A INFLUÊNCIA DE ITAIPU NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS LINDEIROS

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1 A INFLUÊNCIA DE ITAIPU NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS LINDEIROS Eduardo Miguel Prata Madureira 1 Ricardo Rippel 2 Resumo: A construção da Usina Hidroelétrica de Itaipu modificou a paisagem, a economia e as relações sociais do oeste paranaense. A formação do lago de Itaipu inundou áreas agricultáveis de quinze municípios da região, e possibilitou a eles o recebimento de uma compensação pela perda da área agricultável e da produção estimada (Royalties). Em 1991 havia na região onze municípios aptos a receber esses valores, porém em 1992, ano em que a Itaipu Binacional iniciou tais pagamentos, outros quatro municípios foram criados: Entre Rios do Oeste, Mercedes, Pato Bragado e Itaipulândia. Esses novos municípios iniciaram sua vida econômica com uma população muito pequena, o que comumente os inviabiliza economicamente. Esse artigo procurou analisar, através das variáveis, emprego forma e consumo de energia elétrica, o que ocorreu com as economias desses novos municípios criados, bem como dos seus municípios de origem. Conclui-se com esse trabalho que mesmo motivadas pelo recebimento de Royalties as emancipações mostraramse eficientes uma vez que os seis municípios analisados apresentam uma tendência de crescimento econômico e melhoria dos índices de desenvolvimento humano. Palavras-Chave: Região Oeste Paranaense; Crescimento Econômico; Royalties; 1. Introdução O Oeste Paranaense é uma região de grande importância logística e econômica do Estado do Paraná representando quase 12% de seu território, o que corresponde a km² (IPARDES, 2011). É limitada [...] ao sul pelo rio Iguaçu, ao norte pelo rio Piquiri, a leste pelo rio Guarani e a oeste pelo rio Paraná que estabelece fronteira com as repúblicas do Paraguai e Argentina. (PIACENTI, FERRERA DE LIMA E PIFFER, 2001 p.11) 1 Docente das Faculdades Assis Gurgacz e Dom Bosco. Economista pela UNIOESTE Campus de Cascavel/PR. Aluno do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócios da UNIOESTE Campus de Toledo/PR. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC) da UNIOESTE Campus de Toledo/PR. Endereço: Av. das Torres nº Cascavel/PR. Fone: eduardo@fag.edu.br 2 Professor do Programa de Mestrado em Doutorado em Desenvolvimento Regional e Agronegócios e do Curso de Economia da UNIOESTE, Campus de Toledo/PR. Economista pela UNIOESTE, Especialista em Teoria Econômica UFPR, Doutor em Demografia UNICAMP. Líder e Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC) da UNIOESTE, Campus de Toledo / CNPQ. ricardo.rippel@unioeste.br

2 Inicialmente habitada por indígenas, foi alvo de inúmeras disputas territoriais entre Espanha e Portugal que, de acordo com Wachowicz (1987), cessaram com a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, uma vez que a Espanha reconheceu os rios Paraná e Iguaçu como limites da fronteira ocidental portuguesa, local em que hoje está situado o oeste paranaense. Por ter sua fronteira com o mundo espanhol bem definida, o oeste paranaense permaneceu esquecido pelos portugueses e depois pelos brasileiros até fins do século XIX (WACHOWICZ, 2002). Para Gregory (2002) esta região só foi inserida oficialmente na dinâmica econômica do país no início século XX, uma vez que a ocupação do território nacional limitava-se a uma pequena faixa litorânea, com muito poucas incursões para o interior. O autor lembra ainda que, por motivos estratégicos e de segurança nacional, em 1889 foi fundada na região uma Colônia Militar, local em que hoje encontra-se a cidade de Foz do Iguaçu, mas ressalta que a presença de brasileiros era muito pequena, restringindose a poucos militares e funcionários públicos. De certa forma, o oeste paranaense não era totalmente desabitado, além da Colônia Militar de Foz do Iguaçu, existiam, espalhadas por todo o contorno do rio Paraná e interior um sistema de exploração de madeira e erva-mate nativa chamada obrage 3, muito comum na Argentina e Paraguai; foi introduzida nestas terras paranaenses em virtude de sua escassez populacional e do ineficaz patrulhamento fronteiriço. Esse sistema de exploração, que durou algumas décadas, começou a sucumbir, segundo Gregory (2002), com a passagem da Coluna Prestes 4 pela região e foi completamente extinta em razão da Marcha para Oeste 5 do governo Getúlio Vargas, que colonizou de forma efetiva a região. A ocupação do Oeste paranaense por população brasileira acontece, como ressalta o autor, a partir de 1930, pois até então as pessoas que aqui viviam eram em sua maioria paraguaios e argentinos e o comércio da Bacia do Prata acontecia essencialmente sob influência do capital inglês. Após 1940 ocorreram movimentos organizados de colonos brasileiros migrando para essa região, em sua maioria, dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e eram essencialmente de origem italiana e alemã. A alta fertilidade do solo aliada a capacidade técnica dos agricultores e aos investimentos governamentais em infra-estrutura 3 Empreendimento baseado na extração de erva-mate e madeira nativa, em terras próprias ou ilegais, muito difundido na Argentina, que utilizava relações de trabalho de quase servidão. Seus empresários eram conhecidos como Obrageiros e os trabalhadores como Mensus. Maiores informações sobre as Obrages consultar WACHOWICZ (1987) 4 Maiores informações ver COLODEL (1988) e CABANAS (1926). 5 Maiores Informações ver LOPES (2002)

3 no final dos anos 50, impulsionaram, de acordo com Tschá, Rippel e Ferrera de Lima (2009), não só o excedente agrícola da região, como também a imigração, fazendo com que até a década de 80, as taxas de crescimento populacional do oeste paranaense fossem superiores às do Estado do Paraná. Além da agricultura, a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu a partir de 1974 exerceu forte influência na economia, demografia e na paisagem da Região Oeste. O Município de Foz do Iguaçu, segundo Rippel (2005) teve um aumento populacional de mais de 300% entre 1970 e O pagamento de royalties aos municípios atingidos pelo Lago de Itaipu trouxe imensos recursos a esses municípios. A Região Oeste é formada hoje por 50 municípios, compreendidos em três microrregiões: Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo. Cada uma delas possui potencialidades distintas, como Comércio, Indústria e Turismo, porém o grande diferencial da região é agrícola. A construção da Usina de Itaipu visava suprir a carência de energia elétrica que se instalava no Brasil devido à expansão do seu parque industrial. Sua construção trouxe mudanças significativas na paisagem e na economia do oeste paranaense. É evidente o impacto do desaparecimento das Sete Quedas, um dos monumentos naturais mais visitados no Sul do Brasil, bem como a formação do Lago de Itaipu, que inundou propriedades e áreas agricultáveis da região. Além das indenizações pela desapropriação dessas áreas, o pagamento de royalties pela Itaipu Binacional serviu como uma compensação pelas perdas que os municípios tiveram, com a formação do lago. Sua construção deu-se no período militar e a inauguração da primeira etapa aconteceu em Um ano depois o Brasil encerra um período de ditadura, e em 1988 é promulgada a Nova Constituição, que da uma nova orientação à prática econômica e política do país. A descentralização do poder político que a Constituição de 1988 desencadeou, motivou uma onda de emancipações municipais em todo o país, principalmente durante os anos de Durante tal processo, o número de municípios brasileiros cresceu acima de 25% chegando a mais de Esse movimento expansionista durou por boa parte da década de 1990, porém, praticamente cessou nos anos Conforme aponta Scussel (1998), a principal causa das emancipações é a dissonância que separa a realidade do interior do brasileiro e o modelo político que promove um desigual tratamento entre as populações que vivem nas sedes dos municípios dispondo de toda a infra-estrutura que é relegada à periferia. A facilidade com que se criaram municípios no Brasil evidenciou algumas situações de

4 insustentabilidade econômica pela criação de uma nova estrutura político-administrativa amparada por leis de distribuição de recursos Federais e Estaduais. O Tratado de Itaipu assinado em 1973 garantia o pagamento de royalties proporcionais à área inundada aos municípios lindeiros atingidos. Em 1992 quando a Itaipu Binacional iniciou o pagamento desses royalties, mais quatro municípios foram criados: Mercedes, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste e Itaipulândia, desmembrados dos municípios de Marechal Cândido Rondon e São Miguel, conforme Tabela 1. Tabela 1 Municípios Analisados Município Fundação Desmembrado de Mercedes 01/01/93 Marechal Cândido Rondon Entre Rios do Oeste 01/01/93 Marechal Cândido Rondon Pato Bragado 01/01/93 Marechal Cândido Rondon Itaipúlândia 01/01/93 São Miguel do Iguaçu Fonte: IPARDES, acessado em 26/06/11. Compilados pelos autores. Nesse ínterim, este ensaio busca entender se as emancipações desses municípios foram economicamente viáveis, e se esses municípios apresentam avanços na busca pelo desenvolvimento econômico. Analisa ainda, se houve perdas significativas nos municípios de origem. Para uma melhor leitura, este trabalho foi dividido em cinco partes, iniciando por esta, seguida pela metodologia. No terceiro tópico encontra-se o referencial teórico, e logo após a análise de dados, o quinto tópico aborda as considerações finais. 2. Fundamentação Teórica 2.1 Do Desenvolvimento Econômico Quando o termo desenvolvimento é mencionado, o seu conceito deve estar bem claro. Num primeiro momento, Crescimento e Desenvolvimento Econômico podem parecer sinônimos, mas são conceitos intimamente diferentes. Para Vasconcellos e Garcia (2008) o crescimento de um país, é muito simples de ser notado, basta acompanhar a evolução positiva da sua renda per capita ao longo dos anos. Já em se tratando de Desenvolvimento Econômico, o conceito torna-se mais qualitativo, evidenciando índices de bem-estar econômico e social.

5 Na história das relações de poder, as nações sempre buscaram um aprimoramento bélico, mercantil e territorial que, segundo Souza (1995), vinha de encontro com os ideais predominantes de cada época. Tanto no mercantilismo como em boa parte do capitalismo não havia preocupações com os participantes mais exclusos do sistema produtivo. Foi na metade do século XX que, de acordo com o mesmo autor, o termo Desenvolvimento Econômico começa a figurar representando uma realidade superior ao Crescimento Econômico. Essa distinção surge em virtude do aumento generalizado do desemprego provocado pela Depressão de A Teoria Clássica que preconizava o livre mercado sofre um choque violento em suas concepções e a intervenção econômica por parte do Estado torna-se uma realidade. O Welfare State 6 ou Estado do Bem-Estar, política adotada pela Europa e Estados Unidos no Pós II Guerra Mundial, visava, em princípio, reconstruir os países atingidos pela guerra e, garantir uma melhor qualidade de vida a essa população. Galbraith (1994) destaca que o Welfare State contribuiu para o avanço do conceito de Desenvolvimento Econômico, pois preconizava melhorias nas condições de trabalho, diminuição de horas trabalhadas, incentivos ao aumento da produção e conseqüentemente aumento do número de trabalhadores empregados. Autores como Meier e Baldwin (1968) que até então pouca distinção faziam entre Crescimento e Desenvolvimento Econômico começam a notar quão importante para o pleno funcionamento de uma economia era o bem-estar do trabalhador. Nesse momento, o conceito de Desenvolvimento Econômico torna-se uma realidade. A vontade política pode auxiliar no processo de desenvolvimento econômico de um município ou de uma região. Nesse sentido, faz-se necessário que as receitas e despesas municipais estejam perfeitamente equacionadas, para que possam ser feitos investimentos em áreas específicas. A criação de um novo município e o conseqüente desmembramento do município sede, altera os padrões de arrecadação do último, bem como cria novas despesas com a instalação de todo o aparato burocrático e institucional do primeiro. No Brasil não são poucos os casos de municípios em que a arrecadação é insuficiente para abarcar todas as despesas municipais. Quando isso ocorre, as iniciativas que visam promover o desenvolvimento econômico ficam prejudicadas e passam a depender estritamente das esferas estadual e federal. 6 Maiores informações sobre o período ver MADUREIRA (2011)

6 2.2 Da Criação de Municípios Singer (1987) considera a cidade como a representante do poder, e a classe dominante é a detentora desse poder. A origem da cidade é similar a origem da sociedade de classes, porém a cidade é mais antiga. Ao mesmo tempo a cidade é uma inovação na técnica de organização da produção e de dominação. O ritmo de crescimento das forças produtivas urbanas dita o estabelecimento das atividades entre o campo e a cidade. Nesse sentido, a cidade precisa adaptar as atividades que anteriormente eram realizadas no campo e trazê-las para seu entorno urbano, além disso, necessita criar novas atividades que a contemplem. Não se deve pensar o desenvolvimento das forças urbanas unicamente sob o viés econômico, pois ele é condicionante da expansão da divisão do trabalho e da qualidade do espaço político no qual está inserido (SINGER, 1987). O fator histórico é, para o mesmo autor, um dos responsáveis pelo número de cidades num país, ou região. Quando estabelecidas buscam se especializar produtivamente, aproveitando-se de sua localização geográfica, rede de transportes, ou simplesmente em favor do acaso. Normalmente o ritmo de crescimento de uma cidade provém dessa especialização. Assim, há que se considerar o planejamento como instrumento indispensável e fundamental para a promoção do desenvolvimento local, uma vez que seus municípios serão os principais indutores desse crescimento bem como do seu desenvolvimento socioeconômico. Esse planejamento deve refletir sua sustentabilidade política, econômica e financeira (PIACENTI, 2009). O Brasil, na visão de Vainer e Araújo (1992), vivenciou a partir dos anos 70 um contínuo processo de urbanização que gerou a formação de grandes metrópoles. Tomio (2002) considera que no Brasil as cidades, de certa forma, sempre apresentaram uma organização política própria, contudo, a partir da constituição de 1988 essa autonomia foi efetivada, no sentido de que o município tornou-se um ente federativo. De acordo com o IBGE (2008), houve uma descentralização administrativa, desencadeada a partir da promulgação da Constituição de 1988, em que os municípios obtiveram uma maior autonomia em relação ao Estado Federal. Esse processo culminou com a Política Urbana (Arts. 183 e 182) da Carta Magna, através do Estatuto da Cidade (Lei nº de 10 de julho de 2001). Desse modo, as cidades receberam uma série de ferramentas para ordenamento de seus territórios, bem como intervenção.

7 A descentralização fiscal que já ocorria desde os anos 70 juntou-se a descentralização política gerada pela Constituição de A nova constituição consolidou as competências tributárias entre Estados e seus municípios. No período de 1988 a 2000 houve um aumento expressivo no número de municípios brasileiros uma vez que foram criados 1438 novos municípios. (TOMIO, 2002). Scussel (1988) considera que o impacto financeiro causado nos municípios pelas emancipações merece destaque, uma vez que o FPM 7 tornou-se um instrumento de atração de recursos para as regiões, sendo que as regiões receberiam uma maior quantidade de recursos federais quanto maior fosse o número de municípios pertencentes à ela. Estudos publicados por Gomes e Mac Dowell (2000), afirmam que 75% dos municípios nacionais eram compostos por menos de habitantes; 50% possuíam menos de ; e 25,4% menos de habitantes. 2.3 Da Região Oeste Paranaense A formação econômica do extremo oeste paranaense está ligada diretamente à forma de ocupação de suas terras, que sofreu influência dos países fronteiriços. Sua formação social não é recente, sendo resultante de movimentos migratórios e de exploração que se originaram da Argentina, do Paraguai, bem como do norte e sul do Brasil. Até a década de 1920, essa região era vista [...] como uma porção do território brasileiro desconhecida, atrelada, principalmente, aos interesses do capital estrangeiro. (PIERUCCINI e BULHÕES, 2003, p. 88). Os primeiros colonizadores dessa região foram os espanhóis, passando o domínio da exploração da erva-mate e da madeira aos argentinos, após a independência do Vice-Reino do Prata. Vale ressaltar que, inicialmente, a exploração dessas terras era realizada por mão-de-obra paraguaia e indígena, gente nativa que detinha um mesmo perfil de mão-de-obra. Esse perfil se transforma no início do século XX, quando se inicia o processo de reocupação das terras do oeste por brasileiros vindos, em sua maioria, do sul do Brasil, sendo de ascendência italiana e germânica, e que conservavam uma tradição cultural intensamente marcada por fortes vínculos gregários, identidade étnica, religiosa, linguística e até econômica, geralmente pequenos agropecuaristas, que já estavam integrados ao sistema de mercado nacional. (RIPPEL e MADUREIRA, 2009 p. 2) 7 Fundo de Participação de Municípios

8 Durante a década de 1930 dois movimentos surgem no Rio Grande do Sul: um em razão da necessidade da subdivisão de terras por direito de herança, e outro referente à ampliação de áreas para a pecuária. Esses movimentos foram responsáveis pelo processo migratório para outras regiões na busca de melhores condições de vida. (RIPPEL, 2005) A reocupação de terras promovidas pela Marcha para Oeste do Governo Vargas modifica o perfil econômico da região. Visando ótimos negócios imobiliários, empresários do Rio Grande do Sul demonstraram grande interesse na posse dessas terras. Com a decisão de ocupar a Fronteira Guarani, o Presidente Getúlio Vargas cria, em 1943, o Território Federal do Iguaçu 8. A colonização das terras do oeste paranaense fez parte de uma política no âmbito nacional. (RIPPEL, 2005) [...] planejavam escoar para a região o excedente de mão-de-obra agrícola já detectado no Rio Grande do Sul. Seria, portanto, o Território Federal do Iguaçu uma extensão cultural do próprio Rio Grande do Sul. Seria também um mercado garantido para os produtos industrializados naquele Estado da Federação (WACHOWICZ, 2002, p. 244). Os colonizadores desta região Oeste do Paraná vieram, em sua maioria, dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, na de A partir daí, a região inseriu-se no processo de desenvolvimento brasileiro. Foi nessa época que se estabeleceu a configuração de posse de terra com trabalho familiar e estruturada em pequenas propriedades. O IBGE define a região como Mesorregião Geográfica do Oeste do Paraná. A mesorregião é composta por três microrregiões: Cascavel composta por dezoito municípios; Toledo com vinte e um municípios; e Foz do Iguaçu com onze municípios. A região apresenta intensa atividade comercial, principalmente nos seus pólos econômicos regionais, além de uma produção industrial e agrícola estabelecida na agroindústria. Dos municípios analisados três pertencem à microrregião de Toledo (Entre Rios do Oeste, Mercedes e Pato Bragado) e apenas um à microrregião de Foz do Iguaçu (Itaipulândia). 8 Território Federal Brasileiro instituído pelo Decreto Lei n de 13/09/43 pelo Presidente Getúlio Vargas e extinto em 18/09/46 pela Constituição Federal do mesmo ano. Maiores informações ver Lopes (2002).

9 3. Metodologia A metodologia utilizada na composição desse trabalho consiste na pesquisa bibliográfica e da análise de dados. Para Cervo e Bervian (2002), a pesquisa bibliográfica procura tratar de um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos, bem como visa conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. [...] é um meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio de estado da arte sobre o tema. Constitui-se como primeiro passo de qualquer pesquisa científica. (CERVO e BERVIAN, 2002, p. 65) A análise de dados, por sua vez, busca respostas através da utilização dos raciocínios indutivos, dedutivos, comparativos (BARROS e LEHFELD, 2005). Nesse ensaio utilizaremos a análise de dados para acompanhar a evolução do número de empregos formais, bem como do consumo de energia elétrica dos seis municípios, visando compreender se houve crescimento econômico. 4. Análise dos Dados Ao analisar os dados referentes aos quatro municípios desmembrados, bem como dos seus municípios de origem pôde-se constatar que, no quesito população, os quatro municípios desmembrados cresceram, sendo que o maior crescimento mostrou-se no município de Entre Rios do Oeste (193,34%) e o menor em Mercedes (62,15%). Os municípios de origem também apresentaram crescimento populacional, porém modesto, em que Marechal Cândido Rondon sobressai-se com 14,12% e São Miguel do Iguaçu 5,42%. Com relação ao total de empregos gerados, nota-se uma ligeira queda nos municípios de origem principalmente entre os anos de 1994 e 1996; o que é perfeitamente justificado uma vez que com a emancipação dos municípios alguns postos de trabalho já instalados passaram a pertencer aos municípios desmembrados. O Gráfico 1 mostra essa evolução.

10 Gráfico 1 Evolução no número de Empregos nos Municípios Sede Fonte: Dados RAIS/MTE compilados pelos autores. Os municípios emancipados por sua vez, apresentaram um grande crescimento nos postos de trabalho, demonstrando que as emancipações foram importantes para o crescimento desses municípios no que tange ao emprego formal. O Gráfico 2 mostra a evolução desses dados. Gráfico 2 Evolução no número de Empregos nos Municípios Desmembrados Fonte: Dados RAIS/MTE compilados pelo autores.

11 Nota-se que o município de Itaipulândia apresentou o maior crescimento em postos de trabalho, e a exemplo do que ocorreu com a evolução populacional, Mercedes foi o que menos cresceu. O crescimento no número de postos de trabalho no município de Itaipulândia é motivado pelo setor da Indústria que no ano de 2011 foi responsável por 54,25% dos empregos formais na cidade, seguido pelo setor do comércio 14,22%. Pato Bragado aparece em segundo lugar no número de empregos formais, nesse município sendo que a indústria também é a maior responsável por esses empregos, seguida pelo comércio (36,47% e 22,90% respectivamente para o ano de 2011). Entre Rios do Oeste aparece em terceiro lugar como geradora principal de empregos a agricultura (26,01%) seguida de perto pelo comércio (18,79%) para o ano de Por fim está o município de Mercedes, que apresentou o menor crescimento dos quatro municípios emancipados, mas, mesmo assim, ainda cresceu de forma expressiva, uma vez que entre 1996 e 2011 apresentou um crescimento total de postos de trabalho de 234,96%. Os setores que mais empregaram em 2011 nesse município foram à indústria (33,45%) seguida de perto pelos setores de administração pública (28,62%) e comércio (25,25%). Quanto aos municípios de origem é possível constatar pelos dados de 2011 que no município de Marechal Cândido Rondon o maior empregador foi o setor de comércio (28,53%) seguido pela indústria (22,64%) e serviços (23,87%); para o município de São Miguel o principal empregador foi à indústria (26,16%), seguido de perto pelo comércio (22,23%). No tocante à energia elétrica, no município de Entre Rios do Oeste, o maior consumo é proveniente do setor rural (43,24% em 2011), que apresenta forte crescimento a partir do ano de Em Itaipulândia o principal consumidor de energia elétrica é o setor secundário (43,63%), que sofreu várias oscilações desde 2004 e no biênio 2009/2010 apresentou uma tendência de alta. No município de Mercedes, é o setor rural o maior consumidor de energia elétrica, representando 62,24% do consumo total do município. Um detalhe sobre esse município é que, diferente dos demais analisados, a maior parte da população, segundo Censo 2010 do IBGE é rural (51,7%). No município de Pato Bragado o maior consumo também configura-se no setor rural (37,51%). Nos municípios sedes, São Miguel do Iguaçu apresenta os setores residencial, rural e secundário crescendo no mesmo ritmo à partir de Já Marechal Cândido Rondon, possui como maior consumidor de energia elétrica o setor secundário representando no ano de 2011, 42,07% do consumo total do município.

12 Ao analisar a questão dos Royalties, os seis municípios analisados receberam nos anos de 2000 e 2012 os valores contidos na Tabela 1 Tabela 2 Royalties recebidos pelos municípios analisados MUNICÍPIO Entre Rios do Oeste R$ ,78 R$ ,40 Itaipúlândia R$ ,19 R$ ,53 Mercedes R$ ,47 R$ ,82 Pato Bragado R$ ,92 R$ ,15 Marechal Cândido Rondon R$ ,77 R$ ,25 São Miguel do Iguaçú R$ ,50 R$ ,45 Fonte: ANEEL acessado em 28/05/2013 Baseando-se nos dados dos Censos populacionais do IBGE para os anos de 2000 e 2010 e dividindo o valor dos Royalties recebidos pelos municípios pode-se apurar o valor de Royalties per capita. O Gráfico 3 ilustra o resultado desse cálculo. Gráfico 3 Royalties per capita dos municípios analisados Fonte: ANEEL e Censos IBGE 2000 e 2010 compilados pelos autores. Acessado em 18/08/2011. É possível notar tanto pela Tabela como pelo Gráfico 3 que Itaipulândia é o município que mais recebe royalties tanto em valores absolutos quanto em valores per capita. Fica evidente o fato de que nos municípios sede, que apresentam uma maior população, o valor per capita dos royalties é quase inexpressivo.

13 5. Considerações Finais Com a análise das variáveis referentes ao emprego formal e ao consumo de energia elétrica, notou-se que os municípios desmembrados de Marechal Cândido Rondon e de São Miguel do Iguaçu dão sinais de crescimento econômico, bem como populacional. Os municípios desmembrados de Marechal Cândido Rondon apresentam, como o município sede, IDH municipal acima de 0,8 (Marechal Cândido Rondon 0,829 Entre Rios do Oeste 0,847, Mercedes 0,816, Pato Bragado 0,821). Nesse sentido, tanto Itaipulândia quanto São Miguel do Iguaçu apresentam IDH pouco abaixo de 0,8 (0,760 e 0,779 respectivamente). Este trabalho buscou analisar a viabilidade da criação desses quatro municípios na década de 1990, constatou-se que mesmo que o interesse original das emancipações fosse o recebimento dos royalties todos os municípios apresentaram tendência de crescimento, bem como seus índices de desenvolvimento humano mostraram-se elevados para o padrão brasileiro. Este artigo não esgota o assunto, limitou-se apenas a analisar algumas variáveis buscando convergências que sinalizassem o crescimento econômico, deixando assim aberta uma lacuna a ser preenchida por outros pesquisadores que interessem-se pelo tema. Referências ANEEL. Compensação Financeira e Royalties de Itaipu Binacional. Disponível em unicipiosgeral.cfm?idemun= &seginfo= Acessado em 18/08/2011. BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. 14ª Ed. Petrópolis: Vozes, p. CABANAS, J. A. Columna da Morte. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Almeida & Torres, p. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, p. COLODEL, J. A. Obrages & Companhias Colonizadoras: Santa Helena na história do Oeste Paranaense até Santa Helena: Prefeitura Municipal de Santa Helena, p. FERREIRA, J. C. V. O Paraná e seus Municípios. 3ª Ed. Cuiabá: Editora Memória do Brasil, 1999.

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