Histórico da Educação Farmacêutica no Brasil
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- Dalila Mota Chaplin
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1 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Saúde Departamento de Farmácia Programa de Educação Tutorial Histórico da Educação Farmacêutica no Brasil Renata Camargo Bolsista PET-Farmácia/UFPR
2 Sumário Século XIX Século XX Século XXI
3 SÉCULO XIX
4 A educação farmacêutica no Brasil iniciou-se oficialmente no ano de Associação aos cursos de Medicina do Rio de Janeiro e Bahia lecionada apenas por médicos. Duração de 3 anos profissional intitulado farmacêutico boticário.
5 Boticários termo utilizado para designar os artesãos dos medicamentos Tinham uma formação voltada para o atendimento, em âmbito privado, das necessidades da população, nas chamadas boticas
6 Currículo do Curso de Farmácia de 1832 ANO DISCIPLINAS 1º Física médica, Botânica Médica e Princípios Elementares de Zoologia 2º Botânica Médica e Princípios Elementares de Zoologia, Química Médica e Princípios Elementares de Mineralogia 3 Botânica Médica e Princípios Elementares de Zoologia; Matéria Médica, especialmente a Brasileira; Farmácia e Arte de Formular
7 SÉCULO XX
8 Reformas curriculares 3 grandes reformas no início do século XX (FURTADO, 2008): Reforma de Epitácio Pessoa reduziu o curso para 2 anos Reforma de Rivadavia Correa - definiu que o curso voltaria a ter três anos de duração; 1925 Reforma de Rocha Vaz - o curso passou a ter quatro anos
9 ANO Currículo de Farmácia em 1925 DISCIPLINAS 1º Física, Química Geral e Mineral; Botânica Geral e sistemática aplicada à Farmácia 2º Química Orgânica e Biológica; Zoologia Geral e Parasitologia; Farmácia Galênica 3º Microbiologia; Química Analítica, e Farmacognosia 4º Biologia Geral e Fisiologia; Química Toxicológica e Bromatológica, Higiene e Legislação Farmacêutica, e Farmácia Química
10 Década de 20 O trabalho manual produção industrial do medicamento em larga escala. O medicamento indutrializado foi adquirindo maior destaque em detrimento do manipulado e do atendimento individualizado pelo farmacêutico nas boticas.
11 Década de 30 As indústrias emergentes totalmente absorvidas pelo oligopólio internacional do medicamento. Com isso, as reformas que se seguiram acompanharam as modificações econômicas da época Currículo voltou-se para os exames laboratoriais e o trabalho na área industrial.
12 Década de 50 Instruções 70 e 113 da Superintendência da Moeda e Crédito (Sumoc). Instituição de taxas múltiplas de câmbio e promoção de facilidades para a instalação de empresas estrangeiras. Desnacionalização da indústria farmacêutica e dependência de produtos exportados.
13 Década de 60 Parecer 268/62 Análises Clínicas e Alimentos. Não basta ao Brasil de nossos dias a figura tradicional do farmacêutico encarregado da Farmácia comercial. Torna-se imperioso preparar os cientistas e os técnicos capazes de dirigir e fazer prosperar uma indústria farmacêutica que faturou cinqüenta bilhões de cruzeiros em 1961.
14 Parecer 268/62 Instituição de um currículo mínimo formação fragmentada. Profissional como veículo de consumo das matériasprimas, equipamentos e reagentes gerados no exterior. Atuação na área do medicamento restrita apenas a produção descaracterização de profissional da saúde.
15 Parecer 287/69 Mudanças sócio-políticas com o Golpe Militar em Novo currículo mínimo e maior distanciamento do profissional da farmácia. [...] a indústria farmacêutica moderna é uma indústria de transformação, enquanto a Farmácia representa um estabelecimento predominantemente comercial, com um artesanato técnico em involução.
16 Parecer 287/69 Curso dividido em 3 partes: Ciclo pré-profissional 1º Ciclo profissional (farmacêutico) 2 º Ciclo profissional (análises ou indústria) Regulação do curso de Farmácia até 2002.
17 Década de 80 Enfraquecimento do Regime Militar discussão sobre o curso de Farmácia. Projeto Biomédico Assistência Farmacêutica Reforma sanitária 8º Conferência Nacional de Saúde Constituição Direito a Saúde e Assistência Farmacêutica.
18 Década de I Seminário Nacional sobre Currículo de Farmácia Publicação Proposta de reformulação do Currículo de Farmácia no Brasil Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
19 SÉCULO XXI
20 Diretrizes Curriculares Resolução CNE/CES nº 2/2002. Definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação dos farmacêuticos para a organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos político pedagógicos dos cursos de graduação em Farmácia.
21 Diretrizes Curriculares Artigo 3º perfil do egresso Farmacêutico, com formação generalista, humanista, critica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção a saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício e atividades referentes aos fármacos e medicamentos, as análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade (BRASIL, Ministério da Educação, Resolução CNE/CES nº 2/2002)
22 Diretrizes Curriculares Não possui currículo mínimo: Ciência Exatas Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Humanas e Sociais Ciências Farmacêuticas
23 Diretrizes Curriculares Habilidades gerais: Atenção a saúde Tomada de decisões Comunicação Liderança Administração e gerenciamento Educação permanente
24 Diretrizes Curriculares Obrigatoriedade de existir um Projeto Político- Pedagógico. Estágios curriculares devem ter carga horária mínima de 20% da carga horária total do curso. Não indica o tempo para a integralização do curso Resolução nº 4 do 6 de abril de 2009 do Conselho Nacional de Educação (4000h 5 anos).
25 Diretrizes Curriculares Para que alcance a formação proposta para o farmacêutico: Necessidade de um equilíbrio teórico-prático; Integração entre ciclo básico e profissional; Flexibilização curricular; Uma organização estrutural que permita disponibilidade de tempo para que o aluno possa desenvolver as atividades complementares e consolidar seus conhecimentos.
26 Diretrizes Curriculares Avaliação. Trabalho de conclusão de curso. Promulgação em 4 de março de 2002 busca dos cursos por entendê-las e implementá-las.
27 Referências BRASIL. Resolução CNE/CES nº 02, de 19 de fevereiro de Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 04 mar Disponível em: < Acesso em: 12/01/2011. BRASIL. Resolução CNE/CES nº 4, de 6 de abril de Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, Bacharelados, na Modalidade Presencial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 07 abr. 2009, Seção 1, p. 27. Disponível em: < Acesso em: 10/04/2011.
28 Referências FURTADO, V. L. Análise do processo de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia no Estado do Rio de Janeiro: um estudo exploratório. 129f. Dissertação ( Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
29 PERGUNTAS
Missão. - Estimular a capacidade de análise dos problemas que se apresentam no campo da Saúde Pública e Privada;
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