PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA (Adequação à Resolução CONEP 029/2010)

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DELREI UFSJ INSTITUÍDA PELA LEI Nº , DE 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 CAMPUS CENTROOESTE DONA LINDU CCO COORDENADORIA DO CURSO DE FARMÁCIA COFAR PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA (Adequação à Resolução CONEP 029/2010) Divinópolis Minas Gerais Abril / 2011

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 HISTÓRICO DO CURSO 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8 CONCEPÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UFSJ 14 BASE LEGAL 15 OBJETIVOS 16 PERFIL DO EGRESSO 17 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 18 OFERECIMENTO 21 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS PELO CURSO 22 MATRIZ CURRICULAR 23 ESTRUTURA CURRICULAR 26 EMENTÁRIO DAS UNIDADES CURRICULARES 32 NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO 118 GESTÃO DO PPC 122 RECURSOS HUMANOS 128 INFRAESTRUTURA 129 SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO PPC 130 ESTRATÉGIAS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM 132 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 133 ANEXOS 1 2/165

3 1) APRESENTAÇÃO Neste texto, está descrito o Projeto Pedagógico para o Curso de Farmácia da Universidade Federal de São João delrei (UFSJ) Campus Centro Oeste Dona Lindu localizado em Divinópolis região CentroOeste de Minas Gerais. O currículo do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ foi elaborado segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia definidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (Resolução CNE/CES n 02, de 19 de fevereiro de 2002) e também as informações descritas na Resolução n o 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, o qual aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que é parte integrante da Política Nacional de Saúde. Além disso, o currículo do Curso também foi elaborado considerandose como referência os Projetos Políticos Pedagógicos para o Curso de Farmácia de diversas instituições federais de ensino superior que já implementaram as diretrizes curriculares descritas na Resolução CNE/CES n 02, de 19 de fevereiro de O Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ oferecerá ao egresso a possibilidade de obter o grau de Farmacêutico Generalista, profissional de nível superior e membro integrante das Ciências da Saúde, preparado para atuar em qualquer área de sua competência no mercado de trabalho. Este profissional Farmacêutico apresentará uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar na promoção, proteção e recuperação da saúde, para atuar em todos os níveis da atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos, aos medicamentos e aos fitoterápicos, às análises clínicas e toxicológicas, ao controle, produção e análises de alimentos, e à assistência farmacêutica pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Portanto, nesta proposta está descrito o compromisso de formação de um profissional da saúde, capaz de atuar tanto nos eixos estratégicos da assistência farmacêutica, considerando as prioridades inerentes do Sistema Único de Saúde, quanto nas funções tradicionais inerentes à prática farmacêutica. 3/165

4 2) HISTÓRICO DO CURSO O uso de substâncias medicamentosas pelo homem é tão antigo quanto a história da humanidade. Registros históricos relevam que os chineses já preparavam remédios extraídos de plantas há mais de anos. No século II os árabes fundaram a primeira Escola de Farmácia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas ou apotecas na Espanha e na França. Essas eram as precursoras das farmácias atuais. Cabia aos boticários conhecer e tratar as doenças e, para o exercício da profissão, deviam cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos remédios. No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos de plantas medicinais transportadas pelos colonizadores da América para a Europa. Com o tempo, foi implantada no mundo a Indústria Farmacêutica e os avanços alcançados na obtenção de novos princípios ativos a partir da síntese orgânica e dos produtos naturais, bem como nos novos desenvolvimentos com formulações baseadas na nanotecnologia e na farmacogenética, faz hoje do mercado farmacêutico um dos mais rentáveis do mundo. No Brasil, a história da farmácia começou com o governo geral, quando Thomé de Souza trouxe de Portugal cerca de mil pessoas, entre elas o boticário Diogo de Castro. Os jesuítas foram os primeiros a instituir enfermarias e boticas em seus colégios, tornandose especialistas em preparo de remédios, principalmente com as plantas medicinais nativas. Até o início do século XIX, o ensino farmacêutico não existia no Brasil, sendo o conhecimento pratico repassado nas boticas. Em1809 foi criada, dentro do curso médico, a primeira cadeira de Matéria Médica e Farmácia na então Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, seguido dez anos depois pela então Academia Médico Cirúrgica da Bahia. A partir da uma reforma do ensino médico acontecida em 1832, foi fundado o curso Farmacêutico, vinculado, contudo, as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. Em 18, a Seção de Farmácia da Academia Imperial de Medicina, criada no ano anterior, apresentou a mesma um plano de reorganização do curso de Farmácia para as duas Faculdades de Medicina e propôs a criação de Escolas de Farmácia nas capitais das províncias de Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Ceara e Rio Grande do Sul. Essas deveriam ficar subordinadas aquelas do Rio de Janeiro e da Bahia. Em 1839, de forma independente, foram criadas pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, como unidades individualizadas e desvinculadas 4/165

5 dos Cursos de Medicina, as Escolas de Farmácia de Ouro Preto e a de São João delrei. No entanto, apenas a Escola de Ouro Preto se concretizou, se tornando o primeiro estabelecimento de ensino superior oficial da província mineira. Ela foi também a mais antiga Escola de Farmácia da América do Sul. Quase um século depois foi fundada a Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e entre os cursos pioneiros, estava o de Farmácia. Atualmente mais de cinqüenta cursos de Farmácia encontramse em funcionamento em Minas Gerais, mas destes, apenas cinco são em Universidades Públicas. Esses números sinalizam para a necessidade de se criar novos cursos em Instituições Federais de nível Superior como forma de compensar tamanho desequilíbrio. Desde a fundação das primeiras Faculdades de Farmácia, a formação do profissional Farmacêutico sofreu grandes mudanças, ampliando a sua área focal de atuação, outrora centrada no medicamento, pelo acréscimo de outras áreas, como Análises Clínicas e Alimentos. Em 1962, o então Conselho Federal de Educação instituiu o primeiro currículo de Farmácia por meio do parecer 268/62, incorporando estas atividades ao escopo deste profissional. O segundo currículo mínimo de Farmácia, instituído pelo parecer 287/69, consolidou a orientação do anterior, assim como o termo FarmáciaBioquímica para as atividades em Análises Clínicas e em Ciência dos Alimentos. Além disso, incluiu o termo Farmácia Industrial para as atividades relativas às indústrias de medicamentos e cosméticos. Infelizmente, a desvinculação entre o Farmacêutico e a figura do manipulador de medicamentos culminou por afastálo das farmácias, contribuindo para o seu distanciamento das necessidades da população, para manutenção de melhores condições de vida. Os medicamentos deixaram de ser um componente estratégico na terapêutica e passaram a ser considerados como uma mercadoria. A conseqüência imediata desta situação foi a ausência do Farmacêutico em várias áreas de sua competência, indo desde a atuação deste profissional junto ao usuário de medicamentos, para prestarlhe orientação, até sua participação como protagonista da equipe de saúde, assegurando a eficácia e segurança da terapêutica. Diante deste panorama, cresceu enormemente a utilização de substâncias químicas com fins terapêuticos, conduzindo a população ao uso irracional destes produtos e a automedicação, que configuram, hoje, problemas de saúde publica. 5/165

6 Já na década de 70, iniciaramse discussões sobre a necessidade de se voltar o profissional da área de Farmácia para o medicamento, por meio da Farmácia Clínica e de ações que são consideradas hoje como Assistência Farmacêutica. A Assistência Farmacêutica caracterizase como um conjunto de ações relacionadas a dispensação de medicamentos, enfatizando a orientação do seu uso com o objetivo de contribuir para o sucesso da terapêutica. Por meio da Assistência Farmacêutica, o Farmacêutico volta a ser coresponsável pela qualidade de vida do paciente. Neste contexto, partir da década de 80 foi iniciada uma série de discussões sobre a necessidade de formação do Farmacêutico dentro deste perfil profissional quando foi elaborado um documento intitulado Proposta de Reformulação do Ensino de Farmácia no Brasil, para encaminhamento ao Ministério da Educação. Alem disto, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases LDB houve um rompimento com o ensino do passado, onde prevalecia a formação acadêmica centrada em um currículo tecnicista. A partir de então, cada Instituição pode fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes a cada área. Assim, em 19 de fevereiro de 2002, por meio da Resolução CNE/CES 02/2002, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação resolveu estabelecer as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, as quais recomendam elementos fundamentais de conhecimento, competência e habilidades a serem contemplados na formação do profissional Farmacêutico, pautados em uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva. Tais pressupostos estimulam a atuação desses profissionais em todos os níveis de atenção à saúde e uma formação profissional continuada, com base no rigor científico e intelectual. Adicionalmente, em 1996, a 10 a Conferencia Nacional de Saúde já havia recomendado a incorporação no Sistema Único de Saúde, em todo o país, das práticas de saúde como a fitoterapia, acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias alternativas e práticas populares. A partir de 2002, a Organização Mundial da Saúde passou a estimular os países em desenvolvimento a realizar pesquisas de validação de suas plantas medicinais, e transformálas em medicamentos eficazes e sua inserção nos sistemas de saúde publica. Em 3 de maio de 2006, por meio da Portaria número 971, o Ministério da Saúde editou a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) que traz, entre suas diretrizes, a implementação da fitoterapia na rede pública de saúde. A partir disto, o Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde vem 6/165

7 desenvolvendo uma série de atividades visando estimular a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, com vistas a ampliação do acesso a produtos e serviços aos usuários do SUS, na perspectiva da integralidade da atenção a saúde. Essas práticas serão monitoradas pela Vigilância Sanitária, que definirá, ainda, padrões de qualidade as unidades que prestarão os serviços. Assim, a formação do Farmacêutico foi reestruturada para uma visão generalista, capacitado a desempenhar um papel a serviço da sociedade. Capacitado a atuar em todos os níveis da atenção à saúde, mas também capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos, aos medicamentos e aos fitoterápicos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural, econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. 7/165

8 3) JUSTIFICATIVA 3.1) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O mercado Farmacêutico é um dos mais rentáveis do mundo e é um fato preocupante esta ampla aceitação de medicamentos pela sociedade brasileira hoje. Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA) revelam que, em 2003, estes estabelecimentos venderam aproximadamente 3,6 bilhões de reais em medicamentos (venda nominal), contabilizando o total de 260 mil clientes atendidos e 669 milhões de unidades vendidas. Estimavase que, já em 1999, havia no mercado brasileiro cerca de especialidades farmacêuticas. Neste amplo mercado, coexistem medicamentos tanto com propriedades terapêuticas efetivamente comprovadas quanto associações injustificadas sob o ponto de vista clínico terapêutico. Portanto, diante deste mercado, com potencial efetivo de distorções ou omissão de informações, a tomada de decisão para a seleção de medicamentos deve obedecer a critérios rigorosos de racionalidade, que subsidiem a decisão. Um grave problema de saúde pública enfrentado pela população brasileira hoje decorre da automedicação. A automedicação é uma prática universal e representa uma expressiva parcela no comércio de medicamentos também nos países desenvolvidos. No Brasil, no entanto, o problema da automedicação é agravado pela baixa qualidade dos produtos disponíveis no comércio, particularmente os de venda livre, pela excessiva propaganda em diversos meios de comunicação dirigida ao público leigo, pela fraca qualidade do material informativo disponibilizado para o paciente e pela omissão do farmacêutico no seu papel de orientador do processo. A automedicação no Brasil assume aspectos peculiares, uma vez que os atendentes das farmácias contribuem para a indução e o direcionamento do consumo de medicamentos, envolvendo tanto os de venda livre quanto os sujeitos a venda sob prescrição médica. A postura do atendente, aliada a omissão do farmacêutico, acabou por resultar em uma relação de confiança, em que o usuário solicita e aceita a indicação do atendente para a resolução dos problemas de saúde. O atendente assume o papel de orientador na seleção do medicamento a ser utilizado por automedicação, em informações fornecidas pelo laboratório por meio de bulas e outros folhetos informativos. Assim, ele vai construindo a sua prática e contribuindo para reforçar o uso indiscriminado e quase sempre inadequado de medicamentos. 8/165

9 Outro problema pontuado que contribui para o uso inadequado dos medicamentos está relacionado com falhas na prescrição medica. Um dos fatores que contribuem para o problema diz respeito a pressão exercida pelo paciente para a prescrição de determinados medicamentos, seja por já utilizálos ha muito tempo, seja pelo conhecimento a partir de propagandas formais ou informais. Outro fator importante a ser considerado e a dificuldade de acesso e interpretação da literatura cientifica. Estudos realizados pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais revelaram que a literatura biomédica cresce em média 6 a 7% ao ano, e dobra de tamanho em cada 10 ou 15 anos. Neste contexto, tornase cada dia mais difícil para o profissional acompanhar a literatura médica, avaliar a qualidade dos estudos apresentados para, a partir daí, orientar a tomada de decisão. Diante desses fatos, o farmacêutico pode assumir papel fundamental na promoção do uso racional de medicamentos. Já para o SUS, o Ministério da Saúde despendeu, em 2002, 1,8 bilhões de reais para a aquisição de medicamentos, para uso somente em unidades ambulatoriais. Estes são valores que chamam a atenção para o volume de medicamentos que está sendo utilizado pela população e preocupam no sentido de que pode haver muita irracionalidade no seu uso, aumentando o risco de surgimento de morbidades relacionadas aos seus usos e até mesmo da ocorrência de mortes, com elevação dos custos para os sistemas de saúde. A pressão do próprio sistema de saúde é vista como um fator determinante para o uso irracional, uma vez que ao médico não é permitida uma avaliação diagnóstica e seleção da terapia mais apropriada. As ações de Assistência Farmacêutica no setor público temse limitado a investimentos para aquisição de medicamentos e às vezes em infraestrutura. Com raras exceções, quase a totalidade dos municípios não possui experiências em políticas de Assistência Farmacêutica com diretrizes definidas para a qualificação do serviço, democratização e transparência no processo, envolvimento de profissionais capacitados, logística adequada e controle social. Em regra, os municípios que tem Farmacêuticos em seus quadros cobram deles a solução de problemas burocráticos e ações que evitem a falta de medicamentos na ponta dos serviços. Com o objetivo de sanar tais deficiências, em 2005, foi instituído, pelo Ministério da Saúde, um grupo de trabalho com o propósito de reorganizar a prática da atenção a saúde e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com 9/165

10 isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Os resultados levaram a edição da Portaria nº. 698, de 30 de marco de 2006, na qual o profissional Farmacêutico passou a atuar na atenção básica, inclusive no Programa Saúde da Família (PSF). No SUS, o Farmacêutico vai atuar em todo o ciclo da assistência que vai desde a seleção, aquisição e distribuição até a dispensação de medicamentos. Criado em 1994, pelo Ministério da Saúde, o Programa Saúde da Família conta hoje com 23,9 mil equipes de saúde implantadas, que cobrem 43,4% da população brasileira, o que corresponde a cerca de 76,8 milhões de pessoas. As equipes são formadas por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, a equipe contará ainda com um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. As equipes do PSF são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. Elas atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde da comunidade. A inclusão no PSF vai aproximálo da sociedade e estimulálo a atuar dentro da equipe multiprofissional. O objetivo da participação dos Farmacêuticos na atenção básica e possibilitar ao paciente a obtenção de informações precisas sobre o uso do medicamento e suas variantes (interações medicamento medicamento, medicamento alimento, medicamento álcool, efeitos colaterais, reações adversas, posologia, terapêutica medicamentosa, entre outras), no momento da dispensação, atividade esta de sua competência. O Farmacêutico tem ainda a atribuição de fazer levantamentos epidemiológicos da população, com vistas a conhecer as doenças mais prevalentes, a partir de quando realiza o planejamento, aquisição e armazenamento dos medicamentos. A análise feita pelo Farmacêutico tem o objetivo de otimizar as compras de produtos para os serviços, levando em consideração a real necessidade da população e evitando desperdícios. Diversos trabalhos têm demonstrado que, nas equipes multidisciplinares, nas quais houve a participação de um Farmacêutico, no monitoramento das doenças, houve uma melhora acentuada em programas de controle da hipertensão e de complicações decorrentes de insuficiência cardíaca. A criação de grupos de pacientes com especificidades que requerem atenção farmacêutica diferenciada e outro aspecto que deve ser priorizado pelo Farmacêutico, como forma de racionalização do uso de medicamentos. O impacto desta atenção pode refletir em uma maior adesão e cumprimento do tratamento, maior controle 10/165

11 da doença e melhoria na condição geral da saúde. Assim, o Farmacêutico deve assumir sua posição nas equipes multidisciplinares de saúde e contribuir ativamente na promoção do uso racional de medicamentos, sendo o orientador e interventor nas questões relativas a farmacoterapia, especialmente no que se refere as plantas medicinais. É seu papel questionar a prescrição irracional por meio de evidencias cientificas bem fundamentadas, intervir na automedicação como educador no processo de saúde, auxiliando tanto o médico quanto o usuário na seleção do medicamento mais indicado, orientar grupos específicos da população que necessitem de cuidados especiais, no sentido de permitir maior adesão ao tratamento e redução de reações adversas e incidentes com medicamentos. No serviço público, o Farmacêutico deve intervir mais ativamente na utilização de medicamentos, buscando racionalização do seu uso, redução de custos, prevenção de efeitos indesejáveis e melhor aplicação dos recursos. Outro papel importante que precisa ser assumido pelos Farmacêuticos é o de contribuir para o melhor aproveitamento e uso racional de plantas medicinais e outros derivados de produtos naturais. De fato, segundo a OMS, devido à pobreza do mundo e a falta de acesso aos medicamentos industrializados, entre 65 e 80% da população dos países em desenvolvimento depende das plantas medicinais para as suas necessidades básicas de saúde. Muitos avanços biotecnológicos têm conduzido ao desenvolvimento de medicamentos industrializados a partir das plantas medicinais, inclusive as nativas do Brasil, sendo seus princípios ativos determinados e ações farmacológicas e toxicidades devidamente estabelecidas. Infelizmente, boa parte desses estudos são desenvolvidos por instituições e empresas estrangeiras, que os patenteiam e retém os lucros da comercialização. Como exemplo podese citar a pilocarpina, utilizada no tratamento do glaucoma e obtida das folhas de espécies de Pilocarpus (Rutaceae), nativas do nordeste do Brasil e o flavonóide rutina, isolado dos frutos da fava d anta (Dimorphandra sp., Fabaceae), planta nativa do cerrado brasileiro, e empregada no tratamento de insuficiência venosa. De fato, a despeito da vasta biodiversidade e do emprego tradicional de muitas plantas nativas do Brasil, por séculos, raros são os exemplos de produtos registrados no Brasil preparados com elas. A emetina obtida das raízes da ipecacuanha (Psycotria ipecacuanha) ou a tubocurarina, obtida dos curares, são exemplos de substâncias naturais preparadas por empresas estrangeiras, cujos usos foram copiados dos indígenas, ainda na época da colonização. Produtos com o óleoresina da copaíba 11/165

12 (Copaifera langsdorfii), cascas do barbatimão (Stryphnodendron sp.), carqueja (Baccharis trimera) ou chapéudecouro (Echinodorus macrophyllus), também se encontram patenteadas, onde são utilizados na composição de várias preparações cosméticas e farmacêuticas. Outras dezenas de plantas nativas do Brasil, e utilizadas na medicina tradicional, vêm sendo estudadas em outros países e na maior parte das vezes, esses materiais são obtidos por meio da biopirataria. A biopirataria é caracterizada pelo contrabando de materiais biológicos e a apropriação dos conhecimentos das populações tradicionais, sem o consentimento das autoridades nacionais. O avanço dos processos em biotecnologia, a facilidade de se registrarem marcas e patentes em instituições internacionais, tem estimulado a biopirataria e promovido uma verdadeira corrida em busca de recursos naturais patenteáveis. Esses exemplos ilustram que, apesar da vasta flora medicinal disponível e dos desenvolvimentos técnicocientíficos na área, boa parte dos desenvolvimentos tecnológicos com as plantas são feitos no exterior e o uso das plantas no Brasil permanece empírico, baseado em informações populares. A Política Nacional de Medicamentos, aprovada em 1998, em sua diretriz, Desenvolvimento Científico e Tecnológico", prevê a continuidade e a expansão do apoio a pesquisas para o aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, enfatizando a certificação de suas propriedades medicamentosas. São objetivos da política (i) ampliar as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados a fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção a saúde, considerando o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais; (ii) construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países; (iii) promover pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva; (iv) Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste campo; (v) Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. Este quadro ilustra a necessidade urgente de formação de profissionais envolvidos com pesquisa e desenvolvimento na área dos produtos naturais, principalmente Farmacêuticos. 12/165

13 Outra área importante de atuação do Farmacêutico é a indústria farmacêutica e de fitoterápicos. O Farmacêutico Industrial é um profissional que atua na indústria farmacêutica e de fitoterápicos, sendo atribuídas a ele diversas funções que envolvem a aquisição das matériasprimas e materiais de embalagem, o desenvolvimento farmacotécnico, a produção dos medicamentos, o controle de qualidade das matériasprimas, materiais de embalagem e produtos acabados, assuntos regulatórios, a farmacovigilância, dentre outros. O Farmacêutico Industrial é o responsável pela produção de medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. O Farmacêutico também pode atuar no desenvolvimento e produção de produtos cosméticos. Este profissional pode atuar tanto nas indústrias cosméticas quanto nas farmácias magistrais. O Farmacêutico Magistral é o responsável pela manipulação de medicamentos nas farmácias magistrais. Os medicamentos manipulados são preparados com o objetivo de garantir a personalização da dose do princípio ativo aos pacientes. O Farmacêutico Magistral é o responsável pela produção de medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. Como o Farmacêutico possui sólida formação em diversas áreas de conhecimento, tais como as ciências exatas, biológicas e farmacêtuicas, este profissional pode atuar como professor e pesquisador em instituições de ensino superior, ministrando unidades curriculares tanto no Curso de Farmácia quanto nos demais cursos de nível superior. O Farmacêutico professor obviamente também pode atuar em instituições de ensino médio e fundamental. Os Farmacêuticos também podem atuar em laboratórios de análises clínicas. Este profissional é responsável por diversas funções dentro do laboratório que vão desde a coleta dos materiais biológicos até a emissão de laudos de análise destes materiais. Além disso, tais profissionais são também responsáveis pela gerenciamento do laboratório, garantia e controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento de técnicas de análise, dentre outras. O Farmacêutico que atua na área de alimentos normalmente exerce suas atividades nas indústrias de alimentos. Várias são as funções que competem aos Farmacêuticos, dentre elas citamse: o desenvolvimento de métodos analíticos para o controle de qualidade das matériasprimas e dos alimentos produzidos que incluem as análises bromatológicas, 13/165

14 toxicológicas, microbiológicas, químicas e físicoquímicas, a produção e controle de qualidade dos alimentos, assuntos regulatórios, garantia da qualidade, dentre outras. 3.2) CONCEPÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UFSJ A UFSJ iniciou em 2008, em Divinópolis, na região CentroOeste de Minas, a implantação de um projeto socioeducacional capaz de trazer profundas mudanças na vida de sua população: tratase do Campus CentroOeste Dona Lindu, em Divinópolis, que abriga os cursos superiores de Farmácia, bem como os cursos de Medicina, Enfermagem e Bioquímica. A escolha do CentroOeste mineiro para abrigar o Campus Dona Lindu da UFSJ foi resultado de minuciosa análise do perfil social da região, que tem mais de 1,12 milhões de habitantes, 96% dos quais em áreas urbanas e com indicadores de saúde ainda insatisfatórios. Divinópolis, sede do campus e municípiopolo da região, com mais de 200 mil habitantes, possui 41 estabelecimentos públicos de saúde, cinco hospitais filantrópicos ou particulares e 16 serviços especializados. O Campus CentroOeste Dona Lindu tem o compromisso com a formação de profissionais Farmacêuticos capazes de atuar como agentes de transformação social e das práticas em saúde, visando à busca de soluções para os problemas de saúde da região, a constituição de parcerias com os municípios do CentroOeste para formação profissional e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), e o compromisso com uma nova visão de formação profissional para a concepção ampliada de saúde. 14/165

15 4) BASE LEGAL O currículo do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ foi elaborado segundo as informações descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia presentes na Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior (Resolução CNE/CES n 02, de 19 de fevereiro de 2002) (ANEXO 1) e também na Resolução n o 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, a qual aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que é parte integrante da Política Nacional de Saúde (ANEXO 2). Além disso, o currículo do Curso também foi elaborado considerandose como referência os Projetos Políticos Pedagógicos para o Curso de Farmácia de diversas instituições federais de ensino superior que já implementaram as diretrizes curriculares descritas na Resolução CNE/CES n 02, de 19 de fevereiro de /165

16 5) OBJETIVOS 5.1) Objetivo geral Formação de um profissional generalista, competente, crítico e com compromisso social, considerando que o mesmo deve ser orientado também para a formação permanente. 5.2) Objetivos específicos Promover a competência do graduando, estabelecendo a necessária relação teoriaprática e as condições para que este tenha uma base de informação coerente e atualizada para atender as demandas da comunidade; Incentivar a capacidade de análise profissional, apoiada em conhecimentos que permitam avaliar uma determinada situação vigente e trabalhar para a sua melhoria; Organizar atividades de forma que o graduando perceba a importância da sua inserção social, atendendo às necessidades da população, inclusive de suas minorias, demonstrando o compromisso social. 16/165

17 6) PERFIL DO EGRESSO O Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ tem como perfil do formando egresso/profissional, o Farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Um egresso capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas, e ao controle, produção e análise de alimentos; pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. 17/165

18 7) HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Farmacêutico graduado pelo Curso de Farmácia da UFSJ será estimulado para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: 1. Atenção à saúde: profissionais de saúde aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. O profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de foram integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção a saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual quanto coletivo; 2. Tomada de decisões: os profissionais devem ser capacitados a tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da forca de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; 3. Liderança: os profissionais estarão aptos executar trabalhos em equipe multiprofissional, assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; 4. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja beneficio mutuo entre os futuros profissionais e os profissionais do serviço, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmicoprofissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais. 18/165

19 O Farmacêutico graduado pelo Curso de Farmácia da UFSJ será estimulado para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas: 1. respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; 2. atuar em todos os níveis da atenção a saúde, integrandose em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitandoo e valorizandoo; 3. atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente, e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; 4. reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; 5. exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendoa como uma forma de participação e contribuição social; 6. conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; 7. desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva; 8. atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos; 9. atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; 19/165

20 10. atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; 11. realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizarse tecnicamente por análises clínicolaboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; 12. realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; 13. exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; 14. gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas. O papel do farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O farmacêutico representa o órgão de ligação entre a medicina e a humanidade sofredora. É o atento guardião do arsenal de armas com que o médico dá combate às doenças. É quem atende às requisições a qualquer hora do dia ou da noite. O lema do farmacêutico é o mesmo do soldado: servir. Um serve à pátria; outro serve à humanidade, sem nenhuma discriminação de cor ou raça. O farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo. Porque por maiores que sejam a vaidade e o orgulho dos homens, a doença os abate e é então que o Farmacêutico os vê. O orgulho humano pode enganar todas as criaturas: não engana ao farmacêutico. O farmacêutico sorri filosoficamente no fundo do seu laboratório, ao aviar um receita, porque diante das drogas que manipula não há distinção nenhuma entre o fígado de um Rothschild e o do pobre negro da roça que vem comprar 50 centavos de maná e sene. Monteiro Lobato 20/165

21 8) OFERECIMENTO 8.1) Grau Acadêmico: Bacharelado 8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP). 8.3) Titulação: Farmacêutico. 21/165

22 9) NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS PELO CURSO 50 vagas, oferecidas semestralmente, para o turno integral. 22/165

23 10) MATRIZ CURRICULAR O Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ, por meio do Concurso de Acesso aos Cursos de Graduação da UFSJ, oferece 50 vagas a cada início de semestre letivo. O Curso acontece em período integral (manhã e tarde). O tempo de integralização do curso é de, no mínimo, 10 períodos e, no máximo, 15 períodos. O currículo do Curso de Farmácia da UFSJ foi estruturado de modo que as diversas unidades curriculares estejam completamente vinculadas, favorecendo a interdisciplinaridade. O caráter multidisciplinar do Curso é fundamentado nas Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais, além das Ciências Farmacêuticas. Portanto, a interdisciplinaridade acontece naturalmente, a partir da abordagem dos temas específicos em cada unidade curricular. A estrutura curricular foi organizada de forma a abordar as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais a formação profissional e acadêmica. Ela contempla a abordagem de temas observando o equilíbrio teóricoprático, desvinculado da visão tecnicista, permitindo na prática e no exercício das atividades a aprendizagem da arte de aprender. Ela também busca a abordagem precoce de temas inerentes as atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre ciclo básico e profissional. A estrutura foi montada de forma a favorecer a flexibilidade curricular e atender interesses mais específicos/atualizados, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão. Ela também compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado ao bem estar, a qualidade de vida e ao respeito dos direitos humanos. Ela foi organizada de forma a permitir que haja disponibilidade de tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as atividades complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno. Os conteúdos curriculares também estão articulados segundo as áreas de conhecimento. A integração dessas áreas se dará de forma a contemplar seus princípios, a serem desenvolvidos no escopo dos conteúdos programáticos previstos para cada disciplina. Os conhecimentos em Ciências Exatas deverão incluir os processos e métodos que exploram princípios matemáticos, estatísticos e principalmente químicos, de relevância para as Ciências Farmacêuticas. Já os conhecimentos em Ciências Biológicas e da Saúde deverão contemplar as bases celulares e moleculares dos processos fisiológicos e 23/165

24 patológicos, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos e genéticos, que tenham aplicabilidade na atividade farmacêutica. As Ciências Humanas e Sociais deverão incluir os conteúdos condizentes com a formação humanista, abordando as diversas dimensões da relação entre o individuo e a sociedade. Elas devem contribuir para a compreensão dos determinantes sociais, antropológicos, culturais, comportamentais, psicológicos, éticos e legais, de maneira a permitir o desenvolvimento das competências em nível individual e coletivo. As unidades curriculares da área das Ciências Farmacêuticas relacionarão estes conhecimentos com outros que compõem o perfil do profissional Farmacêutico, enfocandoos de forma integrada com as demais Ciências. Para facilitar a compreensão dos temas, a estrutura curricular do curso foi dividida em uma formação básica, uma formação específica e uma formação complementar. As unidades curriculares, por área de conhecimento, que contemplam o núcleo de formação básica, estão descritas na Tabela 1: Tabela 1 Áreas de Conhecimento e unidades curriculares vinculadas à estas áreas que contemplam a formação básica do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ Área de Unidades curriculares Conhecimento Química Fundamental, Matemática, Bioestatística, FísicoQuímica, Ciências Exatas Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Humanas e Sociais Química Orgânica I, Química Analítica Aplicada I, Química Orgânica II, Química Analítica Aplicada II Biologia Celular, Anatomia, Genética, Histologia e Embriologia, Farmacobotânica, Fisiologia I, Bioquímica de Macromoléculas, Imunologia, Microbiologia Básica, Fisiologia II, Enzimologia e Metabolismo, Parasitologia, Virologia Humana, Patologia, Farmacologia Ética e Bioética, Farmácia e Sociedade, Estágio I (Metodologia Científica), Políticas Públicas de Saúde, Saúde Coletiva, Economia e Administração de Empresas Farmacêuticas, Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica Já o núcleo de formação específica, que constitui a essência do saber característico da profissão farmacêutica, leva em consideração as competências especificas e os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Farmácia recomendados pelas Diretrizes Curriculares. Contempla conhecimentos relacionados ao processo saúde 24/165

25 doença do ponto de vista individual e coletivo. Portanto, as unidades curriculares que contemplam o núcleo específico de Ciências Farmacêuticas, estão descritas na Tabela 2. Tabela 2 Área de Conhecimento e unidades curriculares vinculadas a esta área que contemplam a formação específica do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ Área de Unidades curriculares Conhecimento Farmacognosia I, Bromatologia e Análise de Alimentos, Farmacognosia II, Ciências Farmacêuticas Farmacotécnica I, Química Farmacêutica e Medicinal, Semiologia Farmacêutica, Farmacologia Clínica I, Farmacoepidemiologia, Farmacotécnica II, Hematologia Clínica, Toxicologia, Farmacologia Clínica II, Fitoquímica, Dispensação e Deontologia Farmacêutica, Bioquímica Clínica, Controle de Qualidade FísicoQuímico, Tecnologia Farmacêutica e Operações Unitárias, Análises Toxicológicas, Farmácia Hospitalar, Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico, Tecnologia de Cosméticos, Diagnóstico Clínico Laboratorial O currículo do Curso de Farmácia da UFSJ também foi estruturado de modo que o estudante possa demonstrar os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares em estágios curriculares supervisionados. O currículo também contempla o estágio de especialidades e estágio complementar, além de um elenco de unidades curriculares optativas e as atividades complementares. Enfatizase também que o Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ está totalmente vinculado aos conceitos de Saúde Coletiva, uma vez que informações sobre este assunto estão inseridas nos conteúdos trabalhados nas unidades curriculares e na realização dos estágios em atividades comunitárias. A abordagem dos conceitos de Saúde Coletiva faz parte das Diretrizes da UFSJ. A formação complementar será efetivada mediante o cumprimento das atividades descritas na Tabela 3. Tabela 3 Atividades vinculadas à formação complementar do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ Atividades Estágio II (Sistema Único de Saúde), Estágio III (Ações Farmacêuticas integradas à Estratégia Saúde da Família), Estágio IV (Plantas Medicinais), Estágio V (Gestão e Gerenciamento da Assistência Farmacêutica), Estágio VI (Farmácia de Manipulação), Estágio VII (Dispensação e Atenção Farmacêutica), Estágio VIII (Análises Clínicas), Estágio Complementar, Estágio Especialidades, Atividades Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso, Unidades curriculares Optativas 25/165

26 Em suma, para integralizar o Curso de Graduação em Farmácia, a carga horária das Unidades curriculares Obrigatórias considerando os conteúdos teóricos e práticos de todas as áreas de conhecimento, bem como os Estágios Supervisionados Curriculares, Unidades curriculares Optativas, Atividades Complementares, Estágio de Especialidades, Estágio Complementar e Trabalho de Conclusão de Curso está descrita na Tabela 4. Tabela 4 Atribuições para a integralização do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ. Atribuições para formação Carga horária Unidades Curriculares Obrigatórias 3186 horas Unidades curriculares Optativas 72 horas Atividades Complementares 96 horas Estágio de Especialidades 0 horas Estágio Complementar 160 horas Estágio Supervisionado Curricular 324 horas Trabalho de Conclusão de Curso 18 horas TOTAL horas 10.1) ESTRUTURA CURRICULAR A matriz curricular do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ abrange as unidades curriculares exigidas para as formações básica, específica e complementar do estudante. Na Tabela 5 estão relacionadas todas as unidades curriculares do Curso, separadas por período, bem como as suas respectivas carga horária teórica e prática e prérequisitos. Ressaltase que as unidades curriculares obrigatórias são aquelas direcionadas à formação geral em Farmácia, apresentando tópicos clássicos das áreas de conhecimentos, e também assuntos relativos aos últimos avanços científicos e tecnológicos. 26/165

27 Tabela 5 Unidades curriculares do Curso, separadas por período, bem como as suas respectivas cargas horárias teórica e prática, e prérequisitos. 1º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Química Fundamental Biologia Celular Ética e Bioética 18 Farmácia e Sociedade Anatomia Estágio I (Metodologia Científica) 18 Matemática Genética 54 Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Bioestatística Matemática FísicoQuímica Química Fundamental e Matemática Políticas Públicas de Saúde Histologia e Embriologia 54 Biologia Celular Optativas I Química Orgânica I Química Fundamental Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Farmacobotânica Química Analítica Aplicada I 54 Química Fundamental Fisiologia I Biologia Celular Química Orgânica II 72 Química Orgânica I Bioquímica de Macromoléculas 54 Química Orgânica I Imunologia 18 Histologia e Embriologia Estágio II (Sistema Único de Saúde) Políticas Públicas de Saúde Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Microbiologia Básica 18 Biologia Celular Fisiologia II 18 Fisiologia I Enzimologia e Metabolismo Bioquímica de Macromoléculas Parasitologia Imunologia Estágio III (Ações Farmacêuticas Farmacobotânica, Estágio II Integradas à Estratégia Saúde da Família) (Sistema Único de Saúde) Farmacognosia I Virologia Humana Imunologia Total /165

28 Tabela 5 Unidades curriculares do Curso, separadas por período, bem como as suas respectivas cargas horárias teórica e prática, e prérequisitos. 5º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Bromatologia e Análise de Alimentos 18 Química Analítica Aplicada I Farmacognosia II Farmacognosia I e Farmacobotânica Farmacologia Fisiologia II Química Analítica Aplicada II Química Analítica Aplicada I Patologia 18 Histologia e Embriologia, Fisiologia I Saúde Coletiva 18 Políticas Públicas de Saúde Estágio IV (Plantas Medicinais) Estágio III(Ações Farmacêuticas Integradas à Estratégia Saúde da Família) Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Farmacotécnica I 54 FísicoQuímica Química Farmacêutica e Medicinal Química Orgânica II, Farmacologia Semiologia Farmacêutica 18 Farmacologia Farmacologia Clínica I Farmacologia Farmacoepidemiologia 54 Saúde Coletiva Estágio V (Gestão e Gerenciamento da Saúde Coletiva Assistência Farmacêutica) Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Farmacotécnica II Farmacotécnica I Hematologia Clínica 54 Patologia, Fisiologia II Toxicologia 54 Farmacologia Farmacologia Clínica II Farmacologia Fitoquímica 18 Farmacognosia I Dispensação e Deontologia 18 Semiologia Farmacêutica Farmacêutica Estágio VI (Farmácia de Manipulação) 54 Farmacotécnica I Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Atenção Farmacêutica e Farmácia 18 Farmacologia Clínica II, Clínica Dispensação e Deontologia Farmacêutica, Hematologia Clínica Bioquímica Clínica 54 Bioquímica de Macromoléculas Controle de Qualidade FísicoQuímico 54 Química Analítica Aplicada II Tecnologia Farmacêutica e Operações Farmacotécnica I Unitárias Análises Toxicológicas 18 Toxicologia Estágio VII (Dispensação e Atenção 54 Dispensação e Deontologia 28/165

29 Tabela 5 Unidades curriculares do Curso, separadas por período, bem como as suas respectivas cargas horárias teórica e prática, e prérequisitos. Farmacêutica) Farmacêutica Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Economia e Administração de Empresas Farmacêuticas 18 Farmácia Hospitalar 54 Dispensação e Deontologia Farmacêutica Controle de Qualidade Biológico e 54 Microbiologia Básica Microbiológico Trabalho de Conclusão de Curso 18 Tecnologia de Cosméticos 18 Farmacotécnica I Optativas II Diagnóstico Clínico Laboratorial 54 Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica, Parasitologia, Imunologia Estágio VIII (Análises Clínicas) 54 Estágio VII(Dispensação e Atenção Farmacêutica) Total º período Nome da unidade curricular CH Prérequisito T P Atividades Complementares 96 Estágio Complementar 160 Estágio Especialidades 0 Todas as unidades curriculares, exceto Atividades Complementares e Estágio Complementar. Total ) UNIDADES CURRICULARES OPTATIVAS Para integralizar o Curso de Graduação em Farmácia, o aluno deverá cursar as unidades curriculares optativas disponíveis na grade curricular do Curso de Farmácia da UFSJ distribuídas ao longo do curso. Com o objetivo de orientar a escolha pelos estudantes, as unidades curriculares foram alocadas em grupos concatenados, de modo a evidenciar a interrelação dentro de cada área de conhecimento. Dessa forma, a flexibilidade curricular é garantida e o estudante formará seu currículo individualizado, podendo cursar unidades curriculares de quaisquer áreas de conhecimento e, não necessariamente, de um único grupo. O elenco das unidades curriculares optativas já existentes e oferecidas aos alunos do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ, bem como a carga horária de cada disciplina (Tabela 5). O credenciamento de novas unidades curriculares estará permanentemente aberto. 29/165

30 Tabela 6 Unidades curriculares Optativas, suas respectivas cargas horárias e prérequisitos. Área de Disciplina Optativa Carga PréRequisito conhecimento Horária Ciências Humanas e Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) 72 h Sociais Meio Ambiente e Saúde 18 h Ciências Biológicas e da Saúde Biologia Molecular h Genética Ciências Farmacêuticas Plantas Medicinais h Farmacognosia I Biofarmácia h Farmacologia Fármacos e Medicamentos Problema h Farmacologia Microbiologia de Alimentos h Microbiologia Básica Introdução a Farmacocinética e h Farmacologia Farmacodinâmica Cosmetologia h Farmacotécnica I Homeopatia I h Homeopatia II h 30/165

31 10.2) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (FLUXOGRAMA) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º Química Fundamental CH: 90 h Bioestatística CH: h PR: Matemática Farmacobotânica CH: 72 h Microbiologia Básica CH: 54 h PR: Biologia Celular Bromatologia e Análises de Alimentos CH: 54 h PR: Química Analítica Aplicada I Farmacotécnica I CH: 90 h PR: Físico Química Farmacotécnica II CH: 72 h PR: Farmacotécnica I Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica CH: 54 h PR: Farmacologia Clínica II, Dispensação e Deontologia Farmacêutica, Hematologia Clínica Economia e Administração Farmacêutica CH: 18 h Atividades Complementares CH: 96 h Biologia Celular CH: 72 h Histologia e Embriologia CH: 90 h PR: Biologia Celular Química Analítica Aplicada I CH: 90 h PR: Química Fundamental Fisiologia II CH: 54 h PR: Fisiologia I Farmacognosia II CH: 72 h PR: Farmacognosia I e Farmacobotânica Química Farmacêutica e Medicinal CH: 72 h PR: Química Orgânica II, Farmacologia Hematologia Clínica CH: 90 h PR: Patologia, Fisiologia II Bioquímica Clínica CH: 90 h PR: Bioquímica de Macromoléculas Farmácia Hospitalar CH: 54 h PR: Dispensação e Deontologia Farmacêutica Estágio Complementar CH: 160 h Ética e Bioética CH: 18 h FísicoQuímica CH: 72 h PR: Química Fundamental e Matemática Fisiologia I CH: h PR: Biologia Celular Enzimologia e Metabolismo CH: 72 h PR: Bioquímica de Macromoléculas Farmacologia CH: 72 h PR: Fisiologia II Semiologia Farmacêutica CH: 54 h Toxicologia CH: 54 h PR: Farmacologia Controle de Qualidade FísicoQuímico CH: 90 h PR: Química Analítica Aplicada II Tecnologia de Cosméticos CH: 54 h PR: Farmacotécnica I Estágio Especialidades CH: 0 h PR: Todas as unidades curriculares Anatomia CH: h Políticas Públicas de Saúde CH: h Química Orgânica II CH: 108 h PR: Química Orgânica I Parasitologia CH: 72 h Química Analítica Aplicada II CH: 72 h PR: Química Analítica Aplicada I Farmacologia Clínica I CH: 72 h PR: Farmacologia Farmacologia Clínica II CH: 72 h PR: Farmacologia Tecnologia Farmacêutica e Operações Unitárias CH: 72 h PR: Farmacotécnica I Trabalho de Conclusão de Curso CH: 18 h Genética CH: 54 h Química Orgânica I CH: 90 h PR: Química Fundamental Bioquímica de Macromoléculas CH: 54 h PR: Química Orgânica I Estágio III (Ações Farmacêuticas Integradas à Estratégia Saúde da Família) CH: h PR: Farmacobotânica, Estágio II (Sistema Único de Saúde) Patologia CH: 54 h PR: Histologia e Embriologia, Fisiologia I Farmacoepidem iologia CH: 54 h PR: Saúde Coletiva Fitoquímica CH: 54 h PR: Farmacognosia I Análises Toxicológicas CH: 54 h PR: Toxicologia Diagnóstico Clínico Laboratorial CH: 54 h PR: Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica, Parasitologia, Imunologia Matemática CH: h Optativa I CH: h Imunologia CH: 54 h PR: Histologia e Embriologia Farmacognosia I CH: 72 h Saúde Coletiva CH: 54 h PR: Políticas Públicas de Saúde Estágio V (Gestão e Gerenciamento da Assistência FarmacêuticaI) CH: h PR: Saúde Coletiva Dispensação e Deontolgia Farmacêutica CH: 54 h PR: Semiologia Farmacêutica Estágio VII (Dispensação e Atenção Farmacêutica) CH: 54 h PR: Dispensação e Deontologia Farmacêutica Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico CH: 90 h PR: Microbiologia Básica Farmácia e Sociedade CH: h Estágio II (Sistema Único de Saúde) CH: h PR: Políticas Públicas de Saúde Virologia Humana CH h PR: Imunologia Estágio IV (Plantas Medicinais) CH: h Estágio VI (Farmácia de Manipulação) CH: 54 h PR: Farmacotécnica I Optativas II CH: h Estágio I (Metodologia Científica) CH: 18 h Estágio VIII (Análises Clínicas) CH: 54 h PR: Bioquímica Clínica, Hematologia UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES UNIDADES CURRICULARES OPTATIVAS PR Prérequisito CH Carga Horária 31/165

32 10.3) EMENTÁRIO DAS UNIDADES CURRICULARES ) UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS (incluindo estágios) FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Fundamental Teórica 72 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 90 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA012 Corequisito EMENTA Teorias atômicas, ligações químicas, funções inorgânicas, soluções, métodos estequiométricos, equilíbrio químico, óxido redução e complexos inorgânicos. Saúde Coletiva ligada a biossegurança em laboratórios. OBJETIVOS A inserção de conteúdos teóricos de química, visando à relação com o meio ambiente, saúde e profissional, bem como a relação da química com o cotidiano. Além disso, oferecer aos alunos o conhecimento básico para avaliação, atenção e procedimentos pertinentes das disciplinas da área de atuação deste futuro profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RUSSEL, J. B. Química Geral, 2 ed. V. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, p. BROWN, L. e BURSTEN. Química: Ciência Central. 9 ed. São Paulo: Pearson, p. BRADY, J & HUMISTON, G.E. Química Geral. 2ª Ed. v. 1 e 2. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnicos Científicos, p. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. 3 ed.; Bookman, São Paulo, p. KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. Rio de Janeiro:LTC, 5ª Ed. v.1, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR UCKO, David A. Química para as Ciências da Saúde: uma introdução à Química Geral, Orgânica e Biológica. São Paulo: Manole, 1992, 646p. 32/165

33 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Biologia Celular Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA002 Corequisito EMENTA Noções de microscopia de luz, eletrônica e confocal. Introdução às Biomoléculas. Comparação entre células procarióticas e eucarióticas. Organização molecular, estrutural e funcional das células eucarióticas animais e vegetais. Vantagens da compartimentalização celular interna. Transporte de membranas e vesicular. Ciclo Celular. Morte Celular. Diferenciação Celular. OBJETIVOS Identificar, caracterizar, analisar, descrever a ultraestrutura, a composição química e a organização molecular, morfológica e funcional dos diversos subcompartimentos das células eucarióticas, relacionandoos entre si, considerando a manutenção da unidade celular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTS B., BRAY D., JOHNSON A., LEWIS J., RAFF M., ROBERTS K., WALTER P. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Ed. Artmed 2006 Porto Alegre. DE ROBERTIS, Biologia Celular e Molecular.14ª Ed. Guanabara Koogan Rio de Janeiro. JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J., Biologia celular e molecular. 8ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Sites: /165

34 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Ética e Bioética Teórica 18 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 18 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA041 Corequisito EMENTA Apresentação dos aspectos conceituais e fundamentos da ética e bioética, aspectos éticos envolvidos na pesquisa em saúde; diretrizes e normas em pesquisa em saúde; consentimento informado, apresentação e discussão dos principais temas de bioética. OBJETIVOS Levar aos alunos, através de aulas expositivas e debates situações pertinentes a Bioética. Iniciar as discussões sobre as diferentes abordagens da Bioética com a leitura de textos, livros, apresentação e debates de filmes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196/96. Trata das diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, 10 de outubro de CORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Edições Loyola, DURAND, G. Introdução geral á bioética: história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, SEGRE, M.; COHEN, C. Bioética. 3. ed. São Paulo, Edusp SINGER, P. Ética prática, São Paulo: Martins Fontes, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTILHO, E. A.; KALIL, J. Ética e pesquisa médica: princípios, diretrizes e regulamentações. Revista Sociedade. Brasileira de Medicina Tropical., 2005, v.38, n.4, p GOLDIM, J.R.; et al. Bioética e espiritualidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, SCHRAMM, F. R.; ESCOSTEGUY, C. C. Bioética e avaliação tecnológica em saúde. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2000, v.16, n.4, p SILVA, L. M. P.; OLIVEIRA, F; MUCCIOLI, C. O processo de consentimento na pesquisa clínica: da elaboração à obtenção. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia., 2005, v.68, n.5, p /165

35 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmácia e Sociedade Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 35/165 Total Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA014 Corequisito EMENTA Conceitos e abrangência da Farmácia. Estrutura interna da Faculdade e do Curso de Farmácia. Mercado de trabalho e áreas de atuação do profissional farmacêutico. OBJETIVOS Geral: Propiciar aos acadêmicos do curso de farmácia da Universidade Federal de São João delrei (UFSJ) informações para a formação de um profissional consciente dos seus deveres sociais, no âmbito da Profissão Farmacêutica. Específicos: Conhecer a dimensão e abrangência da atuação do profissional farmacêutico. Identificar a competência do profissional farmacêutico nos diversos níveis de atenção à saúde. Buscar a compreensão sobre a necessidade da interação com o usuário de medicamentos, para atender suas necessidades em relação ao medicamento e à saúde. Promover o contato do acadêmico com profissionais farmacêuticos de diferentes áreas de atuação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOMES MJ.; REIS, AMM,. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1 ed. São Paulo: Atheneu, MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSORIO DE CASTRO, C.G.S. SANTOS, S.M. 1 (Org.) Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, p SANTOS, MR da C. Profissão Farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino. 1. ed. Riberão Preto: Holos, STORPIRTIS, Sílvia. Ciências Farmacêuticas Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 1ª Ed. Editora: GUANABARA KOOGAN, ZUBIOLI, Arnaldo. Ética Farmacêutica. 1 ed. São Paulo: SOBRAVIME, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONFIM, JRA: MERCUCCI. A construção da política de medicamentos. 1 ed. São Paulo: SOBRAVIME, BONFIM, JRA; BERGMAN, JC (ed). O que é Uso Racional de Medicamentos. São Paulo: SOBRAVIME, p. GENARO, Alfonso R. Remington: A Ciência e a Prática da Farmácia. 20ª Ed. Editora Guanabara Koogan, OSORIO DE CASTRO CGS. Estudo de Utilização de Medicamentos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000, 90p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O ensino e as pesquisas da atenção farmacêutica no âmbito do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, p. Organização PanAmericana da Saúde/Organização Mundial da Saúde; Ministério da Saúde. Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil: estrutura, processo e resultados. Brasília: OPAS, p. Artigos do periódico Infarma Vídeos didáticos: Filme: A Função Farmacêutica (Conselho Federal de Farmácia, 2005).

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37 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Anatomia Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA015 Corequisito EMENTA Estudo de Anatomia Aplicada ao Ensino da Farmácia abrangerá macroscopicamente a forma dos órgãos e dos sistemas do corpo humano. OBJETIVOS Oferecer conhecimentos básicos inerentes à organização estrutural do corpo humano de modo a suprir condições para que o aluno possa conhecer a morfologia e os fenômenos fisiológicos ocorrentes em cada sistema, o que o capacitará desenvolver habilidades, atitudes, consciência ética e científica inerentes a sua formação BIBLIOGRAFIA BÁSICA Dangelo, J. G. e C. A. Fattini. Anatomia humana básica.2. ed. São Paulo: Atheneu p. Machado, A. Neuroanatomia funcional.2. ed. São Paulo: Atheneu Moore, K. L. e A. F. Dalley. Anatomia orientada para a clínica.5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Sobotta, J. Atlas de anatomia humana. G. Koogan. Rio de Janeiro: 398 p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gardner, E., D. Gray, et al. Anatomia: estudo regional do corpo humano.4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Van De Graaff, K. M. Anatomia humana.6. ed. Barueri: Manole p. Netter, F. H. Atlas de anatomia humana.3. ed. Porto Alegre: Artmed p. Tortora, G. J. e S. R. Grabowski. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.6. ed. Porto Alegre: Artmed /165

38 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Genética Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA007 Corequisito EMENTA Introdução à genética. Bases Citológicas da Hereditariedade. Bases Moleculares da Hereditariedade. Genética Mendeliana. Heredogramas. Extensões das Leis de Mendel. Herança Sexual. Ligação, Recombinação e Mapeamento Genético. Genética Quantitativa. Mutações Gênicas e Cromossômicas. Hemoglobinas e Hemoglobinopatias. Genética e Câncer. Genética de Algumas Doenças Comuns. Introdução ao Aconselhamento Genético OBJETIVOS Os objetivos da disciplina de Genética serão proporcionar aos estudantes os conceitos e princípios fundamentais da área de Genética relacionados aos padrões de herança, correlacionando os conteúdos com outras áreas das Ciências Biológicas e da Saúde. Propiciar que os alunos desenvolvam o senso crítico e a capacidade de análise e interpretação de dados que levem à compreensão dos processos biológicos estudados em vários níveis: celular, molecular e cromossômico. A Disciplina visará também fornecer aos alunos subsídios para que os mesmos possam compreender a origem e a forma de herança de algumas doenças e síndromes decorrentes de alterações genéticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Guanabara koogan, SNUSTAD, D. P. Fundamentos de Genética. Guanabara koogan, LYNN B. JORDE et al. Genética Médica. 3 Ed. Elsevier, BORGESOSORIO, M. R. e ROBINSON, W. M. Genética Humana. 2 Ed. Artmed, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VOGEL, F. Genética Humana. Guanabara Koogan, PIERCE, B. A. Genética: Um enfoque Conceitual. Guanaba Koogan, /165

39 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Matemática Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA013 Corequisito EMENTA Fundamentos básicos de matemática; Funções de uma variável real; Limites de funções; Introdução e aplicações de derivadas e integrais. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Propiciar ao aluno condições de desenvolver sua capacidade de dedução, dar subsídios para sua capacitação na análise de problemas, desenvolver sua capacidade de raciocínio lógico e organizado, além de desenvolver sua capacidade de formulação e interpretação de situações matemáticas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver a capacidade de dedução; Relacionar os conteúdos da disciplina com as demais disciplinas do curso; Analisar e compreender o conceito de funções de uma variável; Entender a noção de limite de uma função; Resolver expressões envolvendo limites; Compreender o conceito de derivada; Usar derivação para resolver problemas específicos; Compreender o conceito de integral; Utilizar a integração para resolver problemas específicos; Desenvolver a habilidade de interpretar, equacionar e resolver problemas de cálculo aplicados à área de farmácia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B.. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6 a ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson, LEITHOLD, L.. O cálculo com geometria analítica. 3 a ed. São Paulo: Harbra, v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTON, H.; ANTON, H.; DAVIS, S.. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, GUIDORIZZI, H.. Um curso de cálculo. 5 a ed. Rio de Janeiro: LTC, v. HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L.. Cálculo: Um curso moderno e suas aplicações. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O.; HAZZAN, S.. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Atual, STEWART, J.. Cálculo. 4 a ed. São Paulo: Thomson, v. 39/165

40 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 1º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio I (Metodologia Científica) Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 18 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA003 Corequisito EMENTA Introdução à metodologia científica. Definição e tipos de conhecimento. Etapas de realização uma pesquisa científica: seleção do tema, pesquisa bibliográfica, estabelecimento do problema e justificativa, definição de hipóteses, instrumentos de coleta de dados, representação e análise dos dados obtidos. Orientação sobre consulta em fontes bibliográficas, separatas, base de dados de periódicos científicos (prioritariamente da pesquisa na área de saúde) e legislações referentes as área de farmácia e saúde coletiva. Normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para estrutura de projeto de pesquisa, citações, apresentação da estrutura e referências bibliográficas. OBJETIVOS Estimular o aluno a participar de pesquisa acadêmica. Discutir os métodos e os processos da pesquisa para execução de trabalhos científicos na área da saúde. Conhecer e utilizar as normas da ABNT na elaboração de trabalhos científicos e acadêmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 6023:2002. Informação e documentação referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 10520:2002. Informação e documentação citações em documentos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 14724:2002. Informação e documentação trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 15287:2002. Informação e documentação projeto de pesquisa apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, HADDAD, Nagib. Metodologia de estudos em ciências da saúde Como planejar, analisar e apresentar um trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Editora Roca, MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas, OLIVEIRA NETTO, A.A.O.; MELO, C. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3. ed. rev. e atual. Florianópolis: Visual Books, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, C.L.; KELLER, V. Aprendendo a aprender Introdução à metodologia científica, 22ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica Guia para eficiência nos estudos. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas, /165

41 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 2º Natureza Obrigatória Unidade curricular Bioestatística Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Matemática Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA008 Corequisito EMENTA Estudo da estatística descritiva e inferencial, técnicas de amostragem, identificação de correlação simples entre variáveis e aplicação de métodos estatísticos para comparação de médias, proporções e análise de dados biológicos como meio para apresentação e discussão de resultados. OBJETIVOS Apresentar conceitos básicos de Estatística aplicados à área de saúde através do estudo descritivo de dados, elementos de probabilidade e de inferência estatística. Compreender a metodologia estatística aplicada nos trabalhos científicos (projetos, dissertações, teses e artigos). BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A.L. Introdução à Estatística Médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, CALLEGARIJACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, FARIAS, A.A.; SOARES, J.F; CÉSAR, C.C. Introdução à Estatística. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VIEIRA, Sônia. Introdução à Bioestatística. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, PAGANO, M. & GAUVREAU, K. Princípios de Bioestatística. Trad. L. S. C. Paiva. Rev. téc. L. P. Barroso. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, (Original Inglês: Principles of Bioestatistics. 2. ed.). TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 10 ed. Rio de Janeiro. LTC, 2008 Sites de importância para consulta de artigos científicos e de dados secundários: Periódicos CAPES Ministério da Saúde Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais Biblioteca Virtual de Saúde British Medical Journal: Methods* 41/165

42 2 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 2º Natureza Obrigatória Unidade curricular Histologia e Embriologia Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 42/165 Total 90 Prérequisito Biologia Celular Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA018 Corequisito EMENTA Introdução à Histologia e Embriologia. Estudo da estrutura histológica dos diversos tecidos orgânicos, suas características e funções, desenvolvendo as noções de microscopia e técnica laboratorial histológica. Estudo dos tecidos epiteliais, conjuntivos, adiposo, cartilaginoso, ósseo, nervoso e muscular. Métodos de estudo em embriologia. Formação dos gametas, processos de divisão, migração, crescimento e diferenciação celular, a partir do ovócito fertilizado, que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário e fetal humano. OBJETIVOS Geral: Capacitar os alunos a obterem conhecimento nos aspectos histofisiológicos, abordando interações no metabolismo e fisiologia dos tecidos e aspectos embriológicos básicos. Cognitivos Estudar e reconhecer as principais estruturas histológicas em lâminas e micrografias eletrônicas dos principais tecidos; Entender a estrutura microscópica dos tecidos; Descrever os processos morfológicos e fisiológicos relativos à reprodução humana, as etapas do desenvolvimento embrionário humano; Relacionar os anexos embrionários e a placenta com suas respectivas funções; Indicar as possíveis aplicações práticas dos estudos realizados; Sistematizar e interrelacionar os conhecimentos obtidos com as demais disciplinas do curso. Fornecer embasamento para a posterior compreensão das demais disciplinas. Ler, interpretar e discutir textos da bibliografia pertinente, editada sob forma de livrotexto e artigos científicos relacionados com o programa do curso. Psicomotores Desenvolver a percepção para visualização e observação de detalhes de estruturas microscópicas. Sócioafetivos Valorizar os conhecimentos básicos em relação ao próprio curso de graduação. Mostrar a existência do mundo microscópico dos tecidos e do nível de organização destas estruturas para o desempenho de funções em organismos. Entender e acolher a importância desse nível de conhecimento para sua formação. Reinterpretar o valor desse conhecimento básico como requisito para conhecimentos posteriores e para o desempenho clínico. Despertar o interesse pela profissionalização nesse campo de conhecimento, no caso de se identificar com ele. Desenvolver o relacionamento com os colegas, professores, consigo mesmo e com profissionais técnicos administrativos e de laboratório. Valorizar a pessoa humana e o trabalho individual e coletivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JUNQUEIRA, L.C., CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A p. GARTNER, L.P., HIATT, J.L. Atlas Colorido de Histologia. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A p.

43 HIB, J. Di Fiore. Histologia: Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A p. MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier p. MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier SADLER, T.W. Langman Fundamentos de Embriologia Médica,Embriologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro. Editora GuanabaraKoogan p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, S.M.L.; FERNANDEZ, G.C. Embriologia. 2ª ed.,1ª reimp. Porto Alegre: Artemed, p. GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em cores. 2ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A, 2001, 456p. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular: Uma introdução à patologia. 2ª ed. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, p. LEBOFFE, M.J. Atlas Fotográfico de Histologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A p. MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N.; SHIOTA, K. Atlas Colorido de Embriologia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A p. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. Histologia: Texto e Atlas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A p. 43/165

44 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 2º Natureza Obrigatória Unidade curricular Políticas Públicas de Saúde Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 44/165 Total Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA005 Corequisito EMENTA Discute os conceitos de saúde, processo saúdedoença e os modelos de atenção à saúde no contexto nacional e internacional; a evolução das políticas públicas de saúde no Brasil até a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS); os princípios organizativos e doutrinários do SUS, as leis que regem a sua organização e financiamento; os níveis de atenção em saúde, a importância da Atenção Primária (Unidades Básicas de Saúde UBS e Estratégia de Saúde da Família PSF); as políticas de saúde para alguns grupos específicos (saúde da mulher, recémnascido, criança, adolescente, adulto, idoso, vigilância em saúde, saúde mental). OBJETIVOS Propiciar aos acadêmicos do curso de farmácia, a compreensão dos princípios, organização, funcionamento e desafios da implementação SUS no Brasil; avaliar criticamente a relação entre os modelos de atenção à saúde predominante com a evolução das políticas de saúde no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, G., MINAYO, M. C. S., AKERMAN, M., DRUMOND JÚNIOR, M., CARVALHO, Y. M. (orgs.). Tratado de saúde coletiva 2ª ed. Rio de Janeiro: Hucitec, CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde 2ª ed. São Paulo: Hucitec, BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil 4ª ed. São Paulo: Ática, BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Título VIII. Da ordem social. Seção II Da Saúde, Art. 196 a 200. Brasília, DF: Senado Federal, p BRASIL. Lei 8080, de 19 desetembrode1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 de set Seção 1. BRASIL. Lei 8142, de 28 de dezembro de Dispõe sobre a participação popular no Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Brasília,DF,31 de dez BRASIL. Norma Operacional da Assistência a Saúde/SUSNOAS 01/2001. Ministério da Saúde. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE, THURLER, L. SUS Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, C. M. Reforma de Estado e Reforma de Sistema de Saúde: experiências internacionais e tendências de mudança. Ciência & Saúde Coletiva; v. 4 p , BOTTI, M. L.; SCOCHI, M. J. O aprender organizacional: relato de experiência em uma unidade básica de saúde. Saúde e Sociedade; v.15. p , CHIAPINOTTO, L.; FAIT, C. S.; JÚNIOR, M. M. O modo de fazer saúde: reflexões sobre o cotidiano de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre RS. Saúde e Sociedade; v.2 p , CORDEIRO, H. Descentralização, universalidade e eqüidade nas reformas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva 6 (2): ABRASCO, MORITA, I.; GUIMARAES, J. F. C. DI MUZIO, B. P. A participação de conselheiros municipais de

45 saúde: solução que se transformou em problema? Saúde e Sociedade; v.15. p , MINISTÉRIO DA SAÚDE. Políticas de saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde (Filme). RAMOS, D. D.; LIMA, M. A. D. S. Acesso e acolhimento aos usuários em uma unidade de saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública v. 19 p.2734, ROQUAYROL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 5 a ed. Rio de Janeiro, /165

46 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 2º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Orgânica I Teórica 72 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 90 Prérequisito Química Fundamental Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA042 Corequisito EMENTA Estudo da estrutura molecular e reatividade. Reações ácidobase. Estereoquímica. Hidrocarbonetos alifáticos, aromáticos e haletos de alquila. Realizar experiências práticas no laboratório de química orgânica, interpretar dados, realizar experimentos de reconhecimento de funções orgânicas, determinação de propriedades físicas dos compostos orgânicos, reações de substituição nucleofílica, destilação (simples, fracionada e por arraste de vapor), cromatografia em camada delgada, extração com solvente, recristalização e síntese/purificação, descrição de compostos orgânicos presentes na RENAME. OBJETIVOS Teórico: Proporcionar ao aluno de Farmácia fundamentos teóricos básicos de Química Orgânica, através do estudo de propriedades físicas, reatividade, alguns mecanismos de reação das classes de compostos estudadas, fornecendo subsídios necessários para o estudo de assuntos mais específicos e aplicados em outras disciplinas Experimental: Conhecimentos sobre procedimentos e segurança em laboratórios químicos. Conhecimentos sobre elaboração do relatório científico referente às práticas realizadas, de modo que o aluno possa melhor estabelecer relações entre a teoria e a prática. Conhecimentos sobre equipamentos: vidrarias, sistemas de agitação e equipamentos para aquecimento. Conhecimentos sobre técnicas de identificação, isolamento e purificação de compostos orgânicos: destilação, extração com solvente, filtração, recristalização e cromatografia. Conhecimentos básicos sobre técnicas de síntese. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Solomons T. W. e Fryhle, C. B., Química Orgânica, LTC, R.J, V. 1, 8 a ed., Bruice, P. Y. Química Orgânica, V. 1, 4ª ed., Editora Prentice Hall Brasil, São Paulo, Vollhardt, K. P. C. Química Orgânica, 4ª ed., Editora Bookman Companhia Ed., Marques, J., Borges, C. P. Práticas de Química Orgânica, Editora Átomo, 1ª ed., Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Relação nacional de medicamentos essenciais: Rename. 7. ed. Brasília : Ministério da Saúde, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Morrison, R. T. e Boyd, R. M., Química Orgânica, Fundação Calouste, Lisboa, 6ª ed., McMurry, J. Química Orgânica, V. 1, 1 a ed., Brooks/Cole Publishing Company Editora Thonsom Pioneira, Vasconcelos, M., Esteves, P., Costa, P. Ácidos e Bases em Química Orgânica, 1ª ed., Editora Bookman Companhia Ed., Mendhan, J., Denney, R. C., Barnes, J. D., Thomas, M. J. K. Voegel Análise Química Quantitativa, Editora LTC, 6 a ed., /165

47 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 2º Natureza Obrigatória Unidade curricular FísicoQuímica Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Química Fundamental, Matemática Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA024 Corequisito EMENTA Unidades e grandezas em físicoquímica. Gases. Soluções. Termodinâmica. Cinética. Soluções e Propriedades Coligativas. Equilíbrio de fases. Fenômenos de Transporte e de Superfície. Sistemas Dispersos. Noções básicas de análises físicoquímicas de resíduos para a área de saúde coletiva. OBJETIVOS Conhecer os principais conceitos físicoquímicos de processos e reações químicas, priorizando sistemas químicos da área da saúde. Utilizar ferramentas matemáticas para a análise físicoquímica de sistemas através de diagramas e gráficos. Proporcionar conhecimentos básicos de análises físicoquímicas de resíduos ambientais para a área de saúde coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RUSSEL, J.B. Química Geral vols. 1 e 2. Mc. Graw Hill, Makron Books do Brasil Ed., São Paulo, NETZ E ORTEGA, Fundamentos de FísicoQuímica. Artmed Ed., Porto Alegre, ATKINS, P.W. FísicoQuímica, 6ª Ed., Livros Técnicos e Científicos Ed., Rio de Janeiro, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTELLAN, G. Fundamentos de FísicoQuímica. Livros Técnicos e Científicos Ed., Rio de Janeiro, BATSCHELET, E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Ed. Interciência (Ed. da USP), São Paulo, CHAGAS, A. P. Termodinâmica Química. Unicamp Ed., Campinas, ROCHA, J.C., ROSA, A.H. E CARDOSO, A.A. Introdução à Química Ambiental. Ed. Bookman, Porto Alegre, /165

48 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Orgânica II Teórica 72 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 108 Prérequisito Química Orgânica I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA043 Corequisito EMENTA Estudo das seguintes classes de compostos: álcoois e éteres, aminas, cetonas e aldeídos, ácidos carboxílicos e derivados. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno de Farmácia fundamentos teóricos básicos de Química Orgânica, através do estudo de propriedades físicas, métodos de síntese e alguns mecanismos de reação das classes de compostos estudadas, fornecendo subsídios necessários para o estudo de assuntos mais específicos e aplicados em outras disciplinas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Solomons T. W. e Fryhle, C. B., Química Orgânica, LTC, R.J, V. 1, 8 a ed., Bruice, P. Y. Química Orgânica, V. 1, 4ª ed., Editora Prentice Hall Brasil, São Paulo, Vollhardt, K. P. C. Química Orgânica, 4ª ed., Editora Bookman Companhia Ed., BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Morrison, R. T. e Boyd, R. M., Química Orgânica, Fundação Calouste, Lisboa, 6ª ed., McMurry, J. Química Orgânica, V. 1, 1 a ed., Brooks/Cole Publishing Company Editora Thonsom Pioneira, Vasconcelos, M., Esteves, P., Costa, P. Ácidos e Bases em Química Orgânica, 1ª ed., Editora Bookman Companhia Ed., /165

49 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Bioquímica de Macromoléculas Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Química Orgânica I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA044 Corequisito EMENTA Estrutura, composição e função das principais moléculas biológicas: proteínas, carboidratos, lipídeos e DNA. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno conhecimentos teóricos da bioquímica celular através do estudo das proteína, carboidratos, lipídeos e DNA. O aluno deverá saber a composição, estrutura, funções e principais técnicas de estudo destas biomoléculas. Objetivos específicos Conhecer e identificar estrutural e funcionalmente as biomoléculas. Estudar as propriedades, composição e reações em que estas biomoléculas estejam envolvidas. Conhecer as possíveis alterações estruturais e metabólicas destas biomoléculas e sua associação com enfermidades humanas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Nelson, D e COX, M. Lehninger. Princípios de Bioquímica, 4ª Ed., Savier, Stryer, L; Berg, J M; John L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Champe, P C; Harvey, R A.; Ferrier, D R. Bioquimica ilustrada, 3 ed., Porto Alegre: Artmed, Devlin, T M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, Kamoun, P; Lavoinne, A; Verneuil, H. Bioquímica e biologia molecular, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Marzzoco, A. Bioquímica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Voet, J. & Voet J. G. Fundamentos de Bioquímica. 3ª Edição, Editora Artmed, Porto AlegreRS, /165

50 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Imunologia Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Histologia e Embriologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA026 Corequisito EMENTA Introdução à Imunologia. Estudo dos mecanismos imunes, naturais e adaptativos, na saúde e na doença. Células e órgãos linfóides, antígenos, anticorpos, sistema do complemento, resposta imune humoral e celular, hipersensibilidade, imunoprofilaxia e imunoterapia. OBJETIVOS Fornecer aos alunos os conceitos básicos sobre organização, funcionamento e atividades do sistema imunológico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, BALESTIERI, Filomena Maria Perrella. Imunologia. Barueri: Manole, MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark. Imunobiologia de Janeway. 7ª ed. Editora ArMed, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KINDT, Thomas J.; GOLDSBY, Richard A.; OSBORNE, Barbara A. Imunologia de Kuby 6ª ed. Editora Bookman, PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica 2ª ed. Editora Elsevier, /165

51 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Fisiologia I Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Biologia Celular Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA027 Corequisito EMENTA A Fisiologia estuda o funcionamento dos sistemas do organismo humano, que atuam em conjunto para a manutenção da homeostase possibilitando a sobrevivência do organismo e a continuidade da espécie. Os sistemas estudados serão: celular, muscular, cardiovascular, renal, respiratório, neural, gastrintestinal e endócrino. As aulas práticas representarão assuntos vistos em sala de aula. OBJETIVOS Identificar os diversos órgãos e sistemas que compõem o organismo. Entender como os diversos sistemas do organismo atuam de forma a manter a homeostase. Compreender como a anatomia funcional atua em conjunto com sistemas celulares e moleculares de forma a possibilitar que cada órgão cumpra sua função no organismo. Entender que alterações na eficiência ou no funcionamento de um ou diversos órgãos podem levar à ocorrência de patologias agudas e/ou crônicas BIBLIOGRAFIA BÁSICA Fox, Stuart Ira. Fisiologia Humana, 7ª edição. Editora Manole, Lent, Roberto. Cem Bilhões de Neurônios Conceitos Fundamentais de Neurociência, 1ª edição. Editora Atheneu, /165

52 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacobotânica Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA046 Corequisito EMENTA Abordagem teórica e prática sobre os diversos ramos da Botânica aplicada à Farmácia, com ênfase em Citologia, Histologia, Anatomia, Morfologia Externa de Órgãos Vegetativos e Reprodutivos. Sistemática Vegetal. Legislação sobre Drogas Vegetais e Medicamentos Fitoterápicos e suas implicações na Saúde Coletiva. OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos no campo da Botânica, fornecendo subsídios que permitam o reconhecimento e análise de drogas vegetais, através da morfodiagnose interna e externa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 2.ed. São Paulo:Atheneu, p. RAVEN, P.H., EVERT, R.F., EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 7 ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais do Brasil. 2.ed. Nova Odessa: São Paulo, p. BRASIL. Instrução normativa n. 5, de 11 de dezembro de Diário Oficial da União n. 242, de 12 de dezembro de 2008, p BRASIL. ResoluçãoRDC n. 10, de 09 de março de Diário Oficial da União n. 46, de 10 de março de p BRASIL. ResoluçãoRDC n. 14, de 31 de março de Diário Oficial da União n. 63, de 05 de abril de p BRASIL. Instrução Normativa n. 5, de 31 de março de Diário Oficial da União n. 63, de 05 de abril de p. 91. BRASIL. Portaria n. 886, de 20 de abril de Diário Oficial da União n. 75, de 22 de abril de p. 75. Revistas científicas: Revistas Científicas: Revista Brasileira de Botânica Revista Brasileira de Farmacognosia Revista Brasileira de Plantas Medicinais Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas 52/165

53 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio II (Sistema Único de Saúde) Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Políticas Públicas de Saúde Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA019 Corequisito EMENTA Organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde: estrutura, fluxo, níveis atenção e controle social. OBJETIVOS Geral: Propiciar aos acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade Federal de São João delrei (UFSJ), por meio de sua inserção no SUS, a compreensão do papel, do funcionamento e da organização de uma UBS. Específicos: Promover ao aluno a aproximação com a realidade do SUS no nível de atenção primária à saúde em uma UBS e na Estratégia da Saúde da Família (ESF). Promover o contato do aluno com atividades de rotina de uma UBS, com o usuário, farmacêuticos e outros profissionais da saúde. Desenvolver o exercício da observação, seu registro sistemático e o espírito crítico dos alunos a partir da vivência na UBS. Avaliar, na prática, o exercício dos princípios doutrinários e organizativos do SUS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Ática, THURLER, L. SUS Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, Artigos: MORITA, I.; GUIMARAES, J. F. C. DI MUZIO, B. P. A participação de conselheiros municipais de saúde: solução que se transformou em problema? Saúde e Sociedade; v.15. p , RAMOS, D. D.; LIMA, M. A. D. S. Acesso e acolhimento aos usuários em uma unidade de saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública v. 19 p.2734, /165

54 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 3º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Analítica Aplicada I Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 90 Prérequisito Química Fundamental Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA023 Corequisito EMENTA Introdução a Química Analítica. Análise Qualitativa: separação e análise de cátions e ânions. Análise Quantitativa: preparação de amostras, análises gravimétricas, análises volumétricas (volumetrias de neutralização, precipitação, óxidoredução e complexação). Saúde Coletiva vinculada à análises de medicamentos e métodos analíticos. OBJETIVOS Apresentar ao aluno métodos e técnicas fundamentais teóricas e práticas da análise química qualitativa e quantitativa; desenvolver o raciocínio analítico de forma a capacitar o aluno para a prática de análises químicas e resultados analíticos de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 6º ed. Rio de Janeiro: LTC, p. SKOOG, Douglas A.; et al. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Thomson Laerning, p. VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5ª rev. Sao Paulo: Mestre Jou, p. EWING, Galen W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard Blucher, p VOGEL, Arthur I. Análise química quantitativa. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISTIAN, Gary D. Analytical chemistry. 6.ed. Hoboken: John Wiley & Sons, p. GONÇALVES, Maria de Lurdes Sadler Simões. Métodos instrumentais para análise de soluções: análise quantitativa. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. Artigos da revista Química Nova em: 54/165

55 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Natureza Obrigatória Unidade curricular Microbiologia Básica Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Biologia Celular Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA010 Corequisito EMENTA História da microbiologia. Células procarióticas. Principais grupos e taxonomia de bactérias e fungos. Crescimento e cultivo de microrganismos. Efeito dos fatores físicos e químicos sobre a atividade dos microrganismos; genética bacteriana; metabolismo microbiano. Antibióticos e mecanismos de resistência microbiana; bacteriologia. OBJETIVOS Reconhecer aspectos da forma, estrutura, reprodução, fisiologia, metabolismo e identificação dos seres microscópicos, como bactérias e fungos; entender suas relações recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os homens, animais e plantas. Aplicar os conhecimentos na saúde pública, nas análises clínicas e toxicológicas e em ciência e tecnologia de inovação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Heloiza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista. Microbiologia básica. São Paulo: Atheneu, p. BROCK, T., MADIGAN, M., MARTINKO, J., PARKER, J. Microbiologia de Brock. 12a ed, Artmed, BLACK, J.G. (2003) Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas 4ª. ed, GuanabaraKoogan. DAVIS, Bernard D. Microbiologia. São Paulo Edart; Brasilia INL, 1972 v.2 PELCZAR, M. J., CHAN, E.C.S., KIEG, N. Microbiologia conceitos e aplicações (1996) v. I e II, Makron, São Paulo. STANIER, Roger Y; DOUDOROFF, Michael; ADELBERG, Edward A. General microbiology. 4. ed. London: MacMillan, p. TORTORA, G., FUNKE, B., CASE, C. Microbiologia, Artmed, Porto Alegre, TRABULSI, Luiz Rachid. Microbiologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Unidade curricular Fisiologia II Teórica Carga Horária Prática 18 Total 54 Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA030 Natureza Grau acadêmico / Habilitação Prérequisito Corequisito 55/165

56 Obrigatória Bacharelado Fisiologia I EMENTA A Fisiologia estuda o funcionamento dos sistemas do organismo humano, que atuam em conjunto para a manutenção da homeostase possibilitando a sobrevivência do organismo e a continuidade da espécie. Os sistemas estudados serão: celular, muscular, cardiovascular, renal, respiratório, neural, gastrintestinal e endócrino. Assuntos adicionais serão vistos em seminários e as aulas práticas representarão assuntos vistos em sala de aula. OBJETIVOS Identificar os diversos órgãos e sistemas que compõem o organismo. Entender como os diversos sistemas do organismo atuam de forma a manter a homeostase. Compreender como a anatomia funcional atua em conjunto com sistemas celulares e moleculares de forma a possibilitar que cada órgão cumpra sua função no organismo. Entender que alterações na eficiência ou no funcionamento de um ou diversos órgãos podem levar à ocorrência de patologias agudas e/ou crônicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Fox, Stuart Ira. Fisiologia Humana, 7ª edição. Editora Manole, /165

57 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Natureza Obrigatória Unidade curricular Enzimologia e Metabolismo Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 57/165 Total 72 Prérequisito Bioquímica de Macromoléculas Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Enzimas como catalisadores biológicos. Nomenclatura, Classificação e Estrutura Tridimensional. Importância dos cofatores e coenzimas. Cinética e modelos de inibição enzimática. Bioenergética do aproveitamento dos nutrientes da dieta pelo organismo humano em diferentes estados nutricionais. Relações interteciduais entre o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, bem como, seus mecanismos de regulação. Correlações clínicas com doenças importantes na Saúde Pública. OBJETIVOS Gerais: Fornecer ao aluno definição e conceitos em relação a Bioquímica, visando a aquisição de conhecimentos sobre a enzimologia e o metabolismo, classificar os princípios de bioenergética envolvidos e a importância dos mecanismos de obtenção de energia na forma de ATP a partir de reservas energéticas (glicogênio e triacilgliceróis). Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a forma de ação e importância das enzimas nos sistemas biológicos, os fatores que afetam a velocidade enzimática e os mecanismos de inibição e regulação enzimática, exemplificando com medicamentos. Direcionar a discussão sobre os processos metabólicos de síntese e degradação das macromoléculas alimentares: proteínas, lipídios e carboidratos, desde sua degradação para obtenção de energia até a sua síntese endógena quando necessária. Identificar as vias metabólicas como um todo, relacionado com os períodos: absortivo, jejum curto e prolongado. Específicos: Fornecer ao aluno definição e conceitos básicos do estudo das enzimas e bioquímica. Orientar os alunos na fixação dos conceitos fundamentais bioquímicos. Construir o interesse do aluno em relação ao conhecimento científico e à ciência atual. Relacionar os conhecimentos de bioquímica com outras disciplinas da matriz curricular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEVLIN, T. M., Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 6 a Edição, Editora Sarvier, São Paulo SP MARZZOCO, A. e TORRES, B. B., Bioquímica Básica. 3 a Edição, Editora Guanabara, Rio de JaneiroRJ NELSON, D e COX, M. Lehninger: Princípios de Bioquímica, 4 ª Ed., Savier, VOET, J. & VOET J. G. Fundamentos de Bioquímica. 3 ª Edição, Editora Artmed, Porto AlegreRS, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. & LIMA, U. A. Biotecnologia Industrial. Volumes 1, 2, 3 e 4. Editora Edgar Blucher, BAYNES, John & DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica Médica 2 a Edição, Editora Manole, São Paulo SP, CASTRO, I. N. Enzimologia, Editora Pirâmide, Espanha, GALEMBECK, E. & TORRES, B. T. Softwares Educacionais em Bioquímica, METZLER, D. Biochemistry: The chemical reactions of the living cells. 2ª Edição, Editora Elsevier,

58 /165

59 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Natureza Obrigatória Unidade curricular Parasitologia Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 59/165 Total 72 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA034 Corequisito EMENTA Introdução à Parasitologia e estudo dos principais parasitos que atingem a espécie humana: classificação, morfologia, habitat, ciclo biológico, transmissão, patogenia, diagnóstico, epidemiologia, tratamento, profilaxia e controle. OBJETIVOS Fornecer aos alunos os conceitos sobre: Classificação dos parasitos estudados, nos respectivos grupos taxonômicos; As formas evolutivas dos parasitos e seus ciclos biológicos; Modos de transmissão de diferentes parasitoses ao ser humano; Tipos de amostras biológicas necessárias para o diagnóstico em laboratório; Identificação dos parasitos nas amostras examinadas; Os principais fármacos utilizados no tratamento das parasitoses; Reconhecimento dos vetores de parasitos; Os principais aspectos epidemiológicos das parasitoses; As medidas usadas para a profilaxia e controle das parasitoses. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NEVES, D.P., MELO, A.L., GENARO, O., LINARDI, P.M. Parasitologia Humana. 11ª edição, Rio de Janeiro, Editora Atheneu, AMATONETO, V.; AMATO, V.S.; GRYSCHEK, R.C.; TUON, F.F. Parasitologia Uma abordagem clínica. 1ª edição, Rio de Janeiro: Elsevier, REY, L. Parasitologia Médica. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MARCONDES, C.B. Doenças transmitidas e causadas por artrópodes. 1ª edição, Rio de Janeiro, Editora Atheneu, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica. 2ª edição, Rio de Janeiro, Editora Atheneu, NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 3ª edição, Rio de Janeiro, Editora Atheneu, FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Estágio III (Ações Farmacêuticas Integradas à Estratégia Saúde da Família) Período 4º Teórica Carga Horária Prática Total Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA029 Natureza Grau acadêmico / Habilitação Prérequisito Corequisito

60 Obrigatória Bacharelado Estágio II (Sistema Único de Saúde), Farmacobotânica EMENTA Prática supervisionada na Estratégia Saúde da Família (ESF). Princípios filosóficos e organizacionais da ESF. Papel do farmacêutico na ESF. Farmácia caseira e uso de plantas medicinais. OBJETIVOS Geral: Desenvolver habilidades e competências necessárias para a promoção do uso racional de medicamentos e plantas medicinais, atuando em equipe multiprofissional na atenção primária à saúde. Específicos: Possibilitar ao estudante a vivência da assistência domiciliar e do trabalho em equipe na ESF, levando à compreensão das responsabilidades do farmacêutico neste contexto. Avaliar a farmácia caseira e o uso de plantas medicinais pelas famílias cadastradas na ESF. Proporcionar ao estudante o acesso aos conhecimentos necessários para transformar a realidade observada e vivida no campo de estágio, desenvolvendo a capacidade de intervenção em colaboração com farmacêuticos preceptores e docentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4ª. ed. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, ELDIN, S.; DUNFORD, A. Fitoterapia. Manole: São Paulo, 163p LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais do Brasil. 2.ed. Nova Odessa: São Paulo, p. SCHULZ, V.; HANSEL, R.; TYLER, V.E. Fitoterapia racional. 4.ed. Manole:São Paulo p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Instrução normativa n. 5, de 11 de dezembro de Diário Oficial da União n. 242, de 12 de dezembro de 2008, p BRASIL. ResoluçãoRDC n. 10, de 09 de março de Diário Oficial da União n. 46, de 10 de março de p BRASIL. ResoluçãoRDC n. 14, de 31 de março de Diário Oficial da União n. 63, de 05 de abril de p BRASIL. Instrução Normativa n. 5, de 31 de março de Diário Oficial da União n. 63, de 05 de abril de p. 91. BRASIL. Portaria n. 886, de 20 de abril de Diário Oficial da União n. 75, de 22 de abril de p. 75. FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4.ed. Parte I e II GOMES, C. A. P. et al. A assistência farmacêutica na atenção à saúde. Belo Horizonte: Editora FUNED, LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa:São Paulo, v.1 e 2, p. MARIN, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 373p Disponível em: WORLD HEALTH ORGANIZATION. The role of the pharmacist in selfcare and selfmedication. Geneva, Report of the IV Meeting of the WHO Working Group on the Role of the Pharmacist, 1998, The Hague, The Netherlands. Disponível em 60/165

61 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacognosia I Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA047 Corequisito EMENTA Aspectos químico e farmacológico de produtos provenientes de planta medicinal e demais derivados dessa (droga vegetal, fitofármaco e fitoterápicos). Conhecimento das principais classes de constituintes químicos de origem vegetal, que podem ser utilizados na saúde humana. Metodologia de extração e identificação química utilizando cromatografia, desenvolvimento do perfil cromatográfico. OBJETIVOS Proporcionar ao acadêmico de Farmácia o conhecimento da diversidade química existentes em plantas medicinais e suas aplicações a saúde humana. Utilizar métodos de identificação química dessas classes de acordo com o descrito na literatura. Ter conhecimento básico sobre as atividades biológica/farmacológica de espécies vegetais, mediante o conhecimento químico das mesmas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RESOLUÇÃO RDC 48, DE 16 DE MARÇO Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. RESOLUÇÃO RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010.Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à ANVISA e dá providencias. SIMÕES, CO & cols (organizadores). Farmacognosia: da planta ao medicamento, 5a. Ed., Ed. UFRGS&UFSC, Porto Alegre, 2003, 1102p. DÍAZ, LB. Farmacognosia, Edicion em español, Ed. Elsevier, Madrid, 2003, 356p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEWICK, PM. Medicinal Natural Products A biosynthetic Approach, 2a. ed., John Wiley & Sons, London, 2001,507p. ROBBERS, JE, SPEEDIE, MK, TYLER, VE. Pharmacognosy and pharmacobiotechnology, Internation Edition, Willians & Wikins, London, 1996, 337p. Artigos de revisão disponíveis na Phytomedicine, Journal of Natural Products, Journal of Agricultural and Food Chemistry, Revista Brasileira de Farmacognosia. 61/165

62 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 4º Natureza Obrigatória Unidade curricular Virologia Humana Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Imunologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA011 Corequisito EMENTA Estudo dos principais vírus causadores de infecções em seres humanos, com ênfase em suas propriedades gerais, patogenia, patologia, diagnóstico, epidemiologia, prevenção e controle. OBJETIVOS Fornecer aos alunos os conceitos básicos em Virologia. Conhecer as características e propriedades biológicas dos principais vírus causadores de infecções em seres humanos e relacionar com as respectivas doenças; identificar e caracterizar as viroses regionais mais prevalentes; relacionar as medidas de prevenção e controle das principais viroses humanas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Microbiologia Médica. P. Murray; K. S. Rosenthal; Kobayashi; M. A. Pfaller. Ed. Elsevier. 5ª ed Microbiologia Médica. Ernest Jawetz e colaboradores. Ed. McGraw Hill. 24ª ed Introdução à Virologia Humana. Norma S. O. Santos; Mª Teresa V. Romanos; Marcia D. Wigg. Ed. Guanabara Koogan. 2ª ed Microbiologia. Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case Ed. Artmed 8.ed BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Artigos científicos. 62/165

63 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Bromatologia e Análise de Alimentos Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Química Analítica Aplicada I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA100 Corequisito EMENTA Conceitos. Alimentos e produtos alimentícios. Aspectos de química bromatológica. Substâncias inorgânicas na alimentação. Águas minerais e bebidas. Aditivos em alimentos e fiscalização de alimentos. Controle de qualidade físicoquímico e microbiológico de alimentos. Tecnologia dos cereais. OBJETIVOS Compreender a importância da bromatologia na produção dos alimentos. Conhecer as técnicas e métodos utilizados na análise de alimentos. Conhecer as principais análises realizadas para a verificação de integridade dos alimentos protéicos, lipídicos, glicídicos, ricos em vitaminas e minerais. Reconhecer os aditivos de uso permitido em alimentos e fontes não convencionais de proteínas. Conhecer e interpretar a legislação sobre alimentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed. São Paulo: UNICAMP, PIMENTA. Princípios básicos de bromatologia. São Paulo: Varela Editora, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBBIO, Florinda Orsati; BOBBIO, Paulo A. Introdução a química de alimentos. 2.ed. São Paulo: Livraria Varela, TERRA, Nelcindo N. Carne e seus derivados: técnicas de controle de qualidade. São Paulo: Nobel, ATKINS, Peter W. FísicoQuímica. 8.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, v. BOBBIO, Florinda Orsati; BOBBIO, Paulo A. Manual de laboratório de química de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição: introdução a bromatologia. 3.ed /165

64 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacognosia II Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Farmacognosia I, Farmacobotânica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA052 Corequisito Farmacologia EMENTA Discussão dos aspectos químico e farmacológico de algumas espécies vegetais, fitoterápicos utilizados na terapêutica, visando o entendimento de sua utilização clínica. Paralelo a este entendimento, o conhecimento químico das espécies exploradas, ou seja, descrição dos princípios ativos presentes, sua função farmacológica e biológica. Avaliação da qualidade do fitoterápico e espécies vegetais, do perfil cromatográfico esperado em drogas vegetais comercializadas nos estabelecimentos farmacêuticos. Tipos de extratos, preparações usuais e as mais indicadas para algumas espécies. Avaliação de espécies disponíveis no mercado. OBJETIVOS Proporcionar ao acadêmico de Farmácia os conhecimentos químico e farmacológico de algumas espécies vegetais e fitoterápicos disponíveis no mercado. Discutir os procedimentos utilizados na obtenção de extratos padronizados, as formas farmacêuticas empregadas, efeitos desejáveis, posologia, doseresposta em função da preparação fitoterápica empregada, efeitos colaterais. Conhecimento dos procedimentos e parâmetros de qualidade farmacognóstico e farmacobotânico de plantas medicinais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RESOLUÇÃO RDC 48, DE 16 DE MARÇO Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. RESOLUÇÃO RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010.Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à ANVISA e dá providencias. FARMACOPEIA BRASILEIRA IV ED., Parte II, Monografias, Ed. Atheneu, São Paulo, HANSEL, R., TYLER, VE, SCHULZ, V, Fitoterapia racional Um guia de fitoterapia para as ciências da saúde, 4a. ed., 1a. Edição brasileira, Ed Manole, Barueri, ROBBERS, JE, TYLER, VE, Las hierbas medicinales de TYLER uso terapeutico de las fitomedicinas, Ed Acribia, Zaragoza, WAGNER, H & BLADT, S. Plant Drug Analysis A thin layer chromatography. 2a. ed., Ed Springer, Berlin, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEWICK, PM. Medicinal Natural Products A biosynthetic Approach, 2a. ed., John Wiley & Sons, London, 2001,507p. ROBBERS, JE, SPEEDIE, MK, TYLER, VE. Pharmacognosy and pharmacobiotechnology, Internation Edition, Willians & Wikins, London, 1996, 337p. Artigos de revisão disponíveis na Phytomedicine, Journal of Natural Products, Journal of Agricultural and Food Chemistry, Revista Brasileira de Farmacognosia. SIMÕES, CO & cols (organizadores). Farmacognosia: da planta ao medicamento, 5a. Ed., Ed. UFRGS&UFSC, Porto Alegre, 2003, 1102p. DÍAZ, LB. Farmacognosia, Edicion em español, Ed. Elsevier, Madrid, 2003, 356p. 64/165

65 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacologia Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Fisiologia II Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA032 Corequisito EMENTA A disciplina de Farmacologia através de aulas expositivas, teóricopráticas e avaliação, fornecerá subsídios para que os alunos possam desenvolver habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas em relação aos medicamentos. OBJETIVOS Cognitiva: compreender os princípios gerais que regem as ações do organismo sobre as drogas e as ações das drogas sobre o organismo. Procurar desenvolver o raciocínio a partir de fundamentos fisiológicos e fisiopatológicos para melhor compreender o mecanismo de ação, efeitos, indicações, contraindicações e reações adversas dos principais fármacos utilizados no tratamento, profilaxia e diagnóstico de doenças. Psicomotora: exposição de aulas práticas experimentais de farmacologia, visando aperfeiçoar e aprimorar os conhecimentos e métodos envolvidos na produção científica. Serão fornecidos os roteiros das aulas práticas apresentadas, rotineiramente, nos cursos de Farmacologia. Afetiva: estimular a participação dos alunos em todas as atividades desenvolvidas pela Disciplina de Farmacologia bem como a participação em trabalhos em equipe. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Penildon Silva. Farmacologia. 7ª Edição Guanabara Koogan. H.P. Rang & M. M. Dale. Farmacologia. 6ª Edição Americana Elsevier. Laurence L, Brunton & John S. Lazo & Keith L. Parker. As Bases Farmacológicas da Terapêutica: Goodman & Gilman. 11ª Edição Guanabara Koogan BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª Ed., Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan. 2 Joseph T. Dipiro, William J. Spruill, William E. Wade, Robert A. Blouin, Jane M.Pruemer, Concepts in Clinical Pharmacokinetics, 5th ED ASHP, /165

66 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Analítica Aplicada II Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Química Analítica Aplicada I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA035 Corequisito EMENTA Introdução a Química Analítica Instrumental. Análises Instrumentais: Potenciometria; Espectrometria Atômica; Espectrometria Molecular e métodos cromatográficos de Separação. OBJETIVOS Apresentar ao aluno os principais métodos instrumentais de análise bem como suas aplicações e limitações. Fornecer ferramentas necessárias aos alunos que os possibilitem a escolher e avaliar diferentes métodos e ainda verificar a precisão e a exatidão de cada um. Também serão apresentadas as principais formas de tratamentos de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA F. James Holler, Douglas A. Skoog, Stanley R. Crouch. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, p. Vogel, Arthur Israel. Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, p Harvey, David. Modern Analytical Chemistry. 1. ed p. Frank A Sette, editor. Handbook of Instrumental Techniques for Analytical Chemistry BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 6º ed. Rio de Janeiro: LTC, p. SKOOG, Douglas A.; et al. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Thomson Laerning, p. 66/165

67 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Saúde Coletiva Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 67/165 Total 54 Prérequisito Políticas Públicas de Saúde Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA037 Corequisito EMENTA O papel do farmacêutico nos sistemas de saúde. Medicamentos essenciais. Política Nacional de Medicamentos. Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Componentes da assistência farmacêutica: básico, estratégico e especializado. Ciclo da assistência farmacêutica: pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos; seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de medicamentos. Avaliação da assistência farmacêutica. Informação sobre medicamentos. OBJETIVOS Geral: Possibilitar o acesso e promover a discussão sobre o conhecimento técnicocientífico, os aspectos legais e os documentos oficiais relacionados à assistência farmacêutica no sistema de saúde brasileiro. Desenvolver habilidades e competências para o gerenciamento da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Específicos: Conhecer a evolução das políticas relacionadas ao acesso a medicamentos, em especial, o conceito de medicamentos essenciais. Compreender a organização da assistência farmacêutica e seus componentes. Desenvolver competências para atuar nas diferentes etapas do ciclo da assistência farmacêutica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACURCIO, F. A. (org.) Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte: COOPMED, BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2.ed. Brasília: Editora MS, Disponível em: < Acesso em 06 jan GOMES, M.J.; REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, IVAMA, A. M.; MALDONADO, J. L. M. (Org.). O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde. Boas Práticas em Farmácia: em ambientes comunitários e hospitalares. Brasília: OPAS/OMS/CFF, Disponível em: < Acesso em: 06 jan MARIN, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 373p Disponível em: < Acesso em: 06 jan STORPIRTIS, S. et al. Ciências Farmacêuticas: farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Diretoria Colegiada. RDC Nº 44, de 17 de agosto de Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do

68 funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Título VIII. Da ordem social. Seção II Da Saúde, Art. 196 a 200. Brasília, DF: Senado Federal, p BRASIL. Decretolei Nº 8666 de 21 de junho de Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2008: Rename Brasília : Ministério da Saúde, Disponível em: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Aquisição de medicamentos para assistência farmacêutica no SUS: orientações básicas. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: maceutica_no_sus.pdf Portaria 344/98; Lei 5991/73 e outras normas legais sobre prescrição e dispensação de medicamentos ( WANNMACHER, L. & FERREIRA, M. B. Normatização da prescrição medicamentosa. In: FUCHS, F. D. (Org.) Farmacologia Clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, WHO. Management of Drugs at Health Centre Level Training Manual p. Disponível em FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Patologia Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 68/165 Total 54 Prérequisito Histologia e Embriologia, Fisiologia I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA048 Corequisito EMENTA Introdução ao estudo de patologia, Agentes causadores de lesão celular, Degenerações, Alterações do Interstício, Placa de Ateroma, Morte Celular, Pigmentações e Calcificações, Distúrbios Circulatórios, Inflamação Aguda, Inflamação Crônica, Regeneração e Cicatrização, Distúrbios da Proliferação Celular, Neoplasias. OBJETIVOS Levar ao conhecimento dos alunos, que a PATOLOGIA deve ser encarada como uma introdução ao estudo da doença, abordando principalmente o mecanismo de formação das doenças e também as causas, as características macro e microscópicas e as conseqüências dessas para o organismo. Deve ser encarada como uma disciplina interessante, pois representa o primeiro contato com a terminologia médica, e importante, já que a compreensão do mecanismo de formação das doenças é que vai ser a base para a boa prática clínica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia Geral. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: Patologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

69 p. COTRAN, Ramzi S; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker. Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEVILACQUA, Fernando et al. Fisiopatologia clínica. 5.ed. São Paulo: Atheneu, p. DOUGLAS, Carlos Roberto. Patofisiologia Geral: Mecanismo da doença. São Paulo: Robe Editorial, p. MONTENEGRO, Mario R; FRANCO, Marcello. Patologia: Processos Gerais. 4.ed. São Paulo: Atheneu, p. RUBIN, Emanuel; FARBER, John L. Patologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 69/165

70 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 5º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio IV (Plantas Medicinais) Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Pesquisa em Plantas Medicinais. Utilização de bases de dados de informática, uso das ferramentas da internet, webofscience, scopus, scinfinder para aquisição de dados químico, farmacológico e toxicológico sobre plantas medicinais. Compilação de dados de espécies vegetais utilizadas pelos usuários do Sistema Público de Saúde. Transferência de informações corrigidas sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Obtenção de exsicatas. OBJETIVOS Geral Propiciar aos acadêmicos do curso de Farmácia a visão extensionista, desenvolvendo atividades de atendimento aos usuários de plantas medicinais com o enfoque em assistência farmacêutica no uso de produtos naturais. Específicos Realizar levantamentos em bases de dados específicas sobre a farmacologia e toxicologia de espécies medicinais relatadas por famílias cadastradas em unidades da Estratégia Saúde da família, em Divinópolis (MG). Coletar, herborizar e identificar espécies relatadas. Transferir as informações corrigidas sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos às famílias cadastradas na ESF. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELDIN, S.; DUNFORD, A. Fitoterapia. Manole: São Paulo, 163p LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais do Brasil. 2.ed. Nova Odessa: São Paulo, p. SCHULZ, V.; HANSEL, R.; TYLER, V.E. Fitoterapia racional. 4.ed. Manole:São Paulo p. Base de dados: webofscience e scopus ( scifinder scholar, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4.ed. Parte I e II LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa:São Paulo, v.1 e 2, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, Brasília, DF, RDC 10, 09/03/2010 RDC 14, 31/03/2010 Instrução Normativa 5, 11/12/2008 Instrução Normativa 5, 31/03/ /165

71 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 6º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacotécnica I Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 71/165 Total 90 Prérequisito FísicoQuímica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA050 Corequisito EMENTA Considerações biofarmacêuticas sobre formas e fórmulas farmacêuticas e posologia. Adjuvantes farmacotécnicos e excipientes. Boas práticas de manipulação. Cálculos farmacêuticos. Formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados e cápsulas. Formas farmacêuticas semisólidas: emulsões e géis e géiscreme. Lipossomas. Sistemas terapêuticos transdérmicos. Noções de Controle de Qualidade Magistral (CQM) para preparações sólidas e semisólidas. OBJETIVOS Abordar as considerações biofarmacêuticas sobre diferentes formas e fórmulas farmacêuticas e suas vias de administração envolvendo segurança posológica. Conhecer os adjuvantes farmacotécnicos e suas funções como excipientes nas formulações. Conhecer as Boas Práticas de Manipulação e discutir o roteiro de autoinspeção. Resolver problemas de cálculos farmacêuticos com ênfase em Fatores de. Conhecer as características e os requisitos para preparação de formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados e cápsulas e dominar as técnicas de pulverização, homogeneização, diluição geométrica, tamisação, granulação e encapsulamento. Conhecer as características e os requisitos para preparação de formas farmacêuticas semisólidas: emulsões, géis, géiscreme (emulgel) e magmas e dominar as técnicas de emulsificação e geleificação. Conhecer as características e os requisitos para preparação de lipossomas. Conhecer os sistemas terapêuticos transdérmicos e suas aplicações. Dominar o procedimento operacional padrão (POP) analítico para o CQM de pós, cápsulas, emulsões e géis. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLEN JR, L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, p. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR., L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, p. ANSEL, H.C.; STOKLOSA, M. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, p. ANSEL, H.; PRINCE, S.J. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, GENNARO, A.R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. O'NEIL, M.J. (ed.). The Merck index: an encyclopedia of chemicals, drugs and biologicals. 14.ed. Whitehouse Station: Merck & Co, p. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 7.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p.

72 ROWE, R.; SHESKEY, P.; WELLER, P. (eds.). Handbook of pharmaceutical excipients. 4.ed. London: Pharmaceutical: Press, p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANFARMAG. Manual de equivalência. 1.ed. São Paulo: Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, p. AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre:Artmed, p. BRASIL. Leis, decretos, etc. Resolução nº 67, de 08 de outubro de Diário Oficial da União, Brasília, 12 de outubro, BRASIL. Leis, decretos, etc. Resolução nº 87, de 21 de novembro de Diário Oficial da União, Brasília, 24 de novembro, FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. FERREIRA, A.O; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. GIL, E.S; BRANDÃO, A.L.A. Excipientes: suas aplicações e controle físicoquímico. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, p. SINKO, P.J. Martin: físicofarmácia e ciências farmacêuticas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, p. WILLING, S.H.; STOKER, J.R. Good manufacturing practices for pharmaceuticals: a plan for total quality control. 4.ed. New York: Marcel Dekker, /165

73 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 6º Natureza Obrigatória Unidade curricular Química Farmacêutica e Medicinal Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Química Orgânica II, Farmacologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA051 Corequisito EMENTA Fornecer as bases para a invenção, descoberta, desenvolvimento, identificação e preparação de compostos biologicamente ativos, assim como estudos de metabolismo, interpretação do modo de ação no âmbito molecular e construção de relações estruturaatividade (SAR). Estudo do desenvolvimento das classes terapêuticas. Aplicação e aprofundamento dos conhecimentos das diferentes estratégias de desenvolvimento de fármacos nas classes terapêuticas. Discussão da lei brasileira de patentes. OBJETIVOS Transmitir aos alunos do curso de Farmácia conhecimentos básicos sobre o processo de planejamento racional e desenvolvimento de fármacos, assim como a ação destes em diversos sistemas terapêuticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Williams, D. A., Lemke, T. L., Foye s principles of medicinal chemistry, 5 th ed., Lippincott Williams & Wilkins, Barreiro, E. J., Fraga, C. A. M., Química Medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos, 2. Ed., Porto Alegre: Artmed Editora, Andrei, C. C., Ferreira, D. T., Faccione, M., Faria, T. J., Da Química Medicinal à Química Combinatória e Modelagem Molecular: um curso prático, Baueri, SP: Manole, Patrick, G. L., An Introduction to Medicinal Chemistry, New York: Oxford University Press Inc., Wermuth, C. G., The Practice of Medicinal Chemistry, New York: Academic Press, Delgado, J.N. & Remers, W. A. (editores). Textbook of organic Medicinal and Pharmaceutical Chemistry. 11 ed. Lippmeott Raven, Philadelphia, Thomas G., Química Medicinal. Uma Introdução, Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro, Brasil, Lei de 14 de maio de 1996, Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 de maio de 1996, p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Goodman & Gilman (editores). As Bases Farmacológicas da Terapêutica. New York, Lima, Lídia M. Química Medicinal Moderna: desafios e contribuição brasileira. Quím. Nova, Dez 2007, vol.30, no.6, p Carvalho, Ivone et al. Introdução a modelagem molecular de fármacos no curso experimental de química farmacêutica. Quím. Nova, Maio 2003, vol.26, no.3, p Andrade, C. H., et al. Modelagem Molecular no Ensino de Química Farmacêutica. Revista Eletrônica de Farmácia, vol 07, n o 01, /165

74 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 6º Natureza Obrigatória Unidade curricular Semiologia Farmacêutica Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA055 Corequisito EMENTA Comunicação farmacêuticopaciente. Relação terapêutica. Semiologia, Anamnese e Indicação Farmacêutica. Atendimento farmacêutico em transtornos menores. Reflexão crítica da função do farmacêutico comunitário em saúde coletiva: promoção do uso racional de medicamentos. OBJETIVOS Desenvolver nos acadêmicos as habilidades para a relação terapêutica e as ferramentas para uma comunicação eficiente com o usuário de medicamentos. Capacitar o futuro profissional para praticar a semiologia e realizar anamnese e indicação farmacêuticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FINKEL, R; PRAY, WS. Guia de dispensação de produtos terapêuticos que não exigem prescrição. Porto Alegre: Artmed, p. APHA, Handbook of nonprescription drugs. 13.ed. Washington: AphA, Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC. editores. Farmacologia Clínica Fundamentos da Terapêutica Racional. 3ª Ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, LEE, A. Reações Adversas a Medicamentos. Porto Alegre: Artmed, p. Portal de assistência farmacêutica. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos CEBRIM Health Action International 74/165

75 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 6º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacologia Clínica I Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Farmacologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA053 Corequisito EMENTA Estudo da fisiopatologia e terapêutica das doenças de maior prevalência e maior impacto na saúde coletiva. OBJETIVOS Propiciar ao aluno conhecimentos sobre a fisiopatologia das doenças e sobre a farmacologia das drogas utilizadas no tratamento, destas doenças como: o mecanismo de ação, as ações farmacológicas, as principais reações adversas, contraindicações e interações destas drogas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAUCI, A. S; BRAUNWALD, E.; ISSELBACHER, K. J. et al. Harrison Principios de Medicina Interna. 16 ed. Madri:McGraw Hill. 2v GILMAN, G.A. et.al. Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapéutica. 11 a ed., México: MacGraw Hill, KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. Pharmacotherapy a patohphysiologic approach. 6 a ed. New York: Appleton & Lange. 2005, 2440p. USP DI Drug information for the heath care professional. 27 a ed. Massachucetts: Micromedex, 2007 KAPLAN, H. I., et al. Tratado de Psiquiatria. 6 ed. Porto Alegre: Artes Médicas RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M., GARDEN. P. Farmacologia. 4 ed. Editora Guanabara Referências eletrônicas: Medline: Associação Americana de Farmacêuticos: Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: American Pharmaceutical Association: The American College of Clinical Pharmacy: Organização Mundial da Saúde: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Bireme: 75/165

76 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 6º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacoepidemiologia Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Saúde Coletiva Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA054 Corequisito EMENTA Apresenta conceitos da epidemiologia e sua aplicação na disciplina farmacoepidemiologia. Discute o uso racional dos medicamentos e estratégias para sua promoção e apresenta os sistemas de informação sobre medicamentos no Brasil. Apresenta os estudos de utilização de medicamentos nos contextos nacional e internacional. Estuda as principais medidas de morbidade e mortalidade e sistemas de informação em saúde no Brasil, os principais tipos de estudos epidemiológicos. Apresenta a definição de eventos adversos, os sistemas de notificação de reações adversas e farmacovigilância. OBJETIVOS Possibilitar ao aluno o conhecimento dos métodos epidemiológicos e sua aplicação no estudo dos efeitos (benéficos e adversos) dos fármacos. Conhecer as subáreas da farmacoepidemiologia (estudos de utilização de medicamentos e farmacovigilância) definições, objetivos, presente estado e perspectivas no contexto nacional e internacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Beaglehole R., Bonita R., Kjellström T. Epidemiologia básica. 2.ed. São Paulo: Santos, 2001 Castro LL. Fundamentos de farmacoepidemiologia. GRUPURAM: Campo Grande, 2001:180p. Laporte JR, Tognoni G (org.). Principios de epidemiologia del medicamento. 2. Ed. Ediciones Científicas y Técnicas: Barcelona, 1993: 259p. Disponível em: Datasus. Disponível em: Medronho RA (Org.), Bloch KV, Kuiz RR, Werneck GL. Epidemiologia (2. ed). São Paulo: Atheneu, Perini E, Acurcio FA. Farmacoepidemiologia. In: Magalhães MJV, Reis AMM (Org.). Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001(1): Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime). O que é uso racional de medicamentos. São Paulo: Sobravime; p. WHO Collaborating Centre for Drug Statistics Methodology. The ATC/DDD system. Disponível em: BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Strom BL, Kimmel SE (ed). Textbook of pharmacoepidemiology. New York: John Wiley & Sons, p. WHO. Introduction to drug utilization research. Oslo, Noruega p. Disponível em: 76/165

77 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Estágio V (Gestão e Gerenciamento da Assistência Farmacêutica) Período 6º Natureza Obrigatória Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 77/165 Total Prérequisito Saúde Coletiva Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Prática supervisionada em assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Assistência farmacêutica na atenção primária à saúde. Seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de medicamentos. Indicadores para avaliar a qualidade da assistência farmacêutica. OBJETIVOS Geral: Formar farmacêuticos competentes para a atuação na gestão e no gerenciamento de medicamentos, em especial na atenção primária no Sistema Único de Saúde. Específicos: Possibilitar ao estudante a vivência do cotidiano dos serviços farmacêuticos prestados pela assistência farmacêutica municipal. Estimular o desenvolvimento da capacidade de avaliação crítica da assistência farmacêutica no SUS, reconhecendo pontos positivos, limitações e possibilidades de desenvolvimento. Proporcionar ao estudante o acesso aos conhecimentos que possam leválo a transformar a realidade observada e vivida no campo de estágio, desenvolvendo a capacidade de intervenção através da colaboração com farmacêuticos preceptores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACURCIO, F. A. (org.) Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte: COOPMED, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Diretoria Colegiada. RDC Nº 44, de 17 de agosto de Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização. 2.ed. Brasília: Editora MS, Disponível em: < Acesso em 06 jan BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Título VIII. Da ordem social. Seção II Da Saúde, Art. 196 a 200. Brasília, DF: Senado Federal, p BRASIL. Decretolei Nº 8666 de 21 de junho de Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Brasília, DF: Congresso Nacional, MARIN, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 373p Disponível em: < Acesso em: 06 jan Portaria 344/98; Lei 5991/73 e outras normas legais sobre prescrição e dispensação de medicamentos ( BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUPIM, J. A. A. Assistência Farmacêutica: um modelo de organização. Belo Horizonte: SEGRAC p.

78 FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. GOMES, C. A. P. G. et al. A assistência farmacêutica na atenção à saúde. Belo Horizonte: Ed. FUNED, ISBN: GOMES, M.J.; REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, GOODMAN; GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11a. ed. Rio de Janeiro: McGrawHill, IVAMA, A. M.; MALDONADO, J. L. M. (Org.). O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde. Boas Práticas em Farmácia: em ambientes comunitários e hospitalares. Brasília: OPAS/OMS/CFF, Disponível em: < Acesso em: 06 jan WANNMACHER, L. & FERREIRA, M. B. Normatização da prescrição medicamentosa. In: FUCHS, F. D. (Org.) Farmacologia Clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, /165

79 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacotécnica II Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 79/165 Total 72 Prérequisito Farmacotécnica I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA057 Corequisito EMENTA Estudo das diferentes formas farmacêuticas, tais como pomadas, pastas, supositórios, óvulos, suspensões, soluções, preparações otorrinolaringológicas, oftálmicas, pulmonares. Conhecimento sobre adesivos transdérmicos, sistemas de liberação de fármacos e materiais de embalagem. OBJETIVOS Princípios de absorção percutânea. Conhecer características e requisitos para a preparação de pomadas e de pastas. Conhecer características e requisitos para a preparação de supositórios e óvulos. Conhecer e aplicar o fator de densidade e deslocamento. Conhecer características e requisitos para a preparação de suspensões bem como para as demais formas farmacêuticas líquidas. Apresentar características e requisitos para a preparação de produtos otorrinolaringológicos. Apresentar características e requisitos para a preparação de produtos oftálmicos. Conhecer características e requisitos dos adesivos transdérmicos. Conhecer características e requisitos dos aerossóis e nebulizadores. Conhecer características e requisitos dos sistemas de liberação controlada dos fármacos. Conhecer os vários tipos de material de acondicionamento e embalagens, suas interações com os medicamentos e adequação a melhor alternativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLEN JR, L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, p. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR., L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, p. GENNARO, A.R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 7.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. ROWE, R.; SHESKEY, P.; WELLER, P. (eds.). Handbook of pharmaceutical excipients. 4.ed. London: Pharmaceutical: Press, p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre:Artmed, 2005.

80 677p. FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. FERREIRA, A.O; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. GIL, E.;BRANDÃO, A.L.A. Excipientes: suas aplicações e controle físicoquímico. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, p. SINKO, P.J. Martin: físicofarmácia e ciências farmacêuticas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, p. 80/165

81 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Hematologia Clínica Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 90 Prérequisito Patologia, Fisiologia II Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Diagnóstico clínico laboratorial das principais alterações hematológicas: Fisiologia e fisiopatologia. OBJETIVOS Reconhecer morfologicamente todas as células sanguíneas em condições normais e saber caracterizálas em condições patológicas. Execução e interpretação das principais técnicas de diagnóstico hematológico. Interpretação do hemograma e associação com a fisiopatologia das doenças. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ZAGO, MA.; FALCÃO, RP.; PASQUINI, R. Hematologia: Fundamentos e prática Edição revista e atualizada. Atheneu, p LORENZI, THEREZINHA FERREIRA. Atlas de Hematologia: Clínica Hematológica ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, 659 p. LEWIS, S. MITCHEL; BAIN, BÁRBARA, J.; BATES, IMELDA. Hematologia prática de Dacie e Lewis. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, p. HOFFBRAND, A.V.; PETIT, J.E.; MOSS, P.A.H.; CARLQUIST, I. Fundamentos em Hematologia. 4ª edi. Artmed, Porto Algre, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAIN, BÁRBARA J. Células sanguíneas: Um guia prático. 3 ed. Porto Alegre: Artmend, p. FAILACE, RENATO. Hemograma, manual de interpretação. Porto Alegre: Artes Médicas, p. HECKNER, FRITZ; FREUND, MATHIAS. Hematologia: microscopia prática. 9 ed. São Paulo: Santos, p. RICARDO ROSENFELD. Fundamentos do hemograma. Guanabara Koogan, 205p LORENZI, T.F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 752p CARVALHO, M.G.; SILVA, M.B.S. Hematologia: Técnicas laboratoriais e interpretação. V1. 139p HANDIN, R.I.; LUX, S.E.; STOSSEL, T.P. Blood, principles and practice of hematology. Lippincot Company, Philadelphia, 2305p., 2003 NAOUM, P.C. Hemoglobinopatias e talassemias, São Paulo, Sarvier, 171 p., OLIVEIRA, R.A.G.; NETO, A.P. Anemias e Leucemias Conceitos básicos e diagnóstico por técnicas laboratoriais., v1, 191p.; RODAK, B.F. Hematology: Clinical principles and aplications. 2ª Ed. EUA, 833p., PAULO HENRIQUE DA SILVA & YOCHIO HASHIMOTO. Coagulação. Visão laboratorial da hemostasia primária e secundária. Ed. Revinter, 1p., /165

82 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Toxicologia Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 82/165 Total 54 Prérequisito Farmacologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA060 Corequisito EMENTA Estudo dos efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas contaminantes do ambientes de trabalho, da água, do ar, de alimentos, assim como de drogas e medicamentos no organismo humano, assim como a detecção de xenobióticos ou de seus metabólitos em materiais diversos visando a prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações agudas e crônicas. OBJETIVOS Fornecer aos alunos do curso de Farmácia os conhecimentos básicos relativos aos efeitos prejudiciais provocados por substâncias químicas no organismo humano, qualquer que tenha sido a fonte de exposição, assim como o conhecimentos sobre a maneira de conduzir análises que auxiliem o médico no atendimento de indivíduos expostos aos toxicantes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, F. A.; CHASIN, A. A. M. As bases toxicológicas da ecotoxicologia. 1ª ed., São Paulo: Rima p. MÍDIO, A.F.; MARTINS, D.I. Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Varela, OGA, S., CAMARGO, M. A. C.; BATSISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de Toxicologia.3 a. ed. São Paulo: Atheneu ed., MOREAU, R. L. SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 1ª ed. Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEVEDO, F. A.; CHASIN, A. A. M. As bases toxocológicas da ecotoxicologia. 1ª ed., São Paulo: Rima p. CHASSIN, A. et al. Validação de Métodos em Análises Toxicológicas. Rev. Bras. Toxicol., v. 11, p. 16, CLARKE, E.G.C. Isolation and identification of drugs in phamaceuticals, body fluids and postmortem material. v. 1 e 2. London: Pharmaceutical Press, DOULL, J.; KLAASEN, C.D.; AMDUR, M.O. Casarett & Doull's Toxicology. 7 th Ed., New York: McMillan Publ. Com., GRAEF, F.G. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. 3ª ed., São Paulo: EPV, HARDMAN et al. (ed). Goodman & Gilman s: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, LARINI, L. Toxicologia. 3ª ed., São Paulo: Manole ed., LARINI, L. Toxicologia dos inseticidas. São Paulo: Savier p. LEITE, E. M. A. et al. Guia Prático de Monitorização Biológica. Belo Horizonte: Ergo Editora, LEITE, L.F. Validação em Análise Química. 3 ª ed., Campinas: Editora Átomo, MORAES, E.C.F.; SNELWAR, R.; FERNÍCOLA, N.A.C.G. Manual de Toxicologia Analítica. São Paulo: Roca ed., Home pages:

83 www. quimicanova.sbq.org.br/ 83/165

84 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Farmacologia Clínica II Teórica 54 Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Farmacologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA061 Corequisito EMENTA Estudo da fisiopatologia e tratamento das principais doenças infectocontagiosas de maior importância para a saúde coletiva e das drogas usadas no tratamento de tais doenças. OBJETIVOS Propiciar ao aluno conhecimentos sobre a fisiopatologia e protocolo de tratamento das principais doenças infectocontagiosas, bem como o mecanismo de ação e as principais reações adversas das drogas utilizadas no protocolo de tratamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FAUCI, A. S; BRAUNWALD, E.; ISSELBACHER, K. J. et al. Harrison Principios de Medicina Interna. 16 ed. Madri:McGraw Hill. 2v GOODMAN, L. S., GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. New York: McGraw Hill TAVARES, W. Manual de antibióticos e quimioterápicos e antiinfecciosos. 2 a ed. São Paulo: Atheneu, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEVILACQUIA, F. et al. Fisiopatologia Clínica. 5 ed., Belo Horizonte: Atheneu, DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. Pharmacotherapy a patohphysiologic approach. New York: Appleton & Lange MALONE et al. Drug information a guide for pharmacists. 2ed. New York: Appleton & Lange MARTINDALE, A. The complete drug reference. 32 ed. London: Pharmaceutical Press, VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Referências eletrônicas: Medline: Associação Americana de Farmacêuticos: Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: American Pharmaceutical Association: The American College of Clinical Pharmacy: Organização Mundial da Saúde: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Bireme: 84/165

85 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Fitoquímica Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Farmacognosia I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA064 Corequisito EMENTA Preparação de extratos vegetais utilizando processos básicos de extração; caracterização, isolamento e purificação de compostos de interesse farmacológico utilizando várias técnicas de cromatográficas como: cromatografia líquida planar, cromatografia líquida em coluna, cromatografia liquida de alta eficiência e cromatografia gasosa. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno conhecimentos teóricos e práticos, no que se refere a preparação de extratos vegetais utilizando processos básicos de extração; caracterização, isolamento e purificação de compostos de interesse farmacológico utilizando várias técnicas de cromatográficas como: cromatografia líquida planar, cromatografia líquida em coluna, cromatografia liquida de alta eficiência e cromatografia gasosa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AQUINO NETO, F. R. de; NUNES, D. S. S. Cromatografia princípios básicos e técnicas afins. Rio de Janeiro: Interciência, ABREU MATOS, F. J. Introdução à fitoquímica experimental. Edições UFC. SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Rio Grande do Sul: UFRGS, CANNEL RICHARD, J. P. Natural products isolation. Totowa: Humana, p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Lanças, Fernando M. Validação de métodos cromatográficos de análise. São Carlos: RIMA, Silverstein, Robert M. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 7 ED. Rio de Janeiro: LTC Editora, /165

86 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Dispensação e Deontologia Farmacêutica Teórica Carga Horária Prática 18 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Semiologia Farmacêutica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Deontologia. Código de ética da profissão farmacêutica. Requisitos técnicos e legislação vigente para atuação do farmacêutico em farmácias comunitárias. Princípios da dispensação farmacêutica: da recepção da receita a entrega do medicamento. Atendimento farmacêutico em transtornos de pele. Reflexão crítica da função do farmacêutico comunitário em saúde coletiva: promoção do uso racional de medicamentos. OBJETIVOS Fornecer aos acadêmicos os conhecimentos básicos de Ética, Moral, Direito e suas aplicações na Profissão Farmacêutica. Capacitar os alunos para avaliar e compreender a Legislação dos Conselhos de Classe (CFF e CRF), Sanitária e do Âmbito Profissional para a atuação em farmácias comunitárias. Preparar o futuro profissional para assumir atividades de atendimento, indicação e dispensação, pautadas nos conhecimentos dos preceitos aprendidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONSELHO Federal de Farmácia. Código de Ética da profissão farmacêutica. Resolução n.º 417, de 29 de setembro de SANTOS, MR da C. Profissão Farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino. 1. ed. Riberão Preto: Holos, ZUBIOLI, A. Ética Farmacêutica. 1 ed. São Paulo: SOBRAVIME, FINKEL, R; PRAY, WS. Guia de dispensação de produtos terapêuticos que não exigem prescrição. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APHA, Handbook of nonprescription drugs. 13.ed. Washington: AphA, GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M. Ciências Farmacêuticas: Uma abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC. editores. Farmacologia Clínica Fundamentos da Terapêutica Racional. 3ª Ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, TATRO, D.S. Drug Interaction facts. San Carlos: Facts and Comparisons, p. CONSELHO Federal de Farmácia. A organização jurídica da profissão farmacêutica. 5. ed. Brasília: Cidade Gráfica, Conselho Federal de Farmácia. Portal de assistência farmacêutica. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos CEBRIM Health Action International. 86/165

87 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 7º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio VI (Farmácia de Manipulação) Teórica Carga Horária Prática 54 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 87/165 Total 54 Prérequisito Farmacotécnica I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Boas práticas de manipulação, procedimentos técnicos, controle de qualidade e utilização de software para gerenciamento da Farmácia de Manipulação. OBJETIVOS Proporcionar a aplicação de conhecimentos teóricos à prática, despertando as necessidades da rotina de funcionamento de uma Farmácia de Manipulação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLEN JR, L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, p. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR., L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, p. ANSEL, H.C.; STOKLOSA, M. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, p. ANSEL, H.; PRINCE, S.J. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, GENNARO, A.R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. GOMES, M.J.V.M.; REIS, A.M.M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, v p. O'NEIL, M.J. (ed.). The Merck index: an encyclopedia of chemicals, drugs and biologicals. 14.ed. Whitehouse Station: Merck & Co, p. PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 7.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. ROWE, R.; SHESKEY, P.; WELLER, P. (eds.). Handbook of pharmaceutical excipients. 4.ed. London: Pharmaceutical: Press, p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. SWEETMAN, S.C. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35.ed. London: Pharmaceutical, v p. THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANFARMAG. Manual de equivalência. 1.ed. São Paulo: Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, p. AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre:Artmed, p. BRASIL. Leis, decretos, etc. Resolução nº 67, de 08 de outubro de Diário Oficial da União, Brasília, 12 de outubro, 2007.

88 BRASIL. Leis, decretos, etc. Resolução nº 87, de 21 de novembro de Diário Oficial da União, Brasília, 24 de novembro, FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. FERREIRA, A.O; BRANDÃO, M. Guia prático da farmácia magistral. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, v p. GIL, E.S; BRANDÃO, A.L.A. Excipientes: suas aplicações e controle físicoquímico. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, p. SINKO, P.J. Martin: físicofarmácia e ciências farmacêuticas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, p. WILLING, S.H.; STOKER, J.R. Good manufacturing practices for pharmaceuticals: a plan for total quality control. 4.ed. New York: Marcel Dekker, /165

89 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica Período 8º Teórica Carga Horária Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Prática Total Prérequisito Farmacologia Natureza Grau acadêmico / Habilitação Clínica II, Corequisito Obrigatória Bacharelado Dispensação e Deontologia Farmacêutica EMENTA Bases filosóficas da atenção farmacêutica. Metodologia ou processo de cuidado (avaliação inicial, plano de cuidado e avaliação de resultados), raciocínio lógico para tomada de decisões em farmacoterapia. Acompanhamento de pacientes convivendo com doenças prevalentes na atenção primária à saúde. Gestão de serviços de atenção farmacêutica: planejamento, documentação, avaliação de resultados OBJETIVOS Promover a reflexão sobre a prática da atenção farmacêutica como resposta a uma necessidade social. Preparar o estudante para a prática clínica no contexto da atenção primária à saúde, de forma articulada com a saúde coletiva, a partir da perpectiva humanista e centrada no paciente. Promover o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para: a avaliação das necessidades farmacoterapêuticas do paciente, a elaboração de planos de cuidado que o auxilie a atingir os objetivos terapêuticos e, a avaliação dos resultados obtidos pelo paciente. Proporcionar a aquisição de conhecimentos técnicocientíficos necessários para identificar, resolver e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos e contribuir de forma única na atenção à saúde. Promover a discussão sobre a gestão de serviços de atenção farmacêutica nos diversos níveis de atenção à saúde, com ênfase no planejamento e avaliação de resultados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA WIEDENMAYER, K. et al. Developing pharmacy practice. A focus on patient care. Geneva: World Health Organization, International Pharmaceutical Federation, Disponível em: < Acesso em 15 jul CIPOLLE, R. J.; STRAND, L. M.; MORLEY, P. C. Pharmaceutical Care Practice: The Clinician's Guide. 2nd ed. New York: McGrawHill; BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WIEDENMAYER, K. et al. Desarrollo de la práctica de farmacia. Centrada en la atención del paciente. Geneva: Organización Mundial de la Salud, Federación Internacional Farmacéutica, Disponível em: < ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. Brasília: OPAS, 24 p., BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. O ensino e as pesquisas da atenção farmacêutica no âmbito do SUS. Brasília: Ministério da Saúde: p. Disponível em: < Acesso em: 25 set CIPOLLE, R. J.; STRAND, L. M.; MORLEY, P. C. O Exercício do Cuidado Farmacêutico. Brasília: CFF. 396 p GONZÁLEZ, M. M. Seguimiento farmacoterapéutico. Espanha: Ediciones Mayo, STORPIRTIS, S. et al. Ciências Farmacêuticas: farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, GOMES, C. A. P. et al. A assistência farmacêutica na atenção à saúde. Belo Horizonte: Ed. FUNED, /165

90 PEREIRA, M. L. et al. (Coord). Atenção farmacêutica: implantação passoapasso. Belo Horizonte: O Lutador, p. 90/165

91 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 8º Natureza Obrigatória Unidade curricular Bioquímica Clínica Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 90 Prérequisito Bioquímica de Macromoléculas Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA058 Corequisito EMENTA Formação teórica elementar na área da Bioquímica Clínica. Aprendizagem dos métodos químicos e bioquímicos aplicados ao estudo das diferentes patologias. Interpretação dos resultados analíticos obtidos. Formação prática elementar na área da Bioquímica Clínica com estreita ligação com o conteúdo teórico. OBJETIVOS Realizar coleta, processamento e conservação de amostras biológicas para análises bioquímicas. Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres relativos aos exames bioquímicos dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança. Identificar as interferências de origem endógenas, exógenas e analíticas nos exames laboratoriais bioquímicos. Caracterizar patologias que apresentam alterações metabólicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURTIS, C.A.; ASHWOOD, E.R. (Ed.) Tietz textbook of clinical chemistry. 4 th ed. Philadelphia : W.B. Saunders, HENRY, J.B. Diagnósticos clínicos & tratamento por métodos laboratoriais. 19. ed. São Paulo: Manole, HARMENING D. M. Clinical hematology and fundamentals of hemostasis. 3 rd ed. Philadelphia : F. A. Davis, STRASINGER, S.K. Uroanálise & fluidos biológicos. 3. ed. São Paulo: Premier, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDERSON, S.C. ; COCKAINE, S. Clinical chemistry: concepts and applications. 2 nd ed. Philadelphia : W.B. Saunders, ARGERI, N.J.; LOPARDO, H.A. Análisis de orina. Buenos Aires: Medica Panamericana BERNE R. M. et al. Fisiologia. 5. ed. São Paulo: Elsevier, McCLATCHEY, K.D. (Ed.) Clinical laboratory medicine. Baltimore : Williams & Wilkins, AIRES, M.M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blücher /165

92 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 8º Natureza Obrigatória Unidade curricular Controle de Qualidade FísicoQuímico Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 92/165 Total 90 Prérequisito Química Analítica Aplicada II Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Estudo dos aspectos operacionais e metodológicos relativos aos diversos testes físicos e físicoquímicos aplicados à avaliação da qualidade de formas farmacêuticas, fitoterápicos e cosméticos. Estudo dos aspectos operacionais e metodológicos relativos às diversas técnicas analíticas (volumétricas, potenciométricas, espectrofotométricas e cromatográficas) aplicadas à identificação e ao doseamento de substâncias que apresentam interesse farmacêutico ou cosmético. Estudo dos parâmetros farmacopéicos utilizados na avaliação da qualidade dos medicamentos. Elaboração de laudos de análises. Conceitos básicos de Garantia da Qualidade. Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos. Boas Práticas de Fabricação. Legislação vigente e pertinente. OBJETIVOS Estudar os métodos farmacopéicos de análises físicoquímicos aplicáveis ao controle da qualidade de fármacos, produtos farmacêuticos e cosméticos. Estudar as especificações de qualidade descritas nas farmacopéias. Estudar os parâmetros de validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Estudar conceitos de garantia da qualidade. Estudar os itens relacionados às Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos e de Cosméticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKETT, A.H., STENLAKE, J.B. Practical pharmaceutical chemistry. 4. ed. London: Athlone, v BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Boas práticas de fabricação de produtos farmacêuticos, Brasília, p. BRITISH pharmacopeia. London, Her Majesty's Stationary Office, 2000, volumes I e II, CD. CLARKE, E.G.C. Isolation and identification of drugs. London: Pharmaceutical Press, v., 1257 p. COLLINS, C.H., BRAGA, G.L. Introdução a métodos cromatográficos. 3. ed., Campinas: Editora da Unicamp, p FARMACOPÉIA brasileira 3 ed. São Paulo: Atheneu, 1977 FARMACOPÉIA brasileira 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988, Parte I e II (Fascículo 1, 1996 Fascículo 2, 2000, Fasc. 3, 2001). FARMACOPÉIA portuguesa, IV Ed., Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, p. Supl. 1998, 1999, 2000, HIGUCHI, T., BROCHMANHANSEN, E. Pharmaceutical analysis. New York: Interscience, p. KOROLKOVAS, A. Análise farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, p. NEWSBURGER'S manual of cosmetic analysis. Washington: AOAC, p. SNYDER, LR, KIRKLAND, J.J., GLAJCH, J.L. Practical HPLC method development. 2. ed., New York: John Wiley, p. UNITED states pharmacopeia 26 rev. National Formulary 21 rev. Rockville, United States

93 Pharmacopeial Convention, 2002, 2921 p. VOGEL análise inorgânica quantitativa. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTORO, M. I. M. Introdução ao controle de qualidade de medicamentos. São Paulo, editora da Universidade de São Paulo, 1988, 122p. MORITA, T. E ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções Reagentes e Solventes: Padronização, Preparação e Purificação. 2ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 1972, 627p. BRITISH pharmacopeia. London, Her Majesty's Stationary Office, /165

94 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 8º Natureza Obrigatória Unidade curricular Tecnologia Farmacêutica e Operações Unitárias Teórica Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 72 Prérequisito Farmacotécnica I Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Aspectos tecnológicos e legais referentes ao desenvolvimento, produção, controle de processo, embalagem, garantia da qualidade, estabilidade e armazenamento de formas farmacêuticas preparadas em indústrias farmacêuticas. OBJETIVOS Proporcionar a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, estimulando o senso crítico referente ao preparo de formas farmacêuticas sólidas, líquidas e semisólidas utilizadas para uso tópico, parenteral e oral, atendendo à preceitos da saúde coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AULTON, MICHAEL E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª ed. Porto Alegre; Artmed Editora, p. VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen I : Aspectos fundamentales de los sistemas farmacéuticos y operaciones básicas. Madrid: Sintesis Editorial, p. VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen II : Tecnologia Farmacéutica. Madrid: Sintesis Editorial, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANSEL, H. C., POPOVICH, N. G., ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, p. GENNARO, ALFONSO R. A ciência e a prática farmacêutica. REMINGTON. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., p. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 210, de 04 de agosto de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 14 de agosto de BRASIL. AgênciaNacionaldeVigilância Sanitária.Resolução da Diretoria Colegiada RDC Nº17, de 02 de março de 2007, que aprova o regulamento técnico para medicamentos similar. Diário oficial da União, Brasília, DF, 02 de março de BRASIL. Agência NacionaldeVigilânciaSanitária.Resolução RE Nº310, de 01 de setembro de 2004, que determina a publicação do Guiapara realização do estudo e elaboração do relatório de equivalência farmacêutica e perfil de dissolução. Diário oficial da União, Brasília, DF, 01 de setembro de BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada RDC, Nº135, de 29 de maio de 2003, que aprova o regulamento técnico para medicamentos genéricos. Diário oficial da União, Brasília, DF, 02 de junho de /165

95 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 8º Natureza Obrigatória Unidade curricular Análises Toxicológicas Teórica 18 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Toxicologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA070 Corequisito EMENTA Estudo de critérios de validação de metodologia analítica em análises toxicológicas e detecção de xenobióticos ou de seus metabólitos em materiais diversos visando a prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações agudas e crônicas. OBJETIVOS Fornecer aos alunos do curso de Farmácia, conhecimentos sobre a maneira de conduzir análises que auxiliem o médico no atendimento de indivíduos expostos aos toxicantes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOREAU, R. L. SIQUEIRA, M. E. P. B. Toxicologia Analítica. 1ª ed. Guanabara Koogan, CHASSIN, A. et al. Validação de Métodos em Análises Toxicológicas. Rev. Bras. Toxicol., v. 11, p. 16, COLLINS, C.H; BRAGA, G.L. Introdução a métodos cromatográficos. 3 ª ed. Campinas: Ed. Unicamp, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLARKE, E.G.C. Isolation and identification of drugs in phamaceuticals, body fluids and postmortem material. v. 1 e 2. London: Pharmaceutical Press, HORWITZ, W. Official Methods of Analysis of AOAC International. 18 ª ed. Chicago: AOAC, LEITE, L.F. Validação em Análise Química. 3 ª ed., Campinas: Editora Átomo, MORAES, E.C.F.; SNELWAR, R.; FERNÍCOLA, N.A.C.G. Manual de Toxicologia Analítica. São Paulo: Roca ed., SUNSHINE, I. Methodology for Analytical Toxicology. Cleveland: CRC Press, Home pages: www. quimicanova.sbq.org.br/ 95/165

96 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 8º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio VII (Dispensação e Atenção Farmacêutica) Teórica Carga Horária Prática 54 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Dispensação e Deontologia Farmacêutica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC FA072 Corequisito EMENTA Gestão e administração de farmácias e drogarias. Conferência e avaliação técnica e legal das prescrições medicamentos. Dispensação de medicamentos alopáticos em farmácias e drogarias. Atendimento farmacêutico ao paciente. Promoção do uso racional de medicamentos. Indicações de medicamentos não sujeitos a prescrição médica. Legislação em vigor para farmácias e drogarias. OBJETIVOS Habilitar o estudante para: Exercer funções de gestão e administração em farmácias e drogarias. Receber, conferir, analisar e dispensar prescrições de medicamentos. Realizar atividades de atendimento e aconselhamento ao cliente de farmácias e drogarias. Promover ações de educação em saúde e do uso racional de medicamentos. Interpretar e aplicar a legislação em vigor para farmácias e drogarias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FINKEL, R; PRAY, WS. Guia de dispensação de produtos terapêuticos que não exigem prescrição. Porto Alegre: Artmed, p. APHA, Handbook of nonprescription drugs. 13.ed. Washington: AphA, Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC. editores. Farmacologia Clínica Fundamentos da Terapêutica Racional. 3ª Ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, LEE, A. Reações Adversas a Medicamentos. Porto Alegre: Artmed, p. Portal de assistência farmacêutica. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos CEBRIM 96/165

97 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Economia e Administração de Empresas Farmacêuticas Período 9º Natureza Obrigatória Teórica 18 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 18 Prérequisito Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Noções de economia e administração. Visão das empresas farmacêuticas: farmácias públicas, hospitalares e de manipulação; indústrias farmacêutica, de alimentos, cosmética e laboratório de análises clínicas. Administração de unidades farmacêuticas. Funcionamento dos segmentos administrativos das empresas: operacional, financeiro, e de recursos humanos. OBJETIVOS Ministrar conceitos básicos de administração, economia e marketing e a sua aplicação na prática farmacêutica. Fomentar aspectos da gestão e economia em saúde. Estimular os alunos a utilizarem os conceitos ministrados em aula na sua prática profissional. Desenvolver senso crítico e compreensão da situação socioeconômica do país. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANSOFF, H. I. Administração estratégica. São Paulo: Atlas, CASTRO, AB. & LESSA, CF. Introdução à Economia. Uma abordagem estruturalista. º ed., Editora Forence Univ. 162 pág.; CHIAVENATO, Idalberto, Administração Teoria, Processo e Prática. Sao Paulo : Makron Books, CHIAVENATO, Idalberto, Teoria geral da administração 3ª Ed,. São Paulo: McGrawHill FIEDLER, F.E. Liderança e administração eficaz. São Paulo: Pioneira, KROLL, M. J.; WRIGHT, P. L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, REIRE, PA & ALMEIDA, M. Sucessos do Marketing Farmacêutico no século XX. 1º ed., Editora DPM. 150 pág.;2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TZU, S. A arte da guerra. Rio de Janeiro : Record, DUNNIGAN, J.; MASTERSON, D. A sabedoria dos maiores estrategistas: Táticas e técnicas de guerra em administração. São Paulo: Futura, RIZZO, C. & CUNTO GC. Teoria da Administração. Conceitos Básicos da Administração Científica à Administração Estratégica. C&C Editora. 154 pág.; RIZZO, C. & CUNTO GC. Marketing Básico. C&C Editora. 146 pág.; SILVA, AT. Administração Básica. 2º ed., Editora Atlas. 280 pág SOUZA, NJ. Curso de Economia. 2º ed. Editora Atlas. 376 pág VASCONCELOS, MAS. Economia Micro e Macro. 3º ed., Editoras Atlas. 440 pág. 97/165

98 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Farmácia Hospitalar Período 9º Teórica 54 Carga Horária Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Prática Total 54 Prérequisito Natureza Grau acadêmico / Habilitação Dispensação e Corequisito Obrigatória Bacharelado Deontologia Farmacêutica EMENTA Conhecimento sobre a, central de misturas intravenosas, material médico hospitalar, manipulação de quimioterápicos, administração de medicamentos injetáveis, nutrição parenteral, reações adversas hepáticas, hematológicas e renais; insuficiência renal, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, distúrbios trombóticos, câncer de mama e de próstata. OBJETIVOS Propiciar conhecimentos e habilidades para o desempenho das atividades técnicas e clínicas da Farmácia Hospitalar de forma a propiciar respaldo à formação de farmacêuticos comprometidos com a necessidade social da saúde coletiva na atenção terciária. BIBLIOGRAFIA BÁSICA UNITED STATES PHARMACOPOEA. Drug Information for the Heath Care Professional. 26 ed. Massachucetts: Micromedex Thomson Heathcare, v. 1, DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. Pharmacotherapy a Patohphysiologic Approach. New York: Appleton & Lange. 2002, 2668p. PEREIRA, G A. Material médico hospitalar. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 1997,95p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, J.R.C. Farmacêuticos em Oncologia uma nova realidade. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, 357p. DIPIRO, J. T.; TALBERT, R. L.; YEE, G. C; MATZKE, G. R.; WELLS, B. G.; POSEY, L. M. Pharmacotherapy a Patohphysiologic Approach. New York: Appleton & Lange. 2002, 2668p. KODAKIMBLE, M.A. Applied Therapeutics: The Clinical Use of Drugs. Lippincott Williams & Wilkins. 9ed. 2008, 3040p. TRISSEL, L. A. Handbook on Injectable Drugs (Handbook of Injectable Drugs). American Society of HealthSystem Pharmacists. 15ed p. TRISSEL, L. A. Supplement to Handbook on Injectable Drugs. 10 ed. Texas: American Society of HealthSystem Pharmacists, ptatro; D.S. Drug interactions facts. Sant Louis: Facts and comparisons, 2002, 1499p. 98/165

99 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 9º Natureza Obrigatória Unidade curricular Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado 99/165 Total 90 Prérequisito Microbiologia Básica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Aspectos operacionais e metodológicos relativos aos diversos testes farmacopéicos biológicos e microbiológicos para determinação da qualidade e atividade dos princípios ativos em insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos. Estudo dos parâmetros farmacopéicos utilizados na avaliação da qualidade microbiológica de insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos (Resolução RE n 481 de 23 de setembro de 1999). Testes estatísticos aplicados a bioensaios (Resolução RE n 899 de 29 de Maio de 2003). Ensaios para detecção de pirogênios em produtos farmacêuticos. Validação de métodos quantitativos e qualitativos. Boas práticas de fabricação (Resolução da diretoria colegiada RDC n 210 de 04 de agosto de 2003). Boas Práticas Laboratoriais. OBJETIVOS Apresentar noções fundamentais dos métodos microbiológicos e biológicos empregados no controle de qualidade de produtos farmacêuticos de usos humano e veterinário e de cosméticos, com abordagem teóricoprática, visando capacitar o aluno para a atuação profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Resolução da diretoria colegiada RDC n 210 de 04 de agosto de Boas práticas e fabricação de medicamentos. ANVISA. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília DF, 14 de agosto de BRASIL. Resolução RE n 481 de 23 de setembro de Estabelecimento de parâmetros para controle microbiológico de Produtos Cosméticos. ANVISA. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília DF, 27 de setembro de BRASIL. Resolução RE n 899 de 29 de Maio de Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. ANVISA. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília DF, 02 de Junho de BRITISH pharmacopeia London: Her Majesty s Stationery Office, EUROPEAN pharmacopoeia. Strasbourg. Council of Europe, FARMACOPÉIA brasileira 4ª ed. São Paulo: Atheneu, Parte I e II. PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli; KANEKO, Telma Mary; OHARA, Mitsuko Taba. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010, 325p. UNITED STATES PHARMACOPEIA. 32.ed. Rockville: The United States Pharmacopeial Convention, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FINNEY, D. J. Statistical method in biological assay. 3.ed. London: Charles Griffin & Co. Ltd., p. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION Food and Drugs Administration, Bacteriological Analytical Manual, 1978, cap IV, Cap XXIII, Association of official analytical chemists (AOAC). FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Guidance for Industry, Bioanalytical Methods Validation, HEWITT, W. Microbiological assay for pharmaceutical analysis: a rational approach. 1.ed. New York: INTERPHARM, p.

100 INTERNATIONAL CONFERENCE ON HARMONISATION. ICH. Topic Q2B Validation of analytical procedures: methodology. Geneva: ICH Secretariat, p. KAVANAGH, F.W. Analytical Microbiology, New York: Academic Press, 1963, 707 p. 100/165

101 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Trabalho de Conclusão de Curso Unidade Acadêmica CCO Período 9º Teórica 18 Carga Horária Prática Total 18 Código CONTAC Natureza Obrigatória Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA O Trabalho de Conclusão de Curso tem como finalidade principal proporcionar ao estudante de Farmácia a associação entre a teoria adquirida a partir do desenvolvimento dos conteúdos ministrados no decorrer do curso e a prática em pesquisa científica. OBJETIVOS Reunir em uma atividade acadêmica de final de curso conhecimentos científicos adquiridos na graduação e organizados, aprofundados e sistematizados pelo graduando num trabalho prático de pesquisa experimental, estudo de casos ou ainda revisão de literatura sobre um tema preferencialmente inédito, pertinentes a uma das áreas de conhecimento e/ou linhas de pesquisas dos cursos. Elaborar um relatório final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 6023:2002. Informação e documentação referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 10520:2002. Informação e documentação citações em documentos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 14724:2002. Informação e documentação trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, NBR 15287:2002. Informação e documentação projeto de pesquisa apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, HADDAD, Nagib. Metodologia de estudos em ciências da saúde Como planejar, analisar e apresentar um trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Editora Roca, MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas, OLIVEIRA NETTO, A.A.O.; MELO, C. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3. ed. rev. e atual. Florianópolis: Visual Books, Artigos científicos das diferentes áreas de conhecimento. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, C.L.; KELLER, V. Aprendendo a aprender Introdução à metodologia científica, 22ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica Guia para eficiência nos estudos. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas, /165

102 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Tecnologia de Cosméticos Carga Horária Período 9º Teórica Prática 18 Natureza Grau acadêmico / Habilitação Obrigatória Bacharelado Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Total 54 Prérequisito Corequisito Farmacotécnica I EMENTA Aspectos tecnológicos e legais referentes ao desenvolvimento, produção, controle de processo, embalagem, garantia da qualidade, estabilidade e armazenamento de preparações cosméticas preparadas em indústrias farmacêuticas. OBJETIVOS Proporcionar a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, estimulando o senso crítico referente ao preparo de produtos cosméticos, atendendo à preceitos da saúde coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AULTON, MICHAEL E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª ed. Porto Alegre; Artmed Editora, p. ANSEL, H. C., POPOVICH, N. G., ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, p. GENNARO, ALFONSO R. A ciência e a prática farmacêutica. REMINGTON. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos. Brasília, DF, 2004 a. BRASIL. Ministério da Saúde. A gência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos: Uma abordagem aos ensaios físico químicos. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia para Qualidade em Química Analítica: Uma assistência a acreditação/tradução GerênciaGeral de Laboratórios em Saúde Pública 1.ed. Brasília, 2004 b. 80 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 348 de 18 de agosto de Determina a todos estabelecimentos produtores de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, o cumprimento das diretrizes estabelecidas no regulamento técnico Manual de Boas Práticas de Fabricação e Controle. BRASIL. Resolução RDC nº 210, de 04 de agosto de Determina a todos estabelecimentos fabricantes de medicamentos, o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Regulamento técnico das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. 102/165

103 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 9º Natureza Obrigatória Unidade curricular Diagnóstico Clínico Laboratorial Teórica 54 Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica, Parasitologia, Imunologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Aprofundar os conhecimentos específicos para realização de diagnósticos clínicos laboratoriais. OBJETIVOS Lesões prémalignas e malignas na prevenção do câncer do colo de útero: reconhecimento celular, critérios de malignidade. Interpretação clínica do hemograma nas doenças infecciosas. Neoplasias hematológicas. Interpretação clínica nas doenças metabólicas endócrinas: diabetes mellitus, hipotiroidismo, hipertiroidismo. Enzimas cardíacas. Interferência medicamentosa nos exames laboratoriais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOURA, R de A. Técnicas de Laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, MULLER, O. Laboratório para o Clínico. 8. ed. São Paulo: Atheneu, HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamentos por Métodos Laboratoriais. São Paulo: Ed.Manole, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEAKMAN, M., VERGANI, D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, VALLADA, EP. Manual de Exames de Urina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, TEIXEIRA, J. E. C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca, SPICER, W.J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínica. Rio de Janeiro :Guanabara Koogan, BURTIS, C. A. ASHWOOD. E. R. TIENZ., Fundamentos de química clínica. 6.ed. SãoPaulo: Elsevier, /165

104 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Período 9º Natureza Obrigatória Unidade curricular Estágio VIII (Análises Clínicas) Teórica Carga Horária Prática 54 Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total 54 Prérequisito Bioquímica Clínica, Hematologia Clínica Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Desenvolvimento prático dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas básicas (Biologia Celular, Histologia e Embriologia, Parasitologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia) e nas disciplinas profissionalizantes (Hematologia Clínica, Bioquímica Clínica, Diagnóstico Clínico Laboratorial). Aprimoramento das habilidades e competências práticas. Realização de coleta e análise de material biológico, emissão de laudo clínico laboratorial e discussão de casos clínicos. OBJETIVOS Geral: treinamento e aprimoramento das habilidades e competências da prática farmacêutica na área das análises clínicas. Específicos: Realizar coleta de materiais biológicos, seguindo normas de segurança. Realizar análises clínicas laboratoriais, seguindo padrões de qualidade e normas de segurança. Interpretar os resultados obtidos e emitir laudos clínicos laboratoriais. Conhecer o funcionamento de todos os setores do laboratório de Análises Clínicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOURA, R de A. Técnicas de Laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, MULLER, O. Laboratório para o Clínico. 8. ed. São Paulo: Atheneu, HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamentos por Métodos Laboratoriais. São Paulo: Ed.Manole, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEAKMAN, M., VERGANI, D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, VALLADA, EP. Manual de Exames de Urina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, TEIXEIRA, J. E. C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca, SPICER, W.J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínica. Rio de Janeiro :Guanabara Koogan, BURTIS, C. A. ASHWOOD. E. R. TIENZ., Fundamentos de química clínica. 6.ed. SãoPaulo: Elsevier, /165

105 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Estágio Complementar Unidade Acadêmica CCO Período 9º Teórica Carga Horária Prática 160 Total 160 Código CONTAC Natureza Obrigatória Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Contabilizar a carga horária utilizada pelo estudante para a confecção dos relatórios dos Estágios Curriculares Obrigatórios. OBJETIVOS Contabilizar a carga horária utilizada pelo estudante para a confecção dos relatórios dos Estágios Curriculares Obrigatórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA A Bibliografia Básica será aquela aplicada ao Estágio Curricular Supervisionado realizado pelo aluno. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A Bibliografia Complementar será aquela aplicada ao Estágio Curricular Supervisionado realizado pelo aluno. 105/165

106 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Estágio Especialidades Unidade Acadêmica CCO Período 9º Teórica Carga Horária Prática 0 Total 0 Código CONTAC Prérequisito Natureza Obrigatória Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Todas as unidades curriculares, exceto Atividades Complementares e Estágio Complementar. Corequisito EMENTA Este estágio consiste no treinamento da prática profissional em qualquer área de atuação do Farmacêutico, de modo a possibilitar o aperfeiçoamento dos saberes adquiridos durante a realização do Curso de Graduação em Farmácia. Sendo assim, o aluno poderá atuar nas Análises Clínicas, Indústria Farmacêutica, de Cosméticos ou de Fitoterápicos, Indústria de Alimentos, Farmácia Hospitalar, Homeopatia, Dispensação Farmacêutica, dentre outras áreas de seu interesse. OBJETIVOS O Estágio em Especialidades tem como objetivo atender a flexibilização curricular e interesses pessoais do aluno na realização de estágio nas diferentes áreas de atuação do Farmacêutico. Aplicar os conhecimentos essenciais ao exercício da profissão adquiridos durante a realização do Curso de Graduação em Farmácia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA A Bibliografia Básica será aquela aplicada ao campo de estágio selecionado pelo aluno. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A Bibliografia Complementar será aquela aplicada ao campo de estágio selecionado pelo aluno. 106/165

107 10.3.2) OPTATIVAS FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Fármacos e Medicamentos Problemas Período 7 o Teórica Natureza Optativa Carga Horária Prática Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Total Prérequisito Farmacologia Unidade Acadêmica CCO Código CONTAC Corequisito EMENTA Fármacos e medicamentos que representam risco, ineficazes, impróprios, de alto custo sem vantagens evidentes e combinações irracionais de medicamentos e suas implicações na saúde coletiva. OBJETIVOS Estimular os acadêmicos a fundamentar sua conduta na saúde baseada em evidências, por meio da busca e análise de estudos científicos. Avaliar a influência da indústria farmacêutica nos padrões de prescrição e uso de medicamentos. Fornecer a definição de medicamentos problema estabelecida pela Organização Mundial da Saúde e a importância da identificação dos mesmos com o objetivo de minimizar o seu uso pela população. Propiciar aos acadêmicos o desenvolvimento de raciocínio crítico em relação à farmacoterapia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACURCIO, F. A. (Org.) Medicamentos e assistência farmacêutica. Belo Horizonte: Coopmed; p. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, p. MARIN, N. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro, OPAS/OMS, Disponível on line via: Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime). O que é uso racional de medicamentos. São Paulo: Sobravime; p. Medline: Organização Mundial da Saúde: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Bireme: Scielo: Opas: BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Associação Americana de Farmacêuticos: Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: American Pharmaceutical Association: The American College of Clinical Pharmacy: 107/165

108 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Introdução a Farmacocinética e Farmacodinâmica Unidade Acadêmica CCO Período 8 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Farmacologia Corequisito EMENTA Introdução ao estudo das relações da concentração e do efeito dos fármacos versus o tempo. Avaliação dos aspectos qualitativos e quantitativos dos processos de absorção, distribuição, metabolismo e eliminação (ADME) dos fármacos. Considerações sobre as constantes de cada processo, sobre a influência das propriedades físicoquímicas nos processos de ADME e sobre os fatores relacionados com formulação que afetam a liberação e biodisponibilidade. OBJETIVOS Entender a importância das relações de concentração e de efeito do fármaco versus o tempo na otimização da farmacoterapia e no desenvolvimento de novos medicamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Malcolm Rowland, M. & Tozer, T. N. Introdução a farmacocinética clínica e farmacodinâmica.artmed, Porto Alegre, Gibaldi, M. & Perrier, D. Pharmacokinetics, 2 nd ed. Informa Healthcare, New York, DiPiro, J. T., Blouin, R. A.; Pruemer, J. M.; Spruill, W. J. Concepts in Clinical Pharmacokinetics, 2nd ed. American Society of Hospital Pharmacists, Bethesda, 1996 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Winter, M. E.. Basic Clinical Pharmacokinetics 4th ed. Linppicot Wlliams and Wilkins, Inc., Philadelphia, Gabrielsson, J. & Weiner, D. 4th edition. Pharmacokinetic & Pharmacodynamic Data Analysis Swedish Pharmaceutical Press Gibaldi, M. Biopharmaceutics and Clinical Pharmacokinetics, 4th ed. Lea & Febiger, Philadelphia, 1991 Storpitis, S.; Goncalves, J. E.; Chiann, C.; Gai, M. N. Biofarmacotécnica. Guanabara/Koogan, Rio de Janeiro, /165

109 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Plantas Medicinais Unidade Acadêmica CCO Período 3 o Teórica 18 Carga Horária Prática 18 Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Introdução ao estudo das plantas medicinais. Coleta, herborização e catalogação de amostras vegetais. Abordagem etnobotânica e etnofarmacológica na pesquisa com plantas medicinais. Metabolismo secundário em plantas. Introdução à fitoterapia. OBJETIVOS Inserir o acadêmico do Curso de Farmácia no tema referente a plantas medicinais, com envolvimento nos aspectos teóricos (conhecimentos fundamentais sobre exploração e preservação da flora brasileira, conteúdos sucintos sobre os aspectos químicos e farmacológicos de plantas medicinais), e práticos (coleta botânica, cultivo, preparo de drogas vegetal). BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELDIN, S.; DUNFORD, A. Fitoterapia. Manole: São Paulo, 163p LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais do Brasil. 2.ed. Nova Odessa: São Paulo, p. SCHULZ, V.; HANSEL, R.; TYLER, V.E. Fitoterapia racional. 4.ed. Manole:São Paulo p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4.ed. Parte I e II LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa:São Paulo, v.1 e 2, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, Brasília, DF, Revistas científicas: Revistas Científicas: Revista Brasileira de Botânica Revista Brasileira de Farmacognosia Revista Brasileira de Plantas Medicinais Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Fitoterapia Journal of Ethnopharmacology Química Nova 109/165

110 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Meio Ambiente e Saúde Unidade Acadêmica CCO Período 1 o Teórica 18 Carga Horária Prática Total 18 Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Estudo dos programas e estratégias de ações e controle dos principais agravos à saúde da população: aspectos epidemiológicos, sociais e operacionais das medidas de intervenção efetivas no âmbito da assistência integral em saúde. OBJETIVOS Conhecimento da realidade de saúde da comunidade Estratégia de saúde da família. Conhecer, identificar e estudar a prevenção sobre a poluição no solo e o problema do Lixo na região. Identificar os principais contaminantes aquáticos e compreender os problemas relacionados à contaminação das fontes de água para a população exposta. Observar, em diferentes ambientes, os efeitos da poluição do ar na saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Artigos Científicos ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. & CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. 2ª Ed. Editora Bookman, Porto Alegre, p. BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª Ed. Editora Bookman, Porto Alegre, p. KEMP, V. H. & CRIVELLARI, H. M. T. Catadores na cena urbana Construção de políticas socioambientais. Editora Autêntica, Belo Horizonte, p. HIRATA, M. H. & MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. Barueri: Manole, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 306. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PORTOGONÇALVES, C. W. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Editora Record, p. MAZZINI, A. L. D. A. Dicionário educativo de termos ambientais. Belo Horizonte: [s.n], p. MARTINS, E. V.; LIMA E SILVA, F. H. A. & LOPES, M. C. M. (eds.). Biossegurança, informações e conceitos: textos básicos. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Microbiologia de Alimentos Unidade Acadêmica CCO Período 4 o Teórica 18 Carga Horária Prática 18 Total Código CONTAC 110/165

111 Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Microbiologia Básica Corequisito EMENTA Estudos da ecologia microbiana dos alimentos. Fatores que afetam o crescimento dos microrganismos em alimentos. Deterioração e contaminação de alimentos por microrganismos. Intoxicação e infecções de origem alimentar. Conservação e controle microbiológico dos alimentos. OBJETIVOS Adquirir conhecimentos para a correta manipulação e conservação dos alimentos, de forma garantir sua qualidade microbiológica. Despertar o interesse dos estudantes para a importância do processo microbiológico nos alimentos. Conhecer a microbiota potencialmente perigosa nos alimentos. Proporcionar aumento na área de atuação do estudante em indústrias de alimentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BROCK, T., MADIGAN, M., MARTINKO, J., PARKER, J. Biology of Microorganisms. Prentice Hall, New Jersey, CAPPYCCINO, J, G e SHERMAN, N. Microbiology, a laboratory manual. The Benjamin/Cummings, New York, FRANCO, B.D.G. e LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Ateneu, São Paulo,1996. JAY, JAMES M. Microbiologia Moderna de los Alimentos. Editora Acribia, PELCZAR, M. J., CHAN, E.C.S., KIEG, N. Microbiologia conceitos e aplicações. Makron, São Paulo, SILVA, N., JUNQUEIRA, V., SILVEIRA, N. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Varela, São Paulo, SIQUEIRA, R., S. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília, EMBRAPA, TORTORA, G., FUNKE, B., CASE, C. Microbiologia. Artmed, Porto Alegre, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR /165

112 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) Unidade Acadêmica CCO Período 1 o Teórica 72 Carga Horária Prática Total 72 Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e hitoricocultural. Cultura surda. Aspectos lingüísticos e teóricos da LIBRAS. Legislação específica da LIBRAS e inclusão social. Práticas em LIBRAS: vocabulário geral e específico da área de atuação. OBJETIVOS Compreender aspectos fundamentais necessários à promoção da acessibilidade e à comunicação funcional entre ouvintes e surdos na sociedade, em geral, e em ambientes de trabalho, em particular. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Lei n o 10.4, de 24/04/2002. BRASIL. Decreto n o 5.626, de 22/12/2005. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira, Volume II: Sinais de M a Z. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Coleção Lições de Minas. Vocabulário Básico de LIBRAS Língua Brasileira de Sinais. Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais, FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em contexto: Curso Básico. 5 ed. Ver. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial. Brasília, QUADROS, Rocine M. de. Estudos Surdos I Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro, QUADROS, Rocine M. de & PERLIN, Gladis. Estudos Surdos II Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro, QUADROS, Rocine M. de. Estudos Surdos III Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro, QUADROS, Rocine M. de & STUMPF, Marianne R. Estudos Surdos IV Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro, QUADROS, Rocine M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto Alegre STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis. 112/165

113 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Biologia Molecular Unidade Acadêmica CCO Período 7 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Genética Corequisito EMENTA Estrutura do gene e expressão gênica, genômica, proteômica, bioinformática, técnicas do DNA recombinante e suas aplicações: Enzimas de restrição, eletroforese, clonagem, síntese de proteínas recombinantes, cdna, Sondas, Northen blot, Sourthen blot e Western blot, PCR. OBJETIVOS Estudar e adquirir os conhecimentos básicos da biologia molecular, as principais técnicas do DNA recombinante suas aplicações na área da genética humana e médica, Análises Clínicas e outras área relacionadas ao diagnóstico de doenças. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Watson, J D; et al. Biologia Molecular do gene. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, Junqueira, L C; Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Lewin, B. Genes IX. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, Moreira, C A. Genômica, São Paulo: Atheneu, Pierce, B. Genética: um enfoque conceitual. Guanabara Koogan, /165

114 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Cosmetologia Unidade Acadêmica CCO Período 6 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Farmacotécnica I Corequisito EMENTA Estudar as classes de produtos cosméticos contemplando: suas formas de apresentação, fórmulas (composição), usos e aplicações, funções e mecanismos de ação, eficácia e segurança. OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos gerais sobre os produtos cosméticos desde seu planejamento, escolha de matérias primas, processos de produção para garantir que o mesmo seja eficaz e seguro para o usuário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIBEIRO, Claudio. Cosmetologia aplicada a dermoestética. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, p VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen I: Aspectos fundamentales de los sistemas farmacéuticos y operaciones básicas. Madrid: Sintesis Editorial, p. VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen II: Tecnologia Farmacéutica. Madrid: Sintesis Editorial, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANSEL, H. C., POPOVICH, N. G., ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, p. GENNARO, ALFONSO R. A ciência e a prática farmacêutica. REMINGTON. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., p 114/165

115 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Biofarmácia Unidade Acadêmica CCO Período 8 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Farmacologia Corequisito EMENTA Avaliar a interferência dos insumos farmacêuticos e forma farmacêutica sobre a biodisponibilidade de fármacos administrados por via oral. OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos gerais sobre os princípios de biodisponibilidade e bioequivalência, considerando a interferência dos insumos farmacêuticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA STORPIRTIS, Sílvia et al. Biofarmacotécnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen I: Aspectos fundamentales de los sistemas farmacéuticos y operaciones básicas. Madrid: Sintesis Editorial, p. VILA JATO, JOSÉ LUIS. Tecnología farmacéutica: volumen II: Tecnologia Farmacéutica. Madrid: Sintesis Editorial, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANSEL, H. C., POPOVICH, N. G., ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, p. GENNARO, ALFONSO R. A ciência e a prática farmacêutica. REMINGTON. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., p. 115/165

116 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Homeopatia I Unidade Acadêmica CCO Período 8 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Introdução à homeopatia; princípios básicos da homeopatia; conceitos e definições em homeopatia; Métodos de preparação das formas farmacêuticas derivadas. OBJETIVOS Conhecer os princípios básicos e fundamentos em homeopatia; conhecer os vários conceitos e definições utilizadas em homeopatia; conhecer experimentalmente os métodos de preparação das formas farmacêuticas básicas e derivadas; preparas os vários tipos de formulações em homeopatia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Farmácia Homeopática: Teoria e Prática Olney Leite Fontes. MANOLE 116/165

117 FARMÁCIA Turno: Integral Currículo: 2009 INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Homeopatia II Unidade Acadêmica CCO Período 8 o Teórica Carga Horária Prática Total Código CONTAC Natureza Optativa Grau acadêmico / Habilitação Bacharelado Prérequisito Corequisito EMENTA Métodos de preparação das formas farmacêuticas derivadas; Bioterápicos, Método de Korsakov, Método de Fluxo Contínuo; Método Cinqüenta Milesimal. OBJETIVOS Conhecer os princípios básicos e fundamentos em homeopatia; conhecer os vários conceitos e definições utilizadas em homeopatia; conhecer experimentalmente os métodos de preparação das formas farmacêuticas básicas e derivadas; preparas os vários tipos de formulações em homeopatia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Farmácia Homeopática: Teoria e Prática Olney Leite Fontes. MANOLE 117/165

118 10.3.3) NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ) ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares são atividades acadêmicocientíficoculturais que têm como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação das experiências, dentro e fora do ambiente universitário. Elas complementam o processo de aprendizagem e aquisição do conhecimento, permitem a integração do Ensino com a Pesquisa e a Extensão e dão ao estudante em formação uma visão mais ampla e realista do futuro exercício profissional. Estas atividades constituemse parte integrante do currículo, portanto, obrigatórias e devem ser desenvolvidas pelos estudantes, contabilizadas a partir do primeiro semestre da graduação e validadas mediante pedido comprovado do estudante à Comissão de Avaliação das Atividades Complementares do Curso de Graduação em Farmácia, conforme especificações encontradas no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Graduação em Farmácia. As atividades complementares consistem em práticas de ensino, pesquisa e extensão. As atividades complementares de ensino compreendem as seguintes modalidades: monitorias de ensino, cursos de informática e/ou idioma, curso de língua portuguesa, viagens de estudo e/ou viagens técnicas, palestras, oficinas e/ou seminários na área de Farmácia, dentre outras. As atividades complementares de pesquisa compreendem as seguintes modalidades: pesquisa científica, como iniciação científica, trabalhos científicos publicados, coleta de dados em campo, dentre outras. Finalmente, as atividades complementares de extensão englobam as seguintes modalidades: projetos e programas de extensão, eventos centrados em temáticas específicas da Farmácia, tais como seminários, simpósios, congressos, conferências, palestras, cursos e oficinas. Outras modalidades não descritas anteriormente, e apresentadas pelos alunos, poderão ser submetidas à avaliação para possível contabilização da carga horária nas atividades complementares. 118/165

119 ) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO, ESTÁGIO DE ESPECIALIDADES E ESTÁGIO COMPLEMENTAR A formação do Farmacêutico acontecerá mediante a realização dos Estágios Curriculares, sob a supervisão docente. Tais estágios se darão ao longo do curso de Graduação em Farmácia. Em momentos específicos do curso, o aluno realizará os estágios descritos a seguir: Metodologia Científica, SUS, Plantas Medicinais, Plantas Medicinais e ESF, Assistência Farmacêutica e Gestão, Farmácia de Manipulação, Dispensação Farmacêutica e Análises Clínicas. Para a realização dos estágios, a UFSJ conta com convênios com as Unidades de Saúde da região de Divinópolis, especialmente no que se refere ao Programa de Saúde da Família e Farmácias Comunitárias. Além disso, convênios também serão firmados com as Farmácias de Manipulação e Homeopáticas, Laboratórios de Análises Clínicas, Indústrias Farmacêuticas, de Cosméticos e de Alimentos. Estes estágios são supervisionados pelos professores, que primam pela consecução e otimização do processo ensino/aprendizagem. Adicionalmente, o aluno deverá apresentar um relatório de atividades a cada Estágio Curricular Supervisionado realizado. Este relatório deverá ser confeccionado pelo aluno, individualmente, não havendo, neste momento, a supervisão do professor. A cada relatório apresentado será contabilizada a carga horária de 20 horas. Considerando que existem oito Estágios Curriculares Supervisionados distribuídos ao longo dos períodos do Curso de Farmácia, o aluno contabilizará a carga horária total de 160 horas, que será considerada o Estágio Complementar. Para atender a flexibilização curricular e interesses pessoais do aluno, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão, o aluno deverá realizar o Estágio de Especialidades. Estes estágios consistem no treinamento da prática profissional em qualquer área de atuação do Farmacêutico, de modo a possibilitar o aperfeiçoamento dos saberes já adquiridos. Sendo assim, o aluno poderá atuar nas Análises Clínicas, Indústria Farmacêutica, de Cosméticos ou de Fitoterápicos, Indústria de Alimentos, Farmácia Hospitalar, Homeopatia, Dispensação Farmacêutica, dentre outras. 119/165

120 A carga horária total correspondente aos Estágios Curriculares Supervisionados, Estágio de Especialidade e Estágio Complementar equivale a 20% da carga horária total do Curso de Farmácia ) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Este trabalho tem como finalidade principal proporcionar ao estudante de Farmácia a associação entre a teoria adquirida a partir do desenvolvimento dos conteúdos ministrados no decorrer do curso e a prática em pesquisa científica. O TCC é um componente obrigatório da estrutura curricular do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ, com sustentação legal, a ser cumprido pelo graduando. A realização do TCC tem como objetivos reunir em uma atividade acadêmica de final de curso, conhecimentos científicos adquiridos na graduação e organizados, aprofundados e sistematizados pelo graduando num trabalho prático de pesquisa experimental, estudo de casos ou ainda revisão de literatura sobre um tema preferencialmente inédito, pertinentes a uma das áreas de conhecimento e/ou linhas de pesquisas dos cursos. Será avaliada a capacidade criadora e de pesquisa do graduando, quanto à organização, metodologia, conhecimento de técnicas e materiais, domínio das formas de investigação bibliográfica, bem como clareza e coerência na redação final. O TCC será desenvolvido sob orientação de um professor do Corpo Docente e apresentado de forma escrita e oral. Compete ao professor orientador auxiliar o graduando na escolha do tema, na elaboração do Plano de Trabalho, no desenvolvimento da metodologia, na redação do trabalho. O TCC devera ser desenvolvido individualmente pelo graduando sobre um tema particular de sua livre escolha. Para apresentação, o graduando deve matricularse no penúltimo período da estrutura curricular sugerida do curso. O graduando poderá iniciar o desenvolvimento do trabalho do curso após ter cursado as unidades curriculares dos três primeiros períodos da grade curricular, e cujo Plano de Trabalho tenha sido aprovado pela Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso. A avaliação será feita por uma banca examinadora composta pelo professor orientador, por outro professor do curso e de um terceiro membro que poderá ser também da área acadêmica ou profissional de reconhecida experiência. Para a avaliação do TCC, deverão 120/165

121 ser considerados os seguintes critérios: relevância do assunto para a área selecionada, abordagem criativa do tema, precisão na execução da pesquisa e redação, adequação aos questionamentos da banca examinadora e desempenho na apresentação final. A avaliação levará em consideração as várias atividades realizadas pelo graduando, como apresentação do Plano do Trabalho de Curso, desenvolvimento das atividades previstas, redação de um trabalho final e sua apresentação oral. 121/165

122 ) GESTÃO DO PPC Em termos práticos, a gestão do Projeto Político do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ será feita com a participação não só dos professores do Curso de Farmácia, mas também dos discentes regularmente matriculados neste Curso e o conjunto de técnicoadministrativos. As sugestões, críticas e solicitações serão integralmente analisadas pelo Núcleo Docente Estruturante a fim de determinar a coerência entre todas as informações colocadas com os elementos constituintes do Projeto Pedagógico, com a estrutura curricular e a sua execução. Em seguida, será construído um relatório no qual serão descritas as demandas/idéias/sugestões oriundas da reunião e aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante. Em seguida, este relatório será apresentado em seminários internos a todos os professores e técnicoadministrativos do Curso de Farmácia, a fim de se articular conjuntamente ações para implantação das demandas apresentadas no relatório e formação de comissões que executarão tais ações. 122/165

123 ) TABELA DE EQUIVALÊNCIA DAS UNIDADES CURRICULARES ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA Currículo 2008 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Propostas DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH OBSERVAÇÕES Meio Ambiente e Saúde 54 Meio Ambiente e Saúde Meio Ambiente e Saúde 18 Meio Ambiente e Saúde 18 Tornouse optativa Química Fundamental 108 Química Fundamental 90 Química Fundamental 90 Tópicos Especiais em 54 Química Fundamental 90 Química Fundamental 90 Química Fundamental Química Fundamental 72 Química Fundamental Química Fundamental 90 Química Fundamental 90 Prática Biologia Molecular da 72 Biologia Celular 72 Célula Biologia Celular 72 Biologia Celular 90 Biologia Celular 72 Biologia Celular 72 Políticas Públicas de Saúde 54 Políticas Públicas de Saúde Políticas Públicas de Saúde Estágio I Estágio I (Metodologia Estágio I (Metodologia Científica) Científica) Bioestatística Bioestatística Matemática e 72 Bioestatística Matemática Matemática Matemática Matemática Matemática Ética e Bioética Ética e Bioética Ética e Bioética 18 Ética e Bioética 18 Farmácia e Sociedade Farmácia e Sociedade Farmácia e Sociedade Histologia e Embriologia 90 Histologia e Embriologia 90 Histologia e Embriologia 90 Química Orgânica I 72 Química Orgânica I 72 Química Orgânica Química Orgânica Experimental Química Orgânica I 90 Química Orgânica I Experimental I I Estágio II Estágio II (SUS) Estágio II (Sistema Único de 123/165

124 TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA Currículo 2008 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Propostas DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH OBSERVAÇÕES Saúde) FísicoQuímica 54 FísicoQuímica 72 FísicoQuímica 72 Química Orgânica II 72 Química Orgânica II 72 Química Orgânica II 108 Química Orgânica II 108 Química Org Experimental II Bioquímica de Macromoléculas Enzimologia e Metabolismo 72 Bioquímica de Macromoléculas 72 Bioquímica de Macromoléculas 54 Bioquímica de Macromoléculas Enzimologia e Metabolismo 90 Enzimologia e Metabolismo 72 Fisiologia 90 Fisiologia I Fisiologia I Fisiologia II 54 Fisiologia II 54 Anatomia Humana Básica Anatomia Anatomia Genética 54 Genética 54 Química Analítica Aplicada I 90 Química Analítica Aplicada I 90 TEF: Química Analítica I 90 Química Analítica Aplicada I 90 Plantas Medicinais Plantas Medicinais Plantas Medicinais Estágio III 72 Estágio III(Assistência Farmacêutica ao Município: PSF + Plantas Medicinais) Estágio III(Ações Farmacêuticas Integradas à Estratégia Saúde da Família) Virologia Humana Virologia Humana Microbiologia Básica 54 Microbiologia Básica 54 Trabalho de Conclusão de Curso 18 Farmacobotânica 90 Farmacobotânica 72 Farmacobotânica 72 Tornouse optativa 124/165

125 TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA Currículo 2008 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Propostas DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH OBSERVAÇÕES Química Analítica Aplicada II 72 Química Analítica Aplicada II 72 ESTAGIO IV (Plantas Medicinais) Química Farmacêutica e Medicinal Estágio IV(Plantas Medicinais e Atenção Farmacêutica) Estágio IV(Plantas Medicinais) Química Farmacêutica e Medicinal Farmacognosia I 90 Farmacognosia I 72 Farmacognosia I 72 Farmacologia 72 Farmacologia 72 Patologia 72 Patologia 54 Parasitologia 72 Parasitologia 72 Imunologia 54 Imunologia 54 Saúde Coletiva 54 Saúde Coletiva 54 Estágio V (Atenção Farmacêutica I) 54 Estágio V (Gestão e Gerenciamento da Assistência Farmacêutica) Farmacotécnica I 90 Farmacotécnica I 90 Farmacognosia II 72 Farmacognosia II 72 Bromatologia e Análise de Alimentos Farmacologia Clínica I 72 Farmacologia Clínica I 72 Semiologia Farmacêutica 54 Semiologia Farmacêutica 54 Farmacoepidemiologia 54 Farmacoepidemiologia /165

126 TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA Currículo 2008 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Propostas DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH OBSERVAÇÕES Estágio VI (Manipulação Magistral) 54 Dispensação Farmacêutica Estágio VI (Farmácia de Manipulação) Dispensação e Deontologia Farmacêutica Fitoquímica 54 Fitoquímica 54 Farmacotécnica II 72 Farmacotécnica II Bioquímica Clínica 90 Hematologia Laboratorial 90 Hematologia Clínica 90 Toxicologia 54 Toxicologia 54 Farmacologia Clínica II 72 Farmacologia Clínica II 72 Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica 72 Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica 54 Estágio VII (Dispensação e Atenção Farmacêutica) 54 Economia e Administração de Empresas Farmacêuticas 18 Controle de Qualidade Físico Químico 90 Tecnologia Farmacêutica e Operações Unitárias 72 Diagnóstico Clínico Laboratorial 54 Análises Toxicológicas 54 Estágio VIII (Análises Clínicas) 54 Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico /165

127 TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS CURRÍCULOS DO CURSO DE FARMÁCIA Currículo 2008 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Oferecidas Currículo 2009 UCs Propostas DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH DENOMINAÇÃO CH OBSERVAÇÕES Farmácia Hospitalar 54 Tecnologia de Cosméticos 54 Atividades Complementares 96 Antropologia Social Elementos de Física e Biofísica Fundamentos Históricos e Epistemológicos das Ciências 72 Estágio Especialidades 0 Estágio Complementar 160 Tornouse optativa Tornouse optativa Tornouse optativa DISCIPLINAS OPTATIVAS Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) 72 Biologia Molecular (Opt) Biologia Molecular Biofarmácia Fármacos e Medicamentos Problema Microbiologia De Alimentos Microbiologia de Alimentos Introdução a Farmacocinética e Farmacodinâmica Cosmetologia Homeopatia I Homeopatia II Biofarmácia (Opt) 18 optativa Medicamentos Problema (Opt) 18 optativa 127/165

128 11) RECURSOS HUMANOS Atualmente, o Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ conta com o total de 26 professores responsáveis pelas unidades curriculares previstas neste Projeto Pedagógico. Estes docentes estão alocados no Campus Centro Oeste Dona Lindu. Além disso, o Curso também conta com o auxílio de 4 técnicos responsáveis pela montagem e desmontagem das aulas práticas vinculadas às unidades curriculares. Encontrase anexo o documento, emitido pela diretoria do CCO, que comprova a responsabilidade dos docentes em lecionar as unidades curriculares definidas na matriz curricular do Curso de Farmácia da UFSJ. 128/165

129 12) INFRAESTRUTURA Até o presente momento, o Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ conta com 14 laboratórios para a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Estes laboratórios são denominados: Anatomia, Microbiologia Básica, Parasitologia, Imunologia, Bioquímica de Macromoléculas, Genética e Biologia Molecular, Química Analítica/Química Fundamental/FísicoQuímica, Farmacognosia/Química Orgânica, Farmacobotânica, Farmacologia, Fisiologia, Farmacotécnica, Histologia/Embriologia. Ressaltase que a maioria dos laboratórios mencionados atende também às demandas dos Cursos de Graduação em Bioquímica, Enfermagem e Medicina, sendo, portanto, uma estrutura multiusuário. A maioria dos laboratórios disponibilizados ao Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ conta com equipamentos modernos, reagentes e vidrarias necessários à realização das aulas práticas das unidades curriculares do Curso. Até o presente momento, o Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ conta com 6 salas de aula onde são ministradas as aulas teóricas de cada unidade curricular. Considerando que o número de laboratórios disponíveis para o Curso de Graduação em Farmácia é insuficiente, um projeto já foi elaborado no intuito de solicitar novos laboratórios, nos quais as aulas práticas das unidades curriculares profissionalizantes do Curso serão ministradas. Estes laboratórios são: Química Farmacêutica, Fitoquímica, Controle de Qualidade Biológico e Microbiológico, Controle de Qualidade FísicoQuímico, Microscopia, Hematologia, Bioquímica Clínica, Análises Toxicológicas, Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos, Farmácia Social. Este projeto foi enviado à reitoria por intermédio do presidente da Comissão de Espaço Físico do Campus Centro Oeste Dona Lindu. De acordo com a Diretoria do CCO, em abril de 2011, a construção do prédio onde estes laboratórios estarão alocados será iniciada, com previsão de término para início de 2012 (ANEXO). 129/165

130 13) SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO PPC A autoavaliação do Curso de Graduação em Farmácia da UFSJ buscará fornecer uma visão global sob uma dupla perspectiva: (a) O objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso de Farmácia, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão segundo os diferentes perfis e missões institucionais. Está compreendida, na avaliação do Curso de Farmácia, a gestão, a responsabilidade, os compromissos sociais e a formação acadêmica e profissional do discente, com vistas a repensar sua missão para o futuro. (b) Os sujeitos da autoavaliação são os professores, estudantes e técnicoadministrativo. A autoavaliação constitui um processo por meio do qual o Curso analisa internamente o que é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisálas e interpretálas com vistas à identificação de práticas exitosas, bem como a percepção de omissões e equívocos, a fim de evitálos no futuro. Tem como eixo central, dois objetivos, respeitadas as diferentes missões institucionais: (1) avaliar o Curso de Farmácia como uma totalidade integrada que permite a autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, visando a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional; (2) privilegiar o conceito da autoavaliação e sua prática educativa para gerar, nos membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e participativos para a sua realização. Em termos práticos, e ainda segundo a Lei de 2004, a construção da autoavaliação do Projeto Político do Curso será feita com a participação não 130/165

131 só dos professores do Curso de Farmácia e colaboradores, mas também dos discentes regularmente matriculados neste Curso e o conjunto de técnicosadministrativos, à luz do projeto do Curso. As sugestões, críticas e solicitações serão integralmente analisadas pelo Colegiado do Curso a fim de determinar a coerência entre todas as informações colocadas com os elementos constituintes do Projeto Pedagógico, com a estrutura curricular e a sua execução. Em seguida, será construído um relatório no qual serão descritas as demandas/ideias/sugestões oriundas da reunião e aprovadas pelo Colegiado de Curso. Em seguida, este relatório será apresentado em seminários internos a todos os professores e técnicoadministrativos do Curso de Farmácia, a fim de se articular conjuntamente ações para implementação das demandas apresentadas no relatório e formação de comissões que executarão tais ações. Finalmente, sugerese uma reunião anual para discussão do processo de autoavaliação do Curso de Graduação em Farmácia. Entendese a autoavaliação como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem o Curso de Farmácia. O seu caráter diagnóstico e formativo de autoconhecimento deve permitir a reanálise das prioridades estabelecidas no Projeto Político e o engajamento da comunidade acadêmica na construção de novas alternativas e práticas. A prática da autoavaliação como processo permanente será instrumento de construção e/ou consolidação de uma cultura de avaliação do Curso de Farmácia, com a qual a comunidade interna se identifique e comprometa. O seu caráter formativo deve permitir o aperfeiçoamento pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnicoadministrativo), pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e autoconsciência. 131/165

132 14) ESTRATÉGIAS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação de rendimento escolar será feita por unidade curricular, abrangendo aspectos de assiduidade e critérios de avaliação, entendendose por assiduidade, a freqüência às atividades relativas a cada unidade curricular, ficando reprovado o aluno que faltar a 25% ou mais dessas atividades, vedado qualquer abono de faltas, exceto os casos previstos em lei. Cabe ao professor responsável pela unidade curricular ou pelo estágio curricular supervisionado definir a natureza dos trabalhos e avaliações de rendimento escolar, os quais poderão constituirse em prova escrita, prova oral, exercício, relatórios, seminários, trabalho de campo, visita técnica. 132/165

133 15) BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ACURCIO, F.A. (Org.). Medicamentos e Assistência Farmacêutica. COOPMED Editora Medica: Belo Horizonte, p. ARAUJO, R.C. Farmacoterapia Baseada em Evidencias. In: GOMES, M.J.M.; REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas uma Abordagem Hospitalar. São Paulo, Rio de Janeiro: ATHENEU, p BARROS, J. A. C. Políticas Farmacêuticas: a serviço dos interesses da saúde? Brasília: UNESCO, p. BOLZANI, VS, in CARLINI, E., RODRIGUES. E. Plantas Medicinais do Brasil: o Pesquisador Brasileiro Consegue Estudálas? Revista Fitos 1(2): 818, BRANDAO, M.G.L, FREIRE, N. & VIANNASOARES, C.D. Vigilância em Fitomedicamentos em Minas Gerais. Verificação da qualidade de diferentes amostras comerciais de camomila. Cadernos de Saúde pública, v.14, n.2, p.6996, BRANDAO, M.G.L., MOREIRA, R. A., ACURCIO, F. A. Nossos fitoterápicos de cada dia. Ciência Hoje 30 (175), 7579, BRANDAO M.G.L., DINIZ B.G., MONTEMOR R.L.M. Plantas medicinais: um saber ameaçado. Ciência Hoje 35, 6466, BRANDAO, M.G.L.; ACURCIO, F.A.; MONTEMOR, R.L.M.; MARLIERE, L.D.P Complementary and Complementary/ alternative medicine in Latin America: use of herbal remedies among a Brazilian metropolitan area population. Journal of Complementary and Integrative Medicine 3(5), ( 133/165

134 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria SVS n o 6 de Institui e normatiza o registro de produtos fitomedicamentos junto ao Sistema de Vigilância Sanitária. Diário Oficial da União, a. BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n o 17, Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, seção 1, 25, BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Medida Provisória no de 23 de agosto de Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético. Diário Oficial da União, Brasília, 23/08/01. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 2, 19 de fevereiro de Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de marco de Seção 1, p. 9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n48, Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 971 de 3 de maio de Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto 5813 de 22 de junho de Aprova Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos /165

135 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria. RE no89 de 16 de marco de Determina a publicação da Lista de Registro Simplificado de Fitoterápicos. Diário Oficial da União CARVALHO, W. S; MAGALHAES, S. M. S. O farmacêutico e o uso racional de medicamentos. In: ACURCIO, F. A. (Org.). Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte: COOPMED, 2003, p DICIONARIO HISTORICOBIOGRAFICO DAS CIENCIAS DA SAUDE NO BRASIL ( ) Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz ( MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 4 ed. rev. ampliada. Fortaleza: Editora UFC, p. MOURA, C.S. Implementação e validação de um algoritmo de recuperação de informação especializada em farmacoterapia. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte. Faculdade de Farmácia da UFMG, PAULA J.A Biodiversidade, População e Economia. Uma região de Mata Atlântica. Belo Horizonte: UFMG/ CEDEPLAR ECMVS/ PADCT/ CIAMB, 671p. ROOTBERSTEIN, R., ROOTBERSTEIN, M. A incrível história dos remédios. Editora Campus: Rio de Janeiro, 303p. VIEIRA, FS. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 12 (1): WHO. Traditional medicine strategy , World Health Organization, Geneve, /165

136 ANEXOS

137 ANEXO 1 Legislação referente ao Curso de Graduação em Farmácia DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002.(*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do 2º, alínea c, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CNE/CES 1.300/2001, de 6 de novembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 4 de dezembro de 2001, resolve: Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação Superior do País. Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Farmácia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de Farmacêuticos, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Farmácia das Instituições do Sistema de Ensino Superior. Art. 3º O Curso de Graduação em Farmácia tem como perfil do formando egresso/profissional o Farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Art. 4º A formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; II Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, nãoverbal e habilidades

138 de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; IV Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; V Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmicoprofissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. Art. 5º A formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas: I respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; II atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrandose em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitandoo e valorizandoo; III atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética; IV reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; V exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendoa como uma forma de participação e contribuição social; VI conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; VII desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva; VIII atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos; IX atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; X atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos; XI realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizarse tecnicamente por análises clínicolaboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança; XII realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; XIII avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames laboratoriais; XIV avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento; XV exercer a farmacoepidemiologia; XVI exercer a dispensarão e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso integral e parenteral;

139 XVII atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos; XVIII atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades; XIX interpretar e avaliar prescrições; XX atuar na dispensarão de medicamentos e correlatos; XXI participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica; XXII formular e produzir medic amentos e cosméticos em qualquer escala; XXIII atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado; XXIV desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos, processos e serviços onde atue o farmacêutico; XXV realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizarse tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias primas até o consumo; XXVI atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia; XXVII realizar análises fisicoquímicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto; XXVIII atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia; XXIX exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; XXX gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; XXXI atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos. Parágrafo único. A formação do Farmacêutico deverá contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrareferência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 6º Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Farmácia devem estar relacionados com todo o processo saúdedoença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional. Os conteúdos devem contemplar: I Ciências Exatas incluemse os processos, os métodos e as abordagens físicos, químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências farmacêuticas; II Ciências Biológicas e da Saúde incluemse os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos, genética molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúdedoença, inerentes aos serviços farmacêuticos; III Ciências Humanas e Sociais incluemse os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica; IV Ciências Farmacêuticas incluemse os conteúdos teóricos e práticos relacionados com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade de matérias primas, insumos e produtos farmacêuticos; legislação sanitária e profissional; ao estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica, biodisponibilidade, farmacocinética, emprego terapêutico, farmacoepidimiologia, incluindose a farmacovigilância, visando garantir as boas práticas de dispensação e a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que fundamentam a atenção farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao diagnóstico clínico laboratorial e terapêutico e conteúdos da bromatologia, biosegurança e da toxicologia como suporte à assistência farmacêutica.

140 Art. 7º A formação do Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Farmácia proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Parágrafo único. O estágio curricular poderá ser realizado na Instituição de Ensino Superior e/ou fora dela, em instituição/empresa credenciada, com orientação docente e supervisão local, devendo apresentar programação previamente definida em razão do processo de formação. Art. 8º O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia deverá contemplar atividades complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins. Art. 9º O Curso de Graduação em Farmácia deve ter um projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensinoaprendizagem. Este projeto pedagógico deverá buscar a formação integral e adequada do estudante através de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência. Art. 10. As Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico devem orientar o Currículo do Curso de Graduação em Farmácia para um perfil acadêmico e profissional do egresso. Este currículo deverá contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural. 1º As diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Farmácia deverão contribuir para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico do curso. 2º O Currículo do Curso de Graduação em Farmácia poderá incluir aspectos complementares de perfil, habilidades, competências e conteúdos, de forma a considerar a inserção institucional do curso, a flexibilidade individual de estudos e os requerimentos, demandas e expectativas de desenvolvimento do setor saúde na região. Art. 11. A organização do Curso de Graduação em Farmácia deverá ser definida pelo respectivo colegiado do curso, que indicará a modalidade: seriada anual, seriada semestral, sistema de créditos ou modular. Art. 12. Para conclusão do Curso de Graduação em Farmácia, o aluno deverá elaborar um trabalho sob orientação docente. Art. 13. A estrutura do Curso de Graduação em Farmácia deverá: I abordar as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e va lores éticos, fundamentais à formação profissional e acadêmica; II contemplar a abordagem de temas observando o equilíbrio teóricoprático, desvinculado da visão tecnicista, permitindo na prática e no exercício das atividades a aprendizagem da arte de aprender; III buscar a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre ciclo básico e profissional; IV favorecer a flexibilização curricular de forma a atender interesses mais específicos/atualizados, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; V comprometer o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado ao bem estar, à qualidade de vida e ao respeito aos direitos humanos;

141 VI ser organizada de forma a permitir que haja disponibilidade de tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as atividades complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno. Art. 14. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Farmácia que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento. 1º As avaliações dos alunos deverão basearse nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares. 2º O Curso de Graduação em Farmácia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensinoaprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence. Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ARTHUR ROQUETE DE MACEDO Presidente da Câmara de Educação Superior

142 ANEXO 2 Legislação referente ao Curso de Graduação em Farmácia

143

Missão. - Estimular a capacidade de análise dos problemas que se apresentam no campo da Saúde Pública e Privada;

Missão. - Estimular a capacidade de análise dos problemas que se apresentam no campo da Saúde Pública e Privada; CURSO: Farmácia Missão O curso tem como missão formar profissionais farmacêuticos capazes de exercer atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas, ao controle,

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