ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS

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1 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatórios

2 FICHA TÉCNICA Título Administração Financeira das Escolas: Acção Social Escolar Relatório Nacional Autoria Inspecção-Geral da Educação Colecção Relatórios Edição Inspecção-Geral da Educação (IGE) Av. 24 de Julho, LISBOA Tel.: / Fax: / ige@ige.min-edu.pt URL: Coordenação editorial, copidesque, design gráfico, revisão tipográfica e divulgação IGE Gabinete de Planeamento, Documentação e Formação (GPDF) ISBN

3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Índice Sumário executivo 5 1 Nota introdutória 11 2 Justificação da intervenção 13 3 Metodologia da intervenção 14 4 Caracterização geral Âmbito da intervenção Regime de funcionamento Caracterização das unidades de gestão intervencionadas 17 5 Modalidades de prestação de apoio socioeducativo Refeitórios escolares Auxílios económicos subsídios de alimentação e para livros e material escolar Transportes escolares 24 6 Processo de auditoria de conformidade Despesas Receitas 28 7 Gestão financeira Elaboração do projecto de orçamento Execução do orçamento 30 8 Procedimentos e sistemas de controlo 31 9 Análise da conta de gerência Refeitórios em funcionamento nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário Bufetes em funcionamento nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário Papelarias em funcionamento nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário Prevenção e seguro escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário Apoio socioeducativo aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário 43

4 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO 9.6 Transportes escolares dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário Resultados das auditorias Conclusões Organização Modalidades de Acção Social Escolar Análise do orçamento da Acção Social Escolar Análise da Conta de Gerência Resultados das auditorias Recomendações 55 Anexo I Unidades de gestão intervencionadas 57 Anexo II Enquadramento histórico-legal da evolução da Acção Social Escolar 61 Anexo III Siglas e abreviaturas 67 4

5 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Sumário executivo Enquadramento da actividade Nas últimas décadas, verificou-se o alargamento da escolaridade básica de seis para nove anos, a criação da rede pública de jardins-de-infância, o acesso generalizado à educação, a adopção de políticas sociais tendentes a assegurar uma efectiva igualdade de oportunidades. Por outro lado, verificaram-se alterações ao nível da gestão do sistema educativo, nomeadamente a criação das Direcções Regionais de Educação e a extinção do Instituto de Acção Social Escolar. Concomitantemente foram ensaiadas diversas tentativas de descentralização administrativa, no domínio da educação e da acção social, através da transferência de competências e de recursos financeiros para as autarquias locais. A área da Acção Social Escolar (ASE) foi, porventura, a mais exposta a este processo evolutivo, quer pela crescente importância da sua actividade, quer pela importância do financiamento concedido pelo Orçamento do Estado, quer ainda pela problemática harmonização entre o imperativo da descentralização administrativa e a consolidação do poder autárquico ou, ainda, pelas tensões provocadas pela permanência da gestão financeira centralizada e a incipiente capacidade técnica, ao nível organizacional e de gestão, dos estabelecimentos de ensino. Por todos estes motivos, decidiu-se iniciar pela área da Acção Social Escolar as auditorias no âmbito da actividade Administração Financeira das Escolas. Âmbito da intervenção Foram realizadas auditorias em 47 unidades de gestão, correspondendo a 28 agrupamentos verticais e a 19 escolas singulares. As intervenções foram realizadas nas escolas singulares ou nas escolas sede dos agrupamentos, por equipas de dois auditores, durante cinco dias úteis. Após a intervenção os relatórios foram enviados às entidades auditadas para que estas se pronunciassem nos termos dos art. os 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo. Objectivos da actividade Verificar o modo como está a ser levado à prática: o regime jurídico de autonomia (Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro); o regime de autonomia, administração e gestão (Decreto-Lei n.º 115- A/98, de 4 de Maio). Analisar a implementação da Reforma da Administração Financeira do Estado nos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário (Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho, e Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto, tendo esta última renumerado os art. os e procedido à republicação); Apreciar a adequação dos recursos humanos nos serviços de Acção Social Escolar nos estabelecimentos de ensino básico e secundário; 5

6 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Auditar a gestão, tendo em vista: verificar se foram fixados objectivos e prioridades; avaliar todo o processo de planeamento; avaliar todo o processo organizativo; analisar o processo de controlo. Promover práticas de gestão dos recursos compatíveis com os princípios de economia, eficiência e eficácia. Resultados da intervenção As auditorias realizadas no âmbito da Acção Social Escolar, em 2006, referem- -se a 47 unidades de gestão, constituídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, abrangendo 426 estabelecimentos de educação e ensino, dos diferentes níveis de escolaridade, frequentados por crianças/alunos. Organização As direcções executivas eram maioritariamente constituídas por Conselho Executivos eleitos, nos quais participavam docentes desde a educação pré-escolar ao ensino secundário. A experiência média dos Presidentes dos Conselhos Administrativos situava-se maioritariamente em mais de seis anos de exercício do cargo. Modalidades de Acção Social Escolar Cerca de 86% das crianças que frequentavam as 153 escolas onde funcionava a educação pré-escolar tinham acesso a serviço de refeições. Cerca de 63% dos alunos que frequentavam as 265 escolas onde funcionava o 1.º ciclo do ensino básico tinham acesso a refeitórios da própria escola, de outros estabelecimentos de ensino ou de outras entidades exteriores ao Ministério da Educação. As autarquias atribuíam subsídio de alimentação a todos os alunos com acesso a refeitórios, através da sua acção directa ou da transferência de verbas para os Conselhos Administrativos das unidades de gestão. Todos os alunos que frequentavam as 48 escolas onde funcionavam os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico ou do ensino secundário tinham acesso a refeitórios da própria escola ou de outro estabelecimento de ensino. As Direcções Regionais de Educação atribuíam subsídio de alimentação a todos os alunos carenciados. 6 As autarquias, através da sua acção directa ou da transferência de verbas para os Conselhos Administrativos, subsidiavam em livros e material escolar todos os alunos carenciados das 265 escolas básicas do 1.º ciclo integradas nas unidades de gestão intervencionadas. As Direcções Regionais de Educação, através de transferência de verbas para os Conselhos Administrativos, subsidiavam em livros e material escolar todos os alunos carenciados das 48 escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário integradas nas unidades de gestão intervencionadas. As autarquias, através da rede de transportes colectivos, de recursos próprios e/ ou de outros recursos, asseguravam o serviço de transporte escolar em 44 das 47 unidades de gestão intervencionadas.

7 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Auditoria de conformidade Despesa Cerca de 43% das 47 unidades de gestão intervencionadas utilizavam a Relação de Necessidades, 45% elaboravam atempadamente a Requisição Oficial e 55% tinham instituído um procedimento de controlo de recepção de encomendas. Cerca de 36% das 47 unidades de gestão intervencionadas realizavam adequadamente a despesa mediante os procedimentos constantes no regime de realização da despesa pública (Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho). Cerca de 38% das 47 unidades de gestão intervencionadas procediam à prévia autorização das despesas pelo Presidente do Conselho Executivo ou pelo Conselho Administrativo. Cerca de 47% das 47 unidades de gestão intervencionadas procediam à prévia autorização dos pagamentos pelo Conselho Administrativo. Auditoria de conformidade Receita Nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que num número significativo (38%) o processo de arrecadação da receita não era fiável por esta não estar suficientemente documentada. Cerca de 79% das 47 unidades de gestão intervencionadas emitiam documentos de receita que acompanhavam as folhas de caixa diárias, que eram conferidas pelo técnico da ASE ou por quem as suas vezes fazia, em 60% dos casos. As receitas arrecadadas nas 47 unidades de gestão intervencionadas eram diária e integralmente depositadas em 79% das situações verificadas. Auditoria de conformidade Gestão Financeira Cerca de 30% das assembleias de escola das 47 unidades de gestão intervencionadas definiam as linhas orientadoras para a elaboração do projecto de orçamento, tendo em conta as receitas geradas na ASE. Na quase totalidade das 47 unidades de gestão intervencionadas, as despesas e receitas provenientes da ASE estavam inscritas no orçamento da unidade de gestão e estavam correctamente classificadas. Auditoria de conformidade Procedimentos e sistemas de controlo interno Num número significativo das 47 unidades de gestão intervencionadas não estavam instituídos procedimentos de controlo interno adequados. Só havia registo sistemático de entradas e saídas de armazém em cerca de 47%; a confirmação das entregas de material escolar aos alunos carenciados por parte dos encarregados de educação só acontecia em cerca de 83% das situações observadas e cerca de 68% realizavam reconciliação bancária mensal. 7 Na generalidade das 47 unidades de gestão intervencionadas era escriturado o Registo Diário de Facturas e os Balancetes da execução financeira mensal estavam conforme os valores escriturados e eram enviados atempadamente à DRE respectiva. Nas 47 unidades de gestão intervencionadas havia segregação de funções entre: O economato e a contabilidade, em 70% das situações verificadas; A contabilidade e a tesouraria, em 62% das situações verificadas;

8 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO A entidade autorizadora dos pagamentos e a tesouraria, em 85% das situações verificadas. Análise da Conta de Gerência O total das receitas geradas na ASE das 47 unidades de gestão intervencionadas atingiu o montante global de Esta receita foi gerada por: 8 Tendo em conta o sector de origem: refeitórios escolares sedeados nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (31,4%); bufetes escolares sedeados nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (40,3%); papelarias escolares sedeadas nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (6,1%); apoio socioeducativo aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário para livros, material escolar, complemento curricular e apoio aos alunos com necessidades educativas especiais (18,3%); seguro escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (1,8%); transportes escolares dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (2,0%). Tendo em conta o seu tipo: vendas directas, nos sectores do refeitório, bufete e papelaria e taxas cobradas no refeitório (62,9%); transferências efectuadas pelas Direcções Regionais de Educação, para os sectores do refeitório, auxílios económicos e seguro escolar (24,3%); transferências das autarquias para os sectores do refeitório e do apoio socioeducativo (0,9%); cobranças a alunos para prémio do seguro escolar e vinhetas de transportes escolares (2,7%); outras receitas geradas nos sectores do refeitório e auxílios económicos (0,3%); saldos transitados de anos anteriores nos sectores do refeitório, bufete, papelaria, auxílios económicos, seguro escolar e transportes escolares (8,8%). A frequência dos alunos que utilizam os refeitórios sedeados nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário era inferior a 50% em cerca de 81% dos casos observados. Cerca de 73% dos refeitórios sedeados nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário intervencionadas eram explorados directamente pelos órgãos executivos das unidades orgânicas tendo os restantes 27% o serviço de refeições concessionado. A taxa de rentabilidade dos bufetes sedeados nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário situava-se acima dos 20% em cerca de 55% dos casos observados. Por outro lado, a taxa de transferências dos lucros dos bufetes para dotações com compensação em receitas variava entre um mínimo de 0,0% e um máximo de 33,8%.

9 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional A taxa de rentabilidade das papelarias sedeadas nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário era superior a 5% em cerca de 64% dos casos observados. As transferências efectuadas pelas Direcções Regionais de Educação para seguro escolar dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico e secundário, das unidades de gestão intervencionadas, ascenderam a , correspondendo a cerca de 45% do total das receitas geradas neste sector. Nas unidades de gestão intervencionadas, no que diz respeito aos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, beneficiaram de subsídio de alimentação cerca de 24% dos alunos matriculados naqueles níveis de ensino. O valor do subsídio de alimentação atribuído atingiu o montante global de , sendo o valor médio por aluno de 112,25. Nas unidades de gestão intervencionadas, no que diz respeito aos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, beneficiaram de subsídio para livros e material escolar cerca de 23% dos alunos matriculados naqueles níveis de ensino. O valor do subsídio para livros e material escolar atribuído atingiu o montante global de , sendo o valor médio por aluno de 78,68. Os transportes escolares foram responsáveis por uma receita total no valor de , correspondente à comparticipação dos alunos maiores de 15 anos e do ensino secundário, que pagaram a sua comparticipação junto dos serviços da ASE das unidades de gestão intervencionadas. Resultados das auditorias Durante as intervenções efectuadas foram formuladas 521 recomendações aos órgãos de gestão das unidades orgânicas auditadas, sendo integralmente acolhidas 422 (81%). 9

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11 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Nota introdutória Com o presente relatório pretende-se dar conta dos aspectos mais relevantes verificados durante a actividade inspectiva de auditoria aos serviços de Acção Social Escolar das unidades de gestão intervencionadas no âmbito do Plano de Actividades da IGE de As unidades de gestão objecto da auditoria foram seleccionadas por listagem aleatória, elaborada pelos Serviços Centrais da IGE, a partir do universo das unidades orgânicas da rede pública do Continente que aplicavam o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação e Ensino, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, abrangendo escolas singulares dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário e agrupamentos verticais não intervencionados anteriormente no âmbito desta actividade. A selecção efectuada não é, assim, representativa do universo. A acção orientou-se pelo objectivo geral de identificar constrangimentos na organização dos serviços da Acção Social Escolar e nos mecanismos de controlo interno com vista à sua correcção por parte dos órgãos de gestão das unidades orgânicas intervencionadas. A análise dos dados recolhidos durante as auditorias baseia-se nas evidências registadas na intervenção inicial, que teve por base o ano económico de Da intervenção inicial resultaram propostas de alteração obrigatória relativas aos processos de aquisição dos bens e serviços, regime de realização da despesa pública, requisitos legais quanto à autorização e emissão dos meios de pagamento, escrituração contabilística e procedimentos de controlo interno, que foram objecto de verificação sequencial. Dos resultados das verificações sequenciais ocorridas é dado conhecimento no capítulo 10 do presente relatório Resultado das Auditorias. Maio,

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13 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Justificação da intervenção Nas últimas décadas, verificou-se o alargamento da escolaridade básica de seis para nove anos, a criação da rede pública de jardins-de-infância, o acesso generalizado à educação, a adopção de políticas sociais tendentes a assegurar uma efectiva igualdade de oportunidades. Ao nível da gestão do sistema educativo, assistiu-se, por um lado, a sucessivas alterações de orgânica do Ministério da Educação criação de serviços regionais com competências desconcentradas (Direcções Regionais de Educação), extinção de estruturas de administração ao nível da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico (Direcções Escolares e Delegações Escolares), extinção de organismos e serviços centrais (Instituto de Acção Social Escolar), transferência de competências entre serviços e organismos e, por outro, verificou-se a aprovação de novos modelos de gestão das escolas, consubstanciados em novos regimes jurídicos de autonomia e de administração e gestão. Concomitantemente foram ensaiadas diversas tentativas de descentralização administrativa, no domínio da educação e da acção social, através da transferência de competências e de recursos financeiros para as autarquias locais. Ao mesmo tempo, iniciou-se a Reforma da Administração Financeira do Estado, substituindo a Contabilidade Pública baseada no sistema introduzido pelas reformas de a (revogação de cerca de 31 diplomas fundamentais, desde a 3.ª Carta de Lei de 1908). O objectivo desta modernização administrativo-financeira tem vindo a concretizar-se através, entre outras medidas, da aprovação de uma nova Lei de Bases da Contabilidade Pública (Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro) determinando o fim da sujeição dos serviços e organismos da Administração Pública à autorização prévia da Direcção-Geral do Orçamento para a realização e o pagamento de despesas e o fim dos serviços simples, passando todos os serviços a ter verbas inscritas no Orçamento do Estado; da introdução de dois sistemas de contabilidade, o unigráfico (de caixa) e o digráfico (compromissos), de um novo enquadramento do sistema de execução orçamental (Lei n.º 6/91, de 20 de Fevereiro) e de um novo regime de administração financeira do Estado (Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho). Todas estas transformações deram origem, por um lado, a uma abundante produção legislativa e, por outro lado, a desfasamentos decorrentes da capacidade e da vontade dos diferentes intervenientes se adaptarem às novas realidades. Deste processo resultaram lacunas, incongruências, duplicações e indefinição de competências. A área da Acção Social Escolar foi, porventura, a mais exposta a este processo evolutivo, quer pela crescente importância da sua actividade, quer pela importância do financiamento concedido pelo Orçamento do Estado, quer ainda pela problemática harmonização entre o imperativo da descentralização administrativa e a consolidação do poder autárquico ou, ainda, pelas tensões provocadas pela permanência da gestão financeira centralizada e a incipiente capacidade técnica, ao nível organizacional e de gestão, dos estabelecimentos de ensino. 13 Por todos estes motivos, decidiu-se iniciar pela área da Acção Social Escolar as auditorias, no âmbito da actividade Administração Financeira das Escolas.

14 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO 3. Metodologia da intervenção Antes de cada intervenção, as delegações regionais da IGE comunicaram ao órgão de gestão de cada escola ou agrupamento de escolas a data de início e os objectivos da intervenção. A acção iniciava-se com uma reunião entre a equipa inspectiva e o Presidente do Conselho Executivo/Director durante a qual eram abordados os seguintes aspectos: Objectivos da actividade; Indicação genérica dos documentos que seriam consultados; Indicação de que seriam entrevistados alguns funcionários das áreas da Contabilidade, Acção Social Escolar e Tesouraria, entre outros; Recolha dos elementos necessários ao preenchimento dos pontos I Enquadramento e II Organização; Solicitação do preenchimento do quadro relativo aos recursos humanos. A realização da auditoria de conformidade implicou a escolha de um mês que foi sempre considerado como base da análise a desenvolver. Para o ano económico de 2005, consideraram-se como períodos de tempo representativos de uma amostra os meses de Maio, Outubro ou Novembro. Destes foi seleccionado um deles sobre o qual recaiu o desenvolvimento do trabalho de auditoria. Finalizada cada intervenção, o respectivo relatório, contendo recomendações de carácter obrigatório e sugestões de melhoria para os serviços da Acção Social Escolar, foi sempre enviado à entidade auditada para que esta se pronunciasse nos termos dos art. os 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo. Após a audição dos interessados, foi sempre dado um prazo, não superior a 60 dias, para o órgão de gestão proceder à implementação das recomendações de carácter obrigatório. Terminado o prazo estabelecido, foram realizadas acções sequenciais de verificação com objectivo de monitorizar a implementação das recomendações de carácter obrigatório formuladas pelas equipas auditoras. 14

15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Caracterização geral 4.1 Âmbito da intervenção Foram intervencionadas 47 unidades de gestão correspondentes a 28 agrupamentos verticais e 19 escolas singulares (gráfico 1). Gráfico 1 Unidades de gestão intervencionadas 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Agrupamentos Escolas singulares As 47 unidades de gestão intervencionadas incluíam 426 estabelecimentos de ensino, desde jardins-de-infância até escolas secundárias da rede pública de educação do Ministério da Educação (gráfico 2). Gráfico 2 Tipologia dos estabelecimentos de ensino 60,0% 40,0% 15 20,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL JI EB1 EB1/JI EB2 EBI/JI EB2,3 EB2,3/S ES/3 ES

16 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Os 426 estabelecimentos de ensino eram frequentados por crianças e alunos, desde a educação pré-escolar até ao ensino secundário (gráfico 3). Gráfico 3 Crianças e alunos matriculados por nível de ensino 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Pré-escolar 1.º CEB 2.º, 3.º CEB e Secundário 4.2 Regime de funcionamento As 47 unidades de gestão intervencionadas integravam jardins-deinfância, escolas básicas do 1.º ciclo e escolas básicas do 1.º ciclo com jardimde-infância. Destes estabelecimentos de ensino, 333 (88,1%) funcionavam em regime normal e 45 (11,9%) em regime de desdobramento (gráfico 4). Gráfico 4 Regime de funcionamento dos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico ,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Normal Desdobramento 1 Os estabelecimentos que integram as unidades de gestão podem oferecer mais do que um nível de ensino.

17 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Em 18 (38,3%) unidades de gestão, das 47 intervencionadas, funcionava o ensino recorrente nocturno para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (gráfico 5). Gráfico 5 Funcionamento do ensino recorrente nocturno 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL 4.3 Caracterização das unidades de gestão intervencionadas A direcção executiva das 47 unidades de gestão intervencionadas era, na sua esmagadora maioria, assegurada por Conselhos Executivos. Num caso, na DREALE, a direcção executiva era assegurada por uma Comissão Executiva Instaladora e, em dois, um na DREL e outro na DREALE, a direcção executiva era assegurada por uma Comissão Provisória. Os 28 agrupamentos verticais intervencionados englobavam 153 estabelecimentos onde era ministrada a educação pré-escolar, 265 estabelecimentos com o 1.º CEB e 29 com os 2.º e 3.º CEB. Tendo em conta a estrutura destas unidades de gestão, verificava-se que na composição das suas direcções executivas havia 26 (30,6%) educadores de infância, 28 (32,9%) docentes do 1.º CEB e 31 (36,5%) professores dos 2.º e 3.º CEB (quadro I). Quadro I Composição da direcção executiva dos agrupamentos DRE N.º de agrupamentos Educadores de infância Docentes do 1.º CEB Docentes dos 2.º e 3.º CEB e secundário Total de vicepresidentes N.º % N.º % N.º % N.º % 17 DREN ,4% 7 30,4% 9 39,1% ,0% DREC ,2% 8 33,3% 9 37,5% ,0% DREL ,8% 6 33,3% 7 38,9% ,0% DREALE ,7% 5 35,7% 4 28,6% ,0% DREALG ,3% 2 33,3% 2 33,3% 6 100,0% TOTAL ,6% 28 32,9% 31 36,5% ,0%

18 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO As direcções executivas das 47 unidades de gestão intervencionadas integravam 123 vice-presidentes, aos quais foram atribuídas horas de redução da componente lectiva para exercício do cargo, em média 10,8 horas por vice-presidente. As direcções executivas das 47 unidades de gestão intervencionadas constituíram 75 assessorias técnico-pedagógicas, de acordo com o estabelecido no art.º 23.º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Ensino (RAAG), às quais, de acordo com o estabelecido no Despacho n.º /98, publicado no Diário da República, II Série, n.º 179, de 5 de Agosto de 1998, foram atribuídas 521 horas de redução da componente lectiva, em média 6,9 horas por assessor. Todos os conselhos administrativos, órgão deliberativo em matéria administrativo- -financeira, estavam devidamente constituídos de acordo com o art.º 29.º do RAAG. A experiência dos presidentes dos conselhos administrativos, em termos de anos de exercício do cargo como membros do referido órgão, era maioritariamente de 4 a 6 anos pelo menos um mandato. Também merece especial relevo aqueles cuja experiência é igual ou superior a 13 anos (gráfico 6). Gráfico 6 Experiência dos presidentes do conselho administrativo 14,9% 21,3% 17,0% 29,8% De 0 a 3 anos De 4 a 6 anos De 7 a 9 anos De 10 a 12 anos 13 ou mais anos 17,0% Por outro lado, os vice-presidentes do conselho administrativo tinham entre 0 e 3 anos um mandato no máximo de experiência no desempenho de cargos de gestão (gráfico 7). Gráfico 7 Experiência dos vice-presidentes do conselho administrativo 18 6,4% 2,1% 12,8% 31,9% 46,8% De 0 a 3 anos De 4 a 6 anos De 7 a 9 anos De 10 a 12 anos 13 ou mais anos

19 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Os chefes dos serviços administrativos tinham maioritariamente mais de 10 anos no desempenho do respectivo cargo (gráfico 8). Gráfico 8 Experiência dos chefes dos serviços administrativos 19,1% 46,8% 25,5% De 0 a 3 anos De 4 a 6 anos De 7 a 9 anos 10 ou mais anos 8,5% Nas 47 unidades de gestão intervencionadas, em 12 casos, as assembleias de escola, embora constituídas de acordo com o estabelecido no RAAG limite de até 50% de representantes do corpo docente, funcionavam indevidamente pois, por falta de designação ou ausência sistemática de representantes não docentes, os professores eleitos ultrapassavam o limite de 50% legalmente definido (gráfico 9). Gráfico 9 Constituição da assembleia de escola 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL AE com funcionamento correcto AE com funcionamento indevido Nas 47 unidades de gestão intervencionadas estavam ao serviço 200 funcionários administrativos e técnico-profissionais com intervenção no âmbito da Acção Social Escolar, que procediam à contabilização das receitas e despesas, ao controlo dos armazéns, à cobrança das receitas e aos pagamentos, através da tesouraria, e ao tratamento dos processos relativos aos auxílios económicos a conceder aos alunos. 19 Nas 47 unidades de gestão intervencionadas estavam ao serviço 354 funcionários auxiliares e operários que, no âmbito da Acção Social Escolar, procediam à venda de produtos nos bufetes e nas papelarias escolares e à confecção de refeições nos refeitórios escolares.

20 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Dos 554 funcionários administrativos e auxiliares, com intervenção no âmbito da Acção Social Escolar, 380 (68,6%) tinham uma relação jurídica de nomeação e os restantes 174 (31,4%) eram contratados a termo resolutivo ou sem termo. Tendo em conta o número de anos de serviço, 102 (18,4%) tinham até 5 anos, 207 (37,4%) entre 6 e 14 anos, 145 (26,2%) entre 15 e 29 anos e 100 (18,0%) 30 ou mais anos. No que diz respeito às habilitações literárias, 4 (0,7%) não tinham a escolaridade básica, 359 (64,8%) detinham o ensino básico, 174 (31,4%) o ensino secundário e 17 (3,1%) eram bacharéis ou licenciados. Dos dados recolhidos nas 47 unidades de gestão intervencionadas, verificou-se que as áreas mais fortemente informatizadas são o processamento de vencimentos (100%), a gestão de alunos (100%) e a contabilidade da ASE (76,6%) (gráfico 10). Gráfico 10 Áreas de informatização dos serviços CIBE Gestão de armazém Remunerações Contabilidade da ASE Contabilidade da escola Gestão de alunos 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 20 No que diz respeito a empresas fornecedoras deste tipo de software, existem no mercado pelo menos seis, sendo as mais importantes a JPM Abreu e a Truncatura. Várias unidades de gestão optaram pela aquisição de todos os módulos ao mesmo fornecedor, outras adquiriram apenas alguns módulos e outras, ainda, compraram módulos diferentes a diferentes fornecedores. Nas 47 unidades de gestão intervencionadas, 25 (53,2%) utilizavam cartões magnéticos, através dos quais alunos, professores e funcionários faziam aquisições nos vários serviços da Acção Social Escolar (Refeitório, Bufete e Papelaria). Apenas nove (36,0%) das unidades de gestão que usavam cartões magnéticos tinham elaborado um regulamento de utilização dos mesmos e 15 (60,0%) previam outra forma de pagamento para além dos referidos cartões. Nos 9 regulamentos, 6 (66,7%) tinham sido aprovados em Assembleia de Escola, 7 (77,8%) previam o custo do cartão, 9, ou seja a totalidade, definiam a forma de carregamento e 5 (55,6%) explicitavam a forma de reembolso.

21 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Modalidades de prestação de apoio socioeducativo 5.1. Refeitórios escolares Normalmente, os refeitórios escolares servem apenas o almoço, prioritariamente aos alunos dos estabelecimentos de ensino em que se integram. Desde que os meios humanos e a sua capacidade o permitam, podem ser utilizados por alunos de outros estabelecimentos de ensino que os não possuam, bem como por professores e outros funcionários das respectivas escolas. A gestão do serviço de refeições e dos refeitórios escolares, no caso da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, é da responsabilidade das câmaras municipais, podendo estas assumir directamente o seu controlo, confiá-lo aos órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino ou proceder à concessão do serviço nos termos da lei. A gestão dos refeitórios escolares das escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário é da responsabilidade dos órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino, quando se trata da sua exploração directa e da responsabilidade das Direcções Regionais de Educação (DRE), se se verifica a concessão do serviço a entidades externas. O financiamento dos refeitórios escolares é feito pelas câmaras municipais, no caso da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, e pelas DRE, quando se trate dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Na educação pré-escolar, dos 153 jardins-de-infância integrados nas unidades de gestão intervencionadas apenas 66 (43,1%) forneciam refeições nas próprias instalações, 24 (15,7%) utilizavam os refeitórios escolares de outros estabelecimentos de ensino e 42 (27,5%) tinham acesso ao serviço de refeições através de entidades externas ao Ministério da Educação. Em termos gerais, observava-se que cerca de 86,3% das crianças que frequentavam a educação préescolar tinham acesso ao serviço de refeições (gráfico 11). Gráfico 11 Estabelecimentos da educação pré-escolar com acesso a refeitórios 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 21 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Na própria escola De outra escola De outra entidade

22 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO No 1.º ciclo do ensino básico, dos 265 estabelecimentos de ensino integrados nas unidades de gestão intervencionadas apenas 57 (21,5%) tinham refeitório escolar; 40 (15,1%) utilizavam os refeitórios escolares de outros estabelecimentos de ensino e 71 (26,8%) tinham acesso ao serviço de refeitório através de entidades externas ao Ministério da Educação. Em termos gerais, observava-se que cerca de 63,4% dos alunos que frequentavam o 1.º ciclo do ensino básico tinham acesso ao serviço de refeições (gráfico 12). Gráfico 12 Estabelecimentos do 1.º CEB com acesso a refeitórios 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Na própria escola De outra escola De outra entidade Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, dos 48 estabelecimentos de ensino integrados nas unidades de gestão intervencionadas 46 (95,8%) tinham refeitório escolar e 2 (5,3%) utilizavam os refeitórios escolares de outros estabelecimentos de ensino. Em termos gerais, observava-se que todos os alunos que frequentavam os 2.º e 3.º do ensino básico e o ensino secundário tinham acesso ao serviço de refeições (gráfico 13). Gráfico 13 Estabelecimentos do 2.º e 3.º CEB e do ensino secundário com acesso a refeitórios 100,0% 90,0% 22 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Na própria escola De outra escola

23 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Auxílios económicos subsídios de alimentação e para livros e material escolar Os auxílios económicos são subsídios destinados a comparticipar nas despesas escolares dos alunos, inerentes à frequência das aulas. De entre as várias modalidades de auxílios económicos, foram analisados os subsídios para alimentação e para livros e material escolar. O subsídio de alimentação é concedido através de senhas a utilizar em refeitórios escolares, sendo da responsabilidade das câmaras municipais no 1.º ciclo do ensino básico e das DRE nos restantes níveis de ensino. Na educação pré-escolar, nos 132 jardins-de-infância com acesso a serviço de refeições, as câmaras municipais apoiam esse serviço através da sua acção directa, da transferência de fundos para os conselhos administrativos das unidades de gestão ou da transferência de verbas para os próprios estabelecimentos (quadro II). Quadro II Serviço de refeições na educação pré-escolar DRE N.º de JI com acesso a serviço de almoços Acção directa dos municípios Transferência de verbas para os conselhos administrativos Transferência de verbas para os estabelecimentos N.º % N.º % N.º % DREN ,9% 8 20,5% 1 2,6% DREC ,7% 1 2,1% 3 6,3% DREL ,3% 1 3,8% 1 3,8% DREALE ,5% 2 12,5% 0 0,0% DREALG ,7% 1 33,3% 0 0,0% TOTAL ,4% 13 9,8% 5 3,8% No 1.º ciclo, das 168 escolas com acesso a refeitórios (da própria escola, de outras escolas ou de entidades externas ao ME), as câmaras municipais subsidiavam 167 (99,4%) desses estabelecimentos de ensino, através da sua acção directa ou através de transferências de fundos para os conselhos administrativos das unidades de gestão (quadro III). Quadro III Subsídio de alimentação no 1.º CEB DRE N.º de EB1 com acesso a serviço de almoços Acção directa dos municípios Transferência de verbas para os conselhos administrativos Transferência de verbas para os estabelecimentos N.º % N.º % N.º % 23 DREN ,5% 4 10,5% 0 0,0% DREC ,9% 6 8,1% 0 0,0% DREL ,0% 1 4,0% 0 0,0% DREALE ,3% 4 18,2% 1 4,5% DREALG ,0% 0 0,0% 0 0,0% TOTAL ,5% 15 8,9% 1 0,6%

24 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Nos restantes níveis de ensino, as DRE subsidiavam todas as escolas através da transferência de fundos para os conselhos administrativos das unidades de gestão. O subsídio para livros e material escolar engloba não só material de uso corrente como outro material necessário ao desenvolvimento das actividades curriculares, sendo da responsabilidade das câmaras municipais no 1.º ciclo do ensino básico e das DRE nos restantes níveis de ensino. No 1.º ciclo do ensino básico, das 265 escolas integradas nas unidades de gestão intervencionadas, as câmaras municipais subsidiavam os alunos de todos esses estabelecimentos de ensino, através da sua acção directa, da transferência de verbas para os conselhos administrativos das unidades de gestão ou da transferência de verbas para os próprios estabelecimentos de ensino (quadro IV). Quadro IV Subsídio para livros e material escolar no 1.º CEB DRE N.º de estabelecimentos A autarquia atribui directamente A autarquia transfere verbas para o conselho administrativo A autarquia transfere verbas para os estabelecimentos N.º % N.º % N.º % DREN ,1% 91 92,9% 0 0,0% DREC ,5% 76 83,5% 0 0,0% DREL ,1% 32 86,5% 2 5,4% DREALE ,1% 11 37,9% 0 0,0% DREALG ,0% 10 0,0% 0 0,0% TOTAL ,2% ,0% 2 0,8% Nos restantes níveis de ensino, as DRE subsidiavam todas as escolas através de transferências de fundos para os conselhos administrativos das unidades de gestão Transportes escolares 24 O serviço de transporte escolar constitui competência das autarquias nos termos do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro. O serviço de transporte escolar consiste na oferta de transporte entre o local da residência e o local do estabelecimento de ensino frequentado pelos alunos do ensino básico e do ensino secundário diurno, quando estes residam a mais de 3 km ou 4 km, respectivamente sem ou com refeitório, e residam fora das áreas urbanas de Lisboa e do Porto. O transporte escolar é gratuito para todos os alunos do ensino básico sujeitos à escolaridade obrigatória. Os alunos do ensino secundário, assim como os do ensino básico fora da escolaridade obrigatória, comparticipam no custo dos transportes escolares, quando deles são beneficiários. Compete a cada estabelecimento de ensino organizar o processo de acesso ao transporte escolar por parte dos seus alunos em colaboração com a respectiva Câmara Municipal, de acordo com o protocolo estabelecido. Os meios de transporte a utilizar são, em princípio, os transportes colectivos (rodoviário, ferroviário ou fluvial) que sirvam os locais dos estabelecimentos de

25 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional ensino e de residência dos alunos. Sempre que os meios de transporte colectivo não satisfaçam regularmente a necessidade do transporte escolar podem ser utilizados veículos em regime de aluguer ou de propriedade dos municípios para a realização de circuitos especiais. Nas 47 unidades de gestão intervencionadas, o serviço de transporte escolar é assegurado pelas respectivas câmaras municipais recorrendo-se: apenas a transportes públicos, em 22 casos (46,8%), exclusivamente a recursos próprios das autarquias, em 4 (8,5%), a outros meios de transporte, em 5 (10,6%), a transportes colectivos e a recursos próprios, em 11 (23,4%), a transportes colectivos e a outros meios de transporte, num caso (2,1%) e, também num caso (2,1%), foram utilizados no transporte escolar simultaneamente os três tipos de recursos (quadro V). Quadro V Tipo de recursos utilizados no transporte escolar DRE N.º de unidades orgânicas Transportes colectivos Recursos próprios da autarquia Outros recursos Transportes colectivos e recursos próprios Transportes colectivos e outros recursos Transportes colectivos, recursos próprios e outros N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % DREN ,5% 0 0,0% 1 7,7% 2 15,4% 1 7,7% 1 7,7% DREC ,6% 1 9,1% 1 9,1% 2 18,2% 0 0,0% 0 0,0% DREL ,0% 0 0,0% 2 20,0% 3 30,0% 0 0,0% 0 0,0% DREALE ,4% 1 11,1% 0 0,0% 4 44,4% 0 0,0% 0 0,0% DREALG ,0% 2 50,0% 1 25,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% TOTAL ,8% 4 8,5% 5 10,6% 11 23,4% 1 2,1% 1 2,1% É ainda de realçar que em 3 (6,4%) das unidades de gestão intervencionadas, todas da área geográfica da DREN, não estão organizados os serviços de transporte escolar. 6. Processo de Auditoria de Conformidade 6.1. Despesas O regime de realização das despesas públicas é regulado pelo Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, tendo como objectivos simplificar procedimentos, garantir a concorrência e assegurar a boa gestão dos dinheiros públicos. Assim, são definidos procedimentos em função do valor da despesa, que podem ser o ajuste directo, a consulta prévia e o concurso público, para despesas superiores a Por outro lado, a estimativa do valor global da despesa, para definição do procedimento a adoptar, deve ter em conta o número de unidades de bens semelhantes adquiridos durante os 12 meses anteriores (fornecimento contínuo). O circuito de realização da despesa na ASE inicia-se pela constituição de um processo de aquisição do qual fazem parte a Relação de Necessidades, a escolha do fornecedor e a Requisição Oficial, devendo estar instituído um procedimento de controlo da recepção das encomendas.

26 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Todas as despesas devem estar previamente autorizadas pelo Presidente do Conselho Executivo ou pelo Conselho Administrativo da unidade de gestão. Os pagamentos, previamente autorizados pelo Conselho Administrativo, devem ser efectuados por cheques nominais sacados sobre a conta ASE da unidade de gestão, cujos titulares são os dois membros docentes do Conselho Administrativo e o tesoureiro que obrigatoriamente têm de assinar os referidos meios de pagamento. Todas as despesas efectuadas são escrituradas nos livros contabilísticos obrigatórios Registo Diário de Facturas, Bloco de Folhas de Cofre e Livro de Caixa Centralizador. Os aspectos atrás referidos constituíram itens de verificação na auditoria de conformidade no âmbito da Despesa, tendo-se observado o seguinte: Processos de Aquisição nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que 43% utilizavam a Relação de Necessidades, 45% utilizavam a Requisição Oficial e 55% tinham instituído um procedimento de controlo de recepção de encomendas (gráfico 14). Gráfico 14 Processos de aquisição 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Formalizam por escrito Relação de Necessidades É efectuada atempadamente a Requisição Oficial Está estabelecido um procedimento de controlo de recepção de encomendas 26 Regime de Realização da Despesa nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que (gráfico 15): 36% aplicavam um procedimento adequado em função do valor da despesa; 28% procediam a consulta prévia a fornecedores; 8% procediam ao ajuste directo; 21% estimavam o valor da despesa em função do número de unidades adquiridas nos 12 meses anteriores; não foram celebrados contratos escritos, pois nenhuma despesa ultrapassou os

27 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Gráfico 15 Regime de realização da despesa 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Aplicado procedimento adequado em função do valor da despesa Consulta prévia para aquisições superiores a 4988 Os fornecimentos contínuos têm por base o n.º de unidades adquiridas nos últimos 12 meses Autorização e emissão de meios de pagamento nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que em (gráfico 16): 38% as despesas eram autorizadas pelo Presidente do Conselho Executivo ou pelo Conselho Administrativo; 47% o Conselho Administrativo autorizava previamente os pagamentos; 89% os cheques emitidos para proceder aos pagamentos eram nominais; 89% os cheques emitidos eram assinados pelos membros docentes do Conselho Administrativo e pelo Tesoureiro. Gráfico 16 Autorização e emissão dos meios de pagamento 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Despesas autorizadas pelo Conselho Administrativo ou pelo Presidente do Conselho Executivo Pagamentos previamente autorizados pelo Conselho Administrativo Os cheques emitidos são nominais Cheques assinados pelos membros docentes do Conselho Administrativo e pelo tesoureiro 27 Escrituração contabilística nos livros obrigatórios nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que, à excepção da desconformidade entre os lançamentos no Registo Diário de Facturas e a emissão das Requisições Oficiais, todos os restantes procedimentos eram genericamente cumpridos.

28 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO 6.2. Receitas As receitas apuradas relativas à ASE provêm das vendas realizadas no Bufete, na Papelaria e no Refeitório. No âmbito da cobrança das receitas, um número cada vez mais significativo de unidades de gestão recorre à instalação de sistemas de gestão integrados, que permitem a emissão de cartões magnéticos de débito, recarregáveis, induzindo a sua plena utilização em todos os sectores da ASE geradores de receita. Todas as vendas efectuadas dão lugar à emissão de um documento de receita, sendo apurado, no final do dia, o total das vendas realizadas. Quando do encerramento da caixa, no final do dia, o funcionário responsável elabora a Folha de Caixa Diária por sector (Bufete, Papelaria e Refeitório), anexando-lhe os documentos de receita justificativos do valor apurado para conferência do técnico da ASE ou de quem as suas vezes fizer. As receitas apuradas são diária e integralmente arrecadadas pelo tesoureiro, depois de conferidas, escriturando-as no Bloco de Folhas de Cofre. Compete ao tesoureiro elaborar os talões das receitas arrecadadas para depósito integral na conta ASE. Todas as receitas arrecadadas e depositadas são escrituradas, pela contabilidade, no Livro de Caixa Centralizador, depois de conferida a Folha de Cofre elaborada pelo tesoureiro. Os aspectos atrás referidos constituíram itens de verificação na auditoria de conformidade no âmbito da receita, tendo-se observado o seguinte: Nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que num número significativo de unidades de gestão o processo de arrecadação da receita não era fiável por esta não estar suficientemente documentada, não serem emitidos documentos de receita ou as Folhas de Caixa Diárias não conferirem com os documentos de receita respectivos (gráfico 17). Gráfico 17 Arrecadação da receita ,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL O processo de arrecadação da receita é fiável Existem documentos de receita São elaboradas Folhas de Caixa Diárias por sector As Folhas de Caixa Diárias conferem com os documentos de receita respectivos

29 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DAS ESCOLAS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Relatório Nacional Nas 47 unidades de gestão intervencionadas verificou-se que genericamente a escrituração contabilística efectuada no Livro de Caixa centralizador correspondia aos documentos referenciados nas Folhas de Cofre e os saldos apurados estavam correctamente calculados (gráfico 18). Gráfico 18 Escrituração da receita 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% DREN DREC DREL DREALE DREALG TOTAL Os lançamentos do Livro de Caixa correspondem aos documentos referenciados nas Folhas de Cofre No Livro de Caixa o saldo transitado do mês anterior está correctamente apurado No Livro de Caixa o saldo a transitar para o mês seguinte está correctamente apurado 7. Gestão financeira O Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro, estabeleceu o Regime Jurídico da Autonomia da Escola, definindo no Capítulo V os princípios e regras reguladoras da sua gestão financeira. Nos termos do art.º 22.º do mesmo diploma legal, os instrumentos de previsão económica são: o plano financeiro anual e o orçamento privativo. Compete a cada escola/agrupamento a elaboração da proposta de orçamento e do relatório de contas de gerência. Os saldos apurados no fim de cada exercício, relativamente às receitas próprias, transitam para o ano seguinte. A conta de gerência da ASE de cada unidade de gestão corresponde apenas às despesas e receitas geradas nos diversos sectores da escola-sede, quando se trata de agrupamentos de escolas, uma vez que o financiamento da ASE para a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico é da responsabilidade directa das autarquias Elaboração do projecto de orçamento No âmbito da elaboração do orçamento, as unidades de gestão, normalmente até 31 de Janeiro, elaboram o seu projecto de orçamento, que serve de base à definição do orçamento a atribuir a cada escola/agrupamento por parte do Gabinete de Gestão Financeira. O projecto de orçamento, elaborado pelo Conselho Administrativo de cada unidade de gestão, deve ter em conta as linhas orientadoras definidas pela Assembleia de Escola, nos termos da alínea g) do art.º 10.º do RAAG.

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