PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

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1 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 3ª Turma - 6ª Câmara RECURSO ORDINÁRIO PROCESSO TRT - 15ª REGIÃO Nº ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE JUNDIAÍ RECORRENTE: CONDOMINIO RESIDENCIAL EXCELLENCE RECORRIDO: SINDICATO DOS EMPREGADOS E TRABALHADORES EM EDIFÍCIOS, CONDOMÍNIOS, RESIDENCIAIS, COMERCIAIS E MISTOS DE JUNDIAÍ E REGIÃO JUÍZA SENTENCIANTE: PATRICIA MAEDA GDFAC/emq Trata-se de recurso ordinário interposto pela reclamada, em face da sentença de fls. 166/169, que julgou parcialmente procedentes os pedidos, com as razões de fls. 170/177. Contrarrazões de fls. 186/194, pelo reclamante. E. TRT. Não houve remessa à D. Procuradoria, em vista de dispositivo do Regimento Interno deste É o relatório. VOTO 1. Conhecimento ID. 5bfa96c - Pág. 1

2 Recurso tempestivo. Depósito recursal e custas devidamente recolhidos fls. 179/181, respectivamente. Subscritor do recurso devidamente habilitado. Atendidas as exigências legais, conheço dos recursos. Aplicabilidade da Lei nº /2017 A fim de se evitar a oposição de embargos de declaração de forma desnecessária, esclareço que, embora o julgamento dos recursos interpostos se dê na vigência da lei em epígrafe, as regras de direito material aplicáveis são aquelas vigentes à época dos fatos narrados na inicial, em observância às regras de direito intertemporal. No que tange às regras de direito processual com efeitos materiais - tais como as que regem os honorários advocatícios, as custas processuais, justiça gratuita e critérios de fixação para danos morais -, serão observadas as vigentes ao tempo do ajuizamento da ação, com base aos princípios do devido processo legal e da segurança jurídica, de forma a evitar indesejada decisão "surpresa". Por fim, as regras de direito processual em sentido estrito a serem observadas serão aquelas vigentes ao tempo da prática de cada ato processual ("tempus regit actum"). 2. NORMA COLETIVA - PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS - MULTA CONVENCIONAL Recorre a reclamada alegando a validade da contratação, a despeito do contido na cláusula 33º da CCT juntada aos autos. Alega violação das Leis nºs 6019/74 e /2017, e contrariedade à Súmula nº 331 do TST. Pois bem. Cinge-se o objeto da controvérsia à validade de cláusulas convencionadas que proíbem, aos condomínios residenciais e comerciais, a contratação de empregados terceirizados para a execução de serviços, definidos, pelos convenentes, como atividades fim dos referidos segmentos. A cláusula 33ª da convenção coletiva de trabalho da categoria profissional dos Empregados e Trabalhadores em Edifícios, Condomínios, Residenciais, Comerciais e Mistos de Jundiaí e Região, referente a 2016/2017, conforme documento de fls. 54/78, que estabelece: "CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA-DA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nos termos da orientação do Enunciado N. º 331 do Tribunal Superior do Trabalho é ilegal a contratação pelos Condomínios e Edifícios de trabalhadores através de Empresas de prestação de serviços no fornecimento de mão de obra (terceirização) para atuarem na sua ATIVIDADE FIM. Parágrafo Primeiro: Para efeito do disposto no parágrafo anterior, consideram-se inserido na ATIVIDADE FIM dos Condomínios e Edifícios as seguintes funções e atividades: Zelador, Vigia, Porteiro, Jardineiro, Faxineiro, Ascensorista, Garagista, Manobrista e Folguista. Parágrafo Segundo: No caso dos Condomínios e Edifícios que persistirem com a ilegalidade supra mencionada, assumiram os mesmos a responsabilidade direta pelo registro na CTPS e ID. 5bfa96c - Pág. 2

3 todos os encargos trabalhistas e previdenciários desses trabalhadores, na qualidade de real empregador, arcando com multa de 7 (sete} pisos salariais da categoria por empregado, enquanto perdurar a ilegalidade, limitado na forma do artigo 920 do Código Civil. Parágrafo Terceiro: Os Condomínios e Edifícios somente poderão contratar Empresas Prestadoras de Serviços para sua ATIVIDADE MEIO, ou seja, em outras funções das mencionadas no parágrafo anterior, ficando neste caso os Condomínios e Edifícios como responsável subsidiário das obrigações". Na inteligência do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, os acordos e as convenções coletivas de trabalho devem ser reconhecidos e respeitados, na medida em que o produto resultante do êxito de uma negociação é a forma mais justa, democrática e eficiente de compor os interesses opostos de empregadores e trabalhadores. Também é certo que, a teor do art. 611 da CLT, as entidades sindicais que representam os segmentos econômico e profissional gozam de autonomia na fixação de normas e de condições aplicáveis à relação de trabalho, as quais atingem a esfera dos direitos ou dos interesses pertinentes aos contratos individuais de trabalho. A Constituição da República estabeleceu a categoria profissional como elemento referencial para a representação dos sindicatos obreiros (art. 8º, II, da CF/88). Entretanto, não concretiza, explicitamente, o conceito jurídico de categoria. Nesse sentido, a Jurisprudência Trabalhista tem procurado amenizar a rigidez das normas legais em prol do êxito nas negociações coletivas, mediante a flexibilização das relações laborais ou incentivando a aplicação da teoria do conglobamento, adotada na interpretação de acordos e convenções coletivas de trabalho, e por meio da qual as partes fazem concessões mútuas, convergindo para um ajuste que se mostre equilibrado e razoável para ambos os segmentos. No Direito brasileiro, esse conceito é dado pela CLT, em seu art. 511, 2º (conceito de categoria profissional) e 3º (conceito de categoria profissional diferenciada). O legislador constituinte conferiu aos sindicatos a prerrogativa de defensor dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria (art. 8º, III), reconhecendo a validade das convenções e acordos coletivos de trabalho (art. 7º, XXVI). De fato, o artigo 611 da CLT define a convenção coletiva de trabalho como sendo "o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho". Por sua vez, o art. 444 da CLT dispõe que as partes podem convencionar tudo o que não contrarie as normas do Direito Tutelar do Trabalho, verbis: 'As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos (atualmente convenções coletivas) que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. O fenômeno da terceirização, entre as inúmeras dificuldades que traz à sua regulação civilizatória pelo Direito do Trabalho, apresenta ainda manifesto desajuste à estrutura do sistema sindical do País, fundado na ideia matriz da categoria, pois os trabalhadores terceirizados não constituem, do ponto de vista real e sob a ótica jurídica, uma categoria profissional efetiva, uma vez que não apresentam, regra geral, similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compondo a expressão social elementar compreendida como categoria profissional (art. 511, 2º, CLT). ID. 5bfa96c - Pág. 3

4 Ora, os trabalhadores terceirizados são ofertados a distintos tomadores de serviços, muitas vezes laborando em períodos diversos e sequenciais, para empresas totalmente diferentes, às vezes integrantes de categorias econômicas sem qualquer similitude entre si. São trabalhadores dispersados pela fórmula de contratação trabalhista a que se submetem. Revela-se, aí, um dos motivos pelos quais a terceirização é fenômeno tão prejudicial ao trabalhador. Além disso, é fato notório que a fórmula terceirizante conseguiu praticamente escapar de significativo controle sindical - considerados os marcos clássicos do sindicalismo -, não só por pulverizar a consciência e organização coletivas dos trabalhadores terceirizados, como também por provocar enorme perplexidade nos sindicatos das categorias profissionais preexistentes quanto ao tratamento a ser deferido ao fenômeno. Nesse impasse, composto por várias facetas, o fenômeno terceirizante preserva e tem aprofundado sua inelutável tendência de induzir significativa precarização nas condições de contratação dos trabalhadores sob regência de sua fórmula. Nessa linha, uma das políticas públicas mais eficazes para enfrentar o aprofundamento da precarização propiciada pelo movimento terceirizante é limitar, juridicamente, as possibilidades válidas de contratação terceirizada, impondo, por consequência, apenações administrativas ao desrespeito a essas limitações. Diante da necessidade de adequação da terceirização e, principalmente, de estabelecimento de garantias para o empregado terceirizado, foi editada a Súmula nº 331 do TST, que permite, em seu item III, que as atividades de vigilância, conservação e limpeza, bem como as atividades meio do tomador - desde que inexistentes a pessoalidade e a subordinação direta - sejam terceirizadas. Percebe-se, assim, que é exatamente o que pretende a cláusula impugnada: limitar as possibilidades de terceirização de mão de obra relacionada à atividade-fim pelas empresas representadas pelo Sindicato Autor. Denota-se uma nítida tentativa de fortalecimento do sindicato da categoria profissional, representada por esta cláusula proibitiva de terceirização, que deve ser mantida integralmente, uma vez que contribui para reprimir o fenômeno da terceirização tão prejudicial aos empregados. De outra parte, ressalta-se que a livre e eficaz representação sindical é um direito constitucional fundamental. Nesse aspecto, cláusula de instrumento normativo que proíbe a terceirização de atividade-fim da empresa deve ser preservada e prestigiada pelo Poder Normativo, uma vez que contribui para o fortalecimento do Sindicato Obreiro, em contraponto ao processo de desdobramento e fragmentação das categorias profissionais que enfraquece o sindicalismo no País. Sabe-se que, sob vários aspectos, a terceirização transformou o mercado de trabalho e que, conquanto, de um lado, permita ao segmento econômico alternativas na redução de custos, principalmente no que se refere aos encargos trabalhistas, de outro pode precarizar a relação de emprego, colaborando com a perda ou a redução de melhores condições de trabalho, anteriormente alcançadas pelos trabalhadores. Fixadas tais premissas, o certo é que os sindicatos, em norma coletiva, podem estabelecer inclusive a proibição de contratar empregados através de empresa interposta, conforme já restou apreciada por parte da E. SDC deste Regional, como se denota do feito n (AACC), que em voto do Exmº Relator Marcus Menezes Barberino Mendes, em votação unânime, julgou improcedente referida ação anulatória de cláusula de convenção coletiva de trabalho, que proibia a contratação de mão de obra terceirizada em condomínios, o fazendo nos seguintes termos: "Trata-se de cláusula convencional, entabulada pelos requeridos, que veda a contratação em condomínios de mão de obra terceirizada para o exercício das funções e atividades de zelador, vigia, porteiro, jardineiro, faxineiro, auxiliar de manutenção, ascensorista, garagista, manobrista e folguista. Estatui a referida norma coletiva: CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DA OBRIGATORIEDADE DE NÃO CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA TERCEIRIZADA E AFINS ID. 5bfa96c - Pág. 4

5 Considerando-se a natureza dos serviços prestados no âmbito de edifícios e condomínios, onde se encontram presentes todos os requisitos da relação de emprego contidos no art. 3º da CLT, em especial a pessoalidade e subordinação direta, e, com base no princípio constitucional da isonomia, previsto no art. 5º, caput e inciso I da Constituição Federal, bem como, seu art. 7º. inciso XXXII, onde é vedada qualquer discriminação sócio trabalhista, fica determinado entre as partes convenentes que, os empregadores não contratarão mão de obra terceirizada para o exercício das seguintes funções e atividades: Zelador, Vigia, Porteiro, Jardineiro, Faxineiro, Auxiliar de Manutenção, Ascensorista, Garagista, Manobrista e Folguista. Parágrafo Primeiro: Da mesma forma, os empregadores também não contratarão mão de obra oriunda de qualquer tipo de cooperativa de trabalho, para o exercício das funções acima, tendo em vista que trata-se [sic] de trabalho subordinado que encontra vedação no artigo 5º da Lei /2012. Parágrafo Segundo: O descumprimento da previsão contida na presente cláusula ensejará ao empregador infrator a obrigação de reconhecimento do vínculo de emprego direto com o trabalhador prejudicado e a responsabilização do empregador pelos prejuízos trabalhistas causados ao empregado, sem prejuízo do ajuizamento de medidas cabíveis na justiça do trabalho. Parágrafo Terceiro: A determinação contida nesta cláusula baseia-se em decisão da seção especializada em dissídios coletivos do Tribunal Superior do Trabalho: TST-RO , SDC, rel. Min. Walmir Oliveira da Costa, redação para acórdão Min. Márcio Eurico Vitral Amaro. Alega o requerente, entidade sindical representante da categoria econômica das empresas de prestação de serviços de portaria, asseio e conservação em diversos municípios do Estado de São Paulo, que a cláusula supratranscrita violaria diversos dispositivos legais e constitucionais, razão pela qual pede seja declarada sua invalidade. Argumenta, inicialmente, que a citada norma coletiva violaria os arts. 581, 2º, 611, 1º, ambos da CLT, e 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, porquanto ignoraria o princípio do enquadramento sindical, que estabelece que o sindicato representante da categoria e a convenção coletiva de trabalho cuja observância se impõe devem levar em conta a atividade preponderante do empregador, que, na hipótese do trabalho terceirizado, será a da empresa prestadora de serviços. Num segundo ponto, aduz o requerente haver violação à Súmula 331 do C. TST, cujo entendimento é de formar vínculo direto com o trabalhador somente em caso de fraude à terceirização, o que não seria o caso, uma vez que as funções descritas na cláusula convencional seriam aquelas desempenhadas em atividade-meio de qualquer condomínio. Alega, ainda, transgressão ao art , 2º, do CC, que, segundo afirma, autorizaria a terceirização das atividades realizadas pelo condomínio. Finalmente, o requerente assevera que a aludida norma coletiva desrespeitaria o princípio da legalidade, previsto no art. 5º, inciso II, da Constituição Federal, ao impor obrigação de não fazer às empresas de prestação de serviços de terceirização sem qualquer previsão legal, contrariando, igualmente, os preceitos constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência. Sem razão o requerente. Não há que se falar em desrespeito ao enquadramento sindical, tal como previsto no texto consolidado. O requerente, repito, representa categoria econômica das empresas de prestação de serviços de portaria, asseio e conservação, categoria diversa daquelas representadas pelos requeridos. A contratação direta de trabalhador, em lugar de mão de obra terceirizada, resultaria apenas em enquadramento diverso daquele do requerente, sendo o obreiro representado por ID. 5bfa96c - Pág. 5

6 outra entidade sindical. Tal fato não encontra, evidentemente, qualquer impedimento no ordenamento jurídico. A Súmula 331 do C. TST, por sua vez, consubstancia o entendimento de que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços (item I), salvo no caso de trabalho temporário ou de contratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta (itens I e II). O enunciado em comento, portanto, trata a situação do terceirizado de forma excepcional, somente autorizando sua contratação nas hipóteses autorizadoras expressamente previstas. Diga-se, também, que ao permitir a terceirização de serviços ligados à atividade-meio do tomador, a Súmula não impõe, em momento algum, que essa seja a regra a ser observada pelas partes. Como é salutar, trata-se de mera faculdade, jamais de proibição em contratar diretamente esse obreiro. O que a cláusula firmada visa é, justamente, a contratação regular de mão de obra, diretamente pelo condomínio, o que não é objeto da Súmula referida. A mesma sorte segue o art , 2º, do CC, que autoriza o síndico a "transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção." Aqui, nem mesmo se trata de hipótese de relação de emprego, seja ele terceirizado ou não, mas apenas da transferência de poderes de representação conferidos ao síndico, representante legal do condomínio, para outrem com quem, em regra, sequer detém vínculo empregatício. Por derradeiro, quanto aos dispositivos constitucionais apontados pelo requerente, não há qualquer violação por parte da cláusula convencional insurgida. O art. 7º, inciso XXVI, garantiu o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho, fontes formais autônomas do direito do trabalho que fazem lei entre as partes. Não há, portanto, qualquer afronta ao princípio da legalidade ou da livre iniciativa ou livre concorrência, ao contrário do alegado pelo requerente. É de sabença geral caber às normas autônomas coletivas o estabelecimento de normas mais favoráveis ao trabalhador, tal qual a cláusula em comento, que proíbe a contratação por condomínios de empregados terceirizados. Como bem rememorou o i. membro do Ministério Público do Trabalho em seu parecer, a prática tem demonstrado que a contratação direta é mais benéfica ao empregado, pois evita a precarização das relações de trabalho e preserva a garantia de continuidade no emprego. Em contrapartida, os empregadores são livres para decidir que a contratação direta é melhor para o condomínio, por evitar a rotatividade de empregados ou mesmo por visar à redução de despesas, ante a contumaz responsabilização subsidiária dos condomínios pelos encargos trabalhistas não adimplidos pelas empresas terceirizadas. Ademais, não há qualquer obrigação de não fazer imposta a terceiro estranho à convenção coletiva de trabalho. O que há é o dever de não contratar mão de obra terceirizada, de observância restrita aos signatários, cuja consequência afeta os interesses do requerente. Inexiste, portanto, e sob qualquer ponto de vista analisado, qualquer ilegalidade na aludida cláusula convencional. Pelo contrário, referida norma se encontra em consonância com o ordenamento jurídico trabalhista, mormente ante os princípios que visam à tutela do trabalhador, por ser a contratação direta mais benéfica a este que a terceirizada. Nesse sentido, já decidiu o C. TST: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. AÇÃO ANULATÓRIA. NORMA COLETIVA QUE VEDA A TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ZELADOR, GARAGISTA, PORTEIRO E FAXINEIRO PELOS CONDOMÍNIOS ID. 5bfa96c - Pág. 6

7 RESIDENCIAIS. 1. A Corte de origem deu provimento ao recurso ordinário do Sindicondomínio-DF, para julgar improcedente o pedido de declaração de nulidade de cláusula da convenção coletiva de trabalho que veda a terceirização das atividades de zelador, garagista, porteiro e faxineiro pelos condomínios residenciais, ao fundamento de que "o prejuízo alegado pelo Sindicato Autor, representante de empresas de colocação de mão de obra, não pode se contrapor ao legítimo interesse vinculado à relação entre as partes signatárias da convenção coletiva de trabalho, qual seja, a proteção do emprego dos trabalhadores de condomínios. Embora a Súmula 331 do TST, ao tomar em conta a dinâmica da atividade do empregador, permita a terceirização no trabalho temporário e nas atividades de vigilância (Lei nº 7.102/83) e de conservação e limpeza, certo é que as partes podem optar por não contratar essa modalidade de prestação de serviços, que, aliás, não é imposta pelo ordenamento jurídico a nenhuma categoria profissional". Consignou, ainda, o Colegiado Regional, que "não emergindo do teor das cláusulas" coletivas "violação a preceitos legais ou constitucionais, o pacto coletivo deve ser prestigiado (artigo 7º, inciso XXVI, Constituição Federal)". 2. Não impulsiona o conhecimento da revista a alegação de ofensa ao art. 5º, II, da Constituição da República, visto que, consoante o entendimento do STF (Súmula 636), a ofensa ao referido dispositivo constitucional não se dá, em regra, de forma direta e literal, como exige o artigo 896, "c", da CLT, enquanto consagrador de princípio genérico cuja vulneração ocorre por via reflexa, a partir de afronta a norma de natureza infraconstitucional. 3. Também não há falar em contrariedade à Súmula 331 do TST, pois o referido verbete sumular sequer tangencia o fundamento norteador da decisão regional, relativo ao princípio da autonomia da vontade coletiva, consagrado no art. 7º, XXVI, da Carta Magna. Agravo de instrumento conhecido e não provido (TST-AIRR , Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 19/08/2015, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 21/08/2015). RECURSO ORDINÁRIO EM AÇÃO ANULATÓRIA. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. CONDOMÍNIOS. CLÁUSULA QUE VEDA A TERCEIRIZAÇÃO NA ATIVIDADE FIM. VALIDADE. Não padece de nulidade a cláusula de convenção coletiva de trabalho que veda a terceirização na atividade-fim de condomínios, pois o prejuízo alegado pelo Sindicato Autor, representante de empresas de colocação de mão de obra, não pode se contrapor ao legítimo interesse vinculado à relação entre as partes signatárias da convenção coletiva de trabalho, qual seja, a proteção do emprego dos trabalhadores de condomínios. Embora a Súmula 331 do TST, ao tomar em conta a dinâmica da atividade do empregador, permita a terceirização no trabalho temporário e nas atividades de vigilância (Lei nº 7.102/83) e de conservação e limpeza, certo é que as partes podem optar por não contratar essa modalidade de prestação de serviços, que, aliás, não é imposta pelo ordenamento jurídico a nenhuma categoria profissional. Recurso Ordinário a que se dá provimento para julgar improcedente o pedido de declaração de nulidade da cláusula 56 e parágrafos da convenção coletiva de trabalho (TST-RO , Redator Ministro: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 04/09/2012, Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de Publicação: DEJT 05/10/2012). Por tais razões, é imperioso reconhecer a validade da cláusula convencional em comento, não havendo qualquer nulidade a ser declarada." posicionou: Aliás, nesse sentido já decidiu o col. TST, que, ao analisar questão análoga, assim se 'Isso significa que não se considera aqui que a cláusula seja mais ou menos benéfica para a categoria profissional ou para os empregadores, apenas que não contém nulidade consistente em violação de direito ou interesse individual indisponível do trabalhador ou do ordenamento jurídico, em especial, de normas relativas à ordem econômica. Com efeito, o princípio da livre iniciativa é expressão de liberdade titulada não apenas pela empresa, mas também pelo trabalho. Por isso a Constituição Federal, ao contemplá-la, cogita também da 'iniciativa do Estado'; não a privilegia, portanto, como bem pertinente apenas à empresa. Nesse contexto, não se viola o princípio da livre iniciativa ao optarem entre si, e não imporem a terceiros, por determinada modalidade legal de prestação de serviços. ID. 5bfa96c - Pág. 7

8 A invocação de lesão à livre concorrência apenas se justifica no âmbito da concorrência, ou seja, se a norma beneficia um concorrente em detrimento de outro. Tal argumento não pode se contrapor aos interesses vinculados à relação de trabalho. Não se cogita, pois, de violação dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, pilares fundamentais da República, que têm por instrumentos a busca da livre concorrência e do pleno emprego, conforme realçado nos artigos 1º, IV, e 170, caput, e IV e VIII, da Constituição Federal. Em relação ao princípio da busca do pleno emprego, a cláusula em exame milita justamente na efetivação do princípio, ao prestigiar os trabalhadores das empregadoras representadas pelo Sindicato patronal. A circunstância de se tratar de condomínios não altera essa conclusão, porquanto, constituídos em sindicato, buscam eles, mediante a negociação coletiva, atender aos anseios dos trabalhadores na medida das reais possibilidades e interesses. Com efeito, ao celebrarem a norma, os condomínios, mediante assembleias, por certo ponderaram entre evitar, por exemplo, a alta rotatividade dos empregados, de modo a possibilitar que estes e os moradores se conheçam, o que sem dúvida contribui para a segurança do condomínio, e a redução do quadro de empregados e, consequentemente, dos encargos trabalhistas e sociais, que gera economia de custos com contratação e treinamento de pessoal. Embora a Súmula 331 do TST, ao tomar em conta a dinâmica da atividade do empregador, permita a terceirização no trabalho temporário e nas atividades de vigilância (Lei nº 7.102/83) e de conservação e limpeza, certo é que as partes podem optar por não contratar essa modalidade de prestação de serviços, que, aliás, não é imposta pelo ordenamento jurídico a nenhuma categoria profissional. É dizer: às empresas ou aos sindicatos de trabalhadores, em qualquer atividade, faculta-se não adotar a intermediação de mão-de-obra, pela qual se dá a formação de uma relação trilateral: o trabalhador, por meio de uma empresa, sua empregadora efetiva (prestadora de serviço), insere-se no processo produtivo de outra empresa (tomadora de serviço), à qual não está vinculado por laços jurídico-trabalhistas, que restam mantidos com a empresa interveniente, ou prestadora. É princípio tutelar do Direito do Trabalho a preservação da continuidade da relação de emprego. Portanto, situa-se legitimamente no âmbito da relação entre as partes a defesa do interesse que a norma coletiva visa a preservar. Não há a nulidade alegada. Em suma, no âmbito das relações bilaterais de trabalho, disciplinadas na convenção coletiva de trabalho, a vedação instituída na cláusula sob exame interessa aos trabalhadores representados, por favorável à manutenção do emprego, e não se pode concluir que seja prejudicial ao interesse dos empregadores - parte economicamente forte da relação de emprego - já que estes defendem a cláusula inquinada, tendo apresentado inclusive defesa no sentido da sua validade' (TST/SDC RO ; Rel. Min. Márcio Eurico Vitral Amaro; julgado em ). E também: "RECURSO DE REVISTA. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. CONDOMÍNIOS E EDIFÍCIOS. TERCEIRIZAÇÃO NA ATIVIDADE-FIM. VEDAÇÃO 1. No âmbito do Direito Coletivo do Trabalho, como cediço, o princípio da autonomia privada coletiva (art. 7º, XXVI, da Constituição Federal) autoriza que os próprios interlocutores sociais criem normas, mediante concessões recíprocas, inclusive com a possibilidade de eventual supressão de direitos patrimoniais disponíveis dos empregados, em prol de algum outro benefício. 2. É necessário ter presente que a norma insculpida no art. 7º, XXVI, da Constituição Federal há que ser interpretada sempre com vistas a atender a expressa determinação contida no caput do referido dispositivo constitucional, de garantia aos trabalhadores urbanos e rurais de melhoria de sua condição social. 3. Aí reside, precisamente, ID. 5bfa96c - Pág. 8

9 o limite da negociação coletiva: o incremento da condição social da categoria profissional representada por seu sindicato de classe. Em outras palavras, a partir do momento em que prevalecessem normas coletivas destinadas à satisfação de outros interesses que não os da classe trabalhadora, esvaziar-se-ia não só o conteúdo da norma contida no art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, mas principalmente a própria razão de ser das disposições do caput do referido preceito constitucional. 4. Assim, o princípio da autonomia privada coletiva faculta aos entes coletivos a criação de norma que prestigie a adoção do modelo clássico de relação de trabalho bilateral - relação de emprego- (arts. 2º e 3º da CLT) em detrimento da possibilidade de terceirizar serviços, sobretudo quando se releva evidente, nessa hipótese, a melhoria da condição social dos empregados envolvidos, a partir da concretização de direitos trabalhistas garantidos por norma de ordem pública. 5. A norma insculpida no art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, portanto, autoriza os sindicatos a celebrarem convenção coletiva de trabalho que estabeleça as atividades desempenhadas no âmbito de condomínios e de edifícios que se inserem no conceito de "atividade-fim" e, a partir daí, estipule vedação de terceirizar serviços a ela concernentes. 6. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. (RR , Relator Ministro: João Oreste Dalazen, Data de Julgamento: 31/08/2016, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 02/09/2016) Apesar do art. 5-A da CLT, inserido pela Lei nº /2017 permita a terceirização inclusive na atividade fim da empresa, como dito acima, não é aplicável a hipótese, conforme Resolução nº 41 do C. TST. Não verifico, assim, contrariedade à Súmula 331 do TST, ou ferimento ao art. 5-A da CLT ou a Lei 6019/74. obrigação. Mantida a condenação, persiste a cobrança de multa em caso de descumprimento da Tendo assim, decidido a origem, tenho que o apelo não merece guarida. Dispositivo fundamentação. Isto posto, decide-se CONHECER do recurso e NÃO O PROVER, tudo nos termos da Sessão Extraordinária realizada na data de 14 de novembro de 2018, nos termos do artigo 1º da Resolução Administrativa nº 21/2015, publicado no DEJT de 10 de dezembro de Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Quinta Região - 6ª Câmara. Presidiu regimentalmente o Julgamento, o Exmo. Sr. Desembargador do Trabalho FÁBIO ALLEGRETTI COOPER. Tomaram parte no julgamento: Relator Desembargador do Trabalho FABIO ALLEGRETTI COOPER ID. 5bfa96c - Pág. 9

10 Juíza do Trabalho LUCIANA NASR Juiz do Trabalho TÁRCIO JOSÉ VIDOTTI Em férias a Desembargadora do Trabalho Rosemeire Uehara Tanaka, convocada a Juíza do Trabalho Luciana Nasr. Convocado o Juiz do Trabalho Tárcio José Vidotti, para compor o "quorum", nos termos do art. 52, 6º, do Regimento Interno. Presente o DD. Representante do Ministério Público do Trabalho. Adiado de 06/11/2018. ACORDAM os Magistrados da 6ª Câmara - Terceira Turma do Tribunal do Trabalho da Décima Quinta Região, em julgar o processo nos termos do voto proposto pelo Exmo(a). Sr(a). Relator(a). Votação unânime. DESEMBARGADOR FABIO ALLEGRETTI COOPER Relator Votos Revisores ID. 5bfa96c - Pág. 10

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