OS DILEMAS DO DIREITO AO ACESSO A INFORMAÇÃO E A DEFESA DO DIREITO AUTORAL DE OBRA LITERÁRIA NA INTERNET

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1 OS DILEMAS DO DIREITO AO ACESSO A INFORMAÇÃO E A DEFESA DO DIREITO AUTORAL DE OBRA LITERÁRIA NA INTERNET DOS SANTOS MACIEL, ÁLVARO. (1); HAMDAN VILAS BOAS, ALINE (2). () (2) 1. Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito Avenida Marcos Valdemar Reis, s/n Campus do Gragoatá, Bloco O, 3º andar, Niterói RJ Cep: macielalvaro@gmail.com 2. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Direito da UERJ Pavilhão Reitor João Lyra Filho Rua São Francisco Xavier, 524-7º andar - Maracanã - CEP.: Rio de Janeiro - RJ alinehamdan@gmail.com Resumo Este presente estudo trata da proteção do direito autoral de obra literária, máxima expressão da personalidade, no meio cibernético. Nesta era virtual, há a ampla liberdade de divulgação de tais criações deflagrando dificuldades na proteção da obra original ainda que deva prevalecer o interesse público na difusão do conhecimento. Porém, como o direito digital ainda não está regulamentado no Brasil, uma obra literária requer uma tutela específica uma vez que os meios de infração virtuais são mais eficazes do que os recursos de proteção autoral. O direito à divulgação é a exclusividade do autor que pode oferecer sua obra ao público assim como também lhe é permitido mantê-la inédita. Na internet muitas obras têm sido publicadas sem tal anuência e o monitoramento dos dados divulgados indevidamente é algo complexo, pois verificar o tráfego de determinado arquivo de um computador para outro,, configura invasão de privacidade e não há um órgão controlador. Este trabalho tem o intuito de levantar a questão desta lacuna jurídica que interfere negativamente na sociedade. Para tanto, o presente estudo faz uso do método de abordagem hipotético-dedutivo. Instrumentalmente, para exemplificar a produção discursiva, a pesquisa se desenvolve por meio de consulta a literatura específica nas áreas afins de cibercultura. Palavras-chave: Acesso à informação. Direito autoral. Internet. II CONINTER Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013

2 O DIREITO AUTORAL DA OBRA LITERÁRIA O Direito Autoral é a expressão da personalidade através de uma criação inventiva cujo conjunto de prerrogativas visa à proteção da obra. Nesse sentido, o autor será resguardado de forma que lhe sejam assegurados os direitos patrimoniais e morais sobre sua obra intelectual. Para o criador de uma obra original, o desejo de elevação intelectual cujo benefício irá ser revelado pela fruição de espírito da coletividade ou não, se o autor assim o desejar, mas a ordem jurídica deve resguardar o Direito Moral em manter a obra íntegra (CHIPPI, 1999). Na concepção jurídica, o Direito Autoral é o ramo da Ciência do Direito que cuida da proteção das obras originais, nos campos da Literatura, Artes e das Ciências. Neste âmbito é visto como a projeção do sujeito na sociedade, dentre os Direitos da Personalidade que estão expressos no Código Civil: Art.11. O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. O Direito Autoral como expressão dos direitos da personalidade possui caráter personalíssimo, desta forma, embora haja a questão dos direitos econômicos decorrentes da criação, há a necessidade primordial de proteção da integridade da obra, ou seja, do Direito Moral do autor (SILVA, 2002, p. 238). Por isso, a legislação dos direitos autorais assegura ao autor a proteção de suas obras e lhe reserva o direito de obter os créditos por sua criação, de não ter suas obras alteradas sem autorização prévia e de ser remunerado por terceiros que queiram utilizar as obras produzidas. Além da lei de Direitos Autorais, a Constituição Federal institui como objetivo primordial o exercício dos direitos culturais e o apoio e incentivo às manifestações artísticas e culturais. Quanto à expressão do direito autoral, a Lei Magna consagra a manifestação do pensamento, vedando-se o anonimato (CF, art. 5º, IV e IX). Quanto à tutela da propriedade intelectual, o artigo 5º da Constituição Federal também confere tutela específica: XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar. Desta forma, o cerne da questão é a proteção do Direito Autoral mediante a publicidade na Internet, meio contemporâneo de armazenamento de dados que se constitui como meio eficaz de divulgação. Por outro lado, dificulta a proteção autoral e facilita a disseminação do plágio, uma vez que não há um modo simples de detectá-lo e nem um modo seguro de evitá-lo. Isto porque o uso da internet ainda não está regulamentado no Brasil, não há um órgão específico que fiscalize a publicação de conteúdos não autorizados, então alguns sites de 2

3 hospedagem se beneficiam com o lucro direto e outros com o lucro indireto surgido com o merchandising. Quando se trata da responsabilidade pela publicação de uma obra não autorizada, há um sistema de co-responsáveis que podem ser citados, pois são desde os provedores de acesso, as empresas de software, os programadores e os sites que cedem espaço à publicidade em suas homepages. Ainda que não haja a intenção de lucro, a divulgação não autorizada já é configurada como infração conforme a Lei 9.610: Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica. Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como: I - a reprodução parcial ou integral; II - a edição; Então, a tutela do direito moral e patrimonial do autor torna-se vulnerável mediante a sua facilidade de reprodução sem a devida citação do criador (COSTA NETTO, 1998). Por exemplo, é direito do autor, ter seu nome publicado com a obra, recusar-se a modificar sua criação ou, ainda, suspender a utilização de determinada obra, caso ela seja usada de maneira prejudicial à sua imagem e à sua honra. O direito patrimonial permite, por sua vez, que o autor utilize, frua e disponha da obra a fim de que obtenha seu modo de sobrevivência. Sendo assim, ele pode permitir que terceiros usem, traduzam ou reproduzam sua obra, negociando sua utilização de forma integral ou parcial. Essa negociação pode ser feita em caráter gratuito ou não, porém, não é uma característica implícita, pois qualquer utilização com fim econômico deverá ser sucedida em conformidade a vontade do seu criador. Os direitos da personalidade são a base de todo sistema jurídico, pois são essenciais ao ser humano. São direitos irrenunciáveis e intransmissíveis. Na Declaração Universal dos Direitos do Homem, emanada na Assembléia Geral das Nações Unidas, o direito autoral foi assim contemplado: Artigo Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. 2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Portanto, o direito moral é a garantia de preservação da integridade da obra, não se pode reproduzir um texto ou uma música sem a menção dos créditos autorais como indício do direito de reivindicar sua autoria. Desse modo, o autor tem direito a ter a obra reconhecida como sua e à sua preservação no contexto original, pois não pode o leitor ou ouvinte modificar trechos da obra sem que isso configure infração do direito autoral. Esse direito é 3

4 irrenunciável, ou seja, o autor não pode abrir mão dele nem vendê-lo ou transferi-lo a outrem, a obra não perderá o seu sentido, ou melhor, a sua essência. A CONFORMIDADE EM RELAÇÃO À PROTEÇÃO DA LEI AUTORAL De acordo com o art. 105 da Lei 9.610/98, tem-se o seguinte respaldo do ordenamento jurídico pátrio: Art A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro. Na Era Virtual, ao mesmo tempo em que há uma liberdade de expressão muito ampla, há uma dificuldade na proteção autoral haja vista a facilidade de reprodução de um texto nas diversas modalidades de hospedagem. Inclusive, há sites específicos em plágio, a meta é a cópia de sites menores com a reprodução do texto original como se o conteúdo fosse pertencimento dele (COSTA NETTO, 1998). Neste contexto contemporâneo, já se cunhou até mesmo o verbo kibar como sinônimo de plágio feito na internet (BITTAR, 2003). Isso é deveras comum em mídia virtual, nos blogs pessoais, pois não há como fiscalizar nem comprovar propriedade do conteúdo. É muito raro o autor processar o kibador por causa de uma postagem copiada. Assim, os direitos conexos conferidos a certas categorias de pessoas (físicas ou jurídicas) pelas interpretações ou adaptação de uma obra, decorrem, precipuamente, da evolução tecnológica dos meios de comunicação. Ascensão (1980) salienta que à época, por conseqüência da falta de meios de comunicação, não havia motivos para a sua proteção, pois a atuação do intérprete, no caso de uma obra Literária adaptada ao Teatro, por exemplo, encerrava-se com a sua própria exibição. Hoje, com esta evolução da comunicação, uma mesma apresentação de um intérprete de uma obra literária, adaptada ao Teatro, por exemplo, pode ser reproduzida pela Internet, através de uma gravação por aparelho celular, sem que o autor tenha sequer conhecimento. Nesta situação, a divulgação da obra para os admiradores de um determinado dramaturgo, por exemplo, pode ser benéfica por contemplar a visão do Diretor que é o intérprete. No entanto, haverá disponibilização de um trecho do texto literário adaptado na internet, como uma forma de divulgar o espetáculo sem que o autor tenha autorizado legalmente. DIREITOS DE USO E DE DISTRIBUIÇÃO DA OBRA LITERÁRIA 4

5 Para o texto literário, o direito de exploração econômica da Obra geralmente é cedido à Editora, contanto que mantida a integridade da obra original. Porém, neste contexto contemporâneo, assim como a música, poderá haver disponibilização de uma obra integral por mídia digital em algum site específico. Então, a própria distribuição da obra fica disponível em conteúdo virtual. Inclusive, a própria forma de arrecadação do Direito Autoral poderá ser previamente estipulada entre o autor e a Editora ou distribuidora (MARQUES & MARTINS, 2006). O direito de distribuição rege basicamente como e quanto uma obra pode ser repassada a outras pessoas. Há sites específicos de distribuição de uma obra literária tal como o 4share que inclusive hospeda material que não foi autorizado pelo autor, cometendo, portanto, infração autoral e outros como o site domínio público, que disponibiliza obras que estão em domínio público ou que estão previamente autorizadas, tais como as dissertações de natureza científica. Assim, uma obra literária lançada na internet pode ter sua distribuição limitada pela lei ou por desejo do autor ou detentor dos direitos sobre a obra. O problema é conseguir meios tecnológicos para limitar a distribuição (GONZÁLES, 2006). E por que o autor iria querer limitar que sua obra fosse divulgada? Se for uma obra de natureza literária, talvez o autor prefira que somente as pessoas que paguem por sua obra possam vê-la, afinal, são limitações que o autor pode impor à sua obra e é um direito dele. A grande questão é quando se trata de uma dissertação de natureza científica, por exemplo. É claro que se a pesquisa tiver sido subvencionada por algum órgão público e resultar num texto sobre um bem voltado para a coletividade, não haverá discussão sobre o meio de divulgação. A questão talvez seja um tanto controversa em relação às dissertações oriundas de defesa de tese e sua publicação em meios que vão além da Academia e cujo acadêmico não tenha tido conhecimento. Se houver reprodução indevida, em Revista com fim lucrativo ou houver reprodução ainda que de pequenos trechos de um artigo, por exemplo, haverá infração autoral, com suas sanções cabíveis. Na internet, basicamente, quem produz o conteúdo tem o direito sobre ele, seja de uso ou distribuição. Muitos criadores de conteúdo mantêm sites ou blogs onde distribuem seu material gratuitamente ou não, depende do criador. Isso é muito comum em portais de notícias, onde as matérias são disponibilizadas para leitura por qualquer um que tenha acesso a elas. (GISBURG, 1990) E essa é uma discussão controversa, afinal, há um público que acredita que, se o conteúdo está disponível, ele pode ser baixado livremente. E neste caso, há um problema específico na área fonográfica, por exemplo. Uma pessoa, ao comprar uma música em um CD ou em uma loja virtual como a ITunes Store, adquire o direito de uso, mas não de distribuição, comercialização ou alteração da obra. 5

6 Isto na internet é uma questão delicada, embora um indivíduo não esteja lucrando com a distribuição de um determinado conteúdo, o fato de torná-lo disponível para qualquer um infringe os direitos de distribuição da obra. Disponibilizar no YouTube um filme inteiro adaptado de uma obra literária, que foi realizada mediante contrato de cessão entre o autor e o diretor é considerado crime, pois rompe com o direito do autor de vender e lucrar com a sua obra. A dificuldade em controlar a transferência de dados ocorre porque há diferentes tipos de provedores e no Brasil, a transformação de um IP (identificação numérica para cada computador) em domínio BR, é realizada exclusivamente pela FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Porém, o presente trabalho trata disso de maneira sucinta, uma vez que a Empresa privada ICANN, situada no Estado da Califórnia, nos EUA, é a responsável pela administração dos IPS e ela está sujeita à legislação do estado da Califórnia. (LUÑO, 1996). Neste caso, é difícil a defesa do Direito Autoral por infração cometida devido a uma tradução não autorizada de um texto publicado na internet. Digamos que o domínio pertença justamente a um provedor no Estado da Califórnia cuja legislação pátria alega que a tradução de pequenos trechos da obra não constituiria infração de natureza autoral. Neste caso, deveria ser verificada qual Regra de Conexão de Direito Internacional poderia ser aplicada para a solução da controvérsia (LEMOS, 2005). Quando uma obra literária é publicada em provedor internacional, é uma temática bastante complexa porque dificilmente se obterá a proteção necessária uma vez que estará submetida à legislação estrangeira. DA PRESERVAÇÃO DO DIREITO AUTORAL Os direitos autorais são aqueles que garantem ao autor a paternidade da obra e o direito de defender a sua integridade. Referem-se a aspectos subjetivos, como o direito do autor de preservar a sua honra e fazer valer a sua vontade (PIMENTA, 2004). Tais direitos surgem em decorrência do ato criativo, passam a existir no momento em que a obra é exteriorizada e duram para sempre. São inalienáveis e irrenunciáveis. Isto é, o autor não pode transferi-los, nem vendê-los, nem abdicar deles, são irrenunciáveis e imprescritíveis. Conforme a Lei nº 9.610/98 que versa sobre Direitos Autorais, o autor poderá: -reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; -ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra; -conservar a obra inédita; 6

7 -assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; -modificar a obra, antes ou depois de utilizada; -retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem. Desta forma, quando um autor decide disponibilizar a obra literária em mídia virtual poderá utilizar uma das licenças autorais disponibilizadas em mídia virtual. Por outro lado, pode-se registrar a obra em órgão público a fim de melhor resguardar o seu direito, embora a autoria independa de registro, basta que o autor atribua a titularidade assim como a data de publicação. Sobre esta questão, também há autores que selam a obra e a enviam pelo correio mantendo-a lacrada com prova de autoria. Embora não se comprove de maneira absoluta a autoria, pelo princípio da anterioridade, prova-se pela data de postagem a antecedência da publicação. O projeto Creative Commons disponível em < acessado em 01/08/2013, tem por objeto a criação de licenças conforme a característica da obra criativa: software, músicas, imagens, vídeos, textos, etc. A idéia é apenas lançar espécies jurídicas a título de orientação. O fato de o autor utilizar qualquer uma delas não o vincula ao projeto em si, de maneira que a organização não o representa, juridicamente, na hipótese de violação de direito autoral. O projeto prevê que, quando se opta pela licença, tem o autor apenas a prerrogativa de escolher, livremente, a licença que melhor lhe aprouver, vinculando-a, isto sim, à forma de distribuição, cópia e utilização de sua obra. O contrato é vincula autor e sociedade, especialmente levando em conta o caráter público desse tipo de licença. Por um lado, a obra poderá ser reproduzida, com preservação do direito moral do autor uma vez que sua reprodução deverá sempre ter a citação de autoria. A vantagem da Creative Commons é a permissão ao autor para gerenciar seus direitos, autorizando-os ou vedando-os, conforme sua conveniência. Assim, permite a publicidade da obra e incentiva a criação intelectual. Logo, a obra livre pode, quando menos, funcionar como propaganda gratuita. Ademais, é importante ressaltar acerca da Convenção de Berna e os seus desdobramentos acerca da temática: Mencione-se também que com o advento da Convenção de Berna, suprimiu-se a necessidade de qualquer formalidade para que o autor de uma obra intelectual receba a efetiva proteção do Direito Autoral. Basta tão somente o ato de criação. Isto equivale dizer que não se exige qualquer espécie de registro ou depósito para que o autor tenha direitos autorais 7

8 sobre sua obra. Tais providências serão tomadas como presunção juris tantum que o autor seja o seu titular, e não, ato constitutivo de direito autoral. Por outro lado, verifica-se que a desvantagem da Creative Commons é que embora se preserve a integridade da obra, não se há garantia do direito ao arrependimento em momento posterior. Uma vez publicado pela licença, o autor não conseguirá retirar a obra do domínio público, uma vez que é um contrato entre autor e sociedade. Desta forma, o autor de criação literária também pode sempre limitar o tipo de licença, da maneira que entender mais conveniente, desde que permitida pelo ordenamento jurídico. Daí, sua característica de conservar o Direito Autoral pela menção de licença autônoma: Alguns Direitos Reservados, em contraposição à regra Todos os Direitos Reservados, típica do copyright. Portanto, pode haver a reprodução desde que cite-se a autoria e pode o autor retirar a publicação e preservar o direito ao arrependimento se não mais quiser vincular seu nome ou pseudônimo em determinado tipo de Literatura. Pelo copyright, a licença é bem mais restritiva uma vez que não há o contrato entre o autor e a sociedade, apenas uma concessão do autor, com medida de proibição de reprodução por qualquer meio. CONSEQUÊNCIAS DA INFRAÇÃO DO DIREITO AUTORAL NA INTERNET Os danos sofridos pelo autor por meio da Internet e não só o autor, como qualquer pessoa atingida em sua honra ou imagem por meios eletrônicos de transmissão de dados ou imagens são passíveis de reparação por meio judicial. É crime de mera conduta, ou seja, não é preciso prova de dano concreto, que na hipótese se presume, haja vista a publicidade inerente à veiculação das ofensas via Internet. Ademais, qualquer disposição contratual que impeça a indenização é nula, pois os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis (artigo 27 da Lei 9.610/98). Já os direitos materiais são arbitrados na forma prevista no artigo 102 e seguintes da Lei 9.610/98. Importante salientar que, no que tange à Internet, o artigo 103 estabelece a sanção de perda dos exemplares apreendidos e pagamento do preço dos que houver vendido de obra literária, artística ou científica editada sem autorização do titular do direito autoral. Tal ato ilícito inclui a veiculação de informações ou obras pela Internet, ocasionando para o infrator a responsabilidade civil e dos danos que venha a causar por via da rede mundial de computadores. A proteção se inicia com a criação da obra e perdura por 70 anos após a morte do autor, contados a partir do dia 1º de janeiro após o óbito. Ainda assim, após a obra literária entrar no regime de domínio público, a obra deverá ser mantida em sua integridade. 8

9 Quanto ao plágio, não só o seu autor deverá ser responsabilizado, a responsabilização de terceiros deve ser apurada em cada caso concreto, sendo certo que a avaliação da participação de um eventual co-responsável provedor, tradutor e outros - deve partir da identificação de sua culpa no evento. Ou seja, só há possibilidade de responsabilização quando comprovadamente houver ciência do plágio ou quando houver clara e inaceitável negligência na identificação da violação (MIRABETE, 2001). Há que se destacar também a Responsabilidade Penal para os seguintes crimes autorais: Art Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº , de 1º ). Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº , de 1º ). 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº , de 1º ). Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº , de 1º ). Por isso que é imprescindível a regulamentação da internet no Brasil, não há como avançar na tutela do direito autoral sem uma lei que proteja eficazmente o direito moral e patrimonial do autor. CONSIDERAÇÕES FINAIS Verifica-se a importância da proteção autoral mediante a distribuição de obra literária em mídia digital. Porém, com esta inovação tecnológica, há algumas controvérsias a respeito da efetividade do direito autoral. Há a disponibilização de licenças gerais públicas, como as Creative Commons que permite aos autores disponibilizar suas obras à disposição do público de uma forma que se aproveita melhor as possibilidades trazidas pela tecnologia e algumas licenças mais rígidas. Porém, as violações autorais são sofisticadas assim como a própria internet. No caso brasileiro, as licenças gerais públicas apontam maneiras de contornar barreiras impostas pelas limitações dos dispositivos da atual lei de Direitos Autorais, porém, conforme o que foi mencionado, a rede é mundial e a proteção variará em conformidade à legislação pátria de cada domínio. Desta forma, quanto mais provas autorais o autor da obra literária mantiver, melhor será a defesa da sua originalidade mediante um plágio. Desde a reprodução da obra sem a devida autorização até a utilização abusiva da obra ensejam a responsabilidade do autor da infração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9

10 ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Forense, BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, CHIPPI, H.B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Editora Martins Fontes, COSTA NETTO, José Carlos. Direito autoral no Brasil. Coordenação: Hélio Bicudo. São Paulo: FTD, GISBURG, Jane C. A Tale of Two Copyrights: literary property in property in revolucionary France and America. Turlane Law Review. N.64, GONZÁLEZ, Lydia Esteve. Aspectos internacionales de las infraciones de derechos de autor em internet. Granada: Comares, HAMMES, Bruno Jorge. O impacto da tecnologia digital sobre o direito do autor e conexos. Editora Unisinos, São Leopoldo-RS,1996. LEMOS, Ronaldo. Direito, Tecnologia e Cultura. Rio de Janeiro: Editora FGV, LUÑO, Antonio Enrique Pérez. Manual de Informática y Derecho. Barcelona: Ariel, MARQUES, Garcia; MARTINS, Lourenço. Direito da Informática. Disponível em < Acesso em 10/09/2012. MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal parte geral. 17 ed. São Paulo: Atlas, PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. 1, PIMENTA, Eduardo. Princípios de Direitos Autorais. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

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