CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR ABNT
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- Artur Cavalheiro Coradelli
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1 CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NORMA BRASILEIRA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDRAULICO SANITÁRIOS DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS NBR ABNT Eduardo Pacheco Jordão, Dr.Eng. ABES, São Paulo, 2010
2 CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR ABNT Apoio da FINEP aos trabalhos de revisão
3 Principais Novidades Tratamento Anaeróbio com Reator tipo UASB Processos Biológicos com Biofilme Filtros Biológicos Percoladores Biodiscos ou Reatores Biológicos por Contacto Filtros Aerados Submersos e Biofiltros Aerados Submersos Processos Biológicos com Biomassa Suspensa Lodos Ativados Processos Híbridos - MBBR Remoção de Fósforo por Processos Físico- Químicos Flotação por Ar Dissolvido Controle de Emissões Gasosas
4 Tratamento preliminar Grades finas: espaçamento de 10 a 20 mm Peneiras: com aberturas de 0,25 mm a 10,00 mm
5 Tratamento primário - 60 m3/m2.d quando precede processo de filtração biológica; - 90 m3/m2.d quando precede processo de lodos ativados; - 90 m3/m2.d quando o processo for de decantação primária quimicamente assistida (processo CEPT ).
6 Reator tipo UASB Q < 100 L/s: grades < 12 mm Q > 100 L/s: peneiras < 6 mm t > 6 a 10 h Dispositivo de retirada de escuma Decantador pode ser coberto ou não coberto Remoção de gases dissolvidos no efluente, e de gases residuais Normas NBR-6118/2003 e NBR 8083/1983 para proteção do concreto
7 Processos com Biofilme Filtros biológicos percoladores; Biodiscos ou Reatores biológicos de contacto; Filtros aerados submersos e Filtros aerados submersos e Biofiltros aerados submersos.
8 Filtros Biológicos Elimina os FB de baixa carga Obriga a recirculação nos FB de alta carga Estabelece parâmetros de projeto para os Biofiltros e para os Filtros Aerados Submersos Reduz no decantador secundário a taxa de escoamento superficial: < 24 m3/m2.d.
9 Lodos Ativados Convencional; por bateladas Com seletores; Nitrificação; desnitrificação; Remoção biológica do fósforo (e química); Sistemas com meio suporte móvel (MBBR / IFAS)
10 Lodos Ativados Massa de Oxigênio a ser disponibilizada 1,5 vezes a carga média de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando não se tem nitrificação; 2,5 vezes a carga média de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando se tem nitrificação; 4 vezes a carga média de DBO5 aplicada ao tanque de aeração, para alimentação do sistema com efluente de reatores anaeróbios tipo UASB.
11 Lodos Ativados Estabelece a Idade de Lodo para nitrificação, de acordo com a temperatura; Requer dimensionamento pela Idade de Lodo e pela relação A/M Considera decantador secundário convencional ou lamelar;
12 Lodos Ativados Decantador Secundário Taxa de Escoamento Superficial < 28m3/m2.d quando IL < 18 dias, ou A/M > 0,15 kg DBO5/kg SSVTA.d; < 20m3/m2.d quando IL < 18 dias, ou A/M > 0,15 kg DBO5/kg SSVTA.d e se tem remoção adicional de fósforo por adição de produto quimico; < 16m3/m2.d quando IL > 18 dias, ou A/M < 0,15 kg DBO5/kg SSVTA.d.
13 Lodos Ativados MBBR Os MBBR devem ser precedidos de remoção de areia e de sólidos grosseiros, e decantação primária ou tratamento anaeróbio. No caso da inexistência da decantação primária ou tratamento anaeróbio, devem ser precedidos por remoção de areia e por peneiramento com abertura igual ou inferior a 3 mm.
14 Lodos Ativados MBBR O meio suporte para biomassa: superf. espec. interna > 350 m2/m3 Volume de meio suporte / volume de reator de 0,3 até 0,7 SSV aderida < 12g SSV/m2 de área superficial específica Para dimensionamento devem ser consideradas a massa de sólidos aderidos e a massa de sólidos em suspensão no tanque Peneiras de retenção do meio suporte na saída do TA
15 Remoção Química do Fósforo Sais de ferro ou alumínio; polieletrólitos Aplicação antes, no TA, ou após G > 800 s-1 Decantação com taxa < 24 m3/m2.d (ou < 40 se usado polieletrólito) Considerar o lodo gerado pela precipitação química
16 Flotação por Ar Dissolvido Mistura rápida e Floculação Mist. Rápida: G > 800 s-1; t < 20s Floculação: G > 70 a 110 s-1; t < 10 a 20 min Relação A/V Taxa de aplicação hidráulica no flotador
17 FASE SÓLIDA Necessário gradeamento se houver digestão anaeróbia e desidratação Não é necessário se o gradeamento na entrada da ETE for < 10 mm
18 FASE SÓLIDA RECALQUE DO LODO Lodo primário: bombas centrífugas de rotor recuado; de êmbolo; de cavidade progressiva; Lodo secundário: bombas centrífugas; de cavidade progressiva; do tipo parafuso; Lodo adensado: bombas de êmbolo; de cavidade progressiva; Lodo digerido: bombas centrífugas de rotor recuado; de êmbolo; de cavidade progressiva; Escuma: bombas de cavidade progressiva; de diafragma
19 FASE SÓLIDA DIGESTÃO DO LODO Condicionamento; Adensamento Digestão aeróbia, anaeróbia e alcalina Digestor convencional não homogeneizado: 45 dias; Digestor convencional homogeneizado: 30 dias; Digestor de alta taxa, não aquecido: 22 dias Digestor de alta taxa, aquecido: 18 dias Suprime o digestor secundário, e introduz um Tanque Pulmão
20 FASE SÓLIDA DESIDRATAÇÃO Leitos de secagem, secagem em estufas, secagem complementar natural; Prensas desaguadoras, filtros prensa, centrífugas, contentores geotexteis; Secagem térmica.
21 CONTROLE DE EMISSÕES GASOSAS - Biofiltros - Torres Lavadoras - Adsorção em Leitos de Carvão
22 PROCEDIMENTOS 1- ABNT: Ajuste do texto elaborado para adequar-se ao formato de apresentação de normas técnicas. 2- ABNT: disponibilização da NBR. 3- ABNT: recebimento de sugestões, correções e emendas ao texto disponibilizado, em prazo definido, e à Comissão para revisão final. 4- Comissão examina e submete à ABNT para divulgação definitiva.
23 OBRIGADO
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