Modeling and Simulation of the Protection of Distribution Feeders in ATP

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1 392 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 3, NO. 5, MAY 25 Modeling and Simulation of the Protection of Distribution Feeders in ATP E. N. Conceição and K. M. Silva, Member, IEEE Abstract This article presents the modeling and simulation in the ATP (Alternative Transients Program)/MODELS of devices used in overcurrent protection of distribution networks such as reclosers, sectionalisers, fuses, digital relays and current transformers. A radial feeder with 63 buses was used in the study case. Numerous tests of short - circuits involving singlephase, two phases and three phases at various points of the feeder, were performed, with the purpose of validating the developed models and check the performance of the protection system. The results show the advantages of this type of modeling through which it is possible to evaluate the behavior of the power system against the operation of the protection and the protection front to diverse operating situations to which it is subjected. This study may contribute to the solution of problems of adjustment, coordination and analysis of the behavior of the distribution network using it for more elaborate models of power system components that are available in the ATP software. Keywords Feeder protection, reclosers, sectionalisers, fuses, numerical relays, ATP, MODELS. I. INTRODUÇÃO REDE de distribuição (RD) está sujeita às inúmeras A anormalidades de origem atmosférica e antrópica devido a urbanização. Para a sua proteção, normalmente são utilizados dispositivos fusíveis, seccionalizadores e religadores como elementos ativos na detecção e atuação diante de distúrbios elétricos. O estudo da proteção de RDs é um fator determinante de ações que dão suporte técnico e permitem que as concessionárias, em busca de melhoria e para atender as regulamentações de agências reguladoras [], forneçam ao consumidor energia de qualidade e de forma contínua e confiável. Nesse sentido, é iminente a necessidade de utilização de dispositivos de proteção que operem de forma seletiva e rápida na localização de faltas em RDs, o que facilita a sua manutenção e reduz o tempo de indisponibilidade de operação [2]. Diversos são os softwares normalmente utilizados para análise de sistemas de proteção. Contudo, sabe-se que eles possuem limitações devido as análises serem feitas apenas para o regime permanente na frequência fundamental. O uso de software do tipo EMTP (do inglês Eletromagnetic Transients Program) é uma alternativa viável na modelagem e simulação de relés com a seguinte vantagem: permitir a realização da chamada simulação em malha fechada (do inglês closed-looping simulation), de forma que é possível avaliar o E. N. Conceição, Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Cuiabá, Brasil, everaldo.conceicao@cba.ifmt.edu.br. K. M. Silva, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Brasil, klebermelo@unb.br. comportamento da RD frente a operação de sua proteção e das mais diversas formas de operação as quais podem ser submetidas [3], [4]. No estado da arte há poucos registros de trabalhos na literatura que apresentam a modelagem e simulação da proteção de RDs usando o ATP [5]-[]. Em [5], apresenta-se a proteção de sobrecorrente em uma RD de 34 barras envolvendo coordenação de religadores e fusíveis. Em [6], apresenta-se uma ferramenta computacional para determinar os ajustes de todos os dispositivos de proteção em RD. Na referência [7] utiliza-se o ATP para modelagem de uma RD para avaliar o desempenho da rede considerando a natureza aleatória das faltas. Em [8], os autores apresentam dois algoritmos baseado em componentes simétricos da corrente de sequências zero, positivo e negativo, para proteção de relé de sobrecorrente direcional (do inglês Directional Overcurrent Relays - DOCR) na rede primária do alimentador com Geração Distribuída (GD) e em [9] apresenta-se um novo método para coordenar o relé DOCR instalado em uma RD em malha utilizando algoritmos evolutivos e programação linear. Em [], apresenta-se uma visão geral da proteção de RD com interligação do GD e descreve a implementação de dispositivos de proteção como: relés, religadores, fusíveis, seccionalizadores e interruptores no EMTP. Este trabalho tem um diferencial: a modelagem e simulação de uma RD real, dos dispositivos de proteção e seu desempenho diante das faltas. Neste artigo a modelagem e a simulação dos dispositivos de proteção foram feitas na linguagem MODELS do ATP em uma RD de 63 barramentos. Os dispositivos de proteção como: relés de sobrecorrente função 5/5 de fase (F) e de neutro (N), relé de religamento 79, transformador de corrente (TC), religadores, seccionalizadores e fusíveis, foram modelados e simulados no ATP. Todos os tipos de curto-circuito envolvendo as fases e a terra pôde ser aplicada em qualquer ponto da RD. Os testes de ajustes e coordenação entre os elementos que compõe a RD foram possíveis de forma que se pôde estudar o desempenho da RD, analisar o comportamento de cada dispositivo, estabelecer parâmetros de ajustes e coordenação para cada trecho do sistema, dando à RD um suporte para o um funcionamento confiável, seletivo, veloz e sensível. II. SISTEMA ELÉTRICO EM ANÁLISE A RD é composta por um alimentador real e radial. Tem uma extensão aproximadamente de 9,78km com cabos de alumínio CAA e CA, operando na tensão primária de 3,8kV,

2 NONATO CONCEIÇÃO AND MELO SILVA : MODELING AND SIMULATION OF THE PROTECTION 393 frequência de 6Hz, alimentando uma carga de 8,2MVA, distribuída conforme a Fig.. Figura. Diagrama unifilar do alimentador. O alimentador possui dois transformadores de MVA, cuja corrente de curto-circuito trifásico é de 7,85kA e monofásico de 8,48kA. Esses dados determinaram uma impedância de Thèvenin de sequência positiva e negativa respectivamente igual a Z =j,42ω e Z =j,7926ω. Cada concessionária normatiza, especifica e calcula a quantidade de dispositivos de proteção presentes em um alimentador [6]. Os dispositivos de proteção foram instalados em pontos críticos e nos ramais com maior carga: dois religadores, R perto da subestação (SE) e R2 no ramal principal, três seccionalizadores SEC a SEC3 em ramais com a maior carga e quatro fusíveis FUS9, FUS9, FUS52 e FUS6. Essa quantidade de dispositivos foram instaladas somente para simulação dos testes. Nos dimensionamentos dos dispositivos de proteção aplicaram-se métodos e critérios especificados em normas e literaturas específicas. Foram obtidos os valores de 4K(FUS6), 65K(FUS52), 4K(FUS9), 5K(FUS9) considerando a coordenação entre os fusíveis de linha e de carga dos barramentos. No dimensionamento dos TCs dos religadores e seccionalizadores os resultados do Taps e RTC obtidos necessários à modelagem estão na TABELA I []. TABELA I. TAP E RTC DOS TCS DOS RELIGADORES 2 E E SECCIONALIZADORES, 2 E 3. RM 6-5A Tap RTC Religador 2 (R2) Religador (R) SEC SEC SEC Os religadores possuem relés de sobrecorrente função 5 e 5 de fase (F) e de neutro (N) e relés de religamento 79 que restabelece a ligação do sistema após um tempo denominado de tempo morto (tm). Os seccionalizadores possuem somente relés de sobrecorrente função 5 que ativa o sensor de contagem de abertura cada vez que a corrente chega a um valor bem abaixo da nominal. Os dados dos Taps calculados para os testes iniciais estão na TABELA II. TABELA II.CONDIÇÃO INICIAL E FINAL DOS RELIGADORES E 2 E SECCIONALIZADORES, 2 E 3. Equipamento Religador RTC 2 Religador 2 RTC 6 Função SEC 5 SEC2 5 SEC3 5 F - Fase Tap inicial Tap final N - Neutro (A) (A) F 3,87 29,8 N 3,64 3,2 F 2,683 2,683 N,536 2,65 F 37,36 38,7 N 5,33 4,9 F 2,848 2,848 N,569 2,27 F 3,87 29,8 N 3,64,76 F 37,36 38,7 N 5,33 4,9 F ,7 N 5,33 4,9 III. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL O ATP [2] é uma versão do EMTP [3]. Esse software oferece um modo de programação através da MODELS [4] que é uma linguagem própria do ATP e que permite escrever rotinas com variáveis no tempo. A MODELS interage com o ATP permitindo a troca de variáveis de entrada e saída facilitando a modelagem de componentes de circuitos de controle arbitrário definido pelo usuário. Outra forma de criar modelos no ATP está relacionada à utilização da interface FOREIGN MODELS que integram rotinas desenvolvidas em outras linguagens de programação [5]-[8]. Em [5] e em [6] modela-se um relé de distância desenvolvido nas linguagens de programação C e C++, enquanto que em [7] os modelos foram desenvolvidos no Matlab. A referência [8] apresenta uma forma de desenvolver algoritmos de proteção de relé diretamente no ATP. A. Alimentador No ATP existem modelos disponíveis para determinada simulação como: elementos concentrados e ou acoplados, LT, elementos não lineares (indutores, resistores, etc.), chaves e fontes [9]-[2]. Dessa forma foi modelado e simulado no ATP o alimentador conforme o diagrama de bloco da Fig. 2. Na instrução $PARAMETER foram definidos os conteúdos e variáveis da RD como: resistência de falta, tempo de ocorrência da falta, passos de integração, e dados de entrada. O primeiro cartão de miscelâneos (first misc data card) define os dados de uma RD e a forma como será executado o programa, enquanto que, o segundo cartão de miscelâneos controla os dados de saída do programa. Na instrução /BLANCH foram definidos no ATP todos os trechos do alimentador: equivalente de Thèvenin e as cargas RLC. Na instrução /SWITCH foram definidas todas as chaves de abertura e fechamento correspondente aos dispositivos de proteção e finalmente a instrução /SOURCE onde foi definida a fonte do alimentador. A MODELS é uma linguagem de programação estruturada do ATP. No ambiente MODELS é elaborada toda a subrotina em trechos de códigos que executam a instrução definida pelo usuário. Neste caso, os dados de corrente de curto-circuito são fornecidos como entrada e processados

3 394 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 3, NO. 5, MAY 25 conforme a programação que devolve os resultados, por exemplo: o flag e o trip para abertura e fechamento das chaves como meio de atuação dos dispositivos de proteção. C. O Relé Digital [22] A arquitetura do modelo do relé digital é dividida em: módulo de condicionamento de sinais, aquisição de dados e estimação de fasores e seus subsistemas como mostra a Fig. 4. ) TCs Auxiliares: São usados para converter e restringir os valores de corrente de entrada do relé a níveis de tensão adequados ao conversor A/D. É um transformador ideal : que possui um resistor no lado secundário cujos terminais fornecem a tensão de saída desse elemento de V a -V. Figura 4. Modelo do relé de sobrecorrente na MODELS. Figura 2. Diagrama de bloco do alimentador no ATP. B. TCs [2] Tem como finalidade acoplar o relé de sobrecorrente à rede primária do alimentador com o intuito de reduzir o nível de corrente a ser recebido pelos relés. Foram usados os TCs RM 6-5A. A modelagem dos TCs segue o esquema da Fig. 3 com a diferença nos dados de carga do TC. Atendem as especificações e normatização conforme referências [9]-[2]. Figura 3. Modelo do TC no ATP. O enrolamento primário do TC é ligado em série com o circuito do alimentador e têm resistência e reatância indutiva de -5 Ω cada um, o mesmo valor é para o enrolamento secundário que está ligado em série com uma carga de,23ω e uma chave de medida M. Dependendo do modelo do TC a impedância do enrolamento secundário é diferente, para o caso em questão é de,75ω. As chaves de medida M e M2 são pontos onde o ATP lê a corrente e fornece-a como dados de entrada da simulação. 2) Filtro Analógico: Elimina as componentes de alta frequência contidas no sinal proveniente do TC auxiliar, devido aos transitórios que ocorrem em uma falta ou operações e manobras do sistema. Isso minimiza os erros no processo de quantização e estimação de fasores essenciais para uma boa proteção. O filtro passa baixa butterworth de terceira ordem responde bem ao resultado. 3) Circuito Grampeador: Este circuito limita entre -V a V a tensão dos circuitos internos do relé devido a algum imprevisto que ocasiona um aumento de potência no funcionamento do sistema. 4) Sampler and Holder: A digitalização do sinal é um pré requisito para que ele possa ser interpretado. Este subsistema transforma o sinal de entrada em um sinal em forma de escada a fim de aprimorar a eficiência da próxima parte da modelagem do relé. Na simulação, a taxa de amostragem escolhida foi de 6 amostras por ciclo (96Hz). Se o sistema opera a 6 Hz,,4667 ms separam as amostras obtidas. 5) Conversor A/D: É um modelo matemático para representar o erro de quantização no processo de conversão A/D. Cada amostra do sinal analógico recebido do S/H é convertida para uma palavra digital de 6 bits. A conversão é feita pelo método de aproximações sucessivas. 6) Buffer: É a memória do sistema que armazena as últimas amostras do sinal. Nesta modelagem requer duas janelas consecutivas de 6 amostras do sinal para extrair o fasor. 7) Estimação de Fasores: Nesta etapa todo o sinal processado é estimado e transformado em fasor (módulo e fase). A fim de eliminar a componente DC de decaimento exponencial foi utilizada a técnica do Filtro Cosseno Modificado [23]. D. Religador e Seccionalizador O religador e o seccionalizador são equipamentos que necessitam de dispositivos auxiliares para sua operação. Internamente são constituídos de TC, relé de sobrecorrente

4 NONATO CONCEIÇÃO AND MELO SILVA : MODELING AND SIMULATION OF THE PROTECTION 395 5/5 (F) e (N), chaves e relé de religamento 79. O seccionalizador não possui relé 5 e 79. Quando ocorre um curto-circuito a rotina que modela o relé é chamada e executa a lógica do trip do relé instantâneo e a lógica do relé temporizado. Devolve um flag e um trip para atuação do religador. Após, a rotina do religador é chamada, recebe o flag e o trip como dados de entrada, executa o teste se o relé atuou e começa a contagem de tempo de abertura instantânea pela atuação do relé 5 e temporizada pela atuação do relé 5conforme sua curva de atuação. A cada abertura do religador a rotina do relé de religamento 79 é chamada e excuta o fechamento da chave após um tempo morto de,5s. Enquanto houver o curto-circuito o religador executa a abertura e fechamento da sua chave em até três operações, na quarta operação há o bloqueio da chave mantendo-a aberta. Já o seccionalizador detecta a anormalidade pelo relé instantâneo 5 e aguarda por dois ou três religamentos do religador para efetuar sua abertura. Quanto ao fusível a rotina do seu modelo busca em um vetor de 45 posições o valor mais próximo da correte de curto. Quando encontrado um valor aproximado busca-se em outro vetor o tempo correspondente naquela posição e inicia-se a contagem do tempo de atuação. Decorrido o tempo devolve o trip de abertura da chave fusível. IV. RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES Das inúmeras simulações que se pode fazer neste trabalho foram apresentados alguns resultados que mostram a eficácia da modelagem. Primeiro foi verificado a funcionalidade de cada dispositivo individualmente e sua resposta diante de um curto-circuito. A. Fusível-FUS9-5K: aplicação de um curto-circuito monofásico no barramento 8. A atuação do fusível foi de,5s conforme a Fig. 5. O instante inicial de curto é de,447s e o final de,9642s. Após,5s, ocorre a abertura monopolar do elo fusível na fase A dado pelo trip A, permanecendo as fases B e C energizadas de acordo com os trips B e C ,4479s Corrente de curto-circuito monofásico - BAR8 - Fusível FUS9,9642s ta=,5224s Atuação do Fusível FUS9 Trip A - Trip B Trip C Figura 5. Teste de curto-circuito monofásico no barramento 8. Atuação do fusível FUS9-5K. Comparando esse tempo na curva de atuação do fusível de 5K (catálogo [24]) verifica-se também um tempo de atuação de,5s. Os testes para outros fusíveis corresponderam aos valores de tempo na sua curva de atuação. B. Religador 2: aplicação de um curto-circuito trifásico no barramento 42. A Fig. 6 mostra que o religador identifica um curto-circuito no instante de,4472s. Esse tempo é detectado pelo relé instantâneo 5F que ativa a abertura após,29s devido o tempo próprio do religador. O primeiro disparo ocorre em,7352s nesse instante o religador ativa o relé de religamento (79) e começa a contagem de tempo morto de,5s e a chave é religada. Nesta etapa sai de operação o relé 5F e entra em ação o relé 5F operando em sua curva rápida (C r =,). Permanecendo o curto-circuito o religador efetua o seu segundo disparo em,4823s. Novamente é ativado o relé 79, e após o tempo morto a chave é religada em,6339s ,7352s Corrente de curto-circuito trifásico - BAR42 - RELIGADOR 2 5F 5F 5F 79,4823s,97477s 79 Bloqueio Atuação dos Relés 5/5F do RELIGADOR 2 Trip 5F Trip 5F Curva Figura 6. Teste de curto-circuito trifásico no barramento 42. Atuação do religador 2. Agora atuando em sua curva lenta (C r =,5) o relé 5F efetua o seu terceiro disparo em,97477s. As fases A, B e C são abertas e o religador 2 é bloqueado. Já o religador à jusante não dispara e nem bloqueia pois está coordenado com o religador 2 e programado para bloquear no quarto disparo (Fig. 8). C. Seccionalizador : aplicação de um curto-circuito trifásico no barramento. Quando ocorre uma falta o sensor do seccionalizador detecta a anormalidade mudando o estado do TripS (Fig. 7 Atuação do Seccionalizador ) de zero para um. Ocorrendo o primeiro disparo do religador a jusante (Religador ), o seccionalizador detecta que a corrente ficou bem abaixo do normal e aciona um contador de nível de corrente e contará uma sequência de 3 religamentos (n religamento - linha pontilhada) e aciona a abertura tripolar do seccionalizador Corrente de curto-circuito trifásico - BAR - SECCIONALIZADOR Atuação do SECCIONALIZADOR Trip A,B,C Trip S N Religamento Figura 7. Teste de curto-circuito trifásico no barramento. Atuação do seccionalizador.

5 396 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 3, NO. 5, MAY 25 A segunda etapa foi a verificação da coordenação e seletividade entre os dispositivos que apresentaram os seguintes resultados. D. Religador x Religador 2: aplicação de um curto-circuito trifásico no barramento 42. A coordenação entre religadores requer uma atenção maior em sua análise em função da diversidade das cargas nos ramais do alimentador. A zona de proteção do religador pode se sobrepor na região próxima a instalação do religador 2 e ambos podem atuar sem necessidade dificultando a coordenação. O comportamento do religador 2 apresentado na Fig. 6 coordena com o comportamento do religador apresentado na Fig. 8. Pode-se observar que em nenhum momento o religador atuou (trip R) mantendo a circulação de corrente em todos os ramais protegidos por ele no momento de abertura de R2. E verifica-se na Fig. 6 que o religador 2 atuou efetuando dois disparos e bloqueando em seguida (b)corrente de curto-circuito trifásico - BAR42 - RELIGADOR (d)trip de atuação do Religador 2 e do Religador TripR2 TripR Figura 8. Teste de coordenação entre o religador e religador 2 com curtocircuito trifásico aplicado no barramento 42. E. Religador 2 x Seccionalizador 3 x Fusível 52: aplicação de um curto-circuito monofásico no barramento 6. Conforme a Fig. 9 verifica-se em (d) que o religador 2 detectou o curto-circuito pelo trip 5N e efetuou a primeira abertura dado pelo trip REL2. Não houve nesse instante nenhuma ação do seccionalizador 3 e do fusível 52 observado no trip SEC3 e trip FUS52. O seccionalizador 3 detectou a queda da corrente e iniciou a contagem dos disparos, e o relé 79 a contagem do tempo morto. Em seguida houve o fechamento do religador 2 em,5s e a permanência do curtocircuito mostrado nos oscilogramas. A falta permaneceu até a abertura do fusível 52 dado pelo trip FUS52 próximo de 3,5s do início da simulação. Verifica-se nos oscilogramas 9(a), 9(b) e 9(c) todo o comportamento da corrente nos dispositivos de proteção, inclusive o momento da abertura da fase A e a permanência das fases B e C. Para que houvesse a coordenação foram necessários os seguintes ajustes: a) o religador 2 foi ajustado para duas operações rápidas e uma lenta; b) o relé 5N foi ajustado para um disparo de,7s (<3,5/K f fator multiplicador =,8) para assegurar o não rompimento do elo fusível se o defeito fosse transitório; c) o ajuste do relé temporizado 5N foi de 4,76s, tempo suficiente para assegurar a atuação do fusível em 3,34982s. (a)corrente de curto-circuito monofásico - BAR6 - RELIGADOR (b)corrente de curto-circuito monofásico - BAR6 - SECCIONALIZADOR (c)corrente de curto-circuito monofásico - BAR6 - FUSÍVEL FUS (d)trip de atuação do RELÉ 5/5N, RELIGADOR 2, SECCIONALIZADOR 3 e FUSÍVEL 52 Trip 5N Trip 5N Trip REL2 Trip SEC3 Trip FUS52 Figura 9. Teste de coordenação entre o religador 2 seccionalizador 3 fusível 52. F. Fusível 6 x Fusível 52: aplicação de um curto-circuito monofásico no barramento 63. A Fig. mostra que o fusível 52 não atuou em nenhum momento conforme o oscilograma e o trip (A) FUS52, permanecendo fechadas todas as fases. A corrente que circula na fase A é menor em função da atuação do fusível 6. Já o fusível 6, considerando o tempo inicial de falta de,447s, atuou em,2728s, trip (A) FUS6. Verifica-se apenas que o fusível 6 da fase A abriu na sua zona de proteção indicando uma redução de corrente nominal na fase A da Fig. a partir de,8s Corrente de curto-circuito monofásico - BAR63 - Fusível FUS Trip de atuação fase A FUS52 - fase A FUS 6 2 Trip(A) FUS52 Trip(A) FUS Figura. Teste de coordenação entre o fusível 6 fusível 52. Atuação do fusível 52 e fusível 6. O que assegura a coordenação é o tempo de atuação do fusível protetor ser inferior a 75% do fusível protegido [25]. V. CONCLUSÕES As simulações dos modelos criados e analisados através dos oscilogramas e gráficos mostram que é possível verificar qualitativamente o comportamento da proteção da RD. Os ajustes necessários gerados pelos testes dos relés modificaram a condição inicial calculada (Tap inicial) para a condição final (Tap final) mostrada na TABELA 2 para se adequar à coordenação entre os dispositivos de proteção e melhorar o desempenho da RD. Observou-se na coordenação que envolve os fusíveis, uma dificuldade em função do dispositivo não ser ajustável e, por sua causa, outros dispositivos mudaram seus

6 NONATO CONCEIÇÃO AND MELO SILVA : MODELING AND SIMULATION OF THE PROTECTION 397 parâmetros de ajustes comprometendo a coordenação. Outro fator é a delimitação da zona de proteção entre os religadores que muitas vezes são vistas por ambos os religadores o que leva o religador à jusante atuar sem necessidade. A principal contribuição deste trabalho é mostrar a eficiência e a aplicabilidade do ATP também nos estudos de proteção em RD, além de auxiliar nas análises do comportamento da proteção em RD. Verifica-se sua potencialidade na modelagem dos relés e dispositivos de proteção na MODELS e que é viável sua utilização nas simulações da proteção da RD pelas concessionárias de energia elétrica. O trabalho mostra que: a) pode-se analisar a ação individualizada de cada dispositivo; b) tem-se uma visão bem estruturada da proteção na RD; c) pode-se desenvolver estudos de caso na RD; d) pode-se desenvolver modelos específicos ou equivalentes de dispositivos de proteção. Todos os itens descritos são elementos fundamentais e necessários à coordenação e análise da proteção em RD. Pode-se ainda apontar uma vantagem que é o fato de se considerar na simulação modelos mais precisos dos componentes do sistema, podendo-se com isso avaliar mais apropriadamente o desempenho da proteção durante o regime transitório, que não é avaliado pela maioria dos softwares usados para estudo de proteção. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil, pelo apoio financeiro ao desenvolvimento desta pesquisa. REFERÊNCIAS [] ANEEL Agencia Nacional de Energia Elétrica Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST, Módulo 8 Qualidade de Energia Elétrica, 28. [2] M. M. Saha, J. J. Izykowski, E. Rosolowski, Dec. 29, Fault Location on Power Networks, Springer, st Ed. London. [3] W. G. 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Everaldo Nonato da Conceição é engenheiro eletricista formado em 98 pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Atualmente é professor efetivo do departamento de eletroeletrônica do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Recebeu título de especialista em Informática e Educação pela Unicamp em 99 e mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília em 22. É doutorando em Física e Meio Ambiente pela UFMT. Atuou na área de infra-estrutura para Telecomunicações na Brasiltelecom S.A. (26-29). Tem especial interesse pelas áreas de transitórios eletromagnéticos e proteção de sistemas elétricos. Kleber Melo e Silva é engenheiro eletricista formado em 24 pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Recebeu os títulos de M.Sc. e D.Sc. em Engenharia Elétrica também pela UFCG em 25 e 29, respectivamente. Em 27, foi professor visitante na Universidade Federal da Paraíba (UEPB). De 28 a 29 foi professor efetivo do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Em 29, esteve em cooperação técnica com o Instituto Federal de Brasília (IFB), ficando lotado na Coordenação de Infraestrutura e Projetos. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB). Tem especial interesse nas áreas de proteção de sistemas elétricos de potência e transitórios eletromagnéticos.

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