As objeções relativas à competência da Corte para tratar da questão (parágrafo 19 ao 41 do parecer consultivo)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "As objeções relativas à competência da Corte para tratar da questão (parágrafo 19 ao 41 do parecer consultivo)"

Transcrição

1 1970 CONSEQÜÊNCIAS JURÍDICAS PARA OS ESTADOS DA PRESENÇA CONTÍNUA DA ÁFRICA DO SUL NA NAMÍBIA (SUDOESTE AFRICANO) NÃO OBSTANTE A RESOLUÇÃO 276 (1970) DO CONSELHO DE SEGURANÇA ( ) 14. Parecer Consultivo de 21 de junho de 1971 Em seu parecer consultivo relativo à questão submetida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas: "Quais são as conseqüências jurídicas para os Estados da presença contínua da África do Sul na Namíbia não obstante a Resolução 276 (1970) do Conselho de Segurança?", a Corte opinou, por 13 votos a 2, (1) que, sendo ilegal a presença contínua da África do Sul na Namíbia, a África do Sul deveria retirar imediatamente sua administração da Namíbia e colocar, assim, um fim na ocupação daquele território; por 11 votos a 4, (2) que os Estados-membros das Nações Unidas deveriam reconhecer a ilegalidade da presença da África do Sul na Namíbia e a invalidade de seus atos em nome ou em relação à Namíbia, e deixar de praticar alguns atos e, em particular, os relacionados com o governo da África do Sul que impliquem o reconhecimento da legalidade, ou forneçam ajuda ou assistência a tal presença e administração; (3) que caberia aos Estados que não são membros das Nações Unidas auxiliar, dentro dos limites do subparágrafo (2) acima, as ações tomadas pelas Nações Unidas no que diz respeito à Namíbia. Para estes procedimentos a Corte estava composta da seguinte maneira: Presidente Sir Muhammad Zafulla Khan; Vice-Presidente Ammoun; juízes Sir Gerald Fitzmaurice, Padilla Nervo, Forster, Gros, Bengzon, Petrén, Lachs, Onyeama, Dillard, Ignacio-Pinto, de Castro, Morozov e Jiménez de Aréchaga. O Presidente da Corte Zafulla Khan anexou ao parecer uma declaração. O Vice-Presidente Ammoun e os juízes Padilla Nervo, Petrén, Lachs, Onyeama, Dillard, e de Castro anexaram suas opiniões individuais, e os juízes Sir Gerald Fitzmaurice e Gros anexaram suas opiniões dissidentes. O curso dos procedimentos (parágrafo 1º ao 18 do parecer consultivo) A Corte recordou, primeiramente, que o pedido para o parecer consultivo emanou do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o qual decidiu submetê-lo pela Resolução 284 (1970), adotada em 29 de julho de Em seguida, a Corte recapitulou as diferentes etapas dos procedimentos subseqüentes. Referiu-se particularmente a três decisões de 26 de janeiro de 1971, por meio das quais a Corte decidiu não concordar com as objeções levantadas pelo governo da África do Sul quanto à participação de três membros da Corte nos procedimentos. Estas objeções se basearam em declarações que estes juízes proferiram na época em que eram representantes de seus governos perante os órgãos das Nações Unidas que se ocupavam de problemas relacionados à Namíbia, ou em sua participação, na mesma qualidade, nos trabalhos destes órgãos. Para cada um dos casos, a Corte chegou à conclusão de que não havia possibilidade de aplicar o artigo 17, parágrafo 2º de seu Estatuto. As objeções relativas à competência da Corte para tratar da questão (parágrafo 19 ao 41 do parecer consultivo) O governo da África do Sul argüiu que a Corte não era competente para proferir o parecer, uma vez que a Resolução 284 (1970) do Conselho de Segurança seria inválida pelas seguintes razões: a) dois membros permanentes do Conselho de Segurança se abstiveram durante a votação (Carta das Nações Unidas, artigo 27,

2 parágrafo 3º); b) como a pergunta se relacionava a uma disputa entre a África do Sul e outros membros das Nações Unidas, a África do Sul deveria ter sido convidada a participar da discussão (Carta, artigo 32) e deveria ser observada a disposição obrigando os membros do Conselho de Segurança partes na disputa a se absterem de votar (Carta, artigo 27, parágrafo 3º). A Corte ponderou que: a) por um longo período a abstenção voluntária de um membro permanente tem sido constantemente interpretada como um fator que não constitui entrave à adoção das resoluções pelo Conselho da Segurança; b) a questão da Namíbia foi colocada na agenda do Conselho como uma situação e o governo sul-africano não chamou a atenção do Conselho à necessidade, a seu ver, de a tratar como uma disputa. Alternativamente, o governo da África do Sul sustentou que, mesmo se a Corte tivesse competência, ela deveria, a fim de permanecer em seu papel judicial, se recusar a proferir o parecer em razão de pressões políticas a que a Corte tinha sofrido ou poderia sofrer. Em 8 de fevereiro de 1971, na abertura das audiências públicas, o Presidente da Corte declarou que não seria apropriado para a Corte acolher aquelas observações, considerando, como elas mesmo sugerem, a natureza da Corte como principal órgão judicial das Nações Unidas, um órgão que, nessa qualidade, age somente com base no direito, independentemente de quaisquer influências ou intervenções externas de qualquer parte. O governo da África do Sul apresentou uma outra razão para que a Corte não proferisse o parecer, argumentando que a questão era, na realidade, contenciosa, uma vez que se relacionava com uma disputa entre a África do Sul e outros Estados. A Corte entendeu que se tratava, no presente caso, de uma demanda apresentada por um órgão das Nações Unidas com o propósito de obter um parecer jurídico sobre as conseqüências de suas próprias decisões. O fato da Corte ter que se pronunciar sobre questões jurídicas nas quais existem pontos de vista divergentes entre a África do Sul e as Nações Unidas não converte o caso em uma disputa entre Estados. (Não havia, conseqüentemente, necessidade de aplicar o artigo 83 do Regulamento da Corte, o qual prevê que se um parecer consultivo for solicitado sobre uma questão jurídica "atualmente pendente entre dois ou mais Estados", o artigo 31 do Estatuto, tratando de juízes ad hoc, seria aplicável. O governo da África do Sul solicitou o direito de escolher um juiz ad hoc. A Corte ouviu suas observações sobre essa questão em 27 de janeiro de 1971 mas, à luz das considerações acima, decidiu, por sua decisão de 29 de janeiro de 1971, não conhecer da demanda). Em suma, a Corte não viu nenhuma razão para deixar de responder à demanda por um parecer consultivo. Histórico do mandato (parágrafo 42 ao 86 do parecer consultivo) Tendo refutado os argumentos do governo sul-africano citando seus próprios pronunciamentos nos procedimentos anteriores sobre o Sudoeste Africano (pareceres consultivos de 1950, 1955 e 1956; e o julgamento de 1962), a Corte recapitulou a história do mandato. O sistema de mandatos, estabelecido pelo artigo 22 do Pacto da Sociedade das Nações, baseou-se em dois princípios de grande importância: o princípio da não anexação e o princípio que proclama que o bemestar e desenvolvimento dos povos em causa formavam uma missão sagrada de civilização. Levando em consideração a evolução dos últimos cinqüenta anos, não há dúvida de que esta missão sagrada de civilização tinha por objetivo a autodeterminação e independência. O mandatário deveria observar um certo número de obrigações, e o Conselho da Sociedade deveria verificar se estas estavam sendo cumpridas. Os direitos do mandatário se fundavam naquelas obrigações. Quando a Sociedade das Nações foi dissolvida, a razão de existir e o objeto original destas obrigações remanesceram. Uma vez que sua supervisão não dependia da existência da Sociedade, elas não precisavam terminar simplesmente porque o órgão supervisor deixou de existir. Os membros da Sociedade não tinham declarado, ou aceito, mesmo implicitamente, que os mandatos seriam ab-rogados ou caducados com a dissolução da Sociedade. A última resolução da Assembléia da Sociedade e o artigo 80, parágrafo 1º da Carta das Nações Unidas mantiveram as obrigações dos mandatários. A Corte Internacional de Justiça invariavelmente reconheceu que o mandato sobreviveu ao fim da Sociedade, e a própria África do Sul admitiu este fato

3 durante vários anos. Assim, a supervisão, parte essencial do Mandato, estava destinada a sobreviver. As Nações Unidas sugeriram um sistema de controle que não excedesse àquele aplicado sob o regime de mandatos, mas esta proposta foi rejeitada pela África do Sul. As Resoluções da Assembléia Geral e do Conselho de Segurança (parágrafo 87 ao 116 do parecer consultivo) Finalmente, em 1966, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Resolução 2145 (XXI), por meio da qual se decidiu que o mandato terminaria e que a África do Sul não teria mais direito de administrar o território. Posteriormente, o Conselho de Segurança adotou várias resoluções, incluindo a Resolução 276 (1970), que declara ilegal a presença contínua da África do Sul na Namíbia. Tendo sido levantadas objeções quanto à validade destas resoluções, a Corte entendeu que não tinha poderes de controle judicial nem de apelação com relação aos órgãos das Nações Unidas em questão, e nem a validade dessas resoluções era matéria do pedido de parecer consultivo. Não obstante, no exercício de sua função judicial, e desde que foram apresentadas objeções, a Corte examinou-as em sua exposição de motivos antes de se pronunciar sobre as conseqüências jurídicas provenientes destas resoluções. A Corte primeiramente recordou que a entrada em vigor da Carta das Nações Unidas estabeleceu uma relação entre todos os membros das Nações Unidas e cada um dos mandatários e que um dos princípios fundamentais que governam esta relação é que a parte que desaprova ou não cumpre suas obrigações não pode ser considerada como se conservasse os direitos que reivindica derivar dessa relação. A Resolução 2145 (XXI) constatou que houve violação substancial do mandato, o que a África do Sul, de fato, rejeitou. Foi argüido: a) que o Pacto da Sociedade das Nações não conferia poder ao Conselho da Sociedade para terminar um mandato por má conduta e que as Nação Unidas não poderiam adquirir os extensos poderes que a Sociedade possuía; b) que, mesmo se o Conselho da Sociedade possuísse poder para a revogação do mandato, não poderia tê-lo exercido unilateralmente mas somente em cooperação com o mandatário; c) que a Resolução 2145 (XXI) fez determinações que a Assembléia Geral, não sendo um órgão judicial, não era competente para fazer; d) que uma investigação detalhada dos fatos era necessária; e) que a Resolução 2145 (XXI) decidiu efetivamente por uma transferência de território. A Corte observou: a) que, de acordo com um princípio de direito internacional geral (incorporado na Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados), o direito de pôr fim a um tratado em razão do descumprimento deve ser presumido em relação a todos os tratados, mesmo se não expresso; b) que o consentimento daquele que descumpriu o tratado não pode ser exigido para seu término; c) que a ONU, como sucessora da Sociedade, agindo através de seu órgão competente, deve ser considerada como a instituição de supervisão competente para se pronunciar sobre a conduta do mandatário; d) que a falta de cumprimento por parte da África do Sul da obrigação de se submeter à supervisão não pode ser contestada; e) que a Assembléia Geral não estava investigando fatos, mas formulando uma situação jurídica e que não seria correto supor que, porque a Assembléia Geral da ONU é, em princípio, investida de poderes de recomendação, estaria excluída de adotar, em casos especiais e dentro da estrutura de sua competência, resoluções que têm o caráter de decisões ou de uma intenção de execução. A Assembléia Geral, entretanto, carecendo dos poderes necessários para assegurar a retirada da África do Sul do território e, conseqüentemente, agindo de acordo com o artigo 11, parágrafo 2º da Carta, solicitou a cooperação do Conselho de Segurança. O Conselho, por sua vez, quando adotou as resoluções pertinentes, agiu no exercício daquilo que julgava ser sua responsabilidade principal, isto é, a manutenção da paz e segurança internacionais. O artigo 24 da Carta investe o Conselho de Segurança dos poderes necessários. Suas decisões foram tomadas em conformidade com as finalidades e os princípios da Carta, sob o artigo 25, o qual estabelece o dever dos Estados-membros de obedecer tais decisões, mesmo para aqueles membros do Conselho de Segurança que votaram contra e para os demais membros das Nações Unidas que não são membros do Conselho. As conseqüências jurídicas para os Estados da presença contínua da África do Sul na Namíbia (parágrafos 117 ao 127 e 133 do parecer consultivo)

4 A Corte enfatizou que, quando um órgão competente das Nações Unidas constata de uma maneira obrigatória que uma situação é ilegal, esta constatação não pode permanecer sem conseqüências. A África do Sul, responsável por criar e manter aquela situação, tem a obrigação de lhe pôr fim e retirar sua administração do território. Ocupando o território sem titularidade para tal, a África do Sul incorre em responsabilidade internacional resultante da violação contínua de uma obrigação internacional. Ela também permanece responsável por quaisquer violações dos direitos do povo da Namíbia e das obrigações que o direito internacional lhe impõe em relação a outros Estados, que são ligadas ao exercício destes poderes no território. Os Estados-membros das Nações Unidas devem reconhecer a ilegalidade e a invalidade da presença contínua da África do Sul na Namíbia e deixar de fornecer apoio ou qualquer forma de auxílio à África do Sul com relação à sua ocupação da Namíbia. Quanto a saber exatamente quais atos são permitidos, quais medidas devem ser tomadas, que alcance devem ter e por quem devem ser aplicadas, são questões que se encontram dentro da competência dos órgãos políticos apropriados das Nações Unidas, agindo no quadro dos poderes conferidos pela Carta. Dessa forma, cabe ao Conselho de Segurança determinar todas as medidas posteriores às decisões já tomadas. Portanto, a Corte restringiu-se a proferir um parecer sobre as relações com o governo da África do Sul que, em virtude da Carta das Nações Unidas e do direito internacional geral, devem ser consideradas como incompatíveis com a Resolução 276 (1970), uma vez que podem implicar o reconhecimento do caráter legal da presença da África do Sul na Namíbia. Assim, estabeleceu que: a) Os Estados-membros estão sob a obrigação - sob reserva do ponto d) abaixo - de não estabelecer relações convencionais com a África do Sul, em qualquer caso em que o governo da África do Sul possa agir em nome ou com relação à Namíbia. Em relação aos tratados bilaterais em vigor, os Estados-membros devem se abster de invocar ou aplicar os tratados ou disposições dos tratados concluídos pela África do Sul em nome ou em relação à Namíbia, os quais envolvam cooperação intergovernamental ativa. Quanto aos tratados multilaterais, a mesma regra não pode ser aplicada a determinadas convenções gerais, tais como aquelas com caráter humanitário, cuja inexecução possa prejudicar o povo da Namíbia: cabe aos órgãos internacionais competentes tomar medidas específicas a esse respeito. b) Os Estados-membros estão sob a obrigação de se abster de enviar missões diplomáticas ou especiais para a África do Sul, cuja jurisdição se estende à Namíbia; de se abster de enviar Agentes consulares à Namíbia e de retirar qualquer Agente que ainda esteja lá; e de deixar claro à África do Sul que a manutenção das relações diplomáticas ou consulares não implica qualquer reconhecimento de sua autoridade no que diz respeito à Namíbia. c) Os Estados-membros estão sob a obrigação de se abster de participar, com a África do Sul agindo em nome ou com relação à Namíbia, de relações econômicas ou quaisquer outras que afirmariam a autoridade da África do Sul sobre o território. d) Entretanto, o não reconhecimento não deve ter por conseqüência privar o povo da Namíbia de quaisquer vantagens derivadas da cooperação internacional. Em particular, a ilegalidade ou a nulidade dos atos tomados pelo governo da África do Sul em nome ou com relação à Namíbia desde o término do mandato não podem se estender a atos como o registro de nascimentos, mortes e casamentos. Com relação aos Estados que não são membros das Nações Unidas, embora não estejam vinculados aos artigos 24 e 95 da Carta, foram convocados pela Resolução 276 (1970) do Conselho de Segurança a auxiliar a ação empreendida pelas Nações Unidas com relação à Namíbia. Na opinião da Corte, o fim do mandato e a declaração de ilegalidade em relação à presença da África do Sul na Namíbia eram oponíveis a todos os Estados no sentido de impor obstáculos erga omnes à legalidade da situação, mantida com violação ao direito internacional. Em particular, nenhum Estado que participar de relações com a África do Sul referentes à Namíbia, pode esperar reconhecimento de validade ou dos efeitos destas relações por parte das Nações Unidas ou de seus membros. Os Estados não membros devem agir conforme a determinação do fim do mandato, por decisão da organização internacional investida do poder de supervisão. Todos os Estados devem ter em mente que a presença ilegal da África do Sul na Namíbia traz prejuízos a um povo que precisa

5 da ajuda da comunidade internacional para seu progresso e a fim de atingir os objetivos aos quais corresponde a missão sagrada de civilização. Desta forma, a Corte proferiu parecer conforme indicado acima. Demandas da África do Sul sobre o fornecimento de maiores informações factuais e a possibilidade de um plebiscito (parágrafo 128 ao 132 do parecer consultivo) O governo da África do Sul expressou seu desejo de fornecer à Corte maiores informações factuais a respeito das finalidades e objetivos de sua política de desenvolvimento, argumentando que para se estabelecer o descumprimento substancial das obrigações internacionais relativas ao mandato seria necessário provar que a África do Sul falhou no exercício de seu poder com vistas a promover o bem estar e o progresso dos habitantes. A Corte considerou que nenhuma evidência factual era necessária para determinar se a política do Apartheid na Namíbia estava em conformidade com as obrigações internacionais assumidas pela África do Sul. Não se discute que a política governamental oficial desenvolvida pela África do Sul na Namíbia buscava alcançar uma separação física completa das raças e dos grupos étnicos. Isto significa o aumento das distinções, exclusões, restrições e limitações baseadas exclusivamente na raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica, que constituem uma violação de direitos humanos fundamentais. A Corte considerou isto uma flagrante violação às finalidades e princípios da Carta das Nações Unidas. O governo da África do Sul submeteu também um pedido para que um plebiscito fosse realizado no território da Namíbia sob a supervisão conjunta da Corte e do governo da África do Sul. A Corte, concluindo que nenhuma evidência adicional era necessária, e que o mandato havia terminado validamente, e que por conseqüência a presença da África do Sul na Namíbia era ilegal e seus atos em nome ou com relação à Namíbia também eram ilegais e nulos, não foi capaz de admitir esta proposta. Por uma carta de 14 de maio de 1971, o Presidente informou aos representantes dos Estados e das Organizações que participaram dos procedimentos orais, que a Corte tinha decidido rejeitar as duas demandas acima mencionadas.

CASO DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO MAR EGEU (GRÉCIA v. TURQUIA) (1976-1978) (MEDIDAS CAUTELARES) Decisão de 11 de setembro de 1976

CASO DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO MAR EGEU (GRÉCIA v. TURQUIA) (1976-1978) (MEDIDAS CAUTELARES) Decisão de 11 de setembro de 1976 CASO DA PLATAFORMA CONTINENTAL DO MAR EGEU (GRÉCIA v. TURQUIA) (1976-1978) (MEDIDAS CAUTELARES) Decisão de 11 de setembro de 1976 Em sua decisão no Caso da Plataforma Continental do Mar Egeu a Corte concluiu,

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 26. CONVENÇÃO SOBRE A CELEBRAÇÃO E O RECONHECIMENTO DA VALIDADE DOS CASAMENTOS (concluída em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar a celebração de casamentos

Leia mais

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes 1 CONVENÇÃO N. 159 Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes I Aprovada na 69ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1983), entrou em vigor no plano internacional em

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras CONVENÇÃO DE NOVA YORK Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Decreto nº 4.311, de 23/07/2002 Promulga a Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

O Acordo de Madrid relativo ao Registro. Internacional de Marcas e o Protocolo. referente a este Acordo: Objetivos,

O Acordo de Madrid relativo ao Registro. Internacional de Marcas e o Protocolo. referente a este Acordo: Objetivos, O Acordo de Madrid relativo ao Registro Internacional de Marcas e o Protocolo referente a este Acordo: Objetivos, Principais Características, Vantagens Publicação OMPI N 418 (P) ISBN 92-805-1313-7 2 Índice

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Décima Oitava Sessão Agenda item 43 Resoluções aprovadas pela Assembléia Geral 1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial A Assembléia Geral,

Leia mais

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação 27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos

Leia mais

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização

Leia mais

Destacando que a responsabilidade primordial e o dever de promover e proteger os direitos humanos, e as liberdades fundamentais incumbem ao Estado,

Destacando que a responsabilidade primordial e o dever de promover e proteger os direitos humanos, e as liberdades fundamentais incumbem ao Estado, Declaração sobre o Direito e o Dever dos Indivíduos, Grupos e Instituições de Promover e Proteger os Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais Universalmente Reconhecidos 1 A Assembléia Geral, Reafirmando

Leia mais

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado

Leia mais

CASO DA COMPANHIA BARCELONA TRACTION LIGHT AND POWER LTDA (BÉLGICA v. ESPANHA) (1962-1970)

CASO DA COMPANHIA BARCELONA TRACTION LIGHT AND POWER LTDA (BÉLGICA v. ESPANHA) (1962-1970) CASO DA COMPANHIA BARCELONA TRACTION LIGHT AND POWER LTDA (BÉLGICA v. ESPANHA) (1962-1970) (EXCEÇÕES PRELIMINARES) Sentença de 24 de julho de 1964 O Caso da Companhia Barcelona Traction Light and Power

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Divisão de Atos Internacionais

Divisão de Atos Internacionais Divisão de Atos Internacionais Âmbito de AplicaçãoConvenção Interamericana Sobre Obrigação Alimentar (Adotada no Plenário da Quarta Conferência Especializada Interamericana sobre Direito Internacional

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL AOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS (Concluída em 22 de dezembro de 1986) Os Estados-Partes da presente Convenção, Desejando unificar as regras

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Análise Europa Segurança Jéssica Silva Fernandes 28 de Agosto de 2010 Corte Internacional de Justiça se manifesta

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES. N 56/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE REGULAMENTOS TÉCNICOS MERCOSUL E PROCEDIMENTOS MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC N

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto

Política de Exercício de Direito de Voto Política de Exercício de Direito de Voto Versão 1 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...3 2. EXCLUSÕES... 3 3. PRINCÍPIOS GERAIS...3 4. POTENCIAIS SITUAÇÕES DE CONFLITO DE INTERESSE...3 5. DA POLÍTICA DE

Leia mais

Estatuto. Sociedade Baden Sul do Brasil. Cláusula 1ª Da denominação, da sede e do exercício

Estatuto. Sociedade Baden Sul do Brasil. Cláusula 1ª Da denominação, da sede e do exercício Estatuto Sociedade Baden Sul do Brasil Cláusula 1ª Da denominação, da sede e do exercício A Associação é constituída sob a denominação Sociedade Baden Sul do Brasil. A Associação será registrada no Registro

Leia mais

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012 PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.

Leia mais

Processo de Desenvolvimento de Políticas da LACNIC Versão 2.0. Objetivo do Processo de Desenvolvimento de Políticas da LACNIC

Processo de Desenvolvimento de Políticas da LACNIC Versão 2.0. Objetivo do Processo de Desenvolvimento de Políticas da LACNIC Processo de Desenvolvimento de Políticas da LACNIC Versão 2.0 Alcance Este documento descreve o processo pelo qual passará o desenvolvimento de políticas da LACNIC. Inclui a operação dos diferentes órgãos

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO *

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * Aprovada e proposta para assinatura e ratificação ou adesão pela resolução 260 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Acordo sobre o Aquífero Guarani

Acordo sobre o Aquífero Guarani Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996;

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996; CONVENÇÃO Nª 182 CONVENÇÃO SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DO CONSELHO, ATRIBUIÇÕES E SUA COMPOSIÇÃO Art. 1.º- O Conselho Municipal de Educação de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº1.176 de

Leia mais

Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários

Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários Práticas Recomendadas Para Limitar a Responsabilidade dos Intermediários Pelos Conteúdos de Terceiros e Promover Liberdade de Expressão e

Leia mais

3. Quais são as restrições existentes, se as houver, quanto ao tipo de provas que podem ser obtidas através de videoconferência?

3. Quais são as restrições existentes, se as houver, quanto ao tipo de provas que podem ser obtidas através de videoconferência? Itália 1. É possível a obtenção de provas através de videoconferência com a participação de um tribunal do Estado-Membro requerente ou directamente por um tribunal desse Estado-Membro? Em caso afirmativo,

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAPÍTULO XIII RELAÇÕES INTERNACIONAIS A. RELACIONAMENTO ENTRE LIONS CLUBS INTERNATIONAL E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL/ECOSOC) O artigo 71 da Carta das Nações Unidas declara

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 Os Estados Partes no presente Protocolo, Considerando que a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados assinada em Genebra, em 28 de julho de

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO.

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. APRESENTADO POR Veneranda Juíza Presidente Maria do Céu Monteiro Silva DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE,CEDEAO

Leia mais

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses

POR UNANIMIDADE 06 (seis) meses ACLARAÇÃO DO LAUDO ARBITRAL DO TRIBUNAL ARBITRAL AD HOC DO MERCOSUL CONSTITUÍDO PARA DECIDIR A CONTROVÉRSIA ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI SOBRE A APLICAÇÃO DO IMESI (IMPOSTO

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

LAI e PAD OGU MAIO - 2014

LAI e PAD OGU MAIO - 2014 LAI e PAD OGU MAIO - 2014 Experiência Internacional Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo 19): Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade

Leia mais

Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02

Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02 1 Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02 Elizabeth Lopez Rios Machado SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

ESTATUTO DA ANPTECRE

ESTATUTO DA ANPTECRE ESTATUTO DA ANPTECRE ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM TEOLOGIA E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA, SEDE, DURAÇÃO Art. 1º A ANPTECRE Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa

Leia mais

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA Convenção 135 SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

Caso Prático 2. O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho:

Caso Prático 2. O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho: Caso Prático 2 O Ministro de Estado e das Finanças aprovou o seguinte despacho: 1 O Instituto de Informática deve adquirir 200 servidores da marca ZXZ, por forma a garantir o correcto armazenamento do

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES 2 I. Finalidade A presente Política de Divulgação de Informações e de Negociação de Ações tem como finalidade estabelecer as práticas de divulgação

Leia mais

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Direito Internacional Penal Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Conclusão e assinatura: Nova Iorque EUA, 09 de dezembro de

Leia mais

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto;

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto; Política de Exercício de Direito de Voto em assembleias gerais de fundos de investimento e companhias emissoras de valores mobiliários que integrem as carteiras dos fundos de investimento geridos pela

Leia mais

AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÓMICA MODELO DE GOVERNAÇÃO

AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÓMICA MODELO DE GOVERNAÇÃO MODELO DE GOVERNAÇÃO Praia, 07 de Julho de 2009 João Renato Lima REGULAÇÃO EM CABO VERDE De acordo com Constituição da República revista em 2002, cabe ao Estado regular o mercado e a actividade económica

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras adotada em 12 de novembro de 1997 pela Conferência Geral da UNESCO

Leia mais

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO Os Membros, Considerando que os Ministros acordaram em Punta del Este que "em seguida a um exame da operação dos Artigos do GATT relacionados

Leia mais

Quadro indicativo : artigos propostos relativos à pertença à União em comparação com os Tratados existentes

Quadro indicativo : artigos propostos relativos à pertença à União em comparação com os Tratados existentes CONVENÇÃO EUROPEIA SECRETARIADO Bruxelas, 2 de Abril de 2003 CONV 648/03 NOTA de: para: Assunto: Praesidium Convenção Título X : Pertença à União Conteúdo do documento : Página 2 : Principais elementos

Leia mais

3. Características do Direito Internacional Público

3. Características do Direito Internacional Público 18 Paulo Henrique Gonçalves Portela regular as relações entre os Estados soberanos e delimitar suas competências nas relações internacionais; regular as relações internacionais naquilo que envolvam não

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 171 da Organização Internacional

Leia mais

CARTILHA A.B.F. CANAIS DE RELACIONAMENTO NO SISTEMA DE FRANQUIA

CARTILHA A.B.F. CANAIS DE RELACIONAMENTO NO SISTEMA DE FRANQUIA CARTILHA A.B.F. CANAIS DE RELACIONAMENTO NO SISTEMA DE FRANQUIA 1. INTRODUÇÃO O Sistema de Franquia pressupõe uma parceria entre Franqueador e sua rede de Franqueados, visando benefícios recíprocos. Nesta

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS KRON GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA.

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS KRON GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA. POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS KRON GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA. Versão Maio/2013 1 CAPÍTULO I Princípios Gerais Artigo 1º A presente Política de Exercício de Direito de

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1 Definição e Finalidade O objetivo desta Política de Exercício de Direito de Voto ( Política de Voto ) é estabelecer os princípios

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão do Desenvolvimento 2009 PROVISÓRIO 2004/2168(INI) 22.2.2005 PROJECTO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento destinado à Comissão dos Assuntos Externos sobre

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade Rua Amauri, 255 6º andar 01448-000 São Paulo SP Brasil T (+55 11) 3019 3400 F (+55 11) 3019 3414 POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS CAPÍTULO I Definição e Finalidade De acordo

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO. (Aprovado pelo Parecer CONSU n. 08, de 31 de maio de 2012)

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO. (Aprovado pelo Parecer CONSU n. 08, de 31 de maio de 2012) REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO (Aprovado pelo Parecer CONSU n. 08, de 31 de maio de 2012) I DEFINIÇÃO Art. 1º Este regimento normatiza as atividades

Leia mais

Registro na CVM não garante o sucesso do investimento: precedente judicial no Caso Boi Gordo

Registro na CVM não garante o sucesso do investimento: precedente judicial no Caso Boi Gordo Registro na CVM não garante o sucesso do investimento: precedente judicial no Caso Boi Gordo Julio Ramalho Dubeux * Procurador Federal na CVM O lançamento do site do investidor parece ser uma boa oportunidade

Leia mais

CONARQ OGU AGOSTO - 2014

CONARQ OGU AGOSTO - 2014 CONARQ OGU AGOSTO - 2014 Experiência Internacional Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo 19): Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS 1. BREVE HISTÓRICO O cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para atingir o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social de todas

Leia mais