PROJETO OTEO SESSÃO APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 28 Março 2014 Forte S. João Batista da Foz - Porto

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1 PROJETO OTEO SESSÃO APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 28 Março 2014 Forte S. João Batista da Foz - Porto Livro Offshore Renewable Energy Current Status. Future Perspectives for Portugal

2 AGENDA 1. Porquê investir em Energias Renováveis Offshore? 2. O caminho percorrido por Portugal no contexto Europeu 3. O livro Offshore Renewable Energy Current Status. Future Perspectives for Portugal 4. Conclusões

3 (TW) PROJETO OTEO O PROBLEMA DA SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO DE ENERGIA IEA 2012 Forecast = 2.5 kw Oil = 3.4 kw População Mundial: o 1950: 2,5 mil milhões (1KW) o 2012: 6,7 mil milhões (2,5 kw) o 2050: 9,2 mil milhões (3,4 kw) Gás de Xisto ajuda, mas não resolve o problema 10 5 = 1 kw Gas Coal U RE Vamos necessitar de todas as fontes de energia, mesmo se mais caras! Sources: BP Statistical Review 2012; UN State of World Population 2013, IEA Key Energy World Statistics 2012

4 (TW) PROJETO OTEO O PROBLEMA DO IMPACTE NAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS = 3.4 kw A libertação de Gases com Efeito de Estufa pode ter um impacte importante nas alterações climáticas IEA 2012 Forecast = 2.5 kw Oil Gas CO 2 CO 2 CO 2 CO 2 CO CO 2 CO 2 CO 2 CO 2 2 É irresponsável não implementar medidas de mitigação das alterações climáticas a um custo razoável! 5 = 1 kw Coal U RE CO 2 CO 2 CO 2 CO CO 2 CO 2 CO 2 CO 2 CO 2 2

5 EVOLUÇÃO NO INVESTIMENTO MUNDIAL EM ENERGIAS RENOVÁVEIS China responsável por 25% do investimento total mundial Investimento dos países em desenvolvimento cresce mais rapidamente (46% to total em 2012) Fotovoltaico (140 mm ) e Eólico (80 mm ) dominam o investimento Global Trends in Renewable Energy Investment 2013, Bloomberg New Energy Finance,

6 OCEANOS: UM ENORME RECURSO 275,500 TWH/Y Consumo Mundial de Energia: 140,000 TWh/y Potencial económico (5%) ~ consumo de energia elétrica Marés Correntes de marés: energia em correntes elevadas (2,200 TWh/y) Amplitude de maré: energia potencial entre maré alta e maré baixa (300 TWh/y) Gradiente salino: diferencial de pressão osmótica entre água doce e água salgada (energia osmótica) (20,000 TWh/y) Ondas (44,000 TWh/y) Eólico Offshore: um recurso eólico explorado no oceano (176,000 TWh/y) Gradiente Térmico (OTEC): diferença de temperatura entre águas profundas e de superfície (33,000 TWh/y) Fontes Hidrotermais Biomassa Marinha: culturas de macroalgas para produzir biocombustívies

7 PORQUÊ INVESTIR EM ENERGIA RENOVÁVEL OFFSHORE? Segurança de abastecimento Controlo do custo da energia Controlo das alterações climáticas Desenvolvimento da Economia do Mar: reforço tecido empresarial, tecnologia, infra-estruturas

8 AGENDA 1. Porquê investir em Energias Renováveis Offshore? 2. O caminho percorrido por Portugal no contexto Europeu 3. O livro Offshore Renewable Energy Current Status. Future Perspectives for Portugal 4. Conclusões

9 O CAMINHO PERCORRIDO POR PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU Criação Capacidades Legislação Atração Projetos Internacionalização I&D (1977) Tarifa subsidiada 2001: protótipo AWS de 2MW + de 30 projetos comunitários Infraestruturas (Central Pico & Aguçadoura) Zona Piloto 2007: Projeto complete central do molhe da Foz do Douro Lançamento e secretariado do OES / IEA WavEC Offshore Renewables (2003) Meta de 250 MW até : Parque de ondas com 3 Pelamis Cofundação e direção da Ocean Energy Europe (EU OEA) Desenvolvimento cadeia fornecimento POEM 2008: Projeto completo conversor de ondas da Martifer Prestações de serviço internacionais pelo WavEC 2008: projeto FP7 demo Wave Bob KIC InnoEnergy 2013: teste laboratorial à escala 1:16 do Kymanos 9

10 O CAMINHO PORTUGUÊS 1978: I&D no IST 1983: I&D nolneg 1999: 500 kw demo wave plant WavEC Offshore Renewables

11 O CAMINHO PORTUGUÊS 1999: Atlas Europeu de Energia das Ondas 2000: Criação do Ocean Energy Systems (OES/IEA) pelo LNEG e secretariado pelo WavEC 2000: 1ª tarifa para ondas no mundo 2001: Desenvolvimento do centro de testes de 4 MW Aguçadoura miles offshore 45 m water depth 3 berths 4 MW electrical connection to shore Onshore monitoring & electrical station WavEC Offshore Renewables 11

12 O CAMINHO PORTUGUÊS 2003: WavEC Offshore Renewables WavEC Offshore Renewables 2004: AWS demo project at Aguçadoura Test site WavEC Offshore Renewables

13 O CAMINHO PORTUGUÊS 2005: Co-fundação da Ocean Energy Europe (EU-OEA) WavEC Offshore Renewables 2005: Projeto da central de ondas no quebramar da Foz do Douro WavEC Offshore Renewables 13

14 O CAMINHO PORTUGUÊS 2008: Parque de 3 dispositivos Pelamis na Aguçadoura WavEC Offshore Renewables Portugal

15 O CAMINHO PORTUGUÊS 2008: Contrato com REN para a Zona Piloto Área offshore de 400 km 2 (águas de 30m a 90 m de profundidade) Até 250 MW de potência elétrica (18 MW; 80 MW; 250 MW) Licenciamento simplifcado Gerido pela REN (PT TSO) Portugal 18,3 km 22 km 14,9 km 20 km E 15

16 O CAMINHO PORTUGUÊS 2008: Martifer wave energy concept 2008: IST/WavEC wave energy concept 2014 WavEC Offshore Renewables 16

17 O CAMINHO PORTUGUÊS 2010: Teste no mar do WaveRoller WavEC Offshore Renewables

18 O CAMINHO PORTUGUÊS 2011: Roadmap para desenvolvimento industrial WavEC Offshore Renewables : POEM 18

19 AGENDA 1. Porquê investir em Energias Renováveis Offshore? 2. O caminho percorrido por Portugal no contexto Europeu 3. O livro Offshore Renewable Energy Current Status. Future Perspectives for Portugal 4. Conclusões

20 LIVRO: OFFSHORE RENEWABLE ENERGY CURRENT STATUS. FUTURE PERSPECTIVES FOR PORTUGAL 1. Editor: INEGI 2. Responsáveis: Tiago Morais, Augusto Barata da Rocha, António Sarmento 3. Conteúdo: Revisão das princiapis fontes renováveis offshore (vento, ondas, correntes marítimas e de maré, OTEC, macro-algas), estado da arte das respectivas tecnologias, tecnologias de apoio, desenvolvimento do mercado e condicionantes, desafios e oportunidades na cadeia de fornecimento, capacidade existente em Portugal, roadmap para as ERO.

21 LIVRO: OFFSHORE RENEWABLE ENERGY CURRENT STATUS. FUTURE PERSPECTIVES FOR PORTUGAL 4. Autores: Augusto Barata da Rocha 1. Introduction Ana Brito e Melo 2. Offshore Renewable Energy José Carlos Matos 3.1 Wind Energy António Falcão 3.2 Wave Energy Peter Scheijgrond 3.3 Tidal Energy and Ocean Current Energy Luis Vega 3.4 Ocean Thermal Energy Frank Neumann 3.5 Offshore algae cultivation for biofuels

22 LIVRO: OFFSHORE RENEWABLE ENERGY CURRENT STATUS. FUTURE PERSPECTIVES FOR PORTUGAL 4. Autores: Karl Stromsem 4. Enabling Technologies for ORE Review Alex Raventós 5. Market development David Krohn 6. ORE supply chain António Sá da Costa e Lara Ferreira 7. Portuguese Productive Capacity: current status and propspects Nuno Matos 8. Road Map 9. Conclusões

23 CONCLUSÕES As ERO têm um potencial muito significativo, mas são uma aposta de longo prazo que requer um esforço contínuo. Portugal tem mantido atividade significativa nas ERO, mas com flutuações no empenho, sobretudo a nível legislativo, mas também de investimento público e privado. O projeto OTEO trás contribuições importantes a nível de: o o o o Caracterização do estado da arte da tecnologia e mercado Identificação das oportunidades Caracterização das competências nacionais Desenvolvimento duma estratégia nacional

24 CONCLUSÕES A estratégia nacional deve assentar: o o o Na atração de investimento nacional e estrangeiro através de: Tarifa atrativa e clara Licenciamento simplificado e claro Identificação de áreas para parques de ERO Acesso a dados relevantes nas áreas para ERO. No apoio a cadeia de fornecimento baseada na especialização, know-how e conhecimento focada nas componentes e serviços de maior valor acrescentado Numa participação europeia e internacional ativa.

25 Obrigado

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