USOS FINAIS DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS PÚBLICOS: ESTUDO DE CASO EM FLORIANÓPOLIS - SC

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL NÚCLEO DE PESQUISA EM CONSTRUÇÃO LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES USOS FINAIS DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS PÚBLICOS: ESTUDO DE CASO EM FLORIANÓPOLIS - SC Bolsista: PAULINE CRISTIANE KAMMERS Coordenador do Projeto: ROBERTO LAMBERTS, PhD Orientador: ENEDIR GHISI, PhD Florianópolis, 30 de julho de 2004

2 USOS FINAIS DE ÁGUA EM EDIFÍCIOS PÚBLICOS: ESTUDO DE CASO EM FLORIANÓPOLIS - SC Pauline Cristiane Kammers Bolsista Roberto Lamberts, PhD Coordenador do Projeto Enedir Ghisi, PhD Orientador i

3 RESUMO No Brasil, não existem levantamentos de usos finais de água em prédios do setor público. No entanto, esse levantamento se faz necessário quando se deseja implantar um programa de economia de água, pois torna possível conhecer os consumos específicos de água no edifício e, conseqüentemente, localizar os dispositivos que originam maiores consumos de água. Este trabalho tem por objetivo detectar os usos finais de água em edifícios do setor público. As análises foram realizadas em 10 edifícios situados na cidade de Florianópolis - SC. Primeiramente, foram feitos levantamentos de consumo de água mensal dos respectivos prédios na concessionária local (CASAN Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). Através de algumas visitas, realizaram-se levantamentos dos dispositivos sanitários, relatando características como: vazão, marca e modelo. Foram feitas entrevistas aos usuários dos edifícios, que relataram seus hábitos em relação ao uso da água. Esses levantamentos possibilitaram calcular o consumo de água no prédio, a partir da vazão estimada e do período de uso de cada dispositivo. Comparando-se os consumos (medido e estimado) buscou-se detectar a diferença encontrada através de análises de sensibilidade dos valores fornecidos nas entrevistas e, quando possível, de testes de vazamentos não visíveis. Com a inexistência de vazamentos, atribuiu-se a diferença entre consumos para o dispositivo de maior sensibilidade, que na maioria dos casos ocorreu nos vasos sanitários. Os usos finais foram calculados em porcentagem, comparando os consumos específicos estimados com o consumo total de água fornecido pela CASAN. Nos 10 edifícios estudados obteve-se usos finais variando de 23,0% a 78,8% para vasos sanitários, 14,3% a 47,0% para mictórios e 5,5% a 31,2% para torneiras. Em 6 edifícios, verificou-se no vaso sanitário o ponto de maior consumo de água. Nos demais, essa situação ocorreu nos mictórios. Somando os usos finais de vaso sanitário e mictório para cada edifício, obteve-se valores que variaram de 44,3% a 84,3%, sendo que em 9 edifícios esse valor ficou acima de 60% no período de verão e em 9 edifícios no inverno. Esses dados indicam a possibilidade de utilização de água pluvial nos edifícios, visto que os pontos de maior consumo de água (vaso sanitário e mictório) não necessitam, obrigatoriamente, de água potável. ii

4 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, Nivaldo Kammers e Dagui Costa Kammers pelo amor, educação e a confiança que sempre depositaram em minhas decisões. Aos meus irmãos Nivaldo Junior, Joana e Eliziane pelo companheirismo e alegria, o que torna nossa família tão especial. Ao meu namorado Luiz Henrique pela compreensão nos momentos de ausência e pela felicidade que proporciona em minha vida. À CASAN nas pessoas de Carlos Alberto Coutinho, Leda Freitas Ribeiro e Sônia Maria Bus pelo excelente atendimento e fornecimento do material necessário a esse trabalho. Aos entrevistados nos edifícios, pela contribuição fornecida aos levantamentos. À todos aqueles, em especial aos mais atenciosos, que autorizaram a realização dos levantamentos nos prédios e forneceram informações necessárias para elaboração deste trabalho. Ao professor Enedir Ghisi pela orientação, paciência e persistência na conclusão desse trabalho. Aos meus amigos e todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram na conclusão desse desafio. À DEUS, pela VIDA maravilhosa que tenho, pelas pessoas maravilhosas com quem convivo e por tudo aquilo de bom que tem proporcionado em minha vida. iii

5 SUMÁRIO RESUMO... ii AGRADECIMENTOS... iii SUMÁRIO... iv LISTA DE TABELAS... vi LISTA DE FIGURAS... viii 1. INTRODUÇÃO Justificativas Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Estrutura do trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Disponibilidade mundial de água Disponibilidade nacional de água O desperdício de água Consumo de água doméstico Usos finais de água Aproveitamento de água de chuva Aproveitamento de água de chuva no mundo Aproveitamento de água de chuva no Brasil Programas de redução de consumo da água Shopping Iguatemi PURA Programa de uso racional da água Processos de desinfecção de água Tratamento de água por destilação Desinfecção através de raios ultravioletas Filtros com macrófitas Dessalinização METODOLOGIA Seleção de prédios Levantamento de consumo Estimativa de consumo por usos finais iv

6 3.3.1 Entrevistas Levantamento dos dispositivos Estimativa de consumo de água Análise de sensibilidade Detecção de vazamentos Estimativa dos usos finais RESULTADOS Características físicas Consumos fornecidos Consumo per capita Estimativa de consumo por usos finais Análise de sensibilidade Detecção de vazamentos Estimativa dos usos finais CONCLUSÃO Conclusões Gerais Limitações do trabalho Sugestões para trabalhos futuros REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES APÊNDICE 1 - Carta de Autorização APÊNDICE 2 Planilhas utilizadas nos levantamentos APÊNDICE 3 Uso e características dos dispositivos APÊNDICE 4 Usos finais v

7 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas nacionais... 7 Tabela 2.2 Valores médios de perda diária de água em função de vazamento de torneiras... 8 Tabela 2.3 Perda de água em função de vazamento em vasos sanitários... 8 Tabela 2.4 Valores médios dos resultados das 4 campanhas de medição Tabela 2.5 Uso final de água para consumo doméstico na Suíça Tabela 2.6 Uso final de água para consumo doméstico no Reino Unido Tabela 2.7 Uso final de água para consumo doméstico na Colômbia Tabela 2.8 Uso final de água para consumo doméstico nos E.U.A Tabela 2.9 Uso final de água para consumo doméstico Tabela 2.10 Uso final de água para consumo doméstico em um apartamento da USP Tabela 2.11 Tratamento necessário para diferentes usos de água Tabela 2.12 Variação da qualidade da água de chuva devido à sua coleta Tabela 2.13 Potenciais de economia de água tratada em Antônio Carlos Tabela 2.14 Casos de redução de consumo de água em São Paulo Tabela 3.1 Edifícios incluídos na análise...29 Tabela 4.1 Características dos edifícios analisados Tabela 4.2 Dispositivos sanitários e formas de utilização de água nos prédios Tabela 4.3 Período de troca de equipamentos sanitários nos edifícios Tabela 4.4 Consumos fornecidos adotados e período da leitura Tabela 4.5 Vazões medidas nos dispositivos Tabela 4.6 População e porcentagem de homens e mulheres nos edifícios Tabela 4.7 Freqüência diária e tempo de uso dos dispositivos Tabela 4.8 Atividades consumidoras de água nos edifícios Tabela 4.9 Consumos de água, medido e estimado, e diferença (erro) entre ambos Tabela 4.10 Variação no consumo mensal obtida do erro de um usuário e de toda a amostra. 50 Tabela 4.11 Número de vasos testados em cada edifício Tabela 4.12 Dispositivos com maior sensibilidade Tabela 4.13 Uso final de água para mictórios e vasos sanitários e o total par ambos Tabela 4.14 Consumo de água para fins não potáveis nos 10 prédios analisados Tabela A3.1 Dispositivos levantados no edifício do BADESC Tabela A3.2 Utilização dos dispositivos no edifício do BADESC Tabela A3.3 Dispositivos levantados no edifício da CELESC vi

8 Tabela A3.4 Utilização dos dispositivos no edifício da CELESC Tabela A3.5 - Dispositivos levantados no edifício do CREA Tabela A3.6 Utilização dos dispositivos no edifício do CREA Tabela A3.7 - Dispositivos levantados no edifício do DETER Tabela A3.8 Utilização dos dispositivos no edifício do DETER Tabela A3.9 - Dispositivos levantados no edifício da EPAGRI Tabela A3.10 Utilização dos dispositivos no edifício da EPAGRI Tabela A Dispositivos levantados no edifício da Secretaria da Agricultura Tabela A3.12 Utilização dos dispositivos no edifício da Secretaria da Agricultura Tabela A Dispositivos levantados no edifício da Secretaria da Educação Tabela A3.14 Utilização dos dispositivos no edifício da Secretaria da Educação Tabela A Dispositivos levantados no edifício da Secretaria de Segurança Pública Tabela A Utilização dos dispositivos no edifício da Secretaria de Segurança Pública Tabela A Dispositivos levantados no edifício do Tribunal de Contas Tabela A Utilização dos dispositivos no edifício do Tribunal de Contas Tabela A Dispositivos levantados no edifício do Tribunal de Justiça...79 Tabela A Utilização dos dispositivos no edifício do Tribunal de Justiça...80 Tabela A4.1 Usos Finais de água em litros por mês no edifício do BADESC Tabela A4.2 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício da CELESC Tabela A4.3 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício do CREA Tabela A4.4 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício do CREA Tabela A4.5 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício da EPAGRI Tabela A4.6 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício da Secretaria da Agricultura Tabela A4.7 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício da Secretaria da Educação Tabela A4.8 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício da Sec. de Segurança Pública Tabela A4.9 - Usos Finais de água em litros por mês no edifício do Tribunal de Contas Tabela A Usos Finais de água em litros por mês no edifício do Tribunal de Justiça vii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Distribuição das reservas de água do planeta... 4 Figura 2.2 Crescimento populacional e redução das reservas mundiais... 5 Figura 2.3 Bacias Hidrográficas nacionais... 6 Figura 2.4 Precipitação em Florianópolis Figura 2.5 Precipitação em São Paulo Figura 2.6 Precipitação em Porto Alegre Figura 2.7 Precipitação em Belém do Pará Figura 2.8 Caldeirão Figura 2.9 Caxio Figura 2.10 Cacimba vista em corte Figura 2.11 Abertura da cacimba Figura 2.12 Esquema do equipamento de tratamento por destilação Figura 2.13 Volume de água tratada produzida em função da temperatura Figura 2.14 Volume produzido de água tratada por hora de exposição Figura 2.15 Esquema do equipamento de destilação Figura 2.16 Estrutura do Piloto Figura 4.1 Fachada frontal BADESC Figura 4.2 Fachada lateral - CREA Figura 4.3 Fachada lateral CELESC Figura 4.4 Fachada frontal DETER Figura 4.5 Fachada frontal EPAGRI Figura 4.6 Fachada frontal - Secretaria da Figura 4.7 Vista sudeste - Secretaria da Educação...36 Figura 4.8 Fachada frontal - Secretaria de Segurança Pública Figura 4.9 Vista sudeste - Tribunal de Contas Figura Fachada frontal - Tribunal de Justiça Figura 4.11 Consumo mensal fornecido - BADESC Figura 4.12 Consumo mensal fornecido CELESC Figura 4.13 Consumo mensal fornecido CREA Figura 4.14 Consumo mensal fornecido DETER Figura 4.15 Consumo mensal fornecido EPAGRI Figura 4.16 Consumo mensal fornecido - Secretaria da Agricultura viii

10 Figura 4.17 Consumo mensal fornecido Secretaria da Educação Figura 4.18 Consumo mensal fornecido Secretaria de Segurança Pública Figura 4.19 Consumo mensal fornecido Tribunal de Contas Figura 4.20 Consumo mensal fornecido Tribunal de Justiça Figura 4.21 Consumo de água per capita nos edifícios analisados Figura 4.22 Sensibilidade do vaso sanitário BADESC Figura 4.23 Sensibilidade do vaso sanitário CELESC Figura 4.24 Sensibilidade do vaso sanitário CREA Figura 4.25 Sensibilidade do vaso sanitário DETER Figura 4.26 Sensibilidade do vaso sanitário EPAGRI Figura 4.27 Sensibilidade do vaso sanitário Secretaria da Agricultura Figura 4.28 Sensibilidade do vaso sanitário Secretaria da Educação Figura 4.29 Sensibilidade do vaso sanitário Secretaria de Segurança Pública Figura 4.30 Sensibilidade do vaso sanitário Tribunal de Contas Figura 4.31 Sensibilidade do vaso sanitário Tribunal de Justiça Figura 4.32 Sensibilidade do mictório BADESC Figura 4.33 Sensibilidade do mictório CELESC Figura 4.34 Sensibilidade do mictório CREA...48 Figura 4.35 Sensibilidade do mictório EPAGRI Figura 4.36 Sensibilidade do mictório Secretaria da Agricultura Figura 4.37 Sensibilidade do mictório Secretaria da Educação Figura 4.38 Sensibilidade do mictório Tribunal de Contas Figura 4.39 Sensibilidade do mictório Tribunal de Justiça Figura 4.40 Sensibilidade da torneira BADESC Figura 4.41 Sensibilidade da torneira CELESC Figura 4.42 Sensibilidade da torneira CREA Figura 4.43 Sensibilidade da torneira DETER Figura 4.44 Sensibilidade da torneira EPAGRI Figura 4.45 Sensibilidade da torneira Secretaria da Agricultura Figura 4.46 Sensibilidade da torneira Secretaria da Educação Figura 4.47 Sensibilidade da torneira Secretaria de Segurança Pública Figura 4.48 Sensibilidade da torneira Tribunal de Contas Figura 4.49 Sensibilidade da torneira Tribunal de Justiça Figura 4.50 Sensibilidade do chuveiro - EPAGRI ix

11 Figura 4.51 Sensibilidade do filtro - Tribunal de Justiça Figura 4.52 Usos finais de água BADESC...54 Figura 4.53 Usos finais de água para o verão CELESC Figura 4.54 Usos finais de água para o inverno CELESC Figura 4.55 Usos finais de água - CREA Figura 4.56 Usos finais de água - DETER Figura 4.57 Usos finais de água - EPAGRI Figura 4.58 Usos finais de água para o verão Secretaria da Agricultura Figura 4.59 Usos finais de água para o inverno Secretaria da Agricultura Figura 4.60 Usos finais de água Secretaria de Educação Figura 4.61 Usos finais de água Secretaria de Segurança Pública Figura 4.62 Usos finais de água Tribunal de Contas Figura 4.63 Usos finais de água Tribunal de Justiça x

12 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 Justificativas A água é um recurso natural, finito, com importante valor econômico e social e essencial à existência do homem e do meio ambiente. Apesar da grande quantidade de água do planeta Terra, somente 2,5% é água doce. Porém, somente 0,007% da água doce encontra-se em locais de fácil acesso ao consumo humano (rios, lagos, atmosfera) (UNIAGUA, 2004). A população urbana brasileira aumentou 194% em 34 anos, passando de 52 milhões de pessoas em 1970 para 179 milhões em 2004 (IBGE, 2004). Esse crescente aumento tornou as reservas hídricas, além de escassas, mal distribuídas. No Brasil, 30% dos recursos hídricos abastecem 93% da população (UNIAGUA, 2004). O aumento da demanda de água, tanto em quantidade quanto em qualidade, e a crescente escassez dos recursos hídricos vêm exigindo de todos, mudanças de hábitos e atitudes em relação à utilização deste recurso. O estudo de usos finais de água de uma edificação torna possível indicar os locais e funções que empregam a maior quantidade de água. Governos de diversos países, enquadrados em programas de economia de água, já realizaram estudos de consumos por tipo de equipamento em atividades diárias domésticas. Dados levantados em três países (Estados Unidos, Suécia e Reino Unido), apontam a bacia sanitária como a principal fonte de consumo de água no meio doméstico, aproximadamente 40% do consumo total, seguida de chuveiros e lavatórios (SABESP, 2003). O Brasil apresenta um caso de levantamento de uso final de água, realizado em um apartamento situado na USP (Universidade de São Paulo). O estudo, realizado pela DECA, indústria brasileira do mercado de metais sanitários, em parceria com o IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, também mostrou o vaso sanitário e o chuveiro como os maiores consumidores de água, com cerca de 29% e 28% do consumo, respectivamente (SABESP, 2003). Alem do edifício da USP, não se encontrou na literatura nenhum outro caso de levantamento de usos finais de água no Brasil, seja no setor residencial, comercial ou público.

13 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 2 No setor público, dados indicam que poucas dessas instituições possuem programas de economia de água que empregam instalações de equipamentos adequados e conscientização dos usuários. Para que se possa adotar estratégias adequadas de redução do consumo de água nesses edifícios, faz-se necessário conhecer seus usos finais de água. 1.2 Objetivos Objetivo Geral Este trabalho tem por objetivo geral estimar os usos finais de água em 10 edifícios do setor público, localizados na cidade de Florianópolis - SC Objetivos Específicos Este trabalho tem por objetivos específicos: Obtenção de consumos de água dos prédios selecionados junto à concessionária responsável; Determinação do consumo diário de água per capita nos edifícios; Caracterização dos dispositivos sanitários (torneiras, vasos sanitários, mictórios) levantando vazão, marca, modelo, entre outros; Obtenção de freqüência do uso da água através de entrevistas com usuários; Estimativa do consumo total de água através dos levantamentos; Localização de possíveis vazamentos visíveis e não-visíveis. 1.3 Estrutura do trabalho No primeiro capítulo encontra-se uma introdução sobre o assunto a ser abordado juntamente com os objetivos do trabalho. No segundo capítulo apresenta-se uma breve revisão bibliográfica sobre a questão da água no Brasil e no mundo, englobando disponibilidade, consumo e desperdícios; o aproveitamento de

14 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 3 águas pluviais, dados de usos finais de água e estudos que estão sendo realizados, desde processos de tratamento até programas de economia de água, a fim de amenizar o problema de falta de água. A metodologia, apresentada no terceiro capítulo, mostra como foram obtidos os usos finais de água para os edifícios, através de cálculos e levantamentos de campo. O quarto capítulo apresenta os resultados dos cálculos e análises propostos pela metodologia, cuja finalidade é caracterizar os edifícios do setor público e, principalmente, obter seus usos finais de água. As conclusões são expostas no quinto capítulo, seguidas de limitações e recomendações para trabalhos futuros.

15 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 4 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Este capítulo tem como objetivo apresentar informações referentes à água, relatando disponibilidades e consumos, bem como programas de racionalização e reutilização da água, implantados em diversos setores. 2.1 Disponibilidade mundial de água A água, essencial para o surgimento e manutenção da vida em nosso planeta, é indispensável para o desenvolvimento das diversas atividades criadas pelo ser humano, apresentando assim valores econômicos, culturais e sociais (MORAN et al., 1986 e BEECKMAN, 1998). Além de dar suporte à vida, a água é um valioso elemento promotor do desenvolvimento e do progresso, se prestando a múltiplas utilizações como: abastecimento das populações e das indústrias, irrigação de culturas, multiplicação de produtividade, meio de transporte, produção de energia, fator de alimentação com o desenvolvimento da pesca, ambiente para esporte, turismo e lazer (MAYS, 1996). Embora o planeta Terra seja composto por três quartos de água, deve-se considerar que a maior parte dessa água é imprópria para o consumo. Na Figura 2.1 pode-se verificar que 96,50% da água do planeta encontra-se nos oceanos e 0,97% é água salobra. Da água doce que resta (2,53%), 31,01% é subterrânea e 68,70% está em geleiras. Portanto, somente 0,29% da água doce do planeta está disponível nas superfícies (MAYS, 1996). Oceanos Água Doce Água Salobra 96,50% Água Superficial 0,29% Água Subt errânea 31,01% Geleiras 68,70% 0,97% 2,53% Figura 2.1 Distribuição das reservas de água do planeta

16 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 5 Apesar da importância da água para a vida, um relatório da UNESCO, de março de 2003, declarou que 20% da população mundial não têm acesso à água potável; e 40% não dispõem de água suficiente para ter estrutura adequada de higiene e saúde (UNESCO, 2003). O crescimento populacional acentuado e desordenado dos últimos anos, principalmente nos grandes centros urbanos, exerceu uma grande pressão sobre o consumo de água. Dados apontam uma tendência de consumo ainda maior nos próximos anos (GEO 3, 2003). Na Figura 2.2 é possível verificar o crescimento da população mundial e a redução das reservas de água. Essa mudança vem ocorrendo na proporção inversa, ou seja, enquanto que a população tende a aumentar em 4 vezes nesse período de 100 anos, as fontes disponíveis de água irão também reduzir em 4 vezes Habitantes (bilhões) Período Volume de água doce disponível (m 3 /pessoa/ano) Habitantes Volume de água disponível Figura 2.2 Crescimento populacional e redução das reservas mundiais Embora a escassez não seja considerada um problema global, vários paises já enfrentam conseqüências da falta de água. Na Rússia, o mar Aral tem apresentado problemas com seu ecossistema. Isso porque as águas dos rios que alimentam esse mar estão sendo utilizadas para irrigação das plantações de algodão em toda a região. Já o rio Nilo, cuja vazão média em 1900 era de 85km 3 /ano, hoje caiu para 52km 3 /ano atingindo até 42km 3 /ano (TOMAZ, 2001). Na Arábia Saudita toda a água subterrânea, impossível de repor, está sendo consumida. Na Índia e na China os mananciais subterrâneos estão baixando devido ao seu uso para a

17 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 6 irrigação. A Austrália, mesmo sendo um país rico em água, não está isenta de problemas de falta de água devido ao seu clima classificado como árido tropical, com relações de precipitação/evaporação muito altas, o que impede grandes aproveitamentos de água (TOMAZ, 2001). A Unesco montou uma classificação de 122 paises dispondo a qualidade de seus mananciais. A lista foi liderada por Finlândia, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Japão; já os países mais pobres, geralmente, obtiveram piores resultados. Porém, a Bélgica obteve o último lugar ficando atrás de países como Índia e Ruanda. Isso pelo fato da Bélgica possuir escassez em seus lençóis freáticos, intensa poluição industrial e precário sistema de tratamento de resíduos (FOLHA, 2003). 2.2 Disponibilidade nacional de água Segundo ANA (2004), o Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água, contando com cerca de 12% do recurso hídrico mundial. Sua disponibilidade hídrica encontra-se, na maior parte, distribuída em bacias hidrográficas (também chamadas de regiões hidrográficas). A Figura 2.3 ilustra a disposição das bacias hidrográficas, dentro do território nacional. Figura 2.3 Bacias Hidrográficas nacionais Fonte: ANA (2004) A Tabela 2.1 apresenta a disponibilidade de água nas bacias hidrográficas. Pode-se

18 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 7 perceber que 92% da disponibilidade média nacional, cerca de m³/s, encontra-se dividida em seis dessas bacias: Amazonas, m³/s; Paraná (inclusive Iguaçu), m³/s; Paraguai, m³/s; Uruguai, m³/s; e São Francisco, m³/s. Tabela 2.1 Disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas nacionais BACIAS HIDROGRÁFICAS 1. AMAZONAS Total Bacia em território Brasileiro ÁREA DE DESCARGA MÉDIA DE DEFLÚVIO MÉDIO DRENAGEM LONGO PERÍODO 10 3 km 2 m 3 /s l/s /km 2 Km 3 /ano mm/ano ,2 34, TOCANTINS , ATLÂNT. NORTE/NORDESTE Norte (Sub-Bacias 30) Nordeste (Sub-Bacias 31 a 39) ,2 5, SÃO FRANCISCO , ATLÂNTICO - LESTE Sub-Bacias (50 a 53) Sub-Bacias (54 a 59) ,8 12, a. PARANÁ. Até à Foz do Iguaçu Bacia em Território Brasileiro 6b. PARAGUAI Até à Foz do APA Bacia em Território Brasileiro 7. URUGUAI Até a Foz do Quaroi Bacia em Território Brasileiro ,3 23, ATLÂNTICO SUDESTE , Produção Hídrica Bacias Totais Produção Hídrica Brasileira ,1 21, Fonte: ANA (2004) 12,5 12,5 3,5 3, A distribuição hidrográfica brasileira não é uniforme em todo o território nacional, sendo 68,5% da água doce localizada na região Norte abastecendo apenas 6,8% da população brasileira. Na região Nordeste encontra-se 3,3% de água com 28,9% da população, na região Centro-oeste 15,7% com 6,3%, na região Sul 6,5% com 15,1% e na região Sudeste 6,0% com 42,7% da população brasileira (TOMAZ, 2001). Além da má distribuição da água no território brasileiro, os rios e lagos vêm sendo comprometidos pela queda de qualidade da água disponível para captação e tratamento. Na região Amazônica e no Pantanal, por exemplo, rios como o Madeira, o Cuiabá e o Paraguai já apresentam contaminação pelo mercúrio, metal utilizado no garimpo clandestino. Nas grandes cidades esse comprometimento da qualidade é causado principalmente por despejos domésticos e

19 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 8 industriais (AGUAWEBSITE, 2003). 2.3 O desperdício de água Apesar dos números mostrarem que a água não é um recurso infinito, o seu desperdício continua sendo um fato muito comum no cotidiano da maioria das pessoas. Somente na grande São Paulo, são desperdiçados diariamente 1,8 bilhão de litros de água potável, ou seja, 1/3 do que é distribuído nessa região. De acordo com SABESP (2003), desse total, 1 bilhão de litros representa o desperdício da população e 800 mil litros ficam pelo caminho em vazamentos na própria rede de distribuição. Uma simples, mas não menos importante, maneira de evitar desperdícios de água é detectando vazamentos. Segundo Oliveira (1999), os vazamentos podem ser classificados em visíveis e não-visíveis, sendo os visíveis aqueles detectados a olho nu e não-visíveis os que necessitam de testes para serem identificados. Na Tabela 2.2 estão representados os valores de perda diária por vazamentos visíveis nos dispositivos de torneiras. Tabela Valores médios de perda diária de água em função de vazamento de torneiras Vazamento Freqüência (gotas/min) Perda diária (L/dia) Gotejamento lento Até 40 gotas/min 06 a 10 Gotejamento médio 40 < nº gotas/min a 20 Gotejamento rápido 80 < nº gotas/min a 32 Gotejamento muito rápido Impossível de Contar > 32 Filete φ 2mm ---- > 114 Filete φ 4mm ---- > 333 Fonte: OLIVEIRA (1999) Segundo DECA (2003) as perdas não-visíveis em vasos sanitários são determinadas em função dos vazamentos provenientes dos furos de lavagem existentes no colar das bacias. Na Tabela 2.3 estão representadas as perdas por esses vazamentos. Tabela 2.3 Perda de água em função de vazamento em vasos sanitários Numero de furos de lavagem Correspondente de Perda diária (L/dia) vazamento (L/min) 1-3 0, ,3 432 Mais furos 0,5 720 Fonte: DECA (2003)

20 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 9 Oliveira (2002) apresenta em seu trabalho, realizado em cinco edifícios residenciais de Goiânia, grandes índices de perdas de água por vazamentos em bacias sanitárias com caixas acopladas e válvulas de descarga. Observou-se que a perda por vazamentos nas peças com caixa de descarga resultou em 30,7%; para as peças com válvulas de descarga essa perda foi de 10,9%. Segundo SABESP (2003), pode-se detectar tais vazamentos com algumas medidas bastante simples como: Testes para vasos sanitários: Jogando um pouco de farinha dentro do vaso sanitário, verifica-se seu comportamento. Se houver movimento da farinha há problemas de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Em seus levantamentos, Oliveira (2002) relata uma maneira de detectar vazamentos em vasos sanitários utilizando uma caneta marca texto. Esse teste é realizado da seguinte maneira: As paredes internas da bacia sanitária são secas e em seguida, com uma caneta marca texto, faz-se uma linha ao longo de todo perímetro da louça abaixo dos furos de lavagem. Após 2 minutos, verifica-se a presença de vazamento se a água proveniente dos furos de lavagem escorreram pelas paredes, apagando o traço da caneta. Teste para hidrômetros: Para checar se há vazamento entre o hidrômetro e a caixa d'água, abre-se o registro do hidrômetro fechando a bóia da caixa até interromper o fluxo de água. O hidrômetro deve ficar parado provando a ausência de vazamento. Teste para caixas d'água: Para verificar se há vazamento entre a caixa e as instalações internas do imóvel, fecha-se a bóia marcando o nível da água na caixa. Todas as torneiras e chuveiros são fechados e não utilizados por 1 hora. Após isso o nível de água na caixa deve estar inalterado. Caso contrário, há vazamento. Teste para canos: Ao fechar o registro do cavalete de entrada da água na casa, abre-se uma torneira alimentada diretamente pela rede de água - por exemplo, a do jardim ou a do tanque; e espera-se até escoamento completo. Coloca-se um copo cheio d'água na boca da torneira; se houver sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano.

21 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC Consumo de água doméstico Ao realizar pesquisas na área de conservação da água em meio doméstico, torna-se muito importante conhecer a composição do consumo de água nas edificações. Várias metodologias e técnicas de medição vêm sendo testadas há muito tempo em todo o mundo, e passaram por um grande avanço à medida que surgiu a necessidade de se obter conhecimentos mais eficazes. Gibson apud BARRETO et al. (1998), aplicou uma metodologia que consistia da instalação de sensores de fluxo associados a hidrômetros instrumentados em pontos de utilização de água. Esses sensores eram interligados a um gravador de fita magnética para registro das ocorrências de passagem de água e registro do correspondente volume, e horário de início e fim do evento. Os sinais gravados na fita passavam por um decodificador, que comandando uma máquina de perfuração, gerava fita de papel perfurada. Esta fita servia como entrada de dados para um computador que realizava o tratamento dos dados de consumo registrados. Holmberg e Olsson apud BARRETO et al. (1998), realizaram, em um prédio com vinte apartamentos, a instalação de sensores de fluxo e hidrômetros instrumentados e sensores de pressão e temperatura em pontos de utilização de água. Esses sensores foram conectados à uma base de dados, que registrava a ocorrência dos eventos em um disquete. No computador foram desenvolvidos programas para tratamento desses dados, permitindo a confecção de gráficos da distribuição do consumo de água dos apartamentos estudados ao longo do dia. Murakawa apud BARRETO et al. (1998), utilizou um equipamento mais aprimorado para a monitoração do consumo de água em dois prédios. A concepção adotada envolveu o emprego de sensores de presença junto ao aparelho sanitário, de sensores de fluxo com função de medidores de vazão e hidrômetro instrumentado, tudo interligado a um registrador-armazenador de dados para posterior tratamento. Os resultados consistem em gráficos que apresentam a variação do consumo médio de água por hora e por tipo de aparelho sanitário. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), vem desenvolvendo pesquisas aplicadas com o objetivo de aprimorar e empregar metodologias para o levantamento do perfil do consumo de água de uso doméstico. Em 1989, o IPT desenvolveu um equipamento de pesquisa cujo objetivo era elaborar uma instrumentação capaz de monitorar o consumo de água nos pontos de utilização de uma edificação. Este equipamento foi totalmente desenvolvido utilizando as técnicas, componentes e equipamentos disponíveis no mercado brasileiro. O resultado foi uma instrumentação composta de sensores de fluxo, hidrômetros instrumentados, placa de aquisição de dados e programa monitor da coleta de dados. Em 1996, esse equipamento,

22 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 11 após ser aprimorado, foi aplicado em um prédio de escritórios da SABESP em São Paulo, onde foram instrumentados 18 pontos de saída de água. O trabalho procurou avaliar o comportamento de consumo de água entre diferentes tipos de aparelhos sanitários. Os primeiros foram os que já estavam instalados no prédio. Em seguida, foram empregados os aparelhos economizadores de água, que são projetados ou construídos com o objetivo de consumir menos água. Ao todo foram realizadas 4 campanhas de medição. Na primeira campanha, foram monitorados os lavatórios equipados com torneiras comuns e bacias comuns com válvulas de descarga. Na segunda, lavatórios com torneiras hidromecânicas com fechamento temporizado e bacias sanitárias com válvulas de descarga. Na terceira, só lavatórios com torneiras de acionamento fotoelétrico. E, na última campanha, bacias sanitárias com caixa acoplada de 6 litros por descarga. A média dos resultados das campanhas encontra-se na Tabela 2.4. Tabela 2.4 Valores médios dos resultados das 4 campanhas de medição Aparelho sanitário Duração de uso (s) Intervalo entre usos (min.) Volume médio (l) Vazão média (l/s) Bacia sanitária com válvula de descarga 6,15 35,66 7,90 1,24 Bacia sanitária com caixa acoplada 78,32 56,77 5,87 0,06 Torneira comum de lavatório 20,40 23,17 1,38 0,08 Torneira de acionamento hidromecânico 8,86 9,24 0,72 0,07 Torneira de acionamento fotoelétrico 3,93 10,63 0,42 0,05 Fonte: BARRETO et al. (1998) 2.5 Usos finais de água A análise do consumo de água em dispositivos hidráulicos, relacionada ao consumo total de água de um determinado local, possibilita a verificação dos usos finais do mesmo. As Tabelas 2.5 a 2.9 mostram resultados de levantamentos de consumos de água no uso doméstico em alguns paises. Tabela 2.5 Uso final de água para consumo doméstico na Suíça Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 40 Banhos 37 Cozinha 6 Bebidas 5 Lavagem de roupas 4 Limpeza de piso 3 Jardins 3 Lavagem de automóveis 1 Outros 1 Fonte: SABESP (2003)

23 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 12 Tabela 2.6 Uso final de água para consumo doméstico no Reino Unido Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 37 Banho e lavatório 37 Lavagem de Prato 11 Lavagem de Roupa 11 Cozinha 4 Fonte: SABESP (2003) Tabela 2.7 Uso final de água para consumo doméstico na Colômbia Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 40 Ducha 30 Limpeza 15 Cozinha 5 Lavatório 10 Fonte: SABESP (2003) Tabela 2.8 Uso final de água para consumo doméstico nos E.U.A Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 40 Banhos 30 Cozinha 10 Lavagem de roupas/louças 15 Vazamentos 5 Fonte: SABESP (2003) Tabela 2.9 Uso final de água para consumo doméstico em Heatherwood (Boulder - Califórnia) Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 25,70 Chuveiro 17,13 Banheiro 1,71 Lavatório 15,42 Lavagem de Prato 3,27 Lavagem de Roupa 24,45 Vazamentos 12,31 Fonte: SABESP (2003) A Tabela 2.10 mostra dados de usos finais para fins domésticos em um apartamento localizado na Universidade de São Paulo.

24 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 13 Tabela 2.10 Uso final de água para consumo doméstico em um apartamento da USP Ponto de consumo Uso Final (%) Vaso sanitário 29 Chuveiro 28 Lavatório 6 Pia da cozinha 17 Lava-louças 5 Tanque 6 Lava-roupas 9 Fonte: SABESP (2003) Apesar da pesquisa fornecer apenas os resultados dos usos finais sem maiores detalhes, é possível reconhecer o vaso sanitário como o grande consumidor de água no meio doméstico, seguido de chuveiros e duchas. 2.6 Aproveitamento de água de chuva Um grande meio de amenizar a crise de água prevista para o futuro é a captação da água da chuva. A coleta consiste no desvio da água captada pelo telhado, por meio de calhas, para um reservatório. Um sistema de encanamentos parte do reservatório distribuindo a água coletada para as suas diversas finalidades. Ao pensar no aproveitamento da água de chuva leva-se em conta a aplicação desse recurso para diferentes casos. Quanto mais nobre o uso, mais limpa ela deve ser. No caso de jardins, lavação de calçadas e carros, a água pluvial não precisa passar por nenhum tratamento, o que não acontece para a água disposta ao consumo humano. A Tabela 2.11 apresenta o tratamento da água para cada uso conforme Group Raindrops (2002). Tabela 2.11 Tratamento necessário para diferentes usos de água Uso requerido pela água Irrigação de Jardins Prevenção de Incêndio e Condicionamento de ar Fontes e lagoas, descargas de vasos sanitários, lavação de roupas e lavação de carros. Piscina/Banho, consumo humano e no preparo de alimentos. Fonte: GROUP RAINDROPS (2002) Tratamento necessário Nenhum Tratamento Cuidados para manter o equipamento de estocagem e distribuição em condições de uso Tratamento higiênico, devido ao possível contato do corpo humano com a água. Desinfecção, para a água consumida direta e indiretamente.

25 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 14 A qualidade da água pluvial também varia de acordo com a sua coleta. Quanto mais limpo for o local de coleta, logicamente, mais limpa será a água. Na Tabela 2.12 é possível observar o grau de purificação quanto ao local. As categorias C e D consideram-se impuras mesmo para usos não potáveis, enquanto que as categorias A e B não necessitam de tratamento para o mesmo fim. Tabela 2.12 Variação da qualidade da água de chuva devido à sua coleta Grau de Área de coleta de chuva Observações purificação A Telhados (não ocupados por pessoas ou animais) Se a água for purificada pode ser consumida B Telhados (ocupados por pessoas e Usos não potáveis animais) C Terraços e terrenos impermeabilizados, áreas de Necessita de tratamento, mesmo para usos não potáveis. estacionamento. D Estradas Necessita de tratamento, mesmo para usos não potáveis. Fonte: GROUP RAINDROPS (2002) Aproveitamento de água de chuva no mundo O aproveitamento da água de chuva é uma forma simples de se obter água. Dados indicam que durante muito tempo as pessoas no mundo captam água de chuva conforme suas necessidades, sendo uns para preservação de seus mananciais e outros para simplesmente obter água (GROUP RAINDROPS, 2002). Na Alemanha, 10% das residências utilizam água de chuva (INSTITUTO BRASIL PNUMA, 2000). Neste país, as prefeituras das cidades implantam sistemas de captação de água em telhados e guardam em reservatórios de 6m 3. Essa água é utilizada para descargas em vasos sanitários, lavação de roupas e calçadas e o excesso infiltra no solo para abastecer os aqüíferos (HANSEN, 1996). Na cidade de Hamburgo a água de chuva é usada na lavagem de aeronaves e em pinturas, substituindo 60% da demanda antes suprida pela água encanada (BELLA CALHA, 2003). No planalto de Loess, na China, onde as precipitações são muito baixas e a agricultura depende principalmente da chuva, o governo colocou em prática um projeto chamado 121 : o governo auxiliou cada pessoa a construir uma área de captação de água, dois tanques de armazenamento de água e um lote para plantação de culturas comercializáveis. A água de chuva é

26 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 15 captada em pátios e áreas inclinadas com lajes de concreto e armazenada em tanques subterrâneos. O sistema de irrigação e as estufas com verduras plantadas são abastecidos pela água armazenada nos tanques. O projeto solucionou o problema de falta de água para cerca de famílias e 1,18 milhões de animais (IRPAA, 2004). Nos Andes, América do Sul, chove muito pouco e a umidade relativa do ar é muito alta. Sendo assim uma tela de 3600 m² é esticada no alto dos montes para recolher a água do ar, onde pode ser coletado até 11 m³ de água por dia (HANSEN, 1996). As indústrias da República de Singapura armazenam a água pluvial para utilização em bacias sanitárias e irrigação de jardins. No total, 56 indústrias deixam de consumir m 3 por mês de água tratada, substituindo-a por água de chuva (TOMAZ, 1998). O Japão é o maior exemplo de utilização da água de chuva. Na cidade de Sumida, tanques subterrâneos de aproximadamente 10 m³ são construídos em locais estratégicos e equipados com bombas manuais. A população utiliza essa água para jardins, podendo servir para incêndios e até mesmo para o consumo. Também o estádio japonês Tokyo Dome, apresenta em sua arquitetura um dos projetos de aproveitamento de água de chuva mais criativos do mundo. O teto é feito de plástico ultra-resistente e pode ser inflado ou desinflado a qualquer momento. A cobertura funciona como uma lona gigante que colhe a chuva e envia para um tanque no subsolo, onde é tratada e distribuída para o sistema de combate a incêndios do prédio. Um terço da água utilizada no estádio provém das chuvas (GROUP RAINDROPS, 2002) Aproveitamento de água de chuva no Brasil O Brasil possui muitas regiões com grande concentração de chuvas. Nas Figuras 2.4 a 2.7 é possível verificar as precipitações pluviométricas médias de algumas cidades do país, obtidas das Normais Climatológicas para os anos de 1961 a 1990 (BRASIL, 1992). Precipitação (mm) 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Precipitação (mm) 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Meses Figura 2.4 Precipitação em Florianópolis Meses Figura 2.5 Precipitação em São Paulo

27 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 16 Precipitação (mm) 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Precipitação (mm) 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Meses Figura 2.6 Precipitação em Porto Alegre Meses Figura 2.7 Precipitação em Belém do Pará No Nordeste brasileiro, a população, inspirada em seus antepassados, utiliza sistemas tradicionais e de pouco custo para captação de água pluvial. Schistek (2002), relata 3 desses sistemas: o caldeirão, o caxio e a cacimbas. Os caldeirões são cavernas naturais nas rochas que, quando escavadas, se tornam excelentes reservatórios para água de chuva. Esses reservatórios geralmente têm aberturas estreitas, o que possibilita uma evaporação reduzida. A Figura 2.8 ilustra esse sistema de captação. Os caxios, por sua vez, são escavações feitas nas rochas, com profundidade e larguras geralmente de 4,40m. São feitos em locais propícios para que a água escorra pela superfície e seja direcionada aos reservatórios. Possuem declividades, evitando assim que a primeira água, que carrega as impurezas da superfície, não fique retida no caxio. A Figura 2.9 ilustra um caxio. Figura 2.8 Caldeirão Fonte: SCHISTEK (2002) Figura 2.9 Caxio Fonte: SCHISTEK (2002) As cacimbas são escavações feitas no leito dos rios. Nesse processo é feito um buraco de

28 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 17 4m 2 na rocha e escavado até encontrar água. Após isso uma parede de tijolos é levantada sobre a camada de rocha mais resistente, para evitar que a areia do leito caia na escavação. Esta murada é fechada com uma laje deixando uma abertura com 50x50cm, para entrada e retirada da água. (SCHISTEK, 2002). As Figuras 2.10 e 2.11 ilustram, respectivamente, o corte e a abertura de uma cacimba. Figura 2.10 Cacimba vista em corte Fonte: SCHISTEK (2002) Figura 2.11 Abertura da cacimba Fonte: SCHISTEK (2002) Na cidade de Guarulhos em São Paulo uma indústria de tingimento de tecidos aproveita água de chuva através de um telhado com 1.500m 2 e um reservatório de 370m 3. Toda a água utilizada pela indústria, não somente a pluvial mas também a do sistema de abastecimento, é reaproveitada em 60% (TOMAZ, 1998). Montibeller e Schmidt (2004), relatam o potencial de economia de água tratada utilizando águas pluviais em 66 municípios do estado de Santa Catarina. Dados fornecidos pela Companhia de Abastecimento de Água do Estado (CASAN) tais como: população abastecida e consumo de água dos municípios, juntamente com as precipitações pluviais diárias fornecidas pela EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), possibilitaram analisar o potencial de economia de água tratada. Através do número de residências abastecidas, área de telhados estimados e dados de precipitação pluviométrica, foi possível calcular o volume de água pluvial por município, considerando um fator de perda de 20%. Dos 66 municípios, São Miguel do Oeste foi o município que apresentou o maior

29 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 18 potencial médio de economia, cerca de 123%, chegando a atingir 324% no mês de outubro. Já o município de Major Gercino apresentou o potencial mais baixo, apenas 10%. A análise ainda mostrou que 57 dos municípios estudados possuem potencial de economia de água tratada superior a 50%, ou seja, toda a água captada é suficiente para suprir o consumo de água para fins não potáveis. Na Tabela 2.13 é possível verificar o potencial de economia para o município de Antônio Carlos. Tabela 2.13 Potenciais de economia de água tratada em Antônio Carlos Mês Consumo de água Volume água pluvial Potencial de tratada (m 3 /mês) (m 3 /mês) economia (%) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média Fonte: MONTIBELLER E SCHMIDT (2004) 2.7 Programas de redução de consumo da água Shopping Iguatemi Com a pouca disponibilidade de água na região nordestina e uma real necessidade de economia, o Shopping Iguatemi, em Fortaleza, determinou a criação do Programa de redução de consumo de água e o implantou em suas instalações. O programa traz não só benefícios para o Shopping como serve de modelo para empresas preocupadas em preservar os recursos naturais. Esse projeto passou por etapas que englobaram, desde a conscientização das pessoas sobre a importância do uso racional da água até investimentos em sistemas economizadores de água como: instalação de dosadores, redutores de pressão e torneiras temporizadas. Além disso, o Iguatemi capta a água diretamente do subsolo e faz o tratamento necessário, tornando-a pronta

30 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 19 para o consumo humano. Os resultados desse processo são positivos visto que 97% da água consumida no shopping é proveniente desse tratamento. Equipamentos e instalações responsáveis pela refrigeração do Shopping passaram por um processo de correção, controle, automatização e manutenção preventiva. Assim, a água utilizada no sistema de refrigeração foi completamente afetada, com implantação de filtros e tratamentos bactericida, anti-incrustante e inibidor de algas. O esgoto gerado no Iguatemi é puramente doméstico, sendo 100% tratado na própria estação de tratamento de esgotos implantada pelo Shopping. Essa alternativa não sobrecarrega o sistema de esgotamento sanitário da cidade e propicia ao Shopping água necessária para o seu sistema de irrigação de jardins externos (IGUATEMI, 2003) PURA Programa de uso racional da água Criado em 1995 através de convênio entre a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), Laboratório de Sistemas Prediais do Departamento de Construção Civil (LSP/PCC), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o PURA tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a qualidade de vida da população. Para isso, desenvolve ações em diversas frentes, buscando: Mudar o vício de desperdício de água no cotidiano das pessoas. Implementar leis, regulamentos e normas para a utilização racional da água e uso dos equipamentos economizadores em prédios de órgãos públicos. Implementar normas sobre o desenvolvimento tecnológico e padronização de equipamentos economizadores de água. Mudar projetos de instalações prediais de água fria e quente, de parâmetros hidráulicos e de código de obra. Introduzir o programa no currículo das escolas das redes de ensino estadual e municipal de São Paulo, através de programas específicos para conscientização de crianças e jovens. O PURA é estruturado em seis macroprogramas integrados abrangendo desde documentação técnica, laboratórios, novas tecnologias até estudos em edifícios de diferentes tipos (escritórios, escolas, hospitais, cozinhas, etc). O PURA já implantou vários programas de redução de água em São Paulo. Na cozinha

31 Usos finais de água em edifícios públicos: Estudo de caso em Florianópolis - SC 20 industrial da sede da SABESP, foram tomadas as seguintes medidas para redução de consumo: detecção de vazamentos, campanhas educativas e instalação de 8 dispositivos economizadores. O restaurante que tinha um gasto de 33 litros de água para cada refeição, reduziu para 16 litros. O consumo médio mensal nos 7 meses anteriores que era de 320m 3, foi reduzido para 133m 3 resultando numa economia de aproximadamente 65% de água (SABESP, 2003). Em 1999 as mesmas medidas tomadas na cozinha industrial foram aplicadas no condomínio Jardim Cidade em São Paulo. No ano de 1998, o consumo médio era de 1460m 3 /mês. Depois da implantação do PURA esse consumo foi reduzido para 1045 m 3 /mês, resultando numa diferença de 415 m 3 de água por mês, ou seja, uma redução de 28% (SABESP, 2003). Outros casos realizados pelo PURA estão registrados na Tabela No edifício sede da SABESP, o consumo foi reduzido em 61,5%, enquanto que na escola Vera Cruz, em 25,3%, ambos no período de um ano. No Hospital das Clínicas, onde existe um grande consumo de água, ocorreu uma redução de 20,9% em 2 anos, resultando numa quantidade significativa de água. Tabela 2.14 Casos de redução de consumo de água em São Paulo Consumo (m 3 /mês) Local Antes do PURA Depois do PURA Período Redução (%) Cia de Entrepostos e Armazéns Gerais a ,5 Edifício Sede Sabesp a ,5 Escola Vera Cruz a ,3 Hospital das Clínicas a ,9 Lar Batista de Crianças a ,4 Fonte: SABESP (2003) 2.8 Processos de desinfecção de água Devido à preocupação que a redução das reservas de água doce vem causando nas pessoas, vários estudos e projetos de equipamentos estão surgindo com a função de tratar águas impuras. A seguir, serão apresentados três diferentes projetos que têm por objetivo a desinfecção de águas contaminadas Tratamento de água por destilação As cores escuras têm a propriedade de absorver radiação solar. O vidro, por sua vez, recupera grande parte da radiação emitida por uma superfície negra quando colocado sobre a

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REALIZAÇÃO. Rua Eloi Lemos de França, 110 - sala 02 Gruta de Lourdes - Maceió - AL - CEP: 57052-880 Fone/Fax: (82)338-3644 / (82)338-9607 APOIO REALIZAÇÃO Rua Eloi Lemos de França, 110 - sala 02 Gruta de Lourdes - Maceió - AL - CEP: 57052-880 Fone/Fax: (82)338-3644 / (82)338-9607 APOIO Seu dessalinizador está pronto! Agora é cuidar bem dele e

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