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Transcrição

1 F O L H A : 1 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Há número legal. Está aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta é a 172 Sessão Extraordinária, da 16ª Legislatura, convocada para hoje, dia 11 de dezembro de As sessões plenárias estão sendo transmitidas ao vivo pela TV Câmara São Paulo, pelo canal aberto digital 61,4; pela NET, pelo canal digital 7 e no canal analógico 13; pela internet, através do portal da Câmara links TV Câmara, Auditórios On-Line e Web Rádio Câmara; e pelo celular, via aplicativo Câmara São Paulo. Passemos à Ordem do Dia. ORDEM DO DIA será lido. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Há sobre a mesa um requerimento, que - É lido o seguinte: (Requerimento de inversão de pauta, considerando-se como o item 1º da pauta da Ordem do Dia o atual item 6º, PL 312/14).

2 F O L H A : 2 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Gilson Barreto. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Sr. Presidente, requeiro, regimentalmente, votação nominal. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) É regimental o pedido de V.Exa. A votos o requerimento. Os Vereadores favoráveis votarão sim ; os contrários, não. A votos pelo processo eletrônico. - Inicia-se a votação. O SR. ARSELINO TATTO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSD) - (Pela ordem) Voto sim e oriento o PSD a votar sim com o compromisso de não deliberação do PLO 3/2014 e a fim de avançarmos exclusivamente nesse projeto. A SRA. JULIANA CARDOSO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. ALFREDINHO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. CONTE LOPES (PTB) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. DALTON SILVANO (PV) - (Pela ordem) Voto sim.

3 F O L H A : 3 O SR. PASTOR EDEMILSON CHAVES (PP) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. VAVÁ (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. MARQUITO (PTB) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. REIS (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O LAÉRCIO BENKO (PHS) - (Pela ordem) Voto sim. A SRA. MARTA COSTA (PSD) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. TONINHO PAIVA (PR) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Voto não. O SR. CORONEL TELHADA (PSDB) - (Pela ordem) Voto sim. sim os Srs. - Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que votaram

4 F O L H A : 4 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Votaram sim 30 Srs. Vereadores; não, 1 Sr. Vereador. Está aprovada a inversão de pauta. Peço ao Sr. Secretário que proceda à leitura do item. PL 312/2014, DO EXECUTIVO. Dispõe sobre a criação do Quadro de Analistas da Administração Pública Municipal QAA, plano de carreiras, reenquadra cargos e funções do Quadro de Pessoal de Nível Superior, instituído pela lei nº , de 13 de novembro de 2007, e institui o respectivo regime de remuneração por subsídio. (EM REGIME DE URGÊNCIA). FASE DA DISCUSSÃO: 1ª. APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DA CÂMARA. HÁ SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEG. PARTICIPATIVA. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Peço ao Sr. Secretário que proceda à leitura do parecer. - É lido o seguinte: (Parecer sobre o substitutivo ao PL 312/14).

5 F O L H A : 5 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Em discussão. Tem a palavra o nobre Vereador Paulo Fiorilo. (Pausa) S.Exa. desiste. Tem a palavra o nobre Vereador Toninho Vespoli. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Sr. Presidente, Srs. Vereadores, telespectadores que nos assistem pela TV Câmara São Paulo, público presente na galeria, este PL é bastante polêmico. Conversei com vários funcionários públicos e notei que as categorias estão bastante divididas. Basta olharmos na internet a petição pública. Embora as duas petições, tanto a favorável quanto a contrária, estejam sendo assinadas, percebe-se uma adesão muito maior à petição que é contra o PL. - Manifestação na galeria. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Respeitem o Sr. Vereador que está com a palavra na tribuna, por favor. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) A democracia permite as divergências e é muito importante que as pessoas debatam, tanto a favor quanto contra, para que tenhamos condições de aprimorar o projeto ainda mais. É muito importante que todos se posicionem. Como Vereador, tenho de pensar no projeto como um todo. Não se trata apenas de um projeto referente à saúde: ele muda a remuneração para subsídio. É preciso fazer uma avaliação do todo. Falo isso com a maior tranquilidade, porque sou professor da rede municipal de São Paulo.

6 F O L H A : 6 - Manifestação na galeria. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Peço, por favor, que as pessoas que se encontram na galeria respeitem a palavra do Sr. Vereador que está na tribuna, pois não quero ser obrigado a tomar uma medida de força. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Ano passado votei a favor do projeto de remuneração do aumento salarial sabendo que os ensinos básico e médio tiveram avanços consideráveis, sabendo que para o nível universitário e para os professores não foi o que queríamos, pois olhei para o todo, não para o pedaço. Então, tenho grande tranquilidade ao discutir essa questão, pois do mesmo jeito que, à época, olhei o todo, neste momento tenho também de olhar o todo. No meu ponto de vista, o problema central desse PL não é a tabela de aumento. Nós temos de focar principalmente no subsídio. - Manifestação na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - E o subsídio é algo que - se olharmos para nós mesmos - cria dúvida mesmo nos que estão a favor do PL 312/2014. Converso com várias pessoas que são a favor do PL, mas quanto ao PLO, que é o subsídio, há dúvida. Temos de olhar com muito cuidado. É algo novo, não temos a dimensão do que, de fato, é. Podemos como ser humano verificar quando foi aplicado e ver se houve evolução salarial na categoria e então fazer uma análise. Isso é factível. O subsídio foi aplicado no Governo Fernando Henrique Cardoso, e naquela época o debate era muito grande em relação ao tamanho do Estado, de qual Estado queríamos para o

7 F O L H A : 7 Brasil. À época, o PSDB defendia, tinha uma visão política do Estado mínimo; ou seja, privatizações e terceirizações. E o subsídio foi implantado dentro dessa política que, no meu ponto de vista, quer dizer desvalorização e precarização dos serviços públicos! - Palmas na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Esse era um argumento para que houvesse a terceirização e privatização dos serviços. O modelo, à época, era de Estado mínimo no Brasil. Tanto é que na época alguns sindicatos foram veementemente contra, sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores. Hoje vejo alguns sindicatos da época, que eram contra e afirmavam que o subsídio era a precarização dos serviços públicos, dos trabalhadores, hoje dizerem que ele é coisa boa para o trabalhador! - Manifestação na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Quero saber: o que mudou? Será que o subsídio, quando é implantado por um partido, não serve, mas quando é por outro, serve? Quero entender essa lógica! - Manifestação na galeria. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) - Por favor! Não se manifestem. Continua com a palavra o Vereador Toninho Vespoli.

8 F O L H A : 8 O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) À época, e basta puxar pela memória, havia uma política de precarização, e também de demonização do serviço público. Toda essa demonização era para dizer que servidor público não trabalhava bem e assim surgindo as condições para se fazerem as privatizações. Hoje, por exemplo, na área da Saúde, ao observarmos as organizações sociais, o próprio Tribunal de Contas afirma que não há condições de fiscalizar os atendimentos das OSs. E isso não é outro partido falando. O Tribunal de Contas fez um relatório. Ou seja, estamos pagando, através dos impostos, por todos esses serviços sem saber quais deles estão sendo, de fato, executados. Ou seja, serviços estão sendo pagos sem a certeza de execução. Infelizmente, essa privatização também é usada não apenas para fazer contratos bilionários, sem que possamos verificar se os serviços estão sendo feitos, mas também para utilizar esses funcionários como massa política. Ou não é isso? - Manifestação na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Analisando o debate político das eleições passadas entre os dois candidatos mais fortes do Município, ouvi um deles falar assim: O outro candidato, se ganhar, vai acabar com as OSs e mandar todos os funcionários embora. E os funcionários das OSs, por medo de perder seus empregos, votaram, em sua grande maioria, nesse candidato que acusou o outro. O funcionário público concursado tem livre arbítrio, tem compromisso com o serviço público, mas não é usado como massa de manobra para atender a jogos políticos. Então é muito importante valorizar o serviço público, e isso significa valorizar o servidor público, dandolhe independência de escolha.

9 F O L H A : 9 Podemos ser a favor do PL refiro-me a vários, não apenas a esse que discutimos agora, podemos encontrar muitos pontos positivos nele, e quanto a isso não há discussão. Tanto que se perguntarmos a vários companheiros da saúde, ou mesmo aos universitários, serão apontadas várias questões importantes nesse projeto de lei. Por isso, tenho certeza de que mesmo aqueles que são contra reconhecem esses avanços. Mas também não tem como desconsiderar que o subsídio do projeto de lei é um cheque em branco, pois não se sabe o que vai acontecer. - Manifestação na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Por exemplo, para eu votar esse projeto de lei, eu tenho de estar de acordo com o PLO. Só que, se eu voto a favor do PLO, como ficam os PLs, posteriormente, não apenas nessa administração, mas nas próximas? Dou um cheque em branco para que qualquer administração venha e apresente projetos de lei que mudem cargo e carreira dos professores. Aprovando-se o PLO, também não sei como ficaria o projeto de lei para o pessoal do ensino médio, ou mesmo do básico, que ainda não tem um projeto de lei nesta Casa. Então tenho de olhar o todo; não posso dar um cheque em branco ao Governo sem saber o direcionamento dos projetos de lei de outras categorias. Estaria sendo leviano se fizesse isso. - Manifestação na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) O subsídio tira direitos conquistados há muito tempo pelos servidores públicos: quinquênio, sexta parte. E aí é claro que a tabela nos níveis iniciais compensa isso; é fato. Agora, se não garantirmos uma reposição salarial para todos

10 F O L H A : 10 esses PLs, quem nos garantirá que a política do 0,01% não vai ser implementada para quem continuar no serviço público por 10, 12 anos? O arrocho salarial estará estabelecido para o futuro. E aí não teremos nenhuma gratificação, nenhuma outra forma de tentar driblar a falta de aumento salarial. Essa é a reflexão que devem fazer aqueles que querem ficar no serviço público. Se eu, Toninho, estarei no serviço público, mas pretendo sair daqui a três, quatro, cinco anos, então será muito tranquilo ser a favor, porque há essa pretensão de sair. Mas eu, como Vereador, tenho de considerar o serviço público ao longo dos anos, e não apenas uma ação imediata. Nesse sentido, tenho plena convicção de que o subsídio desestimulará, ao longo do tempo, a carreira do funcionário público. Por que aqueles que estão defendendo o projeto e têm todo direito de defender não conversam com seus respectivos Vereadores para apresentar emenda a todos esses PLs garantindo, todo ano, a reposição da inflação pelo IPC, por exemplo? Dessa forma aprova-se o projeto e se garante a reposição todo ano. Apenas aprovar o projeto e ter um aumento agora, isso não é garantia de que, realmente, ao longo do tempo, teremos reposição salarial. Assim ficaremos sem as garantias estabelecidas, que hoje existem na carreira do servidor público. Tenho outra questão que acho importante falar. Vamos observar o que aconteceu com algumas categorias em que foi implantado o subsídio, por exemplo, a dos professores de Minas Gerais. Após alguns anos, o que eles perceberam? No início os penduricalhos foram todos incorporados. No primeiro momento foi bom, mas, com o passar dos anos, os aumentos não vieram e os professores ficaram com seus salários defasados e sem nenhum adicional com que pudessem driblar essa situação. Hoje, a grande maioria dos funcionários da Educação de Minas Gerais entrou na Justiça tentando reverter o subsídio. Peço aos companheiros que façam essa reflexão: se o subsídio fosse tão bom assim, por que os companheiros de Minas Gerais, depois de anos, estão contra o subsídio? Que

11 F O L H A : 11 mecanismo foi estabelecido naqueles PLs para que houvesse reposição salarial mais à frente? Hoje pode estar muito bom, e amanhã vocês mesmos poderão correr atrás da Justiça para conseguir reverter esse subsídio. Outra questão que se coloca, que acho muito importante se fazer uma reflexão, é sobre o Sinp. Sou a favor da discussão e de toda negociação, mas o Governo tem de fazer isso de forma muito mais franca, do meu ponto de vista. Por que falo isso? Houve várias rodadas de negociação do Sinp com o Governo. Pela informação que tenho, de em torno de 41 entidades, 40 foram contra e uma única a favor do subsídio. - Manifestação na galeria. palavra. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - Sr. Presidente, por favor, preciso ter garantida a O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Em nome da democracia, terei de retirar alguém da galeria. Os senhores poderão se manifestar depois que o nobre Vereador terminar de falar. Não se manifestem, senão serei obrigado a tirar dos dois lados. Vamos fazer um teste. O Sr. Vereador vai se pronunciar e vou aguardar para ver o que vai acontecer. Com a palavra o nobre Vereador. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - O Sinp tem de servir para negociação, porque quando a negociação é estabelecida apenas quando há a aprovação do que o Governo quer, então isso não é negociação.

12 F O L H A : 12 Se os sindicatos e essas associações entram em acordo com o Governo, ali se estabeleceu o acordo, então houve negociação, mas quando a maioria das entidades sindicais não aceitou a proposta do Governo, para a negociação e se quebra a discussão. Então para que mesa de negociação? Na verdade a negociação só está estabelecida quando o Governo quer impor as suas diretrizes. Do meu ponto de vista isso não é negociação e o Governo tem de rever essa maneira de proceder na mesa de negociação. Até mesmo porque o Sinp é uma proposta desse Governo. Se ele propôs, o próprio Governo tem de fazer essa discussão. Outra questão que penso que os Srs. Vereadores têm que fazer uma reflexão é sobre um caderninho que ganhei, no qual o Governo fala da razão dos subsídios e dos PLs. Lá eu vi que é opcional aderir ao novo plano. Se forem sinceros todos aqui que são funcionários públicos e que já passaram por mudança de planos, sabem que quem não optou por qualquer plano novo ficou no limbo, porque a política para eles foi 0,01%. - Palmas na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) Então não adianta falar que é opcional, porque todo servidor sabe que, se ele não optar, será perseguido, porque a política salarial será muito pior do que a estabelecida para quem optou. Isso não é opção, é coação. Estão coagindo as pessoas a fazer uma opção, porque elas sabem que, se não optarem, ficarão no limbo. Penso que é muito ruim, porque vendemos uma imagem de que as pessoas estão sendo livres para fazer a opção ou não, mas, no fim, não isso que acontece. Quem aqui, independentemente de estar contra ou a favor, já passou em outras administrações por esse processo e não fez a opção, sabe que falo a verdade.

13 F O L H A : 13 O Sr. Gilson Barreto (PSDB) - V.Exa. permite aparte? O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - Com certeza, nobre Vereador. O Sr. Gilson Barreto (PSDB) - Nobre Vereador, quero parabeniza-lo pelas colocações. Nesses projetos há outra preocupação que não está sendo trazida para discussão do funcionalismo público. Saiu uma consulta pública, em termos da Prodam, colocando que a Prefeitura de São Paulo estava criando o ponto eletrônico para 150 mil funcionários. Inclusive, depois anularam aquele e colocaram outro, agora para 40 mil funcionários. Eu pergunto: ponto eletrônico para 40 mil, destinado a quem? Para os professores? Para o Hospital do Servidor Público Municipal? É para os engenheiros? Será para 150 mil ou para 40 mil? Sabe V.Exa. que vão gastar 650 milhões de reais na instalação de ponto eletrônico, ou seja, grosso modo, dará de 20% a 30% da folha de pagamento do servidor público municipal. Essa consideração eu quero fazer, porque será que isso aí depois servirá para pressão? Se não optar vai para o ponto eletrônico? De que maneira vai fazer? Ou o ponto eletrônico é para os assessores? - Palmas na galeria. O Sr. Gilson Barreto (PSDB) - Ou será para o motorista que às vezes ganha pouco, tem seu tempo reduzido, mas vai ser obrigado a por o seu dedão no ponto?

14 F O L H A : 14 Só isso que eu queria deixar no ar, para uma discussão. E também para os dirigentes de cada segmento começarem a discutir a questão do ponto eletrônico. Eu gostaria de ter de V.Exa. algum comentário a respeito disso, ou se já estava sabendo do assunto. Muito obrigado pelo aparte. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - Obrigado pela intervenção, nobre Vereador, mas para mim o debate é importante. Todos podem perceber que não falei sobre o PL em questão. Não tenho divergência em relação a vários pontos do PL, como falei. O meu problema é o centro de toda essa mudança que é o subsídio. A princípio sou contra o subsídio, porque penso que ele não valoriza a carreira do servidor público. Se o Governo quiser meu voto nesse aspecto, tire o subsídio que eu voto. - Palmas na galeria. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - Porque não é possível que só haja aumento para o servidor se tiver subsídio. Antes, nunca tinha dinheiro para dar ao servidor, agora que vai implementar o subsídio apareceu o dinheiro para aumentar as tabelas. Aumente a questão de cargo e salário sem subsídio, ou senão, garanta uma emenda que coloque a reposição salarial anualmente para todos os funcionários. Aí eles saberão que irão ter o subsidio, mas depois não haverá achatamento salarial! Agora o que não dá é aceitar o subsídio, dar um cheque em branco e não saber o que vai acontecer daqui a cinco, dez, vinte anos. Muito obrigado! - Manifestação na galeria.

15 F O L H A : 15 Barreto. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Tem a palavra o nobre Vereador Gilson O SR. GILSON BARRETO (PSDB) Sr. Presidente, desisto de usar palavra, e regimentalmente, requeiro verificação de presença para que os Srs. Vereadores possam vir ao plenário acompanhar a sessão. O SR. PRESIDENTE (José Américo PT) É regimental o pedido de V.Exa. Peço aos Srs. Vereadores que registrem presença. - Inicia-se a verificação de presença. Os Srs. José Américo, Arselino Tatto, Alfredinho, Paulo Fiorilo, Ricardo Nunes, Goulart, Paulo Frange, Aurélio Miguel, Edir Sales, Pastor Edemilson Chaves, Juliana Cardoso, Milton Leite e Laércio Benko registram presença pelo microfone de apartes. - Concluída a verificação, sob a presidência do Sr. José Américo, constata-se a presença dos Srs.

16 F O L H A : 16 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Há quórum para o prosseguimento da sessão. Encerrada a discussão. Não há mais oradores inscritos. Tem a palavra, para encaminhamento de votação, o nobre Vereador Paulo Fiorilo. O SR. PAULO FIORILO (PT) - (Pela ordem) Sr. Presidente, abro mão do encaminhamento. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Não há mais oradores inscritos para o encaminhamento da votação. A votos o PL 312/2014, na forma do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e Legislação Participativa. Os Srs. Vereadores favoráveis permaneçam como estão; os contrários, ou aqueles que desejarem verificação nominal de votação, manifestem-se agora. Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Coronel Telhada. O SR. CORONEL TELHADA (PSDB) (Pela ordem) Sr. Presidente, requeiro, regimentalmente, uma verificação nominal de votação. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) É regimental o pedido de V.Exa. A votos o Substitutivo da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa ao PL 312/2014. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão sim ; os contrários, não. - Inicia-se a votação. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Voto sim.

17 F O L H A : 17 A SRA. JULIANA CARDOSO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. AURÉLIO MIGUEL (PR) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. ALFREDINHO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. PAULO FRANGE (PTB) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. RICARDO YOUNG (PPS) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. VAVÁ (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. LAÉRCIO BENKO (PHS) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. PAULO FIORILO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. RICARDO NUNES (PMDB) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. PASTOR EDEMILSON CHAVES (PP) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. NABIL BONDUKI (PT) - (Pela ordem) Voto sim. A SRA. MARTA COSTA (PSD) - (Pela ordem) Voto sim.

18 F O L H A : 18 O SR. DALTON SILVANO (PV) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. MILTON LEITE (DEM) - (Pela ordem) - Voto sim. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Voto não. O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - (Pela ordem) Contra o subsídio. Voto não. O SR. CORONEL TELHADA (PSDB) - (Pela ordem) Voto não. O SR. ANDREA MATARAZZO (PSDB) - (Pela ordem) Voto não.

19 F O L H A : 19 sim os Srs. - Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que votaram

20 F O L H A : 20 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Votaram sim 28 Srs. Vereadores; não, 5 Srs. Vereadores. Está aprovado em primeira votação; volta em segunda, na forma do substitutivo da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa. Solicito ao Sr. Secretário que faça a leitura do próximo item. PL 538 /2014, DO EXECUTIVO. Concede remissão dos créditos tributários o Imposto Predial Territorial Urbano IPTU do exercício de 2014 nos casos que especifica e estabelece procedimentos relativos a esse imposto, em face do reconhecimento da constitucionalidade da Lei nº , de 5 de novembro de FASE DA DISCUSSÃO: 1ª APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DA CÂMARA. requerimento. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Não foi posto em votação o O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Já é outra sessão, nobre Vereador. Já está encerrada a discussão. Passemos à votação. Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Gilson Barreto. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Sr. Presidente, requeiro, regimentalmente, votação nominal. O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) É regimental o pedido de V.Exa. A votos o PL 538/2014. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão sim ; os contrários, não. - Inicia-se a votação.

21 F O L H A : 21 O SR. PRESIDENTE (José Américo - PT) Voto sim. O SR. ARSELINO TATTO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. ALFREDINHO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. A SRA. JULIANA CARDOSO (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. RICARDO NUNES (PMDB) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. PASTOR EDEMILSON CHAVES (PP) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. VAVÁ (PT) - (Pela ordem) Voto sim. O SR. PAULO FRANGE (PTB) (Pela ordem) Sr. Presidente, voto sim. O SR. CONTE LOPES (PTB) - (Pela ordem) Sr. Presidente, voto sim. O SR. LAÉRCIO BENKO (PHS) - (Pela ordem) Sr. Presidente, voto sim. O SR. MILTON LEITE (DEM) - (Pela ordem) Sr. Presidente, voto sim. O SR. GILSON BARRETO (PSDB) - (Pela ordem) Sr. Presidente, voto não.

22 F O L H A : 22 sim os Srs. - Concluída a votação, sob a presidência do Sr. José Américo, verifica-se que votaram

23 F O L H A : 23 dos trabalhos. O SR. PRESIDENTE (José Américo PT) Não há quórum para o prosseguimento Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Milton Leite. O SR. MILTON LEITE (DEM) (Pela ordem) Sr. Presidente, desconvoco a reunião da Comissão de Finanças, que seria realizada extraordinariamente na noite de hoje. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (José Américo PT) - Esta Presidência desconvoca a última sessão extraordinária convocada para o dia de hoje. Esta Presidência relembra os Srs. Vereadores da convocação de duas sessões extraordinárias para o dia 15 de dezembro de 2014, às 11h, uma destinada à eleição da Mesa e outra para a eleição do Corregedor-Geral da Câmara Municipal de São Paulo, de acordo com o artigo 9º do Regimento Interno e com o artigo 25 da Lei Orgânica do Município. Ainda, convoca quatro sessões extraordinárias para o dia 15 de dezembro de 2014, às 15h, e mais três sessões extraordinárias aos cinco minutos de terça-feira, 16 de dezembro de 2014, todas com a Ordem do Dia a ser publicada. Esta Presidência também relembra a convocação da próxima sessão ordinária, e quatro sessões extraordinárias, que terão início logo após a ordinária, todas com a Ordem do Dia a ser publicada. Estão encerrados os nossos trabalhos.