA; MT; GO; DF; MS; SP RR; AP; PA; AM; AC; BA; MT AM; AC; MT RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; ES AP; PA; AM; AC; PE; MT; GO; DF; MG AP; PA; AM; AC; RO; MT RR; PA; AM; AC; RO; MT PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; MS; SP PA; AM; AC; RO; MT

52 52 Continuação da tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Melastomataceae Mouriri collocarpa Ducke** P PA; AM; RO; *MT Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. RR; AM; AC; BA; GO; MG; ES; SP; RJ; SC; *MT Meliaceae Trichilia cf. pleeana C.DC. RR; PA; AM; AC; RO; BA; ES; *MT Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE; MT; GO Menispermaceae Abuta rufescenses Aubl.* AP; PA; AM; TO; AC; RO; *MT Moraceae Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff Brosimum utile ssp. ovatifolium (Ducke) C.C.Berg Ficus matiziana Dugand Ficus subapiculata Miq. Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Pseudolmedia af. macrophylla Trécul RR; AP; PA; AM; AC; RO; CE; PE; BA; SE; MT; GO; MS; MG; ES; RJ; SP AM; MT RR; PA; AM; RO; MT; MS PA; AM; AC; RO; *MT RR; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MG PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MT Iryanthera cf. juruensis Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT Virola sebifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) RR; PA; AM; MT; MS G.Agostini Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg** PA; AM; AC; MS; *MT Eugenia af. egensis DC. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; AL; MT; GO; MS; MG; ES; SP; PR Eugenia cf. stictopetala DC. PA; AM; RO; PI; CE; BA; MT; GO; MG; ES Nymphaeaceae Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. PA; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; MG; SP; RJ Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. AP; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MG; SP Ouratea polygyna Engl.** AP; PA; BA; MG; *MT Olacaceae Schoepfia brasiliensis A.DC. PA; CE; PR; PE; SC; BA; MA; RJ; SP; PB; DF; MG; ES; *MT Onagraceae Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara MT; MS; SP; PR Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell AM; AC; PE; BA; MT; MG; SP; PR Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & RR; AP; AM; MT M.W.Chase Aspasia variegata Lindl. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; MT; GO; DF Catasetum brichtae Bicalho AM; *MT Catasetum discolor Lindl. P RR; PA; AM; MA; CE; PE; BA; ES; RJ; *MT Catasetum pulchrum N.E.Br. PA; *MT Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. RR; AP; PA; AM; RO; MA; MT; GO Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson RR; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES Dichaea mattogrossensis Brade MT

53 53 Continuação da tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Orchidaceae Epidendrum nocturnum Jacq.* RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; *MT Epidendrum schomburgkii Lindl. P RR; PA; AM; MA: PE; AL; *MT Lophiaris nana (Lindl.) Braem RR; PA; AM; TO; RO; MA; MT Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins* P RR; PA; AM; AC; GO; MS; MG; RJ; *MT Schomburgkia gloriosa Rchb.f. RR; PA; AM; TO; RO; MA; CE; BA; GO; DF; MG; SP; RJ; *MT Xylobium foveatum (Lindl.) G.Nicholson PA; AM; TO; RO; MT; MS; MG Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay AP; PA; AM; RO; MA; MT; MS Passifloraceae Passiflora acuminata DC.* AP; PA; AM; AC; MA; *MT Passiflora cf. nitida Kunth PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF Passiflora coccinea Aubl. RR; AP; PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) BA; AM; RO; MT; GO; TO Ducke Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. AM; RO; MT Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT C.D.Bouché Piperaceae Piper cf. baccans C.DC. AM; *MT Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr. AM; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES; SP Poaceae Digitaria af. insularis (L.) Fedde GO; MG; RR; PA; AM; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Pariana radiciflora Sagot ex Döll* PA; AM; *MT Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk. RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; GO; MS Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq. TO; MT; GO; DF; MS Polygala timoutoides Chodat RR; MT; MG; SP; PR; SC; RS Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; AL; MT; GO; MS; ES; SP; RJ Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; RJ Roupala montana Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MG; *MT Quiina cf. amazonica A.C.Sm.** PA; AM; *MT Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. PA; AM; MT Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. PA; AM; TO; AC; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP Amaioua cf. guianensis Aubl. PA; AM; AC; PE; BA; AL; MT; GO; Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete MS; MG; SP; PR; SC PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; AL; MT; MS; GO; MG

54 54 Continuação da tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Rubiaceae Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) AM; AC; MT Standl. Genipa americana L. PA; AM; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR AM; AP; BA; MT; MG; ES; SP; RJ AM; *MT RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT PA; RO; *MT PA; AM; AC; RO; *MT Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Kutchubaea sericantha Standl.** Pagamea cf. guianensis Aubl. Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl.** Perama hirsuta Aubl. PA; AM; PB; PE; BA; MT; MG; ES Psychotria bracteocardia Müll.Arg. PA; AM; RO; MA; BA; SE; MT Psychotria cf. amplectens Benth. RR; AM; MT Psychotria cf. cornigera Benth. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT Psychotria cf. racemosa Rich. PA; AM; AC; BA; MT; GO; MG; SP Psychotria poeppigiana Müll.Arg. RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO Psychotria turbinella Müll.Arg. PA; RO; AM; MT Sabicea amazonensis Wernham PA; AM; MT; MS Uncaria guianensis J.F.Gmel. AC; MT; MS Rutaceae Galipea jasminiflora Engl.** GO; DF; MG; ES; SP; RJ; *MT Hortia longifloia Benth. ex Engl. RR; PA; AM; MT Salicaceae Casearia javitensis Kunth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; RJ Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS Sapindaceae Serjanea cf. erecta Radlk. AC; RO; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. AM; AP; AC; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC Serjania cf. paucidentata DC. P AC; CE; MG; *MT Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. PA; AP; AC: RO; RR; AM; MA; PB; PE; BA; AL; SE; MT; MG; ES; SP; RJ; PR Micropholis af. guyanensis Pierre RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; DF; ES Micropholis gardneriana Pierre PA; RO; MA; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MG; RJ Micropholis venulosa Pierre PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG Pouteria rodriguesiana Pires & AP; AM; *MT T.D.Penn.** Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. GO; MT; DF; TO Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. TO; RO; MA; PI; CE; BA; GO; DF; MS; MG; *MT Smilax fluminensis Steud. PE; BA; DF; MG; MT; ES; SP; RJ; PR; SC

55 55 Continuação da Tabela Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM). Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil Solanaceae Physalis angulata L. PA, AM, AC, RO, MA, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF, MG, ES, RJ, PR, SC, RS Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. PA, AM, RO, PI, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF Solanum rugosum Rich. ex Poir. AP, PA, AM, RO, MA, BA, MT, MG, ES Solanum subinerme Jacq. RR, AP, PA, AM, AC, RO, MA, MT, GO Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. P PA, AC, MA, CE, PB, PE, BA, AL, GO, DF, MG, ES, SP, RJ, PR, SC,*MT Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. PI, CE, PB, PE, BA, SE, MG, *MT Urticaceae Cecropia distachya Huber PA, AM, AC, MT Coussapoa trinervia Spruce ex PA, AM, MA, MT Mildbr. Pourouma minor Benoist RR, AP, PA, AM, AC, RO, MT Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke RR, AM, PA, AM, AC, RO, MT Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. AM; PA; AC; RO; MS; PR; RS; *MT Cissus cf. subrhomboidea Planch. PA; AP; RR; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; BA; MT; GO; DF: MS; RJ; ES; MG; SP; PR; SC; RS Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke TO; MA; PB; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ Qualea parviflora Mart. PA; AM; MT Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. PA; AM; MA; PI; CE; BA; MT; GO; MG; SP Xyris jupicai Rich. Todo o Brasil Quanto ao estado de conservação das espécies, na lista de espécies ameaçadas do IBAMA, não consta nenhuma das espécies resgatadas, mais de acordo com a Red List da IUCN apenas Ficus matiziana Dugand (Moraceae) foi encontrada como uma espécie classificada com baixo risco de extinção. As figuras a apresentam as imagens das espécies resgatadas e que fazem parte da coleção testemunha da flora do canteiro de obras da UHE Colider.

56 56 A B C D E F G H Figura 1.4.4: A Mendoncia sp. (Acanthaceae); B Lindackeria paludosa Gilg. (Achariaceae); C Alternanthera cf. tenella Colla. (Amararanthaceae); D Annacardium ocidentalle L. (Anacardiaceae); E Annona amazonica R.E.Fr., F Annona sp., G Bocageopsis sp. e H Diclinanona sp. (Annonaceae).

57 57 A B C D E F G H Figura 1.4.5: A Duguetia amazonia R.E.Fr., B Fusaea longifolia (Aubl.) Saff, C Guatteria cf. schomburgkiana Mart., D Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray e E Xylopia cf. nitida Dunal (Annonaceae); F Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex Müll.Arg., G Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. e H Blepharadon af. amazonicum (Benth.) Fontella (Apocynaceae).

58 58 A B C D E F G H Figura 1.4.6: A Blepharodon cf. glascenscens (Decne.) Fontella, B Himatanthus cf. articulatus (Vahl) Woodson, C Himatanthus sucuuba Spruce ex Müll.Arg.) Woodson, D Mandevilla scabra K.Schum., E Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum, F Mandevilla sp., G Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn e H Odontadenia sp. (Apocynaceae).

59 59 A B C D E F G H Figura 1.4.7: A Oxypetalum cf. banksii (Benth.) Fontella e B Peplonia af. axillares (Vell.) Fontella & Rapini (Apocynaceae); C - Anthurium gracile Lindl., D Anthurium sp.1 e E Anthurium sp.2. (Araceae); F Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin. (Araliaceae); G - Bactris af. simplicifrons Mart. e H Bactris maraja Mart. (Arecaceae).

60 60 A B C D E F G H Figura 1.4.8: A Conoclinium sp., B - Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake, C Lepidaploa af. romotiflora (Rich) H.Rob., D Lepidaploa sp., E Mikania micrantha Kunth e F Tilesia cf. baccata (L.) Pruski (Asteraceae); G Anemopaegma sp. e H Arrabidaea sp. (Bignoniaceae).

61 61 A B C D E F G H Figura 1.4.9: A Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum., B - Arrabidaea cf. triplinervia Bail., C - Bignonia cf. aequinoctialis (L.) Miers., D Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith., E - Distictella mansoana (A. DC.) Urban., F - Distictella sp.1, G Distictella sp.2 e H - Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum. (Bignoniaceae).

62 62 A B C D E F G H Figura : A Manosoella cordifolia (DC.) A.H.Gentry., B Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry, C - Memora sp., D N.I 1, E N.I 2, F Pleonotoma bracteata A.H.Gentry e G Pyrostegia venusta Miers. (Bignoniaceae); H Bixa arborea Huber (Bixaceae).

63 63 A B C D E F G H Figura : A - Cochlospermum orinocense (Bixaceae); (Kunth) Steud.; B e C Cordia nodosa Lam.; (Boraginaceae); D - Aechmea sp., E - Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. e F - Dyckia sp. (Bromeliaceae) G Burmania bicolor Mart. (Burmanniaceae); H Dacryodes microcarpa Cuatrec. (Burseraceae).

64 64 A B C D E F G H Figura : A Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand, B - Protium trifoliolatum Engl., C Protium unifoliolatum Engl., D - Trattinnickia burserifolia Mart., E - Trattinnickia rhoifolia Willd. e F - Trattinnickia sp. (Burseraceae); G - Trema micrantha (L.) Blume (Cannabaceae); H Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav. (Celastraceae).

65 65 A B C D E F G H Figura : A - Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm., B Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr) A.C.Sm. e C Prionostemma aspera (Lam.) Miers (Celastraceae); D - Hirtella cf. racemosa Lam., E - Hirtella gracilipes. (Hook F.) Prance., F - Hirtella rodriguesii (Hook F.) Prance., G - Licania cf. apetala Fritsch. e H - Licania coriacea Benth. (Chrysobalanaceae).

66 66 A B C D E F G H Figura : A Licania hypoleuca Miq., B Licania micrantha sp. e C Licania sp. (Chrysobalanaceae); D Caraipa densifolia Mart., E - Caraipa cf. heterocarpa Ducke, F - Caraipa sp., G Caraipa cf. densifolia Mart. e H - Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi (Clusiaceae).

67 67 A B C D E F G H Figura : A Garcinia madruno (Kunth) Hammel, B Kielmeyera cf. rubriflora Cambess e C Tovomita sp. (Clusiaceae); D Commelina benghalensis L. e E Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan (Commelinaceae); F - Connarus cf. martii G.Schellenb., G Connarus sp.1 e H Connarus sp.2 (Connaraceae).

68 68 A B C D E F G H Figura : A Rourea cf. amazonica Radlk., B Rourea sp.1 e C Rourea sp.2 (Connaraceae); D Ipomea cf. phyllomega (Vell.) House., E Ipomea sp. e F - Maripa cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae); G - Costus arabicus L. (Costaceae); H - Cayaponia cf. tubulosa Cogn. (Cucurbitaceae).

69 69 A B C D E F G H Figura : A Cayaponia sp. (Cucurbitaceae); B Fimbristylis sp. (Cyperaceae); C - Davilla cf. kunthii A.St.-Hil., D Davilla nitida (Vahl) Kubitzki.; e E Doliocarpus sp. (Dileniaceae); F - Dioscorea af. amaranthoides C.Presl. e G - Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli (Dioscoreaceae); H - Drosera montana A.St.-Hil. (Droseraceae).

70 70 A B C D E F G H Figura : A Sloanea nitida (Elaeocarpaceae); B Paepalanthus giganteus Sano, C Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland., D - Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland., E - Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland. e F Syngonanthus sp. (Erioucalaceae); G Alchornea discolor Poepp. e H - Chaeteocarpus echinocarpus (Euphorbiaceae).

71 71 A B C D E F G H Figura : A Dalechampia scandens L., B - Dalechampia sp., C - Mabea speciosa Müll.Arg. e D Maprounea guianensis Aubl. (Euphorbiaceae); E - Abarema jubunba (Willd.) Britton & Killip., F Acacia sp., G - Bauhinia cf. glabra Jacq. e H - Bauhinia sp. (Fabaceae).

72 72 A B C D E F G H Figura : A Bauhinia stenocardia Stnadl., B - Calopogonium mucunoides Desv., C - Centrosema brasiliana Benth., D Chamaecrista cf. multiseta (Benth.), E Chamaecrista flexuosa Greene, F - Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby., G Chamaecrista sp. e H - Copaifera cf. langsdorffii Desv. (Fabaceae).

73 73 A B C D E F G H Figura : A Crotalaria cf. pallida Aiton. B Dalbergia cf. gracilis Benth., C Deguelia amazonica Killip., D Dioclea violacea Mart. ex Benth., E Enterolobium maximum (Ducke)., F - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne., G Hymenolobium sp. e H Inga cf. Alba (Sw.) Willd. (Fabaceae).

74 74 A B C D E F G H Figura : A - Inga cf. heterophylla Willd., B Inga chrysantha Ducke., C Inga melinonis Sagot., D Inga sp., E Machaerium cf. amplum Benth., F - Macherium sp., G - Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth. e H - Mimosa xanthocentra Mart. (Fabaceae).

75 75 A B C D E F G H Figura : A - Mucuna altissima DC., B N.I 1, C N.I 2, D - Ormosia cf. coccinea Jacks., E - Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins., F Parkia pendula Benth. ex Walp., F Periandra sp., G Senna sp.1 e H - Senna sp.2 (Fabaceae).

76 76 A B C D E F G H Figura : A Senna sp.3, B Stryphnodendron guianense Benth., C Swartzia sp., D Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend., E - Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend. e F - Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico (Fabaceae); G Chelonanthus purpurascens-(aubl) Struwe et al. (Gentianaceae); H Gnetum leyboldii. Tul (Gnetaceae).

77 77 A B C D E F G H Figura : A Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn (Haemodoraceae); B Heliconia cf. psittacorum L.f (Heliconiaceae) C Humiria balsamifera Aubl (Humiriaceae); D Trichomanes pinnatum Hedw (Hymenophyllaceae); E Vismia bemerguii M.E. Berg. e F Vismia sanduwithii Ewan (Hypericaceae); G - Emmotum nitens Mier (Icacinaceae); H Aegiphila integrifolia Jacq. (Lamiaceae).

78 78 A B C D E F G H Figura : A Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer. e B Hyptis crenata Pohl ex Benth. (Lamiaceae); C Aniba sp., D Nectandra cf. amazonum Nees., E Ocotea cf. mattogrossensis Vattimo-Gil., F Ocotea cf. nigrescens Vicent., G Ocotea sp.1 e H Ocotea sp.2 (Lauraceae).

79 79 A B C D E F G H Figura : A Ocotea sp.3 e B Ocotea sp.4 (Lauraceae); C Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC., D - Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori e E Eschweilera sp. (Lecythidaceae); F Utricularia brevicaspa C.Wright ex Griseb. (Lentibulariaceae); G Antonia ovata Pohl. e H Strychnos guianensis (Aubl.) Mart (Loganiaceae).

80 80 A B C D E F G H Figura : A Strychnos af. mattogrossensis S.Moore., B Strychnos peckii B.L.Rob. e C Strychnos sp. (Loganiaceae); D - Oryctanthus cf. florulentus Urb,; E Psittacanthus acinarus Mart. e F Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. (Loranthaceae); G Cuphea cf. melvilla Lindl. e H Cuphea sp.1 (Lythraceae).

81 81 A B C D E F G H Figura : A Cuphea sp.2 (Lythraceae); B Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates, C Banisteriopsis sp., D - Byrsonima cf. crispa A.Juss., E Byrsonima sp., F Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis., G Mascagnia cordifolia Griseb. e H Mascagnia sp. (Malpighiaceae).

82 82 A B C D E F G H Figura : A Mezia sp., B Stigmaphyllon sp. e C Tetrapterys af. mucronata Cav. (Malpighiaceae); D Apeiba echinata Gaertn., E Byttneria af. divaricata Benth., F Guazuma ulmifolia Lam., G Helicteres sp. e H Hibiscus bifurcatus Cav. (Malvaceae).

83 83 A B C D E F G H Figura : A Luehea grandiflora Mart., B Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke., C Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns. e D Sterculia cf. excelsa Mart. (Malvaceae); E Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes. (Marantaceae); F Bellucia grossularioides (L.) Triana., G Macairea af. thyrsiflora DC. e H Macairea sp. (Melastomataceae).

84 84 A B C D E F G H Figura : A - Miconia cf. ciliata (Rich.) DC., B Miconia cuspidata Naudin., C Miconia dispar Benth., D Miconia gratissima Benth. ex Triana, E Miconia sp., F - Microlicia cf. insignis Schltdl., G Mouriri apiranga Spruce ex Triana. e H Mouriri collocarpa Ducke. (Melastomataceae).

85 85 A B C D E F G H Figura : A - Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. e B Tibouchina sp. (Melastomataceae); C Trichilia cf. pleeana C.DC. (Meliaceae); D Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth., E Abuta cf. rufescenses Aubl. e F Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff (Menispermaceae); G Brosimum utile (Kunth) Oken. e H Ficus matiziana Dugand. (Moraceae).

86 86 A B C D E F G H Figura : A - Ficus subapiculata Miq., B Pseudolmedia cf. laevigata Trécul. e C Pseudolmedia af. macrophylla Trécul (Moraceae); D Compsoneura ulei Warb., E Iryanthera cf. juruensis Warb. e F Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae); G Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini.; H Cybianthus sp.1 (Myrsinaceae).

87 87 A B C D E F G H Figura : A - Cybianthus sp.2 (Myrsinaceae); B Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg, C - Eugenia egensis DC., D Eugenia af. stipitata McVaugh., E Eugenia cf. tapacumensis O.Berg., F Eugenia sp.1, G Eugenia sp.2 e H Marlierea sp. (Myrtaceae).

88 88 A B C D E F G H Figura : A - Myrcia sp.1, B Myrcia sp.2 e C Psidium sp. (Myrtaceae); D Neea sp. (Nyctaginaceae); E Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. (Nymphaeaceae); F - Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill e G Ouratea polygyna Engl (Ochnaceae); H Heisteria sp. (Olacaceae).

89 89 A B C D E F G H Figura : A - Schoepfia brasiliensis A. DC. (Olacaceae); B Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara e C - Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell (Onagraceae); D Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase,, E Aspasia variegata Lindley., F - Campylocentrum sp., G Catasetum brichtae Bicalho e H Catasetum discolor (Lindl.) Lindley (Orchidaceae).

90 90 A B C D E F G H Figura : A - Catasetum pulchrum N.E. Brown., B Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al., C - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson., D Dichaea mattogrosensis Brade., E Epidendrum nocturnum Jacq., F - Epidendrum schomburgkii Lindley., G Epidendrum sp. e H Galeandra sp. (Orchidaceae).

91 91 A B C D E F G H Figura : A - Lophiares nana (Lindl.) Braem., B Pleurothallis sp., C - Polystachya sp., D Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins., E Rodriguesia sp., F - Schomburgkia gloriosa Rchb.f., G Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson e H Zygosepalum labiosum (Rich.) C.Schweinf. (Orchidaceae).

92 92 A B C D E F G H Figura : A Dilkea sp., B Passiflora acuminata DC., C Passiflora coccinea Aubl. e D Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae); E Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. (Peraceae); F Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché (Phytolaccaceae); G Picramnia sp. (Picramniaceae); H Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr (Piperaceae).

93 93 A B C D E F G H Figura : A Piper cf. baccans C.DC. e B Piper sp. (Piperaceae); C Axonopus sp., D Digitaria af. insularis L., E N.I 1, F N.I 2, G N.I 3 e H Pariniana radiciflora Sagot ex Döll (Poaceae).

94 94 A B C D E F G H Figura : A Paspalum sp. e B Thrasya sp. (Poaceae); C Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk., D - Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq., E Polygala timoutoides Chodat., F Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq e G Securidaca sp. (Polygalaceae); H Coccoloba cf. parimensis Benth.(Polygonaceae).

95 95 A B C D E F G H Figura : A Coccoloba sp. (Polygonaceae); B Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze. (Polypodiaceae); C Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby. e D - Roupala montana Albl. (Proteaceae); E Adiantum sp. (Pteridaceae); F Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm., G Lacunaria sp. e H Quiina cf. amozonica A.C.Sm. (Quiinaceae).

96 96 A B C D E F G H Figura : A Cephalostemon cf. affinis Körn. (Rapateaceae); B N.I. (Rhamnaceae); C N.I (Rosaceae); D - Alibertia edulis A.Rich., E Alibertia sp., F Amaioua cf. guianensis Aubl., G Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete e H Ferdiandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl. (Rubiaceae).

97 97 A B C D E F G H Figura : A Genipa americana L.; B Geophila repens (L.) I.M.Johnst.; C Kutchubaea sericantha Standl.; D - N.I.; E Pagamea cf. guianensis Aubl; F Pagamea cf. thyrsiflora Spruce.; G Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl. e; H Perama hirsuta Aubl (Rubiaceae).

98 98 A B C D E F G H Figura : A Psychotria cf. amplectens Benth., B Psychotria bracteocardia Müll.Arg., C Psychotria cf. cornigera Benth., D - Psychotria cf. racemosa Rich., E Psychotria poeppigiana Müll.Arg., F - Psychotria turbinella Müll.Arg., G Psychotria sp. e H Sabicea amazonensis Wernham (Rubiaceae).

99 99 A B C D E F G H Figura : A Uncaria guianensis J.F.Gmel. (Rubiaceae); B Galipia jasminiflora Engl. e C Hortia lonfloia Benth. ex Engl. (Rutaceae); D Casearia javitensis Kunth, E Casearia sp.1, F Casearia sp.2 (Salicaceae); G Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel e H Phoradendron sp. (Santalaceae).

100 100 A B C D E F G H Figura : A Serjanea cf. erecta Radlk., B Serjanea cf. lethalis A.St.-Hil., C Serjanea cf. paucidentata DC. e D Serjanea sp. (Sapindaceae); E Ecclinusa cf. ramiflora Mart., F Micropholis gardneriana Pierre, G Micropholis af. guyanensis Pierre e H Micropholis venulosa Pierre (Sapotaceae).

101 101 A B C D E F G H Figura : A Micropholis sp., B Pouteria sp. e C Pouteria sp.2 (Sapotaceae); D Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. (Schizaeaceae); E Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); F Siparuna sp. (Siparunaceae); G Smilax cf. elastica Griseb. e H Smilax fluminensis Steud. (Smilacaceae).

102 102 A B C D E F G H Figura : A Smilax sp.(smilacaceae); B Physalis angulata L., C Solanum af. rugosum Dunal, D Solanum af. rhytidoandrum Sendtn e E Solanum subinerme Jacq. (Solanaceae); F Trigonia nivea Cambess. (Trigoniaceae); G Turnera calyptrocarpa Urb. (Turneraceae); H Cecropia distachya Huber. (Urticaceae).

103 103 A B C D E F G H Figura : A Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr. e B Pourouma minor Benoist. (Urticaceae); C Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke (Violaceae); D Cissus cf. sicyoides L. e E Cissus cf. subrhomboidea Planch. (Vitaceae); F Vochysia sp.1; G Vochysia sp.2 e H Qualea paraensis Ducke (Vochysiaceae).

104 104 Figura : A Qualea parvifolia Mart. e B Qualea sp. (Vochysiaceae); C Xyris cf. savannensis Miq. (Xyridaceae). Entre as espécies coletadas na atividade de coleções, Paepalanthus giganteus Sano (Eriocaulaceae) destaca-se pela altura da amostra de 250 cm, já que na literatura disponível sobre esse gênero têm sido registradas amostras com até 200 cm (Figura ), sendo o primeiro registro da espécie para o Estado de Mato Grosso. A amostra foi coletada na área de supressão adjacente à estrada de acesso do canteiro de obras em vegetação de cerrado. O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas pelas obras.

105 105 Figura Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano. (Eriocaulaceae) de 250 cm coletado, e em destaque a inflorescência.

106 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA BARROS, F. DE; VINHOS, F.; RODRIGUES, V.T.; BARBERENA, F.F.V.A.; FRAGA, C.N Orchidaceae. In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. ( CERQUEIRA, R. Um Sistema de Monitoramento e Inventário da Biodiversidade Terrestre do Brasil. In: GARAY, I.E.G.; DIAS, B.F.S. (Orgs.). Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Editora Vozes. p COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da Avaliação Ambiental Estratégica. Scientia Plena 5(9): DUBS, B. Prodomus Florae Matogrossensis. Part I e II. Suiça:Editora Betrona Verlag. 444p.1998 FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1):

107 107 JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore. 32(2): , PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E Biologia da Conservação. Londrina: Ed. Rodrigues. 328p. RESENDE, M.L.F.; GUIMARÃES, L.L. Inventários da biodiversidade do bioma cerrado: biogeografia de plantas. Rio de Janeiro, IBGE, ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/levantamento/biogeografia.pdf. SOARES, C.R.A. Atualidades e Perspectivas para Pesquisas Botânicas nas Florestas Matogrossenses: novos e promissores horizontes. In: LUCENA, E.M.P.; AMORIM, A.V. (orgs.). Botânica e Desenvolvimento Sustentável. Fortaleza: Ed.UECE, p ZAPPI.D.; SASAKI, D.; MILLIKEN. W. PIVA, J.; HENICKA, G.S.; BIGGS, N.; FRISBY, S. Plantas vasculare4s da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. In: Acta Amaz. Vol 41(1):

108 108 Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae) Capitulo 2 FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES

109 INTRODUÇÃO A deterioração irreversível do meio ambiente pode ser observada sob o ponto de vista histórico, onde essa falta de preocupação com as florestas e com a biodiversidade não se restringiu somente ao setor agropecuário, estando presente também no energético, madeireiro, siderúrgico e imobiliário (Destro, 2006). A supressão da flora nativa tem sido preocupação de muitos pesquisadores e grupos ligados a instituições de pesquisa. Muitos estudos têm sido desenvolvidos e publicados abordando as diversas facetas envolvidas no processo de supressão, dentre eles, o mais pesquisado é o efeito sobre a biodiversidade local. No entanto, outro enfoque interessante foi dado por Fearnside em diversos estudos: a liberação de CO 2 causada pelo desmatamento e sua relação com o empobrecimento do solo em áreas amazônicas, ressaltando que as mudanças climáticas estão estreitamente relacionadas com as alterações no ambiente, como um feedback negativo (Fearnside, 2010; Fearnside, s/data). Gentry & Dodson (1987) consideram que, dentre as famílias com espécies epífitas, as que apresentam maior representatividade nas florestas tropicais são Bromeliaceae e Orchidaceae, seguidas de Araceae. Essas espécies são drasticamente afetadas com a supressão da flora nativa, pois algumas delas são dependentes das condições do microambiente onde vivem e não suportam realocação. Por esse enfoque, Primack & Rodrigues (2002) consideram que a destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de espécies. Considerando a importância da conservação do material genético oriunda das áreas de supressão, o resgate da flora nativa foi realizado visando alcançar o máximo de exemplares representativos dessa biodiversidade, seguindo protocolos pré-estabelecidos para amparar essas atividades. Esses exemplares resgatados passam a compor a coleção do acervo do HERBAM, além de parte está sendo conservado ex situ no Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, tornando-se uma importante fonte de acesso da comunidade científica aos dados por eles representados.

110 ATIVIDADES REALIZADAS Resgate de material epifítico; Identificação do material resgatado; Realocação dos espécimes em área de proteção permanente (APP) no canteiro de obras. Transferência de alguns exemplares de todas as espécies de orquídeas resgatadas para o Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, formando a coleção testemunha ex situ do Canteiro de obras da UHE Colider.

111 METODOLOGIA EMPREGADA Para as espécies de plantas pertencentes às famílias Bromeliaceae, Orchidaceae, Cactaceae, Araceae dentre outras, a coleta se deu independente do estágio fenológico e de desenvolvimento da planta. A coleta resultou na retirada mecânica da vegetação epifítica tomando-se todos os cuidados necessários para minimização dos danos gerados à parte aérea e ao sistema radicular dos indivíduos. Os exemplares resgatados foram identificados em campo procurando-se chegar à denominação específica, sendo a confirmação realizada no HERBAM por comparação com material botânico do acervo, por meio de bibliografias especializadas e sites de herbários. Quando necessário, o suporte das plantas, constituído principalmente por galhos, foi obtido seccionando parte do galho para redução dos danos a serem causados no sistema radicular quando da retirada das plantas, e realocado como um único bloco para as áreas de realocação. As epífitas encontradas na área de supressão foram retiradas das árvores cuidadosamente com o auxílio de facões, anotando-se todos os dados relacionados às características morfológicas de caráter taxonômico necessárias à correta identificação das espécies, sendo anotadas em cadernos de campo com fichas previamente elaboradas. As amostras foram também registradas a partir de imagens digitais. As amostras resgatadas com exemplares férteis foram coletadas para preparação de exsicatas na atividade de coleções. As amostras inférteis foram monitoradas e, ao decorrer da floração, as mesmas foram coletadas, identificadas e incorporadas à coleção (Figura 2.3.1). As amostras resgatadas foram imediatamente dispostas nas áreas adjacentes à área que sofreu a intervenção, sendo afixadas, quando necessário, ao novo suporte (galhos, troncos, pedras, etc) por meio de uma ou mais tiras de nylon. As mudas realocadas foram irrigadas e adubadas. A tira de nylon ou barbante para fixação tem espessura mínima de 3,50 mm e comprimento variável. As plantas foram distribuídas aleatoriamente, porém levou-se em conta as exigências ecológicas de cada espécie.

112 112 A B C D E F G H Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas, (A - epífita em ambiente natural; B registro fotográfico de epífita; C coleta manual de epífita; D registro em planilha de campo; E registro de numeração de coleta; F realocação de epífitas; G registro e realocação de epífitas; H irrigação de epífitas realocadas).

113 RESULTADOS ALCANÇADOS Foram resgatados exemplares de herbáceas epífitas, sendo 520 da família Araceae (oito espécies) sendo Anthurium gracile Schott a espécie mais abundante, com 350 espécimes coletados; 65 da família Bromeliaceae (três gêneros e um indivíduo indeterminado) sendo 39 indivíduos do gênero Aechmea; 138 da família Cactaceae, representada apenas por Epiphyllum sp.; cinco da família Gesneriaceae (apenas um gênero: Codonanthes); da família Orchidaceae (37 espécies), sendo as espécies com maior abundância: Maxillaria uncata Lindley (692), Dichaea mattogrossensis Brade (432) Scaphyglottis sp. (511), Lockhartia goyazensis Rchb.f. (464), Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase (523) e Epidendrum nocturnum Jacq. (482); e 41 da família Piperaceae (dois gêneros), sendo Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. a espécie mais abundante, com 35 indivíduos coletados (Tabela 3). As figuras a apresentam as epífitas resgatadas. A instalação em ambiente natural contíguo ao centro de triagem, dos exemplares resgatados, apresentou excelentes resultados, com as plantas emitindo novas raízes e brotações. Essa resposta comprova a eficácia de se utilizar uma das estratégias mais recomendadas em planos de recuperação, que é reproduzir o padrão natural das comunidades vegetais, o que aumenta a probabilidade de sucesso na recuperação ambiental (JACOBI et al., 2008).

114 114 Tabela Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider. FAMÍLIA ESPÉCIE NÚMERO DE EXEMPLARES COLETADOS Araceae Anthurium gracile (Rudge) Schott 350 Monstera deliciosa Liebm. 16 Monstera sp. 07 Philodendron imbe Schott 44 Philodendron quinquelobum K.Krause 04 Philodendron sp. 88 Philodendron sp.2 10 Philodendron sp Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker 11 Aechmea sp. 28 Araeococcus cf. micranthus Brongn. 16 Araeococcus flagelifolius Harms 06 Bilbergiasp. 03 Indeterminada 01 Cactaceaae Epiphyllum sp. 138 Gesneriaceae Codonanthes sp. 05 Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon& M.W.Chase 523 Aspasia variegata Lindley 221 Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe 10 Campylocentrum sp. (áfila) 06 Catasetum brichtae Bicalho 01 Catasetum discolor (Lindl.) Lindley 21 Catasetum pulchrum N.E. Brown 01 Catasetum sp. 331 Cattleya violacea (HBK) Rolfe 18 Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson 56 Coryanthes sp. 04 Dichaea mattogrosensis Brade 432 Encyclia sp. 03 Epidendrum nocturnum Jacq. 482 Epidendrum rigidum Jacq. 12 Epidendrum schomburgkii Lindley 01 Epidendrum sp. 19 Epidendrum sp Galeandra sp. 27 Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. 15 Lockhartia goyazensisrchb.f. 464

115 115 Continuação da Tabela Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider. NÚMERO DE FAMÍLIA ESPÉCIE EXEMPLARES COLETADOS Orchidaceae Lophiares nana (Lindl.) Braem 74 Maxillaria uncata Lindley 692 Notylia sp. 171 Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. 05 Pleurothallis sp. 167 Polystachya estrellensisrchb.f. 66 Polystachya sp. 327 Prosthecheavespa 13 Rodriguesiasp. 41 Scaphyglottis sp. 511 Schomburgkia gloriosa Rchb.f. 49 Trichosalpinxsp. 27 Trizeuxis falcata Lindley 376 Vanilla sp. 09 Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson 28 Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay 01 Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. 35 Peperomia sp. 03 Piper sp. 03 Das quatro espécies de Orchidaceae que ocorrem pela primeira vez para Mato Grosso, de acordo com a lista da Flora do Brasil de 2011, apenas Schomburgkia gloriosa Rchb.f, não havia citação no Flora Cristalino ou no Prodomus. Sendo essa, portanto, o primeiro registro da espécie. Tendo em vista a quantidade de exemplares resgatados, possivelmente seja essa uma espécie com distribuição restrita ou rara. Outra espécie, que embora não tenha sido a primeira citação, ocorreu com apenas um exemplar, apresentando-se como rara ocorrência foi Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay. Sugere-se, portanto, um estudo da distribuição das espécies que ocorreram com menor número de exemplares resgatados, podendo ser realizado durante a execução do resgate do reservatório. A figura apresenta o número de espécimes resgatados por família de epífita, sendo Orchidaceae, aquela mais abundante, sugerindo-se que a mesma deve ser considerada como alvo de resgate prioritário entre as epífitas no reservatório.

116 Famílias 116 Orchidaceae Araceae Cactaceae Bromeliaceae Piperaceae Gesneriaceae Espécies Espécimes Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes resgatadas por família de epífitas da UHE Colider.

117 117 A B C D E F G Figura 2.4.2: A - Anthurium gracile (Rudge) Schott (Araceae); D - Monstera deliciosa Liebm.; G - Monstera sp. (Araceae); F - Philodendron imbe Schott (Araceae); B - Philodendron quinquelobum K.Krause; C - Philodendron sp. 1 (Araceae); E - Philodendron sp. 2 (Araceae); H - Philodendron sp. 3 (Araceae). H

118 118 A B C D E F G Figura 2.4.3: A - Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker (Bromeliaceae); B - Aechmea sp. (Bromeliaceae); C - Araeococcus cf. micranthus Brongniart (Bromeliaceae); D - Araeococcus flagelifolius Harms (Bromeliaceae); E - Araeococcus sp. (Bromeliaceae); F - Bilbergia sp. (Bromeliaceae); G - Epiphyllum sp. (Cactaceae); H - Codonanthes sp. (Gesneriaceae). H

119 119 A B C D E F G Figura 2.4.4: A - Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase (Orchidaceae); B - Aspasia variegata Lindley (Orchidaceae); C - Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe (Orchidaceae); D - Campylocentrum sp. (Orchidaceae); E - Catasetum brichtae Bicalho (Orchidaceae); F - Catasetum discolor (Lindl.) Lindley (Orchidaceae); G - Catasetum pulchrum N.E. Brown (Orchidaceae); H - Catasetum sp. (Orchidaceae). H

120 120 A B C D E F G H Figura 2.4.5: A - Cattleya violacea (HBK) Rolfe (Orchidaceae); B - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae); C - Coryanthes sp. (Orchidaceae); D - Dichaea mattogrosensis Brade (Orchidaceae); E - Encyclia sp. (Orchidaceae); F - Epidendrum nocturnum Jacq. (Orchidaceae); G - Epidendrum rigidum Jacq. (Orchidaceae); H - Epidendrum schomburgkii Lindley (Orchidaceae).

121 121 A B C D E F G H Figura 2.4.6: A - Epidendrum sp. (Orchidaceae); B - Galeandra sp. (Orchidaceae); C - Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. (Orchidaceae); D - Lockhartia goyazensis Rchb.f. (Orchidaceae); E - Lophiares nana (Lindl.) Braem (Orchidaceae); F - Maxillaria uncata Lindley (Orchidaceae); G - Notylia sp. (Orchidaceae); H - Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. (Orchidaceae).

122 122 A A B C D E E F G G Figura2.4.7: A - Pleurothallis sp. (Orchidaceae); B - Polystachya estrellensis Rchb.f. (Orchidaceae); C - Polystachya sp. (Orchidaceae); D - Prosthechea cf. vespa (Orchidaceae); E - Prosthechea sp. (Orchidaceae); F - Rodriguesia sp. (Orchidaceae); G - Scaphyglottis sp. (Orchidaceae); H - Schomburgkia gloriosa Rchb.f. (Orchidaceae). H

123 123 A B C D E E F G H Figura 2.4.8: A - Trichosalpinx sp. (Orchidaceae); B - Trizeuxis falcata Lindley (Orchidaceae); C - Vanilla sp. (Orchidaceae); D - Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson (Orchidaceae); E - Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay (Orchidaceae); F - Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. (Piperaceae); G - Peperomia sp. (Piperaceae); H - Piper sp. (Piperaceae).

124 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BARROS, F. DE, VINHOS, F., RODRIGUES, V.T., BARBERENA, F.F.V.A., FRAGA, C.N Orchidaceae inlista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. ( COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da AvaliaçãoAmbiental Estratégica.Scientia Plena 5(9): DÉSTRO, G.F.G. Estudos para Implantação de Reservas Legais: Uma Nova Perspectiva na Conservação dos Recursos Naturais. (Dissertação) Mestrado em Ciências Agronômicas da UNESP Botucatu p. FEARNSIDE, P.M. Climate Change as a Threat to the Tropical Forests of Amazonia. Chapter 9 In: Steve Schneider, Armin Rosencranz and Michael Mastrandrea (eds.) Climate Change Science and Policy. Island Press, Covelo, California, U.S.A. s/data (Preprint). FEARNSIDE, P.M. Consequências do Desmatamento da Amazônia. Scientific American Brasil, p FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: GENTRY, A. & DODSON, C. H. Diversity and biogeography of Neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74: GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1):

125 125 JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore 32(2): , PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues. 328p. SANTOS, J.A. & CAMARGO, P.C Especificações Técnicas. Resgate de Fauna e Flora. UHE Colíder MW. Etapa 1 Canteiro de Obras. COPEL Companhia Paranaense de Energia, Curitiba.

126 126 Astrocaryum sp. (Arecaceae) Capitulo 3 RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES

127 INTRODUÇÃO O Brasil nos últimos anos tem apresentado crescimento em todas as áreas de desenvolvimento do país, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez maior. A UHE Colider possuirá um reservatório com uma área total de 143,5 km², onde será realizada a supressão total da vegetal neste local. Com isso, devido às exigências da legislação ambiental brasileira, a empresa construtora do empreendimento é responsável pela realização de estudos florísticos, entre outros, bem como a manutenção de um Banco de Germoplasma das espécies florestais presentes na área. O Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à perda de cobertura vegetal pela implantação da usina e compensar parcialmente os impactos relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório, contribuindo para o conhecimento e conservação das espécies da flora local, principalmente das espécies consideradas alvo, ou seja, aquelas de interesse socioeconômico e de pesquisa, com importância funcional, endêmicas, raras, com algum grau de ameaça de extinção, medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para serem utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas. Para um bom desempenho de um programa de produção de mudas, seja para fins comerciais ou para restauração de áreas degradadas e coservação dos recursos genéticos, a produção de sementes de alta qualidade é fundamental. Sementes que apresentam baixa viabilidade resultam em perdas de recursos finaceiros. Nesse caso é necessário planejar tecnicamente as etapas para a obtenção de sementes que apresentem qualidade e quantidade suficiente para a realização do empreeendimento (NOGUEIRA & MEDEIROS, 2007). A racionalização e viabilização no processo de colheita de sementes se tornaram necessário. Métodos de colheita para as diferentes espécies foram desenvolvidos, baseados nas carcateristicas físicas, morfológias e fisiológicas das sementes a serem colhidas (REIS, 2004) e também em função características dos indivíduos coletados.

128 128 Vários são os fatores a serem considerados para que a colheita de sementes possa ser bem sucedida, alem da técnica, o conhecimento da época de maturação, características de dispersão e as condições climáticas do local. As condições físicas do terreno e as características das árvores devem ser analisadas para a correta escolha dos materiais e equipamentos a serem utilizados (REIS, 2004). Outro fator a ser considerado é o acondicionamento correto das sementes, para que as mesmas se mantenham viáveis por determinado período. Vale salientar que as sementes consideradas recalcitrantes não suportam longos períodos de armazenamento e devem ser utilizadas o mais rápido possível, pois a perda de viabilidade ao longo do tempo é considerável. Sementes recalcitrantes apresentam características que não suportam a desidratação e perdem a viabilidade à medida que ocorre a desidratação e o tempo de armazenamento. Já as sementes ortodoxas apresentam uma determinada tolerância à perda de umidade e podem ser armazenadas por períodos mais prolongados. Nas regiões tropicais o armazenamento de sementes é uma das maiores limitações para a manutenção da sua qualidade fisiológica. Diversos fatores influenciam a conservação da viabilidade e do vigor durante o período de armazenamento: qualidade fisiológica inicial da semente, vigor da planta mãe, condições climáticas durante o processo e maturação, danos mecânicos, condiçoed e secagem, grau de umidade, umidade relativa do ar, temperaturatura do armazenamento. Ataque de microorganismos e insetos, tipo de embalagem e período de armazenamento (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000).

129 ATIVIDADES REALIZADAS Coleta de material botânico vivo sementes para banco de germoplasma da COPEL Beneficiamento do material coletado O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de supressão. Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido, onde foram resgatadas as sementes. Durante a derrubada, todos os espécimes foram resgatados, frutos (sementes). Após a derrubada, e picoteamento, as equipes tornavam a percorrer a área suprimida, resgatando material porventura não acessível anteriormente. Foram coletados os frutos encontrados no solo: este método caracteriza-se pela coleta de sementes ou frutos que são dispersos próximos da árvore matriz. Esta metodologia é recomendada para os seguintes casos: - quando os frutos ou sementes não são do tipo anemocórico; - quando os frutos são grandes, pesados e indeiscentes; - quando não for possível escalar a árvore; - quando os frutos ou sementes não são muito atacados por animais, insetos e fungos. O tamanho do fruto é muito importante, pois quanto maior, mais fácil é a coleta. Geralmente os primeiros frutos que caem são de baixa qualidade, apresentando sementes imaturas, vazias ou inviáveis. As principais desvantagens desse método é que as sementes dispersas no solo estão mais susceptíveis ao ataque de insetos e roedores, e a contaminação por fungos do solo. Além disso, há maior dificuldade de identificar a árvore matriz que deu origem às sementes.

130 METODOLOGIA EMPREGRADA A coleta dos frutos ou sementes ocorreu em áreas com a mata ainda em pé (sem derrubar) e local com a mata já derrubada (figura e 3.3.2). E a metodologia utilizada foi de acordo com a descrita por Nogueira & Medeiros (2007). Coleta em matrizes derrubadas Este método foi praticado devido se desejar aproveitar as sementes das árvores que estão sendo cortadas, para a construção da hidroelétrica. Neste caso, selecionaramse e marcaram-se as árvores matrizes antes do corte e os frutos e sementes foram coletados no chão e nos galhos das arvores derrubadas. Após a coleta, os frutos ou as sementes foram acondicionados em sacolas plásticas etiquetadas, sendo as informações com relação às amostras inseridas nas fichas de campo. Após a identificação os frutos ou sementes foram colocados em sacos de algodão para o transporte até o centro de triagem e resgate de flora. Posteriormente, no local de triagem ou ao ar livre, os frutos ou sementes foram fotografados e as sementes foram retiradas dos frutos, conforme a característica de cada espécie, sendo lavadas e secas à sombra, armazenadas em câmara fria, em sacos de papel devidamente identificados. Etapas do Beneficiamento: Extração A extração consistiu em retirar as sementes do interior dos frutos. O método a ser usado depende basicamente do tipo de fruto, mas deve-se escolher aquele no qual se obtenha sementes de alta qualidade, preservando-se a sua integridade física, sanitária e fisiológica. Antes da extração, é importante retirar restos de galhos, folhas, sementes imaturas ou quebradas, pois é mais fácil remover esses materiais antes da extração do que após. Quanto à consistência, os frutos podem ser classificados em carnosos e secos. Os frutos secos, por sua vez, se dividem em deiscentes, ou seja, aqueles que se abrem quando estão maduros, liberando as sementes, e indeiscentes, os quais não se abrem para dispersar as sementes

131 131 Extração de Frutos secos deiscentes: Para extrair as sementes dos frutos secos deiscentes é necessário submeter os mesmos à secagem, que pode ser realizada à sombra ou ao sol, dependendo do conhecimento que se tem sobre a espécie. Na dúvida, é preferível secar à sombra. A secagem proporciona a desidratação do fruto, ocorrendo contrações das paredes que ocasionam a sua abertura e liberação das sementes. Posteriormente, se necessário, fazse a agitação para liberação das sementes restantes que ficaram aderidas ao fruto, que pode ser realizada em tambor rotativo ou batidos os frutos manualmente. As sementes do tipo recalcitrantes, normalmente não toleram secagem diretamente ao sol. Neste caso, colocam-se as sementes em ambiente coberto e ventilado. O período de secagem depende da espécie, da umidade dos frutos ou sementes, da velocidade da secagem, da temperatura do ar e do grau de umidade final que se deseja. Para se obter boa secagem é necessário conhecer a espécie que está trabalhando, pois a velocidade de secagem é variável em cada uma. Sementes ricas em carboidratos tendem a perder água mais rapidamente do que as oleaginosas. A secagem dos frutos ou sementes pode ser efetuada por métodos naturais ou artificiais. A secagem natural é muito usada e caracteriza-se pela utilização do sol como fonte de calor e o vento como ventilação. Os frutos ou sementes são colocados em lonas ou bandejas, sendo espalhados em camadas não muito espessas, e ficando expostos durante o dia. À noite, são recolhidos ou cobertos, para manter por mais tempo a temperatura e para proteger contra o orvalho e chuvas que eventualmente podem ocorrer. Durante o período de secagem, os frutos devem ser constantemente revolvidos para proporcionar secagem homogênea e dar suficiente aeração a todo o lote. O processo deve ser supervisionado pelo técnico, para evitar trocas bruscas de temperatura, excesso de umidade, perda de material e outros fatores que podem afetar a qualidade das sementes. Este método é mais barato, porém, mais lento e está sujeito às condições atmosféricas. Alta umidade relativa do ar e falta de ventilação reduzem a eficiência da secagem, pois a retirada da água dos frutos é mais lenta. Na secagem de frutos que possuem sementes muito pequenas ou aladas, recomenda-se proteger os frutos, com tela, para que as sementes não sejam carregadas pelo vento. No caso de frutos que apresentam autocoria, ou seja, aquelas que apresentam dispersão por mecanismos da

132 132 própria planta, também é importante utilizar uma tela, a fim de evitar que os frutos, ao se abrirem, arremessem as sementes a certa distância. Extração de Frutos secos indeiscentes: As sementes dos frutos secos indeiscentes são extraídas com o auxílio de ferramentas, como faca, tesoura, escarificador, liquidificador, machadinha e martelo. Ressalta-se que é preciso ter cuidado para não danificar fisicamente as sementes. Em algumas espécies, as sementes são facilmente extraídas, não havendo necessidade do uso de ferramentas. Neste caso, os frutos são submetidos à secagem e posteriormente eles são quebrados à mão para retirar as sementes. Em outras espécies que apresentam frutos fibrolenhosos, torna-se difícil efetuar a extração das sementes. Por isso, não se faz a extração das sementes, mas procede à secagem dos frutos e o corte de suas alas, usando-os diretamente para semeadura no viveiro ou armazenando adequadamente. Extração de Frutos carnosos: A extração das sementes de frutos carnosos geralmente é feita por via úmida, que consiste em colocar os frutos na água por aproximadamente um dia, para amolecer a polpa, o que facilita a extração das sementes. A seguir, eles são macerados sobre uma peneira e colocados em outro tanque, onde as sementes serão separadas por flutuação. Geralmente as sementes boas afundam e as vazias, juntamente com restos de polpa e outros materiais, flutuam. Por fim, como as sementes estão muito úmidas, deve-se proceder à secagem. Em determinadas espécies, a maceração deve ser feita suavemente para não danificar as sementes. A retirada da polpa não é apenas para extrair as sementes, mas também para evitar a fermentação e, conseqüentemente, danos às sementes. Quando os frutos são colhidos maduros, além das sementes apresentarem melhor qualidade fisiológica, o processo de extração é facilitado. A retirada da polpa de palmeiras do gênero Euterpe pode ser facilitada colocandose os frutos em uma solução de água e cal virgem por aproximadamente 20 minutos e posteriormente proceder à lavagem das sementes. Beneficiamento: O beneficiamento é um conjunto de técnicas que tem por finalidade a retirada de materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas, pedaços de frutos,

133 133 alas, folhas, entre outros. Assim, o lote de sementes vai apresentar maior pureza física e, conseqüentemente, melhor qualidade. O material inerte ocupa espaço tanto para o armazenamento como para o transporte, bem como dificulta a semeadura no viveiro, proporcionando diferenças na densidade de semeadura. Diferentes máquinas foram desenvolvidas para atender as necessidades do beneficiamento de sementes agrícolas. Contudo, para espécies nativas, o beneficiamento geralmente é manual, devido às dificuldades em padronizar técnicas adequadas para cada espécie, pois há uma complexidade quanto aos aspectos morfológicos das sementes florestais. O beneficiamento de semente foi feito baseando-se nas diferenças das características físicas entre a semente boa e o material indesejável. Materiais que não diferem entre si não podem ser separados. O beneficiamento manual é usualmente utilizado para as espécies nativas, utilizando-se peneiras de vários tamanhos de malha. As peneiras são muito utilizadas, visto que podem ser de fabricação caseira, de diversos tamanhos e formas de malhas. Elas podem separar as impurezas das sementes e também possibilitam a classificação das sementes por tamanho. Para as espécies ortodoxas, a secagem das sementes, após o beneficiamento, é importante quando se deseja armazená-las para posterior semeadura, pois o alto teor de água nas sementes é um dos principais fatores que leva à perda da germinação e vigor.

134 134 A B C D E F Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes, (A Fotografia das sementes ao solo; B Registro em caderno de campo; C Coleta manual de sementes; D Coleta de sementes; E Registros das coletas; F Coleta de sementes ao solo.

135 135 A B C D E F Figura Etapas da atividade de resgate de sementes, (A Coletas ao solo; B Armazenamento para transporte; C Fruto Carnoso; D Sementes carnosas sendo despolpadas; E Sementes despolpadas; F Sementes secas ao sol.

136 RESULTADOS ALCANÇADOS Com relação às sementes coletadas, foram 170 amostras distribuídas em 26 famílias e 60 espécies, sendo 43 amostras identificadas em nível de gênero e uma identificada em nível de família (Tabela 3.4.1). As Fabaceae ocorreram com maior número de espécies (11), seguida por Arecaceae e Rubiaceae com seis e cinco espécies respectivamente. As Annonaceae, Chrysobalanaceae, Loganiaceae e Menispermaceae apresentaram três espécies cada. As demais famílias ocorreram com duas e uma espécies cada. As figuras a apresentam as espécies de sementes coletadas. De acordo com dados botânicos coletados durante as pesquisas e características da vegetação do local de construção da UHE Colider, esta foi classificada como sendo Floresta Ombrófila Aberta ou floresta de transição. Esta faciação de floresta pode ser observada em seu estado natural nos estados do Pará, Amazonas, Roraima e Matro Grosso, pois nos estados de Tocantins e Rondonia, provavelmente não exista mais devido a tranformação dessas áreas em pastagens (IBGE, 1992). As plantas da família Chrysobalanaceae representaram a maior quantidade de amostras (53), seguida por Arecaceae (17), Fabaceae (14), Myrtaceae (13), Annonaceae (10), Rubiaceae (9), Loganiaceae (6), Celastraceae e Passifloraceae (5 cada), Euphorbiaceae, Malpighiaceae e Menispermaceae (4 cada), Burseraceae, Polygonaceae e Smilacaceae (3 amostras cada). As demais famílias apresentaram duas e uma amostras cada, conforme pode ser verificado na figura Esses dados concordam com os mesmos encontrados por Filho, 1985 onde este também, verificou que a floresta amazônica, como um todo, é muito distinta das outras formações florestais tropicais, quer por sua origem que pelo seu peculiar processo de expansão. Florísticamente algumas famílias são particularmente conspícuas e abundantes na floresta amazônica de terra firme, Fabaceae, Sapotaceae, Caesalpinaceae, Lecythidaceae, Moraceae, Chrysobalanaceae, Burseraceae, Mimosaceae, Apocynaceae, Annonaceae, Lauraceae, são muito comuns e no geral apresentam um maior número de espécies e indivíduos.

137 137 As sementes com maior peso são as da espécie Euterpe precatoria Mart. (Arecaceae), onde as sete amostras totalizaram 10,775 Kg., seguidas pelas espécies Couepia guianense Aubl. (Chysobalanaceae) com 26 amostras totalizando 8,703 Kg, Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae) com duas amostras totalizando 5,706 Kg, Maximiliana maripa Mart. (Arecaceae) com cinco amostras totalizando 3,83 Kg, etc. O peso total de todas as amostras somadas é de kg. Há exemplo da atividade de Coleções o mes de abril foi o mes com maior quantidade de coletas, conforme é mostrado na figura Na atividade de resgate de sementes as espécies as espécies pioneiras com (36,84%) predominaram relacionado às espécies secundárias com cerca de (33,33%) e as espécies clímax (29,83%), conforme a figura

138 138 Tabela Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Família Espécie Grupo ecológico Média do peso de 100 sementes (kg) Peso total das amostras (Kg Quantidade aproximada de sementes Anacardiaceae Spondias mombin L. Pioneira 0,18 0, Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Secundária 0,026 0, Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Clímax 0,052 0, Onichopetalum krukoffii R.E.Fr Clímax 0,048 1, Arecaceae Astrocarium aculeatum G.Mey. Pioneira 2,912 1, Astrocaryum gynacanthum Mart. Clímax 0,055 0, Astrocaryum sp. Clímax 0,066 0, Bactris tomentosa Mart. Clímax 0,084 0, Euterpe precatoria Mart. Secundária 0,07 15, Maximiliana maripa Drude Pioneira 0,81 3, Burseraceae Protium unifoliolatum Engl. Clímax 0,014 0, Trattinnickia rhoifolia Mart. Clímax 0,03 0, Celastraceae Anthodon sp. Secundária 0,08 0, N.I Secundária 0,305 0, Chrysobalanaceae Couepia canomensis Benth. Clímax 0,209 1, Couepia guianense Aubl. Clímax 0,228 8, Licania micrantha Miq. Clímax 0,071 3, Clusiaceae Garcinia sp. Clímax 0,065 0, Convolvulaceae Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. Secundária 0,126 0, Dicranostyles sp. Secundária 0,12 0, Euphorbiaceae Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Clímax 0,186 0, Arg. Fabaceae Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes Secundária 0,002 0, Bauhinia longicuspis Benth. Pioneira 0,01 0, Clitoria sp. Secundária 1,07 0, Copaifera langsdorffii Desf. Secundária 0,054 1, Dipteryx odorata Willd. Secundária 1,085 5, Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Secundária 0,341 0, Inga alba Willd. Pioneira 0,045 0, Macrolobium sp. Secundária 0,468 0, Mucuna altissima DC. Secundária 0,761 0, Ormosia sp. Pioneira 0,03 0,018 60

139 139 Continuação da Tabela Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Família Espécie Grupo ecológico Média do peso de 100 sementes (Kg) Peso total das amostras (Kg) Quantidade aproximada de sementes Humiriaceae Sacoglotyis guianensis Benth. Pioneira 0,08 0, Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers Pioneira 2,08 0, Strychnos jobertiana Baill Secundária 0,325 0, Strychnos mattogrossensis S.Moore Secundária 0,025 0, Strychnos sp Secundária 0,46 0, Malpighiaceae Stigmaphyllon sp Clímax 0,015 0, Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Pioneira 0,01 0, Apeiba sp. Pioneira 0,01 0, Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith. Secundária 0,095 0, Abuta sp. Secundária 0,05 0, Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi Pioneira 0,22 0, Moraceae Ficus sp. Pioneira 0,01 3, Myristicaceae Virola sebifera Aubl. Pioneira 0,025 0, Myrtaceae Eugenia sp. Clímax 0,215 3, Psidium sp. Pioneira 0,01 0, Passifloraceae Dilkea sp. Clímax 0,032 0, Passiflora cf. nitida Kunth Secundária 0,01 0, Peraceae Pera bicolor (klotzsch) Müll.Arg. Pioneira 0,07 0, Picramniaceae Picramnia sp. Pioneira 0,014 0, Polygonaceae Coccoloba sp. Clímax 0,032 0, Rubiaceae Duroia gransabanensis Steyerm. Pioneira 0,01 0, Palicourea sp. Pioneira 0,2 0, Psychotria sp. Clímax 0,2 0, Sabicea sp. Pioneira 0,5 0, Smilacaceae Smilax sp. Pioneira 0,2 0, Strelitziaceae Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. Pioneira 0,7 0,017 49

140 140 A B C D E F G H Figura A - Spondias mombin L. (Anacardiaceae); B - Annona amazonica R.E.Fr. (Annonaceae); C - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); D - Onichopetalum krukoffii R.E.Fr (Annonaceae); E - Astrocarium aculeatum G.Mey. (Arecaceae); F - Astrocaryum gynacanthum Mart. (Arecaceae); G - Astrocaryum sp. (Arecaceae); H - Bactris tomentosa Mart. (Arecaceae).

141 141 A B C D E F G H Figura A - Euterpe precatoria Mart. (Arecaceae); B - Maximiliana maripa Drude (Arecaceae); C - Protium unifoliolatum Engl. (Burseraceae); D - Trattinnickia rhoifolia Mart. (Burseraceae); E - Anthodon sp. (Celastraceae); F - Couepia canomensis Benth. (Chrysobalanaceae); G - Couepia guianense Aubl. (Chrysobalanaceae); H - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae).

142 142 A B C D E F G H Figura A - Garcinia madruno (Kunth) Hammel (Clusiaceae); B - Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. (Convolvulaceae); C Dicranostyles sp.; D - Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae); E - Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes (Fabaceae); F - Bauhinia longicuspis Benth. (Fabaceae); G - Clitoria sp. (Fabaceae); H - Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae).

143 143 A B C D E F G H Figura A - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); B - Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. (Strelitziaceae); C - Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae); D - Inga alba Willd. (Fabaceae); E - Macrolobium sp. (Fabaceae); F - Mucuna altissima DC. (Fabaceae); G - Ormosia sp. (Fabaceae); H - Sacoglotyis guianensis Benth. (Humiriaceae).

144 144 A B C D E F G Figura A - Cariniana rubra Gardner ex Miers (Lecythidaceae); B - Strychnos jobertiana Baill (Loganiaceae); C - Strychnos mattogrossensis S.Moore (Loganiaceae); D - Strychnos sp. (Loganiaceae); E - Stigmaphyllon sp. (Malpighiaceae); F - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); G - Apeiba sp. (Malvaceae); H - Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth. (Menispermaceae). H

145 145 A B C D E F G H Figura A - Abuta sp. (Menispermaceae); B - Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi (Menispermaceae); C - Ficus sp. (Moraceae); D Mouriri colocarpa Ducke (Melastomataceae); E - Psidium sp. (Myrtaceae); E - Dilkea sp. (Passifloraceae); F - Dilkea sp. (Passifloraceae); H - Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae).

146 146 A B C D E F G H Figura A - Pera bicolor (klotzsch) Müll. Arg. (Peraceae); B - Picramnia sp. (Picramniaceae); C - Coccoloba sp. (Poligonaceae); D - Duroia grasabanensis L. (Rubiaceae); E - Smilax sp. (Smilacaceae); F - Palicourea sp. (Rubiaceae); G - Psychotria sp. (Rubiaceae); H - Sabicea sp. (Rubiaceae).

147 147 Figura Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes Figura Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes.

148 148 Figura : Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados acerca do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de sementes nos permitem inferir que a área suprimida no canteiro de obras da UHE Colider trata-se de uma área ecologicamente equilibrada. O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras é de grande importância, pois através do banco de Germoplasma, será possível a produção de mudas, com essas sementes coletadas, que servirão para elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas pelas obras. Além do mais, essas mudas podem fazer parte de outros programas de recuperação florestal de áreas degradadas dos municípios vizinhos ao empreendimento. Ou então como base de informação da recomposição florística em APPs das propriedades rurais da região.

149 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CARVALHO, N. M. de; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, p FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub- Tropicais do Brasil. UNICAMP Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP NOGUEIRA, A. C.; SOUZA MEDEIROS, A. C. de. Coleta de sementes florestais nativas. Circular Técnica 144, EMBRAPA, Colombo, PR, Dezembro de REIS, E. R. dos. Colheita de sementes Florestais. In: HOPPE, J. M. et al. Produção de sementes e mudas florestais. Caderno didático n 1, 2ª ed. Santa Maria, 2004.

150 150 Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae) Capitulo 4 RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA)

151 INTRODUÇÃO O patrimônio florestal brasileiro é constituído de aproximadamente 566milhões de hectares de florestas, que ocupam 67% da superfície do país, equivalendo a 3,76 hectares por habitante (Schumacheret al., 2005). O Brasil nos últimos anos tem apresentando bom crescimento em todas as áreas de desenvolvimento, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez maior. E como o governo tem focado esse crescimento pra suprir as demandas por energia elétrica, principalmente em regiões de florestas, o conhecimento florístico e do potencial florestal dessas áreas torna-se importante, em destaque os estudos de Xiloteca ATIVIDADES REALIZADAS As árvores selecionadas para a xiloteca foram coletadas nas áreas de supressão onde será construído o reservatório da UHE Colider. Foram cortadas de forma transversal e longitudinal para uma completa visualização de todas as características importantes das mesmas (anéis de crescimento, xilema e floema, medula), sendo posteriormente transportadas até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) onde foram tomadas fotografias digitais, identificadas e armazenadas METODOLOGIA EMPREGADA A retirada das amostras das espécies encontradas para a xiloteca foi realizada com uso de motosserra, por profissional especializado, equipado de EPI apropriado para a atividade. As amostras foram identificadas em campo por parataxonomista especializado. E foram dispostas na área aberta do CRTF, em local arejado para evitar a proliferação de fungos e outras pragas, como exemplificados na figura

152 152 A B C D E Figura Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca, (A e B retirada da secção longitudinal em campo; C e D retirada da secção transversal em campo; E e F material disposto no CRTF para identificação e registro dos dados). F

153 RESULTADOS ALCANÇADOS Todo o material coletado está sendo transportado para o HERBAM, sendo montado a Xiloteca. O acervo estará à disposição de profissionais para estudos posteriores, em especial para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal. A lista de amostras de madeira coletada, na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider estáorganizadaconforme o sistema APG, e podem ser verificadas conforme na tabela Já as fotografias com a devida identificação de cada espécie pode ser observados nas figuras 4.4 (Anexo).

154 154 Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Família Espécie Nome Popular Nº da Amostra Anacardiaceae Anacardiumgiganteum W.Hancock ex Engl. Cajueiro 35 Annonaceae Fusaea longifólia (Aubl.) Saff. Ata brava 29 Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray Manguinha 28 Xylopia amazonica R.E.Fr. Ata menju 59 Apocynaceae Aspidosperma cf.macrocarpon Mart. Peroba 21 Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg. Guarantã 39 Aspidosperma spruceanum Benth. Ex Müll.Arg. Peroba 49 Aspidosperma sp.1 Peroba 04 Bignoniaceae Aspidosperma sp.2 Peroba 13 Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson Sucuuba 14 Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos Ipê do cerrado 11 Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose Ipê amarelo 54 Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. Jacaranda 46 Burseraceae Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira 30 Chrysobalanaceae Couepia canomensis (Mart.) Benth. exhook.f. Pintadinha 45 Couepia guianensis Aubl. Pintadinha 37 Licania micrantha Miq. Pintadinha 10 Licania sp. Nome desconhecido 60 Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Parajú 05 Caraipa sp. Tamaquaré 42 Tovomita cf. grata Sandw. Nome desconhecido 61 Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Mirindiba 24 Euphorbiaceae Croton lanjouwiansis Jabl. Sangue d água 15 Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. Seringueira 33 Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Garapeira 32 Balizia elegans Ducke Balizia seca 62 Bowdichia sp. Sucupira preta 52 Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaiba preta 25 Diplotropis triloba Gleason. Sucupira preta 08 Dipteryx odorata Willd. Champagne 09 Enterolobiumcf. cyclocarpum Jacq. Faveiro duro 58 Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne. Jatoba do cerrado 12

155 155 Continuação da Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Nº da Família Espécie Nome Popular Amostra Fabaceae Hymenolobium excelsum Ducke. Angelim pedra 18; 56 Hymenolobium sericeum Ducke. Angelim vermelho 40 Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. Angelim do brejo 31 Parkia pendula Benth. ex Malp. Angelim saia 41 Tachigali chrysophyllum Poepp. Tachí preto 43 Tachigali paniculata Aubl. Carvoeiro/Tachi - preto 63 Humiriaceae Sacoglottis guianensis Benth. Uchirana 02 Lauraceae Licaria hirsuta van der Werff. Canela 03 Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. Canela 50 Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers. Jequitiba do brejo 38 Lythraceae Physocalymma scaberrimum Pohl. Morcegueira 17 Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco 36 Eriotheca pubescens (Mart. &Zucc.) Schott &Endl. Pseudobom baxlongiflorum (Mart. &Zucc.) A. Robyns. Embiruçu 26 Imbirú 23 Sterculia excelsa Mart. Chicha 20 Melastomataceae Miconia poeppigii Triana Nome desconhecido 44 Moraceae Brossimum guianense Aubl. Leiteiro cegador 51 Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. Leiteiro cegador 47 Brosimum utile (Kunth) Oken. Amoreira 34 Helicostylis tomentosa (Poepp. &Endl.) Calcio 57 Pseudolmedia laevigata Trécul. Moratinga 48 Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. Moratinga/Leiteiro cegador 55 Myrtaceae Eugenia marowijnensis Miq. Nome desconhecido 53 Olacaceae N.I Nome desconhecido 16 Rhizophoraceae Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. Orelha de onça 01 Rutaceae Hortialongifolia Benth. ex Engl. Cambara 07 Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Marupá do cerrado 27 Urticaceae Cecropia distachya Huber. Embaúba 64 Vochysiaceaae Erisma uncinatum Warm. Pau Tabuinha/Cedrinho 19 Qualea paraensis Ducke. Cambara 06 Vochysia haenkeana Mart. Cambará 22

156 156 A B C D E F G H Figura 4.4.1: A e B - Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl. (Anacardiaceae); C e D - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); E e F - Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray (Annonaceae); G e H - Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae).

157 157 A B C D E F G H Figura 4.4.2: A e B - Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. (Apocynaceae); C e D - Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll. Arg. (Apocynaceae); E e F - Aspidosperma sp.1 (Apocynaceae); G e H - Aspidosperma sp.2 (Apocynaceae).

158 158 A B C D E F G H Figura 4.4.3: A e B - Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. (Apocynaceae); C e D - Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson (Apocynaceae); E e F - Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos (Bignoniaceae); G e H - Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. (Bignoniaceae).

159 159 A B C D E F G H Figura 4.4.4: A e B - Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose (Bignoniaceae); C e D - Trattinnickia burserifolia Mart. (Burseraceae); E e F - Couepia canomensis (Mart.) Benth. ex Hook.f. (Chrysobalanaceae); G e H - Couepia guianensis Aubl. (Chrysobalanaceae).

160 160 A B C D E F G H Figura 4.4.5: A e B - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae); C e D - Licania sp. (Chrysobalanaceae); E e F - Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); G e H - Calophyllum brasiliense Cambess. (Clusiaceae).

161 161 A B C D E F G H Figura 4.4.6: A e B - Caraipa sp. (Clusiaceae); C e D - Tovomita cf. grata Sandw. (Clusiaceae); E e F - Buchenavia parvifolia Ducke (Combretaceae); G e H - Croton lanjouwiansis Jabl. (Euphorbiaceae).

162 162 A B C D E F G H Figura 4.4.7: A e B - Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. (Euphorbiaceae); C e D - Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. (Fabaceae); E e F - Balizia elegans Ducke (Fabaceae); G e H - Bowdichia sp. (Fabaceae).

163 163 A B C D E F G H Figura 4.4.8: A e B - Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae); C e D - Diplotropis triloba Gleason. (Fabaceae); E e F - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); G e H - Enterolobium cf. cyclocarpum Jacq. (Fabaceae).

164 164 A B C D E F G H Figura 4.4.9: A e B - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Hayne. (Fabaceae); C e D - Hymenolobium excelsum Ducke. (Fabaceae); E e F Hymenolobium sericeum Ducke (Fabaceae); G e H - Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. (Fabaceae).

165 165 A B C D E F G H Figura : A e B - Parkia pendula Benth. ex. Malp. (Fabaceae); C e D - Sclerolobiun chrysophyllum Poepp. (Fabaceae); E e F - Tachigali paniculata Aubl. (Fabaceae); G e H - Sacoglottis guianensis Benth. (Humiriaceae).

166 166 A B C D E F G H Figura : A e B - Licaria hirsuta van der Werff. (Lauraceae); C e D - Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. (Lauraceae); E e F - Cariniana rubra Gardner ex Miers. (Lecythidaceae); G e H - Physocalymma scaberrimum Pohl. (Lythraceae).

167 167 A B C D E F G H Figura : A e B - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); C e D - Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. (Malvaceae); E e F - Sterculia excelsa Mart. (Malvaceae); G e H - Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. (Malvaceae).

168 168 A B C D E F G H Figura : A e B - Miconia poeppigii Triana. (Melastomataceae); C e D - Eugenia marowijnensis Miq. (Myrtaceae); E e F - Brossimum guianense Aubl. (Moraceae); G e H - Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. (Moraceae).

169 169 A B C D E F G H Figura : A e B - Brosimum utile (Kunth) Oken. (Moraceae); C e D - Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) (Moraceae); E e F - Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. (Moraceae); G e H - Pseudolmedia laevigata Trécul. (Moraceae).

170 170 A B C D E F G H Figura : A e B - Não identificada (Olacaceae); C e D - Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. (Rhizophoraceae); E e F - Hortia longifolia Benth. ex Engl. (Rutaceae); G e H - Cecropia distachya Huber. (Urticaceae).

171 171 A B C D E F Figura : A e B - Erisma uncinatum Warm. (Vochysiaceae); C e D - Qualea paraensis Ducke. (Vochysiaceae); E e F - Vochysia haenkeana Mart. (Vochysiaceae).

172 CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras da hidroelétrica é de grande importância, para o estado de Mato Grosso, bem como para profissionais ligados ao setor florestal, visto que este setor ainda é muito importante na economia de muitos municípios da grande região Norte. Nesse caso também tal conhecimento é fundamental para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, que terão à disposição uma Xiloteca montada dentro do Herbam (Herbário da Amazônia Meridional), que servira de base para o curso, bem como para pesquisas e trabalhos futuros REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA Barros, F. de, Vinhos, F., Rodrigues, V.T., Barberena, F.F.V.A., Fraga, C.N Orchidaceae. In - Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. ( FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub- Tropicais do Brasil. UNICAMP Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais; Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE 1992 Rio de Janeiro RJ

173 173 Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae) Capitulo 5 RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS

174 INTRODUÇÃO Amazônia é sinônima de biodiversidade. Representa a maior floresta tropical do mundo, ao norte das terras brasileiras. É a maior bacia hidrográfica e contribui com cerca de 20% da água que ruma aos oceanos. As condições de temperatura e umidade proporcionam imensa diversidade biológica. Os fungos são um grupo singular de organismos deste bioma, onde se estima a existência de 1,5 milhões de espécies, mas apenas cerca de 100 mil são conhecidas. Particularmente em regiões tropicais e subtropicais, acredita-se que boa parte desta diversidade seja perdida mesmo antes de ser conhecida (Fortes & Nascimento, 2001). O desenvolvimento do conhecimento das espécies de fungos brasileiros é relatado por Fidalgo (1968, 1970, 1974). As primeiras contribuições foram dadas por viajantes estrangeiros (coletores) que vieram ao Brasil a partir de 1809, visitando várias regiões brasileiras, entre elas Amazônia e outros estados do norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso e todo o material coletado nessa época foi depositado em diferentes herbários europeus, havendo assim uma distribuição dos exemplares tipos brasileiros e, por conseguinte toda a literatura a respeito foi publicada em vários países, principalmente na Inglaterra, França e Alemanha. As mudanças ambientes, provocadas pela ocupação desordenada de áreas silvestres, com distúrbio de habitats naturais, são fatores diretamente relacionados ao desaparecimento de espécies fúngicas, e nos fazem refletir sobre a instalação do homem na Floresta Amazônica (Fortes & Nascimento, 2001). O grupo taxonômico tem grande importância ecológica para o meio ambiente, uma vez que,junto às bactérias saprófagas, eles compõem os grupos dos organismos decompositores, responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes que são devolvidos ao ambiente, podendo ser novamente utilizado por outros organismos (Gugliotta,1996). Estabelecem também, em condições naturais, associação mutualista com 80% das plantas, a chamada micorriza, o que representa grandes vantagens para as plantas, não apenas pelo aumento de absorção de nutrientes estimulando o seu crescimento, mas

175 175 também alguns fungos micorrízicos podem reduzir efeitos provocados por alguns organismos patogênicos, tornando-se deste modo elementos de luta biológica (Gama, 1995). A inventariação das espécies fúngicas é um passo essencial que falta concretizar na maioria dos países. É necessário efetuar inventários, mapeamento e criar listas vermelhas, sendo que a avaliação da diversidade de macrofungos exige alguns anos de inventário até que a curva espécies/área estabilize. Segundo Régis Courtecuisse (2001), um passo muito importante deverá e pode ser dado de forma rápida e efetiva como estratégia de conservação, e que consiste na conservação dos seus hábitat. Os fungos não podem ser protegidos individualmente, pois a sua biologia, as freqüentes dificuldades inerentes à sua identificação, mesmo por parte dos especialistas, entre outras peculiaridades, não se adequam com esta opção. Esse trabalho está relacionado à execução do Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras da UHE Colíder MW - realizado nos meses de abril e maio de Os materiais coletados foram destinados ao Herbárioda Amazônia Meridional HERBAM (UNEMAT), Alta Floresta, Mato Grosso. Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de coleta de macrofungos desenvolvida na execução do Programa Ambiental de Resgate de Flora no Canteiro de Obras da UHE Colíder 300 MW no período de 02/04 a 04/05/2011.

176 ATIVIDADES REALIZADAS Coleta de fungos macroscópicos; Digitalização de dados do material coletado; Identificação dos macrofungos. O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de supressão. Durante o período de 02 de abril a 04 de maio, período em que compreendeu uma maior umidade no ambiente, realizou-se coletas de fungos macroscópicos, a fim de amostrar a diversidade de macrofungos que ocorrem na área, além de enriquecer o acervo do herbário com a formação de uma Micoteca (coleção de fungos). O material coletado foi acondicionado em sacos de papel e levados a estufa de desidratação, sendo no ato da coleta realizado uma prévia descrição do ambiente e das características morfológicas do material. No herbário, juntamente com anotações de campo, procedeu-se a identificação do material. O material foi identificado por um dos técnicos de campo com experiência em fungos, a partir da comparação combibliografias e sites especializados. A maior parte do material não foi identificada, e quanto ao material identificado, este deverá ser encaminhadojuntamente com as amostras indeterminadas para especialistas visando aconfirmação das identificações.

177 METODOLOGIA EMPREGADA Todos os espécimes dispostos na área da UHE Colíder foram coletados com o tipo de substrato, com auxílio de facão e/ou espátulas, por técnicos capacitados. Foi coletado o máximo de amostras possível de cada espécie, visando sua incorporação ao acervo do HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional). De cada espécie coletada foi feito seu registro digital, realizado por meio de câmera fotográfica, considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da mesma, fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de supressão, sendo incorporada ao banco de dados. As amostras coletadas foram transportadas em sacos de papel kraft 2 kg até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem. As informações anotadas em caderno de campo compreenderam o tipo de substrato e as características de caráter taxonômico necessário para a identificação da espécie.

178 RESULTADOS ALCANÇADOS A atividade de coleta de fungos macroscópicos tem identificado 25 gêneros em 16 famílias (Tabela 5.4.1), na qual as mais representativas são a Tricholomataceae (10), Coriolaceae (7), Lentinaceae (5), Ganodermataceae (3), Hymenochaetaceae (3), Ramariaceae (3),Corticiaceae (2),Stereaceae (2), Coprinaceae (1), Geastraceae (1), Hygrophoraceae (1), Phallaceae (1), Podoscyphaceae (1), Pterulaceae (1), Sarcoscyphaceae (1), Xylariaceae (1) e 51 indivíduosem processo de identificação, tidos como indeterminados. A maior representatividade de Tricholomataceae pode ser explicada por Sousa et. al., 2007 ao relatar que esta família comumente conhecida como cogumelos, écosmopolita, porém é bem mais numerosa em corpos de frutificação e ocorremais freqüentemente sobre madeira ou folhas mortas ou vivas, como é o caso da floresta Amazônica, que possui serapilheira abundante. A grande relação de indivíduos indeterminados deve-se à grande biodiversidade de fungos e poucas publicações acerca do assunto (Hyde &Hawksworth, 1997). Até o momento, foram descritas apenas espécies de fungos, porém estima-se que haja pelo menos 1,5 milhões de espécies no mundo (Hawksworth, 2001), ou seja, somente cerca de 5% da diversidade estimada é conhecida e descrita, dessa forma há dificuldades na identificação devido à ausência de material bibliográfico.

179 179 Tabela Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider no período de a N da Família Espécie Descrição Amostra 38 Coprinaceae Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray Basídio tipo agaricáceo, de coloração branca e aspecto delicado, encontrado em área de mata secundária, sobre troncos bem decompostos. 79 Coriolaceae Daedalea sp. Basídio marrom caramelo com bordo mais claro, encontrado em troncos. 90 Coriolaceae Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo. Basídio de coloração marrom escura, cuja superfície do píleo encontra-se pilosa, semelhante a uma pele de animal. 81 Coriolaceae Hexagonia sp. Orelha-de-pau, Basídio marrom concêntrico, os bordos são mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é poroso, lembrando uma caixa de abelha 23 Coriolaceae Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill 28 Coriolaceae Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill Basídio estipitado de coloração laranja intenso, encontrado nos troncos. Basídio, encontrado no tronco 74 Coriolaceae Trametes sp. 01 Basídio marrom-claro e escuro, encontrado no tronco 94 Coriolaceae Trametes sp. 02 Basídio tipo leque de coloração bege e halos concêntricos escuros marrons. 34 Corticiaceae Cotylidia sp.01 Basídio branco, encontrado no tronco 86 Corticiaceae Cotylidia sp. 02 Basídio de coloração branca a creme cujo centro é amarronzado, o Basídioma tem consistência membranácea. 02 Ganodermataceae Ganoderma sp. 01 Orelha de pau, Basídio encontrado em troncos, cuja coloração apresenta halos marrons 39 Ganodermataceae Ganoderma sp. 02 Orelha de pau preto, encontrado no tronco 75 Ganodermataceae Ganoderma sp. 03 Basídio branco-alaranjado, encontrado no tronco, principalmente em estipes de palmeiras. 13 Geastraceae Geastrum velutinum Morgan Basídioma marrom tipo estrela, que quando no inicio apresenta formato de cebola e conforme a maturidade rompe as paredes em vários lóbulos tornando-se estrelado e em seu centro observa-se um a bola que contém seus esporos. Sendo encontrado na serrapilheira. 88 Hygrophoraceae Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler Basídio de coloração vermelha alaranjada com ápice estriado e talo bulboso. 17 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 01 Basídio caramelo 61 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 02 Basídio marrom claro, com centro mais escuro, os bordos são ondulados, encontrado no tronco 71 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 03 Basídio marrom-dourado, encontrado no tronco 42 Lentinaceae Lentinus villosus Klotzsch. Basídio cujo píleo é deprimido recoberto por pêlos amarronzados, sendo encontrado em troncos. 22 Lentinaceae Pleurotus sp. 01 Basídio branco, encontrado no tronco 68 Lentinaceae Pleurotus sp. 02 Basídio branco-amarelado, encontrado no tronco 87 Lentinaceae Pleurotus sp. 03 Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa apresenta coloração branco cujo píleo se torna totalmente aberto quando totalmente desenvolvido 93 Lentinaceae Pleurotus sp. 04 Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa cuja coloração é branca, crescendo sobre troncos

180 180 Continuação Tabela Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, no período de a N da Família Espécie Descrição Amostra 53 Phallaceae Dictyophora indusiata Fisch. Basídio tipo foliáceo, com estipe bulboso, é conhecido como véu de noiva, pois apresenta uma estrutura branca rendada (indúsia), abaixo do píleo que possui uma coloração verde oliva, além de apresentar atratividade para moscas. 91 Podoscyphaceae Caripia montagnei (Berk.) Kuntze Basídio de formato singular, encontrado em troncos, côncavo no ápice e quinado na circunferência e base delgada, seu tamanho 59 Pterulaceae Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest. 19 Ramariaceae Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz varia de 0,2 a 0,5mm Basídioma cuja estrutura é semelhante a uma pluma, encontrado em troncos de arvores, apresentam duas estruturas morfológicas e tonalidade roseaesbranquiçada Basídioma tipo coralóide, ou seja, ramificado em forma de coral, apresentando coloração rosa, encontrado sozinho no solo de floresta. 03 Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél. Basídioma arbuscular de coloração pálidoamarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta. 21 Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél. Basídioma arbuscular de coloração pálidoamarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta. 12 Sarcoscyphaceae Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze Asco salmão com pêlos, encontrado no tronco 29 Stereaceae Stereum sp. 01 Basídioma concêntrico em forma de leque, com coloração branco com halos amarronzados 36 Stereaceae Stereum sp. 02 Basídioma em forma de leque, com coloração branca e bordas marrons. 43 Tricholomataceae Armillaria sp. 01 Basídio amarelado, encontrado no tronco 85 Tricholomataceae Armillaria sp. 02 Basídio amarelo, os bordos são mais escuros, encontrado no tronco 63 Tricholomataceae Chaetocalathus sp. Basídio, branco, tamanho de aproximadamente 0,5 cm, encontrado na face abaxial dos troncos das árvores 05 Tricholomataceae Crinipellis sp. Basídio rosado com píleo membranoso a duro que cresce sobre ramos, raízes e etc. 80 Tricholomataceae Marasmius phaeus Berk. & Basídio marrom, com estrias brancas, M.A. Curtis 20 Tricholomataceae Marasmius siccus (Schweinitz) Fries encontrados em serrapilheira Basídioma de habito epifítico de coloração parda-acinzentado, encontrado sobre as folhas. 07 Tricholomataceae Marasmius sp. 01 Basídio de cor marrom, encontrado no solo 45 Tricholomataceae Marasmius sp. 02 Basídio vermelho 70 Tricholomataceae Marasmius sp. 03 Basídioma laranja-avermelhado, encontrado em troncos e galhos. 64 Tricholomataceae Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn. Basídio, formato de cogumelo, talo é branco, o chapéu de coloração de superfície rugosa e marrom 06 Xylariaceae Xylaria sp. Ascomiceto cinza/marrom

181 181 Continuação Tabela Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, no período de a N da Família Espécie Descrição Amostra 01 Indeterminado Indeterminado Basídio branco, encontrado em areia e serrapilheira 04 Indeterminado Indeterminado Branco, pequeno, encontrado em troncos 08 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom/ alaranjado 09 Indeterminado Indeterminado Asco fino esbranquiçado, encontrado em tronco 10 Indeterminado Indeterminado Asco branco, mais largo, encontrado no tronco 11 Indeterminado Indeterminado Asco cinza/esverdeado, encontrado no tronco 14 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom claro, encontrado no coqueiro 15 Indeterminado Indeterminado Basídio creme/amarelado, encontrado no tronco 16 Indeterminado Indeterminado Basídio palha 18 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco 24 Indeterminado Indeterminado Fungo laranja parece um ovo frito (unicata), encontrado na casca de árvore 25 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco 26 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, marrom-inferior/branco-superior, encontrado no tronco 27 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, coloração caramelo 30 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom claro 31 Indeterminado Indeterminado Basídio com coloração branco inferior e marrom escuro no superior 32 Indeterminado Indeterminado Asco marrom 33 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, marrom café, Basídio 35 Indeterminado Indeterminado Basídio preto café, encontrado no solo 37 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau discolor, ocre-superior, inferioramarelado, encontrado no tronco 40 Indeterminado Indeterminado Asco de coloração chocolate, piloso e fosco 41 Indeterminado Indeterminado Basídio branco com centro marrom 44 Indeterminado Indeterminado Basídio bege-acidentado, encontrado na madeira 46 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, formato de taça 47 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-escuro, com estrias concêntricas enegrecidas, encontrado no solo 48 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-escuro, encontrado no tronco 49 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-escuro com bordos siena, encontrado no tronco 50 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom com bordos levemente rosados, na face abaxial esporoso e rosa, encontrado no tronco 51 Indeterminado Indeterminado Asco marrom mais escuro na sua centralidade, com bordos estrelados, encontrado no tronco 52 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau branco cotonoso, encontrado no tronco 54 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-café, encontrado em vários estádios, retirado do tronco 55 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom com bordos brancos, encontrado no tronco, na sua parte superior apresenta uma estrutura irregular, e na face abaxial apresenta cor branca 56 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom com bordos rosados, encontrado no tronco 57 Indeterminado Indeterminado Basídio pequeno, cor laranja, encontrado na serrapilheira 58 Indeterminado Indeterminado Basídio espongiforme, cor creme, conhecido como casa-de-sapo, encontrado na serrapilheira

182 182 Continuação Tabela Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, no período de a N da Família Espécie Descrição Amostra 60 Indeterminado Indeterminado Basídio com tom creme, encontrado no solo 62 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau, Basídio marrom, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta irregularidades 65 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom, encontrado no tronco 66 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom esponjoso na face adaxial, encontrado no tronco 67 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom escuro com formato de bola 69 Indeterminado Indeterminado Basídio branco-amarronzado, encontrado na serrapilheira 72 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, esponjoso, encontrado no tronco 73 Indeterminado Indeterminado Asco preto, encontrado no tronco 76 Indeterminado Indeterminado Basídio chumbo formato de cogumelo, encontrado na serrapilheira 77 Indeterminado Indeterminado Basídio branco, com estrias amareladas, encontrado no tronco, semelhante a uma concha do mar 78 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom com borda banca encontrado em tronco de árvores. 82 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau, Basídio marrom estriado, na face abaxial apresenta com coloração branca, encontrado no tronco 83 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau, Basídio marrom escuro com bordos mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é branco 84 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau, Basídio marrom-roseado, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta um textura aveludada 89 Indeterminado Indeterminado Basídio de coloração preta\marrom com talo retilíneo cujo píleo e talo são bem rígidos. 92 Indeterminado Indeterminado Basídioma tipo pleurotoide de consistência membranácea, apresenta coloração branca e crescimento em forma de halos concêntricos porem totalmente branco.

183 183 A B C D A B E F C D G H Figura 5.4.1: A - Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray (Coprinaceae); B - Daedalea sp. (Coriolaceae); C - Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo. (Coriolaceae); D - Hexagonia sp. (Coriolaceae); E - Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill (Coriolaceae); F - Trametes sp.1 (Coriolaceae); G - Trametes sp.2 (Coriolaceae); H Cotylidia sp.1 (Corticiaceae). E F

184 184 A B C D E F G H Figura 5.4.2: A Cotylidia sp.2 (Corticiaceae); B - Ganoderma sp.1 (Ganodermataceae); C - Ganoderma sp.2 (Ganodermataceae); D - Ganoderma sp.3 (Ganodermataceae); E Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae); F Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler (Hygrophoraceae); G - Coltricia sp.1 (Hymenochaetaceae); H - Coltricia sp.2 (Hymenochaetaceae).

185 185 A B G C D E F G H Figura 5.4.3: A Coltricia sp.3 (Hymenochaetaceae); B Indeterminado 1; C Indeterminado 2; D Indeterminado 3; E Indeterminado 4; F Indeterminado 5; G Indeterminado 6; H Indeterminado 7.

186 186 A B C D E F G H Figura 5.4.4: A Indeterminado 8; B Indeterminado H 9; C Indeterminado 10; D Indeterminado 11; E Indeterminado 12; F Indeterminado 13; G Indeterminado 14; H Indeterminado 15.

187 187 A B C D E F G H Figura 5.4.5: A Indeterminado 16; B Indeterminado H 17; C Indeterminado 18; D Indeterminado 19; E Indeterminado 20; F Indeterminado 21; G Indeterminado 22; H Indeterminado 23.

188 188 A B C D E F G H Figura 5.4.6: A Indeterminado 24; B Indeterminado H 25; C Indeterminado 26; D Indeterminado 27; E Indeterminado 28; F Indeterminado 29; G Indeterminado 30; H Indeterminado 31.

189 189 A B C D E F G H Figura 5.4.7: A Indeterminado 32; B Indeterminado H 33; C Indeterminado 34; D Indeterminado 35; E Indeterminado 36; F Lentinus villosus Klotzsch. (Lentinaceae); G Pleurotus sp. 1 (Lentinaceae); H Pleurotus sp.2 (Lentinaceae).

190 190 A B C D E F G H Figura 5.4.8: A Pleurotus sp.3 (Lentinaceae); B H Pleurotus sp.4 (Lentinaceae); C Dictyophora indusiata Fisch. (Phallaceae); D Caripia montagnei (Berk.) Kuntze (Podoscyphaceae); E Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest. (Pterulaceae); F Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz (Ramariaceae); G Ramaria stricta (Pers.) Quél. (Ramariaceae); H Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze (Sarcoscyphaceae).

191 191 A B C D E F G H Figura 5.4.9: A Stereum sp.1 (Stereaceae); H B - Stereum sp.2 (Stereaceae); C - Armillaria sp.1 (Tricholomataceae); D - Armillaria sp.2 (Tricholomataceae); E - Chaetocalathus sp. (Tricholomataceae); F - Crinipellis sp. (Tricholomataceae); G - Marasmius phaeus Berk. & M.A. Curtis (Tricholomataceae); H - Marasmius siccus (Schweinitz) Fries. (Tricholomataceae).

192 192 A B C D Figura : A Marasmius sp.1 (Tricholomataceae); B - Marasmius sp.2 (Tricholomataceae); C - Marasmius sp.3 (Tricholomataceae); D - Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn. (Tricholomataceae); E - Xylaria sp. (Xylariaceae). E

193 Indeterminado Tricholomataceae Coriolaceae Lentinaceae Ganodermatacea Hymenochaetacea Ramariaceae Corticiaceae Stereaceae Coprinaceae Geastraceae Hygrophoraceae Phallaceae Podoscyphaceae Pterulaceae Sarcoscyphaceae Xylariaceae Figura : Número de espécies por família CONSIDERAÇÕES FINAIS O grande número de espécimes de macrofungosindeterminados revela o quanto estudos com este grupo biológico sãonecessários para o Estado mato-grossense. Neste caso, o trabalho de resgate no canteiro de obras da UHE Colíder resultou no primeiro passo para a realização de pesquisas com estes organismos a fim de começar a responder este déficit de conhecimento sobre a Amazônia Meridional no norte de Mato Grosso.

194 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Courtecuisse, R. (2001). Current trends and perspectives for the global conservation of fungi. In - Moore, D.; Nauta, M. M.; Evans, S. E.; Rotheroe, M. (Editors). Fungal Conservation Issues and Solutions, pp Cambridge University Press, Cambridge. Fidalgo, M.E.P.K. The genus Hexagona. Memoirs of the New York Botanical Garden Fortes, S.T.; Nascimento, J. F. Fungos da Amazônia Gama, A. (1995). Cogumelos. CMCB, Castelo Branco. Gugliotta, A.M Aphyllophorales de mata ciliar da Estação Experimental da Reserva Biológica de Moji-Guaçu, SP. XLVII Congresso Nacional de Botânica, Nova Friburgo. Resumos. Hawksworth, D.L The magnitude of fungal diversity: the 1,5 million species estimate revised. MycologicalResearch 105 Hyde, K.D. & Hawksworth, D.L Measuring and monitoring the biodiversity of microfungi. Pp: In: K. D. Hyde (ed.). Biodiversity of tropical microfungi. Hong Kong, Hong Kong University Press. Souza, H. Q.; Aguiar, I. J. A. Ocorrência do gênero Marasmius Fr. (Tricholomataceae, Agaricales) na Reserva Biológica Walter Engler, Amazonas, Brasil. Rev. Acta Amazônica,2007.

195 CONSIDERAÇÕES GERAIS Unindo os dados de todas as atividades neste programa de resgate de flora obtivemos um total de 102 famílias e 481 espécies de plantas, onde 122 estão identificadas em nível de gênero, 12 em nível de família e duas permanecem indeterminadas, conforme a tabela A (em anexo). A maior riqueza de espécies pertence as Fabaceae com 53 espécies, seguida por: Orchidaceae (37); Rubiaceae (23); Bignoniaceae (20); Apocynaceae (16); Melastomataceae (13); Annonaceae, Malpighiaceae, Malvaceae e Myrtaceae (11 espécies cada); Araceae, Chrysobalanaceae e Clusiaceae (10 espécies cada). As demais famílias de plantas coletadas apresentaram riqueza inferior a dez espécies. De acordo com a tabela A em anexo, as plantas de hábito arbóreo (160) representam 33,26%, enquanto que os cipós (94) representam 19,54%, os arbustos (80) representam 16,63%, as plantas de hábito herbáceo (74) 15,38% das espécies encontradas, as epífitas (58) representam 12,05%. As palmeiras (8), hemiparasitas (5) e as plantas aquáticas (2) representam juntas 3,11% das espécies. A atividade para coleção científica esta representada por 396 espécies, onde 323 espécies foram coletadas exclusivamente por esta atividade, enquanto 29 espécies estão associadas também a atividade de resgate de sementes, 24 espécies estão associadas também a atividade de resgate e realocação de epífitas, 13 espécies estão associadas também a atividade de secção de madeira para xiloteca e outras sete espécies coletadas para a atividade de coleção estão associadas também às atividades de resgate de sementes e secção de madeira para xiloteca. A tabela A também apresenta a indicação de quais espécies resgatadas foram registradas no EIA, sendo que de 356 espécies registradas pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) na Área de Influencia Direta (AID) do AHE Colider, apenas 45 espécies acrescidas mais 351 espécies a lista da AID de acordo com os resultados apresentados para as atividades de resgate no canteiro de obras. Destas 45 espécies, apenas 17 estão presentes na lista em que são registradas 122 espécies-alvo pelo EIA na AID do AHE Colider.

196 196 Todos estes trabalhos resultam de uma parceria entre a COPEL e SAMAF, sendo executado por professores e egressos da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Alta Floresta. Além da importante contribuição para a flora do Estado, principalmente da região da Amazônia Meridional, com a formação de xiloteca, micoteca e incremento do acervo do HERBAM, essa oportunidade de parceira, universidade-empresa possibilitou a aquisição de materiais permanentes que auxiliarão diversos projetos de pesquisa ligados ao HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional). Além disso, oportunizou aos egressos dos cursos de Biologia, Agronomia e Engenharia Florestal do Campus Universitário de Alta Floresta, capacitação no resgate de flora. Esses profissionais já atuarão em outros programas de resgates em empreendimentos hidroelétricos da bacia do Teles Pires, sendo uma importante parcela de contribuição na formação de recursos humanos qualificados na região.

197 197 ANEXOS Anexo 1 Licenciamento Anexo 2 Termo de aceite Anexo 3 ART Anexo 4 Comprovante de Execução Anexo 5 Lista de espécies-alvo do EIA Anexo 6 Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades

198 198

199 199

200 200

201 201

202 202

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