Resultado do questionário enviado. aos Servidores Técnicos Administrativos da UFSCar em novembro de 2015

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1 Resultado do questionário enviado aos Servidores Técnicos Administrativos da UFSCar em novembro de 2015 Temas: Capacitação, Assédio Moral, Remoção, Estágio Probatório e Acessibilidade Campus São Carlos % Sorocaba % Araras % Lagoa do Sino 14 4% Total de 349 respostas. Parte l Questões 1. Você, ou alguém que você conhece acredita já ter sofrido assédio moral ou sexual na UFSCar? Sim % Não % Não sei % 2. Você recebe apoio da chefia para realizar algum tipo de curso de capacitação? Sim % Não % Não sei 42 12%

2 3. Você sente a necessidade de capacitação para desempenhar suas atividades com mais eficiência na UFSCar? Sim % Não 42 12% Não sei 9 2.6% 4. A UFSCar investe de forma efetiva na capacitação de todos os seus servidores? Não % Sim % Não sei % 5. Você acha que o seu trabalho é valorizado pela UFSCar? Não % Sim ,7% Não sei % 6. Você já solicitou remoção (troca de setor/departamento/campus na UFSCar) formalmente à ProGPe, alguma vez? Não % Sim % Não sei 2 0.6% 7. Você foi contemplado na sua solicitação em mudar de setor/departamento/campus? Sim % Não % Não sei 7 2% Não se aplica % 8. Você vê a UFSCar, em suas atividades, como uma instituição transparente, imparcial e impessoal?

3 Não % Não sei % Sim % 9. Você acredita que o processo de estágio probatório na UFSCar é realizado mediante critérios justos de avaliação, previamente definidos, de modo imparcial, impessoal e transparente, com o objetivo de constatar o real desempenho e aproveitamento do servidor? Não % Não sei % Sim % 10. Como você vê hoje a acessibilidade na UFSCar, em relação à facilidade de acesso e locomoção das pessoas pelo campus? Não existe plena acessibilidade % Sim, existe certa acessibilidade % Não sei % Parte ll Espaço para livre manifestação Após a análise das repostas dos Técnicos Administrativos verificou se recorrentes demandas: Capacitação Deve se investir mais em capacitação e comunicação. Universidade não tem oferecido cursos de capacitação aos funcionários. Maior divulgação dos cursos oferecidos para capacitação Os afastamentos pra capacitação, apenas os parciais são aprovados. Prazos maiores de afastamento, para o TA se capacitar. Critérios objetivos quanto à possibilidade de realização de cursos de capacitação.

4 Dificuldades de acesso e realização da capacitação. Existência de cursos de software. Falta de profissionais no setor, o que inviabiliza a saída para capacitação. Baixa oferta de vagas dos cursos de especialização existentes. O servidor com várias formações (mestrado/doutorado) não tem outro tipo de valorização além do financeiro. Falta de uma política interna clara sobre o afastamento para capacitação torna os critérios de concessão do afastamento muito subjetivos. Os cursos que são dados servem apenas para serem utilizados para progressão, pois na maioria das vezes não tem ligação com a área de trabalho. Mestrado profissionalizante é totalmente direcionado para técnicos administrativos que trabalham diretamente com administração/direito/economia e áreas afins e não para os demais técnicos. Incentivo para qualificação externa, (bolsa auxilio para fazer mestrado/doutorado) em outra instituição. Possibilidade de contratação de técnicos "substitutos" ou temporários, para o afastamento por períodos prolongados. Falta de cursos de pós graduação e especialização em outras áreas como ciências exatas, humanas e biológicas em que as aulas ou as atividades seja no período noturno O trabalho com TI, demanda a necessidade de capacitação dada a velocidade de mudanças na área. Falta de servidores sem os quais não é possível fazer um "revezamento" visando não atrapalhar o andamento do trabalho quando o estudo ocorre em horário de expediente. As pessoas só poderiam assumir responsabilidades, como chefias, ou serem fiscais de contrato se antes passassem por uma capacitação específica e fossem aprovadas. Necessário que se capacite os servidores do RH, porque o tratamento dos técnicos administrativos é diferente em relação ao tratamento dos docentes. Assédio Moral Episódios de assédio moral ainda se fazem presentes na universidade, inclusive com funcionários de empresas terceirizadas. O assédio "ético" no campo técnico também ocorre na UFSCar. Remoção Informações mais claras e precisas pela ProGepe em questões de vagas/remoção/ transferências. Muitos dos conflitos referentes a pessoal na UFSCar poderiam ser resolvidos com uma política mais simplificada de remoção. Planilha com vagas disponíveis dentro e fora do campus (pessoas de outros campi e Universidades interessados em trabalhar na UFSCAR). Na UFSCar a troca de setor não é vista com bons olhos. Estágio Probatório Estágio probatório deveria receber mais atenção e ser mais rigoroso. O

5 estágio probatório é um sistema falho, que permite que o servidor seja "descartado" por motivos pessoais. É neste período que os TAs mais sofrem assédios, por medo de sofrerem retaliações. Servidores TAs como docentes deveriam passar por um processo mais rigoroso de avaliação de desempenho no estágio probatório. Carece de aprimoramento, considerando que não reflete uma avaliação de fato, sendo na maioria dos casos apenas burocrática. A avaliação deve ser global, utilizando vários parâmetros (já existentes) e perspectivas (servidor, chefia, equipe de trabalho, usuários dos serviços prestados à comunidade). Deve também ser pedagógica, nunca punitiva, possibilitando o crescimento pessoal e profissional. Avaliações de estágio probatório são extremamente injustas e parciais, que acabam ficando a critério da avaliação subjetiva da chefia. 5. Acessibilidade Deficiência em prover mais vagas de estacionamento, elevadores, sinalização adequadas para as pessoas com necessidades especiais, mapa do campus desatualizado. 6. Valorização dos servidores O servidor não é valorizado por sua competência. Gerenciamento de talentos pela ProGepe (melhor aproveitamento dos recursos humanos). A ProGPe não atua como uma unidade de Gestão de Pessoas. Mais integração e troca de experiências entre os servidores. Mais meritocracia e menos interesses pessoais. Forte distinção entre TAs e os Docentes. Servidores são marginalizados pelos administradores. Falta de preocupação com o lado humano do servidor. Competências não são recompensadas. Privilégios entre os funcionários com relação aos equipamentos de trabalho. Micros ultrapassados para uns e de primeira linha para outros. As pessoas só poderiam assumir responsabilidades, como chefias, ou serem fiscais de contrato se antes passassem por uma capacitação específica e fossem aprovadas. Necessário que se capacite os servidores do RH, porque o tratamento dos técnicos administrativos é péssimo em relação ao tratamento que se da aos docentes e todos somos servidores. A atribuição de chefias e cargos a pessoas é injusto, sendo feito de forma parcial via indicação de nomes, sem levar em conta a meritocracia e competência do indivíduo. O trabalho dos TAs não é valorizado por uma política de ocupação dos cargos de direção quase que exclusivamente por docentes. É notório que as possibilidades de ascensão profissional, dentro da UFSCar, somente são atribuídas aos Docentes, e a pessoas (TNS's) com ligações muito próximas aos Docentes que ocupam os "cargos de confiança". A UFSCar, pouco, ou nada sabe sobre o real potencial dos servidores e não consegue atribuir funções onde cada um poderia melhor contribuir para um pleno funcionamento da Instituição. Os servidores que não se empenham tanto em suas funções são avaliados da mesma forma que os que se empenham satisfatoriamente. A comunidade da UFSCar se divide em "castas", TAs e discente se vêem como uma facção inferior e

6 subordinada, TAs e discentes não se unem em torno de uma proposta de igualdade na tomada de decisões e no aumento de sua representatividade nos conselhos. O tratamento dado aos TA s é sempre visando cerceá lo de seus direitos, e para qualquer benefício é uma luta junto à ProgPe. 7. Outros assuntos abordados Avaliação 360 graus, como deveria ser também a avaliação por desempenho. Segurança deficitária (roubos durante o expediente, falta de iluminação, transporte interno). Falta ética e profissionalismo na universidade. Falta de padrão nos procedimentos, visando isonomia de pessoal. Disfunção. Falta de transparência. Politicagem e burocracia. Reitoria não è transparente, imparcial e impessoal. Mais democracia na UFSCar. Ineficiência dos serviços essenciais de manutenção dos prédios, laboratórios e banheiros. As licitações realizadas tem um processo burocrático e muito lento. A UFSCar deveria apresentar um plano de redução de jornada de trabalho. Plano de carreira onde se valoriza a mão de obra interna. A imparcialidade, a transparência e a impessoalidade estão muito falhas. Vigilância não tem apoio dos órgãos dos Campos principalmente do Prefeito Universitário. As verbas na UFSCar não há um site onde os departamentos possam fazer o acompanhamento dos processos. Considerar a questão de periculosidade relacionada ao trabalho com a movimentação de peças de elevada carga. A atribuição de chefias e cargos a pessoas é injusto, sendo feito de forma parcial via indicação de nomes, sem levar em conta a meritocracia e competência do indivíduo. A UFSCar não realiza discussões entre os servidores para orientar e entender cada demanda existente e suas particularidades. Quando um servidor tem alguma reclamação ou sugestão, é sempre levado pelo lado pessoal pelos órgãos superiores o que dificulta o acesso à comunicação entre os setores.