REN Depois de um dia com Rui Cartaxo, o finalista João Granjo percebeu MARIA MARTINS NUNO BOTELHO

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1 REN Depois de um dia com Rui Cartaxo, o finalista João Granjo percebeu que a rede nacional de transporte de energia lhe pode abrir as portas para o mundo Um engenheiro no sítio certo Texto Fotos MARIA MARTINS NUNO BOTELHO oi uma semana de alta tensão para João Granjo. Teve de adiar o início do estágio da Sonae Indústria, porque começava precisamente no dia em foi recebido por Rui Cartaxo, e ontem voou para Madrid para uma entrevista numa das maiores consultoras do mundo. Mas o estudante de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores estava mais ansioso em relação ao dia que iria passar com o presidente-executivo (CEO) da REN, do que com a agenda. "Estamos a precisar de pessoas com o seu perfil, jovens que queiram fazer carreira internacional", repetiu, várias vezes, Rui Cartaxo. Mas João Granjo ainda não tem certezas sobre o que vai fazer quando terminar a dissertação em Ambiente Empresarial. As consultoras não param de o assediar e ele tem uma única certeza: não quer ficar limitado ao território nacional. A sua experiência de um ano em Estocolmo, onde fez Erasmus, marcou-o: "Ali via pessoas de todas as nacionalidades e fiz bons amigos oriundos de vários países". Multiculturalidade é uma das palavras que povoam a sua cabeça, foi por isso que escolheu o KTH Royal Institute of Technology para fazer o Erasmus. Multiculturalidade será também, a partir de agora, uma das palavras-chave na REN. A compra de 25% do seu capital pela chinesa State Grid, e de 15% pela Oman Oil, vão empurrar a empresa para novos mercados. Rui Cartaxo já deixara claro que a empresa não podia confinar a sua atuação a Portugal e que era necessário rentabilizar os conhecimentos acumulados em engenharia, planeamento de redes e operações de sistemas. Mas os novos acionistas vão levar a REN para países que não estavam nos seus planos. Se até agora a Europa e África eram os destinos naturais, com a State Grid e a Oman Oil haverá mudanças. "Qualquer pequeno negócio na China é um grande negócio para nós", diz Rui Cartaxo, que está na empresa desde "A energia vai ser o grande sector de atividade nos próximos 10/15 anos", explicou o CEO da REN a João, concretizando que a próxima grande vaga será nas energias solar e eólica. E esta é uma área onde a REN poderá vir a fazer bons negócios na China. Entretanto, a empresa entrou no capital da Medgrid, consórcio que se dedicará à produção de energia solar no Norte de África para exportar para a Europa. O seu papel será o de manter as infraestruturas de ligação entre a produção e os centros de consumo na Europa, porque a REN não é produtora de energia, mas sim uma empresa de infraestruturas e é uma das poucas que reúne gás natural e eletricidade. Este é um mercado em ebulição. A recente descoberta do gás de shale uma nova técnica de extração de gás natural a partir das camadas submersas de rochas de xisto, que veio alterar o cenário energético mundial, até agora fortemente dependente do petróleo, foi um dos temas obrigatórios. A REN tem armazenagem de gás natural na zona de Pombal e no terminal de Sines e acredita que a ampliação que pretende fazer em Sines trará energia mais barata para a indústria portuguesa. O transporte de energia gás e eletricidade é o negócio principal da REN, mas a rede de fibra ótica que acompanha as suas infraestruturas colocou-a também no negócio das telecomunicações. "Conseguimos ter rede onde os outros não têm e por isso alugamos a rede", destaca Margarida Ferreirinha, responsável pela comunicação da empresa. Outro negócio para onde a REN olha com muita atenção é o das energias renováveis. Recentemente, o Estado português atribuiu à Enondas detida pela REN a concessão da exploração de uma zona-piloto, em Peniche, destinada à produção de energia elétrica a partir das ondas do mar. As expectativas são elevadas, já que o clima é favorável. Talvez pela sua formação ser em redes de baixa tensão, João Granjo absorveu com interesse a informação que lhe foi passada na REN, que gere sobretudo alta tensão. Mas no final do dia, confessaria que um dos momentos altos foi o acompanhamento de uma reunião em que se acertavam os últimos detalhes na finalização de uma proposta de parceria com uma empresa estabelecida do outro lado do Atlântico uma área quase 'estranha' para um engenheiro como ele. economia@expresso.impresa.pt

2 nn "3CZ, Ru ' Cartaxo recebe João com um pequeno-almoço e explica-lhe o que éa REN U_J!C_ -3 em pouco mais de meia hora. No final, convida-o para uma reunião decisiva!í~l- i^ João acompanha a finalização de uma proposta de parceria rodeado 11 II 1-3 por Jorge Borrego, Rodrigo Brito, João Conceição e Rui Cartaxo

3 II Cif") Albertino Menezes explica que a REN tem 8100 km de linhas e que I! _DU a subestação de Fanhões éa maior em potência instalada na região de Lisboa P. Z3C Pedro Furtado, diretor de planeamento da rede de gás, destacou que Sines éum ici 13 -D dos terminais de gás natural liquefeito (GNL) mais eficientes da Península Ibérica

4 ZD I~ CI Na sa ' a e despacho de Bucelas, Mouro Vaz explica como é feita I IJ!U _D a monitorização de todos os parâmetros operacionais da rede de gás natural jc.zdn Enquanto observa o ecrã sinóptico, em Sacavém, João descobre que não I _3!C U há um despacho europeu, apesar de as redes europeias estarem ligadas entre si

5 f" un "Falo com todo o tipo de investidores, desde os que têm 5 ações aos que têm ÍU! ~U 5 milhões", diz Ana Fernandes, responsável pelas relações com os investidores I ~j. pi") Rui Cartaxo, Jorge Liça e Jorge Borrego analisam os negócios internacionais í lic-lj e João percebe que a REN quer aproveitar alguns para ganhar competências

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