C A R T I L H A D O S D I R E I T O S D O S I M I G R A N T E S

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1 C A R T I L H A D O S D I R E I T O S D O S I M I G R A N T E S Manaus/AM /29

2 COORDENAÇÃO DO PROJETO: Adriano Fernandes Ferreira Doutorando em Ciências Jurídicas pela Universidade Castilla la Mancha (Toledo - Espanha). Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho. Docente da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Universidade do Estado do Amazonas - UEA, Centro Universitário do Norte UNINORTE. Coordenador do NPJ da Escola Superior Batista do Amazonas ESBAM Alice do Carmo Serra Maia Oficial de Proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados Advogada Brenno Pamplona Cavalcante Graduando do Curso de Direito, Universidade do Estado do Amazonas. Michelle Vitória Custódio Assessora jurídica da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos. Coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia Adamor Guedes. Assessora jurídica do Departamento Estadual de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos. Ricardo Tavares de Albuquerque Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Mestrando do Curso de Mestrado em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas UEA. Valdirene Silva de Assis Procuradora-Chefe Substituta da Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região/AM RR - Ministério Público do Trabalho Vice-Coordenadora Nacional da Coordenadoria de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho do Ministério Público do Trabalho COORDIGUALDADE/ MPT Coordenadora do Fórum de Prevenção e Combate à Discriminação do Amazonas FCODAM Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Pós-graduada em Human Rights pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra 2/29

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. TODO ESTRANGEIRO DEVE SABER 1.1 Direitos do estrangeiro 1.2 Deveres do estrangeiro 1.3 Tipos de vistos 1.4 Casos de saída obrigatória do país 2. CASOS DE POSSIBILIDADE DE PERMANÊNCIA DEFINITIVA DO ESTRANGEIRO NO BRASIL 2.1 Processo administrativo Permanência definitiva com base em cônjuge brasileiro Permanência definitiva com base em filho (a) brasileiro (a) Permanência definitiva com base em reunião familiar Considerações 2.2 Procedimento jurídico 3. NATURALIZAÇÃO feito? 3.1. Naturalização comum 3.2. Naturalização extraordinária 3.3. Naturalização especial 3.4. Naturalização provisória 3.5. Transformação de naturalização provisória em definitiva 3.6. O processo de naturalização foi aprovado, e agora? 3.7. Prazo para retirada do Certificado: 3.8. Caso o processo de naturalização seja arquivado, o que deve ser 4. AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO A ESTRANGEIRO 4.1. Concessão de visto para trabalhador estrangeiro 4.2. Visto temporário de trabalho 4.3. Visto permanente a estrangeiro trabalhador 4.4. Vedação do exercício de atividade remunerada 4.5. Infrações 5. VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO 3/29

4 5.1 O que é violência? 5.2. Quais são os tipos de violência? 5.3. O que é discriminação? 5.4. Em caso de violência fisica, o que fazer? 5.5. O que fazer se você presenciar um ataque? 5.6. Onde fazer o exame de corpo de delito? 5.7. Delegacias de Polícia 6. REFUGIADO 6.1 O que é um refugiado? 6.2. O que é um migrante? 6.3. O que é asilo político? 6.4. Como solicitar refúgio no Brasil? 6.5. Quem fornece assistência social aos refugiados? 6.6. Quais atividades são fornecidas nos programas de assistência e integração? 6.7. Quais são os direitos dos refugiados? 6.8. Quais são os deveres dos refugiados? 7. ENDEREÇOS DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES: 4/29

5 INTRODUÇÃO Esta cartilha é um guia para o exercício da cidadania dos imigrantes que se encontram no Amazonas. Aqui serão encontradas as seguintes informações: a definição do termo imigrante, seus direitos e obrigações, a documentação exigida para efetuarem a sua naturalização, os serviços jurídicos, os postos de informação, a quem procurar em caso de violência ou discriminação, a documentação necessária para trabalhar, formulários da Polícia Federal e saúde. 1. TODO ESTRANGEIRO DEVE SABER Imigração: movimento de pessoas ou de grupos humanos, provenientes de outras áreas, que entram em determinado país, com o intuito de permanecer definitivamente ou por período de tempo relativamente longo. Imigrante: indivíduo que, deslocando-se de onde residia, ingressou em outra região, cidade ou país diferente do de sua nacionalidade, ali estabelecendo sua residência habitual, definitiva ou por período relativamente longo. Nacionalidade: É conjunto de direitos e deveres que atribuem ao indivíduo a qualidade de cidadão. 1.1 Direitos do estrangeiro Os direitos e garantias previstos no artigo 5º, da Constituição Federal brasileira, têm como destinatários as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas, estrangeiros residentes ou de passagem pelo território nacional. O estrangeiro residente no Brasil goza de todos os direitos reconhecidos aos brasileiros, nos termos da Constituição e das leis. (art. 95, Lei 6.815/80). A adoção por estrangeiros é admitida de forma excepcional, nos termos da lei. A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável à lei da nação do de cujus. 1.2 Deveres do estrangeiro Sempre que lhe for exigido por qualquer autoridade ou seu agente, o estrangeiro deverá exibir documento (deverá ser apresentado no original) comprobatório de sua estada legal no território nacional. (art. 96, Lei 6.815/80). Ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo de visto de turista, de trânsito ou temporário, bem como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários é vedado o exercício de atividade remunerada. (art. 98, Lei 6.815/80) As instituições de pesquisa científica e tecnológica e as universidades podem contratar professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. O art. 37, inc. I, da Constituição Federal dispõe que os brasileiros e estrangeiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei terão acesso aos cargos, aos empregos e às funções públicas. Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros (Emenda Constitucional n. 19) que preencham os requisitos previstos em lei. Os editais e decretos não podem estabelecer exigências. O estrangeiro registrado é obrigado a comunicar ao Ministério da Justiça a mudança do seu domicílio ou residência, devendo fazê-lo nos 30 (trinta) dias imediatamente seguintes à sua efetivação. (art. 102, Lei 6.815/80) 5/29

6 É vedado ao estrangeiro: (art. 106, Lei 6.815/80) I - ser proprietário, armador ou comandante de navio nacional, inclusive nos serviços de navegação fluvial e lacustre; II - ser proprietário de empresa jornalística de qualquer espécie, e de empresas de televisão e de radiodifusão, sócio ou acionista de sociedade proprietária dessas empresas; III - ser responsável, orientador intelectual ou administrativo das empresas mencionadas no item anterior; IV - obter concessão ou autorização para a pesquisa, prospecção, exploração e aproveitamento das jazidas, minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia hidráulica; V - ser proprietário ou explorador de aeronave brasileira, ressalvado o disposto na legislação específica; VI - ser corretor de navios, de fundos públicos, leiloeiro e despachante aduaneiro; VII - participar da administração ou representação de sindicato ou associação profissional, bem como de entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada; VIII - ser prático de barras, portos, rios, lagos e canais; IX - possuir, manter ou operar, mesmo como amador, aparelho de radiodifusão, de radiotelegrafia e similar, salvo reciprocidade de tratamento; e X - prestar assistência religiosa às Forças Armadas e auxiliares, e também aos estabelecimentos de internação coletiva. O estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade de natureza política, nem participar, direta ou indiretamente, nos negócios públicos do Brasil. (art. 107, Lei 6.815/80) É permitido aos estrangeiros associarem-se para fins culturais, religiosos, recreativos, beneficentes ou de assistência, filiarem-se a clubes sociais e desportivos, e a quaisquer outras entidades com iguais fins, bem como participarem de reunião comemorativa de datas nacionais ou acontecimentos de significação patriótica. Se constituídas de mais da metade de associados estrangeiros, somente poderão funcionar mediante autorização do Ministro da Justiça. (art. 108, Lei 6.815/80) 1.3 Tipos de vistos Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto: I - de trânsito: destina-se aos estrangeiros que passarão pelo Brasil quando em viagem entre o país de origem e um outro podendo, assim, se ausentar da área de trânsito do aeroporto. Permite estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma única entrada. II - de turista: destinado à viagem de caráter recreativo ou de visita, sem finalidade imigratória. Prevê estadas de no máximo 90 (noventa) dias, entretanto, sua validade pode ser de até 05 (cinco) anos, dependendo da reciprocidade. Pode ser prorrogado uma única vez, junto ao Departamento da Polícia Federal, antes do seu vencimento. É importante ressaltar que se trata de um visto intransformável e que é vedado o exercício de atividade produtiva remunerada. III temporário: a) viagem cultural ou missão de estudos: destina-se a pesquisadores de determinado assunto, conferencistas, dentre outros. Possui a validade de até 2 (dois) anos, 6/29

7 prorrogável por igual período, caso persistam as condições que deram ensejo à concessão do visto. b) viagem de negócios: para aqueles profissionais que venham ao Brasil para negócios, sem a intenção de imigrar. Estadas de até 90 (noventa) dias por ano, porém, sua validade pode ser de até 5 (cinco) anos, dependendo da reciprocidade. Pode ser prorrogado, junto ao Departamento de Polícia Federal, antes do seu vencimento. c) artistas e desportistas: para estes profissionais que vêm ao Brasil para participar de eventos afins, sem vínculo empregatício no País. Válido por até 90 (noventa) dias, pode ser prorrogado junto ao Departamento de Polícia Federal, antes do seu vencimento. Lembrando que a instituição que receberá o estrangeiro deve ter a autorização prévia do Ministério do Trabalho e Emprego. d) Estudante: para estudantes de cursos regulares (ensinos fundamental, médio, superior, pós-graduação e outros). É vedada atividade remunerada, sob pena de multa, notificação ou ainda deportação. Validade de até 1 (um) ano, prorrogável por igual período até o fim do curso. O pedido de prorrogação deve ser autuado até 30 (trinta) dias antes de o prazo expirar na Polícia Federal local ou no Protocolo Geral do Ministério da Justiça. É importante lembrar que o estudante não deve transferir o curso ou instituição diversa daquela que deu ensejo ao visto, caso isto ocorra, deverá pleitear novo visto junto às autoridades consulares brasileiras no exterior. e) Trabalho: destinado a estrangeiros que venham ao Brasil para exercer suas atividades junto à empresas brasileiras. A autorização de trabalho é de competência do Ministério do Trabalho e Emprego necessária para a concessão de vistos a trabalhadores estrangeiros. O visto pode ser concedido com validade de até 2 (dois) anos, sendo prorrogável por igual período e ainda podem ser transformados em permanentes. f) Jornalista: para correspondentes de jornais, revistas, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira, cuja remuneração provém do exterior e não de empresa brasileira. O visto tem a validade de no máximo 4 (quatro) anos, prorrogável por igual período. g) missão religiosa: aplica-se àqueles que viajam com atribuições de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa. O visto é concedido por até 1 (um) ano prorrogável por igual período, findo este prazo poderá pleitear a transformação em permanente. IV permanente: destinado ao estrangeiro que pretenda fixar-se definitivamente no Brasil. Ressalta-se que determinados vistos necessitam de autorização prévia do Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com as regulamentações do Conselho Nacional de Imigração. (vide legislação - resoluções). A carteira de permanente (RNE Registro Nacional de Estrangeiros) deve ser renovada junto ao Departamento de Polícia Federal. V - de cortesia: concedido aos empregados domésticos estrangeiros dos chefes de missão e de funcionários diplomáticos e consulares acreditados junto ao governo brasileiro; também à autoridades estrangeiras em viagem não-oficial ao Brasil; e aos dependentes de portadores de visto oficial ou diplomático, maiores de 21 (vinte e um) anos ou até 24 (vinte e quatro) anos na condição de estudantes. Válido por 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período junto ao Ministério das Relações Exteriores. VI oficial: aos funcionários de organismos internacionais em missão oficial e funcionários de embaixadas e consulados que não possuam status de diplomata, bem como aos seus cônjuges e filhos menores de 21 anos. Possui validade de até 2 (dois) ou o período da missão, atendendo o princípio da reciprocidade. 7/29

8 VII diplomático: destina-se aos diplomatas e funcionários com status diplomático e aos chefes de escritórios de organismos internacionais, bem como aos seus cônjuges e filhos menores de 21 anos. 1.4 Casos de saída obrigatória do país Extradição - É a entrega por um país ao outro (sempre a requerimento desse outro país) de indivíduo que lá deva responder a processo criminal ou que lá deva cumprir pena. A extradição pode incidir sobre estrangeiros ou sobre brasileiros naturalizados, não há extradição de brasileiro nato. O naturalizado pode ser extraditado nas seguintes condições: se cometeu crime antes da naturalização; se comprovado envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (poderá ser extraditado a qualquer tempo, seja antes ou depois da naturalização). Expulsão - O que autoriza a expulsão é o fato de um estrangeiro ter sido condenado criminalmente no Brasil ou ter praticado atos nocivos aos interesses nacionais. Deportação - A deportação se verifica pelo simples ingresso do estrangeiro ou pela sua permanência no Brasil de forma irregular. É meramente documental, não tem como pressuposto o cometimento de crimes. A competência para consumar a deportação, por ser um fato de menor gravidade, sem maiores conseqüências, é das autoridades locais (Polícia Federal). Se o estrangeiro regularizar sua situação, poderá retornar ao Brasil, podendo ser exigido, como condição do retorno, o pagamento das despesas da sua deportação. 2. CASOS DE POSSIBILIDADE DE PERMANÊNCIA DEFINITIVA DO ESTRANGEIRO NO BRASIL 2.1 Processo administrativo Os únicos pedidos de permanência que o estrangeiro poderá solicitar, junto ao Departamento de Polícia Federal, mesmo estando irregular no Brasil, são os pedidos de permanência com base em prole ou cônjuge brasileiro Permanência definitiva com base em cônjuge brasileiro Base legal: Resolução Normativa nº 36/99, do Conselho Nacional de Imigração Documentação necessária: Requerimento por meio de formulário próprio fornecido pela Polícia Federal; Cópia autenticada nítida e completa do passaporte (inclusive das folhas em branco) ou documento de viagem utilizado; Cópia autenticada da certidão de casamento com brasileiro(a); caso o casamento tenha se realizado no exterior deverá apresentar a transcrição da certidão de casamento, para o registro civil brasileiro nos termos do 1º do art. 32 da Lei de Registros Públicos Lei n. º 6.015/73; Cópia autenticada da cédula de identidade do cônjuge brasileiro; 8/29

9 Declaração de que não se encontra separado de fato ou de direito do cônjuge brasileiro, assinado pelo casal, com firma reconhecida; Comprovante do recolhimento da taxa GRU/Funapol. Outros documentos poderão ser solicitados, quando se julgar necessário. Ressalta-se que todos os documentos expedidos no exterior deverão ser legalizados junto às autoridades consulares brasileiras no exterior, e traduzido por tradutor publico juramentado Permanência definitiva com base em filho (a) brasileiro (a) Base legal: Art. 75, II, b da Lei n.º 6.815/80 Documentação necessária: Requerimento por meio de formulário próprio fornecido pela Polícia Federal; Cópia autenticada nítida e completa do passaporte (inclusive das folhas em branco) ou documento de viagem utilizado; Cópia autenticada da carteira de identidade do (a) genitor (a) do menor brasileiro objeto do pedido; Cópia autenticada da certidão de nascimento da prole; Declaração de que a prole vive sob a guarda e dependência econômica do casal, com firma reconhecida; Sentença transitada em julgado de ação de alimentos cumulada com regulamentação de visitas, em favor do menor, objeto do pleito (quando for o caso); Comprovante do recolhimento da taxa GRU/Funapol. Outros documentos poderão ser solicitados, quando se julgar necessário. Ressalta-se que todos os documentos expedidos no exterior deverão ser legalizados junto às autoridades consulares brasileiras no exterior, e traduzido por tradutor publico juramentado. O Estrangeiro será multado no ato do pedido de permanência com base em prole ou cônjuge, junto ao Departamento de Polícia Federal Permanência definitiva com base em reunião familiar O estrangeiro, para solicitar permanência com base em reunião familiar, deverá preencher os requisitos da resolução normativa nº 36/99 CNIg. Base legal: Resolução Normativa nº 3699, do Conselho Nacional de Imigração. Resolução Normativa nº 36, de 28 de setembro de 1999 Concessão de visto temporário ou permanente a título de reunião familiar. O Conselho Nacional de Imigração, instituído pela Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 840, de 22 de junho de 1993, considerando o disposto na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, art. 4º ¹, parágrafo único, e art. 7º ², resolve: Art. 1º - O Ministério das Relações Exteriores poderá conceder visto temporário ou permanente, a título de reunião familiar, aos dependentes legais de cidadão brasileiro ou de estrangeiro residente temporário ou permanente no País, maior de 21 anos. 9/29

10 Parágrafo único. As solicitações de visto de que trata esta Resolução Normativa serão apresentadas às Missões diplomáticas, Repartições consulares de carreira ou Vice-consulados com jurisdição sobre o local de residência do interessado. Art. 2º - Para o efeito do disposto nesta Resolução, consideram-se dependentes legais: I - filhos solteiros, menores de 21 anos, ou maiores que comprovadamente sejam incapazes de prover o próprio sustento; II - ascendentes desde que demonstrada a necessidade efetiva de amparo pelo chamante; III - irmão, neto ou bisneto se órfão, solteiro e menor de 21 anos, ou de qualquer idade quando comprovada a necessidade de prover o próprio sustento; IV - cônjuge de cidadão brasileiro; e V - cônjuge de estrangeiro residente temporário ou permanente no Brasil. Parágrafo único - Os dependentes a que se referem os incisos I e III serão assim considerados até o ano calendário em que completarem 24 anos, desde que estejam inscritos em curso de graduação ou pós-graduação e seja concedida igualdade de tratamento a brasileiro no país de origem do estrangeiro. Art. 3º. Quando se tratar de estrangeiro residente temporário no Brasil, o direito a reunião familiar poderá ser invocado quando a estada no País for superior a seis meses, vedado o exercício de qualquer atividade remunerada pelo dependente. Art. 4º Quando se tratar de estrangeiro com visto permanente ou permanência definitiva, a reunião familiar poderá ser invocada caso o chamante já disponha da carteira definitiva concedida pelas autoridades competentes. Art. 5º Os casos de incapacidade de provimento do próprio sustento, constantes dos incisos I e III, do art. 2º, deverão ser comprovados por meio de declaração judicial ou de órgão estatal competente no local de residência do chamado. Art. 6º A questão do amparo previsto no inciso II, do art. 2º, será examinada à luz dos seguintes requisitos: I - que o chamado não dispõe de renda suficiente para prover o próprio sustento e que o chamante deposita mensal e regularmente, de forma comprovável, recursos para sua manutenção e sobrevivência; II - que o chamado não possui descendentes ou colaterais em primeiro ou segundo grau que possam prover assistência no país de sua residência; e III - que, em virtude da idade avançada ou de enfermidade séria devidamente comprovada, necessita da presença do chamante para gerenciar sua vida. Art. 7º Poderá ser concedido visto permanente ou permanência definitiva ao estrangeiro que possua filho brasileiro que comprovadamente esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente. Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, ao estrangeiro que possuir a guarda judicial ou tutela de brasileiro. Art. 8º O Ministério da Justiça poderá conceder a permanência definitiva de que trata esta Resolução Normativa, quando o estrangeiro se encontrar legalmente no País. Art. 9º O Ministério das Relações Exteriores determinará a relação dos documentos exigidos do chamado e do chamante para instrução dos pedidos de visto temporário ou permanente contemplados por esta Resolução. Art. 10. Ao dependente legal de titular de registro provisório concedido pela Lei nº 9.675, de 29 de junho de 1998, poderá ser concedido visto temporário item V, a título de reunião familiar, pelo prazo constante no documento de identidade do chamante. 10/29

11 Art. 11. Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução Normativa nº 04, de 21 de maio de 1997 publicada no DO nº 143, de 29 de julho de 1997, Seção I, pág Documentação necessária: Requerimento por meio de formulário próprio fornecido pela Polícia Federal; Cópia autenticada nítida e completa do passaporte (inclusive das folhas em branco) ou documento de viagem utilizado; Atestado de antecedentes criminais do país de origem, legalizado junto a repartição consular brasileira, traduzido por tradutor público juramentado ou declaração consular de que não foi processado nem condenado (dcumento original); Prova do grau de parentesco entre o chamante e o chamado, através de cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento; Justificativa do chamante para a formulação do pedido; Cópia autenticada do documento de identidade do chamante (carteira de identidade brasileira ou cédula de identidade de estrangeiro permanente); Compromisso do chamante de que se responsabiliza pela estada, saída e subsistência do chamado, enquanto permanecer no Brasil; Prova de meio de vida e de capacidade financeira do chamante para sustentar o chamado; Declaração de que não foi processado ou condenado criminalmente no Brasil ou no exterior, com firma reconhecida; Comprovante do recolhimento da taxa GRU/Funapol. Outros documentos poderão ser solicitados, quando se julgar necessário. Ressalta-se que todos os documentos expedidos no exterior deverão ser legalizados junto às autoridades consulares brasileiras no exterior, e traduzido por tradutor publico juramentado Considerações Após o estrangeiro solicitar permanência junto ao Departamento de Polícia Federal, serão realizadas diligências e encaminhado o pedido ao Ministério da Justiça. Caso o pedido de permanência seja deferido, deverá o estrangeiro comparecer ao Departamento de Polícia Federal no prazo de 180 dias, a contar da data da publicação da decisão no DOU, para registrar o seu visto e solicitar a carteira de identidade de estrangeiro permanente. Caso o pedido seja indeferido, o estrangeiro poderá recorrer no prazo de 15 dias, a contar da data da publicação da decisão no DOU. 2.2 Procedimento jurídico Somente necessário no caso de naturalização do imigrante, o procedimento jurídico resume-se às manifestações de vontade do Ministério Público quando do processo administrativo e segue-se por audiência no caso de naturalização. 11/29

12 3. NATURALIZAÇÃO Naturalização: ato pelo qual o cidadão estrangeiro renuncia à condição de cidadão de seu país e adota a nacionalidade de outro país. É ato gracioso pelo qual o governo de um Estado concede ao estrangeiro nele domiciliado, que o requer, renunciando à nacionalidade de origem, os mesmos direitos e prerrogativas de que gozam os seus nacionais e satisfazendo os requisitos legais: (art. 112, da Lei 6815/80) capacidade civil: só pode requerer a naturalização com base no princípio da reserva legal quem tiver capacidade civil; o requerente deve ter visto permanente; deve estar residindo no Brasil por quatro anos contínuos; deve ler e escrever em português; deve ter boa conduta, boa saúde e bom procedimento; o requerente deverá estar exercendo uma profissão ou possuir bens que garantam a sua subsistência e a da sua família; inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou mesmo no exterior por crime doloso a que seja prevista pena mínima de um ano de prisão. Existem, ainda, outras duas hipóteses previstas nos arts. 115 e 116 da Lei n /81: radicação precoce: o nascido no estrangeiro, admitido no Brasil durante os primeiros cinco anos de vida, estabelecido definitivamente, deve manifestar-se pela nacionalidade até dois anos após a maioridade; entrementes sua naturalização será provisória; naturalização decorrente da conclusão, pelo estrangeiro, de curso superior no Brasil: o estrangeiro admitido no Brasil que não atingiu a maioridade e que conclui curso superior tem até um ano, após o término do curso, para requerer a sua nacionalidade brasileira Naturalização comum Caso o estrangeiro tenha interesse em se tornar um cidadão brasileiro deverá preencher os requisitos descritos no artigo 112 da Lei nº 6.815/80, e requerer esta modalidade junto ao Departamento de Polícia Federal mais próximo do local de residência, o qual, além de outras providências, certificará se o interessado sabe ler e escrever a língua portuguesa, considerada a sua condição. Documentação exigida: Requerimento devidamente datado e assinado pelo naturalizando; Declaração de que deseja ou não traduzir ou adaptar o nome à língua portuguesa; Cópia autenticada da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada; Cópia autenticada do CPF - Cadastro de Pessoa Física; Comprovante de recolhimento da taxa no original (guia GRU) referente ao pedido de naturalização; Atestado de antecedentes criminais expedido pela Secretaria de Segurança Pública dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos, ou da Corregedoria, quando for o caso; 12/29

13 Cópia do recibo de entrega da última declaração de imposto de renda pessoa física ou da declaração anual de isento, se for o caso; Certidão dos cartórios de distribuição de ações cíveis das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos; Certidão dos cartórios de distribuição de ações criminais das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos; Certidão negativa de ações cíveis, criminais e execuções fiscais da Justiça Federal dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos; Certidões do cartório de distribuição referente a protesto de títulos das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos; Certidão do cartório de distribuição referente a execuções fiscais das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos; Certidão negativa do Serviço de Proteção ao Crédito - SPC; Atestados de antecedentes criminais expedidos pelos paises de nacionalidade e de origem, legalizados junto à repartição consular brasileira e traduzidos por tradutor público devidamente inscrito na Junta Comercial ou juramentado no Brasil, salvo dispensa prevista em ato internacional; Cópia autenticada da última conta de água ou luz; Cópia autenticada do contrato de locação ou escritura de compra e venda do imóvel onde reside e onde residiu nos últimos cinco anos; Declaração, sob as penas da lei, de que não foi e não é indiciado em inquérito policial, não responde e não respondeu a processo criminal, e não sofreu condenação penal, no Brasil e no exterior, com firma reconhecida; Cópia autenticada na íntegra do passaporte; Declaração de ausências do Brasil, sob as penas da lei, especificando datas de saídas e chegadas no território nacional, com os respectivos destinos e motivos, com firma reconhecida; Documento comprobatório de meio de subsistência, tais como: a) Cópia autenticada, na íntegra, da carteira de trabalho - CTPS e cópia autenticada dos últimos três contra-cheques; ou, b) Cópia autenticada do contrato de trabalho; ou, c) Cópia autenticada do contrato social consolidado, quando for o caso, da empresa da qual é sócio ou cotista e Escritura Pública Declaratória de Renda ou Comprovante de retirada pro-labore; ou, d) Cópia autenticada do Cartão do Imposto Sobre Serviços - ISS, bem como comprovante de seu recolhimento, se autônomo; ou, e) Cópia autenticada de documento hábil comprovando a posse de bens suficientes à manutenção própria e da família. Cópia autenticada da certidão de casamento com cônjuge brasileiro, se for o caso; Cópia autenticada da certidão de nascimento do filho brasileiro, se for o caso; e Realização do teste de português, devidamente assinado pelo naturalizando e atestado pela autoridade que o aplicou. Outros documentos poderão ser solicitados, quando se julgar necessário. Ressalta-se que todos os documentos expedidos no exterior deverão ser legalizados junto às autoridades consulares brasileiras no exterior, e traduzido por tradutor publico juramentado. 13/29

14 3.2. Naturalização extraordinária Esta é destinada aos estrangeiros que vivem no Brasil há mais de quinze anos e têm interesse em adquirir a nacionalidade brasileira, já que se estabeleceu em território nacional, além do cumprimento das demais exigências descritas no art. 12, alínea b da Constituição Federal. Documentação exigida: Requerimento devidamente datado e assinado pelo naturalizando; Declaração de que deseja ou não traduzir ou adaptar o nome à língua portuguesa; Cópia autenticada da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada; Cópia autenticada do CPF - Cadastro de Pessoa Física; Comprovante de recolhimento da taxa no original (guia GRU) referente ao pedido de naturalização; Atestado de antecedentes criminais expedido pela Secretaria de Segurança Pública dos Estados onde residiu ou da Corregedoria, quando for o caso; Certidão dos cartórios de distribuição de ações criminais das comarcas onde residiu; Certidão negativa de ações criminais da Justiça Federal dos Estados onde residiu; Atestados de antecedentes criminais expedidos pelos países de nacionalidade e de origem, legalizados junto à repartição consular brasileira e traduzidos por tradutor público devidamente inscrito na Junta Comercial ou juramentado no Brasil, salvo dispensa prevista em ato internacional; Cópia autenticada da última conta de água ou luz; Declaração, sob as penas da lei, de que não foi e não é indiciado em inquérito policial, não responde e não respondeu a processo criminal, e não sofreu condenação penal, no Brasil e no exterior, com firma reconhecida; Cópia autenticada na íntegra do passaporte; Documento hábil que comprove estada regular no território nacional há mais de quinze anos; e Declaração de ausências do Brasil dos últimos quinze anos, sob as penas da lei, especificando datas de saídas e chegadas no território nacional, com os respectivos destinos e motivos, com firma reconhecida. Outros documentos poderão ser solicitados, quando se julgar necessário. Ressalta-se que todos os documentos expedidos no exterior deverão ser legalizados junto às autoridades consulares brasileiras no exterior, e traduzido por tradutor publico juramentado Naturalização especial Destinada ao cônjuge estrangeiro de diplomata brasileiro casado há mais de cinco anos, ou ao estrangeiro que conte com mais de dez anos de serviços ininterruptos empregado em Missão diplomática ou em Repartição consular brasileira, poderá pleitear a nacionalidade brasileira junto à autoridade consular do Brasil, sendo necessário apenas residência de trinta dias no País. 14/29

15 Documentação exigida: no caso de cônjuge estrangeiro de diplomata brasileiro em atividade: prova do casamento, devidamente autorizado pelo Governo brasileiro; no caso funcionário de missão diplomática ou repartição consular brasileira: documentos fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores que provem estar o naturalizando em efetivo exercício, contar mais de dez anos de serviços ininterruptos e se recomendar a naturalização. em ambos os casos, estando o candidato no exterior, ainda com: documento de identidade em fotocópia autêntica ou pública forma vertida, se não grafada em português; documento que comprove a estada no Brasil por trinta dias; três planilhas datiloscópicas tiradas no órgão competente do local de residência ou na repartição consular brasileira, quando inexistir registro do estrangeiro no Brasil, ou não puder comprovar ter sido registrado como estrangeiro no território nacional Naturalização provisória Caso o estrangeiro tenha ingressado no Brasil durante os primeiros cinco anos de vida, e tenha se estabelecido definitivamente no território nacional, poderá requerer, junto ao Departamento de Polícia Federal ou ao protocolo geral do Ministério da Justiça, enquanto menor, por intermédio de seu representante legal. Documentação exigida: Requerimento devidamente datado e assinado pelo naturalizando; Cópia autenticada da Cédula de Identidade para estrangeiro permanente; Cópia autenticada da Cédula de Identidade do representante legal; Prova do dia de ingresso no território nacional; Certidão de nascimento ou certificado de inscrição consular; Prova de nacionalidade; Comprovante de recolhimento da taxa GRU/FUNAPOL Transformação de naturalização provisória em definitiva Ao titular do certificado provisório, até dois anos após atingida a maioridade, poderá confirmar expressamente, perante o Ministro da Justiça, a intenção de continuar brasileiro. um.htm Documentação exigida: Requerimento devidamente datado e assinado pelo naturalizando; Cópia autenticada da cédula de identidade brasileira; Original do certificado provisório de naturalização; Atestado de antecedentes criminais expedido pela Secretaria de Segurança Pública dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos, ou da Corregedoria, quando for o caso. Formulário Naturalização Comum 15/29

16 3.6. O processo de naturalização foi aprovado, e agora? Caso o processo esteja corretamente instruído, será ele submetido à autoridade decisória, que determinará a inclusão do nome do interessado na portaria concessiva de naturalização. Baixada a portaria ministerial e feita a sua publicação no Diário Oficial, será expedido o certificado de naturalização. Nos casos de Naturalização Comum e Extraordinária, os certificados serão encaminhados ao Poder Judiciário, cabendo ao juiz promover a sua entrega ao interessado e lavrar o respectivo termo. A competência da entrega do certificado é do Juiz Federal da cidade onde tenha o interessado residência. Onde houver mais de um Juiz Federal, a entrega será feita pelo da 1ª Vara. Na ausência deste a entrega deverá ser feita pelo Juiz Ordinário da Comarca e, na sua falta, pelo da Comarca mais próxima. Já os certificados referentes às naturalizações Provisória e Definitiva são entregues aos interessados pelo Departamento de Estrangeiros, através do órgão da Polícia Federal mais próximo da residência do naturalizando. Em relação aos funcionários de Embaixadas Brasileiras, a entrega do certificado de naturalização e as eventuais exigências são feitas através do Ministério das Relações Exteriores. Importante é registrar que a aquisição da nacionalidade só se completa com a entrega do certificado, quando começará a produzir os efeitos legais Prazo para retirada do Certificado: O naturalizando tem o prazo de 12 (doze) meses, contados da data da publicação, para comparecer em juízo e solicitar a entrega do certificado de naturalização comum ou extraordinária. Se não o fizer neste prazo, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado perante o Ministro da Justiça, o certificado será devolvido ao Departamento de Estrangeiros, a fim de que seja determinado o cancelamento do mesmo, bem como o arquivamento do processo. Neste caso, o ato de naturalização não se completará, ficando, automaticamente, sem efeito. A naturalização, como adverte a lei, não extingue a responsabilidade civil ou penal a que o naturalizando esteja anteriormente sujeito em qualquer outro país Caso o processo de naturalização seja arquivado, o que deve ser feito? Após a publicação do Arquivamento no Diário Oficial da União, o interessado dispõe de 30 (trinta) dias de prazo para requerer o desarquivamento junto à unidade do Departamento de Polícia Federal mais próxima do local de residência ou diretamente na Central de Atendimento, no Ministério da Justiça. O pedido deve conter elementos de fato e de direito que autorizem a modificação da decisão anterior, além do comprovante da taxa GRU/funapol relativo ao pedido. 4. AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO A ESTRANGEIRO A Lei 6.815, de 19 de agosto de 1980, regulamentada pelo Decreto , de 10 de dezembro de 1981 disciplina os direitos e deveres dos estrangeiros no Brasil, dentre eles o direito ao trabalho. O artigo 2º, da Lei 6.815/80, estabelece que a legislação aplicada 16/29

17 aos estrangeiros deve observar a segurança nacional, a organização institucional, os interesses políticos, sócio-econômicos e culturais do Brasil, bem assim a defesa do trabalhador nacional. A imigração interessa ao Estado brasileiro, especialmente, por proporcionar mão-de-obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando à Política Nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em especial, ao aumento da produtividade, à assimilação de tecnologia e à captação de recursos para setores específicos (parágrafo único, art. 16, da Lei 6.815/80). A igualdade de direitos entre brasileiros e estrangeiros regularmente residentes no País é consagrada pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, e na Lei 6.815/80, artigo 95. A autorização de trabalho a estrangeiros compete ao Ministério do Trabalho e Emprego, sendo condição para a concessão de visto temporário ou permanente a estrangeiros que venham trabalhar no Brasil Concessão de visto para trabalhador estrangeiro O visto é individual e sua concessão poderá estender-se a dependentes legais (artigo 7º, parágrafo único, Lei 6.815/80). O pedido será feito pela pessoa interessada, admitindo-se a inclusão de menores de dezoito anos no formulário, quando viajarem na companhia destes (artigo 8º, Decreto /81). Não se concederá visto ao estrangeiro (artigo 7º, Lei 6.815/80): I - menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do responsável legal ou sem a sua autorização expressa; II - considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais; III - anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada; IV - condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira; ou V - que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde Visto temporário de trabalho A Lei 6.81/80, em seu artigo 13, define que o visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil: I - no caso de viagem cultural ou missão de estudos; II - em viagem de negócios; III - na condição de artista ou desportista; IV - na condição de estudante; V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro; VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira; e VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa. Na concessão do visto temporário, o trabalhador estrangeiro deverá apresentar: 1) passaporte ou documento equivalente; 2) certificado internacional de imunização, quando necessário; 3) atestado de saúde; 4) prova de meios de subsistência; e 5) atestado de antecedentes penais ou documento equivalente, este a critério da autoridade consular. Além desses requisitos, ao artista, desportista, cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria só será concedido visto, pelo respectivo Consulado no exterior, se o estrangeiro tiver firmado contrato de trabalho visado pela Secretaria de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, exceto no caso de comprovada prestação de serviço ao Governo brasileiro (artigo 23, Decreto /81). 17/29

18 Vale destacar, que autoridade consular pode exigir ainda prova da condição profissional atribuída ao interessado, salvo na hipótese de prestação de serviço ao Governo brasileiro, bem como exames complementares de saúde. Aos estrangeiros portadores do visto permanente na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro, é permitida a inscrição temporária em entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada (artigo 99, parágrafo único, da Lei 6.815/80 ). O estrangeiro admitido na condição de temporário, sob regime de contrato, só poderá exercer atividade junto à entidade pela qual foi contratado, na oportunidade da concessão do visto, salvo autorização expressa do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho e Emprego (artigo 100, da Lei 6.815/80 ). Se o estrangeiro pretender exercer atividade junto a entidade diversa daquela para a qual foi contratado deverá requerer autorização ao Departamento Federal de Justiça, mediante pedido fundamentado e acompanhado de prova documental (artigo 111, 1º, do Decreto /81). Compete à Polícia Federal prorrogar os vistos temporários concedidos a estrangeiro em viagem de negócios, artista ou desportista. Já, a prorrogação dos demais vistos temporários é atribuição da Secretaria Nacional de Justiça, observado o disposto na legislação trabalhista, ouvida a Secretaria de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, no caso de artista, desportista, cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria (artigo 66, do Decreto /81). Estes profissionais devem apresentar, também, o instrumento de prorrogação do contrato inicial ou com novo contrato de trabalho, do qual conste que o empregador assume a responsabilidade de prover o seu regresso (artigo 67, 1º, III, do Decreto /81). No mais, o estrangeiro titular de visto temporário não pode se estabelecer com firma individual, ou exercer cargo ou função de administrador, gerente ou diretor de sociedade comercial ou civil, bem como inscrever-se em entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada (artigo 99, da Lei 6.815/80) Visto permanente a estrangeiro trabalhador A concessão do visto permanente, ao estrangeiro que pretenda se fixar definitivamente no Brasil, poderá ficar condicionada, por prazo não-superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do território nacional (artigo 18, da Lei da Lei 6.815/80). Para obter visto permanente o estrangeiro deverá satisfazer as exigências de caráter especial, previstas nas normas de seleção de imigrantes, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Imigração, e apresentar: I - passaporte ou documento equivalente; II - certificado internacional de imunização, quando necessário; III - atestado de saúde; IV - atestado de antecedentes penais ou documento equivalente, a critério da autoridade consular; V - prova de residência; VI - certidão de nascimento ou de casamento; e VII - contrato de trabalho visado pela Secretaria de Imigração do Ministério do Trabalho, quando for o caso (artigo 27, do Decreto /81). O visto permanente só poderá ser obtido, salvo no caso de força maior, na jurisdição consular em que o interessado tenha mantido residência pelo prazo mínimo de um ano imediatamente anterior ao pedido. 18/29

19 A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, por prazo não superior a cinco anos, ao exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do território nacional. A autoridade consular anotará à margem do visto a atividade a ser exercida pelo estrangeiro e a região em que se deva fixar (artigo 28, do Decreto /81). O estrangeiro com visto permanente ou temporário transformado em permanente, para o desempenho de atividade profissional certa, e a fixação em região determinada, não poderá, dentro do prazo que lhe for fixado na oportunidade da concessão ou da transformação do visto, mudar de domicílio nem de atividade profissional, ou exercê-la fora daquela região, salvo em caso excepcional, mediante autorização prévia do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho, quando necessário (artigo. 101, da Lei 6.815/80 ). O estrangeiro registrado como permanente, que se ausentar do Brasil, poderá regressar independentemente de visto se o fizer dentro de dois anos (artigo. 51, da Lei 6.815/80 ) Vedação do exercício de atividade remunerada Ao estrangeiro que se encontra no Brasil com visto de turista, de trânsito ou temporário de estudante, bem como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários é proibido o exercício de atividade remunerada. Ao titular de visto temporário de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira não é permitido o exercício de atividade remunerada por fonte brasileira (artigo 98, da Lei 6.815/80). O portador de visto de cortesia, oficial ou diplomático só poderá exercer atividade remunerada em favor do Estado estrangeiro, organização ou agência internacional de caráter intergovernamental a cujo serviço se encontre no País, ou do Governo ou de entidade brasileiros, mediante instrumento internacional celebrado com outro Governo (artigo 104, Lei 6.815/80). A legislação trabalhista brasileira não se aplica a tais trabalhadores. É vedado ao estrangeiro (artigo106, da Lei 6.815/80): I - ser proprietário, armador ou comandante de navio nacional, inclusive nos serviços de navegação fluvial e lacustre, exceto navios nacionais de pesca; II - ser proprietário de empresa jornalística de qualquer espécie, e de empresas de televisão e de radiodifusão, sócio ou acionista de sociedade proprietária dessas empresas; III - ser responsável, orientador intelectual ou administrativo das empresas mencionadas no item anterior; IV - obter concessão ou autorização para a pesquisa, prospecção, exploração e aproveitamento das jazidas, minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia hidráulica; V - ser proprietário ou explorador de aeronave brasileira, ressalvado o disposto na legislação específica; VI - ser corretor de navios, de fundos públicos, leiloeiro e despachante aduaneiro; VII - participar da administração ou representação de sindicato ou associação profissional, bem como de entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada; VIII - ser prático de barras, portos, rios, lagos e canais; IX - possuir, manter ou operar, mesmo como amador, aparelho de radiodifusão, de radiotelegrafia e similar, salvo reciprocidade de tratamento; e 19/29

20 X - prestar assistência religiosa às Forças Armadas e auxiliares, e também aos estabelecimentos de internação coletiva. Ao português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, apenas lhe é defeso: a) assumir a responsabilidade e a orientação intelectual e administrativa das empresas mencionadas no item II deste artigo; b) ser proprietário, armador ou comandante de navio nacional, inclusive de navegação fluvial e lacustre, ressalvado o disposto no parágrafo anterior; e c) prestar assistência religiosa às Forças Armadas e auxiliares. Acrescente-se que o estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade de natureza política, nem se imiscuir, direta ou indiretamente, nos negócios públicos do Brasil, (artigo 107, da Lei 6.815/80) É proibida a legalização da estada de clandestino e de irregular, e a transformação em permanente, dos vistos de trânsito, de turista, temporário e de cortesia (artigo 38, da Lei 6.815/80) Infrações Merece destaque dentre as condutas classificáveis como infração pela legislação brasileira: a) entrar no território nacional sem estar autorizado (clandestino): Pena: deportação. (artigo 125, I, da Lei 6.815/80); b) demorar-se no território nacional após esgotado o prazo legal de estada: Pena: multa de um décimo do Maior Valor de Referência, por dia de excesso, até o máximo de 10 (dez) vezes o Maior Valor de Referência, e deportação, caso não saia no prazo fixado (artigo 125, II, da Lei 6.815/80); c) deixar de registrar-se no órgão competente, dentro do prazo estabelecido nesta legal (artigo 30): Pena: multa de um décimo do Maior Valor de Referência, por dia de excesso, até o máximo de 10 (dez) vezes o Maior Valor de Referência (artigo 125, III, da Lei 6.815/80); d) empregar ou manter a seu serviço estrangeiro em situação irregular ou impedido de exercer atividade remunerada: Pena: multa de 30 (trinta) vezes o Maior Valor de Referência, por estrangeiro (artigo 125, VII, da Lei 6.815/80). e) introduzir estrangeiro clandestinamente ou ocultar clandestino ou irregular: Pena: detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e, se o infrator for estrangeiro, expulsão (artigo 125, VII, da Lei 6.815/80). f) fazer declaração falsa em processo de transformação de visto, de registro, de alteração de assentamentos, de naturalização, ou para a obtenção de passaporte para estrangeiro, laissez-passer, ou, quando exigido, visto de saída: Pena: reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos e, se o infrator for estrangeiro, expulsão (artigo 125, XIII, da Lei 6.815/80). Importa ressaltar que as multas previstas, nos casos de reincidência, poderão ter os respectivos valores aumentados do dobro ao quíntuplo. 5. VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO objeto. 5.1 O que é violência? Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou 20/29

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