DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DECISÃO TÉCNICA DT-135/2010 R-01
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- Luiz Eduardo Aldeia de Sá
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1 DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DECISÃO TÉCNICA /2010 R-01 QUALIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE POSTES E
2 FOLHA DE CONTROLE
3 I 0 APRESENTAÇÃO A presente Decisão Técnica R-01 estabelece regras e recomendações para fabricação e inspeção de postes e peças de concreto como cruzetas, vigas, blocos e anéis, que são utilizados em linhas aéreas de distribuição e em subestações. Este documento altera e complementa as seguintes especificações técnicas: ET-300/2009 R-04, item 6.3, ET-314/2006 R-00 e desenhos do PM-001. Elaboração: Antonio Ribamar Melo Filgueira : Raquel Santos Gondim Valfrido de Holanda Lima Junior Equipe de Consenso: Keyla Sampaio Camara Antônio Ribamar Melo Filgueira Felipe Leite Cardoso dos Santos Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Edgney Holanda Inspeção de Qualidade Apoio: Sandra Lúcia Alenquer da Silva Pedro Paulo Menezes Neto
4 II 0 S U M Á R I O 1 OBJETIVO REFERÊNCIAS NORMATIVAS APLICAÇÃO TERMINOLOGIA RUPTURA CONDIÇÕES GERAIS NUMERAÇÃO SÉRIE ENSAIOS E INSPEÇÃO EMBALAGEM DE CRUZETAS CONDIÇÕES ESPECIFÍCAS ANEXOS ÓRGÃO EMITENTE / RESPONSÁVEL DISTRIBUIÇÃO...4 ANEXO A - PLANILHA PARA CONTROLE DE PRODUÇÃO DIÁRIA...5 DESENHO PADRÃO DE EMBALAGEM DE CRUZETA DE DISTRIBUIÇÃO TIPO T...6
5 1/ OBJETIVO Estabelecer requisitos complementares às Especificações Técnicas ET-300, ET-314 e desenhos do Padrão de Material PM-01, para fabricação e inspeção de postes e peças de concreto armado, tais como, cruzetas, vigas, blocos e anéis, pertencentes ao sistema elétrico da Coelce. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2.1 Normas Brasileiras NBR 5738, Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova; NBR 5739, Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. 2.2 Padrões e Especificações da Coelce ET-300, Postes de Concreto Armado; ET-314, Cruzeta de Concreto Armado para Rede de Distribuição e Linha de Transmissão; DT-068, Transporte de Postes de Concreto; PM-01, Padrão de Material da Coelce, Capitulo 3 Postes/Concreto. 3 APLICAÇÃO Esta Decisão Técnica aplica-se a todos os fabricantes de postes, cruzetas, blocos, vigas e anéis de concreto armado, inspetores e colaboradores usuários da Coelce e parceiros. 4 TERMINOLOGIA 4.1 Ruptura Para melhor entendimento estamos definindo e explicando como ocorre uma ruptura: a) Ruptura é o dano em qualquer dos elementos constituintes do concreto armado; b) Ruptura também é definido como uma abertura de fissura não capilar, onde o concreto desagregado nesse ponto já configura a danificação do mesmo; c) Ruptura ainda pode ser configurado como sendo um escoamento ou danificação do aço, caracterizado por aumento da flecha sem necessidade de acréscimo da carga ou diminuição da carga com a manutenção da flecha. 5 CONDIÇÕES GERAIS 5.1 Numeração Série Para o controle e rastreamento de cruzetas, blocos, vigas e anéis de concreto armado deve ser criada uma numeração série com seqüencial alfanumérico para cada fabricante, conforme recomendações a seguir: a) Para o entendimento da numeração devem ser observadas as prescrições da Tabela 1; b) Esta numeração deve ser impressa em baixo relevo, na parte superior da peça conforme sua fabricação na forma; c) Para peças menores esta numeração deve ser proporcional as dimensões das referidas peças; d) Todo o controle de numeração utilizado pelo fabricante deve ser acompanhado e controlado pela área da Coelce responsável pela inspeção.
6 2/8 01 Tabela 1: Prescrições para Numeração de Peças de Concreto por Fabricantes Numeração através de código alfa numérico Descrição Número Identificação do Seqüência Ano de Exemplo dígitos fabricante Numérica fabricação Cruzetas 7 A Vigas 5 Usar os dois A De A a Z (Nota) De a Anéis 5 últimos dígitos A Blocos 5 A NOTA: A identificação do fabricante deve ser acordada e controlada pela Coelce. 5.2 Ensaios e Inspeção Realizar o acompanhamento e rastreamento dos ensaios de insumos durante o período de fabricação dos produtos finais, conforme Anexo A - Planilha para Controle de Produção Diária Exigir um rastreamento dos ensaios de insumos durante o período de fabricação dos produtos finais O fabricante deve apresentar os ensaios abaixo relacionados, sobre o tipo de insumo utilizado na produção das peças de concreto fornecidas à Coelce, no momento da inspeção: a) Areia Granulometria (DMC, MF) Massa Especifica Massa Unitária Controle e correção da umidade. b) Brita Granulometria (DMC, MF) Massa Especifica Massa Unitária Controle e correção da umidade. c) Cimento Classificação Pasta de consistência normal Início e fim de pega Finura. d) Água Origem Composição Química com teores de sais e cloretos PH Dureza Presença de Matéria Orgânica e) Aço Tração com Gráficos Dobramento f) Corpos de Prova Absorção Resistência ou Fck NOTA: Estes ensaios devem ser diários e coerentes com o dia da produção das peças de concreto de acordo com o número de série da mesma.
7 3/ Para os ensaios de ruptura devem ser observados os seguintes itens: a) O valor de aplicação da carga, a ser executada nos postes e cruzetas deve ser de 2,0 x carga nominal; b) A ruptura se dá quando ocorre queda brusca de tração observada no dinamômetro de no mínimo 10kgf; c) Será considerado como a carga de ruptura o maior valor observado no dinamômetro antes da queda brusca de tração; d) Não se admite que o sistema de tração apresente solavancos Todos as peças de concreto submetidas a uma tração igual a resistência nominal não devem apresentar fissuras com espessura superior a 0,1mm e, após a retirada deste esforço, fissuras de espessura superior a 0,3mm. Esta verificação da espessura deve ser realizada com a utilização de um fissurômetro. 6 EMBALAGEM DE CRUZETAS As cruzetas de distribuição tipo beco e meio beco, em concreto armado, devem ser embaladas 4 a 4, em linhas de 6, totalizando 24 (vinte e quatro) unidades conforme desenho folha 2 e 3. As cruzetas tipo T devem ser embaladas conforme desenho , folha 1. As cruzetas devem amarradas por fecho, usando fita de aço protegida com madeira (caibro) em todos os lados, de maneira a facilitar o uso da empilhadeira no deslocamento, carregamento e armazenamento das mesmas e proteção também das superfícies do concreto, conforme Desenho CONDIÇÕES ESPECIFÍCAS 7.1 A área de projeto e construção de rede deve implementar o uso desta numeração série para facilitar o registro e controle utilizado pela área de cadastro de rede. 7.2 O fabricante deve implementar uma melhoria no controle de liberação de lotes de cruzetas, vistoriados pela inspeção, através de pintura da base destes em cores diferentes, as quais devem ser alternadas, obedecendo à ordem de inspeção. 7.3 O fabricante deve apresentar a tabela de Controle de Produção Diária, do Anexo A, devidamente preenchida, no ato da solicitação da inspeção. 8 ANEXOS Anexo A - Planilha para Controle de Produção Diária Desenhos Padrão de Embalagem de Cruzeta de Distribuição 9 ÓRGÃO EMITENTE / RESPONSÁVEL
8 4/ DISTRIBUIÇÃO Diretorias: Técnica Comercial Financeira Relações Institucionais e Comunicação Áreas: Operação Técnica e áreas Distribuição Fortaleza e Metropolitana e áreas Planejamento e Engenharia de AT e MT e áreas Distribuição Norte e áreas Distribuição Sul e áreas Perdas e áreas Operações Comerciais e áreas Grandes Clientes e áreas Cobrança e áreas Serviços ao Cliente e áreas Clientes Institucionais e áreas Aprovisionamentos
9 5/8 01 Anexo A - Planilha para Controle de Produção Diária do Material Descrição do Material Intervalo do N o de Série Data de Fabricação Quantidade Fabricada N o do Lote Armazenado NOTAS: 1: O envio desta planilha é de responsabilidade do fabricante e deve ser enviada no ato da solicitação da inspeção. 2: A inspeção deve ser marcada no intervalo de 5 a 10 dias úteis, após o recebimento da solicitação (via e- mail)
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