II AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM REATOR UASB EM ESCALA PILOTO COM SEPARADOR DE FASES EM FORMA DE "Y" TRATANDO EFLUENTE DE CURTUME

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1 II AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM REATOR UASB EM ESCALA PILOTO COM SEPARADOR DE FASES EM FORMA DE "Y" TRATANDO EFLUENTE DE CURTUME Luís Fernando Rossi Léo (1) Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de Lins. Mestrando em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP/Campus de Ilha Solteira - Bolsista FAPESP. Tsunao Matsumoto Engenheiro Civil, Mestre e Doutor em Hidráulica e Saneamento pela EESC/USP. Professor Assistente Doutor do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP/Campus de Ilha Solteira. Endereço (1) : UNESP/Campus Ilha Solteira Departamento de Engenharia Civil - Alameda Bahia, Centro Ilha Soleira - SP - CEP: Brasil - Fone: (18) Fax: (18) leo@dec.feis.unesp.br RESUMO O presente trabalho visou avaliar o desempenho de um reator tipo UASB - Upflow Anaerobic Sludge Blanket, ou Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente de Manta de Lodo, com o separador de fases sólido (lodo), líquido (efluente tratado) e gasoso (metano e outros gases) concebido em formato de "Y", tratando efluente de curtume. Para a realização desta avaliação foi montada uma instalação de tratamento experimental com um reator UASB com separador de fases em forma de "Y" e um decantador de coluna, ambos em escala piloto, aproveitando-se o sistema de pré-tratamento por gradeamento, caixas de gordura em série, peneiramento e tanque de equalização existentes, em escala real, no curtume FUGA COUROS JALES, na cidade de Jales - SP. O referido reator possui volume aproximado de 32 litros e foi montado utilizando-se tubo de PVC com diâmetro de 100 mm para o corpo e de 75 mm para o separador de fases, possuindo altura aproximada de 3,5m. O reator foi inoculado com lodo digerido em processo anaeróbio durante três anos no Laboratório de Saneamento da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - FEIS-UNESP. Os testes preliminares de operação do sistema tiveram início em novembro de 2.000, quando foi constatado que a grande quantidade de sólidos sedimentáveis do efluente bruto gerava a necessidade de descargas freqüentes de lodo, o que impedia o desenvolvimento adequado da biomassa ativa no reator, visto que esta era descartada com o lodo. De volta à fase de concepção, optou-se em utilizar um decantador de coluna, de fluxo ascendente, sem a utilização de coagulantes, o qual tem retirado praticamente todo os sólidos sedimentáveis do efluente. Assim, a operação do sistema teve início em 30/03/2001, e atualmente o sistema encontra-se em fase de partida, operando com tempo de detenção hidráulica de aproximadamente 32 horas, com 25% da vazão máxima de projeto, procurando atingir estabilidade operacional e crescimento da biomassa ativa. Neste pequeno intervalo, o sistema removeu, em média, 50% da DQO total e atualmente está operando com eficiência próxima a 70%. Individualmente, o reator UASB, obteve eficiência de remoção de DQO total próxima a 40%, e de DQO filtrada próxima a 20%. Estas eficiências de remoção devem aumentar, visto que o sistema ainda encontra-se em fase inicial de partida, ou de crescimento da biomassa ativa, responsável pelo processo de degradação da matéria orgânica. PALAVRAS-CHAVE: Reator UASB, Decantador de Coluna, Efluente de Curtume, Processo Anaeróbio, Separador de Fases em forma de Y. ABES Trabalhos Técnicos 1

2 INTRODUÇÃO O reator tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket Reactor), ou Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente de Manta de Lodo foi desenvolvido na Holanda por Lettinga, no final de década de 70, para o tratamento de efluentes industriais. Desde então, este vem sendo utilizado tanto no tratamento de efluentes domésticos quanto industriais. No Brasil esta tecnologia começou a ser pesquisada e implementada já no início da década de 80, em diversos centros de pesquisa e universidades. E mais recentemente, VIEIRA (1994) tem apresentado levantamento feito em 200 reatores UASB tratando esgoto sanitário com sucesso. Assim como em tratamento de efluentes industriais, BORZACCONI & LOPEZ (1994) apresentam dados sobre reatores UASB tratando efluentes de cervejaria, malteria, destilaria, leveduras, refrescos e laticínios de paises da América Latina. As principais vantagens dos reatores UASB em relação a outros sistemas de tratamento, segundo CHERNICHARO (1997), são: Sistema compacto, com baixa demanda de área. Baixo custo de implantação e operação. Baixa produção de lodo. Baixo consumo de energia. Satisfatória remoção de DBO e DQO. Elevada concentração do lodo excedente. Boa desidratabilidade do lodo. Seguindo a tendência de procurar sistemas de tratamento alternativos de baixo custo, FERRARI JÚNIOR et al. (1997), relata o tratamento de efluentes de curtumes utilizando um reator UASB seguido de reator de lodos ativados com aeração prolongada, tendo sido obtidos resultados satisfatórios do ponto de vista ambiental e legal de lançamento de efluentes em corpos receptores. No campo científico estão sendo realizadas, diversas experiências utilizando os reatores UASB, ou sistemas de tratamento associando estes reatores e outras unidades de tratamento. Segundo CAMPOS et al. (2000), há relatos de avaliação de um sistema de tratamento de efluentes de suinocultura em escala de bancada, formado por tanque de equalização e acidificação, reator UASB e lagoa aerada facultativa, em que o reator UASB realizou remoção média de DQO de 66 %, com tempo de detenção hidráulica de 28 horas. Outro enfoque atual das pesquisas é no desenvolvimento de melhores configurações físicas para estes reatores, visando o incremento de sua eficiência de tratamento, independentemente do tipo de efluente. Os reatores em forma de "Y", em escala piloto, vem sendo bastante pesquisados, principalmente na Universidade Federal da Paraíba-UFPB, em Campina Grande-PB pela equipe do Prof. van HAANDEL. Segundo van HAANDEL et al. (1999-A) determina o efeito da proporção área/profundidade sobre o desempenho de um reator UASB em forma de "Y" testando reatores de altura/diâmetro de 5,0m/0,15m, 2,8m/0,20m e 1,8m/0,25m, concluindo que esta proporção não influi marcantemente na eficiência de remoção de carga orgânica. Em um outro trabalho, van HAANDEL et al. (1999-B), utilizando-se de três reatores UASB em forma de "Y" tratando esgoto municipal em escala piloto, com 4m de profundidade e volume de 126 L cada, mostra que descargas de 50 a 60 % do volume total do lodo não alteram o desempenho dos reatores. Assim, MEDEIROS FILHO et al. (1999) determina o efeito da variação temporal da vazão do esgoto afluente sobre o desempenho do reator UASB. Para isso utilizou três reatores com 126 L cada, variando e interrompendo as vazões, concluindo que os reatores demonstraram boa capacidade de absorção das severas variações de vazão impostas no experimento, não alterando sua estabilidade operacional. Em outra pesquisa, COURA & van HAANDEL (1999) associaram um reator UASB em forma de "Y" com 2m de altura e 60 L de volume a reatores anóxicos e aeróbio de lodo ativado, mostrando qualidade operacional semelhante à de sistemas de lodos ativados com custos operacionais menores e lodo com melhores condições de disposição final. Assim sendo, a boa capacidade de assimilação de condições adversas de operação destes reatores despertou interesse na utilização de reatores com esta configuração em tratamento de efluentes industriais, principalmente, a indústria de couros. No Brasil, a indústria coureira processa anualmente cerca de de couros bovinos, caprinos e outros, (AICSUL, 1.999), gerando em média, aproximadamente litros de efluente para cada couro processado. 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 As principais características qualitativas dos efluentes de curtumes são: Cal e sulfetos livres. Elevado ph. Cromo potencialmente tóxico. Elevada DBO (sangue, soro e subprodutos da decomposição de proteínas). Elevado teor de sólidos em suspensão (pêlos, graxa, fibras e sujeira). Coloração leitosa devido à cal, verde ou azul devido aos corantes de tingimento. Elevada salinidade. Elevada DQO. Alguns destes parâmetros foram levantados por FERRARI JÚNIOR et al (1997), baseado em três diferentes autores, fez-se à caracterização dos efluentes líquida de curtumes mostrada na TABELA 1. Tabela 1 Características dos efluentes de curtumes. DQOt DQOf DBO S 2- Cr 2- SO 4 SST ph (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) (mg/l) ,3 8, , ,2 42, ,9 7,8 Fonte: adaptado de FERRARI JÚNIOR et al (1997). FORESTI (1972) mostra, na TABELA 2, os valores máximo e mínimo de diversos parâmetros de águas residuárias coletadas em diversos curtumes. Tabela 2 - Valores de diversos parâmetros dos efluentes de curtumes. Parâmetro Valores Mínimo Máximo ph 8,4 11,8 Demanda bioquímica de oxigênio - DBO (mg/l) Demanda química de oxigênio DQO (mg/l) Materiais em suspensão (mg/l) Oxidabilidade (mg/l) Nitrogênio total (mg/l) Nitrogênio amoniacal (mg/l) Cloreto Cl (mg/l) Sulfato SO 4 (mg/l) Sulfeto S (mg/l) Substâncias graxas (mg/l) Fonte: Adaptado de FORESTI (1972). A abordagem ambiental feita por BRAILE & CAVALCANTI (1993) falando sobre os efeitos de despejos deste tipo de efluente sem tratamento em cursos d água. Este tipo de efluente possui grande quantidade de material putrescível, como sangue e proteínas, e também materiais tóxicos como sais de cromo, sulfeto de sódio e compostos arsenicais. Além disso, as altas concentrações de DBO, DQO e a alta alcalinidade contribuem para que a água do corpo receptor se torne imprópria para abastecimento público, uso industrial, irrigação e recreação e também seja imprópria para a vida aquática, devido ao aspecto e cheiro repugnantes. Devido à complexidade dos componentes dos efluentes de curtumes e as exigências ambientais e legais, o tratamento deste tipo de efluente torna-se muito difícil e dispendioso. Atualmente, as estações de tratamento ABES Trabalhos Técnicos 3

4 de efluentes de curtumes demandam grandes áreas para instalação e muitos equipamentos de acionamento eletromecânicos, tendo sido concebidas com unidades convencionais de tratamento como: Tratamento preliminar: peneiras, caixas de gradeamento e de gordura, flotadores; Tanque de equalização ou homogeneização; Sistemas dosadores de coagulantes e auxiliares de coagulação; Decantadores; Lodos ativados de aeração prolongada; Lagoas de estabilização; Leitos de secagem de lodo. Além das desvantagens do custo de implantação, consomem custos consideráveis de operação e manutenção, com a utilização de grande quantidade de produtos químicos, como sulfato de alumínio, polieletrólitos, cal, Na(OH), antiespumantes, dentre outros. Os processos anaeróbios de biomassa aderida ou suspensa, conhecidos como de alta taxa ou modernos, que são utilizados como alternativa de concepção em estações de tratamento de efluentes de diversos tipos de industrias, ainda são pouco utilizados no tratamento de efluentes de curtumes devido ao pequeno conhecimento de seu funcionamento tratando este tipo de efluente e também a conceitos pré-estabelecidos pela maioria dos projetistas quanto ao funcionamento, operação e eficiência deste tipo de sistema. O objetivo da investigação, cujos resultados preliminares aqui apresentados, é avaliar a eficiência do reator UASB com separador de fases em forma de Y, no tratamento de efluentes de curtumes, além de gerar dados que possam ser usados como subsídio à aplicação destes reatores em escala real, fato que, provavelmente, acarretará na redução dos custos de tratamento deste tipo de efluente. MATERIAIS E MÉTODOS A estação de tratamento de efluentes experimental foi montada na cidade de Jales - SP, nas dependências do curtume FUGA COUROS JALES, adjacente ao sistema de tratamento de efluentes da empresa. O ponto de captação do efluente bruto para a estação experimental está à jusante do sistema de pré-tratamento existente na empresa, composto por caixas de gordura, peneiramento, equalização ou homogeneização e ajuste de ph. Em seu tratamento, a referida empresa ainda conta com sistemas de coagulação e decantação do efluente, lodos ativados de aeração prolongada, lagoa aerada facultativa e lagoa de polimento e leitos de secagem do lodo. Pode-se observar o croqui da estação experimental na FIGURA 1. Figura 1: Representação esquemática da instalação. Os itens representados na FIGURA 1 são: 1. - Tanque de equalização existente e bomba submersível de diafragma; 2. - Caixa de passagem e bomba peristáltica; 3. - Decantador de coluna; 4. - Caixa coletora e bomba dosadora; 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 5. - Reator UASB com separador de fases em forma de "Y"; 6. - Saída do efluente final Tubulações de retorno do excesso de efluente Saídas de descarte de lodo de excesso. A estação experimental funciona praticamente sem interrupções, apenas algumas ocorrem quando é necessária a limpeza de uma das bombas ou pequenas manutenções. Em operação, o efluente bruto é bombeado do tanque de equalização do sistema de tratamento da empresa para uma caixa de passagem de 50l, de PVC, por uma bomba submersível comum, com vazão aproximada de 600l/h. Desta caixa, uma bomba peristáltica bombeia aproximadamente 12l/h para o decantador de coluna, construído com tubo de PVC de 250 mm de diâmetro e 2m de altura, que funciona com fluxo ascendente. O efluente do decantador é encaminhado por gravidade para a caixa coletora, construída com tubo de PVC de 250mm de diâmetro e 1m de altura, com a finalidade de manter o funcionamento do reator UASB mesmo após as descargas de lodo no decantador de coluna. Desta caixa coletora, uma bomba dosadora, diafragma com regulagem precisa de vazão, recalca atualmente 1l/h para o reator UASB, construído com tubo de PVC 100mm, para o corpo, e de 75mm para o decantador. A vazão máxima de projeto foi estimada em 4l/h, para um tempo de detenção de 8 horas. O efluente do UASB é devolvido para o tanque de equalização, bem como o excedente de vazão das caixas de passagem e coletora. O tanque de equalização possui volume aproximado de 1.000m 3 de efluente bruto. O reator UASB foi inoculado com 3,5 litros de lodo anaeróbio, proveniente do Laboratório de Saneamento da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, e sua partida foi realizada segundo a metodologia proposta por CAMPOS (1999). A rotina de coleta de amostras e análises laboratoriais, para esta etapa de partida, foi concebida de forma a monitorar o funcionamento geral do sistema e indicar a atividade bacteriana no interior do reator UASB. No monitoramento geral, parâmetros de medição direta como ph, temperatura e sólidos sedimentáveis são aferidos diariamente no efluente bruto, no efluente do decantador e também no efluente do reator UASB. Quanto aos indicativos da atividade bacteriana, as análises de ácidos voláteis e alcalinidade total, no efluente do decantador e no efluente do reator UASB mostram a atividade das bactérias acidogênicas e acetogênicas, responsáveis pelo início da degradação da matéria orgânica. Por fim, a determinação da remoção da DQO total, DQO filtrada e de Sólidos Suspensos Totais em cada uma das unidades do sistema, além de indicar a atividade bacteriana, no caso do reator UASB, fornece um indicativo do funcionamento geral do sistema. Um resumo da rotina de coleta e das análises laboratoriais pode ser visto na TABELA 3. Tabela 3: Análises referentes à eficiência de tratamento do sistema. Ponto de Amostragem Parâmetro Freqüência Efluente Efluente do Efluente do Bruto Decantador de reator UASB Coluna ph Diária X X X Temperatura Diária X X X Sólidos Sedimentáveis Diária X X X Sólidos Suspensos Totais 3 x Semana X X X DQO total 3 x Semana X X X DQO filtrada 3 x Semana X X X Alcalinidade total Semanal X X Ácidos Voláteis Semanal X X A operação e manutenção da estação experimental, especialmente do reator UASB, são realizadas segundo as considerações de CAMPOS (1999) e CHERNICHARO (1997), além das atividades rotineiras, como limpeza das bombas e caixas, etc. ABES Trabalhos Técnicos 5

6 RESULTADOS PRELIMINARES Os resultados aqui apresentados foram obtidos durante 25 dias de operação da estação experimental, que se encontra funcionando desde 30/03/2001, com o reator UASB em fase de partida, operando com 25% da vazão máxima esperada no projeto. Neste intervalo ocorreram duas pequenas paralisações, que se fizeram necessárias para a realização de modificações hidráulicas no sistema. A primeira ocorreu no 9º dia de operação, durando aproximadamente 12 horas, e a segunda paralisação ocorreu no 17º dia, com aproximadamente 8 horas, e influenciaram negativamente no desenvolvimento da biomassa ativa, ocasionando temporárias reduções de eficiência de remoção de DQO. Observa-se que a eficiência de remoção de DQO total é prejudicada, principalmente a do reator UASB, no dia subseqüente ao da retomada de operação, possivelmente pela adaptação da população de microrganismos à interrupção de alimentação. Apesar disto, o reator mostrou rápida resposta à retomada de operação, voltando a crescer em eficiência nos dias subseqüentes a este último. O efluente bruto, cujo tratamento está sendo realizado na estação experimental possui, em média, ph igual a 8,5 (nunca inferior a 8,0), 70 mg/l de sólidos sedimentáveis e DQO total média, de mg/l. A variação da DQO total do efluente bruto, do efluente do decantador de coluna e do efluente do reator UASB pode ser observada na FIGURA 2. Variação da DQO total x Tempo de Operação DQO total (mg/l) Tempo de Operação (dias) Bruto Decantador UASB Figura 2: Variação da DQO total. A FIGURA 3 mostra o aumento da eficiência global da estação experimental quanto à remoção da DQO total no decorrer do período de operação. 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 Eficiência de Remoção de DQOtotal x Tempo de Operação. Eficiência de remoção de DQO total (%) Tempo de operação (dias) Figura 3: Eficiência global da estação experimental na remoção de DQO total. A influência das paralisações na operação sobre a eficiência de remoção de DQO pode ser observada nesta figura, mas está mais evidente na FIGURA 4, que trata da eficiência de remoção de carga orgânica apenas no reato UASB. Eficiência de Remoção de DQO total Efciência (%) Tempo de operação (dias) UASB Figura 4: Eficiência de remoção de DQO total no reator UASB. Uma rotina de monitoramento mais completa do que a apresentada é desenvolvida no acompanhamento da estação experimental, mas os resultados destas análises não serão aqui apresentados pelo fato de não se apresentarem ainda em quantidade suficiente para serem tomadas como base ao andamento do funcionamento. Espera-se que a estação tenha níveis de eficiência de remoção de DQO total entre 85 a 95%, com a vazão máxima de projeto, ainda no atual semestre, e os dados do desenvolvimento da estação experimental serão apresentados em momento oportuno. ABES Trabalhos Técnicos 7

8 CONCLUSÕES Apesar do pouco tempo de trabalho e da pequena quantidade de dados, algumas conclusões podem ser tiradas quanto ao funcionamento e a aplicabilidade dos reatores tipo UASB no tratamento de efluentes de curtumes. São elas: Os reatores UASB devem, durante sua partida, ser operados em regime de vazão constante, ininterruptamente, para que o desenvolvimento da biomassa ativa aconteça de maneira rápida e satisfatória. A taxa de aplicação adotada na partida do reator UASB, de 1KgDQO total /KgSVT, aproximadamente, mostrou-se boa para o desenvolvimento da biomassa ativa. O decantador de coluna se mostra como uma boa unidade de pré-tratamento ao remover em média 35% da DQO total do efluente sem a utilização de nenhum produto químico (coagulantes) e sem apresentar nenhum processo aparente de degradação de matéria orgânica. A desvantagem é a geração de boa quantidade de lodo, aproximadamente 50ml a 80 ml/l de efluente. A alta alcalinidade do efluente é uma boa característica para a partida do reator UASB, impedindo sua acidificação, pode facilitar o desenvolvimento do grupo de bactérias metanogênicas. A grande parcela de sólidos sedimentáveis no efluente é uma desvantagem na partida de reatores UASB, requer pré-tratamento. O acúmulo destes sólidos no interior do reator gera a necessidade de descargas freqüentes de lodo, diminuindo a população bacteriana ativa, fazendo com que seu crescimento ocorra de modo insatisfatório. Os reatores UASB são aplicáveis no tratamento de efluentes de curtumes e podem se tornar uma alternativa de tratamento de baixo custo, devido ao pouco consumo de energia elétrica ou de produtos químicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AICSUL. (1999) Boletim Estatístico do Couro. 30 p. 2. BORZACCONI, L., LÓPEZ, I. (1994) Relevamiento de Reactores Anaerobios en América Latina. In: Taller y Seminario Latinoamericano de Tratamiento Anaerobio de Aguas Residuales, 3, 1994, Montevideo. Proceedings... Montevideo: Graphis Ltda. Juan C. Gómez, p BRAILE, P.M., CAVALCANTI, J.E.W.A. (1993) Curtumes. In:. Manual de Tratamento de Águas Residuárias Industriais. São Paulo: Cetesb, Capítulo 11, p CAMPOS, J.R. (1999) Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio e Disposição Controlada no Solo. 1 ed. Rio de Janeiro: ABES. 435p. 5. CAMPOS, C.M.M., HARDOIM, P.C., DAMASCENO, L.H.S. (2000) Tratamento Anaeróbio de Efluente de Suinocultura em Escala de Bancada - Tanque de Equalização e Acidificação, UASB e Lagoa Aerada Facultativa. In: Oficina e Seminário Latino-Americano de Digestão Anaeróbia, IV, Recife. Anais, v.2, p CHERNICHARO, C.A.L. (1997) Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias - Reatores Anaeróbios. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG. v.5, 246 p. 7. COURA, M.A., van HAANDEL, A.C. (1999) Viabilidade Técnica e Econômica do Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente (UASB) no Sistema Anaeróbio/Aeróbio. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 20, Rio de Janeiro, Anais, p FERRARI JÚNIOR, M.J.; SILVA, P.C.; CHERNICHARO, C.A.L.; von SPERLING, M.; (1997) Tratamento de Efluentes Líquidos de Curtumes: Uma Concepção Alternativa e Apresentação de Custos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 19, Foz do Iguaçu. Trabalhos Técnicos. Rio de Janeiro: ABES. 9. FORESTI, E. (1972) Estudos Preliminares das Características e Tratamento das Águas Residuárias de Curtumes. Dissertação (Mestrado) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 10. MEDEIROS FILHO, C.F., van HAANDEL, A.C., CAVALCANTI, P.F.F. (1999) Efeito da Variação Temporal da Vazão sobre o Desempenho de um Reator UASB Tratando Esgoto Sanitário. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 20, Rio de Janeiro, Anais, p ABES Trabalhos Técnicos

9 11. van HAANDEL, A.C., CAVALCANTI, P.F.F., SOUSA, F.P. (1999-A) Efeito da Proporção Área/Profundidade sobre o Desempenho de um Reator UASB. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 20, Rio de Janeiro, Anais, p van HAANDEL, A.C., CAVALCANTI, P.F.F., MEDEIROS, E.J.S., SILVA, J.K.M. (1999-B) Estratégia de Descarga do Lodo de Excesso de Reatores UASB Tratando Esgoto Municipal. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 20, Rio de Janeiro, Anais, p van HAANDEL, A.C., LETTINGA, G. (1994) Tratamento Anaeróbio de Esgotos Um Manual para Regiões de Clima Quente. EPIGRAF, Campina Grande, PB, 239 p. 14. VIEIRA, S.M.M. (1994) Experiência e Perspectivas do Tratamento Anaeróbio de Esgotos Sanitários no Brasil. In: Taller y Seminário Latinoamericano de Tratamento Anaerobio de Aguas Residuales, 3, 1994, Montevideo. Proceedings... Montevideo: Graphis Ltda. Juan C. Gómez, p ABES Trabalhos Técnicos 9

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