GUIA DE APLICAÇÃO DAS ISA CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ORIENTAÇÃO PRÁTICA 7. CONCLUSÃO E RELATO

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1 7. CONCLUSÃO E RELATO 263

2 Atividade Objetivo Documentação 1 Executar procedimentos preliminares Decidir se se aceita o cliente ou trabalho Lista de fatores de risco Independência Carta de compromisso/ Contrato Planear a auditoria Desenvolver estratégia global e plano de auditoria 2 Materialidade Reuniões da equipa de auditoria Estratégia global auditoria Executar procedimentos de avaliação do risco Identificar e avaliar RDM 3 através do conhecimento da entidade Riscos de negócio e de fraude, e outros riscos significativos Conceção/implementação de controlos internos relevantes RDM avaliados ao: Nível das DF Nível da asserção Conceber respostas globais e procedimentos adicionais de auditoria Desenvolver respostas apropriadas aos RDM avaliados Atualizar estratégia global Respostas globais Plano de auditoria que relacione os RDM avaliados com os procedimentos adicionais de auditoria Implementar respostas aos RDM avaliados Reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo Trabalho efetuado Resultados da auditoria Supervisão do pessoal Revisão dos papéis de trabalho Relato Avaliar a prova de auditoria É necessário trabalho adicional? Determinar qual o trabalho adicional necessário (se algum) Fatores de risco e procedimentos de auditoria novos/revistos Alterações à materialidade Comunicação dos resultados Conclusões dos procedimentos efetuados Preparar o relatório de auditoria Formar uma opinião com base nos resultados da auditoria Decisões significativas Relatório de auditoria assinado Notas: 1. Ver a ISA 230 para uma lista mais completa da documentação exigida 2. O planeamento (ISA 300) é um processo contínuo e iterativo durante a auditoria 3. RDM = Riscos de Distorção Material 264

3 7.1. Acontecimentos subsequentes Conteúdo Acontecimentos subsequentes ISA relevante Responsabilidade do auditor relativamente a acontecimentos subsequentes Enquadramento Os acontecimentos subsequentes ocorrem depois da data das demonstrações financeiras (data do fim do período). As outras datas chave na preparação, auditoria e emissão (divulgação) das demonstrações financeiras estão esquematizadas na Quadro abaixo. ISA relevante Parágrafos Imagem Data das demonstrações financeiras Data de aprovação das demonstrações financeiras pelo órgão de gestão Data do relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras Data de emissão das demonstrações financeiras Obter prova sobre acontecimentos subsequentes Resposta ao conhecimento de novos factos Acontecimentos subsequentes refere-se a: Acontecimentos que ocorrem entre a data das demonstrações financeiras e a data do relatório de auditoria; e Factos que o auditor toma conhecimento depois da data do relatório de auditoria. Nota: A ISA 560 não trata de matérias relativas a outra informação obtida após a data do relatório de auditoria. Isso é tratado na ISA 720 (Revista). Porém, esta outra informação pode trazer ao conhecimento um acontecimento subsequente que esteja no âmbito da ISA 560. Data de aprovação das demonstrações financeiras Esta data pode ser determinada conforme explicitado no Quadro seguinte. Quadro Data de aprovação das DF A primeira data em que os indivíduos com autoridade reconhecida: Determinam que todas as demonstrações que fazem parte das demonstrações financeiras, incluindo as notas, foram preparadas; e Declararam que assumiram responsabilidade por estas demonstrações financeiras. Quem são os indivíduos com autoridade reconhecida Os identificados por lei ou regulamento que seguem os procedimentos necessários para a aprovação das demonstrações financeiras; e Os determinados pela própria entidade que seguem os seus próprios procedimentos de aprovação das demonstrações financeiras. 265

4 7.1. Acontecimentos subsequentes Necessidade de aprovação pelos acionistas A aprovação final pelos acionistas não é necessária para que o auditor conclua que obteve prova de auditoria suficiente e apropriada para basear a sua opinião sobre as demonstrações financeiras. Ao determinar a existência de acontecimentos subsequentes e ao avaliar o seu impacto, o auditor efetua as seguintes tarefas: Quadro Procedimento Identificar acontecimentos subsequentes Descrição Efetuar procedimentos de auditoria para identificar acontecimentos subsequentes que possam exigir ajustamento ou divulgação nas demonstrações financeiras. Isto inclui: Compreender os procedimentos usados pelo órgão de gestão para a identificação de acontecimentos subsequentes; Proceder a indagações ao órgão de gestão (e aos encarregados da governação) sobre: - Novos compromissos, empréstimos, ou garantias, - Vendas ou aquisições de ativos que ou já ocorreram ou estão planeadas, - Aumentos de capital ou emissão de instrumentos de dívida, - Acordos para fusão ou liquidação, - Ativos que tenham sido expropriados pelo governo ou destruídos (por exemplo, por fogo ou inundação), - Litígios e contingências, - Ajustamentos contabilísticos pouco usuais, efetuados ou previstos, - Acontecimentos que tenham ocorrido ou que seja provável que ocorram, que ponham em causa a aplicação do pressuposto da continuidade ou de outras políticas contabilísticas, - Quaisquer acontecimentos relacionados com a mensuração de estimativas ou de provisões nas demonstrações financeiras, e - Quaisquer acontecimentos relevantes para a recuperabilidade dos ativos; Ler as atas, caso existam, de reuniões (órgão de gestão e encarregados da governação) efetuadas após a data das demonstrações financeiras, e inquirir sobre assuntos discutidos em reuniões cujas atas não estejam ainda preparadas; e Ler os relatórios financeiros produzidos após o fecho do período, caso existam. Obter declarações escritas Considerar se serão necessárias declarações escritas cobrindo acontecimentos subsequentes particulares, de maneira a obter suporte para outra prova de auditoria e assim obter prova de auditoria suficiente e apropriada. 266

5 7.1. Acontecimentos subsequentes Procedimento Factos que chegam ao conhecimento do auditor (depois da data do relatório de auditoria, mas antes da emissão das demonstrações financeiras) Descrição Discutir o assunto com o órgão de gestão (e com os encarregados da governação); Determinar se as demonstrações financeiras precisam de ser alteradas, e em caso afirmativo: - Indagar como é que o órgão de gestão tenciona tratar a matéria nas demonstrações financeiras, - Efetuar os procedimentos de auditoria adicionais exigidos, e - Emitir um novo relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras alteradas. Isto pode também incluir datação dupla do relatório, limitado à alteração ou inclusão de um parágrafo de ênfase. Quando o órgão de gestão não altera as demonstrações financeiras, o auditor pode emitir um relatório com opinião modificada. Se o relatório de auditoria já foi emitido, notificar o órgão de gestão (e os encarregados da governação) para não entregarem as demonstrações financeiras a terceiros antes das alterações necessárias serem feitas. Se as demonstrações financeiras forem emitidas apesar da notificação do auditor, tomar ação apropriada (depois de obter aconselhamento jurídico) para evitar que seja depositada confiança no relatório de auditoria. Factos que chegam ao conhecimento do auditor (depois da emissão das demonstrações financeiras) Discutir o assunto com o órgão de gestão (e encarregados da governação); Determinar se as demonstrações financeiras necessitam de ser alteradas e, se sim, indagar como é que o órgão de gestão tenciona tratar a matéria nas demonstrações financeiras; Se o órgão de gestão alterar as demonstrações financeiras: - Alargar os procedimentos de auditoria referentes a acontecimentos subsequentes até à data do novo relatório de auditoria a menos que o anterior relatório de auditoria seja alterado para incluir uma data adicional limitada a uma alteração particular, - Efetuar quaisquer procedimentos de auditoria adicionais exigidos, - Rever as medidas que o órgão de gestão tomou para assegurar que todos os que receberam as demonstrações financeiras previamente emitidas e o respetivo relatório de auditoria são informados da situação, e - Preparar um novo relatório de auditoria sobre as DF alteradas; Emitir um relatório de auditoria novo ou alterado, que inclua um parágrafo de Ênfase (ver Capítulo 7.7). Se o órgão de gestão não tomar as medidas necessárias para assegurar que todos os que receberam as demonstrações financeiras anteriormente emitidas foram informados da situação: - Notificar o órgão de gestão (e os encarregados da governação) que o auditor vai tomar as medidas necessárias para evitar que seja depositada confiança no seu relatório; e Se, apesar desta notificação, o órgão de gestão (ou os encarregados da governação) não tomarem as medidas adequadas, adotar as ações apropriadas (tais como obter aconselhamento jurídico) para prevenir que seja depositada confiança no relatório. 267

6 7.1. Acontecimentos subsequentes Data dupla Os acontecimentos subsequentes que são conhecidos depois do relatório de auditoria implicam geralmente a necessidade de efetuar procedimentos de auditoria adicionais que afetam saldos de contas, estimativas contabilísticas, provisões, e outras divulgações nas demonstrações financeiras. Nestas situações, seria emitido um novo relatório de auditoria com data não anterior à data da aprovação das demonstrações financeiras alteradas. No entanto, para alguns acontecimentos subsequentes, o trabalho adicional de auditoria exigido pode ser limitado apenas às alterações nas demonstrações financeiras, como descrito nas notas relevantes das demonstrações financeiras. Nestas situações, a data original do relatório de auditoria seria mantida, mas seria acrescentada uma nova data (data dupla) para informar os leitores que os procedimentos do auditor subsequentes à data original foram limitados às alterações subsequentes. Exemplo de uma situação envolvendo data dupla: O relatório de auditoria original tinha a data de 15/3/20XX; Em 22/4/20XX, a entidade anunciou a venda da maior parte do seu negócio. O órgão de gestão preparou uma nota (Y) às demonstrações financeiras descrevendo a situação; e O trabalho de auditoria executado sobre os detalhes da nota Y foi finalizado em 3/5/20XX. A redação revista para a data dupla no relatório do seria a seguinte: 15/3/20XX exceto no referente à Nota Y, que é 3/5/20XX. 268

7 7.2. Continuidade Conteúdo Continuidade Responsabilidade do auditor numa auditoria de demonstrações financeiras no que respeita à continuidade e as implicações no relatório de auditoria. ISA relevante 570 (Revista) Imagem Se foram identificados acontecimentos /condições: Avaliação do risco Considerar e indagar o órgão de gestão acerca da existência de quaisquer acontecimentos que possam levantar dúvidas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade. Rever a apreciação do órgão de gestão de acontecimentos/condições possíveis e quaisquer planos/respostas Manter-se alerta para possíveis condições ou acontecimentos durante a auditoria. Resposta ao risco Indagar o órgão de gestão quanto ao seu plano de ação; Avaliar o plano de ação do órgão de gestão; Rever fiabilidade da informação utilizada e o suporte para os pressupostos usados nas previsões de fluxos de caixa. Indagar o órgão de gestão acerca de acontecimentos /condições para além do período avaliado. Considerar quaisquer factos ou informação adicionais que tenham ficado disponíveis. Determinar se: Existe uma incerteza material em relação aos acontecimentos/condições identificados; Relato O uso do pressuposto da continuidade é apropriado. As demonstrações financeiras descrevem adequadamente quaisquer acontecimentos/condições relacionados com a continuidade e divulgam quaisquer incertezas materiais? Obter declaração escrita do órgão de gestão Enquadramento O pressuposto da continuidade é fundamental para a preparação das demonstrações financeiras. ISA relevante Parágrafos A ISA 570 (Revista) proporciona orientação sobre a responsabilidade do auditor numa auditoria de demonstrações financeiras relativamente ao pressuposto da continuidade e à apreciação pelo órgão de gestão da capacidade da entidade de prosseguir em continuidade ,9 Para todas as entidades cujo relatório de auditoria inclua MRA, a identificação de uma incerteza material relativa à continuidade certamente cumprirá os critérios de uma MRA. Porém, as incertezas relativas à continuidade não são relatadas como tal no relatório, mas sim numa secção separada intitulada Incerteza material relacionada com a continuidade. Ver no Apêndice à ISA 570 (Revista) exemplos de relatórios de auditoria contendo uma incerteza relativa à continuidade. Segundo o pressuposto da continuidade, uma entidade é geralmente vista como continuando a atividade no futuro previsível sem a intenção ou necessidade de liquidação, cessar operações, ou procurar proteção dos credores. Deste modo, os ativos e os passivos são registados no pressuposto de que a entidade será capaz de realizar os seus ativos e liquidar os seus passivos no decurso normal da atividade. 269

8 7.2. Continuidade Procedimentos de avaliação do risco Os requisitos podem ser resumidos conforme o diagrama abaixo. ISA relevante Parágrafos Imagem Há acontecimentos que levantem dúvidas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade? Perguntar O órgão de gestão efetuou uma apreciação preliminar sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade? Sim Identificar acontecimentos /condições e obter os planos de ação do órgão de gestão Não Discutir a existência de acontecimentos /condições com o órgão de gestão e obter a sua resposta Avaliar o plano de ação do órgão de gestão e/ou documentação de suporte Permanecer alerta durante a auditoria para a evidência de acontecimentos/condições que possam levantar dúvidas significativas sobre a capacidade da empresa de prosseguir em continuidade Concluir sobre a existência de incerteza material ou se o uso do pressuposto da continuidade não é apropriado. Exemplos de alguns acontecimentos ou condições que, individual ou coletivamente, possam levantar dúvida significativa sobre o pressuposto da continuidade estão descritos no Quadro seguinte. 270

9 7.2. Continuidade Quadro Indicadores Financeiros Operacionais Outros Descrição Posição líquida passiva ou posição líquida corrente passiva. Empréstimos obtidos a prazo fixo que se aproximam da maturidade sem perspetivas realistas de renovação ou reembolso ou dependência excessiva de empréstimos obtidos a curto prazo para financiar ativos de longo prazo. Indicações de retirada de apoio financeiro por credores. Fluxos de caixa operacionais negativos, indicados por demonstrações financeiras históricas ou prospetivas. Principais rácios financeiros adversos. Perdas operacionais substanciais ou deterioração significativa no valor dos ativos usados para gerar fluxos de caixa. Atraso ou descontinuação de dividendos. Incapacidade de pagar aos credores nas datas de vencimento. Incapacidade de cumprimento das condições de acordos de empréstimos. Alteração nas transações com os fornecedores, de pagamento a crédito para pagamento a pronto. Incapacidade de obter financiamento essencial para o desenvolvimento de novos produtos ou para outros investimentos essenciais. Intenção do órgão de gestão de liquidar a entidade ou de cessar operações. Perda dos principais gestores sem substituição. Perda de um grande mercado, do(s) principal(ais) cliente(s), de uma concessão, de uma licença ou do(s) principal(ais) fornecedor(es). Instabilidade laboral. Rutura de abastecimentos importantes. Aparecimento de um concorrente com grande sucesso. Incumprimento de exigências relacionadas com o capital ou de outras exigências estatutárias. Processos judiciais ou de reguladores pendentes contra a entidade que possam, se tiverem êxito, resultar em indemnizações que a entidade não é capaz de satisfazer. Alterações na legislação, regulamentação ou na política governamental que se pensa virão a afetar negativamente a entidade. Catástrofes não cobertas ou insuficientemente cobertas por seguros. A importância dos acontecimentos ou condições acima mencionados pode ser frequentemente mitigada por outros fatores. Por exemplo, o efeito de uma entidade não conseguir pagar os seus empréstimos pode ser contrabalançado pelos planos de manter fluxos de caixa adequados por meios alternativos, tais como venda de ativos, reestruturação de empréstimos ou obtenção de capital adicional. Do mesmo modo, a perda de um fornecedor principal pode ser compensada pela existência de uma fonte de abastecimento alternativa. 271

10 7.2. Continuidade Verificação da avaliação feita pelo órgão de gestão Os procedimentos típicos de avaliação por parte do auditor incluem: Discutir com o órgão de gestão o financiamento de médio e longo prazo; Corroborar as intenções do órgão de gestão com o conhecimento da entidade obtido e com prova documental; ISA relevante Parágrafos Satisfazer o requisito de aumentar o período de apreciação do órgão de gestão até pelo menos 12 meses. Isto pode ser feito através de discussão, indagação e inspeção da documentação, e dos resultados avaliados pelo auditor quanto à sua viabilidade. Por exemplo, a previsão de rédito de vendas futuras pode ser suportada por notas de encomenda ou contratos de vendas; e Questionar se o órgão de gestão tem conhecimento de acontecimentos ou condições para lá do período de apreciação que possam levantar dúvidas significativas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade. Incluem-se nos fatores que podem levantar dúvidas significativas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade os seguintes: Capacidade da entidade para resistir a condições adversas As pequenas entidades podem ser capazes de responder depressa para explorar oportunidades, mas podem ter falta de recursos para manter as operações. Disponibilidade de financiamento Isto pode incluir cessação de apoio à entidade por parte de bancos e outros credores. Pode também incluir o cancelamento ou grandes alterações nos termos de um empréstimo ou nas garantias por parte dos sócios (ou de outras partes relacionadas tais como membros da família). Outras alterações significativas Pode incluir a possível perda de um fornecedor ou cliente principal, colaborador chave, ou o direito de utilizar uma licença, concessão ou outro acordo legal. O Quadro seguinte mostra exemplos de procedimentos do auditor nestas situações. Quadro Assunto Prova documental disponível Apoio adicional disponível Descrição Documentar: Os termos de quaisquer empréstimos ou financiamento proporcionados à entidade; Detalhes de empréstimos subordinados a terceiros; Detalhes de financiamento por terceiros baseado em garantias ou ativos pessoais dados como garantia; e Detalhes de outras alterações que possam levantar dúvidas significativas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade. Avaliar a capacidade dos sócios ou de outras partes relacionadas para: Proporcionar o apoio adicional necessário, tal como empréstimos ou garantias; e Cumprir as obrigações estabelecidas nas modalidades de apoio. 272

11 7.2. Continuidade Assunto Outras alterações importantes Pedido de declarações escritas Descrição Considerar o impacto nas operações de uma grande alteração tal como a perda de um cliente chave, fornecedor, colaborador chave, ou perda de vendas devido a obsolescência tecnológica, novos concorrentes, etc. Solicitar declarações escritas de: Termos e condições do apoio financeiro que está a ser proporcionado; e Intenções ou conhecimento dos sócios em relação ao apoio que está a ser proporcionado Resposta ao risco quando se identificam acontecimentos Quando o auditor identifica acontecimentos/condições relacionados com a continuidade, o passo seguinte é executar procedimentos de auditoria adicionais (incluindo a consideração de fatores mitigadores) para determinar se existe ou não uma incerteza material. ISA relevante Parágrafos Incerteza material Podem ser identificados acontecimentos ou condições que possam levantar dúvidas sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade. Existe uma incerteza material quando a magnitude do seu impacto potencial e probabilidade de ocorrência é tal que, no julgamento do auditor, são necessárias divulgações adequadas quanto à natureza e implicações da incerteza para a apresentação verdadeira e apropriada das demonstrações financeiras ou, no caso de um referencial de cumprimento, para que as demonstrações financeiras não sejam enganadoras. Os planos de ação do órgão de gestão para tratar questões de continuidade incluem geralmente uma ou mais das estratégias seguintes: Liquidar ativos; Obter ou reestruturar empréstimos; Reduzir ou atrasar dispêndios; Reestruturar operações, incluindo produtos e serviços; Procurar uma fusão ou aquisição; ou Aumentar o capital. O Quadro seguinte apresenta as tarefas que o auditor deve efetuar relativamente a questões de continuidade. 273

12 7.2. Continuidade Quadro Assunto Obter a avaliação e o plano do órgão de gestão Avaliar os planos de ação do órgão de gestão Descrição Caso ainda não tenha sido obtido, solicitar ao órgão de gestão que efetue uma avaliação sobre a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade. Avaliar as ações futuras do órgão de gestão em relação à avaliação da continuidade. Considerar: O resultado dos planos vai melhorar a situação? Os planos são viáveis nas circunstâncias? Qual a fiabilidade das previsões de fluxos de caixa e que suporte existe para os pressupostos usados? Identificar, discutir e obter evidência para outros fatores que possam afetar a capacidade da entidade de prosseguir em continuidade, tais como: - Resultados operacionais recentes fracos, - Incumprimento dos termos de empréstimos, - Referências em atas a dificuldades financeiras, - Existência de litígios e estimativas com implicações financeiras, - Existência, legalidade e validade dos acordos para proporcionar ou manter suporte financeiro de partes relacionadas e terceiros, - Capacidade financeira das partes relacionadas e outras para proporcionar fundos adicionais ou garantias para empréstimos, - Outros acontecimentos subsequentes, e - Indicadores de fraude, tais como derrogação de controlos pelo órgão de gestão, transações fictícias, ou encobrimento de factos materiais. Existência continuada e adequação de facilidades de crédito e seus termos. Relatórios de reguladores. Suporte adequado para venda planeada de ativos. Considerar também o impacto de factos ou informação posteriores à data em que o órgão de gestão fez a sua apreciação e planos. Obter declarações escritas Solicitar declarações escritas ao órgão de gestão (e aos encarregados da governação) relativamente aos seus planos para ações futuras e sua viabilidade. 274

13 7.2. Continuidade Relato A tarefa final é determinar o impacto no relatório de auditoria de acontecimentos/condições identificados e comunicar a decisão ao órgão de gestão e aos encarregados da governação, quando aplicável. ISA relevante Parágrafos A Imagem seguinte resume os requisitos. Imagem Uso do pressuposto de continuidade é adequado, mas existe uma incerteza material. As demonstrações financeiras descrevem os acontecimentos Não /condições e divulgam a existência de uma incerteza material? Sim Não A opinião não é modificada, mas é incluído um parágrafo de Incerteza material relativo à continuidade. Expressar uma opinião com reservas ou adversa e indicar nas Bases para opinião que existe incerteza material. Uso do pressuposto da continuidade não é apropriado. Expressar uma opinião adversa. 275

14 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 276

15 7.3. Avaliação da prova de auditoria Conteúdo Avaliação da prova de auditoria Orientação sobre a avaliação da suficiência e apropriação da prova de auditoria para se poderem tirar conclusões razoáveis na base das quais se deve basear a opinião. ISA relevante Enquadramento Após terem sido efetuados os procedimentos planeados, haverá lugar à avaliação dos resultados. Inclui-se nesta tarefa uma revisão da documentação de auditoria e um diálogo com a equipa de trabalho, bem como alterações ao plano de auditoria em resultado dos procedimentos efetuados. Algumas considerações importantes a fazer estão listadas no Quadro seguinte. ISA relevante Parágrafos Quadro Controlo de qualidade Consultas O sócio responsável pelo trabalho é responsável por garantir que os dossiers de trabalho são revistos de acordo com as políticas e procedimentos da firma quanto à revisão dos papéis de trabalho e que a opinião de auditoria é apropriada. O sócio responsável pelo trabalho é responsável por garantir que: A equipa de trabalho fez as consultas apropriadas (tanto internas, como externas) sobre matérias complexas ou controversas; e As conclusões que resultaram dessas consultas estão documentadas e foram seguidas. Revisão do controlo de qualidade do trabalho Quando a lei ou a política da firma exigir a revisão do controlo de qualidade do trabalho, o sócio responsável pelo trabalho deve: Assegurar que foi nomeado um revisor do controlo de qualidade do trabalho (RCQT) apropriado; Discutir com o RCQT os assuntos significativos de auditoria; Quando se relatam Matérias Relevantes de Auditoria, o RCQT deve assegurar que foram seguidos os requisitos da ISA 701, incluindo a redação utilizada no relatório de auditoria. Para mais informações ver informação sobre as MRA no Capítulo 8.9); e Não datar o relatório de auditoria até que a revisão do RCQT esteja completa. No geral, o objetivo do auditor é assegurar que obteve prova de auditoria suficiente e apropriada para suportar as conclusões atingidas e foi emitido um relatório com a redação apropriada. A avaliação da prova de auditoria obtida aborda as matérias listadas no Quadro seguinte. 277

16 7.3. Avaliação da prova de auditoria Quadro Materialidade Risco Distorções A materialidade global e a materialidade de execução ainda são apropriadas no contexto dos resultados reais da entidade? Se para as demonstrações financeiras como um todo for apropriada uma materialidade global mais baixa do que a inicialmente definida, o auditor deve determinar: Se é necessário rever a materialidade de execução; e Se a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais continuam apropriados. Tendo em conta os resultados da auditoria, as avaliações de risco de distorção material ao nível da asserção continuam apropriadas? Se não, as avaliações do risco devem ser revistas e alterados os procedimentos de auditoria planeados. Foi considerado o efeito na auditoria das distorções identificadas e das distorções não corrigidas? Foram consideradas as razões das distorções/desvios? Essas razões podem indiciar um risco não identificado ou uma deficiência significativa no controlo interno. A estratégia global e o plano de auditoria precisam de ser alterados? Isto aplica-se quando: A natureza das distorções identificadas e as circunstâncias da sua ocorrência indicarem que podem existir outras distorções que, quando acumuladas com outras, podem ser materiais; O total das distorções acumuladas durante a auditoria se aproxima da materialidade; ou Foram identificadas distorções materiais em divulgações qualitativas. Foram efetuados procedimentos de auditoria adicionais para determinar se se mantêm as distorções (em classes de transações, saldos de contas ou divulgações) quando foi pedido ao órgão de gestão que as corrigisse? Fraude Prova A informação obtida com base nos procedimentos de avaliação do risco e atividades relacionadas indicam que estão presentes um ou mais fatores de risco de fraude? Os procedimentos analíticos efetuados perto do final do ano indiciam um risco de distorção material devido a fraude não reconhecido anteriormente? As distorções identificadas foram avaliadas para determinar se tais distorções são indicativas da ocorrência de fraude? Em caso afirmativo, avaliar as implicações da distorção com respeito a outros aspetos da auditoria, especialmente a credibilidade das declarações do órgão de gestão. A ocorrência de uma fraude não é provavelmente um caso isolado. Existe alguma razão para acreditar que o órgão de gestão possa estar envolvido nas distorções identificadas, materiais ou não, devido a fraude? Em caso afirmativo, reavaliar a avaliação dos riscos de distorção material devido a fraude e o seu impacto na natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria que respondam aos riscos avaliados. Considerar também se as circunstâncias ou condições indiciam possível conluio envolvendo empregados, dirigentes e outros terceiros quando se reavalia a credibilidade da prova obtida anteriormente. Foi obtida prova suficiente e apropriada para reduzir os riscos de distorção material a um nível aceitavelmente baixo? Considerar a necessidade de efetuar procedimentos adicionais. 278

17 7.3. Avaliação da prova de auditoria Procedimentos analíticos Os procedimentos analíticos efetuados na fase da revisão final do trabalho: Corroboram os resultados obtidos; ou Identificam riscos de distorção material não reconhecidos anteriormente? Reapreciação da materialidade Antes de o auditor avaliar os resultados dos procedimentos efetuados e quaisquer distorções que tenham sido identificadas, o que há a fazer primeiro é reapreciar as quantias estabelecidas para a materialidade global e materialidade de execução. Isto é necessário porque a determinação inicial da materialidade é geralmente baseada em estimativas dos resultados da entidade e os resultados reais podem ser diferentes. Os fatores que podem levar a uma alteração incluem: A determinação inicial da materialidade já não é apropriada no contexto dos resultados reais da entidade; Ficou disponível nova informação (por exemplo, expectativas dos utilizadores) que tivesse levado o auditor a determinar uma materialidade inicial diferente; e Existência de distorções não esperadas que pode originar que a materialidade para essa classe de transações, saldo de conta ou divulgação em particular tenha sido excedida. Sempre que seja necessária uma revisão, o auditor deve considerar e documentar o impacto nos riscos avaliados e na natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos exigidos. Se for exigida uma materialidade mais baixa para as demonstrações financeiras como um todo, também deve ser visto se é necessário rever a materialidade de execução. Se sim, determinar se a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais se mantêm apropriados. Se a materialidade tiver que ser revista, não esperar pelo final da auditoria para o fazer. Se a materialidade ficar mais baixa, pode muito bem exigir alterações na avaliação do risco e na execução de procedimentos de auditoria adicionais Alterações na avaliação dos riscos A avaliação do risco ao nível da asserção é muitas vezes baseada na prova de auditoria disponível antes da execução dos procedimentos de auditoria adicionais. Durante o período em que se efetuam estes procedimentos, pode ser obtida nova informação que exigirá que a avaliação inicial do risco seja alterada. ISA relevante Parágrafos Por exemplo, na auditoria dos inventários, o nível de risco avaliado em relação à asserção plenitude pode ser baixo baseado na expectativa de que o controlo interno está a operar com eficácia. Se em resultado de testes aos controlos se concluir que o controlo interno não é eficaz, a avaliação do risco deve ser alterada e efetuados procedimentos de auditoria adicionais para reduzir o risco para um nível aceitavelmente baixo. O mesmo é verdade para os procedimentos de auditoria adicionais quando os resultados não são os esperados. Algumas questões a considerar quando se determina se a avaliação inicial do risco alterou ou não estão descritos no Quadro seguinte. 279

18 7.3. Avaliação da prova de auditoria Quadro Controlo interno Testes aos controlos Os resultados da execução dos testes aos controlos suportam a redução do nível de risco planeado com base na sua eficácia operacional? Derrogação de controlos pelo órgão de gestão Existe alguma evidência da derrogação de controlos por parte do órgão de gestão? Deficiências de controlo As eventuais distorções resultam de uma deficiência de controlo interno que deva ser imediatamente dada a conhecer ao órgão de gestão? Natureza da prova de auditoria obtida Novos fatores de risco A prova obtida identifica quaisquer novos riscos de negócio, fatores de risco de fraude ou derrogação de controlos por parte do órgão de gestão? Prova contraditória A prova obtida contradiz outra informação disponível? Prova conflituante A prova obtida é inconsistente com o conhecimento corrente da entidade? Políticas contabilísticas Existe prova de que as políticas contabilísticas da entidade não sejam sempre aplicadas de forma consistente? Relacionamentos inconsistentes A prova obtida suporta os relacionamentos entre informação financeira e não financeira? Fraude Existe evidência de padrões, coisas ou assuntos estranhos, exceções ou desvios que tenham resultado dos testes efetuados e que possam ser indicativos da ocorrência de possível fraude (incluindo derrogação de controlos por parte do órgão de gestão)? Credibilidade das declarações Existe evidência que ponha em causa a credibilidade das declarações prestadas pelo órgão de gestão ou encarregados da governação? Natureza das distorções Falta de isenção nas estimativas As distorções encontradas em estimativas contabilísticas e mensurações pelo justo valor indiciam um padrão de falta de isenção por parte do órgão de gestão? Distorções As distorções não corrigidas, consideradas individualmente ou em conjunto, constituem uma distorção material nas demonstrações financeiras no seu todo? Nos casos em que a avaliação inicial do risco alterou, devem ser documentadas as razões e determinada uma nova avaliação do risco. Também deve haver justificação sobre como se alterou no plano de auditoria a abordagem face à avaliação do risco revista, o que pode resultar na alteração da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais planeados ou na execução de outros procedimentos de auditoria não planeados. 280

19 7.3. Avaliação da prova de auditoria Avaliação das demonstrações financeiras Os requisitos do referencial de relato financeiro aplicável, incluindo os requisitos relativos às divulgações, determinam a forma e conteúdo das demonstrações financeiras. As divulgações compreendem informação descritiva e justificativa nas notas anexas às demonstrações financeiras. Muitos auditores utilizam um checklist de divulgações para garantir que todos os requisitos de apresentação e divulgação são cumpridos. Adicionalmente aos requisitos do referencial específico, as ISA reconhecem a importância dos aspetos relativos à apresentação e divulgações das demonstrações financeiras durante a auditoria e não apenas no seu final, nomeadamente nas seguintes fases: Conhecimento da entidade; Planeamento do trabalho; Avaliação dos riscos; Desenvolvimento das respostas aos riscos; Obtenção de prova de auditoria relevante; e Formação da opinião e avaliação da apresentação apropriada das demonstrações financeiras. Isto é particularmente importante quando é necessária informação complexa, informação qualitativa e informação acerca da exposição financeira aos riscos, dado que exigirá tempo extra para a recolha da prova de auditoria apropriada, por exemplo, em áreas relacionadas com incerteza de estimação, incerteza sobre a continuidade e outras divulgações qualitativas importantes. A ISA 330 exige que o auditor efetue procedimentos de auditoria para avaliar se a apresentação global das demonstrações financeiras está feita de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. Ao fazer esta avaliação, o auditor deve considerar se as demonstrações financeiras estão apresentadas de uma forma que reflita apropriadamente: A classificação e a descrição da informação financeira; As transações, acontecimentos e condições subjacentes; e A apresentação, estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras. A avaliação da apresentação, estrutura e conteúdo apropriados das demonstrações financeiras à luz dos requisitos do referencial de relato financeiro aplicável inclui: Reconciliar a informação constante das demonstrações financeiras com os registos contabilísticos. Garantir que a terminologia usada nas demonstrações financeiras, incluindo os títulos de cada demonstração, é apropriada. Avaliar: - O nível de detalhe proporcionado; - A agregação ou desagregação de quantias; e - As bases das quantias apresentadas. As questões seguintes devem ser colocadas no contexto do referencial de relato financeiro aplicável: 281

20 7.3. Avaliação da prova de auditoria Quadro Considerar Referencial de relato financeiro Compreensibilidade Partes relacionadas Políticas contabilísticas significativas Informação apresentada Divulgações Julgamentos do órgão de gestão Estimativas Divulgação As demonstrações financeiras referem adequadamente ou descrevem o referencial de relato financeiro aplicável? A informação está apresentada de uma forma clara e concisa? A organização de divulgações significativas dá-lhes importância? As divulgações estão apropriadamente referenciadas? Os utilizadores não devem perder muito tempo em identificar a informação necessária. Estão apropriadamente descritas as relações e as transações entre partes relacionadas? Existe divulgação adequada sobre: Todas as políticas relevantes para a entidade? Alterações em políticas durante o ano? Bases de mensuração usadas? As políticas estão apresentadas de uma forma compreensível? As políticas são apropriadas e consistentes com o referencial de relato financeiro aplicável? As políticas descritas refletem a forma como elas foram de facto aplicadas na prática? A informação apresentada nas demonstrações financeiras é relevante, credível, comparável e compreensível? Toda a informação relevante foi incluída e apropriadamente classificada, agregada ou desagregada e caracterizada? A apresentação global das demonstrações financeiras foi prejudicada pela inclusão de informação que não é relevante ou que limita a compreensão apropriada das matérias divulgadas? As demonstrações financeiras incluem divulgações adequadas que permitam aos utilizadores compreenderem o efeito de transações e acontecimentos significativos na informação proporcionada pelas demonstrações financeiras? Existem divulgações adequadas que ajudem os utilizadores a compreenderem a natureza e extensão dos eventuais ativos ou passivos da entidade que surjam de transações ou acontecimentos que não cumprem os critérios de reconhecimento/desreconhecimento do referencial? As demonstrações financeiras descrevem adequadamente as decisões importantes do órgão de gestão e a razão para as ter tomado? As estimativas contabilísticas feitas pelo órgão de gestão são apropriadas? Existe algum indício de que haja falta de isenção nos julgamentos do órgão de gestão? Foi feita divulgação relativa às estimativas nos termos do referencial de relato financeiro apropriado aplicável? Por exemplo, informação relevante sobre os cálculos das estimativas, tais como, pressupostos e possíveis intervalos de valores, quando exigido? 282

21 7.3. Avaliação da prova de auditoria Considerar Riscos e incertezas Divulgação As divulgações incluem: A natureza e dimensão dos riscos de distorção material que surjam de transações e acontecimentos? Os métodos usados e os pressupostos e julgamentos feitos, bem como as alterações aos mesmos, que afetem as quantias apresentadas ou divulgadas, incluindo análises de sensibilidade? Uma referência à variabilidade das mensurações ou incerteza das estimativas? Suficiente detalhe sobre quaisquer acontecimentos ou condições que coloquem em dúvida a capacidade da entidade em continuar a atividade? Acontecimentos subsequentes Existe divulgação apropriada para descrever o acontecimento e o impacto nas demonstrações financeiras? Apresentação apropriada Quando é usado um referencial de apresentação apropriada para preparar demonstrações financeiras, o auditor deve avaliar, utilizando o julgamento profissional, se as demonstrações financeiras atingem uma apresentação apropriada quanto à apresentação e divulgações. Isto tem em conta: Os factos e circunstâncias da entidade, incluindo as alterações respetivas; O conhecimento da entidade pelo auditor; e A prova de auditoria obtida durante a auditoria. A apresentação apropriada não exige apenas cumprimento dos requisitos do referencial. Também reconhece implícita ou explicitamente que pode ser necessário que o órgão de gestão faça mais divulgações do que as que estão especificamente exigidas pelo referencial. As divulgações de apresentação apropriada podem surgir de assuntos que podem ser significativos, por exemplo, o efeito da evolução de requisitos de relato financeiro ou a alteração do ambiente económico Avaliação dos efeitos das distorções O objetivo da avaliação das distorções é determinar o seu efeito na auditoria e se devem ser efetuados procedimentos de auditoria adicionais. ISA relevante Parágrafos Exige-se que se façam revisões da estratégia de auditoria e do plano detalhado quando: A natureza ou circunstâncias das distorções identificadas indicam que podem existir outras distorções que, quando agregadas com as distorções conhecidas, podem exceder a materialidade de execução; ou 450 3,5-9, O total das distorções identificadas e não corrigidas está perto ou excede a materialidade de execução. De notar que haverá sempre risco de existirem distorções não detetadas nas demonstrações financeiras devido às limitações inerentes de uma auditoria. As distorções podem surgir de matérias como as referidas no Quadro seguinte. 283

22 7.3. Avaliação da prova de auditoria Quadro Origem Erros ou fraude Descrição Os erros podem ser cometidos pelo pessoal da entidade quando recolhem ou processam dados com base nos quais são preparadas as demonstrações financeiras (incluindo erros de cut-off no final do ano). Adicionalmente, o auditor pode também: Quantificar os erros em determinada população (por exemplo, as vendas) através de amostragem. Quando é usada uma amostra representativa, pode ser projetado o agregado potencial de distorções; e Considerar a natureza das distorções identificadas. Se existirem muitas distorções afetando um determinado saldo ou local de negócio, isso pode ser indicativo de um risco de distorção material devido a fraude. Omissões ou fraude Transações significativas Lançamentos contabilísticos Erros em estimativas Erros em justos valores Seleção e aplicação de políticas contabilísticas Distorções não corrigidas no saldo de abertura do capital próprio Reconhecimento do rédito Deficiências no controlo interno Algumas transações podem não ser registadas, seja por erro ou deliberadamente, sendo esta última circunstância uma fraude. A ausência de um racional para transações significativas (não usuais ou fora do curso normal do negócio) pode ter como intenção a manipulação das demonstrações financeiras ou a apropriação de ativos. Podem ter sido feitos durante o ano, ou no final do ano, lançamentos contabilísticos, geralmente através de operações diversas, não apropriados ou não autorizados. Estes lançamentos podem ter sido usados para manipular quantias relatadas nas demonstrações financeiras. As estimativas do órgão de gestão podem calcular alguns factos incorretamente, ignorá-los ou interpretá-los erradamente, bem como usar pressupostos não apropriados ou conter elementos de falta de isenção, se as estimativas se situarem fora de um intervalo aceitável. As estimativas podem também ser deliberadamente falseadas para manipular os resultados. Podem existir desacordos com os julgamentos do órgão de gestão com respeito ao justo valor de determinados ativos, passivos e componentes do capital próprio que tenham de ser mensurados ou divulgados pelo justo valor de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável. Pode haver desacordo com o órgão de gestão com respeito à seleção e uso de determinadas políticas contabilísticas. As distorções não corrigidas de anos anteriores serão refletidas no saldo de abertura do capital próprio. Se não for ajustado, pode igualmente, causar uma distorção no período corrente. A sobre ou subvalorização do rédito (por exemplo, reconhecimento antecipado, registo de rendimento fictício ou reconhecimento diferido não apropriado). Podem ocorrer distorções em resultado de deficiências de controlo interno não esperadas. Tais deficiências deverão ser discutidas com o órgão de gestão e deve ser considerada a hipótese de se fazer trabalho adicional para identificar distorções que possam existir. 284

23 7.3. Avaliação da prova de auditoria Origem Apresentação de demonstrações financeiras e divulgações Descrição Algumas divulgações das demonstrações financeiras exigidas pelo referencial de relato financeiro aplicável podem estar omitidas, incompletas, inadequadas ou erradas e deve exigir-se que tais divulgações cumpram os objetivos das demonstrações financeiras como previsto no referencial. Acumulação das distorções identificadas As distorções identificadas durante a auditoria (incluindo incorreções qualitativas), que não sejam claramente insignificantes, devem ser acumuladas para avaliar o efeito das distorções não corrigidas. Quando se avalia o efeito das distorções, a natureza da distorção pode ser distinguida entre distorções factuais, distorções de julgamento e/ou distorções projetadas. Como se referiu, as distorções podem incluir distorções em divulgações. Exemplos de situações onde as distorções em divulgações podem ser materiais incluem: Quadro Origem Perdas por imparidade Políticas contabilísticas Taxas de câmbio Assuntos específicos do setor Descrição A omissão de informação importante acerca de acontecimentos/circunstâncias que provocam a perda por imparidade. A descrição incorreta de uma política contabilística relativa a um item significativo numa das demonstrações financeiras. A descrição inadequada da sensibilidade de uma taxa de câmbio numa entidade que tem negócios em moedas estrangeiras. Descrições incompletas ou erradas de informação acerca dos objetivos, políticas e processos para gerir o capital com respeito a entidades com atividade bancária e/ou seguradora. Para se poder avaliar o efeito acumulado das distorções não corrigidas, as distorções devem ser documentadas num papel de trabalho mantido centralmente (isto é, que seja usado por todos os membros da equipa). Este papel de trabalho proporcionará um resumo de todas as distorções não corrigidas que não sejam insignificantes. O impacto das distorções não corrigidas pode ser considerado de várias formas, por exemplo: Em relação a saldos de contas e transações em particular; Em relação ao total do ativo corrente e do passivo corrente; Em relação ao total dos ativos e dos passivos; Em relação ao total dos rendimentos e dos gastos (antes de impostos); Em relação ao resultado líquido. Uma possível abordagem à acumulação de distorções está exemplificada no Quadro seguinte. Nota: Neste exemplo, as distorções abaixo de 100 foram consideradas insignificantes pelo que não foram acumuladas. Foi considerado um imposto sobre os lucros de 25%. 285

24 7.3. Avaliação da prova de auditoria Quadro Sumário das distorções identificadas Descrição Não acréscimo do gasto com rendas Circunstância da ocorrência Ref. PT Ativos Passivos Quantia sobre (sub) avaliada (Euro) Res. antes impostos Capital próprio Factual (5.500) Sim Corrigido? Vendas não registadas Contas a receber compensadas com contas a pagar Ativo tangível despesado Projeção de amostra representativa Factual Erro de classificação Julgamento Erro na aplicação de política contabilística (12.500) (12.500) (9.375) Sim (5.500) (5.500) Sim (13.500) (13.500) (10,125) Sim Total de distorções identificadas na auditoria (31.500) (11.000) (20.500) (15.375) Distorções corrigidas pelo órgão de gestão Total de distorções não corrigidas Distorções qualitativas O efeito das distorções identificadas em divulgações qualitativas é avaliado em relação à divulgação relevante, bem como o seu efeito global nas demonstrações financeiras como um todo. Deve ser usado o julgamento profissional para determinar se tais distorções são materiais no contexto do referencial de relato financeiro aplicável e as circunstâncias específicas da entidade. As distorções nas divulgações que não sejam claramente insignificantes devem ser também agregadas embora não possam ser somadas. Este tipo de análise qualitativa ajuda o auditor a avaliar o efeito de tais distorções nas divulgações relevantes e nas demonstrações financeiras como um todo. No Quadro seguinte apresentam-se alguns exemplos de áreas que podem ter aspetos qualitativos relevantes quando se avaliam os riscos de distorção material. Quadro Distorções que: Afetam o cumprimento Escondem alterações Aumentam a compensação do órgão de gestão Descrição Incumprimento de requisitos regulamentares, cláusulas de empréstimos ou outros compromissos contratuais. Por exemplo, alterações nos rendimentos ou outras tendências, especialmente no contexto de condições económicas gerais e do setor. Distorções que garantam que os requisitos para atribuição de bónus ou outras compensações e incentivos foram satisfeitos. 286

25 7.3. Avaliação da prova de auditoria Distorções que: Têm impacto em terceiros Afetam a compreensão pelos utilizadores Não são materiais agora, mas são provavelmente materiais no futuro Afetam compromissos bancários Afetam rácios de desempenho Descrição Por exemplo, terceiros externos e partes relacionadas. Omissões de informação (não especificamente exigidas) mas que, no julgamento do auditor, são importantes para a compreensão pelos utilizadores da posição financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Seleção ou aplicação incorreta de uma política contabilística que têm um efeito imaterial nas demonstrações financeiras do ano corrente, mas terão provavelmente um efeito material em anos futuros. Quantias relativamente pequenas que podem ser bastante significativas se houver incumprimento de empréstimos obtidos e outros compromissos bancários. Rácios usados para avaliar a posição financeira, os resultados das operações ou os fluxos de caixa da entidade. Avaliação das distorções As distorções identificadas devem ser discutidas com o órgão de gestão em tempo oportuno e deve ser-lhe solicitado que as corrija. As correções afetam os saldos das demonstrações financeiras ou retificam divulgações inadequadas. Os passos a seguir para abordar as distorções identificadas estão apresentados no Quadro seguinte. Quadro Abordagem para as distorções identificadas Reavaliar a materialidade Considerar as razões e impactos no plano de auditoria Solicitar ao órgão de gestão que faça correções Considerar se é necessário rever a materialidade global antes de avaliar o efeito das distorções não corrigidas, com base nos resultados reais. Considerar as razões para as distorções identificadas durante a auditoria, incluindo: Possibilidade de existirem outras distorções; Existência de um risco não identificado; ou Deficiência significativa no controlo interno. Tendo em conta os resultados obtidos, determinar se a estratégia global e o plano de auditoria precisam de ser revistos. Isso será necessário quando: Possam existir outras distorções que, quando acumuladas com as distorções identificadas durante a auditoria, possam ser materiais; ou O agregado das distorções acumuladas durante a auditoria se aproxima da materialidade global. Solicitar ao órgão de gestão que corrija as distorções identificadas (que não sejam claramente insignificantes). 287

26 7.3. Avaliação da prova de auditoria Abordagem para as distorções identificadas Solicitar ao órgão de gestão que reveja a população O órgão de gestão recusa fazer ajustamentos Se a quantia precisa de uma distorção numa população não for conhecida (por exemplo, numa projeção de distorções identificadas numa amostra da auditoria), solicitar ao órgão de gestão que efetue procedimentos para determinar a quantia da distorção real e fazer os ajustamentos apropriados nas demonstrações financeiras. Quando isso ocorrer, o auditor deverá efetuar procedimentos de auditoria adicionais para determinar se ainda há quaisquer distorções. Se o órgão de gestão recusar fazer correções de algumas ou todas as distorções: Compreender as razões para o órgão de gestão não fazer as correções e ter isso em conta quando se avalia se as demonstrações financeiras estão materialmente distorcidas; Comunicar as distorções não corrigidas aos encarregados da governação, incluindo o seu efeito na opinião de auditoria; e Informar os encarregados da governação das distorções que o órgão de gestão não corrigiu. Ao formar uma conclusão sobre se as distorções não corrigidas (individualmente ou agregadas) fazem com que as demonstrações financeiras como um todo estejam materialmente distorcidas, o auditor deve considerar os fatores listados no Quadro seguinte. Quadro Considerar Existe uma distorção material? A dimensão e natureza das distorções relativamente: Às demonstrações financeiras como um todo; Às classes de transações, saldos de contas e divulgações em particular; e Às circunstâncias específicas da sua ocorrência. As limitações inerentes nos julgamentos dos testes e na amostragem. Existe sempre a possibilidade de algumas distorções não serem detetadas. Quão próximo está o nível previsto das distorções não corrigidas acumuladas dos níveis de materialidade? Os riscos de distorção material aumentam à medida que as distorções acumuladas previstas se aproximam dos limites da materialidade. Fazer outras considerações quantitativas ou a possibilidade da existência de fraude quando as distorções de valores mais pequenos puderem ter um efeito material nas demonstrações financeiras. O efeito de distorções não corrigidas de anos anteriores. É responsabilidade do órgão de gestão ajustar as demonstrações financeiras para corrigir distorções materiais (incluindo divulgações inadequadas) e implementar outras ações que se mostrem necessárias. Declarações escritas A responsabilidade do órgão de gestão será evidenciada através da obtenção de uma declaração escrita do órgão de gestão (Declaração do Órgão de Gestão). Esta declaração deverá dizer que quaisquer distorções não corrigidas (anexar uma lista dessas distorções) são, na opinião do órgão de gestão, imateriais tanto individualmente como no seu conjunto. Se o órgão de gestão não concordar com a avaliação das distorções, pode adicionar uma expressão do tipo: 288

27 7.3. Avaliação da prova de auditoria Não concordamos que os itens.e.constituam distorções porque (descrever as razões) Prova de auditoria suficiente e apropriada Alguns dos fatores a considerar na avaliação da suficiência e apropriação da prova de auditoria incluem os que estão referidos no Quadro seguinte. Quadro ISA relevante Parágrafos 450 3,5-9, Avaliação da suficiência e apropriação da prova de auditoria Fatores a considerar Materialidade das distorções Quão significativa é a distorção para a asserção, e qual a probabilidade de ela ter um efeito material (individualmente ou em conjunto com outras) nas demonstrações financeiras? Reações do órgão de gestão Como reage o órgão de gestão em relação aos resultados da auditoria e com que eficácia o controlo interno aborda os fatores de risco? Experiência passada Qual a experiência passada na execução de procedimentos similares? Existiram distorções identificadas? Resultados dos procedimentos efetuados Os resultados dos procedimentos de auditoria efetuados suportam os objetivos e existe alguma indicação de fraude ou erro? Qualidade da informação A origem e credibilidade da informação disponível são apropriadas para suportar as conclusões da auditoria? Persuasão Quão persuasiva (convincente) é a prova de auditoria? Conhecimento da entidade A prova obtida suporta ou contradiz os resultados dos procedimentos de avaliação do risco (os quais foram efetuados para obter o conhecimento da entidade e o seu ambiente, incluindo o seu controlo interno)? Se não for possível obter prova de auditoria suficiente e apropriada, o auditor deve expressar uma opinião com reservas ou uma escusa de opinião Procedimentos analíticos finais Para além da execução de procedimentos analíticos para efeitos de avaliação do risco e mais tarde como procedimentos substantivos, o auditor deve fazer procedimentos analíticos no, ou perto do, final da auditoria quando forma uma conclusão global (ISA 520). ISA relevante Parágrafos Os objetivos da execução destes procedimentos analíticos finais são: Identificar um risco de distorção material não reconhecido anteriormente; Assegurar que as conclusões formadas durante a auditoria sobre componentes ou elementos individuais das demonstrações financeiras possam ser corroboradas; e Ajudar a atingir a conclusão global sobre a razoabilidade das demonstrações financeiras. 289

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