Análise comparativa entre os sistemas ATSC A/53 e ATSC 3.0

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1 V SRST SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES INATEL ISSN SETEMBRO DE 2016 Análise comparativa entre os sistemas ATSC A/53 e ATSC 3.0 Victor Morales Dionísio 1, Carlos Augusto Rocha 2 Abstract The new American DTV system, ATSC 3.0, had its first version released in September of 2015 after its Call for Proposals in It does not have backwards compatibility with the existing ATSC standards and uses state-of-the-art technologies, as LDPC codes and LDM, in its physical layer to achieve better spectrum efficiency and channel capacity when compared with the ATSC A/53 standard. This paper analyses the changes between both standards. Index Terms ATSC 3.0, Digital Television, Telecommunications systems. Resumo O novo sistema de transmissão de TV digital americano, o ATSC 3.0, teve sua primeira versão publicada em setembro de 2015 após o Call for Proposals em Ele não possui compatibilidade com os sistemas ATSC anteriores e utiliza em sua camada física as mais novas tecnologias existentes, como a codificação LDPC e a técnica de multiplexação LDM, para diferentes sinais e, com isso, apresentar melhor eficiência espectral quando comparado com seu antecessor. Este artigo investiga as mudanças feitas do primeiro sistema, ATSC A/53, para o atual, ATSC 3.0. Palavras-chave ATSC 3.0, Sistemas de telecomunicações, TV Digital. I. INTRODUÇÃO Em março de 2013 o Advanced Televisions Systems Comittee realizou uma chamada, intitulada Call for Proposals, onde universidades, organizações da indústria de broadcast e até mesmo outras Standard Development Organizations participaram com o objetivo de desenvolver novas propostas de padrão de TV; em setembro de 2015 foi publicada a primeira versão do novo padrão de transmissão de TV Digital americano nomeado ATSC 3.0. Desenvolvido para oferecer maior flexibilidade, robustez e eficiência quando comparado ao padrão antigo, o ATSC A/53, estima-se que o ATSC 3.0 apresente um aumento de 30% na capacidade de canal com a mesma relação sinal-ruído [1]. O novo padrão utiliza como base o Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM) e permite definir parâmetros de transmissão como, por exemplo, ordem de modulação (QPSK até 4096-QAM), taxas de codificação (com 12 opções exclusivas), comprimentos de código LDPC (2 opções), intervalos de guarda contra multipercurso, modos de multiplexação de sinais (3 opções), entre outros. Os broadcasters terão a opção de customizar a operação do sistema e, assim, adequar sua transmissão a diferentes cenários de operação [2]. A máxima robustez para transmissão proporcionada pelo sistema, por exemplo, pode ser obtida com a utilização da constelação QPSK associada ao uso da taxa de codificação 2/15, podendo operar com relação sinal-ruído negativa. A operação com máxima capacidade, por outro lado, pode ser obtida com a utilização da constelação 4096QAM associada a taxa de codificação de 13/15, cuja eficiência espectral alcançada é de 10,4 bps/hz. O modo de transmissão do sistema A/53 é conhecido como 8-VSB (Vestigial Side Band) e transporta dados no padrão MPEG2-TS a uma taxa de aproximadamente 19,39 Mbps em um canal de 6 MHz de banda. O sistema ATSC 3.0, no entanto, devido as suas características, consegue trabalhar com taxas que variam de 1 Mbps, no modo de transmissão mais robusto, até 57 Mbps no modo menos robusto, porém de alta capacidade [2][3]. As figuras 1 e 2 ilustram, respectivamente, as arquiteturas utilizadas pelo sistema ATSC 3.0 e do ATSC A/53. Fig. 1. Diagrama de blocos ATSC 3.0. Adaptado de [2] Fig. 2. Diagrama de blocos ATSC (A/53). Adaptado de [3] Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. Orientador: Prof. MsC. Carlos Augusto Rocha. Trabalho aprovado em 09/2016.

2 Algumas das principais características de cada versão do sistema americano ATSC estão apresentadas ao longo deste trabalho que se encontra organizado da seguinte maneira: o capítulo II apresenta a organização de dados, a codificação de canal está apresentada no capítulo III, os entrelaçadores no capítulo IV, mapeadores no capítulo V, multiplexação no capítulo VI e, por fim, as conclusões estão apresentadas no capítulo VII. II. ORGANIZAÇÃO DE DADOS Com relação à organização dos dados de transmissão, o sistema ATSC A/53 organiza os dados em quadro de dados ou data frame, que são compostos, cada um, por dois campos de dados ou data fields. Cada um destes, por sua vez, é formado por 313 segmentos. O primeiro segmento de cada data field é composto por um sinal de sincronismo e uma sequência de treinamento, a ser utilizada pelo equipamento receptor; o restante dos segmentos transportam os dados mais o overhead gerado pelo Forward Error Correction (FEC). Os segmentos possuem 832 símbolos, sendo que os 4 primeiros são utilizados para sincronização, enquanto os outros 828 símbolos transportam um pacote de dados, de 187 bytes, e as informações de redundâncias inseridas pela etapa de codificação de canal. As informações são transmitidas através de símbolos da modulação 8-VSB, sendo que cada símbolo transporta 3 bits [3]. A figura 3 apresenta uma ilustração da formação do data frame do ATSC A/53. Fig. 3. Data frame VSB. Adaptado de [3] O sistema ATSC 3.0 apresenta o conceito de Physical Layer Pipes (PLP), que são canais lógicos que transportam um ou mais serviços com esquema de modulação e robustez particulares [4]. O sistema de transmissão prevê o uso de 1 a 64 PLPs, sendo possível transmitir 4 PLPs simultaneamente. Os dados de entrada são comprimidos de acordo com o padrão HEVC (H.265) e encapsulados em pacotes cujos tamanhos dependem da taxa de codificação e do comprimento do código configurado no PLP. Cada pacote na saída é formado por um payload, composto pelos dados dos PLPs e pelos respectivos cabeçalhos incluídos no encapsulamento dos dados [1][2]. III. CODIFICAÇÃO Com relação à codificação de canal, o sistema A/53 utiliza as codificações Reed Solomon (RS) e Convolucional (Treliça). O código RS utilizado é um (207,187) com capacidade de correção t = 10 símbolos. A palavra-código do RS é obtida a partir de um polinômio gerador padrão que adiciona 20 bytes de paridade à cada mensagem ou pacote de dados de 187 bytes. Ele é utilizado após o randomizador de dados. O sistema ATSC A/53 emprega 12 codificadores convolucionais com taxa de codificação de 2/3 e cada um deles é formado por um codificador diferencial e um codificador em treliça de 4 estados do tipo Ungerboeck. A cada par de bits na entrada de um codificador convolucional, o MSB é codificado diferencialmente e o LSB é codificado pela treliça com taxa de ½, gerando, assim, 3 bits na saída. O codificador convolucional é implementado após o entrelaçador convolucional presente no sistema [3]. No sistema ATSC 3.0, por sua vez, são utilizados 3 códigos corretores de erro concatenados: o Cyclic Redundancy Check (CRC); o Bose, Chaudhuri, Hocquenghem (BCH) para codificação externa e o Low Density Parity Check (LDPC) para codificação interna. Há três tipos de configuração para o uso dos códigos: usar somente o LDPC, usar o LDPC concatenado com o BCH e usar o LDPC concatenado com o BCH e o CRC. O código LDPC suporta dois comprimentos (N inner), distintos: o comprimento de bits, que insere menor latência, porém proporciona pior performance, e o comprimento de bits, que possui performance superior. As matrizes geradoras de paridade desses códigos possuem m linhas e n colunas com as seguintes propriedades, segundo [5]: As linhas possuem p elementos não nulos (valor um); As colunas possuem y elementos não nulos (valor um); O número de elementos não nulos comuns entre linhas e colunas, k, não é maior que um. p e y são pequenos quando comparados ao número de linhas e ao comprimento do código. Analisando a última propriedade citada, o número de elementos não nulos da matriz de verificação de paridade comparado ao comprimento do código é muito baixo, isso quer dizer que a densidade da matriz é baixa, o que origina o nome do código. A figura 4 ilustra um exemplo de uma matriz de verificação de paridade de baixa densidade. Existem dois tipos de estruturas para a utilização dos códigos LDPC no ATSC 3.0. A estrutura A proporciona melhor performance para taxas de codificação baixas e a estrutura B para taxas mais altas [2][5]. As taxas de codificação disponíveis

3 para cada estrutura da codificação LDPC no ATSC 3.0 estão listadas na Tabela I. Os códigos BCH previstos no sistema ATSC 3.0 possuem capacidade de correção de 12 bits. Estes códigos são gerados por polinômios g(x) padrões do sistema com grau M outer, que é o número de bits de paridade da codificação externa, dados como g(x) = g 1(x)g 2(x)...g 12(x); exemplos de polinômios padrões estão apresentados na Tabela II. O código BCH empegado no sistema adiciona à cada mensagem codificada 168 bits de paridade, quando o LDPC de comprimento é utilizado, e 192 bits quando o LDPC de comprimento é utilizado. O código BCH é utilizado para diminuir o piso de ruído inerente aos códigos LDPC adicionando capacidade de correção e detecção de erro. A palavra código obtida após a codificação BCH é dada pelas equações (1) e (2). Fig. 4. Matriz de verificação de paridade LDPC. Acervo próprio. TABELA I TAXAS DA CODIFICAÇÃO ATSC 3.0. ADAPTADO DE [2] Taxa Comprimento do código (N inner = 16200) Comprimento do código (N inner = 64800) 2/15 A A 3/15 A A 4/15 A A 5/15 A A 6/15 B B 7/15 B A 8/15 B B 9/15 B B 10/15 B B 11/15 B B 12/15 B B 13/15 B B Os códigos LDPC apresentam performances próximas ao limite teórico de Shannon; em alguns estudos, há comprovação de performance a 0,43 db do limite [2][6]. Segundo [5], para quaisquer m (m 3) e t (t < 2 (m 1) ) positivos e inteiros, onde t é a capacidade de correção de erro do código, existe um código BCH com os seguintes parâmetros: GF(2) Bloco: n = q (m 1) Paridade: n k m t Distância mínima: d min 2 t + 1 O elemento primitivo α do GF (2 m ) é a base para o polinômio gerador deste código, sendo definido como o polinômio de menor grau dentro do GF (2) com as raízes α,..., α 2t. A operação de mínimo múltiplo comum entre todos os polinômios mínimos de cada raiz é necessária para obtenção do polinômio gerador[5]. TABELA II POLINÔMIOS MÍNIMOS BCH. ADAPTADO DE [2] g(x) Comprimento do código (N inner = 64800) g 1(x) x 14 + x 5 + x 3 + x 2 + x g 2(x) x 16 + x 8 + x 6 + x 5 + x 4 + x + 1 g 3(x) x 16 + x 11 + x 10 + x 9 + x 8 + x 7 + x 5 + x 4 + x 3 + x g 4(x) x 16 + x 14 + x 12 + x 11 + x 9 + x 6 + x 4 + x g 5(x) x 16 + x 12 + x 11 + x 10 + x 9 + x 8 + x 5 + x 3 + x 2 + x g 6(x) x 16 + x 15 + x 14 + x 13 + x 12 + x 10 + x 9 + x 8 + x 7 + x 5 + x 4 + x g 7(x) x 16 + x 15 + x 13 + x 11 + x 10 + x 9 + x 8 + x 6 + x 5 + x g 8(x) x 16 + x 14 + x 13 + x 12 + x 9 + x 8 + x 6 + x 5 + x 2 + x + 1 g 9(x) x 16 + x 11 + x 10 + x 9 + x 7 + x g 10(x) x 16 + x 14 + x 13 + x 12 + x 10 + x 8 + x 7 + x 5 + x 2 + x + 1 g 11(x) x 16 + x 13 + x 12 + x 11 + x 9 + x 5 + x 3 + x 2 + x + 1 g 12(x) x 16 + x 12 + x 11 + x 9 + x 7 + x 6 + x 5 + x + 1 O código CRC é um código de bloco gerado a partir de polinômio específico e que adiciona 32 bits de paridade à mensagem. Este código é utilizado apenas para aumentar a capacidade de detecção de erro [1][2][5][7]. O polinômio gerador g CRC(x) do ATSC 3.0 é definido pela equação (3). s(x) = m(x) * x Mouter + p(x) (1) p(x) = resto[(m(x) * x Mouter )/g(x)] (2) g CRC(x) = x 32 + x 21 + x 16 + x (3) IV. ENTRELAÇADORES Os entrelaçadores compõem etapas dos sistemas que não adicionam informações de paridade, mas embaralham os bits para diminuir a probabilidade de erros em rajada em um mesmo bloco de bits de uma mensagem. O sistema A/53 possui um randomizador de dados antes do codificador RS, que faz a operação XOR em todos os bytes de

4 entrada com uma sequência binária pseudorrandômica (PRSB) gerada a partir de um registrador de deslocamento de 16 bits e oito saídas. A operação é feita entre os bits de entrada e os bits de saída individualmente na ordem MSB com MSB e LSB com LSB [3]. O randomizador não embaralha os dados de transmissão e tem por função dispersar a energia da informação a ser transmitida na banda de transmissão. O ATSC A/53 emprega um entrelaçador convolucional após o codificador RS. Este entrelaçador adiciona 4ms de delay e entrelaça bytes entre os segmentos do data fields, sendo que os bytes entrelaçados são apenas os bytes de dados, sendo desconsiderados, neste processo, os bytes de sincronismo. O ATSC A/53 prevê um segundo entrelaçador junto ao codificador convolucional. Os bytes de dados sequenciais que saem do entrelaçador convolucional são demultiplexados no codificador convolucional e cada byte é processado por um dos 12 codificadores, resultando em 4 símbolos por codificador na saída [3]. A figura 5 ilustra o entrelaçador e codificador convolucional previsto pelo sistema A/53. partes. A primeira é escrever os dados em 360 colunas e N QCB_IG linhas e a segunda em mapear os bits sequencialmente. As figuras 7 e 8 ilustram o entrelaçador do tipo B. Fig. 6. Entrelaçador tipo A. Adaptado de [2] TABELA III VALORES N QCB_IG. ADAPTADO DE [2] Fig. 5. Entrelaçador e Codificador Convolucional. Adaptado de [3] No sistema ATSC 3.0 há apenas um entrelaçador de bit que é dividido em 3 partes: entrelaçador de paridade, entrelaçador de grupo e entrelaçador de blocos. O entrelaçador de paridade entrelaça os bits de paridade seguindo um algoritmo padrão do sistema, para que a parte da paridade da matriz de verificação de paridade LDPC que possui uma estrutura de escada seja transformada em uma estrutura quase cíclica assemelhando-se a parte de informação da matriz [2]. Após o entrelaçamento dos bits de paridade, a palavra-código é divida em grupos de 360 bits, que serão entrelaçados pelo entrelaçador de grupo, seguindo uma ordem de permutação que depende da modulação escolhida e da taxa de codificação. A última etapa é o entrelaçador de blocos, que também depende da modulação escolhida e da taxa de codificação. Existem dois tipos de entrelaçador: o tipo A e o tipo B, que utilizam métodos distintos de escrita e leitura para entrelaçar a informação [2]. As colunas que compõem o entrelaçador dependem dos números de bits de cada grupo e da ordem da modulação. A figura 6 ilustra o entrelaçador do tipo A e sua sequência de escrita e leitura. Observa-se que a escrita é feita em colunas e a leitura em linhas, da parte 1 para a parte 2. O entrelaçador do tipo B, por sua vez, utiliza o parâmetro N QCB_IG da Tabela III, que depende da ordem da modulação e da taxa de codificação, para fazer o entrelaçamento em duas Modulação QPSK 2 16-QAM 4 64-QAM QAM QAM 10 N QCB_IG Fig. 7. Escrita entrelaçador tipo B. Adaptado de [2] Fig. 8. Leitura entrelaçador tipo B. Adaptado de [2]

5 V. MAPEADOR Com relação ao mapeamento dos dados, o sistema A/53 emprega um mapeador que associa grupos de 3 bits da saída do codificador convolucional à um dos símbolos da modulação 8- VSB, conforme mostra a Tabela IV, formada por uma constelação unidimensional [3]. TABELA IV MAPEADOR DE SÍMBOLOS DE 8 NÍVEIS. ADAPTADO DE [3] Z 2 Z 1 Z 0 R No sistema ATSC 3.0, os dados de saída do entrelaçador de grupo alimentam o mapeador. O processo de mapeamento, que envolve a associação da informação de entrada à um símbolo para gerar a constelação de saída, é também definida em função de tabelas. Devido ao fato de existir diversos parâmetros de modulação, as tabelas utilizadas variam, assim como o formato das constelações. As constelações utilizadas são não-uniformes ou NUC (Non Uniform Constellation), com exceção da QPSK. As constelações não-uniformes apresentam performance que se aproxima do limite de Shannon e com menor relação sinal ruído quando comparadas com as constelações QAM convencionais [2][8]. As tabelas que dão origem as constelações não-uniformes possuem apenas os sinais em amplitude e quadratura do primeiro quadrante; o restante é feito pelo complexo conjugado. As constelações de maior ordem, como 1024 e 4096, são compostas por constelações PAM, tanto para componentes em fase quanto em quadratura e isso é feito para diminuir a complexidade durante a demodulação no receptor. A Tabela V mostra uma tabela de conversão de símbolos enquanto a figura 9 ilustra a constelação resultante, considerando, em ambas, o mapeamento 16-QNUC [2]. TABELA V 16-QNUC PARA TAXA 7/15. ADAPTADO DE [2] w 7/15 w i w i w i W i VI. MULTIPLEXAÇÃO A etapa de multiplexação no sistema A/53 insere os sinais de sincronismo, data segment sync e data field sync no sinal mapeado já com seus respectivos níveis. Fig. 9. Constelação 16-QNUC. Adaptado de [9]. O sistema ATSC 3.0, por sua vez, utiliza um sistema de multiplexação em camadas ou layers chamado de Layered Division Multiplexing (LDM). O LDM surgiu de um conceito de reuso hierárquico de espectro do sistema Cloud Transmission [10] e com isso é possível que dois sinais distintos sejam transmitidos em layers diferentes mas em um mesmo canal. A figura 10 ilustra como os sinais ocupam o espectro inteiro o tempo todo, porém separados por uma diferença de potência que leva o nome de Injection Level. Fig. 10. Alocação de sinais LDM. Adaptado de [11]. Essa técnica torna o uso do espectro mais eficiente, robusto à interferência co-canal e maior imunidade a distorção gerada por multipercurso. A interferência co-canal gera um impacto semelhante ao do ruído gaussiano AWGN (Additive White Gaussian Noise), e o threshold de funcionamento do LDM para este tipo de interferência é de -2 a -3 db. Apesar do threshold ser negativo o que nada mais é do que o ruído com potência superior a do sinal em um cenário muito ruim para recepção, o LDM permite a demodulação desse sinal sem erros. Os dois layers previstos pelo ATSC 3.0 são: o Core Layer (CL), que é utilizado para enviar sinais mais robustos para serviços móveis, dispositivos indoor, de mão e portáteis; e o Enhanced Layer (EL), que é utilizado para o transporte de sinais de HDTV e até UHDTV.

6 Na recepção o CL é recuperado normalmente, sendo o EL considerado como ruído adicional; já o EL é recuperado através de técnicas de realimentação e cancelamento do sinal do CL [2][10][11][12]. A figura 11 ilustra o CL e o EL com o Injection Level. Fig. 11. Espectro de sinais LDM. Adaptado de [11]. VII. CONCLUSÕES Este artigo apresentou uma análise comparativa entre os sistemas ATSC A/53 e ATSC 3.0. As tecnologias empregadas no sistema ATSC 3.0 mostram que o desempenho do sistema é superior ao do ATSC A/53 em termos de uso eficiente do espectro e capacidade do canal. As tecnologias selecionadas para compor a Bit Interleaved Coded Modulation (BICM) do ATSC 3.0, que integra as etapas do entrelaçacor, FEC e mapeamento, são as tecnologias stateof-the-art e que proporcionam o maior desempenho do sistema. A utilização do LDPC bem como das constelações não uniformes e do entrelaçador otimizado para cada taxa de codificação, além do formato de constelação e do LDM fazem com que o range de operação do sistema ATSC 3.0 seja extenso em termos de relação sinal-ruído. Outro ponto que pode ser observado com a utilização da codificação LDPC é que o desempenho do sistema pode chegar a 0,43 db do limite teórico imposto por Shannon, sendo que esse desempenho é o mais próximo obtido por outros sistemas comerciais de broadcast disponíveis no momento. A utilização do LDM permite a transmissão de dois sinais diferentes na mesma frequência, fazendo com que o uso deste recurso finito e de alto valor agregado seja eficiente. Um dos sinais pode, por exemplo, servir para a recepção móvel ou para outro serviço, deixando o sistema mais flexível para as empresas de broadcast. Sendo assim, o sistema recém-criado pode tornar-se referência para as próximas gerações de sistemas a serem desenvolvidos e se torna atrativo para empresas de broadcast, que podem personalizar o sistema para atender adequadamente a diferentes cenários de operação p. Disponível em: < [4] EUROPEAN TELECOMMUNICATIONS STANDARDS INSTITUTE. Digital Video Broadcasting (DVB); Implementation Guidelines for a second generation digital cable transmission system (DVB-C2): ETSI TS v Valbonne, França, p. Disponível em: < 0/ts_102991v010201p.pdf>. [5] LIN, S.; COSTELLO, D. J. Error Control Coding, Second Edition. Upper Saddle River, NJ, USA: Prentice-Hall, Inc., ISBN [6] BOCHAROVA, I. E.; KUDRYASHOV, B. JOHANNESSON, R. LDPC Convolutional Codes versus QC LDPC Block Codes in Communication Standard Scenarios IEEE International Symposium on Information Theory, Honolulu, HI, 2014, pp [7] 12a RAMABADRAN, T. V.; GAITONDE, S. S. A tutorial on crc computations. IEEE Micro, v. 8, n. 4, p , Aug ISSN [8] MICHAEL, L.; GóMEZ-BARQUERO, D. Modulation and coding for atsc 3.0. In: Broadband Multimedia Systems and Broadcasting (BMSB), 2015 IEEE International Symposium on. [S.l.: s.n.], p [9] LOGHIN, N. S. et al. Non-uniform constellations for atsc 3.0. IEEE Transactions on Broadcasting, v. 62, n. 1, p , March ISSN [10] MONTALBAN, J. et al. Performance study of layered division multiplexing based on sdr platform. IEEE Transactions on Broadcasting, v. 61, n. 3, p , Sept ISSN [11] PARK, S. I. et al. Low complexity layered division multiplexing for atsc 3.0. IEEE Transactions on Broadcasting, v. 62, n. 1, p , March ISSN [12] PARK, S. I. et al. A newly designed quarter-rate qc-ldpc for the cloud transmission system.. IEEE Transactions on Broadcasting, v. 59, n. 1, p , March ISSN Victor Morales Dionísio nasceu em São João da Boa Vista, SP, em 02 de abril de Possui o título de Engenheiro Eletricista (Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010). Atualmente cursa pós-graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações no INATEL no campus do Complexo World Trade Center São Paulo e pós-graduação nível Mestrado em TV Digital na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Prof. Msc. Carlos Augusto Rocha possui os títulos de Mestre em Telecomunicações e Engenheiro Eletricista pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (2007 e 1992). Atualmente é responsável pela Pró-diretoria de Desenvolvimento de Tecnologias e Inovação, professor de Sistemas de Televisão do Instituto Nacional de Telecomunicações. É coordenador da unidade EMBRAPII Inatel. Possui expertise em gestão da inovação e prestação de contas de projetos governamentais. Além disso, tem uma forte atuação na área de P&D. Possui diversos trabalhos de pesquisas e inovação realizados sob sua gerência, atuando principalmente nos seguintes temas: TV Digital e Sistemas de Comunicações. REFERÊNCIAS [1] FAY, L., An overview of the atsc 3.0 physical layer specification. IEEE Transactions on Broadcasting, v.62, n.1, p , March ISSN [2] ADVANCED TELEVISION SYSTEMS COMMITTEE. ATSC Candidate Standard: Physical Layer Protocol: Doc. s32-230r21. Washington, D.C, Setembro p. Disponível em: < STDCS.pdf>. [3] ATSC Digital Television Standard Part 2: RF Transmission System Characteristics: Doc. A/53 Part 2:2011. Washington, D.C, Dezembro

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