Custos. contabilidade. Teoria e questões comentadas. Ricardo j. ferreira. 11ª edição. Inclui Análise das Demonstrações Contábeis. Rio de Janeiro 2018
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- Fátima Lacerda Borja
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1 funciona. Todavia, antes d nossos conhecimentos sob vejamos os fundamentos t bilidade. A palavra contab latim computare (contar, c Quando cuidamos da Con ria, procuramos definir aq estudamos seus princípios aplicações. Ou seja, a Cont princípios e regras de cond das pelos profissionais da á objetivo de aprimorar e un contabilidade Custos de fornecer informações úteis ção é controlar o patrimônio pessoa ou organização, com o de co interessado. Por intermédio abilidade, o administrador empresa pode, por exemplo, r melhor os recursos eis, obter informações úteis Ricardo j. ferreira Teoria e questões comentadas 11ª edição Inclui Análise das Demonstrações Contábeis Rio de Janeiro 2018 imentos técnicos. Assim, d tabilidade é uma ciência, o organizado e aprofundado sobre determinado assunto baseados em um método c não é uma ciência exata. S Federal de Contabilidade ( uma ciência social. Logo, p contábeis sejam aplicadas equada, é necessário fixar p a serem observados por to da área contábil. Diferente Contabilidade não é uma c para ser possível comparar formações contábeis de um em diversos períodos ou d entes num mesmo período uniformidade na adoção d pelos contabilistas. A Cont envolve o uso de técnicas o por meio dos quais os prin postos em prática, o que in operações de uma entidad dos. Sua função é controla uma pessoa ou organizaçã fornecer informações úteis sado. Por intermédio da C ministrador de uma empre plo, gerenciar melhor os re obter informações úteis ao
2 Copyright Editora Ferreira Ltda., ª edição, Projeto de capa: Bruno Barrozo Luciano Diagramação: Thais Xavier Ferreira TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de Impresso no Brasil/Printed in Brazil CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ F443c 11. ed. Ferreira, Ricardo José, Contabilidade de custos : teoria e questões comentadas / Ricardo José Ferreira ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, p. ; 17x24 cm. (Concursos) Inclui bibliografia ISBN Contabilidade de custo. 2. Contabilidade - Problemas, questões, exercícios;. 3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Título. II. Série CDD: CDU: Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária CRB-7/6439 Editora Ferreira contato@editoraferreira.com.br
3 Prefácio Neste livro, nosso principal objetivo é possibilitar a você o estudo da Contabilidade de Custos em linguagem simples, objetiva e de fácil assimilação, sem que haja perda na qualidade do conteúdo abordado. Outra preocupação é apresentar os assuntos de maneira lógica, dentro de um sistema em que cada capítulo se encaixe e permita ao leitor o entendimento da disciplina. Em vez de saturar o estudante com uma quantidade exagerada de informações desprovidas de nexo, nossa intenção é orientá-lo a aprender a matéria como parte de um ordenamento lógico. Uma vez apreendidos os conceitos fundamentais de forma sistêmica, ele poderá alçar voo por conta própria e desenvolver sua visão particular sobre os temas estudados. Desse modo, acreditamos que todo processo de ensino deve pressupor uma aposta na inteligência do interessado na absorção do conhecimento. Para nossa surpresa e honra, essa obra passou a ser indicada em bibliografias recomendadas de concursos e universidades por todo o Brasil. À medida que a aceitação do livro aumentou de forma expressiva, tornou-se ainda maior a nossa responsabilidade com o rigor didático e técnico do seu conteúdo. Por isso, a cada edição, é quase que inevitável a ampliação do alcance desta obra. Agradeço a todos que nos prestigiam com a leitura ou indicação do nosso livro e peço-lhes que encaminhem suas dúvidas, críticas e sugestões para o seguinte da editora contato@editoraferreira.com.br. Suas contribuições serão essenciais para as futuras edições desta obra. Rio de Janeiro, agosto de 2018 Ricardo J. Ferreira III
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5 Sumário Parte I Contabilidade de Custos Capítulo 1 Aspectos gerais 3 1 Áreas da Contabilidade 3 2 Contabilidade de Custos 3 3 Contabilidade de Serviços 4 4 Contabilidade Industrial 4 5 Campo de aplicação da Contabilidade de Custos 4 6 Estoques na atividade comercial 10 7 Estoques na atividade industrial 11 8 Patrimônio da empresa industrial 13 9 Origens ou fontes de recursos Investimentos da indústria Classificação da atividade industrial 16 Exercícios de fixação 1 18 Gabarito 21 Exercícios de fixação 2 22 Gabarito 25 Capítulo 2 Terminologia da Contabilidade de Custos 27 1 Linguagem-padrão 27 2 Gasto 27 3 Investimento 27 4 Custo 28 5 Despesa 29 6 Perda anormal 31 7 Perda normal 32 8 Encargo 32 V
6 Contabilidade de Custos 9 Desembolso Importação Custo de oportunidade Produção conjunta Coprodutos Subprodutos Sucatas Overhead 37 Exercícios de fixação 1 38 Gabarito 40 Exercícios de fixação 2 41 Gabarito 41 Questões comentadas 42 Capítulo 3 Classificação dos custos e despesas 45 1 Custos diretos 45 2 Custos indiretos 47 3 Custos diretos por departamentos 50 4 Custos fixos 54 5 Custos fixos unitários 55 6 Custos variáveis 55 7 Custos variáveis unitários 56 8 Custos semifixos e semivariáveis 58 9 Despesas fixas e variáveis Outras denominações Custo da produção do período Custo da produção acabada Custo dos produtos vendidos Custo primário Custo de transformação ou de conversão 62 Exercícios de fixação 1 68 Gabarito 71 Exercícios de fixação 2 72 Gabarito 78 Questões comentadas 79 Ricardo J. Ferreira VI
7 Sumário Capítulo 4 Estoques de materiais 91 1 Critério de avaliação dos estoques 91 2 Movimentação de estoque 91 3 Custo de aquisição das matérias-primas 92 4 Ajuste dos estoques ao valor justo 99 5 ICMS nas compras ICMS e frete nas compras Estoques de produtos em elaboração e acabados CPC 16 (R1) Estoques Valor realizável líquido Custos do estoque Custos de transformação Outros custos Outras formas para mensuração do custo Critérios de valoração de estoque Reconhecimento como despesa no resultado 123 Exercícios de fixação 124 Gabarito 126 Questões comentadas 127 Capítulo 5 Mão de obra direta Definição e aspectos gerais Cálculo do valor da hora de mão de obra direta 140 Questões comentadas 144 Capítulo 6 Custeio por absorção e custeio variável Sistemas de custeio Custeio por absorção Custeio variável 150 Questões comentadas 154 Capítulo 7 Margem de contribuição Conceito Custos para tomada de decisões Limitação da capacidade produtiva 170 VII
8 Contabilidade de Custos 4 Apropriação de custos fixos com base no fator de limitação 174 Questões comentadas 175 Capítulo 8 Ponto de equilíbrio Ponto de equilíbrio contábil Demonstração do resultado no ponto de equilíbrio contábil Ponto de equilíbrio econômico Ponto de equilíbrio financeiro Margem de segurança Ponto de equilíbrio para mais de um produto Relação custo x volume x lucro Relação entre a variação nos custos e despesas fixos totais e o ponto de equilíbrio 205 Questões comentadas 206 Capítulo 9 RKW Definição e aspectos gerais Exemplo simplificado da aplicação do RKW 222 Questões comentadas 223 Capítulo 10 Produção por ordem e produção contínua Definição e aspectos gerais 225 Questões comentadas 227 Capítulo 11 Equivalente de produção Aplicação e aspectos gerais 233 Questões comentadas 241 Capítulo 12 ABC Custeio baseado em atividades Definição e aspectos gerais Identificação dos direcionadores de atividades 255 Questões comentadas 257 Capítulo 13 Custo-padrão e predeterminação dos CIF Custo-padrão Análise das variações 265 Ricardo J. Ferreira VIII
9 Sumário 2.1 Variação de quantidade Variação de preço Predeterminação dos CIF (taxa de aplicação) 269 Questões comentadas 272 Capítulo 14 Contabilidade de Serviços Aspectos gerais Conceito Classificação dos custos Custos diretos Custos indiretos 283 Questões comentadas 286 Parte II Análise das Demonstrações Contábeis Capítulo 15 Conceito e aspectos gerais Conceito Análise horizontal Análise vertical 297 Capítulo 16 Análise por quocientes Aspectos gerais Índices de liquidez Índice de liquidez imediata ou instantânea Índice de liquidez corrente ou comum Índice de liquidez seca ou teste ácido Índice de liquidez geral ou total Índice de solvência geral Índices de rotação Prazo médio de renovação do estoque de matéria-prima Prazo médio de renovação dos estoques Prazo médio de renovação ou rotação de contas a receber Prazo médio de renovação de dívidas com fornecedores Índices de rentabilidade Taxa de retorno ou rentabilidade do capital próprio Margem bruta Margem operacional sobre as vendas líquidas 319 IX
10 Contabilidade de Custos 4.4 Margem líquida ou taxa de retorno sobre as vendas líquidas Taxa de retorno sobre o investimento (método Du Pont) Taxa de retorno sobre o investimento operacional Taxa de retorno sobre o investimento total Outros índices Índice de imobilização do capital próprio Índice de imobilização do investimento total Índice de endividamento total Índice de garantia do capital de terceiros Índices de participação das dívidas de curto e longo prazo Índice de rotação do ativo total Índice de rotação do ativo operacional Índice de rotação do patrimônio líquido Prazo de retorno econômico do capital investido Prazo de retorno financeiro do capital investido 335 Capítulo 17 Alavancagem Alavancagem financeira Alavancagem operacional 342 Capítulo 18 Outros indicadores relevantes Cálculo do prazo de duração do ciclo operacional Ciclo de caixa Necessidades de capital de giro Saldo em tesouraria Efeito tesoura Capital circulante líquido EVA (valor econômico agregado) Modelo CAPM Indicadores operacionais Taxa interna de retorno (TIR) 361 Capítulo 19 Questões comentadas Esaf 363 Capítulo 20 Questões comentadas Cebraspe (Cespe) 421 Capítulo 21 Questões comentadas FCC 457 Bibliografia e sites consultados 467 Ricardo J. Ferreira X
11 Capítulo 2 Terminologia da Contabilidade de Custos 4 1 Linguagem-padrão Grande parte da dificuldade que envolve o estudo da Contabilidade, inclusive da Contabilidade de Custos, decorre da falta de uma linguagem-padrão. Dependendo dos autores consultados, há diversas expressões desconhecidas ou mesmo com significados diferentes. Como forma de amenizar esse problema, alguns autores propõem uma terminologia-padrão. A seguir apresentamos, de acordo com a doutrina predominante, alguns conceitos empregados na Contabilidade de Custos. 2 Gasto Gasto é a contrapartida necessária à obtenção de um bem ou serviço. Na compra à vista de bens, o gasto corresponde à redução do ativo, em virtude do pagamento. Na compra a prazo de bens, o gasto representa o aumento do passivo, em razão da obrigação assumida. Os salários de um período representam um gasto (pago ou a pagar). Um gasto pode ter como contrapartida um investimento, um custo ou uma despesa. 3 Investimento Investimento é o gasto que tem como contrapartida um ativo. Corresponde à aquisição de bens ou serviços que se incorporam ao patrimônio como um ativo. Na compra de matéria-prima, temos, em virtude do aumento do ativo, um investimento circulante. Na compra de equipamentos para uso, temos um investimento permanente. 4 Ver a respeito Contabilidade de Custos, Eliseu Martins, Atlas. 27
12 Contabilidade de Custos 4 Custo Custo é o gasto necessário à produção de bens ou serviços. Corresponde a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. A matéria-prima, a depreciação, os salários, o aluguel etc., necessários à produção de um bem, representam custos. Em sentido estrito, o custo só existe durante o processo de produção do bem ou serviço. Assim, enquanto o produto está em fase de fabricação, os valores agregados na sua produção são tratados como custos. Os gastos posteriores à produção, necessários à administração e comercialização do produto, não são custos, e sim despesas. A aquisição de matéria-prima é um investimento. Durante sua aplicação na fabricação de um produto, ela é um custo de produção. O produto obtido com a transformação da matéria-prima é um outro investimento, ou seja, um novo ativo. Aquisição da matéria-prima (investimento) Aplicação da matéria-prima à produção (custo) Produto (investimento) A aquisição de um equipamento industrial representa um investimento. À medida que esse equipamento é utilizado na produção, seu valor de aquisição converte-se, proporcionalmente, em um custo, pela depreciação. O produto obtido é um novo investimento e a depreciação do equipamento faz parte do custo do produto. Aquisição do equipamento (investimento) Depreciação do equipamento (custo) Produto (investimento) 01. (Contador/Petrobras/Cesgranrio/2018) Quando se diz em um parque industrial que o produto Alfa consome mais silicone para a produção do que o produto Beta, tem-se uma referência direta ao conceito de a) custo. b) gasto. c) despesa. d) desembolso. e) investimento. Os bens e serviços consumidos na produção industrial, como é o caso do silicone da questão, são custos. Gabarito: A Ricardo J. Ferreira 28
13 Terminologia da Contabilidade de Custos 5 Despesa Despesa é a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas. Pode decorrer da redução do ativo ou do aumento do passivo exigível. Representa um sacrifício patrimonial voluntário, necessário à geração de receitas. Quando incorre numa despesa, o empresário sabe que está reduzindo o patrimônio. Mas seu objetivo é a geração de receitas que cubram as despesas, gerando lucro. O sacrifício patrimonial correspondente às despesas se deve ao fato de elas não gerarem uma contrapartida que se incorpore ao patrimônio, muito embora sejam um gasto indispensável. Custos 02. (Contador/Ceitec/Funrio/2012) Segundo Ricardo J. Ferreira, em sua obra Contabilidade de Custos, a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas, que pode decorrer da redução do ativo ou do aumento do passivo exigível denomina-se: a) Encargo. b) Perda anormal. c) Perda. d) Despesa. e) Desembolso. Nossa definição de despesa como gasto intencional vinculado à receita foi prestigiada pela banca da Funrio. Gabarito: D Os salários dos funcionários dos departamentos administrativo e de vendas representam despesas, que não transitam por investimento ou custo, sendo transferidos diretamente para o resultado do exercício (não são estocados). Salários dos departamentos administrativo e de vendas (despesa) Resultado do exercício Já os salários do departamento de produção são custos e devem ser incorporados aos estoques de produtos. A transferência dos custos para o resultado ocorre com a venda dos produtos. Durante o processo de produção, a depreciação das máquinas do setor industrial representa custo. Após ser incorporada ao custo de fabricação do produto, a depreciação se transforma em investimento. Nesse caso, o custo de depreciação é estocado. Com a venda do produto e realização da receita, essa depreciação se transforma em despesa, como parte integrante do custo dos produtos vendidos. A despesa, neste caso, decorre da transmissão da propriedade do bem fabricado ao cliente, em virtude da venda. 29 Capítulo 2
14 Contabilidade de Custos Depreciação das máquinas de produção (custo) Produto (investimento) Transferência do produto para o cliente (despesa CPV) Resultado do exercício A depreciação dos móveis do departamento de vendas representa uma despesa, que é apropriada diretamente ao resultado, sem transitar por investimento ou custo. Depreciação dos móveis do departamento de vendas (despesa) Resultado do exercício Quando da sua aquisição, a matéria-prima é um investimento. A parte da matéria-prima aplicada à produção é custo de fabricação necessário à obtenção de um novo ativo ou investimento (o produto). Quando o produto é vendido, seu valor de custo deve ser apropriado ao resultado como despesa. Aquisição da matéria-prima (investimento) Aplicação da matéria-prima à produção (custo) Produto (investimento) Transferência do produto ao cliente (despesa CPV) Resultado do exercício 03. (ICMS-SP/FCC/Adaptada) Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos; outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente, e, por fim, despesa. ( ) certo ( ) errado São exemplos, respectivamente, a depreciação de bens do departamento de vendas, a depreciação do departamento de produção e a matéria-prima nas suas diversas fases. Gabarito: certo. 04. (ICMS-SP/FCC/Adaptada) Na sua aquisição a matéria-prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento; no momento de sua utilização, transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se em despesa. ( ) certo ( ) errado Ricardo J. Ferreira 30
15 Terminologia da Contabilidade de Custos O gasto referente à aquisição de matéria-prima importa em investimento, enquanto sua utilização é custo do produto em elaboração ou acabado. Na transmissão do produto em virtude de sua venda, surge a despesa com o produto vendido, impropriamente denominada custo. Gabarito: certo. Como a transferência do produto fabricado para o cliente é um sacrifício patrimonial necessário à realização da receita de venda, o correto é denominar-se o gasto correspondente como despesa com os produtos vendidos. A prática, entretanto, já consagrou a expressão custo dos produtos vendidos. Custos 05. (ICMS-SP/FCC/Adaptada) Cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, despesa; no resultado, existem receitas e despesas às vezes ganhos e perdas, mas não custos. ( ) certo ( ) errado Em sentido estrito, só há custos durante o processo de produção de bens ou serviços. Gabarito: certo. 6 Perda anormal Perda anormal ou perda improdutiva é o sacrifício patrimonial involuntário e anormal. Representa a redução do patrimônio por fatores alheios à vontade do empresário. Não se confunde com a despesa, que é um sacrifício patrimonial intencional. São exemplos de perdas anormais de produção: matérias-primas roubadas, consumidas em incêndios, ou que se tornaram obsoletas; matérias-primas inutilizadas por falha anormal das máquinas; remuneração da mão de obra durante um período de greve. Da mesma forma que as despesas, as perdas anormais de produção são apropriadas diretamente ao resultado, sem transitar pelo estoque. 06. (INSS/Cespe/Adaptada) Acerca de produção por ordem e produção contínua, julgue o item a seguir. Havendo danificação e perda de uma ordem de produção inteira ou em estado adiantado de produção, de valor relevante, o tratamento contábil mais adequado é a baixa direta para perda do período. ( ) certo ( ) errado 31 Capítulo 2
16 Contabilidade de Custos Da mesma forma que as despesas, as perdas anormais de produção são apropriadas diretamente ao resultado. Ou seja, não são computadas como custos de produção. Gabarito: certo. 7 Perda normal A perda normal ou perda produtiva decorre do processo normal de produção e é tratada como custo. Representa o gasto intencional e conhecido, envolvido na fabricação, que, de fato, não se agrega ao produto, muito embora seja computado como parte do seu custo. É o caso das sobras no corte de tecido para a fabricação de roupas. Todo o valor do tecido envolvido, inclusive o valor equivalente às sobras, é computado como custo da matéria-prima. 07. (INSS/Cespe/Adaptada) Acerca de produção por ordem e produção contínua, julgue o item a seguir. As perdas normais dos processos produtivos devem ser separadas contabilmente, para apropriação como retificação das receitas em cada período, permitindo uma avaliação mais adequada dos resultados pela gerência. ( ) certo ( ) errado A perda normal é o gasto intencional e conhecido, envolvido na fabricação, que não se agrega ao produto, muito embora seja computado como parte do seu custo. Gabarito: errado. 8 Encargo O encargo representa um ônus fixado, em geral, pela legislação. É o caso dos encargos trabalhistas e previdenciários. Os encargos necessários à produção são tratados como custos. Assim, os encargos trabalhistas e previdenciários da mão de obra direta e indireta são custos de produção. 9 Desembolso Desembolso é o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou serviço. O gasto decorrente da aquisição de máquinas e equipamentos, por exemplo, pode ser desembolsado antecipadamente, no ato do recebimento dos bens (à vista) ou após o recebimento dos bens (a prazo). Ricardo J. Ferreira 32
17 Terminologia da Contabilidade de Custos 10 Importação Importação é a utilização de um sistema de custos adotado por outra indústria. Consiste em se copiar um sistema de controle de custos já utilizado por outra empresa industrial. 11 Custo de oportunidade Custo de oportunidade é aquilo que se deixa de ganhar ao se adotar uma outra escolha. Diante de diversas alternativas, o custo de oportunidade deve ser a melhor opção não escolhida. Custos 08. (AFC/Esaf) O garoto Francisco de Assis largou o emprego para fazer um cursinho de treinamento durante 60 dias corridos. A mensalidade será de R$ 130,00, mais apostilas de R$ 35,00 e condução e alimentação de R$ 3,00 diários. O salário de Francisco no emprego abandonado era de R$ 180,00 mensais, com encargos de previdência de 11%. Analisando-se gerencialmente a atitude de Francisco, com base exclusiva nos dados fornecidos, verifica-se que, nesses dois meses, haverá a) custo econômico de R$ 874,60. b) custo econômico de R$ 795,40. c) despesa efetiva de R$ 835,00. d) custo de oportunidade de R$ 475,00. e) custo de oportunidade de R$ 360,00. Ao largar o emprego, o estudante deixou de ganhar: Salários: 180,00 x 2 meses = 360,00. Gabarito: E 12 Produção conjunta Produção conjunta é aquela da qual, a partir dos mesmos insumos (materiais, mão de obra etc.), resultam dois ou mais produtos ou serviços. De acordo com sua relevância em termos de faturamento ou condições de negociação, os produtos ou serviços decorrentes da produção conjunta podem ser classificados como: 1 - coprodutos; 2 - subprodutos; 3 - sucatas. 33 Capítulo 2
18 Contabilidade de Custos 12.1 Coprodutos Coprodutos são os produtos principais, ou seja, os mais relevantes para o faturamento da empresa (receita de vendas). Apresentam bom valor de venda e condições de negociação. Como são produtos diferentes que resultam de um mesmo processo de produção, seus gastos são apurados mediante a apropriação de custos conjuntos, inclusive por rateio. Por exemplo, num frigorífico, são coprodutos do abate do gado bovino o filé mignon, contrafilé, alcatra, maminha etc. Na indústria de petróleo, são coprodutos o diesel, gasolina, gás etc. Todos os custos de produção são atribuídos aos coprodutos (são objeto de custeio), que integram os estoques da indústria. 09. (ICMS-PI/FCC/2015) Os coprodutos a) têm os custos apurados com o uso de critérios de apropriação de custos conjuntos. b) não são objetos de custeio pelas empresas. c) possuem pouquíssima relevância dentro do faturamento global da empresa. d) não têm valor de venda ou condições de negociabilidade boas. e) são assim chamados por serem oriundos de duas matérias primas similares. Coprodutos são os produtos principais, provenientes da produção conjunta e dos mesmos insumos, com relevância dentro do faturamento global, bons valor de venda e condição de negociação. Recebem os custos de produção, mediante apropriação de custos conjuntos, inclusive por rateio. Gabarito A 12.2 Subprodutos Os subprodutos surgem do mesmo processo produtivo dos coprodutos e encontram mercado estável para venda como eles, mas são pouco relevantes para o faturamento da empresa. Sua comercialização é basicamente nos mesmos níveis dos produtos principais (coprodutos), entretanto o valor apurado com subprodutos não é significativo em relação ao montante das vendas. No caso do frigorífico citado no exemplo anterior, seriam subprodutos do abate do gado bovino o sebo, osso e chifre, por exemplo. Os subprodutos também podem decorrer de perdas normais de produção, como aparas de tecido, aparas de papel, sobras de madeira etc. para os quais a indústria encontre mercado estável de negociação. Do ponto de vista contábil, o procedimento mais usual é computar o preço apurado na venda dos subprodutos como redução dos custos de fabricação dos produtos principais. Assim, o valor apurado na venda dos subprodutos não é registrado como receita. Ricardo J. Ferreira 34
19 Terminologia da Contabilidade de Custos O preço de venda dos subprodutos deve ser deduzido dos custos de produção do mesmo período em que foram obtidos os subprodutos. Não há atribuição de custos de produção aos subprodutos (não são objeto de custeio), que não fazem parte dos estoques. 10. (ICMS-PI/FCC/2015) No mês de outubro de 2014, a Indústria Têxtil Gama Ltda. adquiriu 125 metros de um tecido pelo valor total de R$ 2.750,00, sendo que neste valor estão incluídos R$ 250,00 de IPI e R$ 450,00 de ICMS. Do total de tecido adquirido, foram utilizados 120 metros para a produção de 100 unidades de um dos modelos de blusa feminina. Os retalhos gerados durante o processo de produção das blusas são considerados subprodutos pela empresa, cujo valor realizável líquido de R$ 50,00 foi reduzido do custo de produção das blusas. Considerando que os tributos incidentes na compra são recuperáveis e que não havia estoques iniciais no mês de outubro, o custo do tecido por unidade de blusa produzida foi, em reais, a) 16,40. b) 25,90. c) 20,00. d) 19,18. e) 19,20. O IPI é calculado por fora (não integra sua própria base de cálculo), enquanto o ICMS é calculado por dentro (integra sua própria base). Como o tecido é destinado à produção de bens para a venda, o IPI não faz parte da base de cálculo do ICMS. Tanto o IPI quanto o ICMS são recuperáveis pela indústria. Assim, eis alguns elementos constantes da nota fiscal do fornecedor: Tecido 2.500,00 IPI 250,00 Total da NF 2.750,00 Custos ICMS já incluído 450,00 Custo por metro do tecido: (2.750,00 250,00 450,00)/125m = 2.050,00/125m = 16,40 Custo do tecido usado na produção da blusa feminina: 16,40 x 120m = 1.968,00. Desse resultado é que se deduz o valor realizável líquido dos subprodutos. Custo do tecido por unidade de blusa produzida: (1.968,00 50,00)/100 blusas = 19,18 Gabarito: D 35 Capítulo 2
20 Contabilidade de Custos 12.3 Sucatas As sucatas normalmente surgem do mesmo processo produtivo dos coprodutos e subprodutos. Todavia, não possuem mercado definido e sua venda é aleatória (incerta). O procedimento mais usual é registrar o preço apurado na comercialização das sucatas como outras receitas operacionais. As sobras de produção que não encontrem mercado estável para comercialização devem ser tratadas como sucata. Por exemplo, são sucatas as aparas de tecido, aparas de papel, sobras de madeira etc. para os quais a indústria não encontre mercado definido de venda. Não são atribuídos custos de produção às sucatas, que não fazem parte dos estoques. Segue um resumo das principais características dos coprodutos, subprodutos e sucatas. Produção contínua Relevância no faturamento Boas condições de negociação Características principais Integram os estoques São objeto de custeio Coprodutos Sim Sim Sim Sim Subprodutos Não Sim Não Não Sucatas Não Não Não Não Contabilização na venda Receita de vendas Redução dos custos de produção Receitas operacionais 11. (Auditor/Receita/Esaf) Os itens de produção que nascem de forma normal durante o processo produtivo, porém não possuem mercado definido, e cuja venda é aleatória, são denominados: a) perdas produtivas. b) subprodutos. c) sucatas. d) co-produtos. e) perdas produtivas. Esse é o conceito de sucatas. Gabarito: C Ricardo J. Ferreira 36
21 Terminologia da Contabilidade de Custos 12. (ICMS-SP/FCC/2013) Considere as seguintes assertivas: I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do faturamento da empresa. II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no momento em que surgem na produção. III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de produção. Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se, respectivamente, a a) subprodutos, perdas e gastos. b) sucatas, coprodutos e perdas. c) sucatas, perdas e subprodutos. d) sucatas, subprodutos e custos. e) subprodutos, sucatas e perdas. Subprodutos são os itens que decorrem do processo produtivo e encontram mercado estável para a sua negociação, tanto pela existência de compradores interessados quanto pelo preço de venda. Sua comercialização se dá nos mesmos níveis dos produtos principais da linha de fabricação da indústria, mas o valor apurado não é significativo em relação ao montante das vendas. Sucatas são os itens de produção que nascem de forma normal durante o processo produtivo. Todavia, não possuem mercado definido e sua venda é esporádica. Perda anormal é o sacrifício patrimonial involuntário e anormal. Como se vê, o conceito previsto no item III dessa questão é o de perda anormal. Gabarito: E Custos 13 Overhead Overhead trata-se de um sinônimo para custos indiretos de fabricação. 37 Capítulo 2
22 Contabilidade de Custos Exercícios de fixação 1 Nas questões 01 a 07, indique se os itens estão certos ou errados. Questão 01 1) Gasto é uma contrapartida necessária à obtenção de um bem ou serviço. 2) Um gasto pode ter como contrapartida um investimento, um custo ou uma despesa. 3) Investimento é o gasto que tem como contrapartida um ativo. 4) A despesa representa um investimento. 5) Custo é a aquisição de bens ou serviços que se incorporam ao patrimônio. Questão 02 1) Na compra de matéria-prima, temos um investimento circulante. 2) Na compra de equipamentos, temos um investimento permanente. 3) Custo é o gasto necessário à produção de bens ou serviços. 4) As despesas correspondem a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. 5) Matéria-prima, depreciação, salários, aluguel etc., aplicados à produção de um bem, representam custos. Questão 03 1) Em sentido estrito, o custo só existe durante o processo de produção do bem ou serviço. 2) Enquanto o produto está em fase de fabricação, os valores agregados na sua produção são tratados como custos. 3) Os gastos posteriores à produção, necessários à administração e comercialização do produto, também são custos. 4) O produto obtido com a transformação da matéria-prima é um novo investimento, ou seja, um novo ativo. 5) A aquisição de um equipamento industrial representa um investimento. Ricardo J. Ferreira 38
23 Terminologia da Contabilidade de Custos Questão 04 1) A depreciação dos equipamentos industriais faz parte do custo do produto. 2) Despesa é a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas. 3) A toda despesa corresponde uma contrapartida que se incorpora ao patrimônio. 4) Os salários dos funcionários dos departamentos administrativo e de vendas representam custos. 5) Os salários do departamento de produção são custos e devem ser incorporados aos estoques de produtos. Custos Questão 05 1) A transferência dos custos para o resultado ocorre em função da venda e entrega dos produtos. 2) A depreciação das máquinas do setor industrial representa um custo. 3) A depreciação dos móveis e utensílios do departamento de vendas representa um custo. 4) Quando da sua aquisição, a matéria-prima é tratada como um custo. 5) Na venda, a transferência da propriedade do produto fabricado é um sacrifício patrimonial necessário à realização da receita de venda. Questão 06 1) Perda anormal ou perda improdutiva é o sacrifício patrimonial involuntário e anormal. 2) Da mesma forma que as despesas, as perdas anormais de produção são apropriadas diretamente ao resultado, sem transitar pelo estoque. 3) A perda normal ou perda produtiva decorre do processo normal de produção. 4) A perda normal ou perda produtiva representa o gasto intencional e conhecido, envolvido na fabricação, que não se agrega ao produto, muito embora seja computado como parte do seu custo. 5) Como exemplo de perda normal de produção, temos a remuneração da mão de obra durante um período de greve. 39 Capítulo 2
24 Contabilidade de Custos Questão 07 1) Encargo é um ônus fixado em regra pela legislação. 2) Os encargos trabalhistas e previdenciários da mão de obra direta não são custos de produção. 3) Os encargos trabalhistas e previdenciários da mão de obra indireta não são custos de produção. 4) Desembolso é o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou serviço. 5) Importação é a utilização de um sistema de custos já adotado por outra indústria. Gabarito C C C E E 02 C C C E C 03 C C E C C 04 C C E E C 05 C C E E C 06 C C C C E 07 C E E C C Ricardo J. Ferreira 40
25 Exercícios de fixação 2 Terminologia da Contabilidade de Custos 01. Indique a terminologia mais abrangente, entre as abaixo relacionadas, em relação à Contabilidade de Custos: a) custo. b) investimento. c) gasto. d) despesa. e) desembolso. Custos 02. A comissão dos vendedores dos produtos de uma indústria representa: a) custo. b) despesa. c) perda produtiva. d) investimento. e) perda improdutiva. 03. É um gasto identificável no momento da utilização dos fatores de produção: a) custo. b) despesa. c) desembolso. d) investimento. e) perda improdutiva. 04. Pagamento proveniente da aquisição de bens ou serviços: a) perda. b) custo. c) despesa. d) desembolso. e) provisionamento. 05. Se, num incêndio, houver a queima de certos estoques, teremos, em função disso: a) um custo. b) uma perda normal. c) uma despesa. d) um desembolso. e) uma perda anormal. Gabarito 01. C 04. D 02. B 05. E 03. A 41 Capítulo 2
26 Contabilidade de Custos Questões comentadas 01. (INSS/Cespe) Julgue os itens a seguir, relacionados a custos por ordens e por processo contínuo, apropriação de custos diretos e indiretos e critérios de avaliação de estoques de produtos em processo e acabados. É possível acontecer a danificação de uma ordem de produção em estado avançado de fabricação. Nesse caso, do ponto de vista contábil, o procedimento mais correto é a baixa direta desse custo para perda do período em que o fato ocorre, sem a acumulação aos novos custos de reelaboração da ordem. Do ponto de vista administrativo, interessa, todavia, um relatório em que seja deduzido esse montante perdido do resultado obtido na encomenda ou ordem. ( ) certo ( ) errado Este item nos fornece um exemplo de perda anormal ou perda improdutiva, que é o sacrifício patrimonial involuntário e anormal decorrente da produção. Não se confunde com despesa, que é um sacrifício patrimonial intencional. Da mesma forma que as despesas, as perdas anormais de produção são apropriadas diretamente ao resultado, como se fossem despesas operacionais, sem transitarem pelo estoque. Gabarito: certo. 02. (Esaf) Identifique a alternativa que expressa o conceito de Gasto, segundo a terminologia normalmente utilizada na Contabilidade de Custos. a) Bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. b) Sacrifício financeiro para obtenção de um produto ou serviço. c) Saída de recursos com a finalidade de aumentar o ativo. d) Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receita. e) Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Há um equívoco na alternativa apontada como resposta no gabarito oficial, pois gasto não é necessariamente um sacrifício financeiro, já que nem sempre implica saída de caixa ou desembolso. Gasto é a contrapartida necessária à obtenção de um bem ou serviço. Na compra à vista de um bem, o gasto corresponde à redução do ativo, em virtude do pagamento. Na compra a prazo, o gasto representa o aumento do passivo, em razão da obrigação assumida. A alternativa A define custo; a C, investimento; a D, despesa e a E, desembolso. Gabarito: B Ricardo J. Ferreira 42
27 Terminologia da Contabilidade de Custos 03. (ICMS-SP/FCC) Julgue as afirmações a seguir. I. Na sua aquisição a matéria-prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento; no momento de sua utilização, transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se em despesa. II. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos; outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente, e, por fim, despesa. III. Cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, despesa; no resultado, existem receitas e despesas às vezes ganhos e perdas, mas não custos. Pode-se afirmar que a) apenas as afirmações I e II são verdadeiras. b) apenas a afirmação I é verdadeira. c) apenas a afirmação II é verdadeira. d) apenas a afirmação III é verdadeira. e) todas as afirmações são verdadeiras. Custos O gasto referente à aquisição de matéria-prima importa em investimento, enquanto sua utilização é custo do produto em elaboração ou acabado. Na transmissão do produto em virtude de sua venda, surge a despesa com o produto vendido, impropriamente denominada custo. Em sentido estrito, só há custos na produção de bens ou serviços. Gabarito: E (ICMS-SP/FCC/Adaptada) Para responder às questões de números 04 e 05, considere as informações a seguir. A Cia. Sigma iniciou o exercício social de 2001 sem estoque. Durante o ano de 2001 produziu 250 unidades do produto Y, 30 das quais ficaram estocadas para serem vendidas em As outras 220 unidades foram vendidas, parte à vista e parte a prazo, sempre pelo valor unitário de R$ 500. Os custos de produção e as despesas, no ano de 2001, foram: matéria-prima: R$ ; mão de obra direta: R$ ; custos indiretos e fabricação: R$ ; despesas gerais e administrativas: R$ ; comissões sobre vendas, por unidade: 10% do valor de venda. 43 Capítulo 2
28 Contabilidade de Custos 04. O total das despesas operacionais e o lucro bruto do exercício de 2001 são, respectivamente, de: a) R$ e R$ b) R$ e R$ c) R$ e R$ d) R$ e R$ e) R$ e R$ Matéria-prima Mão de obra direta Custos indiretos e fabricação Custos de produção Custo unitário: /250 unidades = 210 Custo dos produtos vendidos: 220 unidades x 210 = Vendas (220 unids. x 500) CPV ( ) Lucro bruto Despesas operacionais gerais e administrativas ( ) comissões ( x 10%) ( ) Lucro operacional líquido Gabarito: E 05. O valor do estoque, no final do exercício de 2001, e o custo de cada unidade produzida no período, de acordo com os princípios contábeis aceitos no Brasil, são, respectivamente, de a) R$ e R$ 220. b) R$ e R$ 184. c) R$ e R$ 210. d) R$ e R$ 250. e) R$ e R$ 321. Estoque final: 30 unidades x 210 = Custo unitário: /250 unidades = 210 Gabarito: C Ricardo J. Ferreira 44
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