EXPERIÊNCIA DO CÁRCERE COMO ELEMENTO DE ACESSO ÀS DIFERENTES ESPACIALIDADES DA CIDADE DE PONTA GROSSA PELOS HOMENS EX-DETENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPERIÊNCIA DO CÁRCERE COMO ELEMENTO DE ACESSO ÀS DIFERENTES ESPACIALIDADES DA CIDADE DE PONTA GROSSA PELOS HOMENS EX-DETENTOS"

Transcrição

1 EXPERIÊNCIA DO CÁRCERE COMO ELEMENTO DE ACESSO ÀS DIFERENTES ESPACIALIDADES DA CIDADE DE PONTA GROSSA PELOS HOMENS EX-DETENTOS 68 GONTAREK, Dimas Diego SILVA, Joseli Maria 1 Introdução Este trabalho tem por objetivo estabelecer uma discussão em torno da pesquisa sobre a experiência do cárcere como elemento de acesso às diferentes espacialidades da cidade pelos homens ex-detentos (egressos). A pesquisa envolve o levantamento de informações relacionadas ao grupo que se encontra constantemente em relatórios do DEPEN (Departamento de Execução Penal) e a realização de entrevistas em profundidade. A fase exploratória do processo investigativo permite estabelecer alguns apontamentos sobre o objeto de análise. O levantamento bibliográfico e principalmente a aproximação com o grupo estudado, na realização de duas entrevistas com egressos do sexo masculino, sugerem, tal como evidenciado nos estudos geográficos de Rossi (2009), Chimin Jr (2009), Gomes (2012) que o grupo mantém um perfil de masculinidade periférica, pois mesmo não contemplando o modelo ideal de masculinidade, como a do homem trabalhador, provedor e que cumpre com a lei, quando egressos, vivenciam as dificuldades de acesso à um processo de reintegração social após o cumprimento das penas. O espaço geográfico é aqui tomado por referência para evidenciar que as experiências humanas são também de caráter geográfico. Além disso, o estudo compartilha de uma temática já desenvolvida no contexto de produção geográfica de língua inglesa, que, entretanto, se constitui como desafio à produção geográfica brasileira. Objetivos O objetivo central da pesquisa é compreender a experiência do cárcere como elemento de acesso às diferentes espacialidades da cidade pelos homens ex-detentos. Para que este objetivo seja alcançado, três caminhos investigativos foram tomados por base. O primeiro é a identificação das significações que o ex-detento atribui a si mesmo no processo de vivência de suas masculinidades. O segundo, é a compreensão dos diferentes significados da experiência do cárcere e o terceiro, é o entendimento de como a experiência do cárcere institui diferentes formas de acesso à cidade. Metodologia A metodologia em andamento aborda três procedimentos. O primeiro corresponde a definição da amostra com a utilização do método de saturação, isto é, a seleção de um perfil do grupo a ser entrevistado e que contemple os eixos fundamentais do objeto de estudo a partir de seus discursos. O segundo procedimento diz respeito a realização de entrevistas semi-estruturadas com o grupo investigado. Por último, a sistematização dos dados será realizada a partir de análise de conteúdo, que implica a definição de categorias de análise a partir da frequência de evocações identificadas na transcrição das entrevistas. A análise de conteúdo será realizada com base nas proposições de Bardin (1970). 1 Orientadora

2 69 Discussão A introdução do conceito de gênero nas pesquisas geográficas ainda é precoce na geografia brasileira, sendo impulsionado a partir da década de 90 em nosso país. Entretanto, este conceito que surge do movimento feminista, vem contribuindo significativamente em torno das discussões sobre a dinâmica entre corpo, sexo, raça/etnia e as espacialidades particulares que cada grupo especifico vive, tendo de criar estratégias de sobrevivência a partir de valores desiguais criados pela sociedade hegemônica. A perspectiva de Connel (1995) aponta para a existência de um modelo hegemônico de vivencia masculina que se enquadra o homem provedor de sua família, heterossexual, branco, cumpridor de leis, etc., e que este irá se posicionar no centro das relações sociais, comparado com vários outros perfis de masculinidade 2 que foge desta regra, como por exemplo, o grupo de homens ex-detentos que por se posicionar dentro dessa posição periférica das relações sociais, encontram dificuldades na sua reinserção social, como expressado em um trecho da entrevista realizada 3 : a gente às vezes é enxergado assim sabe, as pessoas não dão confiança pra não ter perigo, sei lá. Sempre com um pé atrás. Os mais chegados da gente são os cara da rua, que tão junto, vendo a humildade da gente e que a gente não quer mais aquilo lá. Esta pesquisa visa analisar a experiência de homens ex-detentos com o cárcere como elemento de acesso às diferentes espacialidades da cidade. As experiências de sujeitos que passaram pelo cárcere e que tentam sua reinserção social é tema ainda inexplorado na Geografia como também os temas que envolvem as prisões. Os estudos de Arruda (2006), Zomighani (2009), Vasconcelos (2010) e Fiovarante (2011) sobre prisões compartilham a ideia de que o tema ainda é pouco explorado na Geografia brasileira e que se constitui como emergente. Além do pequeno interesse científico por parte da Geografia brasileira como evidenciado anteriormente, é importante deixar claro que a existência dessas pessoas tem sido pouco valorizada em função do estigma (GOFFMAN, 1980) com que a experiência do cárcere marca a vida dessas pessoas. A partir de suas práticas ilícitas a sociedade elabora representações pejorativas que dificultam o acesso de egressos do sistema penitenciário às diferentes espacialidades do urbano. O espaço carcerário pode ser entendido a partir dos argumentos de Foucault (1996) de que a prisão, como é um aparelho institucional que visa transformar os sujeitos, ao mesmo tempo em que é reconfigurado constantemente pelas relações e normas constituídas pelos detentos. Esta abordagem dialoga com as discussões sobre o conceito de espaço enquanto palco de lutas entre diversos atores. Para Corrêa (1993) o espaço urbano pode ser entendido como reflexo e condição da existência da sociedade e caracterizado pela constante disputa entre agentes que o produzem, a saber, os proprietários dos meios de produção, proprietários fundiários, especulação imobiliária, Estado e grupos sociais excluídos. Na Geografia, são importantes pontos de apoio à reflexão sobre a violência e espaço urbano, os textos de Chimin (2009), Rossi (2010), Gomes (2012) e Rocha (2012) que exploraram a vivência 2 Para conhecer melhor o conceito de masculinidade e gênero ver: Doreen Massey; Judith Butler; Marcio José Ornat; Janice Monk; Robert W. Connell; Peter Jackson; Joseli Maria Silva; Gill Valentine. 3 Entrevista realizada com Tostão (nome fictício para preservar a identidade do entrevistado) no dia 12 de Setembro de Entrevistador: Dimas Gontarek e Rodrigo Rossi.

3 espacial de adolescentes em conflito com a lei em Ponta Grossa. Estes geógrafos identificam uma forte relação entre a vulnerabilidade, masculinidades, juventude e espaços de pobreza. Nesse sentido, o grupo estudado compõe uma parcela da população urbana marginalizada, haja visto que a desigualdade em relação ao direito à cidade constitui um dos fatores de vulnerabilidade à vida ilícita. Segundo dados fornecidos pelo DEPEN (Departamento de Execução Penal) a população prisional masculina do Estado do Paraná no ano de 2013 ultrapassa o numero de homens, em diferentes condições penais que vai desde o regime fechado ao regime semiaberto, se enquadrando também nessa estatística detentos com medidas provisórias que somados ultrapassam homens, como pode ser visualizado no gráfico Gráfico 1: Numero total de detentos no Estado do Paraná Org. GONTAREK, D. D. (2014) Fonte: Ministério da Justiça Departamento Execução Penal Infelizmente, estima-se o crescimento da população carcerária em 7% ao ano, o que demanda a construção futura de novas instalações para que a estrutura prisional de nosso Estado consiga suportar a demanda necessária para uma vivencia digna dessa população prisional que tende a crescer. As características dessa população não são homogêneas, mas em grande parte é constituída por homens de origem pobre que se encontram ou se encontraram em algum momento de suas vidas vulneráveis a praticas ilícitas, exercendo estratégias de sobrevivência no tocante de sua posição de marginalidade nas relações de poder, como afirma Rossi (2006). Os dados evidenciam que o grupo de homens que coloca-se como detento e que muito provavelmente irão regressar a comunidade não se apresenta como pequeno. Se analisarmos o grupo de homens que vivenciam a espacialidade carcerária, pode-se afirmar que em um prazo de tempo estes estarão vivenciando a liberdade, que muitas vezes se coloca como interdita pelo estigma que esses homens carregam consigo, o que os privarão de exercer certas atividades básicas de sobrevivência. Considerando-se que, em grande parte, esses homens geralmente são responsáveis pelas suas famílias, podendo essas ser constituídas de esposas, filhos (as), irmãos (ãs), mães, etc., após sua reinserção na comunidade essas pessoas necessitam encontrar uma maneira de colaborar com o sustento básico de seus entes, e para isso procuram se reintegrar em atividades econômicas que muitas vezes lhes são impedidas de alguma forma. Assim sendo, esses indivíduos sem alternativas, voltam a cometer atividades ilícitas para que consigam de alguma maneira a obtenção de renda para sua sobrevivência e de seus familiares e, novamente correm o risco que os levaram anteriormente a perder suas liberdades. O envolvimento com o uso de drogas também faz movimentar essa dinâmica de retorno a vida ilícita, já que quando encarcerado esse sujeito não encontra nenhum acompanhamento médico

4 por parte do Estado para que consiga se livrar do vicio e do uso continuo de drogas e que quando em liberdade, encontram facilmente acesso a esses produtos. Sabendo que os sujeitos marcados pela experiência do cárcere não são homogêneos, mas dependentes de uma série de diferentes elementos como a classe social, a religiosidade, etnia e gênero, este trabalho visa identificar esses elementos e as maneiras pelas quais a masculinidade é construída e reconstruída a partir dos significados atribuídos pelos ex-detentos à vida carcerária e a si mesmos, bem como os efeitos da experiência com a prisão à vida de egresso no espaço urbano. Portanto, a relevância da pesquisa está em construir a visibilidade de experiências ainda marginalizadas e pouco difundidas socialmente e cientificamente, mas que revelam a complexidade espacial da vivência masculina nas periferias. 71 Considerações Finais Entre 2002 e 2012 a população carcerária do Brasil saltou de pouco mais de mil detentos para , o que representou um crescimento de 129,61% em uma década, sendo que 42% dessa população são de detentos provisórios, ou seja, aquele recolhido em razão de prisão em flagrante, prisão temporária, por decretação de prisão preventiva, pronúncia ou sentença condenatória recorrível, mas que convivem em conjunto com os detentos já sentenciados. Esses dados coletados evidenciam o grande crescimento da população carcerária brasileira acompanhada com a falta de organização e subsídios para a regulação dessa estrutura, podendo ser citado também as superlotações, a falta de segurança, a alta violência interna do presídio, o pouco poder de controle sobre os internos, a falta de atividades internas que leva os detentos ao ócio gerando a conhecida escola do crime. Enfim, são muitos os problemas existentes na atualidade que cercam essa temática, mas que por outro lado é pouco discutido nas ciências sociais e políticas. Por essa ausência temática e também pela situação desprovida de estudos que se encontra a situação de egressos do sistema carcerário brasileiro, é que se revela a importância e sequência desse estudo, que visa compreender e contribuir para transformar a realidade carcerária brasileira, que suporta grande parcela de cidadãos em conflito com a lei, mas que juntamente com toda a outra parcela da sociedade compõem e transformam cotidianamente a espacialidade social. Referências Bibliográficas BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa. Edições 70, Tradução: Luís Antero e Augusto Pinheiro. CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. In: Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, nº 2, jul./dez., 1995, p FOUCAULT, M.Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1996, 13a ed. 277p. GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. 3a Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores p. ROSSI, R. Malucos da Quebrada : Territórios urbanos na complexidade espacial cotidiana dos adolescentes homens em conflito com a lei em Ponta Grossa-PR. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Dissertação de Mestrado. 233p.

5 72

AS ESPACIALIDADES E MASCULINIDADES NA PRODUÇÃO MUSICAL RAP

AS ESPACIALIDADES E MASCULINIDADES NA PRODUÇÃO MUSICAL RAP 119 AS ESPACIALIDADES E MASCULINIDADES NA PRODUÇÃO MUSICAL RAP EM PONTA GROSSA, PARANÁ MORAIS André ORNAT Marcio Jose 1 Introdução Este trabalho objetiva estabelecer a relação entre as masculinidades construídas

Leia mais

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO Selson Garutti 1 ; Rita de Cássia da Silva Oliveira 2. RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo qualiquantitativo exploratório que tem por objetivo

Leia mais

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1 A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO NA SOCIEDADE 1 Cátia Da Silva 2, Milena Marques Da Cruz 3, Marjana Souza 4, Eloísa Nair De Andrade Argerich 5. 1 Trabalho de pesquisa elaborada

Leia mais

ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Andressa Cerqueira Carvalhais (Graduanda -PIBIC Fundação Araucária UEPG a_carvalhais@hotmail.com Tamires Regina Aguiar de Oliveira César (Graduanda

Leia mais

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO

CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO CRISE NO SISTEMA CARCERÁRIO 1 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos do MÓDULO TEMÁTICO e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativoargumentativo

Leia mais

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil REDAÇÃO População Carcerária No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Processos de segregação Estigma e estima em jovens da periferia de Porto Alegre, Brasil. Luis Stephanou

Processos de segregação Estigma e estima em jovens da periferia de Porto Alegre, Brasil. Luis Stephanou Processos de segregação Estigma e estima em jovens da periferia de Porto Alegre, Brasil Luis Stephanou Programa Nacional Segurança Pública com Cidadania PRONASCI Conceito em base de um entendimento mais

Leia mais

Dores do aprisionamento: a vivência das mulheres nas prisões. Luana Hordones Chaves Pós-Doutoranda em Sociologia Pesquisadora do CRISP

Dores do aprisionamento: a vivência das mulheres nas prisões. Luana Hordones Chaves Pós-Doutoranda em Sociologia Pesquisadora do CRISP Dores do aprisionamento: a vivência das mulheres nas prisões Luana Hordones Chaves Pós-Doutoranda em Sociologia Pesquisadora do CRISP Sistema Prisional na Agenda de Pesquisa do CRISP Quem são, como vivem

Leia mais

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos BEZERRA 1, Leonardo P. BRAGA 2, Rafaelle ORIENTADOR: Prof. Gustavo Barbosa de

Leia mais

SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS ALUSÃO HISTÓRICA: TRAZER A PERSPECTIVA HISTÓRICA DO MUNDO E DO BRASIL PARA JUSTIFICAR A PRISÃO COMO PUNIÇÃO APENAS E NÃO COMO RESSOCIALIZAÇÃO; OBRAS: MEMÓRIAS DO

Leia mais

Prof. (a) Naiama Cabral

Prof. (a) Naiama Cabral Prof. (a) Naiama Cabral DIREITOS HUMANOS @naiamacabral @monster.concursos Olá pessoal me chamo Naiama Cabral, Sou advogada e professora no Monster Concursos, e há algum tempo tenho ajudado diversos alunos

Leia mais

GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO

GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO GT 4. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO EDUCAÇÃO PRISIONAL: levantamento e análise das teses e dissertações publicadas na BDTD, no período de 1992 a 2012 Gabriela Pereira da Silva 1 RESUMO: O Direito

Leia mais

IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS

IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS 1 IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 08 a 10 de junho de 2016 GT2. GÊNERO, CORPO E SEXUALIDADES A música enquanto forma espacial simbólica apreendida pelos meninos (e suas

Leia mais

A CONDIÇÃO SOCIOECONOMICA E OS DIREITOS SOCIAIS DOS PRESOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ

A CONDIÇÃO SOCIOECONOMICA E OS DIREITOS SOCIAIS DOS PRESOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ A CONDIÇÃO SOCIOECONOMICA E OS DIREITOS SOCIAIS DOS PRESOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ James Simões de Brito 1 Ms. Éber Ferreira Silveira Lima 2 Dr. Luiz Alexandre Solano Rossi 3 INTRODUÇÃO: Esse

Leia mais

TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato

TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato TRAVESTIS E PRISÕES: CICATRIZES CAUSADAS PELO SISTEMA Leticia Peters Rossato E-mail: (leticiapetters@gmail.com) Kamila Makurek E-mail (kamilamzk@gmail.com) Orientador: Prof. Mestre. Alexandre Almeida Rocha

Leia mais

TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA

TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA TÍTULO: EXPERIENCIANDO A EDUCAÇÃO NO CÁRCERE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE AUTOR(ES): RAIRINE CASTRO DA SILVA

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A COLETA DE DADOS DE UMA PESQUISA SOBRE A ANÁLISE DO IMPACTO DE OFICINAS DE APOIO PSICOSSOCIAL A USUÁRIOS DE DROGAS DA PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DE CHAPECÓ Alisson Junior Cozzer

Leia mais

Tema: Crise do sistema penitenciário brasileiro. Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli

Tema: Crise do sistema penitenciário brasileiro. Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli Tema: Crise do sistema penitenciário brasileiro Temas de redação / Atualidades Texto A prisão não é um espaço isolado. É um sistema onde, a toda hora, presos conseguem cavar buracos, advogados e parentes

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE DE DEZEMBRO DE 2010

PROJETO DE LEI Nº, DE DE DEZEMBRO DE 2010 PROJETO DE LEI Nº, DE DE DEZEMBRO DE 2010 Dispõe sobre a reserva de vagas para apenados em regime semi-aberto e egressos do Sistema Penitenciário nas contratações de mão-de-obra à Administração Pública

Leia mais

O PROCESSO DE MUNICIPALIZAÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO: REFLEXÕES SOBRE O CONTEXTO ATUAL NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA/PR

O PROCESSO DE MUNICIPALIZAÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO: REFLEXÕES SOBRE O CONTEXTO ATUAL NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA/PR 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

PEDAGOGIA NO SISTEMA PRISIONAL E A QUESTÃO DA RESOCIALIZAÇÃO

PEDAGOGIA NO SISTEMA PRISIONAL E A QUESTÃO DA RESOCIALIZAÇÃO PEDAGOGIA NO SISTEMA PRISIONAL E A QUESTÃO DA RESOCIALIZAÇÃO Aline Freire de Souza¹ 1 Universidade Federal do Pará Eixo temático VI: Educação e Movimentos Sociais: ações educativas em ambientes não escolares

Leia mais

Reflexões a partir da atuação do psicólogo em Unidades Prisionais Femininas

Reflexões a partir da atuação do psicólogo em Unidades Prisionais Femininas Reflexões a partir da atuação do psicólogo em Unidades Prisionais Femininas REGIMES: FECHADO: 8.890 (52%) PRISÕES PROVISÓRIAS: 4.859 (24%) REGIME SEMI-ABERTO: 2.796 (13%) REGIME ABERTO: 2.401 (9%) MEDIDA

Leia mais

ENCARCERAMENTO FEMININO

ENCARCERAMENTO FEMININO Policy Paper - Segurança e Cidadania ENCARCERAMENTO FEMININO Rio de Janeiro FGV DAPP 2018 Policy Paper Encarceramento Feminino 1 Mulheres e Prisão O crime de tráfico de drogas é, atualmente, o principal

Leia mais

V SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS

V SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS V SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 13 a 15 de junho de 2018 GT6: CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE Cárcere: suas concepções e marcas concebidas pelos homens ex-detentos da cidade

Leia mais

A ATUAÇÃO DO CONSELHO DA COMUNIDADE EM AUXÍLIO À REDUÇÃO DOS EFEITOS DA PRISIONALIZAÇÃO NA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ

A ATUAÇÃO DO CONSELHO DA COMUNIDADE EM AUXÍLIO À REDUÇÃO DOS EFEITOS DA PRISIONALIZAÇÃO NA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ A ATUAÇÃO DO CONSELHO DA COMUNIDADE EM AUXÍLIO À REDUÇÃO DOS EFEITOS DA PRISIONALIZAÇÃO NA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE MARINGÁ Michely Kivel Zani (PIBIC/CNPq/FA/Uem), Prof. Dr. Alexandre Ribas de Paulo (Orientador),

Leia mais

PLANO DE AULA. Nome da instituição de ensino: Universidade Federal do Pará (UFPA) Faculdade de Educação

PLANO DE AULA. Nome da instituição de ensino: Universidade Federal do Pará (UFPA) Faculdade de Educação Universidade Federal do Pará (UFPA) Serviço Público Federal Instituto de Ciências da Educação (ICED) Faculdade de Educação ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PRIVADOS DE LIBERDADE PLANO DE

Leia mais

A SEXUALIDADE DAS MULHERES E O SISTEMA PRISIONAL QUESTÕES SOBRE A VISITA ÍNTIMA 1 Karine Corrêa 2 Fabiano de Mello Vieira 3

A SEXUALIDADE DAS MULHERES E O SISTEMA PRISIONAL QUESTÕES SOBRE A VISITA ÍNTIMA 1 Karine Corrêa 2 Fabiano de Mello Vieira 3 A SEXUALIDADE DAS MULHERES E O SISTEMA PRISIONAL QUESTÕES SOBRE A VISITA ÍNTIMA 1 Karine Corrêa 2 Fabiano de Mello Vieira 3 RESUMO A presente pesquisa bibliográfica tem como objetivo abrir uma discussão

Leia mais

SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS

SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS SEGREGAÇÃO URBANA FEMININA: APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO, CIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS NAS CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS Mariana Barbosa de Souza, Tuize Hoff e Fernanda Jardim. Considerações iniciais

Leia mais

ESTUDO DE USUÁRIOS DA BIBLIOTECA DO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE

ESTUDO DE USUÁRIOS DA BIBLIOTECA DO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) ESTUDO DE USUÁRIOS DA BIBLIOTECA DO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE Bianca Soares Cunha (UFRGS) - bianca.soares.biblio@gmail.com Cleonice Maria Della Pasqua (UFRGS) -

Leia mais

ESPAÇOS, INTERSECCIONALIDADE E VIVÊNCIA GAY NA CIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁ

ESPAÇOS, INTERSECCIONALIDADE E VIVÊNCIA GAY NA CIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁ ESPAÇOS, INTERSECCIONALIDADE E VIVÊNCIA GAY NA CIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁ 82 HANKE, William ORNAT, Marcio José 1 Introdução Este trabalho busca compreender a relação entre espaço e a interseccionalidade

Leia mais

ESPAÇO E VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI EM PONTA GROSSA - PR

ESPAÇO E VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI EM PONTA GROSSA - PR 5-Dinâmica Urbana Presentadora: Giovana Budny UEPG/GETE ESPAÇO E VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI EM PONTA GROSSA - PR INTRODUÇÃO A visibilidade dos adolescentes em conflito com a

Leia mais

Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se a necessidade de

Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se a necessidade de A Concepção de Integralidade em Saúde entre os Docentes dos Cursos de Graduação na Área da Saúde de um Centro Universitário RESUMO Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se

Leia mais

DIDÁTICA MULTICULTURAL SABERES CONSTRUÍDOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM RESUMO

DIDÁTICA MULTICULTURAL SABERES CONSTRUÍDOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM RESUMO 01566 DIDÁTICA MULTICULTURAL SABERES CONSTRUÍDOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Elana Cristiana dos Santos Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO O presente

Leia mais

A PRETENSÃO DA POLÍTICA CRIMINAL DE DROGAS E A REALIDADE DO EGRESSO

A PRETENSÃO DA POLÍTICA CRIMINAL DE DROGAS E A REALIDADE DO EGRESSO A PRETENSÃO DA POLÍTICA CRIMINAL DE DROGAS E A REALIDADE DO EGRESSO Paola Cristina Silva Oliveira (PIBIC/CNPq/FA/UEM), Érika Mendes de Carvalho (Orientadora), erika.mendes0510@hotmail.com; Universidade

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N o 3.392, DE 2012 Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, para permitir que empresas e instituições não governamentais

Leia mais

SISTEMA PENITENCIÁRIO

SISTEMA PENITENCIÁRIO Avante Instituto Brasil SISTEMA PENITENCIÁRIO Natália Macedo Sanzovo Coordenadora e Pesquisadora do Instituto Avante Brasil Data: 31/12/2013 Evolução da População Carcerária (1990-2012*) 2 Evolução da

Leia mais

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP Penitenciárias Federais, APAC S e PPP O que são Penitenciárias? São estabelecimentos penais destinado ao recolhimento de pessoas presas com condenação a pena privada de liberdade em regime fechado. Há

Leia mais

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO PLANO DE TRABALHO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: Acordo de Cooperação Técnica, celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça, com o propósito de compor e estruturar as diretrizes

Leia mais

Segregação sócio-espacial e pobreza absoluta: algumas considerações

Segregação sócio-espacial e pobreza absoluta: algumas considerações Segregação sócio-espacial e pobreza absoluta: algumas considerações Thalita Aguiar Siqueira* 1 (PG), Marcelo de melo (PQ) Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Anápolis de ciências sócio-econômicas e

Leia mais

Interseccionalidade nas Ciências Sociais

Interseccionalidade nas Ciências Sociais Interseccionalidade nas Ciências Sociais Autora: Ilane Cavalcante Lobato Alves da Silva 2º semestre/ 2017 Texto Teórico A sociedade é composta por diferentes tipos de agrupamentos e organizações. A partir

Leia mais

Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno

Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno Prisões femininas e teias de relacionamento: continuidades entre os mundos externo e interno Natália Martino Mestranda em Sociologia Pesquisadora do CRISP Objetivos Entender como as mulheres presas rearranjam

Leia mais

Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO

Leia mais

4 Assim, a periferização e a segregação gerada pela concentração fundiária urbana e pela má distribuição de renda, impõe aos adolescentes uma

4 Assim, a periferização e a segregação gerada pela concentração fundiária urbana e pela má distribuição de renda, impõe aos adolescentes uma Dimensão espacial da vulnerabilidade dos adolescentes do sexo masculino em conflito com a lei para práticas infracionais na área urbana da cidade de Ponta Grossa - PR Alides Baptista Chimin Junior, Rodrigo

Leia mais

1. Introdução. 2. O sistema carcerário brasileiro

1. Introdução. 2. O sistema carcerário brasileiro 1. Introdução O crescimento da população carcerária brasileira aumenta consideravelmente e uma constatação preocupante é também o aumento do número de presidiárias. Este fato se dá devido ao crime de tráfico

Leia mais

Dra. Lia Possuelo Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde - PPGPS Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Dra. Lia Possuelo Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde - PPGPS Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) II WORKSHOP DA REDE SUL DE MICOBACTÉRIAS II MOSTRA ESTADUAL DE ATENÇÃO À SAÚDE PRISIONAL IV SEMINÁRIO REGIONAL DE TUBERCULOSE 22 E 23 DE OUTUBRO DE 2018 UNISC- SANTA CRUZ DO SUL, RS Dra. Lia Possuelo Programa

Leia mais

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

EDUCADOR SOCIAL SITE:  FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE EDUCADOR SOCIAL SITE: WWW.CARITASPORTOALEGRE.ORG FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS ÁREAS DE

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO PAULO ARTICULADORES CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO PAULO ARTICULADORES CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO TERMO DE REFERÊNCIA SÃO PAULO ARTICULADORES CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência da República instituiu

Leia mais

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário IDDD - INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA O IDDD Organização da sociedade civil de interesse público, fundada em julho de

Leia mais

SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA

SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA Fabiano MAZZONI DO NASCIMENTO 1 RESUMO: O artigo compara o previsto nas Leis Penais em relação aos verdadeiros problemas sociais com a verdadeira realidade do sistema

Leia mais

CURSO DE EXECUÇÃO PENAL. Professor: Rodrigo J. Capobianco

CURSO DE EXECUÇÃO PENAL. Professor: Rodrigo J. Capobianco CURSO DE EXECUÇÃO PENAL Professor: Rodrigo J. Capobianco EXECUÇÃO PENAL: Um nicho A execução penal não é ensinada nos bancos escolares; A execução penal é menosprezada como um subdireito. DADOS ATUAIS

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS Bruna Camila Dotto 1 Letícia Ramires Corrêa 2 Resumo: O uso inadequado dos recursos naturais

Leia mais

TINS MAR A DOR TO: FO

TINS MAR A DOR TO: FO FOTO: DORA MARTINS Entenda a medida que substitui a prisão preventiva pela prisão domiciliar para gestantes, puérperas, mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência Habeas Corpus Coletivo

Leia mais

CRISE PENITENCIÁRIA E PRISÃO PROVISÓRIA NO MUNICÍPIO GRANJA CEARÁ

CRISE PENITENCIÁRIA E PRISÃO PROVISÓRIA NO MUNICÍPIO GRANJA CEARÁ 1 CRISE PENITENCIÁRIA E PRISÃO PROVISÓRIA NO MUNICÍPIO GRANJA CEARÁ MATHEUS MOREIRA DE ARAÚJO1 BRENO QUEIROZ DE HOLANDA2 DR. FRANCISCO HÉLIO MONTEIRO JÚNIOR3 Resumo: Este artigo analisa a crise penitenciária

Leia mais

CURSO: Serviço Social. TÍTULO do Projeto de Pesquisa: Memória Social e Prisão: reflexões sobre as políticas públicas no âmbito da execução penal.

CURSO: Serviço Social. TÍTULO do Projeto de Pesquisa: Memória Social e Prisão: reflexões sobre as políticas públicas no âmbito da execução penal. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CURSO: Serviço Social TÍTULO do Projeto de Pesquisa: Memória Social e Prisão: reflexões sobre as políticas públicas no âmbito da execução penal.

Leia mais

COMENTÁRIOS AOS ARTIGOS DA LEI DE DROGAS. TÍTULO I Disposições preliminares Art. 1º Parágrafo único Art. 2º Parágrafo único...

COMENTÁRIOS AOS ARTIGOS DA LEI DE DROGAS. TÍTULO I Disposições preliminares Art. 1º Parágrafo único Art. 2º Parágrafo único... SUMÁRIO PARTE 1 COMENTÁRIOS AOS ARTIGOS DA LEI DE DROGAS LEI N. 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006 TÍTULO I Disposições preliminares Art. 1º... 33 Parágrafo único... 33 Art. 2º... 33 Parágrafo único... 33

Leia mais

BOMBA RELÓGIO: VÍDEO-DOCUMENTÁRIO QUE RETRATA A CRISE DO SISTEMA PRISIONAL ATRAVÉS DE RELATOS DE ENCARCERADOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

BOMBA RELÓGIO: VÍDEO-DOCUMENTÁRIO QUE RETRATA A CRISE DO SISTEMA PRISIONAL ATRAVÉS DE RELATOS DE ENCARCERADOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA BOMBA RELÓGIO: VÍDEO-DOCUMENTÁRIO QUE RETRATA A CRISE DO SISTEMA PRISIONAL ATRAVÉS DE RELATOS DE ENCARCERADOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA SANTOS, Mayara Cardoso dos Resumo O presente artigo possui

Leia mais

A PRISÃO E O TEATRO. Gilvan Rufino de Souza 1 Tassiane Gomes Umburanas 2 Luziêt Maria Fontenele Gomes 3 INTRODUÇÃO

A PRISÃO E O TEATRO. Gilvan Rufino de Souza 1 Tassiane Gomes Umburanas 2 Luziêt Maria Fontenele Gomes 3 INTRODUÇÃO A PRISÃO E O TEATRO Gilvan Rufino de Souza 1 Tassiane Gomes Umburanas 2 Luziêt Maria Fontenele Gomes 3 INTRODUÇÃO Hoje, a prisão é um tema que vem sendo muito debatido na sociedade, visto que o modelo

Leia mais

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR ARAÚJO FILHO, I.K.S. SZYMANSKI, Maria L. Sica RESUMO Esta pesquisa em andamento vinculada

Leia mais

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL...5 Noções Gerais... 5 Presunção de Inocência vs Prisão Cautelar... 5 2. HIPÓTESES DE PRISÃO EM

Leia mais

PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA

PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA Atendendo-se os Princípios Constitucionais que regem a Administração Pública no Brasil, as diretrizes de Transparência em Gestão Pública contempladas na Lei n.º 12.527,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SER CONSELHEIRO Mara Augusta de castro Amorim Maria

Leia mais

O Papel do Município na Segurança Pública

O Papel do Município na Segurança Pública O Papel do Município na Segurança Pública FATORES INDUTORES DA VIOLÊNCIA Êxodo rural Crescimento urbano desordenado Desigualdade social IMPUNIDADE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Responsabilidade recai predominantemente

Leia mais

Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias Conselho Penitenciário do Estado - COPEN ANO 2 nº 03 Setembro/2012

Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias Conselho Penitenciário do Estado - COPEN ANO 2 nº 03 Setembro/2012 C A R A C T E R Í S T I C A S D A P O P U L A Ç Ã O C A R C E R Á R I A A T E N D I D A N O S E R V I Ç O D E U R G Ê N C I A P S I Q U I Á T R I C A D O C E N T R O D E A T E N Ç Ã O I N T E G R A D A

Leia mais

METRÔ DE SÃO PAULO COMO AGENTE DE ACESSO À EDUCAÇÃO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UNIVERSIDADES PRIVDAS

METRÔ DE SÃO PAULO COMO AGENTE DE ACESSO À EDUCAÇÃO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UNIVERSIDADES PRIVDAS AGENTE DE ACESSO À EDUCAÇÃO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UNIVERSIDADES PRIVDAS Prof. Dr. Diamantino A. Sardinha MSc. Denise Porto Neves Eng. MSc. Fábio G. Cavalcante OBJETIVO Empreender uma pesquisa que

Leia mais

INSTITUIÇÃO DE TERRITÓRIOS DE PROSTITUIÇÃO SEGUNDO A RELAÇÃO ENTRE TRAVESTIS E MORADORES EM PONTA GROSSA, PARANÁ

INSTITUIÇÃO DE TERRITÓRIOS DE PROSTITUIÇÃO SEGUNDO A RELAÇÃO ENTRE TRAVESTIS E MORADORES EM PONTA GROSSA, PARANÁ INSTITUIÇÃO DE TERRITÓRIOS DE PROSTITUIÇÃO SEGUNDO A RELAÇÃO ENTRE TRAVESTIS E MORADORES EM PONTA GROSSA, PARANÁ Marcio Jose Ornat Universidade Estadual de Ponta Grossa Grupo de Estudos Territoriais geogenero@gmail.com

Leia mais

Palavras-chave: 1) Encarceramento; 2) racismo; 3) direitos humanos; 4) indígenas.

Palavras-chave: 1) Encarceramento; 2) racismo; 3) direitos humanos; 4) indígenas. DIREITOS HUMANOS E RACISMO: O TRATAMENTO DESIGUAL ENTRE OS GUARANI PRESOS NA REGIÃO DE DOURADOS/MS Raphael de Almeida Silva 1 Antônio Hilário Aguilera Urquiza 2 Resumo: O presente trabalho trata do encarceramento

Leia mais

A força dos Argumentos

A força dos Argumentos A força dos Argumentos Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinada opinião, tese ou afirmação. 2 5 dicas importantes:

Leia mais

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS?

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº 7.210 E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? Dimas de Lima Santos dimasfilos@gmail.com Ana Karla Loureiro da Silva anakarlaloureiro@hotmail.com Maria da Conceição

Leia mais

Curso Direito. Ano letivo Turno manhã/noite Disciplina Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Carga horária prática: xxx

Curso Direito. Ano letivo Turno manhã/noite Disciplina Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Carga horária prática: xxx Curso Direito Período 2º Semestre 2º Ano letivo 2008 Turno manhã/noite Disciplina Desenvolvimento Pessoal e Profissional Carga horária teórica: 36 hs Carga horária prática: xxx Carga horária total: 36

Leia mais

ENSALAMENTO - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 16/08/2017 SALA 01

ENSALAMENTO - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 16/08/2017 SALA 01 ENSALAMENTO - APRESENTAÇÃO DE S 16/08/2017 SALA 01 30min 11h SISTEMA CARCERÁRIO: UM OLHAR SOBRE A SITUAÇÃO DAS MULHERES PRESAS NO BRASIL A IMPORTÂNCIA DA LEI PENAL EM BRANCO A DIMINUIÇÃO DA MAIORIDADE

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS

IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS 1 IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 08 a 10 de junho de 2016 GT 2. GÊNERO, CORPO E SEXUALIDADES Ações infracionais de adolescentes em conflito com a lei a partir de uma perspectiva

Leia mais

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA D ANDREA, Isadora Grego ¹ SILVA JUNIOR, Nelson Gomes de Sant ana 2 TANNUSS, Rebecka Wanderley 3

Leia mais

APLICABILIDADE DA PEDAGOGIA SOCIAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO

APLICABILIDADE DA PEDAGOGIA SOCIAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO 15 APLICABILIDADE DA PEDAGOGIA SOCIAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO Eixo: Práticas para Contextos Não Escolares DAVID, Mônica Cristiane 1 NAGAISHI, Maria do Socorro Queiroz 2 OLSEMANN, Beatriz de França 3 RIBAS,

Leia mais

Ensino, pesquisa e extensão: Uma análise das atividades desenvolvidas no GPAM e suas contribuições para a formação acadêmica

Ensino, pesquisa e extensão: Uma análise das atividades desenvolvidas no GPAM e suas contribuições para a formação acadêmica Ensino, pesquisa e extensão: Uma análise das atividades desenvolvidas no GPAM e suas contribuições para a formação acadêmica Valéria Poliana Silva Unimontes Lelapolly@hotmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

EDUCAÇÃO PRISIONAL: UMA COMPARAÇÃO BRASIL E ARGENTINA. Palavras-chave: Estudo comparado, políticas públicas, prisional.

EDUCAÇÃO PRISIONAL: UMA COMPARAÇÃO BRASIL E ARGENTINA. Palavras-chave: Estudo comparado, políticas públicas, prisional. EDUCAÇÃO PRISIONAL: UMA COMPARAÇÃO BRASIL E ARGENTINA Maria de Fátima de Souza Moreno I - RESUMO O Brasil e Argentina são países da América Latina e vizinhos em suas fronteiras. O objetivo da pesquisa

Leia mais

Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social

Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social ISSN 2359-1277 POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: UMA EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL RESUMO Bruna Caroline Joinhas, brunajoinhas@hotmail.com; Priscila Semzezem (Orientadora), priscilasemzezem@hotmail.com; Universidade

Leia mais

LEITURA NO CÁRCERE: CAMINHO PARA A LIBERDADE

LEITURA NO CÁRCERE: CAMINHO PARA A LIBERDADE Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) LEITURA NO CÁRCERE: CAMINHO PARA A LIBERDADE Neli Miotto (Banco de Livros) - neli.miotto@bancossociais.org.br Resumo: Aborda a importância dos espaços de leitura montados

Leia mais

DE DENTRO PARA FORA : OFICINA DE TEATRO COM AS DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DE CAMPO GRANDE-MS

DE DENTRO PARA FORA : OFICINA DE TEATRO COM AS DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DE CAMPO GRANDE-MS DE DENTRO PARA FORA : OFICINA DE TEATRO COM AS DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DE CAMPO GRANDE-MS Lauresto Franco Garcia 1 ; Paulo Edyr Bueno de Camargo 2 1 Acadêmico do Curso de Artes Cênicas Teatro e Dança

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas PENAS ALTERNATIVAS Clyverson da Silva Souza (Bolsista CNPq¹). clyverson.cba@gmail.com; Profº Ms. Isael José Santana (Orientador²). isaelsantana@uems.br Discriminação Racial e as Penas Alternativas RESUMO

Leia mais

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO DE PONTA GROSSA - PR

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO DE PONTA GROSSA - PR ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

Revisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( )

Revisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( ) Revisão Sistemática de Literatura Científica Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil (2005-2012) Anna Lucia Cunha UNFPA Brasil Brasília, 16 de outubro de 2013 Informações Gerais

Leia mais

FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2

FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2 FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2 RESUMO: O presente trabalho analisou os principais aspectos que levou a falência do sistema prisional brasileiro.

Leia mais

Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania. Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini

Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania. Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini Introdução Este relatório tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas

Leia mais

O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC

O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC 1 O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC Luiz Felipe Viana Cardoso (PPGPSI/UFSJ) luizfelipevcardoso@gmail.com; Marcos Vieira-Silva (PPGPSI/UFSJ) mvsilva@ufsj.edu.br;

Leia mais

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS Meive Ausonia Piacesi POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL Sistema Único de Assistência Social - SUAS INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO

Leia mais

TÍTULO: GESTÃO DA REGIONALIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ABC PAULISTA: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS PSICOPOLÍTICOS DOS GRUPOS DE INTERESSE

TÍTULO: GESTÃO DA REGIONALIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ABC PAULISTA: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS PSICOPOLÍTICOS DOS GRUPOS DE INTERESSE 16 TÍTULO: GESTÃO DA REGIONALIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS NO ABC PAULISTA: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS PSICOPOLÍTICOS DOS GRUPOS DE INTERESSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA:

Leia mais

Mandato Alexandre Padilha

Mandato Alexandre Padilha Mandato Alexandre Padilha Análise do Pacote de Moro O ex-juiz Sergio Moro apresentou essa semana um documento com propostas de alterações legislativas em 12 leis e nos códigos Penal e de Processo Penal,

Leia mais

Educação no Sistema Prisional

Educação no Sistema Prisional Educação no Sistema Prisional Pacto Federativo Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.

Leia mais

1. Sobre a Instituição

1. Sobre a Instituição Sistematização e Avaliação de Experiências de Justiça Restaurativa Julho de 2005 1. Sobre a Instituição Nome da Organização: ILANUD/Brasil CNPJ: 04.073.479/0001-47 Razão Social: Instituto Latino Americano

Leia mais

Crenças dos Profissionais e Gestores de PSF sobre o Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas

Crenças dos Profissionais e Gestores de PSF sobre o Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas Crenças dos Profissionais e Gestores de PSF sobre o Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas Michaela Bitarello Maria Lúcia L O. Souza-Formigoni V Conferência Internacional da INEBRIA 08-10 Outubro 2008 Ribeirão

Leia mais

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE METAS E RESULTADOS DO PRONASCI EM SEU OBJETIVO DE MODERNIZAR E ESTRUTURAR O SISTEMA PENITENCIÁRIO NACIONAL

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE METAS E RESULTADOS DO PRONASCI EM SEU OBJETIVO DE MODERNIZAR E ESTRUTURAR O SISTEMA PENITENCIÁRIO NACIONAL CRHISTHIANO SANTOS ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE METAS E RESULTADOS DO PRONASCI EM SEU OBJETIVO DE MODERNIZAR E ESTRUTURAR O SISTEMA PENITENCIÁRIO NACIONAL Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós Graduação

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO

ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO A Educação Física escolar tem um papel fundamental no processo educativo

Leia mais

Novas Pesquisas O perfil do caminhoneiro

Novas Pesquisas O perfil do caminhoneiro Novas Pesquisas O perfil do caminhoneiro Polo de Camaçari BA BR 364 Rota dos Grãos MT-RO Prof. Dr. Elder Cerqueira-Santos Universidade Federal de Sergipe Questões Laborais Vulnerabilidade do caminhoneiro

Leia mais

TÍTULO: PRÁTICAS FORMATIVAS DA JUVENTUDE TRABALHADORA NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS DOS JOVENS DE CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO.

TÍTULO: PRÁTICAS FORMATIVAS DA JUVENTUDE TRABALHADORA NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS DOS JOVENS DE CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO. TÍTULO: PRÁTICAS FORMATIVAS DA JUVENTUDE TRABALHADORA NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS DOS JOVENS DE CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

O SISTEMA PRISIONAL E O CORPO (DES)POTENCIALIZADO.

O SISTEMA PRISIONAL E O CORPO (DES)POTENCIALIZADO. 1 O SISTEMA PRISIONAL E O CORPO (DES)POTENCIALIZADO. Flávia Augusta Bueno da Silva*. Rafael Christofoletti**. Ricardo Sparapan Pena***. Associação de Proteção e Assistência Carcerária de Bragança Paulista/

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-1 DISCIPLINA: Olhares Antropológicos em Educação - JP0004 PROFESSORA: Ms. Clóvis Da Rolt I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 60h Carga Horária Prática: 15h II EMENTA A

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS Maria Eliane Gomes Morais (PPGFP-UEPB) lia_morais.jta@hotmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (DLA/PPGFP-UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA)

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) Rita de Cássia Ribeiro Lopes 1 Suzane Tosta Souza 2 Esse resumo faz

Leia mais