BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA

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1 5. BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA 149

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3 A partir do levantamento e sistematização dos principais Bairros Ecológicos, que foram sendo implantados pela Prefeitura de São Bernardo desde 1997, apresentados no capítulo 4, busca-se neste capítulo aprofundar dois casos. A pesquisa baseou-se na análise das relações e conflitos do conjunto das políticas ambientais e urbanas propostas para a Sub-bacia Billings, na RMSP, com o intuito de reverter o histórico da degradação e deterioração dos recursos hídricos naquela área de proteção de mananciais. Foram sistematizados os casos considerados exemplos referenciais relevantes ao estudo pretendido e analisados à luz de princípios estabelecidos pelas políticas urbanas e ambientais. Para tanto, foram feitos levantamentos de campo para conhecimento das áreas de estudo, análise dos cadastros municipais, material cartográfico e iconográfico, entrevistas com técnicos e atores que participaram do processo de planejamento e gestão dos casos. O principal objetivo é entender em que medida as ações de recuperação promovidas nestes bairros minimizaram os impactos e os conflitos sobre o meio ambiente, e principalmente sobre os recursos hídricos, contribuindo desta maneira para a melhoria da qualidade da água da sub-bacia. Os critérios de escolha destes casos Jardim dos Pinheiros e Favela Carimha foram baseados em sua relevância, apontada pelo poder público, pelos agentes municipais e pela própria comunidade e, principalmente pela comunidade externa a São Bernardo, como veremos abaixo. No caso do Jardim Carminha, o projeto implantado ganhou o prêmio de Melhores Práticas, promovido pela Caixa Econômica Federal em 2002, e também foi indicado entre as 100 Melhores Práticas do Mundo, concorrendo ao Prêmio Internacional de Dubai de Melhores Práticas para Melhoria das Condições de Vida. O Jardim dos Pinheiros, loteamento irregular, além de ser um dos primeiros bairros ecológicos, é também o único a possuir uma estação de tratamento de esgotos no próprio bairro, dentro da Sub-bacia Billings, o que dá à área um status sui generis. 151

4 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) A pesquisa teve acesso aos processos relativos ao Jardim dos Pinheiros: os processos de nº /1993 e SB002179/ , que se tratam de Ação Civil Pública contra a Associação Comunitária Terra para Todos, os quais foram gentilmente disponibilizados para consulta pela SHAMA 1. Nos processos de Ação Civil Pública, foi possível obter os principais dados sobre os loteamentos (origem, localização, dimensão, proprietários, etc.) e também sobre as infrações cometidas, motivo pelo qual movida a Ação, e principalmente o acordo firmado entre as partes envolvidas (Ministério Público, prefeitura e moradores). Consta também desses processos todas as ações prestadas pela prefeitura para a comunidade desses assentamentos, e também, as infrações cometidas pelos moradores. Com relação ao Jardim Carminha foram consultadas duas publicações editadas pela Caixa Econômica Federal, contendo a descrição de todo o processo de elaboração e implantação do Programa no Bairro. Além disso, foi concedido o acesso aos processos relativos à compensação ambiental: Processo nº SB 4.304/ (intervenção de compensação ambiental); Processo nº SB / (Sociedade Amigos do Jardim Carminha/Detroit); e Processo nº SB /2002/97 (participação da comunidade em oficina de arte). Para complementação do trabalho foram realizados: levantamento de campo com o acompanhamento de funcionários da SHAMA, levantamento fotográfico e entrevistas com os principais atores envolvidos nos casos escolhidos, entre eles moradores, líderes comunitários, técnicos da prefeitura e do órgão financiador. A finalidade deste capítulo é observar e analisar sob a luz dos instrumentos de planejamento (Plano Diretor de São Bernardo do Campo e Projeto de Lei Específica da Billings, conforme matriz analítica do capítulo 3), as ações aplicadas nestes casos e se, de alguma maneira, contribuíram para melhoria da qualidade de vida e do ambiente destas áreas. 1 Secretaria de Habitação e Meio Ambiente do Município de São Bernardo do Campo SHAMA 152

5 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA 5.1 ASPECTOS A SEREM EQUACIONADOS NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO EM ÁREAS PROTEGIDAS Equacionar os problemas deflagrados por ocupações irregulares em áreas protegidas não é uma tarefa fácil, é um trabalho complexo e muitas vezes impossível, tal a diversidade de variáveis e agentes envolvidos. O levantamento de um conjunto de conflitos que incidem em áreas protegidas, particularmente nas áreas de proteção dos mananciais, discutidas anteriormente no Capítulo 1 desta dissertação, vem a contribuir com a definição dos aspectos que devem ser equacionados, quando se trata de ações de recuperação das áreas ocupadas nestas regiões. Diversos especialistas vêm recentemente, se debruçando sobre o tema. As soluções encontradas vem sendo bastante discutidas, porém, nem sempre, elas expressam resultados significativos. Algumas vezes, ocorre a melhoria da qualidade urbana, principalmente das condições de habitabilidade do local em relação à moradia e infraestrutura, mas os problemas que incidem sobre os recursos ambientais, particularmente nas águas, não são solucionados, pois dependem de ações mais amplas, integradas e mais globais. Outras vezes, ações que melhoram o habitat induzem a mais ocupações por falta de uma efetiva política de fiscalização e controle, uma vez que tais áreas tornam-se receptoras de população. Para Maricato (1997, p. 42), a habitação urbana vai além dos números e das unidades. Ela deve estar conectada às redes de infra-estrutura (água, esgoto, energia elétrica, drenagem pluvial, pavimentação) e ter o apoio dos serviços urbanos (transporte coletivo, coleta de lixo, educação, saúde, abastecimento, etc.). Se, na zona rural, algumas dessas necessidades podem ser resolvidas individualmente, na cidade, sua inexistência pode inviabilizar a função da moradia ou acarretar danos sociais e ambientais, além de exigir sacrifícios por parte dos moradores. Os conflitos definidos no Capítulo 1 permitem identificar os aspectos determinantes para garantir uma melhor relação habitação versus preservação ambiental e, portanto, as categorias de análise dos casos escolhidos, vistos a seguir. 153

6 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) A identificação do sítio onde está inserida a ocupação é um aspecto relevante, pois em função das condições do meio físico, a intervenção deverá adotar posturas diferenciadas. Por exemplo, ocupações localizadas em áreas de alta declividade ou localizadas ao longo dos cursos d água, sem respeitar as faixas non aedificandi previstas na legislação de APPs 2, são consideradas de risco e devem ser objeto de relocação. Já ocupações fora das áreas mais restritivas poderão permanecer, desde que inseridas em programas de urbanização e compensação ambiental. Com relação à unidade habitacional, é fundamental a definição do sistema utilizado para a construção (mutirão, autoconstrução, outros), a segurança estrutural (projeto e assistência técnica), o material utilizado (madeira, alvenaria, outros), tipo de acabamento, as condições de habitabilidade (insolação, ventilação, dimensionamento,...), entre outros. Outro aspecto a ser analisado é o da infra-estrutura de saneamento ambiental água, esgoto e drenagem. Este é um dos principais elementos a serem equacionados. Os loteamentos irregulares inseridos nas áreas de mananciais, em sua maioria, não dispõem de serviços básicos de saneamento e as habitações são de baixa qualidade técnica. Mesmo quando equacionados, por meio do Programa Emergencial de Recuperação dos Mananciais 3, um dos principais problemas é a de implantação de estações de tratamento de esgotos na bacia. A pobreza e a falta de conscientização dos proprietários são fatores que colaboram sobremaneira para os danos ambientais, devido, principalmente, ao destino dado aos resíduos gerados. Na maior parte dos casos, eles são lançados diretamente no ambiente, sobretudo nos corpos d água, causando danos à saúde e aos mananciais da RMSP. 2 A Área de Preservação Permanente disposta no art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 é regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA pela Resolução nº 303, de 20 de março de Considerando como Área de Preservação Permanente a área situada: Faixa marginal ao Curso d água: trinta metros, para o curso d água com menos de dez metros de largura; cinqüenta metros, para o curso d água com dez a cinqüenta metros de largura; cem metros, para o curso d água com cinqüenta a duzentos metros de largura; duzentos metros, para o curso d água com duzentos a seiscentos metros de largura; quinhentos metros, para o curso d água com mais de seiscentos metros de largura. Ao redor de nascente ou olho d água, ainda que intermitente, com raio mínimo de cinqüenta metros. Ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de: a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas; b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d água com até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros. Em encosta ou parte desta, com declividade superior a cem por cento ou quarenta e cinco graus na linha de maior declive. Disponível em: Acesso em 22 Out O decreto nº de 7 de abril de 1998, que regulamenta dispositivos para o Plano Emergencial de Recuperação de Mananciais em seu Art. 5º I determina que para garantir o abastecimento da população ou quando houver risco a saúde ou a qualidade da água: tratamento ou afastamento para áreas externas às APRM s, dos esgotos, efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais lançados á montante das captações para abastecimento público e que não sejam assimiláveis no trecho. 154

7 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Para minorar os impactos ambientais, a preservação das condições dos mananciais exige que o destino dos resíduos sólidos deva ser monitorado, para que sejam afastados ou reciclados quando possível. Já, os efluentes líquidos devem ser coletados, tratados se possível, ou afastados. Outra questão relevante é a acessibilidade ao loteamento. Neste caso, o sistema viário e o transporte público devem ser definidos como parte da política de intervenção. Deve-se ressaltar que dotar de acessibilidade uma determinada área, freqüentemente induz a uma maior ocupação e outros usos. Nesse sentido, a relação custo benefício deve ser objeto de estudo. Uma vez que as ocupações em área de mananciais vêm sendo, quase sempre, irreversíveis e pretende-se recuperar tais áreas, então, o Estado não pode se eximir de dotar a região desta infra-estrutura. Aliado à infra-estrutura outros aspectos são considerados fundamentais em programas de habitação, entre eles a implantação e tratamento dos espaços e equipamentos públicos como praças, áreas verdes, áreas de lazer, posto de saúde, creches, escolas, etc. Tais equipamentos públicos ampliam as condições de habitabilidade do local e podem transmitir aos moradores o sentimento de pertencimento à comunidade local. Pensando a médio e longo prazo, sem dúvida, os programas e campanhas de educação ambiental são fundamentais na conscientização de crianças, jovens e adultos para a importância de preservar os recursos naturais. A comunidade, sendo conscientizada, pode ajudar no processo de recuperação e preservação ambiental, por meio de organização dos moradores ou de liderança participativa capaz de discutir, reivindicar e cooperar na melhoria da qualidade de vida da coletividade. Os moradores de aglomerações subnormais são, em sua maioria, pobres, muitos deles não conseguem emprego no mercado formal, por isso há a necessidade de programas que possibilitem a geração de emprego e renda. A Prefeitura de São Bernardo por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania SEDESC 4 implanta programas de capacitação e outras atividades no período de pós-uso, dirigidos a todas as idades, sobretudo para a inserção de jovens no mercado de trabalho. Os cursos de capacitação básica para a formação profissional são voltados para a área de corte/costura, moda, beleza, construção civil, decoração, dentre outros. 4 PMSBC. Secretaria de Desenvolvimento Social SEDESC. Disponível em: 155

8 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Em síntese, os aspectos a serem equacionados no âmbito de programas habitacionais voltados para a melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente são: habitação, infra-estrutura de saneamento básico, sistema viário, transporte público, reservas de áreas verdes (calçadas, praças), equipamentos públicos, lixo (reciclagem), participação da comunidade (organização, liderança), geração de emprego e renda (cursos) e educação ambiental O caso da Favela Carminha Nas favelas Carminha e Detroit, que aparecem lado a lado, foi desenvolvido um programa de habitação, urbanização e recuperação ambiental promovido pela Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, o Projeto Carminha. O trabalho foi uma das experiências premiadas pelo Programa Caixa Melhores Práticas em Gestão Local no ciclo 2001/ Para Anna Kajamulo Tibaijuka 6 : Este estudo oferece subsídios para que se possam enfrentar as questões referentes a urbanização sustentável, redução de pobreza e melhoria das condições de vida da população pobre urbana. (NEVES, 2003 p.4) A Favela Carminha ou o Núcleo favelado Carminha-Detroit, na verdade, é formado por três núcleos: Carminha I, Carminha II e Jardim Detroit (FIGURA 5.1). O assentamento está localizado no Bairro dos Alvarenga, em área classificada como de primeira categoria, pela legislação de proteção aos mananciais da década de 1970, o que implica restrições de ocupação. (NEVES, op. cit.) O Carminha I surgiu em 1975 com apenas três moradias que logo se multiplicaram. Nessa época, o Jardim Detroit já possuía 175 habitações. Entre 1986/87, uma comissão de moradores conseguiu a remoção total da favela das margens do córrego para uma parte mais alta. Esta população foi assentada em lotes de 5 x 15m com arruamento e abastecimento de água. (id, ibid.) Entretanto, na década 1990, a área que estava desocupada do Carminha I/Detroit, abaixo do córrego, voltou a ser ocupada e adensada. O córrego, um talvegue de drenagem natural e encostas com declividade superior a 30% (considerados Áreas de Preservação Permanente APP) não foram respeitados. A população ocupante construiu suas moradias sobre palafitas, em áreas de risco sujeitas a deslizamentos e inundações na época das chuvas. (id, ibid.) 5 Disponível: Acesso em: 10.Set Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para os assentamentos humanos 156

9 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Figura 5.1. Mapa de situação de Carminha/Detroit Fonte: VERDE (2002, p.11) Além disso, essas moradias apresentavam baixas condições de habitabilidade, isto agravado pela ausência de saneamento básico, acúmulo de lixo e esgoto. O córrego transformou-se num criadouro de insetos e ratos, expondo os moradores a diversos tipos de doenças sanitárias, além de desprender um cheiro insuportável. (id, ibid.) Os resíduos sólidos produzidos eram da ordem de uma tonelada ao dia e os efluentes orgânicos de aproximadamente 650m³/dia, despejados no córrego. Assim, a degradação ambiental se propagava para áreas circunvizinhas, a jusante do córrego até chegar a Represa Billings. (id, ibid.) O quadro caótico e degradante revelava a extrema miséria em que vivia aquela população, conforme Figuras 4.2 e 4.3. Havia uma somatória de fatores negativos: área intensamente adensada, pobreza, inexistência de saneamento e de equipamentos públicos (escolas, hospitais,...), que se traduziram em violência, tráfico de drogas, marginalidade e falta de condições para exercer a cidadania. 157

10 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figuras 5.2 e 5.3. A favela antes da implantação do Programa Bairro Ecológico Fonte: SHAMA O Projeto do Bairro Ecológico Carminha O Projeto Carminha foi concebido em 1997, tendo como objetivo melhorar o padrão de vida destes moradores, visando aliar a ocupação humana às exigências ambientais e, com isso reverter o processo de degradação de mananciais. A área de intervenção para implantação do Projeto Carminha está limitada pelos bairros dos Casa, Demarchi, Batistini e Alvarenga. O acesso à área do projeto, que ocupa 4,74 hectares, se dá pelas estradas dos Casa, das Sequóias, Carlos Copeinski e Jerônimo Moratti. Quando se deu início ao Programa de Urbanização, nos três núcleos moravam mais de 600 famílias ou cerca de pessoas, com uma densidade média de 582 habitantes por hectare, e com renda mensal inferior a três salários mínimos. (NEVES, op.cit.) O processo de urbanização teve início quando a Associação de Moradores das favelas Carminha e Jardim Detroit procuraram a Prefeitura de São Bernardo para reivindicar melhorias para o assentamento. Segundo uma das líderes da Comissão de moradores, Jovelina Francisca a Jô 7, a mobilização já se processava há anos, iniciada por uma antiga moradora, a Rose. Ela conta que do início do movimento até a conclusão da urbanização passaram-se cerca de dezesseis anos de muita luta. A prefeitura passou à etapa seguinte, captar recursos para a urbanização da área, e para tanto, contatou a Caixa Econômica Federal. Logo após, em princípio de 1998, foi contratada uma organização não governamental (ONG) especializada em urbanização de favelas para desenvolver o Projeto Básico de Urbanização, o Grupo Técnico de Apoio GTA. (id., ibid.) 7 A líder comunitária Jovelina Francisca, a Jô, concedeu entrevista em 05 Nov

11 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Em maio/junho de 1998 a Divisão de Mobilização Social realizou: o levantamento socioeconômico e o registro fotográfico de Carminha-Detroit (tendo identificado um total de 604 moradias a urbanizar); a apresentação dos resultados da pesquisa à população; e a mobilização da comunidade. (id., ibid.) Os moradores não foram os únicos a se mobilizarem, a prefeitura envolveu várias secretarias no projeto no período de 1998/2003: a Secretaria de Obras contribuiu na definição de diretrizes técnicas ao projeto de urbanização; a Secretaria de Educação cedeu o terreno para a construção dos alojamentos provisórios e salas de escolas para as reuniões e assembléias; a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania SEDESC implantaria programas de capacitação e outras atividades do período de pós-uso; e, em abril de 2000, a Secretaria de Saúde estendeu o Programa de Agentes Comunitários de Saúde. (id., ibid.) Em síntese, fizeram parte deste programa, a Prefeitura de São Bernardo (apoio técnico e administrativo) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (apoio legal), como autoridades locais; a Caixa Econômica Federal (apoio financeiro); o Grupo Técnico GTA (ONG responsável pelo apoio técnico); o Clube de Mães Somar Para Ajudar do Carminha I e II; e, a Sociedade Amigos do Jardim Detroit. Em fevereiro de 1999, foi apresentado o projeto à comunidade e promovida a assinatura de adesão, e em abril deste mesmo ano foram iniciadas as obras. Entretanto, somente em novembro de 1999, o TAC foi assinado, firmando o plano de intervenções com as ações a serem empreendidas: urbanização, infra-estrutura, construção de moradias, componentes ambientais, ações de desenvolvimento social e comunitário. As obras foram concluídas, em julho de 2001, abrangendo o empreendimento e as atividades sócio-comunitárias desenvolvidas. De acordo com Neves (op.cit.), o projeto urbanístico visa, sobretudo, a recuperação e proteção da nascente existente na área e a sua integração às áreas urbanas lindeiras, conforme Figura 5.4 e 5.5. A população seria reassentada em lotes com cerca de 48m² (4mx12m) em terreno de propriedade da prefeitura (FIGURAS 6 e 7), ao longo de uma via projetada local de fundo de vale, cujo ponto final é definido em cul-de-sac próximo à nascente. 159

12 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figura 5.4. Planta de Urbanização do Jardim Carminha Fonte: SHAMA 160

13 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Figura 5.5. Setores para implantação do Projeto LEGENDA: Via Principal Escadaria Nome da Via Número dos lotes ocupados Área dos lotes ocupados Limite da área de intervanção Fonte: SHAMA 161

14 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figura 5.6. Pavimento térreo Figura 5.7. Pavimento superior Fonte: NEVES (2003, p.24) Nos lotes seriam estabelecidos recuos mínimos para garantir condições de iluminação e ventilação. A partir da via projetada se desenvolve o sistema de vias e vielas, que também dá suporte aos sistemas de infra-estrutura sistema viário veicular composto de eixo principal e vias secundárias, vias de pedestres, vielas sanitárias ou vias secundárias e faixas de servidão. Nelas foram previstos sistemas de sinalização e mobiliário urbano, facilitando o acesso a coleta de lixo, telefonia e correio. (NEVES, op. cit.) Para as obras de infra-estrutura foram previstas obras de terraplenagem com troca de solos contaminados (FIGURAS 5.8 e 5.9); implantação de redes de água, luz e esgoto nas unidades habitacionais; construção de guias, calçadas, escadarias, sarjetas e iluminação pública; a pavimentação nas ruas e vielas com asfalto drenante, de acordo com condicionantes ambientais; canalização do córrego Carminha 8 com gabiões; a contenção de encostas frágeis e de risco (FIGURAS 5.10 e 5.11); e, finalmente, a implantação de sistemas de coleta de lixo. (id, ibid.) 8 Segundo Neves (op.cit.), a canalização do córrego Carminha teve a aprovação do DEPRN e do DAEE. 162

15 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Figura 5.8. Troca de solo para pavimentação Fonte: SHAMA Figura 5.9. Terraplenagem e implantação das moradias provisórias Fonte: SHAMA Figuras 5.10 e Taludamento da encosta Fonte: SHAMA (2000) Figura O alicerce para o embrião Fonte: SHAMA (2000) Com relação às moradias, de acordo com Neves (op.cit.), estas foram planejadas para serem realizadas em duas etapas: na primeira etapa seria construído em cada lote, pelo sistema de mutirão, um embrião de 14m², composto de cozinha/dormitório e unidade sanitária (FIGURAS 5.12, 5.13 e 5.14). O material para essa etapa seria doado pela Prefeitura, que também prestaria assessoria técnica. Entretanto, as famílias seriam provisoriamente transferidas para alojamentos enquanto as casas estivessem sendo construídas (FIGURAS 5.15 e 5.16). Figura O mutirão era constituído principalmente de mão-de-obra feminina Fonte: SHAMA (2000) Figura Os embriões Fonte: SHAMA (2000) 163

16 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figura O alojamento Fonte: SHAMA (2000) Figura Moradias provisórias Fonte: SHAMA (2000) A segunda etapa se efetivaria após a construção do embrião e com a família já residindo no local. Assim, de acordo com suas posses, estas pessoas poderiam completar a construção das suas casas dispondo da assessoria técnica da prefeitura. (id, ibid.) Para disciplinar a ocupação dos lotes foi concedido ao morador, um Termo de Cessão, instrumento de caráter precário, enquanto não ocorresse a regularização urbanística e fundiária do loteamento resultante das obras de urbanização. (id, ibid.) As obras para mitigação aos danos ambientais compõem-se de uma Estação de Elevatória de Esgotos EEE, com tratamento primário de esgoto e com linha de recalque para a retirada dos esgotos do sistema Billings; implantação pela comunidade de calçadas gramadas; arborização com mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, doadas pela prefeitura; implantação de asfalto drenante, o chamado asfalto ecológico ; o reflorestamento de área a ser definida, destinada a parque ecológico, como compensação ambiental pela ocupação da área; ações de conscientização e educação ambiental das famílias; oficinas de arte e reciclagem de resíduos. (id, ibid.) As atividades de desenvolvimento social e comunitário iniciaram-se com o cadastramento socioeconômico; seguido de acompanhamento social para remanejamento e relocações. Durante a construção das unidades habitacionais, a equipe de assistência social também ficou encarregada de orientar as equipes para os mutirões, quanto aos turnos de trabalho a serem cumpridos. Finalizada as obras, deverá haver acompanhamento no pós-uso, nas atividades de capacitação (Programa Renda Mínima, Geração de Renda e Juventude Cidadã) e, Programas de Apoio à Saúde (Agentes Comunitários de Saúde). (id.,ibid.) A opção da população moradora de permanecer no local faz parte da política habitacional do município, tendo como princípio manter as famílias nos locais mais próximos possíveis da área de origem, para que não percam os vínculos de vizinhança. (PMSP, 2008) 164

17 Capítulo 5 BAIRROS ECOLÓGICOS: OS CASOS DO LOTEAMENTO IRREGULAR JARDIM DOS PINHEIROS E DA FAVELA CARMINHA Segundo o Eng. Carlos Alberto Scatena 9, da SHAMA, responsável pela obra e assessoria à população, a implantação ocorreu em partes. As famílias iam sendo removidas para os alojamentos, enquanto se faziam as obras. Quando estas estavam prontas, partia-se para outra quadra e assim sucessivamente. O Eng. Scatena conta que o trabalho com os moradores foi excepcional. Sob sua supervisão, os moradores construíram suas próprias casas pelo sistema de mutirão 10. Entretanto, o diferencial na construção das casas era que a mão-de-obra era composta em grande parte por mulheres, uma vez que os homens trabalhavam fora. As mulheres, munidas de pás e trados, iam perfurando o solo para executar os alicerces, preparavam o concreto, a massa para assentar os blocos, etc. Carlos Alberto Gonçalves 11, o Carlão, como é conhecido o funcionário da SHAMA, participou desde o início das negociações e até hoje mantém contato com a comunidade. Ele é considerado o elo entre moradores e a prefeitura, uma pessoa estimada pelos moradores e que participa ativamente em ações pró-comunidade (horta comunitária, quermesse,etc.). Em visita de campo, pode-se observar que o bairro é muito adensado. O aspecto à primeira vista não é dos mais agradáveis, e não se tem a sensação de segurança. Há crianças brincando no meio da rua, porém, enquanto andávamos pelas ruas percebíamos a curiosidade dos moradores sobre o objetivo da nossa visita. Figuras 5.17 e As ruas são estreitas e algumas casas já não têm mais a grama na calçada Fonte: ITIKAWA 7 Nov O Engenheiro Carlos Alberto Scatena concedeu entrevista em 07 Nov O sistema de mutirão era organizado pelas assistentes sociais da SHAMA, tendo que ser respeitado um turno de 8 horas. 11 Carlão, funcionário da SHAMA, está desde o início da implantação do Projeto no Jardim Carminha, conhece bem a área e os moradores e acompanhou na visita de campo, feita em 11 Nov

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